SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 87
Baixar para ler offline
Fundamentos de Biologia
  Molecular, métodos
avançados e ferramentas
 aplicativas a Botânica
Objetivos do Curso


      Métodos avançados em biologia
       molecular, com aprofundamento do
       conhecimento para abordagens
       pessoais em biomol, com viés
       aplicativo a sua própria pesquisa.




                           Roberta A. Campos PhD. March 2012   2
Qualificação



     Bióloga: Bacharel & Licenciada – RGS (2001)

     MSc Biotecnologia (UCS e UFRGS) - (2001-2003)

     DTI 7G: Projeto Genoma Sul – Micoplasma – RGS (2004)

     PhD Biofísica (UFRJ) - Heat Schock Protein – RJ (2005-2009)

     PD IQUSP: Projeto BIOEN – Genoma Cana – SP (2009-2011)

     PD Petrobras – Projeto: Transcriptoma Araucaria (2011-2012)

                                         Roberta A. Campos PhD. March 2012   3
DNA – Introdução

O carreador da Informação Genética




                      Roberta A. Campos PhD. March 2012   4
Os diferentes alfabetos




                          Roberta A. Campos PhD. March 2012   5
Componentes
  dos Ácidos
   Nucléicos




    BASES
NITROGENADAS




               Roberta A. Campos PhD. March 2012   6
DNA - Polímero de desoxribonucleotídeos




                          Roberta A. Campos PhD. March 2012   7
Anti-paralelismo do DNA




                Roberta A. Campos PhD. March 2012   8
DNA




      Roberta A. Campos PhD. March 2012   9
RNA




      Roberta A. Campos PhD. March 2012   10
Modelo de
Replicação do DNA
 Watson e Crick




                    propuseram mais do que isto ...
                        Roberta A. Campos PhD. March 2012   11
… Eles propuseram:

           Dogma Central de BIOMOL




                            Roberta A. Campos PhD. March 2012   12
Dogma Central de BIOMOL




                 Roberta A. Campos PhD. March 2012   13
•DNA macromolécula inerte, ou
seja, não tem atividade catalítica. É
apenas reservatório da informação
genética. (Genótipo).



•Proteínas macromoléculas
catalíticas efetoras da mensagem
genética, ou seja, traduzem a
informação genética em uma
função. (Fenótipo).



•RNA macromoléculas que faz
a intermediação da linguagem de
nucleotídeos para aminoácidos..
Possui atividade catalítica.

                                        Roberta A. Campos PhD. March 2012   14
Fluxo da informação gênica




                       Roberta A. Campos PhD. March 2012   15
Replicação Semi-
conservativa do DNA




                      Roberta A. Campos PhD. March 2012   16
COMPACTAÇÃO DO DNA EM NUCLEOSOMAS




                     Roberta A. Campos PhD. March 2012   17
DNA - COMPACTAÇÃO




                    Roberta A. Campos PhD. March 2012   18
DNA Diferentes Níveis
  de Compactação da
      Cromatina




                        Roberta A. Campos PhD. March 2012   19
Síntese de DNA


Mecanismo Enzimático da Replicação
Uma das unidades
 PRECURSORA
    do RNA
Ribonucleotídeo
  trifosfatado




                   Roberta A. Campos PhD. March 2012   21
Como
 duplica?

Replicação
 do DNA




             Roberta A. Campos PhD. March 2012   22
DNA - Incorporação do primeiro
  d-XTP ao primer de RNA




                    Roberta A. Campos PhD. March 2012   23
DNA - Hidrólise do trifosfato e adição do
            primeiro d-XTP




                          Roberta A. Campos PhD. March 2012   24
Forquilhas de
    Replicação




Bi-direcional do DNA




                       Roberta A. Campos PhD. March 2012   25
A REPLICAÇÃO DO DNA SÓ
  OCORRE NO SENTIDO

        5’               3’

     E COMO AS FITAS SÃO
       ANTI-PARALELAS


             ENTÃO ...
                     Roberta A. Campos PhD. March 2012   26
DNA - Forças de Torção Criadas
 pela Abertura da Dupla Hélice




                     Roberta A. Campos PhD. March 2012   27
A REPLICAÇÃO DO DNA SÓ OCORRE NO SENTIDO


                  5’        3’
   E COMO AS FITAS SÃO ANTI-PARALELAS ENTÃO ...




                               Roberta A. Campos PhD. March 2012   28
Roberta A. Campos PhD. March 2012   29
Forquilha de Replicação
     Simplificada




                  Roberta A. Campos PhD. March 2012   30
DNA - Remoção dos
Primers de RNA e
Fechamento dos Nicks




                       Roberta A. Campos PhD. March 2012   31
Proteinas estabilizadoras de DNA
simples fita (SSB Proteins)




                         Roberta A. Campos PhD. March 2012   32
Complexo de Replicação Completo




                     Roberta A. Campos PhD. March 2012   33
DNA Ligase




    Estabelece a ligação
fosfodiester após a remoção
    dos primers de RNA




                              Roberta A. Campos PhD. March 2012   34
Origem (Iniciação) de Replicação do DNA




                          Roberta A. Campos PhD. March 2012   35
DNA

Topoisomerase I


Relaxamento das Forças
de Torção pela




                         Roberta A. Campos PhD. March 2012   36
Atividade
 (exonucleásica 3-5)
de Correção de Erros
     das DNAs
    Polimerases




                       Roberta A. Campos PhD. March 2012   37
Síntese de RNA

Transcrição
Transcrição do DNA




                     Roberta A. Campos PhD. March 2012   39
Síntese de RNA

RNAs polimerases I, II e III


(Somente 5’      3’)
Precursores de RNA




                 Roberta A. Campos PhD. March 2012   41
O Promotor SEMPRE esta no comando!

Sequências de reconhecimento das RNA polimerases




                             Roberta A. Campos PhD. March 2012   42
Roberta A. Campos PhD. March 2012   43
Roberta A. Campos PhD. March 2012   44
Ambas as fitas do DNA podem ser transcritas




                           Roberta A. Campos PhD. March 2012   45
Em EUCARIOTOS

A sequência dos genes/exons é
   interrompida por introns




                   Roberta A. Campos PhD. March 2012   46
Roberta A. Campos PhD. March 2012   47
Síntese do Transcrito Primário do mRNA




                          Roberta A. Campos PhD. March 2012   48
TRADUÇÃO
(Somente sentido 5’   3’)




Síntese de Proteínas
Tradução do mRNA




             Roberta A. Campos PhD. March 2012   50
t-RNA, O adaptador das Linguagens




                    Roberta A. Campos PhD. March 2012   51
O Código
Genético




           Roberta A. Campos PhD. March 2012   52
Quadros de Leitura
ORFs (open-reading frames) & Codons do mRNA




                         Roberta A. Campos PhD. March 2012   53
Quadros de diferentes Leituras (ORFs)
    Pode resultar em aminoácidos diferentes,
    proteínas diferente, polimorfismos gênicos ou
    mutação genéticas.
    Ex.: doenças metabolismo inato.




                                Roberta A. Campos PhD. March 2012   54
Superposição de quadros de leitura
            (frames)




                      Roberta A. Campos PhD. March 2012   55
oAlterações da “frame” por mutações




                       Roberta A. Campos PhD. March 2012   56
Estrutura do tRNA e anti-codon




                            Roberta A. Campos PhD. March 2012   57
Iniciação da
Síntese de
Proteínas




               Roberta A. Campos PhD. March 2012 58
Sinais de Reconhecimento da Iniciação




                       Roberta A. Campos PhD. March 2012   59
Alongamento
da Síntese de
  Proteínas




                Roberta A. Campos PhD. March 2012   60
Translocação do
Ribosoma




                  Roberta A. Campos PhD. March 2012   61
Terminação da
Síntese de
Proteínas




                Roberta A. Campos PhD. March 2012   62
Transcrição e Tradução Simultânea




                           Roberta A. Campos PhD. March 2012   63
Controle da Expressão Gênica
Etapas do Controle da Expressão Gênica




                        Roberta A. Campos PhD. March 2012   65
Roberta A. Campos PhD. March 2012   66
Síntese do Transcrito Primário do mRNA




  mRNA Maduro


                          Roberta A. Campos PhD. March 2012   67
Elementos Básicos de Região
Promotora da Transcrição no DNA




                       Roberta A. Campos PhD. March 2012   68
Roberta A. Campos PhD. March 2012   69
Proteínas
PTN Estrutura
    Primária ou nível
     primário



    Secundária ou nível
     secundário ou helicoidal




    Terciária ou nível
     terciário



    Quaternária ou nível
     quaternário


                                Roberta A. Campos PhD. March 2012   71
PTN Estrutura
Estrutura Primária ou Nível Primário
É a seqüência em número de aminoácidos (cadeia peptídica). A ligação
estabilizante é a ligação peptídica (covalente). Se imaginarmos os
aminoácidos representados por letras: A, B, C, D, ... teremos uma
esquematização da estrutura primária de uma proteína:

                 A–B–C–D–A–E
É importante salientar que o número de aminoácidos determina o número de
proteínas. Uma variação na seqüência conduz a uma proteína diferente e com
ação bioquímica diferente. Ex: a ocitocina e a vasopressina diferem entre si na
seqüência de apenas dois aa; a ocitocina provoca as contrações uterinas e a
vasopressina provoca aumento da pressão sangüínea.




                                               Roberta A. Campos PhD. March 2012   72
PTN Estrutura
Estrutura secundária ou nível secundário (helicoidal)
É o enrolamento da estrutura primária em torno de um eixo imaginário, originando
uma hélice chamada de  hélice. Assim, esta estrutura está relacionada com a
disposição espacial das estruturas primárias, e pode ser em forma de um  hélice ou
uma folha pregueada.




                                                   Roberta A. Campos PhD. March 2012   73
PTN Estrutura - Estabilidade
   Ligação ou Ponte de Hidrogênio: formada pela interação ou atração
    entre: - oxigênio da carboxila de um AA e hidrogênio do grupo amina
    de outro/ - oxigênio da carboxila de um AA e hidrogênio do grupo
    carboxila de outro.
   Ligação Iônica: formada pela atração entre as cadeias laterais dos
                     AA ácidos e AA básicos.
   Ligação hidrófoba ou apolar: formada pela interação de radicais
    apolares como: metil, etil, metileno. AAs constituintes da molécula.
   Ligação ou ponte dissulfeto: formada pela união de grupos –SH dos
                                    AA cisteína.

    OBS:    - As ligações estabilizantes em maior número são as pontes de “H”.
             - A ligação estabilizante mais forte é a ligação dissulfeto.


                                                   Roberta A. Campos PhD. March 2012   74
Estrutura
c)   Estrutura terciária ou nível terciário
     É a sua forma tridimensional ocasionada pelo enrolamento da espiral
     sobre si mesma (novelo). As ligações estabilizantes são as mesmas da estrutura
     secundária.




                                                      Roberta A. Campos PhD. March 2012   75
Estrutura
d)   Estrutura Quaternária ou Nível Quaternário
     É a que resulta da reunião de várias estruturas terciárias que, em conjunto, assumem
     formas espaciais bem definidas. As ligações estabilizantes são as mesmas da estrutura
     secundária.
     OBS: nem todas as proteínas apresentam esta estrutura, mas de uma maneira geral,
       todas as enzimas as apresentam.




                                                        Roberta A. Campos PhD. March 2012   76
Desnaturação
  A desnaturação de uma proteína é a desorganização das estruturas
  quaternárias, terciárias e secundárias.
  Agentes desnaturantes são os que provocam a desorganização.
São eles: agentes físicos         (calor, radiações UV, alta pressão e ultra som)

           agentes químicos           (ácidos fortes, bases fortes, metais pesados e uréia)


A proteína desnaturada apresenta as seguintes alterações:
  a) Físicas: aumento    da viscosidade; não podem ser cristalizadas ou auto-organizadas.
  b) Químicas: maior
                   reatividade: devido a exposição de grupos químicos que estavam
  encobertos por estruturas; diminuição da solubilidade do PHi e, consequente
  precipitação.
  c) Biológicas: perda
                     de suas propriedades enzimáticas, antigênicas e hormonais;
  facilmente digeridas por enzimas hidrolíticas.

                                                         Roberta A. Campos PhD. March 2012   77
Enovelamento
  Protéico




 Chaperona
 Molecular



               Roberta A. Campos PhD. March 2012   78
Métodos Avançados

Biotecnologia & Biomol
Sequenciamento
          Histórico


Década de 50 até Atualidade...
Seq-history
* 1953 Discovery of the structure of the DNA double helix (Watson, Crick, Franklin).
* 1958 Prove the semi-conservative nature of dna replication (Meselson, Stahl)
* 1961 First DNA triplet is decoded (Matthei, Nierenberg)
* 1972 Development of recombinant DNA technology, which permits isolation of defined fragments
of DNA; = sequencing were from bacteriophage or virus DNA.
* 1972 The first gene is sequenced
* 1975 The first complete DNA genome to be sequenced is that of bacteriophage φX174
* 1977 Allan Maxam and Walter Gilbert publish "DNA sequencing by chemical degradation“.
* Fred Sanger, independently, publishes "DNA sequencing by enzymatic synthesis".
* 1980 Fred Sanger and Wally Gilbert receive the Nobel Prize in Chemistry
* 1982 Genbank starts as a public repository of DNA sequences.
* 1982 Andre Marion and Sam Eletr from Hewlett Packard start Applied Biosystems in May, which
comes to dominate automated sequencing.
* 1982 Akiyoshi Wada proposes automated sequencing and gets support to build robots
with help from Hitachi.
* 1983 Polymerase-Chain-Reaction (Mullis) PCR
* 1984 RFLP fingerprinting (Jeffreys)
* 1984 Medical Research Council decipher complete DNA sequence of the Epstein-
Barr virus, 170 kb.
* 1985 Kary Mullis and colleagues develop the polymerase chain reaction, a technique to replicate
small fragments of DNA
* 1986 Leroy E. Hood's laboratory at the California Institute of Technology and Smith announce the
first semi-automated DNA sequencing machine. by Applied Biosystems as 370A.
* 1987 Applied Biosystems markets first automated sequencing machine, the model ABI 370.
Seq-history
* 1990 The U.S. National Institutes of Health (NIS) begins large-scale sequencing trials on Mycoplasma
capricolum, Escherichia coli, Caenorhabditis elegans, and Saccharomyces cerevisiae (at 75 cents (US)/base).
* 1990 BLAST algorithm for aligning sequences published (Lipman, Myers).
* 1990 capillary electrophoresis published (Barry Karger, Lloyd Smith, Norman Dovichi).
* official start of the Human Genome Project
* 1991 Craig Venter develops strategy to find expressed genes with ESTs (Expressed Sequence Tags).
o Uberbacher develops GRAIL, a gene-prediction program.
* 1992 Craig Venter leaves NIH to set up The Institute for Genomic Research (TIGR).
o William Haseltine heads Human Genome Sciences, to commercialize TIGR products.
o Wellcome Trust begins participation in the Human Genome Project.
o Simon et al. develop BACs (Bacterial Artificial Chromosomes) for cloning.
+ Weissenbach - complete human genetic map[31].
* 1993 Wellcome Trust and MRC open Sanger Centre, near Cambridge, UK.
o The GenBank database migrates from Los Alamos (DOE) to NCBI (NIH).
* 1995 Venter, Fraser and Smith publish first sequence of free-living organism, Haemophilus influenzae
(genome size of 1.8 Mb).
o Michael Reeve and Carl Fuller, thermostable polymerase for sequencing[8].
* 1996 International HGP partners agree to release sequence data into public databases within 24 hours.
o International consortium releases genome sequence of yeast S. cerevisiae (genome size of 12.1 Mb).
o Yoshihide Hayashizaki's at RIKEN completes the first set of full-length mouse cDNAs.
o ABI introduces a capillary electrophoresis system, the ABI310 sequence analyzer.
* 1997 Blattner, Plunkett et al. publish the sequence of E. coli (genome size of 5 Mb).
* 1997 First cloned animal, Sheep "Dolly", is born (Wilmut).
                                                                   Roberta A. Campos PhD. March 2012     82
Seq-history
* 1998 Phil Green and Brent Ewing of Washington University publish “phred” for interpreting
sequencer data.
o Venter starts new company “Celera”; “will sequence HG in 3 yrs for $300m.”
o Applied Biosystems introduces the 3700 capillary sequencing machine.
o Wellcome Trust doubles support for the HGP to $330 million for 1/3 of the sequencing.
o Sulston, Waterston et al finish sequence of C. elegans (genome size of 97Mb).
* 1999 NIH moves up completion date for rough draft, to spring 2000.
o NIH launches the mouse genome sequencing project.
o First sequence of human chromosome 22 published.
* 2000 Celera and collaborators sequence fruit fly Drosophila melanogaster (180Mb) -
validation of Venter's shotgun method.
* 2000 HGP consortium publishes sequence of chromosome 21.
* 2000 HGP & Celera jointly announce working drafts of HG sequence, promise joint publication.
* 2000 Estimates for the number of genes in the human genome range from 35,000 to 120,000.
* 2000 International consortium completes first plant sequence,Arabidopsis thaliana
(genome size of 125 Mb).
* 2001 HGP consortium publishes Human Genome Sequence draft in Nature (15 Feb)[38].
* 2001 Celera publishes the Human Genome sequence.
* 2002 HapMap project initiated to decipher human genetic variation
* 2005 420,000 VariantSEQr human resequencing primer sequences published on new NCBI database.
* 2005 Genographic project launched to study human migration
* 2007 Craig Venter publishes his full diploid genome.
                                                           Roberta A. Campos PhD. March 2012     83
Era do Pós-genomas
   Derivar conhecimento significativo de sequências de DNA definirá a pesquisa
    biológica através das próximas décadas, exigindo a interação entre químicos,
    biólogos, médicos, farmacêuticos, engenheiros, cientistas da computação,
    sociólogos e etc = Era da pluralidade.
    ◦ Temos = Número de genes, localização exata e funções de “N” organismos
    ◦ Rotas de Regulação gênica
    ◦ Temos = Organização da sequência de DNA
    ◦ Temos = Estrutura e organização cromossômica
    ◦ Tipos, quantidade, distribuição e funções do DNA não-codificante (íntrons)
    ◦ Mapeamento da expressão gênica, síntese de proteínas e eventos pós-
       tradução
    ◦ Interação de proteínas em máquinas moleculares complexas
    ◦ Funções de genes prevista X experimentalmente determinadas
    ◦ Conservação evolucionaria entre organismos
    ◦ Proteomas - Transcriptomas - Regulomas
    ◦ Predição para pré-disposição a doenças baseada nas variações das
      sequências dos genes – SNPs. = EUGENIA – DROGAS PERSONALIZADAS.
                                                 Roberta A. Campos PhD. March 2012   84
Roberta A. Campos PhD. March 2012   85
Projeto Genomas Vegetais
By Sanger




                      Roberta A. Campos PhD. March 2012   86
Morning - The end




                    Roberta A. Campos PhD. March 2012

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

DNA -estrutura e função
DNA -estrutura e funçãoDNA -estrutura e função
DNA -estrutura e funçãoIsabel Lopes
 
áCidos nucleicos
áCidos nucleicosáCidos nucleicos
áCidos nucleicosbioxana7
 
Àcidos Nucléicos 1º ano
Àcidos Nucléicos 1º anoÀcidos Nucléicos 1º ano
Àcidos Nucléicos 1º anoIVORASSWEILER
 
II. 3 Os ácidos nucléicos
II. 3 Os ácidos nucléicosII. 3 Os ácidos nucléicos
II. 3 Os ácidos nucléicosRebeca Vale
 
Ácidos Nucléicos
Ácidos NucléicosÁcidos Nucléicos
Ácidos NucléicosBIOGERALDO
 
ácidos nucléicos
ácidos nucléicosácidos nucléicos
ácidos nucléicosYuri Almeida
 
Natureza do material genético
Natureza do material genético Natureza do material genético
Natureza do material genético URCA
 
Bioquímica_Ácidos_Nucleicos
Bioquímica_Ácidos_NucleicosBioquímica_Ácidos_Nucleicos
Bioquímica_Ácidos_Nucleicoscomiest
 
Ácidos Nucleicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucleicos (DNA e RNA)Ácidos Nucleicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucleicos (DNA e RNA)João Paulo jp
 
O material genético e a sua duplicação
O material genético e a sua duplicaçãoO material genético e a sua duplicação
O material genético e a sua duplicaçãohilzeth
 
Trabalho prático síntese proteica
Trabalho prático síntese proteicaTrabalho prático síntese proteica
Trabalho prático síntese proteicacancela
 

Mais procurados (20)

DNA -estrutura e função
DNA -estrutura e funçãoDNA -estrutura e função
DNA -estrutura e função
 
áCidos nucleicos
áCidos nucleicosáCidos nucleicos
áCidos nucleicos
 
Àcidos Nucléicos 1º ano
Àcidos Nucléicos 1º anoÀcidos Nucléicos 1º ano
Àcidos Nucléicos 1º ano
 
ácidos nucleicos 1
ácidos nucleicos 1ácidos nucleicos 1
ácidos nucleicos 1
 
II. 3 Os ácidos nucléicos
II. 3 Os ácidos nucléicosII. 3 Os ácidos nucléicos
II. 3 Os ácidos nucléicos
 
Ácidos Nucléicos
Ácidos NucléicosÁcidos Nucléicos
Ácidos Nucléicos
 
Dna e rna
Dna e rnaDna e rna
Dna e rna
 
ácidos nucléicos
ácidos nucléicosácidos nucléicos
ácidos nucléicos
 
Acidos nucleicos
Acidos nucleicosAcidos nucleicos
Acidos nucleicos
 
Natureza do material genético
Natureza do material genético Natureza do material genético
Natureza do material genético
 
Genética DNA & RNA
Genética DNA & RNAGenética DNA & RNA
Genética DNA & RNA
 
Dna
DnaDna
Dna
 
Acidos Nucleicos
Acidos NucleicosAcidos Nucleicos
Acidos Nucleicos
 
Bioquímica_Ácidos_Nucleicos
Bioquímica_Ácidos_NucleicosBioquímica_Ácidos_Nucleicos
Bioquímica_Ácidos_Nucleicos
 
Ácidos nucléicos
Ácidos nucléicosÁcidos nucléicos
Ácidos nucléicos
 
Ácidos Nucleicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucleicos (DNA e RNA)Ácidos Nucleicos (DNA e RNA)
Ácidos Nucleicos (DNA e RNA)
 
Ácidos Nucléicos
Ácidos NucléicosÁcidos Nucléicos
Ácidos Nucléicos
 
O material genético e a sua duplicação
O material genético e a sua duplicaçãoO material genético e a sua duplicação
O material genético e a sua duplicação
 
Trabalho prático síntese proteica
Trabalho prático síntese proteicaTrabalho prático síntese proteica
Trabalho prático síntese proteica
 
ácidos nucleicos
ácidos nucleicosácidos nucleicos
ácidos nucleicos
 

Semelhante a Pos Usp Aula Biomol Dna Rna Prot Genomica Parte1

Síntese proteica
Síntese proteicaSíntese proteica
Síntese proteicaDiogo Costa
 
Biologia molecular texto04 (8)final
Biologia molecular texto04 (8)finalBiologia molecular texto04 (8)final
Biologia molecular texto04 (8)finalLilianm11
 
Bases moleculares da hereditariedade - Leitura complementar
Bases moleculares da hereditariedade - Leitura complementarBases moleculares da hereditariedade - Leitura complementar
Bases moleculares da hereditariedade - Leitura complementaremanuel
 
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...Sheila Maria Cupertino Gomes
 
Unid. 6 - GENÉTICA - Tema 1 - Bases da Genética - 9º ano.pptx
Unid. 6 - GENÉTICA - Tema 1 - Bases da Genética - 9º ano.pptxUnid. 6 - GENÉTICA - Tema 1 - Bases da Genética - 9º ano.pptx
Unid. 6 - GENÉTICA - Tema 1 - Bases da Genética - 9º ano.pptxHellendosAnjos
 
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptaula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptJoseAugustoAragao
 
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptaula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptJoseAugustoAragao
 
17 09 16 aula 4 e 5 genetica sexta e sabado
17 09 16 aula 4 e 5 genetica sexta e sabado17 09 16 aula 4 e 5 genetica sexta e sabado
17 09 16 aula 4 e 5 genetica sexta e sabadoMário Samico Samico
 
Questoes para 1 s respondidas
Questoes para 1 s respondidasQuestoes para 1 s respondidas
Questoes para 1 s respondidasCotucaAmbiental
 
Powerpoint 1 - Ácidos nucleicos - Biologia 11ºano
Powerpoint 1 - Ácidos nucleicos - Biologia 11ºanoPowerpoint 1 - Ácidos nucleicos - Biologia 11ºano
Powerpoint 1 - Ácidos nucleicos - Biologia 11ºanoMatildePinto33
 
Crescimento e Renovação Celular, Biologia // 11º ano
Crescimento e Renovação Celular, Biologia // 11º anoCrescimento e Renovação Celular, Biologia // 11º ano
Crescimento e Renovação Celular, Biologia // 11º anoAna Mestre
 
Aula genetica 2010
Aula genetica 2010Aula genetica 2010
Aula genetica 2010Odonto ufrj
 
Os ácidos nucléicos (DNA) composição, estrutura molecular.ppt
Os ácidos nucléicos (DNA) composição, estrutura molecular.pptOs ácidos nucléicos (DNA) composição, estrutura molecular.ppt
Os ácidos nucléicos (DNA) composição, estrutura molecular.pptIsaCorrea8
 
Acidos-Nucleicos-A-Base-da-Vida.pptx
Acidos-Nucleicos-A-Base-da-Vida.pptxAcidos-Nucleicos-A-Base-da-Vida.pptx
Acidos-Nucleicos-A-Base-da-Vida.pptxRenerGodoiMenezes
 
Ácidos nucleicos e a síntese proteicappt
Ácidos nucleicos e a síntese proteicapptÁcidos nucleicos e a síntese proteicappt
Ácidos nucleicos e a síntese proteicapptWellisonBrito1
 

Semelhante a Pos Usp Aula Biomol Dna Rna Prot Genomica Parte1 (20)

Ácidos Nucleicos
Ácidos Nucleicos  Ácidos Nucleicos
Ácidos Nucleicos
 
Síntese proteica
Síntese proteicaSíntese proteica
Síntese proteica
 
Bg 11 o rna
Bg 11   o rnaBg 11   o rna
Bg 11 o rna
 
Biologia molecular texto04 (8)final
Biologia molecular texto04 (8)finalBiologia molecular texto04 (8)final
Biologia molecular texto04 (8)final
 
Bases moleculares da hereditariedade - Leitura complementar
Bases moleculares da hereditariedade - Leitura complementarBases moleculares da hereditariedade - Leitura complementar
Bases moleculares da hereditariedade - Leitura complementar
 
áCidos nucleicos.1
áCidos nucleicos.1áCidos nucleicos.1
áCidos nucleicos.1
 
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...
Apresentação sobre os Fundamentos da bioquímica celular, metabolismo e nutrie...
 
Unid. 6 - GENÉTICA - Tema 1 - Bases da Genética - 9º ano.pptx
Unid. 6 - GENÉTICA - Tema 1 - Bases da Genética - 9º ano.pptxUnid. 6 - GENÉTICA - Tema 1 - Bases da Genética - 9º ano.pptx
Unid. 6 - GENÉTICA - Tema 1 - Bases da Genética - 9º ano.pptx
 
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptaula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
 
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.pptaula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
aula Acidos Nucleicos - Duplicacao do DNA e Sintese Proteica.ppt
 
17 09 16 aula 4 e 5 genetica sexta e sabado
17 09 16 aula 4 e 5 genetica sexta e sabado17 09 16 aula 4 e 5 genetica sexta e sabado
17 09 16 aula 4 e 5 genetica sexta e sabado
 
Aula dna 2015
Aula dna 2015Aula dna 2015
Aula dna 2015
 
Questoes para 1 s respondidas
Questoes para 1 s respondidasQuestoes para 1 s respondidas
Questoes para 1 s respondidas
 
ae_bf11_ppt1.pptx
ae_bf11_ppt1.pptxae_bf11_ppt1.pptx
ae_bf11_ppt1.pptx
 
Powerpoint 1 - Ácidos nucleicos - Biologia 11ºano
Powerpoint 1 - Ácidos nucleicos - Biologia 11ºanoPowerpoint 1 - Ácidos nucleicos - Biologia 11ºano
Powerpoint 1 - Ácidos nucleicos - Biologia 11ºano
 
Crescimento e Renovação Celular, Biologia // 11º ano
Crescimento e Renovação Celular, Biologia // 11º anoCrescimento e Renovação Celular, Biologia // 11º ano
Crescimento e Renovação Celular, Biologia // 11º ano
 
Aula genetica 2010
Aula genetica 2010Aula genetica 2010
Aula genetica 2010
 
Os ácidos nucléicos (DNA) composição, estrutura molecular.ppt
Os ácidos nucléicos (DNA) composição, estrutura molecular.pptOs ácidos nucléicos (DNA) composição, estrutura molecular.ppt
Os ácidos nucléicos (DNA) composição, estrutura molecular.ppt
 
Acidos-Nucleicos-A-Base-da-Vida.pptx
Acidos-Nucleicos-A-Base-da-Vida.pptxAcidos-Nucleicos-A-Base-da-Vida.pptx
Acidos-Nucleicos-A-Base-da-Vida.pptx
 
Ácidos nucleicos e a síntese proteicappt
Ácidos nucleicos e a síntese proteicapptÁcidos nucleicos e a síntese proteicappt
Ácidos nucleicos e a síntese proteicappt
 

Pos Usp Aula Biomol Dna Rna Prot Genomica Parte1

  • 1. Fundamentos de Biologia Molecular, métodos avançados e ferramentas aplicativas a Botânica
  • 2. Objetivos do Curso  Métodos avançados em biologia molecular, com aprofundamento do conhecimento para abordagens pessoais em biomol, com viés aplicativo a sua própria pesquisa. Roberta A. Campos PhD. March 2012 2
  • 3. Qualificação  Bióloga: Bacharel & Licenciada – RGS (2001)  MSc Biotecnologia (UCS e UFRGS) - (2001-2003)  DTI 7G: Projeto Genoma Sul – Micoplasma – RGS (2004)  PhD Biofísica (UFRJ) - Heat Schock Protein – RJ (2005-2009)  PD IQUSP: Projeto BIOEN – Genoma Cana – SP (2009-2011)  PD Petrobras – Projeto: Transcriptoma Araucaria (2011-2012) Roberta A. Campos PhD. March 2012 3
  • 4. DNA – Introdução O carreador da Informação Genética Roberta A. Campos PhD. March 2012 4
  • 5. Os diferentes alfabetos Roberta A. Campos PhD. March 2012 5
  • 6. Componentes dos Ácidos Nucléicos BASES NITROGENADAS Roberta A. Campos PhD. March 2012 6
  • 7. DNA - Polímero de desoxribonucleotídeos Roberta A. Campos PhD. March 2012 7
  • 8. Anti-paralelismo do DNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 8
  • 9. DNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 9
  • 10. RNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 10
  • 11. Modelo de Replicação do DNA Watson e Crick propuseram mais do que isto ... Roberta A. Campos PhD. March 2012 11
  • 12. … Eles propuseram: Dogma Central de BIOMOL Roberta A. Campos PhD. March 2012 12
  • 13. Dogma Central de BIOMOL Roberta A. Campos PhD. March 2012 13
  • 14. •DNA macromolécula inerte, ou seja, não tem atividade catalítica. É apenas reservatório da informação genética. (Genótipo). •Proteínas macromoléculas catalíticas efetoras da mensagem genética, ou seja, traduzem a informação genética em uma função. (Fenótipo). •RNA macromoléculas que faz a intermediação da linguagem de nucleotídeos para aminoácidos.. Possui atividade catalítica. Roberta A. Campos PhD. March 2012 14
  • 15. Fluxo da informação gênica Roberta A. Campos PhD. March 2012 15
  • 16. Replicação Semi- conservativa do DNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 16
  • 17. COMPACTAÇÃO DO DNA EM NUCLEOSOMAS Roberta A. Campos PhD. March 2012 17
  • 18. DNA - COMPACTAÇÃO Roberta A. Campos PhD. March 2012 18
  • 19. DNA Diferentes Níveis de Compactação da Cromatina Roberta A. Campos PhD. March 2012 19
  • 20. Síntese de DNA Mecanismo Enzimático da Replicação
  • 21. Uma das unidades PRECURSORA do RNA Ribonucleotídeo trifosfatado Roberta A. Campos PhD. March 2012 21
  • 22. Como duplica? Replicação do DNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 22
  • 23. DNA - Incorporação do primeiro d-XTP ao primer de RNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 23
  • 24. DNA - Hidrólise do trifosfato e adição do primeiro d-XTP Roberta A. Campos PhD. March 2012 24
  • 25. Forquilhas de Replicação Bi-direcional do DNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 25
  • 26. A REPLICAÇÃO DO DNA SÓ OCORRE NO SENTIDO 5’ 3’ E COMO AS FITAS SÃO ANTI-PARALELAS ENTÃO ... Roberta A. Campos PhD. March 2012 26
  • 27. DNA - Forças de Torção Criadas pela Abertura da Dupla Hélice Roberta A. Campos PhD. March 2012 27
  • 28. A REPLICAÇÃO DO DNA SÓ OCORRE NO SENTIDO 5’ 3’ E COMO AS FITAS SÃO ANTI-PARALELAS ENTÃO ... Roberta A. Campos PhD. March 2012 28
  • 29. Roberta A. Campos PhD. March 2012 29
  • 30. Forquilha de Replicação Simplificada Roberta A. Campos PhD. March 2012 30
  • 31. DNA - Remoção dos Primers de RNA e Fechamento dos Nicks Roberta A. Campos PhD. March 2012 31
  • 32. Proteinas estabilizadoras de DNA simples fita (SSB Proteins) Roberta A. Campos PhD. March 2012 32
  • 33. Complexo de Replicação Completo Roberta A. Campos PhD. March 2012 33
  • 34. DNA Ligase Estabelece a ligação fosfodiester após a remoção dos primers de RNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 34
  • 35. Origem (Iniciação) de Replicação do DNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 35
  • 36. DNA Topoisomerase I Relaxamento das Forças de Torção pela Roberta A. Campos PhD. March 2012 36
  • 37. Atividade (exonucleásica 3-5) de Correção de Erros das DNAs Polimerases Roberta A. Campos PhD. March 2012 37
  • 39. Transcrição do DNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 39
  • 40. Síntese de RNA RNAs polimerases I, II e III (Somente 5’ 3’)
  • 41. Precursores de RNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 41
  • 42. O Promotor SEMPRE esta no comando! Sequências de reconhecimento das RNA polimerases Roberta A. Campos PhD. March 2012 42
  • 43. Roberta A. Campos PhD. March 2012 43
  • 44. Roberta A. Campos PhD. March 2012 44
  • 45. Ambas as fitas do DNA podem ser transcritas Roberta A. Campos PhD. March 2012 45
  • 46. Em EUCARIOTOS A sequência dos genes/exons é interrompida por introns Roberta A. Campos PhD. March 2012 46
  • 47. Roberta A. Campos PhD. March 2012 47
  • 48. Síntese do Transcrito Primário do mRNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 48
  • 49. TRADUÇÃO (Somente sentido 5’ 3’) Síntese de Proteínas
  • 50. Tradução do mRNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 50
  • 51. t-RNA, O adaptador das Linguagens Roberta A. Campos PhD. March 2012 51
  • 52. O Código Genético Roberta A. Campos PhD. March 2012 52
  • 53. Quadros de Leitura ORFs (open-reading frames) & Codons do mRNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 53
  • 54. Quadros de diferentes Leituras (ORFs) Pode resultar em aminoácidos diferentes, proteínas diferente, polimorfismos gênicos ou mutação genéticas. Ex.: doenças metabolismo inato. Roberta A. Campos PhD. March 2012 54
  • 55. Superposição de quadros de leitura (frames) Roberta A. Campos PhD. March 2012 55
  • 56. oAlterações da “frame” por mutações Roberta A. Campos PhD. March 2012 56
  • 57. Estrutura do tRNA e anti-codon Roberta A. Campos PhD. March 2012 57
  • 58. Iniciação da Síntese de Proteínas Roberta A. Campos PhD. March 2012 58
  • 59. Sinais de Reconhecimento da Iniciação Roberta A. Campos PhD. March 2012 59
  • 60. Alongamento da Síntese de Proteínas Roberta A. Campos PhD. March 2012 60
  • 61. Translocação do Ribosoma Roberta A. Campos PhD. March 2012 61
  • 62. Terminação da Síntese de Proteínas Roberta A. Campos PhD. March 2012 62
  • 63. Transcrição e Tradução Simultânea Roberta A. Campos PhD. March 2012 63
  • 65. Etapas do Controle da Expressão Gênica Roberta A. Campos PhD. March 2012 65
  • 66. Roberta A. Campos PhD. March 2012 66
  • 67. Síntese do Transcrito Primário do mRNA mRNA Maduro Roberta A. Campos PhD. March 2012 67
  • 68. Elementos Básicos de Região Promotora da Transcrição no DNA Roberta A. Campos PhD. March 2012 68
  • 69. Roberta A. Campos PhD. March 2012 69
  • 71. PTN Estrutura  Primária ou nível primário  Secundária ou nível secundário ou helicoidal  Terciária ou nível terciário  Quaternária ou nível quaternário Roberta A. Campos PhD. March 2012 71
  • 72. PTN Estrutura Estrutura Primária ou Nível Primário É a seqüência em número de aminoácidos (cadeia peptídica). A ligação estabilizante é a ligação peptídica (covalente). Se imaginarmos os aminoácidos representados por letras: A, B, C, D, ... teremos uma esquematização da estrutura primária de uma proteína: A–B–C–D–A–E É importante salientar que o número de aminoácidos determina o número de proteínas. Uma variação na seqüência conduz a uma proteína diferente e com ação bioquímica diferente. Ex: a ocitocina e a vasopressina diferem entre si na seqüência de apenas dois aa; a ocitocina provoca as contrações uterinas e a vasopressina provoca aumento da pressão sangüínea. Roberta A. Campos PhD. March 2012 72
  • 73. PTN Estrutura Estrutura secundária ou nível secundário (helicoidal) É o enrolamento da estrutura primária em torno de um eixo imaginário, originando uma hélice chamada de  hélice. Assim, esta estrutura está relacionada com a disposição espacial das estruturas primárias, e pode ser em forma de um  hélice ou uma folha pregueada. Roberta A. Campos PhD. March 2012 73
  • 74. PTN Estrutura - Estabilidade  Ligação ou Ponte de Hidrogênio: formada pela interação ou atração entre: - oxigênio da carboxila de um AA e hidrogênio do grupo amina de outro/ - oxigênio da carboxila de um AA e hidrogênio do grupo carboxila de outro.  Ligação Iônica: formada pela atração entre as cadeias laterais dos AA ácidos e AA básicos.  Ligação hidrófoba ou apolar: formada pela interação de radicais apolares como: metil, etil, metileno. AAs constituintes da molécula.  Ligação ou ponte dissulfeto: formada pela união de grupos –SH dos AA cisteína. OBS: - As ligações estabilizantes em maior número são as pontes de “H”. - A ligação estabilizante mais forte é a ligação dissulfeto. Roberta A. Campos PhD. March 2012 74
  • 75. Estrutura c) Estrutura terciária ou nível terciário É a sua forma tridimensional ocasionada pelo enrolamento da espiral sobre si mesma (novelo). As ligações estabilizantes são as mesmas da estrutura secundária. Roberta A. Campos PhD. March 2012 75
  • 76. Estrutura d) Estrutura Quaternária ou Nível Quaternário É a que resulta da reunião de várias estruturas terciárias que, em conjunto, assumem formas espaciais bem definidas. As ligações estabilizantes são as mesmas da estrutura secundária. OBS: nem todas as proteínas apresentam esta estrutura, mas de uma maneira geral, todas as enzimas as apresentam. Roberta A. Campos PhD. March 2012 76
  • 77. Desnaturação A desnaturação de uma proteína é a desorganização das estruturas quaternárias, terciárias e secundárias. Agentes desnaturantes são os que provocam a desorganização. São eles: agentes físicos (calor, radiações UV, alta pressão e ultra som) agentes químicos (ácidos fortes, bases fortes, metais pesados e uréia) A proteína desnaturada apresenta as seguintes alterações: a) Físicas: aumento da viscosidade; não podem ser cristalizadas ou auto-organizadas. b) Químicas: maior reatividade: devido a exposição de grupos químicos que estavam encobertos por estruturas; diminuição da solubilidade do PHi e, consequente precipitação. c) Biológicas: perda de suas propriedades enzimáticas, antigênicas e hormonais; facilmente digeridas por enzimas hidrolíticas. Roberta A. Campos PhD. March 2012 77
  • 78. Enovelamento Protéico Chaperona Molecular Roberta A. Campos PhD. March 2012 78
  • 80. Sequenciamento Histórico Década de 50 até Atualidade...
  • 81. Seq-history * 1953 Discovery of the structure of the DNA double helix (Watson, Crick, Franklin). * 1958 Prove the semi-conservative nature of dna replication (Meselson, Stahl) * 1961 First DNA triplet is decoded (Matthei, Nierenberg) * 1972 Development of recombinant DNA technology, which permits isolation of defined fragments of DNA; = sequencing were from bacteriophage or virus DNA. * 1972 The first gene is sequenced * 1975 The first complete DNA genome to be sequenced is that of bacteriophage φX174 * 1977 Allan Maxam and Walter Gilbert publish "DNA sequencing by chemical degradation“. * Fred Sanger, independently, publishes "DNA sequencing by enzymatic synthesis". * 1980 Fred Sanger and Wally Gilbert receive the Nobel Prize in Chemistry * 1982 Genbank starts as a public repository of DNA sequences. * 1982 Andre Marion and Sam Eletr from Hewlett Packard start Applied Biosystems in May, which comes to dominate automated sequencing. * 1982 Akiyoshi Wada proposes automated sequencing and gets support to build robots with help from Hitachi. * 1983 Polymerase-Chain-Reaction (Mullis) PCR * 1984 RFLP fingerprinting (Jeffreys) * 1984 Medical Research Council decipher complete DNA sequence of the Epstein- Barr virus, 170 kb. * 1985 Kary Mullis and colleagues develop the polymerase chain reaction, a technique to replicate small fragments of DNA * 1986 Leroy E. Hood's laboratory at the California Institute of Technology and Smith announce the first semi-automated DNA sequencing machine. by Applied Biosystems as 370A. * 1987 Applied Biosystems markets first automated sequencing machine, the model ABI 370.
  • 82. Seq-history * 1990 The U.S. National Institutes of Health (NIS) begins large-scale sequencing trials on Mycoplasma capricolum, Escherichia coli, Caenorhabditis elegans, and Saccharomyces cerevisiae (at 75 cents (US)/base). * 1990 BLAST algorithm for aligning sequences published (Lipman, Myers). * 1990 capillary electrophoresis published (Barry Karger, Lloyd Smith, Norman Dovichi). * official start of the Human Genome Project * 1991 Craig Venter develops strategy to find expressed genes with ESTs (Expressed Sequence Tags). o Uberbacher develops GRAIL, a gene-prediction program. * 1992 Craig Venter leaves NIH to set up The Institute for Genomic Research (TIGR). o William Haseltine heads Human Genome Sciences, to commercialize TIGR products. o Wellcome Trust begins participation in the Human Genome Project. o Simon et al. develop BACs (Bacterial Artificial Chromosomes) for cloning. + Weissenbach - complete human genetic map[31]. * 1993 Wellcome Trust and MRC open Sanger Centre, near Cambridge, UK. o The GenBank database migrates from Los Alamos (DOE) to NCBI (NIH). * 1995 Venter, Fraser and Smith publish first sequence of free-living organism, Haemophilus influenzae (genome size of 1.8 Mb). o Michael Reeve and Carl Fuller, thermostable polymerase for sequencing[8]. * 1996 International HGP partners agree to release sequence data into public databases within 24 hours. o International consortium releases genome sequence of yeast S. cerevisiae (genome size of 12.1 Mb). o Yoshihide Hayashizaki's at RIKEN completes the first set of full-length mouse cDNAs. o ABI introduces a capillary electrophoresis system, the ABI310 sequence analyzer. * 1997 Blattner, Plunkett et al. publish the sequence of E. coli (genome size of 5 Mb). * 1997 First cloned animal, Sheep "Dolly", is born (Wilmut). Roberta A. Campos PhD. March 2012 82
  • 83. Seq-history * 1998 Phil Green and Brent Ewing of Washington University publish “phred” for interpreting sequencer data. o Venter starts new company “Celera”; “will sequence HG in 3 yrs for $300m.” o Applied Biosystems introduces the 3700 capillary sequencing machine. o Wellcome Trust doubles support for the HGP to $330 million for 1/3 of the sequencing. o Sulston, Waterston et al finish sequence of C. elegans (genome size of 97Mb). * 1999 NIH moves up completion date for rough draft, to spring 2000. o NIH launches the mouse genome sequencing project. o First sequence of human chromosome 22 published. * 2000 Celera and collaborators sequence fruit fly Drosophila melanogaster (180Mb) - validation of Venter's shotgun method. * 2000 HGP consortium publishes sequence of chromosome 21. * 2000 HGP & Celera jointly announce working drafts of HG sequence, promise joint publication. * 2000 Estimates for the number of genes in the human genome range from 35,000 to 120,000. * 2000 International consortium completes first plant sequence,Arabidopsis thaliana (genome size of 125 Mb). * 2001 HGP consortium publishes Human Genome Sequence draft in Nature (15 Feb)[38]. * 2001 Celera publishes the Human Genome sequence. * 2002 HapMap project initiated to decipher human genetic variation * 2005 420,000 VariantSEQr human resequencing primer sequences published on new NCBI database. * 2005 Genographic project launched to study human migration * 2007 Craig Venter publishes his full diploid genome. Roberta A. Campos PhD. March 2012 83
  • 84. Era do Pós-genomas  Derivar conhecimento significativo de sequências de DNA definirá a pesquisa biológica através das próximas décadas, exigindo a interação entre químicos, biólogos, médicos, farmacêuticos, engenheiros, cientistas da computação, sociólogos e etc = Era da pluralidade. ◦ Temos = Número de genes, localização exata e funções de “N” organismos ◦ Rotas de Regulação gênica ◦ Temos = Organização da sequência de DNA ◦ Temos = Estrutura e organização cromossômica ◦ Tipos, quantidade, distribuição e funções do DNA não-codificante (íntrons) ◦ Mapeamento da expressão gênica, síntese de proteínas e eventos pós- tradução ◦ Interação de proteínas em máquinas moleculares complexas ◦ Funções de genes prevista X experimentalmente determinadas ◦ Conservação evolucionaria entre organismos ◦ Proteomas - Transcriptomas - Regulomas ◦ Predição para pré-disposição a doenças baseada nas variações das sequências dos genes – SNPs. = EUGENIA – DROGAS PERSONALIZADAS. Roberta A. Campos PhD. March 2012 84
  • 85. Roberta A. Campos PhD. March 2012 85
  • 86. Projeto Genomas Vegetais By Sanger Roberta A. Campos PhD. March 2012 86
  • 87. Morning - The end Roberta A. Campos PhD. March 2012