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OLIMPÍADAS RIO 2016:
que legados urbanos e para quem?
LEONARDO NAME
Departamento de Geografia e Meio Ambiente
PUC-Rio
ESTA PALESTRA É UM OFERECIMENTO DE UM CURSO DE EXTENSÃO PUC-RIO
INFORMAÇÕES E
INSCRIÇÕES:
http://bit.ly/planejamentoegestao
NOVA TURMA EM
15 DE JUNHO DE 2013
DOCENTES:
Leonardo Name (PUC-Rio)
Rita Montezuma (UFF)
Elisa Sesana Gomes (PUC-Rio)
Ricardo Esteves (PUC-Rio)
Vinicius Netto (UFF)
TEMAS:
Orientações teóricas
Habitação e Desenvolvimento Urbano
Ecologia Urbana
Instrumentos da Política Urbana
Mobilidade e Acessibilidade
Indicadores de Desempenho Urbano
GENEALOGIA DO DISCURSO DO LEGADO DAS OLIMPÍADAS
PERIODIZAÇÃO DOS JOGOS EM RELAÇÃO
À POLÍTICA:
• Entre 1896-1936 – Organização mais primária;
contexto da Primeira Guerra Mundial influencia
diretamente os jogos. Auge: as Olimpíadas de
Berlim simbolizaram o embate entre o fascismo e
a democracia.
• Entre 1937-1947 – Suspensão dos Jogos
(Segunda Guerra).
PERIODIZAÇÃO DOS JOGOS EM RELAÇÃO
À POLÍTICA:
• Entre 1948 e1972 – os Jogos tiveram lugar com
a guerra fria como pano de fundo. O efeito
econômico foi menos específico quanto aos
Jogos e mais simbólico quanto à alegada
superioridade de um particular sistema
socioeconômico sobre o outro.
• Entre 1973 e 1980 – período de boicotes e
conflitos. O atentado em Munique (1972) fizera as
Olimpíadas não parecerem mais atraentes.
Somam-se a isso os boicotes em 1976, em
Montreal (nações africanas); e, em 1980, em
Moscou.(Estados Unidos e 61 outras nações).
• A partir de 1980 – o fim da guerra fria e a
globalização facilitaram o renascimento do
interesse em sediar as Olimpíadas. Período de
crescimento de cidades se candidatando à sede
(percepção da oportunidade de negócios e
enaltecimento da imagem da cidade e do país
onde acontecem os jogos.
GENEALOGIA DO DISCURSO DO LEGADO DAS OLIMPÍADAS
GENEALOGIA DO DISCURSO DO LEGADO DAS OLIMPÍADAS
PERIODIZAÇÃO DOS JOGOS EM RELAÇÃO
À ECONOMIA:
• Até 1968 – pouca documentação dos efeitos
econômicos dos jogos.
• Entre 1969 e1980 – direitos de transmissão em
TV e patrocínios agigantam os jogos e aumentam
riscos de ganhos e perdas para as
cidades/países que os sediam.
• Entre 1981 e 2003 – consolida-se a ação do
setor privado, capaz de estabelecer o evento
como um negócio comercial, basicamente através
da exploração de direitos de patrocínio; ampliam-
se financiamentos público-privados.
• A partir de 2003 – O COI desenvolve plano para
proteger a Olimpíada contra o excesso de
comercialização estabelecendo um núcleo de
valores olímpicos, em que se incluem o fair play,
intercâmbios culturais, ideais de igualdade,
tradição, honra e excelência. “Legado” assume
papel central no discurso, sendo entendido como
ganhos não esportivos.
QUER-SE LEGADOS TANGÍVEIS E
INTANGÍVEIS:
• Legados do evento em si – instalações,
infraestruturas, equipamentos, empregos,
incremento do esporte nacional, aumento da
atividade física da população;
• Legados por conta da candidatura – poder
público lança foco no planejamento urbano da
cidade candidata;
• Legados de imagem – projeção da imagem do
país; projeção da imagem da cidade-sede interna
e externamente; aumento do nacionalismo;
aumento da confiança;
• Legados de governança – planejamento
participativo; cooperação entre instâncias do
poder público, incremento de parcerias público-
privadas;
• Legados de conhecimento – know-how da força
de trabalho, voluntariado, transferência de
conhecimento para futuros eventos
GENEALOGIA DO DISCURSO DO LEGADO DAS OLIMPÍADAS
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO
MODELO DE CIDADE
cidade empresa ou
máquina de crescimento
(cidade global)
ESPACIALIDADE DA INTERVENÇÃO
pontual/local, mas sempre
em estreita relação com o
global
GPDU
FAZ PARTE DE QUE PROCESSOS?
globalização, competição
entre cidades
Peter Hall esclarece que em dado momento da década de 1970, por conta de um crescente descrédito
do planejamento e uso do solo regulatórios, sociólogos americanos como Harvey Molotoch começaram a
defender que a cidade deveria ser uma máquina de crescimento, um propulsora de riquezas.
O planejador deixa gradativamente sua figura do regulador que quer conter o crescimento para o do
empreendedor que quer estimulá-lo.
No Brasil, este pensamento chegará com força nos anos de 1990, com o agravamento da crise fiscal dos
Municípios.
LEGADO DAS OLIMPÍADAS E PLANEJAMENTO URBANO ESTRATÉGICO
O DOSSIÊ DE CANDIDATURA
Capas dos três volumes do Dossiê de Candidatura do Rio de Janeiro a Sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.
O vitorioso Dossiê de Candidatura do Rio de Janeiro a Sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016,
foi entregue ao Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2009, indicando uma série de medidas e projetos
na cidade como forma de torná-la apta aos Jogos Olímpicos.
Documento de três volumes, multicolorido e fartamente ilustrado, em que se destaca o uso farto de imagens
da Cidade Maravilhosa que nos são muito familiares, por estarem presentes em muitos outros contextos da
representação da cidade do Rio de Janeiro.
O DOSSIÊ DE CANDIDATURA
ZONEAMENTO DA CIDADE PARA OS JOGOS:
ANÁLISE DO DOCUMENTO
ZONA BARRA
Compreende os bairros Barra da Tijuca e
Jacarepaguá. Descrita como o “coração dos jogos”.
Instalações olímpicas: badminton, basquetebol, boxe,
ciclismo (pista), ginástica (atética, rítmica, trampolim),
levantamento de peso, handebol, hóquei sobre grama,
judô, lutas, desportos aquáticos (natação, nado
sincronizado, salto ornamental, taekwondo, tênis, tênis
de mesa.
Instalações paraolímpicas: basquetebol em cadeira
de rodas, bocha, ciclismo (pista), futebol de 5, futebol
de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, rugby em
cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de
rodas, voleibol (sentado.).
Outros: Vila Olímpica, Vila de Mídia.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
ZONA COPACABANA
Compreende os bairros Copacabana, Lagoa e o
Parque do Flamengo (Flamengo e Glória)
Instalações olímpicas: remo, canoagem, vôlei de
praia, maratona aquática, trialto, vela, marcha
atética, ciclismo (estrada),.
Instalações paraolímpicas: remo, vela, atletismo
(maratona), ciclismo (estrada).
ANÁLISE DO DOCUMENTO
ZONA MARACANÃ
Compreende as instalações do complexo do
Maracanã, no bairro Maracanã, do
Sambódromo, no bairro Santo Cristo, passando
pelo bairro de São Cristóvão.
Instalações olímpicas: futebol, voleibol, atletismo
(maratona e demais corridas), tiro com arco.
Instalações paraolímpicas: tiro com arco e
atletismo.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
ZONA DEODORO
Compreende os bairros da Vila Militar e de
Deodoro.
Instalações olímpicas: hipismo, tiro esportivo,
ciclismo (mountain bike, BMX), canagem (slalom),
esgrima, pentatlo moderno.
Instalações paraolímpicas: hipismo, tiro
esportivo, esgrima em cadeira de rodas.
Imagens Consideradas nos 3 Volumes do Dossiê de Candidatura
Volumes / %
Lugares
Quant.Rio de Janeiro
Outras cidades
Zonas de planejamento dos Jogos
Panorama
Geral da
Zona Sul
Fora das zonas de planejamento dos Jogos
Zona Copa Zona Barra
Zona
Deodoro
Zona
Maracanã
Alto da Boa
Vista
Centro e
Portuária
Favela
Tavares
Bastos
Galeão
Jardim
Botânico
São
Conrado
Santa
Teresa
Belo
Horizonte
Brasília Curitiba Salvador São Paulo por volume
Volume 1 16 6 0 2 2 1 5 1 2 1 0 0 0 3 0 0 1 40
% 40,0% 15,0% 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 12,5% 2,5% 5,0% 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,5% 0,0% 0,0% 2,5% 100,0%
Volume 2 42 23 8 10 1 0 1 0 0 0 0 2 1 1 0 1 1 91
% 46,2% 25,3% 8,8% 11,0% 1,1% 0,0% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% 1,1% 1,1% 0,0% 1,1% 1,1% 100,0%
Volume 3 21 3 0 1 4 0 3 0 1 0 2 0 1 1 4 1 1 43
% 48,8% 7,0% 0,0% 2,3% 9,3% 0,0% 7,0% 0,0% 2,3% 0,0% 4,7% 0,0% 2,3% 2,3% 9,3% 2,3% 2,3% 100,0%
Total Geral
Total, por lugar 79 32 8 13 7 1 9 1 3 1 2 2 2 5 4 2 3 174
% 45,4% 18,4% 4,6% 7,5% 4,0% 0,6% 5,2% 0,6% 1,7% 0,6% 1,1% 1,1% 1,1% 2,9% 2,3% 1,1% 1,7% 100,0%
ANÁLISE DO DOCUMENTO
METODOLOGIA PARA ANÁLISE E CONTAGEM DE IMAGENS
Resultados
Mais de 45% das imagens concentram-se na Zona Copacabana. Relação de reforço com o repertório
da cultura de viagem e, especificamente, do turismo.
Imagens Consideradas nos 3 Volumes do Dossiê de Candidatura
Volumes / %
Lugares
Quant.Rio de Janeiro
Outras cidades
Zonas de planejamento dos Jogos
Panorama
Geral da
Zona Sul
Fora das zonas de planejamento dos Jogos
Zona Copa Zona Barra
Zona
Deodoro
Zona
Maracanã
Alto da Boa
Vista
Centro e
Portuária
Favela
Tavares
Bastos
Galeão
Jardim
Botânico
São
Conrado
Santa
Teresa
Belo
Horizonte
Brasília Curitiba Salvador São Paulo por volume
Volume 1 16 6 0 2 2 1 5 1 2 1 0 0 0 3 0 0 1 40
% 40,0% 15,0% 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 12,5% 2,5% 5,0% 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,5% 0,0% 0,0% 2,5% 100,0%
Volume 2 42 23 8 10 1 0 1 0 0 0 0 2 1 1 0 1 1 91
% 46,2% 25,3% 8,8% 11,0% 1,1% 0,0% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% 1,1% 1,1% 0,0% 1,1% 1,1% 100,0%
Volume 3 21 3 0 1 4 0 3 0 1 0 2 0 1 1 4 1 1 43
% 48,8% 7,0% 0,0% 2,3% 9,3% 0,0% 7,0% 0,0% 2,3% 0,0% 4,7% 0,0% 2,3% 2,3% 9,3% 2,3% 2,3% 100,0%
Total Geral
Total, por lugar 79 32 8 13 7 1 9 1 3 1 2 2 2 5 4 2 3 174
% 45,4% 18,4% 4,6% 7,5% 4,0% 0,6% 5,2% 0,6% 1,7% 0,6% 1,1% 1,1% 1,1% 2,9% 2,3% 1,1% 1,7% 100,0%
ANÁLISE DO DOCUMENTO
METODOLOGIA PARA ANÁLISE E CONTAGEM DE IMAGENS
Resultados
Todas as imagens de panorama geral são da zona sul do Rio de Janeiro. Atingiram 5% e complementam
o repertório da cultura de viagem.
Imagens Consideradas nos 3 Volumes do Dossiê de Candidatura
Volumes / %
Lugares
Quant.Rio de Janeiro
Outras cidades
Zonas de planejamento dos Jogos
Panorama
Geral da
Zona Sul
Fora das zonas de planejamento dos Jogos
Zona Copa Zona Barra
Zona
Deodoro
Zona
Maracanã
Alto da Boa
Vista
Centro e
Portuária
Favela
Tavares
Bastos
Galeão
Jardim
Botânico
São
Conrado
Santa
Teresa
Belo
Horizonte
Brasília Curitiba Salvador São Paulo por volume
Volume 1 16 6 0 2 2 1 5 1 2 1 0 0 0 3 0 0 1 40
% 40,0% 15,0% 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 12,5% 2,5% 5,0% 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,5% 0,0% 0,0% 2,5% 100,0%
Volume 2 42 23 8 10 1 0 1 0 0 0 0 2 1 1 0 1 1 91
% 46,2% 25,3% 8,8% 11,0% 1,1% 0,0% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% 1,1% 1,1% 0,0% 1,1% 1,1% 100,0%
Volume 3 21 3 0 1 4 0 3 0 1 0 2 0 1 1 4 1 1 43
% 48,8% 7,0% 0,0% 2,3% 9,3% 0,0% 7,0% 0,0% 2,3% 0,0% 4,7% 0,0% 2,3% 2,3% 9,3% 2,3% 2,3% 100,0%
Total Geral
Total, por lugar 79 32 8 13 7 1 9 1 3 1 2 2 2 5 4 2 3 174
% 45,4% 18,4% 4,6% 7,5% 4,0% 0,6% 5,2% 0,6% 1,7% 0,6% 1,1% 1,1% 1,1% 2,9% 2,3% 1,1% 1,7% 100,0%
ANÁLISE DO DOCUMENTO
METODOLOGIA PARA ANÁLISE E CONTAGEM DE IMAGENS
Resultados
A Zona Deodoro só é incluída no conjunto de imagens no Volume 2, quando o documento tem por
obrigação descrever as instalações em cada zona. Ressalta-se o “verde” na área, desconsidera-se o
entorno. Preponderância de perspectivas digitais..
Imagens Consideradas nos 3 Volumes do Dossiê de Candidatura
Volumes / %
Lugares
Quant.Rio de Janeiro
Outras cidades
Zonas de planejamento dos Jogos
Panorama
Geral da
Zona Sul
Fora das zonas de planejamento dos Jogos
Zona Copa Zona Barra
Zona
Deodoro
Zona
Maracanã
Alto da Boa
Vista
Centro e
Portuária
Favela
Tavares
Bastos
Galeão
Jardim
Botânico
São
Conrado
Santa
Teresa
Belo
Horizonte
Brasília Curitiba Salvador São Paulo por volume
Volume 1 16 6 0 2 2 1 5 1 2 1 0 0 0 3 0 0 1 40
% 40,0% 15,0% 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 12,5% 2,5% 5,0% 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,5% 0,0% 0,0% 2,5% 100,0%
Volume 2 42 23 8 10 1 0 1 0 0 0 0 2 1 1 0 1 1 91
% 46,2% 25,3% 8,8% 11,0% 1,1% 0,0% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% 1,1% 1,1% 0,0% 1,1% 1,1% 100,0%
Volume 3 21 3 0 1 4 0 3 0 1 0 2 0 1 1 4 1 1 43
% 48,8% 7,0% 0,0% 2,3% 9,3% 0,0% 7,0% 0,0% 2,3% 0,0% 4,7% 0,0% 2,3% 2,3% 9,3% 2,3% 2,3% 100,0%
Total Geral
Total, por lugar 79 32 8 13 7 1 9 1 3 1 2 2 2 5 4 2 3 174
% 45,4% 18,4% 4,6% 7,5% 4,0% 0,6% 5,2% 0,6% 1,7% 0,6% 1,1% 1,1% 1,1% 2,9% 2,3% 1,1% 1,7% 100,0%
ANÁLISE DO DOCUMENTO
METODOLOGIA PARA ANÁLISE E CONTAGEM DE IMAGENS
Resultados
Somente no Volume 2, que é sobre as instalações esportivas, a Barra atinge porcentagem mais
significativa, se comparada à Zona Copacabana , ficando em 25%. Muitas imagens digitais.
Imagens Consideradas nos 3 Volumes do Dossiê de Candidatura
Volumes / %
Lugares
Quant.Rio de Janeiro
Outras cidades
Zonas de planejamento dos Jogos
Panorama
Geral da
Zona Sul
Fora das zonas de planejamento dos Jogos
Zona Copa Zona Barra
Zona
Deodoro
Zona
Maracanã
Alto da Boa
Vista
Centro e
Portuária
Favela
Tavares
Bastos
Galeão
Jardim
Botânico
São
Conrado
Santa
Teresa
Belo
Horizonte
Brasília Curitiba Salvador São Paulo por volume
Volume 1 16 6 0 2 2 1 5 1 2 1 0 0 0 3 0 0 1 40
% 40,0% 15,0% 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 12,5% 2,5% 5,0% 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,5% 0,0% 0,0% 2,5% 100,0%
Volume 2 42 23 8 10 1 0 1 0 0 0 0 2 1 1 0 1 1 91
% 46,2% 25,3% 8,8% 11,0% 1,1% 0,0% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% 1,1% 1,1% 0,0% 1,1% 1,1% 100,0%
Volume 3 21 3 0 1 4 0 3 0 1 0 2 0 1 1 4 1 1 43
% 48,8% 7,0% 0,0% 2,3% 9,3% 0,0% 7,0% 0,0% 2,3% 0,0% 4,7% 0,0% 2,3% 2,3% 9,3% 2,3% 2,3% 100,0%
Total Geral
Total, por lugar 79 32 8 13 7 1 9 1 3 1 2 2 2 5 4 2 3 174
% 45,4% 18,4% 4,6% 7,5% 4,0% 0,6% 5,2% 0,6% 1,7% 0,6% 1,1% 1,1% 1,1% 2,9% 2,3% 1,1% 1,7% 100,0%
ANÁLISE DO DOCUMENTO
METODOLOGIA PARA ANÁLISE E CONTAGEM DE IMAGENS
Resultados
Dos lugares ausentes no zoneamento, somente a região central atingiu mais de 5% da totalidade das imagens.
São representados conjuntos históricos, o porto e certa paisagem edificada que emane a ideia de centro
financeiro.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
RETÓRICA DA PAISAGEM
Imagens da capital carioca apresentadas
nos volumes confundem-se com os
conteúdos da reprodutibilidade técnica dos
cartões-postais.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
RETÓRICA DA PAISAGEM
Imagens da capital carioca apresentadas
nos volumes confundem-se com os
conteúdos da reprodutibilidade técnica dos
cartões-postais.
Na retórica da paisagem e na comparação
entre o novo e o velho das imagens,
legitimam-se as instalações olímpicas
propostas e a cidade como sede.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
RETÓRICA DA PAISAGEM
Imagens da capital carioca apresentadas
nos volumes confundem-se com os
conteúdos da reprodutibilidade técnica dos
cartões-postais.
Na retórica da paisagem e na comparação
entre o novo e o velho das imagens,
legitimam-se as instalações olímpicas
propostas e a cidade como sede.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
RETÓRICA DA PAISAGEM
Imagens da capital carioca apresentadas
nos volumes confundem-se com os
conteúdos da reprodutibilidade técnica dos
cartões-postais.
Na retórica da paisagem e na comparação
entre o novo e o velho das imagens,
legitimam-se as instalações olímpicas
propostas e a cidade como sede.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
RETÓRICA DA PAISAGEM
Imagens da capital carioca apresentadas
nos volumes confundem-se com os
conteúdos da reprodutibilidade técnica dos
cartões-postais.
Na retórica da paisagem e na comparação
entre o novo e o velho das imagens,
legitimam-se as instalações olímpicas
propostas e a cidade como sede.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
RETÓRICA DA PAISAGEM
Imagens da capital carioca apresentadas
nos volumes confundem-se com os
conteúdos da reprodutibilidade técnica dos
cartões-postais.
Na retórica da paisagem e na comparação
entre o novo e o velho das imagens,
legitimam-se as instalações olímpicas
propostas e a cidade como sede.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
RETÓRICA DAS PRÁTICAS COTIDIANAS
Imagens de cariocas praticando esportes se misturam e
se confundem com imagens de atletas.
Quem é atleta? Quem não é?
O que é flagra do cotidiano? O que é encenação?
Paisagem é evocada como moldura, corroborando para
se legitimar o esporte como prática inerente à cidade.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
RETÓRICA DAS PRÁTICAS COTIDIANAS
Imagens de cariocas praticando esportes se misturam e
se confundem com imagens de atletas.
Quem é atleta? Quem não é?
O que é flagra do cotidiano? O que é encenação?
Paisagem é evocada como moldura, corroborando para
se legitimar o esporte como prática inerente à cidade.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
RETÓRICA DAS PRÁTICAS COTIDIANAS
Imagens de cariocas praticando esportes se misturam e
se confundem com imagens de atletas.
Quem é atleta? Quem não é?
O que é flagra do cotidiano? O que é encenação?
Paisagem é evocada como moldura, corroborando para
se legitimar o esporte como prática inerente à cidade.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
RETÓRICA DAS PRÁTICAS COTIDIANAS
Imagens de cariocas praticando esportes se misturam e
se confundem com imagens de atletas.
Quem é atleta? Quem não é?
O que é flagra do cotidiano? O que é encenação?
Paisagem é evocada como moldura, corroborando para
se legitimar o esporte como prática inerente à cidade.
ANÁLISE DO DOCUMENTO
O DOSSIÊ DE CANDIDATURA CONSAGRA
IMAGEM TURÍSTICA DA CIDADE.
PAISAGEM CULTURAL
ESSA PAISAGEM, ALIÁS, FOI RECENTEMENTE
CHANCELADA PELA UNESCO COMO PATRIMÔNIO
MUNDIAL.
PAISAGEM CULTURAL
CONTUDO UM TURISMO APENAS DESSA
PAISAGEM NÃO É MAIS ECONOMICAMENTE
RENTÁVEL!
Na esteira de uma economia cada vez mais focada em nichos de mercado de
bens crescentemente intangíveis e culturais, não necessariamente é vantajoso
o suficiente manter o turismo massificado e concentrado em apenas alguns
lugares e paisagens que imperativamente se deve ir para contemplar
(porque historicamente se consagraram como emblemáticos de uma cidade ou
região).
Mais lucrativo pode ser gerir mais e mais lugares e paisagens por onde
imperativamente se deve circular para mais consumir.
No caso específico do Rio de Janeiro, há muito se veem reforçados
movimentos de investimentos e intervenções urbanas simultâneos em diversos
bairros, na tarefa de multiplicar atrativos a um turista na cidade, de
modo a ampliar sua estadia, seus circuitos e seus gastos.
Em outras palavras, um turismo contemplativo em torno dos elementos
“praia, Pão de Açúcar e Corcovado”, ainda que componham uma
paisagem que é patrimônio da humanidade, traz hoje lucros limitados.
OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – ARGUMENTOS
OLIMPÍADAS PARA O TURISMO – DOCUMENTOS POSTERIORES
OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – DOCUMENTOS POSTERIORES
OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – DOCUMENTOS POSTERIORES
PARECIDOS, NÃO?
OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – NOVAS IMAGENS, NOVAS CENTRALIDADES
Projeto da Vila Olímpica, área com
principais equipamentos para os
Jogos, na Baixada de Jacarepaguá
(Zona Barra).
OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – NOVAS IMAGENS, NOVAS CENTRALIDADES
Projetos relacionados ao Porto
Maravilha.
OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – NOVAS IMAGENS, NOVAS CENTRALIDADES
Teleférico do Morro da Providência
(área do Porto Maravilha).
OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – CONSEQUÊNCIAS
Teleférico do Morro do Alemão (área
entre o Porto Maravilha e a Zona
Deodoro).
OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – NOVAS IMAGENS, NOVAS CENTRALIDADES
Novo Museu da Imagem do Som
(MIS), na Zona Copacabana.
OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – NOVAS IMAGENS, NOVAS CENTRALIDADES
Projeto do novo Maracanã, na Zona
Maracanã.
Seriam esses novos cartões-postais legados
suficientemente positivos?
ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS
ASSENTAMENTOS REMOVIDOS E/OU AMEAÇADOS EM FUNÇÃO DAS OBRAS DE INSTALAÇÃO
OU REFORMA DE EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS
Fonte: Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro. Dossiê do Comitê Popular da Copa e
Olimpíadas do Rio de Janeiro (maio de 2013).
assentamentos
tempo de
ocupação
nº de famílias
removidas
nº de famílias
ameaçadas
total de famílias justificativa
Metrô Mangueira 1980 566 46 612
estacionamento
para o estádio
do Maracanã
Favela do Sambódromo s/i 60 60
alargamento do
Sambódromo
Belém-Belém (Pilares) 1972 300 300
Novo acesso ao
Engenhão
Vila Autódromo 1985 500 500
Parque
Olímpico,
Transolímpica e
preservação
ambiental
Totais 626 846 1472
CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS
ASSENTAMENTOS REMOVIDOS E/OU AMEAÇADOS EM FUNÇÃO DO PROJETO PORTO
MARAVILHA E DESDOBRAMENTOS
Fonte: Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro. Dossiê do Comitê Popular da Copa e
Olimpíadas do Rio de Janeiro (maio de 2013).
assentamentos
tempo de
ocupação
nº de famílias
removidas
nº de famílias
ameaçadas
total de famílias justificativa
Morro da Providência 1897 140 692 832
Porto Maravilha,
Teleférico
Ocupação Machado de Assis 2008 150 150 Porto Maravilha
Ocupação Flor do Asfalto 2006 30 30 Porto Maravilha
Ocupações na Rua do Livramento s/i 400 400 Porto Maravilha
Ocupações Boa Vista 1998 35 35 Porto Maravilha
Quilombo das Guerreiras 2006 50 50 Porto Maravilha
Zumbi dos Palmares s/i 133 133 Porto Maravilha
Ocupação Carlos Marighela s/i 47 47 Porto Maravilha
Ocupação Casarão Azul s/i 70 70 Porto Maravilha
Totais 605 1142 1747
Trabalho de Lucas Falhaber (UFF)..
ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS
SÍNTESE DE “DESLOCAMENTOS INVOLUNTÁRIOS”
MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO
ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS
CONSAGRA PAISAGEM COMO “BEM MAIS VALIOSO
DA CIDADE E MANTÉM MACROZONEAMENTO QUE
CRISTALIZA SUA DIVISÃO IDEOLÓGICA
MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO
ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS
AUMENTA ENORMEMENTE O
POTENCIAL CONSTRUTIVO
DE BAIRROS DE BAIXÍSSIMA
DENSIDADE, LOCALIZADOS
NA AMBIENTALMENTE
FRÁGIL BAIXADA DE
JACAREPAGUÁ.
A JUSTIFICATIVA É A
ARRECADAÇÃO, VIA
PAGAMENTO DE OUTORGA
ONEROSA, PARA A
INSTALAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS OLÍMPICOS
NA REGIÃO.
MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO
ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS
AUMENTA ENORMEMENTE O
POTENCIAL CONSTRUTIVO
DE BAIRROS DE BAIXÍSSIMA
DENSIDADE, LOCALIZADOS
NA AMBIENTALMENTE
FRÁGIL BAIXADA DE
JACAREPAGUÁ.
A JUSTIFICATIVA É A
ARRECADAÇÃO, VIA
PAGAMENTO DE OUTORGA
ONEROSA, PARA A
INSTALAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS OLÍMPICOS
NA REGIÃO.Simulação de pesquisa PROARQ/FAU-NIPP/PUC-Rio (2013). Em amarelo, novas edificações
com parâmetros vigentes em glebas atualmente vazias.
MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO
ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS
AUMENTA ENORMEMENTE O
POTENCIAL CONSTRUTIVO
DE BAIRROS DE BAIXÍSSIMA
DENSIDADE, LOCALIZADOS
NA AMBIENTALMENTE
FRÁGIL BAIXADA DE
JACAREPAGUÁ.
A JUSTIFICATIVA É A
ARRECADAÇÃO, VIA
PAGAMENTO DE OUTORGA
ONEROSA, PARA A
INSTALAÇÃO DE
EQUIPAMENTOS OLÍMPICOS
NA REGIÃO.
Simulação de pesquisa PROARQ/FAU-NIPP/PUC-Rio (2013). Perfil da Estrada do Sacarrão.
Em amarelo, novas edificações com parâmetros vigentes em glebas atualmente vazias.
Simulação de pesquisa PROARQ/FAU-NIPP/PUC-Rio (2013). Perfil da Estrada do Rio Morto.
Em amarelo, novas edificações com parâmetros vigentes em glebas atualmente vazias.
Que legados urbanos?
Para que cidade? Para quem?
ESTA PALESTRA É UM OFERECIMENTO DE UM CURSO DE EXTENSÃO PUC-RIO
INFORMAÇÕES E
INSCRIÇÕES:
http://bit.ly/planejamentoegestao
NOVA TURMA EM
15 DE JUNHO DE 2013
DOCENTES:
Leonardo Name (PUC-Rio)
Rita Montezuma (UFF)
Elisa Sesana Gomes (PUC-Rio)
Ricardo Esteves (PUC-Rio)
Vinicius Netto (UFF)
TEMAS:
Orientações teóricas
Habitação e Desenvolvimento Urbano
Ecologia Urbana
Instrumentos da Política Urbana
Mobilidade e Acessibilidade
Indicadores de Desempenho Urbano
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Olimpíadas Rio 2016: legados urbanos e para quem

  • 1. OLIMPÍADAS RIO 2016: que legados urbanos e para quem? LEONARDO NAME Departamento de Geografia e Meio Ambiente PUC-Rio
  • 2. ESTA PALESTRA É UM OFERECIMENTO DE UM CURSO DE EXTENSÃO PUC-RIO INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: http://bit.ly/planejamentoegestao NOVA TURMA EM 15 DE JUNHO DE 2013 DOCENTES: Leonardo Name (PUC-Rio) Rita Montezuma (UFF) Elisa Sesana Gomes (PUC-Rio) Ricardo Esteves (PUC-Rio) Vinicius Netto (UFF) TEMAS: Orientações teóricas Habitação e Desenvolvimento Urbano Ecologia Urbana Instrumentos da Política Urbana Mobilidade e Acessibilidade Indicadores de Desempenho Urbano
  • 3. GENEALOGIA DO DISCURSO DO LEGADO DAS OLIMPÍADAS PERIODIZAÇÃO DOS JOGOS EM RELAÇÃO À POLÍTICA: • Entre 1896-1936 – Organização mais primária; contexto da Primeira Guerra Mundial influencia diretamente os jogos. Auge: as Olimpíadas de Berlim simbolizaram o embate entre o fascismo e a democracia. • Entre 1937-1947 – Suspensão dos Jogos (Segunda Guerra).
  • 4. PERIODIZAÇÃO DOS JOGOS EM RELAÇÃO À POLÍTICA: • Entre 1948 e1972 – os Jogos tiveram lugar com a guerra fria como pano de fundo. O efeito econômico foi menos específico quanto aos Jogos e mais simbólico quanto à alegada superioridade de um particular sistema socioeconômico sobre o outro. • Entre 1973 e 1980 – período de boicotes e conflitos. O atentado em Munique (1972) fizera as Olimpíadas não parecerem mais atraentes. Somam-se a isso os boicotes em 1976, em Montreal (nações africanas); e, em 1980, em Moscou.(Estados Unidos e 61 outras nações). • A partir de 1980 – o fim da guerra fria e a globalização facilitaram o renascimento do interesse em sediar as Olimpíadas. Período de crescimento de cidades se candidatando à sede (percepção da oportunidade de negócios e enaltecimento da imagem da cidade e do país onde acontecem os jogos. GENEALOGIA DO DISCURSO DO LEGADO DAS OLIMPÍADAS
  • 5. GENEALOGIA DO DISCURSO DO LEGADO DAS OLIMPÍADAS PERIODIZAÇÃO DOS JOGOS EM RELAÇÃO À ECONOMIA: • Até 1968 – pouca documentação dos efeitos econômicos dos jogos. • Entre 1969 e1980 – direitos de transmissão em TV e patrocínios agigantam os jogos e aumentam riscos de ganhos e perdas para as cidades/países que os sediam. • Entre 1981 e 2003 – consolida-se a ação do setor privado, capaz de estabelecer o evento como um negócio comercial, basicamente através da exploração de direitos de patrocínio; ampliam- se financiamentos público-privados. • A partir de 2003 – O COI desenvolve plano para proteger a Olimpíada contra o excesso de comercialização estabelecendo um núcleo de valores olímpicos, em que se incluem o fair play, intercâmbios culturais, ideais de igualdade, tradição, honra e excelência. “Legado” assume papel central no discurso, sendo entendido como ganhos não esportivos.
  • 6. QUER-SE LEGADOS TANGÍVEIS E INTANGÍVEIS: • Legados do evento em si – instalações, infraestruturas, equipamentos, empregos, incremento do esporte nacional, aumento da atividade física da população; • Legados por conta da candidatura – poder público lança foco no planejamento urbano da cidade candidata; • Legados de imagem – projeção da imagem do país; projeção da imagem da cidade-sede interna e externamente; aumento do nacionalismo; aumento da confiança; • Legados de governança – planejamento participativo; cooperação entre instâncias do poder público, incremento de parcerias público- privadas; • Legados de conhecimento – know-how da força de trabalho, voluntariado, transferência de conhecimento para futuros eventos GENEALOGIA DO DISCURSO DO LEGADO DAS OLIMPÍADAS
  • 7. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO MODELO DE CIDADE cidade empresa ou máquina de crescimento (cidade global) ESPACIALIDADE DA INTERVENÇÃO pontual/local, mas sempre em estreita relação com o global GPDU FAZ PARTE DE QUE PROCESSOS? globalização, competição entre cidades Peter Hall esclarece que em dado momento da década de 1970, por conta de um crescente descrédito do planejamento e uso do solo regulatórios, sociólogos americanos como Harvey Molotoch começaram a defender que a cidade deveria ser uma máquina de crescimento, um propulsora de riquezas. O planejador deixa gradativamente sua figura do regulador que quer conter o crescimento para o do empreendedor que quer estimulá-lo. No Brasil, este pensamento chegará com força nos anos de 1990, com o agravamento da crise fiscal dos Municípios. LEGADO DAS OLIMPÍADAS E PLANEJAMENTO URBANO ESTRATÉGICO
  • 8. O DOSSIÊ DE CANDIDATURA Capas dos três volumes do Dossiê de Candidatura do Rio de Janeiro a Sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. O vitorioso Dossiê de Candidatura do Rio de Janeiro a Sede dos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016, foi entregue ao Comitê Olímpico Internacional (COI) em 2009, indicando uma série de medidas e projetos na cidade como forma de torná-la apta aos Jogos Olímpicos. Documento de três volumes, multicolorido e fartamente ilustrado, em que se destaca o uso farto de imagens da Cidade Maravilhosa que nos são muito familiares, por estarem presentes em muitos outros contextos da representação da cidade do Rio de Janeiro.
  • 9. O DOSSIÊ DE CANDIDATURA ZONEAMENTO DA CIDADE PARA OS JOGOS:
  • 10. ANÁLISE DO DOCUMENTO ZONA BARRA Compreende os bairros Barra da Tijuca e Jacarepaguá. Descrita como o “coração dos jogos”. Instalações olímpicas: badminton, basquetebol, boxe, ciclismo (pista), ginástica (atética, rítmica, trampolim), levantamento de peso, handebol, hóquei sobre grama, judô, lutas, desportos aquáticos (natação, nado sincronizado, salto ornamental, taekwondo, tênis, tênis de mesa. Instalações paraolímpicas: basquetebol em cadeira de rodas, bocha, ciclismo (pista), futebol de 5, futebol de 7, goalball, halterofilismo, judô, natação, rugby em cadeira de rodas, tênis de mesa, tênis em cadeira de rodas, voleibol (sentado.). Outros: Vila Olímpica, Vila de Mídia.
  • 11. ANÁLISE DO DOCUMENTO ZONA COPACABANA Compreende os bairros Copacabana, Lagoa e o Parque do Flamengo (Flamengo e Glória) Instalações olímpicas: remo, canoagem, vôlei de praia, maratona aquática, trialto, vela, marcha atética, ciclismo (estrada),. Instalações paraolímpicas: remo, vela, atletismo (maratona), ciclismo (estrada).
  • 12. ANÁLISE DO DOCUMENTO ZONA MARACANÃ Compreende as instalações do complexo do Maracanã, no bairro Maracanã, do Sambódromo, no bairro Santo Cristo, passando pelo bairro de São Cristóvão. Instalações olímpicas: futebol, voleibol, atletismo (maratona e demais corridas), tiro com arco. Instalações paraolímpicas: tiro com arco e atletismo.
  • 13. ANÁLISE DO DOCUMENTO ZONA DEODORO Compreende os bairros da Vila Militar e de Deodoro. Instalações olímpicas: hipismo, tiro esportivo, ciclismo (mountain bike, BMX), canagem (slalom), esgrima, pentatlo moderno. Instalações paraolímpicas: hipismo, tiro esportivo, esgrima em cadeira de rodas.
  • 14. Imagens Consideradas nos 3 Volumes do Dossiê de Candidatura Volumes / % Lugares Quant.Rio de Janeiro Outras cidades Zonas de planejamento dos Jogos Panorama Geral da Zona Sul Fora das zonas de planejamento dos Jogos Zona Copa Zona Barra Zona Deodoro Zona Maracanã Alto da Boa Vista Centro e Portuária Favela Tavares Bastos Galeão Jardim Botânico São Conrado Santa Teresa Belo Horizonte Brasília Curitiba Salvador São Paulo por volume Volume 1 16 6 0 2 2 1 5 1 2 1 0 0 0 3 0 0 1 40 % 40,0% 15,0% 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 12,5% 2,5% 5,0% 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,5% 0,0% 0,0% 2,5% 100,0% Volume 2 42 23 8 10 1 0 1 0 0 0 0 2 1 1 0 1 1 91 % 46,2% 25,3% 8,8% 11,0% 1,1% 0,0% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% 1,1% 1,1% 0,0% 1,1% 1,1% 100,0% Volume 3 21 3 0 1 4 0 3 0 1 0 2 0 1 1 4 1 1 43 % 48,8% 7,0% 0,0% 2,3% 9,3% 0,0% 7,0% 0,0% 2,3% 0,0% 4,7% 0,0% 2,3% 2,3% 9,3% 2,3% 2,3% 100,0% Total Geral Total, por lugar 79 32 8 13 7 1 9 1 3 1 2 2 2 5 4 2 3 174 % 45,4% 18,4% 4,6% 7,5% 4,0% 0,6% 5,2% 0,6% 1,7% 0,6% 1,1% 1,1% 1,1% 2,9% 2,3% 1,1% 1,7% 100,0% ANÁLISE DO DOCUMENTO METODOLOGIA PARA ANÁLISE E CONTAGEM DE IMAGENS Resultados Mais de 45% das imagens concentram-se na Zona Copacabana. Relação de reforço com o repertório da cultura de viagem e, especificamente, do turismo.
  • 15. Imagens Consideradas nos 3 Volumes do Dossiê de Candidatura Volumes / % Lugares Quant.Rio de Janeiro Outras cidades Zonas de planejamento dos Jogos Panorama Geral da Zona Sul Fora das zonas de planejamento dos Jogos Zona Copa Zona Barra Zona Deodoro Zona Maracanã Alto da Boa Vista Centro e Portuária Favela Tavares Bastos Galeão Jardim Botânico São Conrado Santa Teresa Belo Horizonte Brasília Curitiba Salvador São Paulo por volume Volume 1 16 6 0 2 2 1 5 1 2 1 0 0 0 3 0 0 1 40 % 40,0% 15,0% 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 12,5% 2,5% 5,0% 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,5% 0,0% 0,0% 2,5% 100,0% Volume 2 42 23 8 10 1 0 1 0 0 0 0 2 1 1 0 1 1 91 % 46,2% 25,3% 8,8% 11,0% 1,1% 0,0% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% 1,1% 1,1% 0,0% 1,1% 1,1% 100,0% Volume 3 21 3 0 1 4 0 3 0 1 0 2 0 1 1 4 1 1 43 % 48,8% 7,0% 0,0% 2,3% 9,3% 0,0% 7,0% 0,0% 2,3% 0,0% 4,7% 0,0% 2,3% 2,3% 9,3% 2,3% 2,3% 100,0% Total Geral Total, por lugar 79 32 8 13 7 1 9 1 3 1 2 2 2 5 4 2 3 174 % 45,4% 18,4% 4,6% 7,5% 4,0% 0,6% 5,2% 0,6% 1,7% 0,6% 1,1% 1,1% 1,1% 2,9% 2,3% 1,1% 1,7% 100,0% ANÁLISE DO DOCUMENTO METODOLOGIA PARA ANÁLISE E CONTAGEM DE IMAGENS Resultados Todas as imagens de panorama geral são da zona sul do Rio de Janeiro. Atingiram 5% e complementam o repertório da cultura de viagem.
  • 16. Imagens Consideradas nos 3 Volumes do Dossiê de Candidatura Volumes / % Lugares Quant.Rio de Janeiro Outras cidades Zonas de planejamento dos Jogos Panorama Geral da Zona Sul Fora das zonas de planejamento dos Jogos Zona Copa Zona Barra Zona Deodoro Zona Maracanã Alto da Boa Vista Centro e Portuária Favela Tavares Bastos Galeão Jardim Botânico São Conrado Santa Teresa Belo Horizonte Brasília Curitiba Salvador São Paulo por volume Volume 1 16 6 0 2 2 1 5 1 2 1 0 0 0 3 0 0 1 40 % 40,0% 15,0% 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 12,5% 2,5% 5,0% 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,5% 0,0% 0,0% 2,5% 100,0% Volume 2 42 23 8 10 1 0 1 0 0 0 0 2 1 1 0 1 1 91 % 46,2% 25,3% 8,8% 11,0% 1,1% 0,0% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% 1,1% 1,1% 0,0% 1,1% 1,1% 100,0% Volume 3 21 3 0 1 4 0 3 0 1 0 2 0 1 1 4 1 1 43 % 48,8% 7,0% 0,0% 2,3% 9,3% 0,0% 7,0% 0,0% 2,3% 0,0% 4,7% 0,0% 2,3% 2,3% 9,3% 2,3% 2,3% 100,0% Total Geral Total, por lugar 79 32 8 13 7 1 9 1 3 1 2 2 2 5 4 2 3 174 % 45,4% 18,4% 4,6% 7,5% 4,0% 0,6% 5,2% 0,6% 1,7% 0,6% 1,1% 1,1% 1,1% 2,9% 2,3% 1,1% 1,7% 100,0% ANÁLISE DO DOCUMENTO METODOLOGIA PARA ANÁLISE E CONTAGEM DE IMAGENS Resultados A Zona Deodoro só é incluída no conjunto de imagens no Volume 2, quando o documento tem por obrigação descrever as instalações em cada zona. Ressalta-se o “verde” na área, desconsidera-se o entorno. Preponderância de perspectivas digitais..
  • 17. Imagens Consideradas nos 3 Volumes do Dossiê de Candidatura Volumes / % Lugares Quant.Rio de Janeiro Outras cidades Zonas de planejamento dos Jogos Panorama Geral da Zona Sul Fora das zonas de planejamento dos Jogos Zona Copa Zona Barra Zona Deodoro Zona Maracanã Alto da Boa Vista Centro e Portuária Favela Tavares Bastos Galeão Jardim Botânico São Conrado Santa Teresa Belo Horizonte Brasília Curitiba Salvador São Paulo por volume Volume 1 16 6 0 2 2 1 5 1 2 1 0 0 0 3 0 0 1 40 % 40,0% 15,0% 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 12,5% 2,5% 5,0% 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,5% 0,0% 0,0% 2,5% 100,0% Volume 2 42 23 8 10 1 0 1 0 0 0 0 2 1 1 0 1 1 91 % 46,2% 25,3% 8,8% 11,0% 1,1% 0,0% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% 1,1% 1,1% 0,0% 1,1% 1,1% 100,0% Volume 3 21 3 0 1 4 0 3 0 1 0 2 0 1 1 4 1 1 43 % 48,8% 7,0% 0,0% 2,3% 9,3% 0,0% 7,0% 0,0% 2,3% 0,0% 4,7% 0,0% 2,3% 2,3% 9,3% 2,3% 2,3% 100,0% Total Geral Total, por lugar 79 32 8 13 7 1 9 1 3 1 2 2 2 5 4 2 3 174 % 45,4% 18,4% 4,6% 7,5% 4,0% 0,6% 5,2% 0,6% 1,7% 0,6% 1,1% 1,1% 1,1% 2,9% 2,3% 1,1% 1,7% 100,0% ANÁLISE DO DOCUMENTO METODOLOGIA PARA ANÁLISE E CONTAGEM DE IMAGENS Resultados Somente no Volume 2, que é sobre as instalações esportivas, a Barra atinge porcentagem mais significativa, se comparada à Zona Copacabana , ficando em 25%. Muitas imagens digitais.
  • 18. Imagens Consideradas nos 3 Volumes do Dossiê de Candidatura Volumes / % Lugares Quant.Rio de Janeiro Outras cidades Zonas de planejamento dos Jogos Panorama Geral da Zona Sul Fora das zonas de planejamento dos Jogos Zona Copa Zona Barra Zona Deodoro Zona Maracanã Alto da Boa Vista Centro e Portuária Favela Tavares Bastos Galeão Jardim Botânico São Conrado Santa Teresa Belo Horizonte Brasília Curitiba Salvador São Paulo por volume Volume 1 16 6 0 2 2 1 5 1 2 1 0 0 0 3 0 0 1 40 % 40,0% 15,0% 0,0% 5,0% 5,0% 2,5% 12,5% 2,5% 5,0% 2,5% 0,0% 0,0% 0,0% 7,5% 0,0% 0,0% 2,5% 100,0% Volume 2 42 23 8 10 1 0 1 0 0 0 0 2 1 1 0 1 1 91 % 46,2% 25,3% 8,8% 11,0% 1,1% 0,0% 1,1% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 2,2% 1,1% 1,1% 0,0% 1,1% 1,1% 100,0% Volume 3 21 3 0 1 4 0 3 0 1 0 2 0 1 1 4 1 1 43 % 48,8% 7,0% 0,0% 2,3% 9,3% 0,0% 7,0% 0,0% 2,3% 0,0% 4,7% 0,0% 2,3% 2,3% 9,3% 2,3% 2,3% 100,0% Total Geral Total, por lugar 79 32 8 13 7 1 9 1 3 1 2 2 2 5 4 2 3 174 % 45,4% 18,4% 4,6% 7,5% 4,0% 0,6% 5,2% 0,6% 1,7% 0,6% 1,1% 1,1% 1,1% 2,9% 2,3% 1,1% 1,7% 100,0% ANÁLISE DO DOCUMENTO METODOLOGIA PARA ANÁLISE E CONTAGEM DE IMAGENS Resultados Dos lugares ausentes no zoneamento, somente a região central atingiu mais de 5% da totalidade das imagens. São representados conjuntos históricos, o porto e certa paisagem edificada que emane a ideia de centro financeiro.
  • 19. ANÁLISE DO DOCUMENTO RETÓRICA DA PAISAGEM Imagens da capital carioca apresentadas nos volumes confundem-se com os conteúdos da reprodutibilidade técnica dos cartões-postais.
  • 20. ANÁLISE DO DOCUMENTO RETÓRICA DA PAISAGEM Imagens da capital carioca apresentadas nos volumes confundem-se com os conteúdos da reprodutibilidade técnica dos cartões-postais. Na retórica da paisagem e na comparação entre o novo e o velho das imagens, legitimam-se as instalações olímpicas propostas e a cidade como sede.
  • 21. ANÁLISE DO DOCUMENTO RETÓRICA DA PAISAGEM Imagens da capital carioca apresentadas nos volumes confundem-se com os conteúdos da reprodutibilidade técnica dos cartões-postais. Na retórica da paisagem e na comparação entre o novo e o velho das imagens, legitimam-se as instalações olímpicas propostas e a cidade como sede.
  • 22. ANÁLISE DO DOCUMENTO RETÓRICA DA PAISAGEM Imagens da capital carioca apresentadas nos volumes confundem-se com os conteúdos da reprodutibilidade técnica dos cartões-postais. Na retórica da paisagem e na comparação entre o novo e o velho das imagens, legitimam-se as instalações olímpicas propostas e a cidade como sede.
  • 23. ANÁLISE DO DOCUMENTO RETÓRICA DA PAISAGEM Imagens da capital carioca apresentadas nos volumes confundem-se com os conteúdos da reprodutibilidade técnica dos cartões-postais. Na retórica da paisagem e na comparação entre o novo e o velho das imagens, legitimam-se as instalações olímpicas propostas e a cidade como sede.
  • 24. ANÁLISE DO DOCUMENTO RETÓRICA DA PAISAGEM Imagens da capital carioca apresentadas nos volumes confundem-se com os conteúdos da reprodutibilidade técnica dos cartões-postais. Na retórica da paisagem e na comparação entre o novo e o velho das imagens, legitimam-se as instalações olímpicas propostas e a cidade como sede.
  • 25. ANÁLISE DO DOCUMENTO RETÓRICA DAS PRÁTICAS COTIDIANAS Imagens de cariocas praticando esportes se misturam e se confundem com imagens de atletas. Quem é atleta? Quem não é? O que é flagra do cotidiano? O que é encenação? Paisagem é evocada como moldura, corroborando para se legitimar o esporte como prática inerente à cidade.
  • 26. ANÁLISE DO DOCUMENTO RETÓRICA DAS PRÁTICAS COTIDIANAS Imagens de cariocas praticando esportes se misturam e se confundem com imagens de atletas. Quem é atleta? Quem não é? O que é flagra do cotidiano? O que é encenação? Paisagem é evocada como moldura, corroborando para se legitimar o esporte como prática inerente à cidade.
  • 27. ANÁLISE DO DOCUMENTO RETÓRICA DAS PRÁTICAS COTIDIANAS Imagens de cariocas praticando esportes se misturam e se confundem com imagens de atletas. Quem é atleta? Quem não é? O que é flagra do cotidiano? O que é encenação? Paisagem é evocada como moldura, corroborando para se legitimar o esporte como prática inerente à cidade.
  • 28. ANÁLISE DO DOCUMENTO RETÓRICA DAS PRÁTICAS COTIDIANAS Imagens de cariocas praticando esportes se misturam e se confundem com imagens de atletas. Quem é atleta? Quem não é? O que é flagra do cotidiano? O que é encenação? Paisagem é evocada como moldura, corroborando para se legitimar o esporte como prática inerente à cidade.
  • 29. ANÁLISE DO DOCUMENTO O DOSSIÊ DE CANDIDATURA CONSAGRA IMAGEM TURÍSTICA DA CIDADE.
  • 30. PAISAGEM CULTURAL ESSA PAISAGEM, ALIÁS, FOI RECENTEMENTE CHANCELADA PELA UNESCO COMO PATRIMÔNIO MUNDIAL.
  • 31. PAISAGEM CULTURAL CONTUDO UM TURISMO APENAS DESSA PAISAGEM NÃO É MAIS ECONOMICAMENTE RENTÁVEL!
  • 32. Na esteira de uma economia cada vez mais focada em nichos de mercado de bens crescentemente intangíveis e culturais, não necessariamente é vantajoso o suficiente manter o turismo massificado e concentrado em apenas alguns lugares e paisagens que imperativamente se deve ir para contemplar (porque historicamente se consagraram como emblemáticos de uma cidade ou região). Mais lucrativo pode ser gerir mais e mais lugares e paisagens por onde imperativamente se deve circular para mais consumir. No caso específico do Rio de Janeiro, há muito se veem reforçados movimentos de investimentos e intervenções urbanas simultâneos em diversos bairros, na tarefa de multiplicar atrativos a um turista na cidade, de modo a ampliar sua estadia, seus circuitos e seus gastos. Em outras palavras, um turismo contemplativo em torno dos elementos “praia, Pão de Açúcar e Corcovado”, ainda que componham uma paisagem que é patrimônio da humanidade, traz hoje lucros limitados. OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – ARGUMENTOS
  • 33. OLIMPÍADAS PARA O TURISMO – DOCUMENTOS POSTERIORES
  • 34. OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – DOCUMENTOS POSTERIORES
  • 35. OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – DOCUMENTOS POSTERIORES PARECIDOS, NÃO?
  • 36. OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – NOVAS IMAGENS, NOVAS CENTRALIDADES Projeto da Vila Olímpica, área com principais equipamentos para os Jogos, na Baixada de Jacarepaguá (Zona Barra).
  • 37. OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – NOVAS IMAGENS, NOVAS CENTRALIDADES Projetos relacionados ao Porto Maravilha.
  • 38. OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – NOVAS IMAGENS, NOVAS CENTRALIDADES Teleférico do Morro da Providência (área do Porto Maravilha).
  • 39. OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – CONSEQUÊNCIAS Teleférico do Morro do Alemão (área entre o Porto Maravilha e a Zona Deodoro).
  • 40. OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – NOVAS IMAGENS, NOVAS CENTRALIDADES Novo Museu da Imagem do Som (MIS), na Zona Copacabana.
  • 41. OLIMPÍADAS PARA O TURISMO? – NOVAS IMAGENS, NOVAS CENTRALIDADES Projeto do novo Maracanã, na Zona Maracanã.
  • 42. Seriam esses novos cartões-postais legados suficientemente positivos?
  • 43. ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS ASSENTAMENTOS REMOVIDOS E/OU AMEAÇADOS EM FUNÇÃO DAS OBRAS DE INSTALAÇÃO OU REFORMA DE EQUIPAMENTOS ESPORTIVOS Fonte: Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro. Dossiê do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro (maio de 2013). assentamentos tempo de ocupação nº de famílias removidas nº de famílias ameaçadas total de famílias justificativa Metrô Mangueira 1980 566 46 612 estacionamento para o estádio do Maracanã Favela do Sambódromo s/i 60 60 alargamento do Sambódromo Belém-Belém (Pilares) 1972 300 300 Novo acesso ao Engenhão Vila Autódromo 1985 500 500 Parque Olímpico, Transolímpica e preservação ambiental Totais 626 846 1472
  • 44. CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS ASSENTAMENTOS REMOVIDOS E/OU AMEAÇADOS EM FUNÇÃO DO PROJETO PORTO MARAVILHA E DESDOBRAMENTOS Fonte: Megaeventos e Violações dos Direitos Humanos no Rio de Janeiro. Dossiê do Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro (maio de 2013). assentamentos tempo de ocupação nº de famílias removidas nº de famílias ameaçadas total de famílias justificativa Morro da Providência 1897 140 692 832 Porto Maravilha, Teleférico Ocupação Machado de Assis 2008 150 150 Porto Maravilha Ocupação Flor do Asfalto 2006 30 30 Porto Maravilha Ocupações na Rua do Livramento s/i 400 400 Porto Maravilha Ocupações Boa Vista 1998 35 35 Porto Maravilha Quilombo das Guerreiras 2006 50 50 Porto Maravilha Zumbi dos Palmares s/i 133 133 Porto Maravilha Ocupação Carlos Marighela s/i 47 47 Porto Maravilha Ocupação Casarão Azul s/i 70 70 Porto Maravilha Totais 605 1142 1747
  • 45. Trabalho de Lucas Falhaber (UFF).. ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS SÍNTESE DE “DESLOCAMENTOS INVOLUNTÁRIOS”
  • 46. MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS CONSAGRA PAISAGEM COMO “BEM MAIS VALIOSO DA CIDADE E MANTÉM MACROZONEAMENTO QUE CRISTALIZA SUA DIVISÃO IDEOLÓGICA
  • 47. MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS AUMENTA ENORMEMENTE O POTENCIAL CONSTRUTIVO DE BAIRROS DE BAIXÍSSIMA DENSIDADE, LOCALIZADOS NA AMBIENTALMENTE FRÁGIL BAIXADA DE JACAREPAGUÁ. A JUSTIFICATIVA É A ARRECADAÇÃO, VIA PAGAMENTO DE OUTORGA ONEROSA, PARA A INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS OLÍMPICOS NA REGIÃO.
  • 48. MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS AUMENTA ENORMEMENTE O POTENCIAL CONSTRUTIVO DE BAIRROS DE BAIXÍSSIMA DENSIDADE, LOCALIZADOS NA AMBIENTALMENTE FRÁGIL BAIXADA DE JACAREPAGUÁ. A JUSTIFICATIVA É A ARRECADAÇÃO, VIA PAGAMENTO DE OUTORGA ONEROSA, PARA A INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS OLÍMPICOS NA REGIÃO.Simulação de pesquisa PROARQ/FAU-NIPP/PUC-Rio (2013). Em amarelo, novas edificações com parâmetros vigentes em glebas atualmente vazias.
  • 49. MUDANÇAS NA LEGISLAÇÃO ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS QUE JÁ SE PODEM PERCEBER NEGATIVAS AUMENTA ENORMEMENTE O POTENCIAL CONSTRUTIVO DE BAIRROS DE BAIXÍSSIMA DENSIDADE, LOCALIZADOS NA AMBIENTALMENTE FRÁGIL BAIXADA DE JACAREPAGUÁ. A JUSTIFICATIVA É A ARRECADAÇÃO, VIA PAGAMENTO DE OUTORGA ONEROSA, PARA A INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTOS OLÍMPICOS NA REGIÃO. Simulação de pesquisa PROARQ/FAU-NIPP/PUC-Rio (2013). Perfil da Estrada do Sacarrão. Em amarelo, novas edificações com parâmetros vigentes em glebas atualmente vazias. Simulação de pesquisa PROARQ/FAU-NIPP/PUC-Rio (2013). Perfil da Estrada do Rio Morto. Em amarelo, novas edificações com parâmetros vigentes em glebas atualmente vazias.
  • 50. Que legados urbanos? Para que cidade? Para quem?
  • 51. ESTA PALESTRA É UM OFERECIMENTO DE UM CURSO DE EXTENSÃO PUC-RIO INFORMAÇÕES E INSCRIÇÕES: http://bit.ly/planejamentoegestao NOVA TURMA EM 15 DE JUNHO DE 2013 DOCENTES: Leonardo Name (PUC-Rio) Rita Montezuma (UFF) Elisa Sesana Gomes (PUC-Rio) Ricardo Esteves (PUC-Rio) Vinicius Netto (UFF) TEMAS: Orientações teóricas Habitação e Desenvolvimento Urbano Ecologia Urbana Instrumentos da Política Urbana Mobilidade e Acessibilidade Indicadores de Desempenho Urbano