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IDÁLIA DA CONCEIÇÃO JORGE BENTO
ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS PARA PREVENÇÃO DA INTOXICAÇÃO
ALIMENTAR, AOS ALUNOS DA 8ª CLASSE DO COLÉGIO 17 DE SETEMBRO
DO UÍGE.
ORIENTADOR: DR. C. PEDRO GUILHERME. PhD
CO-ORIENTADOR: Engº MATONDO KIANGEBENI
Trabalho de fim do curso elaborado
para a obtenção do grau de
licenciatura em ciências da
educação, Opção de Biologia.
UÍGE, 2022
2
INTRODUÇÃO
A alimentação é uma necessidade básica do homem. Os alimentos contêm todos os
elementos necessários para boa atividade biológica dos seres vivos (Leonardi & Azevedo,
2018). Ela faz parte dos direitos de qualquer humano, desde o período de gestação, o
indivíduo tem direito a alimentação, mas não qualquer alimento e sim uma alimentação
saudável com qualidade (Barros, Felipe, Silva & Martins, 2007).
Um dos principais problemas públicos de saúde do mundo são as doenças causadas por
alimentos. Os alimentos são fundamentais para a manutenção de todos os fenómenos
vitais. Para tal, é preciso saber escolher a qualidade e quantidade dos alimentos a
consumir, bem como os cuidados a ter para evitar a intoxicação alimentar. A intoxicação
alimentar é um problema que ocorrem tanto em países desenvolvidos quanto
subdesenvolvidos principalmente, apresentando uma taxa significativa de
morbimortalidade. Podem ser causadas pelo consumo de alimentos contaminados por
microrganismos patogênicos, toxinas microbianas ou substâncias químicas.
Segundo Franco, Otero, Dutra, & Amorim, (2007), na existência de um alimento
contaminado há possibilidade de haver a presença da intoxicação dos alimentos. Os
alimentos com maior índice de casos de contaminação são os naturais devido a possíveis
microrganismos patogênicos existentes no ar, na água ou no solo, ao uso exacerbado dos
agrotóxicos e pela má higienização dos manipuladores.
Mais da metade dos casos de intoxicação alimentar em Angola e em particular na
província do Uíge, é causado por microorganismos e outros organismos, que provocam,
na maioria das vezes, sintomas como diarreia, vômitos e dores abdominais, porém caso
haja um agravamento o paciente pode vir a óbito (Angop, 2020).
Para os efeitos práticos neste trabalho de pesquisa lançamo-nos na busca de
conhecimentos viáveis sobre o extenso problema relactivo a prevenção da intoxicação
alimentar, aos alunos da 8ª classe do Colégio 17 de setembro-Uíge.
3
Justificativa, importância e razão da escolha do tema
Alimentação é muito importante para todos os seres vivos, visto que é através da
alimentação que conseguimos ingerir os nutrientes, que são responsáveis por dar energia
ao nosso corpo. Por este motivo é que se deve ter muito cuidado com os alimentos, uma
vez que esses também podem ser veículos de várias doenças. Mais da metade dos casos
de intoxicação alimentar é causado geralmente por bactérias, sendo as principais,
Salmonella spp, Staphylococcus aureus e Clostridium perfringens, que provocam, na
maioria das vezes, sintomas como diarreia, vômitos e dores abdominais, porém caso haja
um agravamento o paciente pode vir a óbito. Muitos são os alunos do Colégio 17 de
Setembro-Uíge apresentar o comportamento de consumir alimentos vendidos pelos
comerciantes que o seu negócio ao redor da Escola sem obedecer a certos parâmetros de
cuidados e higienização alimentar, o que nos leva a pensar que os alunos carecem de
informação sobre a intoxicação alimentar. Para minimizar ou até mesmo erradicar esses
problemas de intoxicação por alimentos, surgiu a necessidade de tratamos sobre a
temática para preveni-los das intoxicações por alimentos.
Estrutura do trabalho
O nosso trabalho está estruturado de uma forma lógica, com uma introdução, três
capítulos seguidos pela conclusão, referências bibliográficas e anexas.
 O capítulo I: A borda a problemática de investigação,
 O capítulo II: A fundamentação teórica.
 O capítulo III: A metodologia, apresentação, análise e discussão dos resultados.
Considerações éticas
O presente trabalho teve como ponto de partida a elaboração do anteprojecto de
investigação, o qual mereceu a aprovação do Departamento de Ciências da Natureza do
ISCED – Uíge. De igual modo, o mesmo foi desenvolvido com a permissão da Direcção
do colégio 17 de Setembro do Uíge. Os professores e alunos inqueridos foram informados
sobre os objectivos da pesquisa, a participação de cada um dos inqueridos foi de livre
vontade, respeitando o princípio de confidencialidade das informações fornecidas.
4
CAPITULO I: PROBLEMÁTICA DE INVESTIGAÇÃO
1.1 - Apresentação do Problema
Numa visita investigativa sobre o uso de alimentos no Colégio 17 de Setembro-Uíge foi
possível de notar nos alunos uma má utilização das regras de higiene alimentar.
Verificamos também que estes alunos tem comportamento de comprar vários produtos
alimentares prontos a consumo (Bolachas, bolos, gelados, bolinhos, etc.) nos
comerciantes que vendem ao redor da mesma Escola onde notamos a falta de certos
parâmetros de cuidados e higienização alimentar. Por isso, os alunos chegam a ser
vulnerável a aquisição de uma intoxicação alimentar por intermédio do consumo
desordenado de tais produtos. Em face de esta situação, achamos melhor de contribuir
com nosso tema com vista a prevenirmos este mal que assola silenciosamente os nossos
alunos.
Pergunta científica:
Como contribuir para a prevenção da intoxicação alimentar aos alunos da 8ªclasse do
Colégio 17 de setembro-Uíge.
Ideia científica a defender:
Com a elaboração de estratégias educativas, contribuir-se-á para a prevenção da
intoxicação alimentar aos alunos da 8a
classe do Colégio 17 de setembro-Uíge.
1.2 - Objecto de estudo: Processo de Ensino e Aprendizagem.
1.3 - Campo de estudo: Prevenção da intoxicação alimentar, aos alunos da 8a
Classe do
Colégio 17 de setembro-Uíge.
1.4 – Objetivos
Objetivo Geral
 Propor estratégias educativas para contribuir na prevenção da intoxicação
alimentar; aos alunos da 8ª classe do Colégio 17 de setembro-Uíge.
Objetivos específicos
 Fundamentar teoricamente os pressupostos que sustentam o tema: Prevenção da
intoxicação alimentar.
5
 Diagnosticar o estado actual sobre a prevenção da intoxicação alimentar, aos
alunos da 8a
classe do Colégio 17 de setembro-Uíge.
 Elaborar estratégias educativas para contribuir na prevenção da intoxicação
alimentar; aos alunos da 8ªclasse do Colégio 17 de setembro-Uíge.
1.5 - Relevância teórico-prática do tema
A presente Monografia servirá de consulta a todo indivíduo interessado em aprofundar os seus
conhecimentos sobre a prevenção da intoxicação alimentar.
Do ponto de vista prático, o trabalho apresenta um conjunto de estratégias educativas para a
prevenção da intoxicação alimentar aos alunos da 8ª classe do colégio 17 de Setembro do Uíge.
1.6 - Limitação e Delimitação do tema
Esta abordagem é um vasto campo de investigação, por isso limitamos o nosso estudo nas
estratégias educativas na prevenção da intoxicação alimentar e é delimitada aos alunos da
8ª classe do Colégio 17 de Setembro do Uíge.
6
CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 - Definição de termos e conceitos
 Estratégia educativa: É um caminho, ou maneira, ou acção educativa formulada
e adequada para alcançar, preferencialmente, de maneira diferenciada, os desafios
e objetivos estabelecidos. (Oliveira, 2003 como citado por Pereira, Silva & Lopes,
2014).
 Educação: É um fenômeno social-histórico-cultural, entende-se que ela pode
acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento e com qualquer pessoa,
podendo ser transmitida de pai para filho, ou de anciãos a aprendizes, de
professores a alunos, de alunos a alunos, independente do sexo, raça ou idade
(Bueno & Pereira, 2013).
 Prevenção: Apresenta múltiplas dimensões, pela sua capacidade de diversidade
de abordagens (sociais, culturais, históricos, médicos e epidemiológicos), isto é,
são todos os processos usados para evitar doenças e a morte. (Campos, 2002).
 Intoxicação: É o resultado da contaminação de um ser vivo por um produto
químico, excluindo reações imunológicas tais como alergias e infecções.
(Rodrigues et al, 2009).
 Alimentação: É o conjunto de processos que vão desde a ingestão dos alimentos
até sua assimilação pelas células. (Amabis & Martho, 2004)
 Intoxicação alimentar: (Conhecida também como doença de origem alimentar):
É uma síndrome originado pela ingestão de alimentos ou água que contêm agentes
etiológicos (biológicos, toxinas ou substâncias químicas) em quantidade tais que
afetam a saúde do consumidor ou grupo de população (Tavares, 2002).
2.2 – Alimentação e manutenção da vida
A alimentação faz parte dos direitos humanos, uma vez que para ter uma vida saudável é
necessário que o indivíduo se alimente, ou seja, desde o nascimento, ou até mesmo no
período de gestação, o indivíduo tem direito a alimentação, mas não qualquer alimento e
sim uma alimentação saudável com qualidade e em quantidade suficiente, de forma digna
e de modo permanente. (Barros, Felipe, Silva & Martins, 2007).
7
Segundo Amabis e Martho (2004), o organismo humano precisa receber um fornecimento
constante de energia para manter suas actividades vitais. Esse fornecimento é devido aos
alimentos.
Alimentos são todas as substâncias sólidas e líquidas que, levadas ao tubo digestivo, são
degradadas e depois usadas para manter e fornecer energia ao organismo. (Recine &
Radaelli, s, d).
2.2.1 – Composição dos alimentos
Segundo Amabis e Martho (2004), os alimentos que ingerimos compõem a dieta de cada
individuo que precisa conter substâncias, que constituem as fontes de energia e de matéria
prima para o funcionamento das nossas células, essas substâncias são os nutrientes.
Nutrientes são todas as substâncias químicas que fazem parte dos alimentos e que são
absorvidas pelo organismo, sendo indispensáveis para o seu funcionamento. Também
podemos dizer que os nutrientes são os produtos dos alimentos depois de degradados.
Assim, os alimentos são digeridos para que os nutrientes sejam absorvidos (processo pelo
qual os nutrientes chegam ao intestino e, daí passa para o sangue, agindo sobre o
organismo) (Recine & Radaelli, s, d).
2.2.2 – Tipos de nutrientes
Segundo Amabis e Martho (2004), os nutrientes são de dois (2) tipos, que são:
 Nutrientes não essenciais: São aqueles que podem ser produzidos pelo corpo
humano a partir de outros compostos.
 Nutrientes essenciais: O organismo humano não é capaz de produzi-los, sendo
necessário obtê-los por meio da alimentação. Esses nutrientes são: vitaminas e os
aminoácidos essências (isoleucina, leucina, valina, fenilalanina, metionina,
treonina, triptofano e lisina). Esses nutrientes podem ser utilizados em grande ou
em pequenas quantidades.
2.2.2.1-Macronutrientes
Segundo Franco, Otero, Dutra e Amorim (2007), os macronutrientes são os nutrientes dos
quais o organismo precisa em grandes quantidades e que são amplamente encontrados
nos alimentos. São especificamente os carboidratos, as gorduras e as proteínas.
a) Os carboidratos
8
Os carboidratos são nutrientes que fornecem energia para o nosso organismo. A ingestão
de carboidratos evita que as proteínas dos tecidos sejam usadas para o fornecimento de
energia. Quando isso ocorre, há comprometimento do crescimento e reparo dos tecidos,
que são as funções importantes das proteínas.
Os carboidratos podem ser simples ou complexos. Os simples são moléculas menores de
carboidratos e estão presentes em alimentos como o açúcar e o mel. Podem também ser
resultados da digestão dos carboidratos complexos. Os carboidratos complexos são
moléculas maiores, que levam mais tempo para serem absorvidas, já que, antes disso,
precisam ser transformadas em carboidratos simples. Estão presentes nos pães, arroz,
milho e massas.
b) As gorduras
As gorduras ou lipídeos são os principais fornecedores de energia, além dos carboidratos.
Também são responsáveis por proteger os órgãos contra lesões, manter a temperatura do
corpo, ajudar na absorção de algumas vitaminas (A, D, E e K) e produzir uma sensação
de saciedade depois das refeições. As gorduras podem ser tanto de origem animal quanto
vegetal. As de origem animal geralmente são sólidas à temperatura ambiente e as de
origem vegetal são líquidas.
c) As proteínas
As proteínas são componentes necessários para o crescimento, construção e reparação
dos tecidos do nosso corpo. Elas entram na constituição de qualquer célula, sejam células
nervosas no cérebro, células sanguíneas (hemácias), células dos músculos, coração,
fígado, das glândulas produtoras de hormônio ou quaisquer outras.
As proteínas ainda fazem parte da composição dos anticorpos do sistema imunológico
corporal, participam activamente de inúmeros processos metabólicos e de muitas outras
funções do corpo. Quando necessário, as proteínas são convertidas em glicose para
fornecer energia.
O excesso de consumo de proteína pode causar prejuízos, como a sobrecarga de trabalho
no fígado e nos rins, aumento da excreção de cálcio e de outros minerais. O excesso de
calorias na forma de proteínas se transforma em gordura, sendo depositada nos tecidos.
9
Quem pratica exercícios mais pesados, como musculação, raramente irá precisar de
suplementação de proteínas, pois a ingestão aumentada de alimentos irá garantir a
quantidade de proteínas necessária ao bom funcionamento do organismo.
2.2.2.2 - Micronutrientes
Para Franco, Otero, Dutra e Amorim (2007), ao contrário dos macronutrientes, existem
nutrientes que não precisamos absorver em grandes quantidades, embora eles sejam muito
importantes para o bom funcionamento de nosso organismo. São os micronutrientes,
encontrados nos alimentos em concentrações pequenas. Existem dois tipos de
micronutrientes: as vitaminas e os minerais.
a) Vitaminas
Podemos encontrar as vitaminas nas frutas, vegetais e em alimentos de origem animal.
Elas são importantes na regulação das funções do nosso organismo, ou seja, são
indispensáveis para o seu bom funcionamento, contribuindo para o fortalecimento do
nosso corpo e evitando gripes frequentes e outras doenças. Por isso, são essenciais para
ajudar as proteínas a construir e/ou manter os tecidos e os processos metabólicos.
O organismo precisa de quantidades muito pequenas de vitaminas para realizar as suas
funções vitais. A suplementação alimentar não é necessária. É só ter uma alimentação
equilibrada, isto é, saudável, para conseguir uma quantidade adequada de todas as
vitaminas.
Precisamos de vitaminas apenas em pequenas quantidades, mas não significa, que não
precisamos nos preocupar se a nossa alimentação está ou não nos fornecendo as vitaminas
necessárias para uma vida saudável. Na verdade, quando nossa alimentação está
desequilibrada, facilmente apresentamos carências de micronutrientes (tanto de vitaminas
quanto de minerais). Isto pode acontecer porque o organismo humano não possui a
capacidade de fazer grandes reservas de micronutrientes. O excesso é tóxico e grande
parte é eliminada pelas fezes ou urina. Assim, se passamos por longos períodos de
alimentação incorreta certamente vamos apresentar carências de vitaminas e minerais.
10
Tabela 1: Funções e fontes de vitaminas (Recine & Radaelli, s.d).
Vitaminas Função Fontes
A ou retinol É responsável pela adaptação da
visão ao escuro; protege a pele e
mucosas; e é essencial para o
funcionamento dos órgãos
reprodutores.
Gordura do leite, fígado,
gema do ovo, manteiga,
vegetais verde-escuros e
alaranjados como bró colis,
couve, cenoura e abóbora.
D ou calciferol Controla a absorção do cálcio e do
fósforo; regula a formação e a
reconstituição dos ossos e dentes.
Fígado, gema de ovo, leite
enriquecido. A pessoa deve
ficar exposta aos raios solares
para que haja produção de
vitamina no organismo.
E ou tocoferol Contribui para o bom estado dos
tecidos; auxilia na digestão das
gorduras; e atua com antioxidante.
Óleos vegetais, vegetais
verde-escuros como
espinafre, germe de trigo,
gema de ovo, gordura do
leite, nozes.
C ou ácido
ascórbico
Auxilia na absorção do ferro;
participa da formação de colágeno e
do processo de cicatrização; e
aumenta a resistência contra certas
doenças como a gripe.
Acerola, limão, laranja,
abacaxi, maracujá, morango,
verduras.
B1 ou tiamina É importante para o bom
funcionamento dos músculos e do
cérebro.
Aves, peixes, leite e
derivados, cereais, verduras.
b) Minerais
Podemos encontrar os minerais nos alimentos de origem animal e vegetal. As melhores
fontes alimentares são aquelas nas quais os minerais estão presentes em maior quantidade
e são melhor absorvidos pelo organismo, ou seja, quando são melhor aproveitados.
Os minerais são indispensáveis para regular as funções do nosso organismo e compor a
estrutura dos nossos ossos e dentes. O cálcio é o principal responsável por essa função e
pode ser encontrado em maior quantidade nos leites e derivados.
11
Como ocorre com as vitaminas, a suplementação de minerais geralmente não é
importante, já que a maioria deles está disponível nos alimentos e na água (rica em flúor,
importante para a saúde dos dentes). Para garantir uma quantidade adequada de todas os
minerais, portanto, é só ter uma alimentação balanceada.
Tabela 2: Funções e fontes de minerais (Recine & Radaelli, s.d).
Minerais Funções Fontes
Cálcio
É essencial para a constituição de
ossos e dentes.
Leite e derivados, sardinha,
mariscos.
Fósforo
É componente de todas as células
do organismo e de produtos do
metabolismo.
Leite e derivados, gema de ovo,
carnes, peixes, aves, cereais
integrais, feijões.
Magnésio
Atua em quase todos os
processos orgânicos, ativando
reações.
Cereais integrais, carnes, leite,
vegetais, chocolate.
Sódio
Responsável por regular os
líquidos corporais, a exemplo da
pressão sanguínea.
Sal de cozinha, alimentos do mar,
alimentos de origem animal. A
maioria dos alimentos contém
sal.
2.3 – Tipos de alimentos
Segundo Serviço social do comercio (SESC), (2003) e Ministério da economia (2013), os
tipos de alimentos são divididos em 8 grupos de diferentes dimensões. Esses grupos
formam a pirâmide alimentar, e são:
Grupo 1 – Pães, cereais e massas, outros grãos, raízes e tubérculos: Esses alimentos são
responsáveis pelo fornecimento da energia para o nosso organismo e por isso devem ser
consumidos em maior quantidade. O ideal é consumir cerca de 6 a 11 porções por dia.
Grupo 2 – Legumes e verduras: Esses alimentos são muito importantes pois fornecem
todas as vitaminas e minerais de que precisamos. Além disso, também são ricos em fibras.
O ideal é consumir cerca de 3 Porções diárias.
Grupo 3 – Frutas e sucos de frutas: Esses alimentos apresentam as mesmas funções que
o segundo grupo, que é, fornecem todas as vitaminas e minerais de que precisamos. Além
disso, também são ricos em fibras. O ideal é consumir cerca de 3 Porções diárias.
12
Grupo 4 – Leite e derivados: Esses alimentos são importantes fontes de cálcio. O ideal é
consumir cerca de 3 Porções diárias.
Grupo 5 – Carnes e ovos: Esses alimentos apresentam a proteína, que é essencial para o
reparo e construção de todos os tecidos do nosso organismo. O ideal é consumir cerca de
2 porções diárias.
Grupo 6 – Leguminosos: são ricos em minerais, que são muito importantes para o bom
funcionamento do organismo como, o ferro que é importante na formação das células
vermelhas e também o fosfato que ajuda na memória e contribui para a formação dos
ossos e dentes. O ideal é consumir cerca de 1 porção diária.
Grupo 7 – Óleos e gorduras: são os principais fornecedores de energia. Também são
responsáveis por proteger os órgãos contra lesões, manter a temperatura do corpo, etc. O
ideal é consumir cerca de 2 porções diárias.
Grupo 8 – Açucares, balas, chocolate, salgadinhos: É composto pelos alimentos que
devemos consumir em menor quantidade. O ideal é consumir cerca de 2 porções diária.
Figura 1: Os grupos dos alimentos que compõem a pirâmide alimentar (Recine & Radaelli, s.d).
13
2.4 - Importância da boa alimentação
A importância de uma alimentação equilibrada ao longo da vida é imprescindível,
independentemente da idade vai assegurar o crescimento e o desenvolvimento fisiológico,
manutenção da saúde e do bem-estar do indivíduo (Pinezi & Abourihan, 2011 como
citado por Ott, Gassen, Morcelli, Politowski & Krolikowski, s.d).
Como nenhum alimento apresenta sozinho todos os nutrientes que o corpo precisa, para
ficar saudável (a única excepção é o leite materno durante os primeiros seis meses de vida
duma criança) (OIKOS, s.d).
Uma boa alimentação é aquela que mantém o organismo em estado de saúde, ou seja,
com osso e dentes fortes, peso e estatura de acordo com o biótipo do indivíduo, boa
disposição, resistência às enfermidades, vontade de trabalhar e divertir-se, para isso se
faz necessária uma dieta balanceada que contenha variados nutrientes com múltiplas
funções. (Monteiro & Costa, 2004 como citado por Cunha, 2014).
2.5. – Cuidados a ter com a manipulação dos alimentos
De acordo Sousa (2006) como citado por Alves (2012), a contaminação dos alimentos
pode ocorrer a qualquer instante, caso não existam práticas corretas no manuseio, na
produção, no armazenamento e na comercialização dos mesmos. A manipulação
inadequada, o uso de matérias-primas cruas e contaminadas, a contaminação e/ou
crescimento microbiano, uso inadequado de aditivos químicos, a adição acidental de
produtos químicos, a poluição ambiental e a degradação de nutrientes são alguns dos
riscos associados à contaminação dos alimentos.
A qualidade e segurança alimentar são centradas na produção de alimentos mais seguros,
tendo como principal objetivo minimizar os riscos de ocorrência de microrganismos
patogénicos de origem alimentar, bem como as suas toxinas de modo a diminuir a
incidência deste tipo de doenças (Houghton et all, 2008; Magnússon et all, 2012 como
citado Alves, 2012).
Ainda para Alves (2012), é de extrema importância que todos os intervenientes no ciclo
de vida de um alimento tenham consciência dos perigos (químico, físico e biológico) que
o pode acometer, para que sejam tomadas medidas de controlo e prevenção para a não
ocorrência dos mesmos, como por exemplo: a lavagem das mãos antes da sua
14
manipulação, a separação dos diferentes tipos de alimentos, lave bem os alimentos em
água corrente antes de cozinhar, embalar ou comer, etc.
Para entender melhor como ocorre a contaminação de alimentos, quais os fatores
envolvidos, é importante identificar quais são as principais causas que levam à
contaminação, uma vez que, a manipulação é o processo onde ocorre a maioria das
contaminações, sendo o manipulador o principal responsável, devido à falta de orientação
e capacitação. Manipulador é a pessoa que lava, descasca, corta, rala, cozinha, ou seja,
prepara os alimentos (Brasil, 2004 como citado por Silva, 2012).
Ainda para Silva (2012), desta forma se faz relevante conhecer os deveres do manipulador
de alimentos, ou seja, o que fazer e por que fazer, como demonstra a tabela a seguir:
Tabela 3: Deveres do manipulador de alimentos (OIKOS, s.d).
O que fazer Por que fazer
Estar sempre limpo
Tomar banho diariamente
Há micróbios espalhados por todo o nosso corpo.
A maior quantidade está no nariz, na boca, nos
cabelos, nas mãos (inclusive unhas), nas fezes, no
suor e no sapato.
Usar cabelos presos e cobertos
com rede ou touca e não usar
barba.
Os cabelos devem ser mantidos presos para evitar
que caiam sobre os alimentos, porque 1mm de
cabelo pode conter até 50.000 micróbios.
Trocar o uniforme diariamente e
usá-lo somente na área de preparo
dos alimentos, pois ele deve estar
sempre limpo e bem conservado
O uniforme pode servir de transporte de
micróbios patogênicos para o interior da área de
preparo dos alimentos, contaminando-os
2.6- Intoxicação alimentar
Segundo a Organização mundial da saúde (2006) como citado por Hauschildt (2014), a
intoxicação alimentar, também são designadas por toxinfecção alimentar e doenças
transmitidas por alimentos, são todas as enfermidades de natureza infecciosa ou toxica,
causada por agentes que entram em contacto com o organismo através da ingestão de
alimentos contaminados.
15
Ainda para Barretto e Silva (s.d), intoxicação alimentar como sendo uma patologia
causada pelo consumo de alimentos contaminados por bactérias, fungos, vírus e outros
microorganismos ou pelas suas respectivas toxinas.
2.6.1 - Alimentos mais frequentemente envolvidos em intoxicação alimentar
De acordo Camargo (1997) e Germano e Ungar (2001), como citado por Tavares (2002),
os alimentos mais implicados em intoxicações alimentares, são as preparações mistas,
aquelas preparadas com produtos de origem animal e vegetal como panquecas, bolos,
farofas e principalmente a maionese, seguida de carnes, frangos, leite e seus derivados.
Segundo o autor, as preparações mistas, pela grande manipulação que têm e porque às
vezes o calor não é usado adequadamente, podem conter qualquer tipo de bactéria, mas
principalmente S. aureus e Salmonella.
Segundo Barretto e Silva (s.d), para além dos alimentos mistos, existem ainda alimentos
que estão envolvidas as intoxicações alimentares, como por exemplo:
 Ciguatera: É uma toxina se acumula na carne dos peixes e o período de
contaminação é bastante variável. Os peixes mais envolvidos são: vermelho,
cioba, caranho, côngulo, cavala, guaropa e bicuda.
 Overdose de histamina: É uma intoxicação que ocorre pela conservação
inadequada dos peixes e pela má refrigeração, fazendo com que a enzima
histamina-descarboxílase presente em bactérias que colonizam os peixes (E. coli
e Proteus sp), convertam a histidina em histamina. Os peixes relacionados a esta
patologia são: atum, cavala, marlim, peixe espada e albacora.
 Uma variedade de toxinas de cogumelos responsáveis por intoxicações
alimentares. Dentre as espécies de cogumelos responsáveis a Amanita phalloides
representa 90% dos casos em todo o mundo. Este tipo de cogumelo é grande, não
tem odor característico, tem capa seca e coloração amarela esverdeada central.
2. 7– Tipos de intoxicação alimentar
De acordo Tavares (2002), os tipos de intoxicações alimentares são as seguintes:
2.7.1 - Intoxicação por meio dos alimentos
As bactérias que se desenvolvem nos alimentos. Entretanto, elas não são os únicos agentes
que causam o problema a saúde ao homem, vírus, fungos, toxinas produzidas por micro-
16
organismos e até mesmo substâncias químicas podem contaminar o alimento. A
contaminação pode ocorrer, por exemplo, no momento do preparo, no acondicionamento
incorreto e até mesmo na manipulação na hora do consumo (Amabis & Martho, 2004).
2.7.2 - Intoxicação por meio da água
A intoxicação alimentar por meio da água, é resultado da ingestão da água contaminada
por microorganismo, ou seja, é quando a água esta sujeita a contaminação por agentes
patogénicos como por exemplo, bactérias, fungos, vírus, etc. (Eduardo, Suzuki, & Silva,
2013).
2.7.3 - Intoxicação por alimentos expirados
O alimento se estiver expirado, mesmo estando com boa aparência, aroma conservado,
não se deve consumir. Apesar de parecer inofensivo, comer um alimento vencido pode
causar intoxicações e infecções causadas por bactérias como a Escherichia Coli e
Salmonella sp. Elas causam dores abdominais, vômitos, calafrios, febre, diarreias e
podem até levar à morte. A gravidade dos problemas causados pelo consumo de produtos
vencidos varia de pessoa para pessoa e está relacionada à imunidade de cada organismo
(Hall-Phillips & Shah, 2017).
2.7.4 - Intoxicação por alimentos vendidos na rua
A alimentação é muito importante para qualquer ser vivo, por este motivo deve ser bem
confecionado, para não ser veículos de várias doenças. A venda de alimentos em locais
impróprios e com as condições de higiene precária, bem com a má manipulação dos
alimentos e a má conservação destes, é o meio para a contaminação dos alimentos e com
isso pode causar intoxicação (Tavares, 2002).
2.8 - Fatores que favorecem a ocorrência da intoxicação Alimentar
O aumento das refeições feitas fora de casa, em restaurantes, cantinas, cozinhas
industriais, é considerado como um dos fatores que mais contribuiu para o incremento
das taxas de intoxicações alimentares (Tavares, 2002).
Para Valente (1997) como citado Tavares (2002), afirma que grande parte do consumo
de alimentos fora do domicílio vem sendo feito junto a estabelecimentos com condições
precárias de higiene.
2.9 – Transmissão da intoxicação alimentar
17
Segundo Aberc (1998) como citado por Tavares (2002), as intoxicações alimentares
podem ser transmitidas através de 3 formas:
 Intoxicações químicas: são advindas da ingestão de alimentos contaminados por
produtos de limpeza, metais, aditivos, agrotóxicos e substâncias raticidas e
inseticidas;
 Intoxicações naturais: são provenientes da ingestão de plantas e cogumelos
tóxicos bem como a contaminação natural de peixes, moluscos e mexilhões com
substâncias tóxicas ou com dinoflagelados;
 Intoxicação por microorganismo: são as doenças causadas pelos microorganismos
(bactérias, vírus e fungos) e parasitas, ou por seus produtos tóxicos.
2.10 – Diagnostico da intoxicação alimentar
De acordo com Barretto e Silva (s.d), o diagnostico das intoxicações alimentares, se
processa de acordo com o tipo de microorganismo e alimentos que apresentam um grau
de toxinas, que causam as intoxicações alimentares. Como mostra a tabela abaixo:
Tabela 4: Alguns agentes causadores das intoxicações alimentares e o seu tipo de diagnostico
(Barretto & Silva, s.d).
Agentes Diagnostico
Bactérias
Escherichia coli
Identificação da bactéria nas fezes, identificação
da toxina.
Salmonella Typhi
Hemoculturas, coproculturas ou identificação do
microorganismo nos alimentos suspeitos.
Sorologia.
Vibrio cholerae
Microscopia de campo escuro, coprocultura em
meio específico.
Clostridium
botulinum
Detecção da toxina botulínica no soro, fezes,
conteúdo gástrico ou alimentos
Peixes e
Mariscos
Ciguatoxina Identificação da toxina em peixes
Neurotoxinas de
mariscos
Detecção da toxina no alimento por
cromatrografia ou ensaios imunobiológicos.
18
Cogumelos Toxinas de ação
curta: Muscarínica,
ácido ibotenico
Identificação da espécie de cogumelo e da sua
toxina.
Protozoários Cryptosporidium
parvum
Identificação de cistos ou esporozoítos nas fezes.
Vírus
Vírus da hepatite
A
É feito através da sorologia para o vírus, com
positividade dos anticorpos da classe IgM. As
técnicas de PCR podem ser utilizadas para
detecção do vírus nas fezes e no soro.
Rotavírus
É feito através da pesquisa do agente nas fezes,
através de técnicas de microscopia eletrônica,
PCR, eletroforese em gel de RNA ou Elisa.
2.11 - Sintomas da intoxicação alimentar
Segundo Alves (2012), os sintomas associados às intoxicações alimentares variam de
acordo com o agente etiológico, o grau de contaminação dos alimentos e com as
características do hospedeiro, sendo mais uma vez necessária especial atenção a crianças,
idosos, grávidas e indivíduos com o sistema imunitário comprometido.
Para Boston Public Health Commission (2020), os sintomas da intoxicação alimentar
incluem dor de estômago; náusea; vômito; diarreia; febre; dor de cabeça. É possível
desenvolver diarreia com sangue ou uma doença mais grave. Os grupos que apresentam
maior risco de adoecer são as crianças, grávidas, idosos e pessoas com o sistema
imunológico debilitado.
2.12 – Epidemiologia
A ocorrência de doenças de origem alimentar é um problema de saúde pública em todo o
mundo devido a sua elevada carga de morbidade. Estima-se que, anualmente, 1,8 milhões
de pessoas morrem devido as doenças diarreicas que, na maioria dos casos estão ligados
a alimentos ou água contaminadas (OMS como citado por Hauschildt, 2014).
O perfil epidemiológico das doenças transmitidas por alimentos ainda é pouco conhecido,
como os agentes etiológicos mais comuns, alimentos mais frequentemente implicados,
população de maior risco e fatores contribuintes (Ministério da saúde, 2010).
19
A incidência das doenças transmitidas por alimentos varia de acordo com diversos
aspectos como: educação, condições socioeconômicas, saneamento, culturais e outros. A
mortalidade e a letalidade são baixas, dependendo das condições do paciente, do agente
etiológico envolvido e do acesso aos serviços de saúde. Ressalta-se sua importância no
grupo etário de menores de 5 anos, em decorrência da elevada mortalidade por diarreia
nesse grupo, como também nos imunodeprimidos e idosos (Ibidem).
2.13 – Prevenção da intoxicação alimentar.
A prevenção das intoxicações alimentares depende de medidas de controle que envolvem
muitos fatores, desde a coleta até a armazenagem e distribuição dos alimentos, o seu
transporte e distribuição, o seu preparo e conservação, além das condições de vida,
higiene e educação da população (Barretto & Silva, s.d).
Para os trabalhadores que manipulam os alimentos podem reduzir os riscos de intoxicação
pelos cuidados de higiene, pelo uso de equipamentos como luvas e máscaras. Ou até
mesmo pela lavagem rigorosa das mãos durante o preparo dos alimentos. Quanto à
população pediátrica, os pais ou responsáveis, devem ter o cuidado de oferecer às
crianças, alimentos de procedência conhecida e confiável, de preferência cozidos,
evitando o consumo de mariscos fora do ambiente doméstico para lactentes ou pré-
escolares (Ibidem).
Para Boston Public Health Commission (2020), as medidas preventivas incluem ainda:
 Levar à geladeira restos e porções não utilizadas prontamente;
 Os alimentos não devem ficar fora da geladeira por mais de 2 horas. Se estiver ao
ar livre em um dia quente de verão, não deixe os alimentos sem refrigeração por
mais de uma hora;
 Lavar as mãos com água morna e sabão durante pelo menos 20 segundos antes e
depois de preparar a comida, depois de tocar em alimentos crus, antes de comer,
após usar o banheiro e após trocar fraldas ou limpar criança que tenha usado o
banheiro. Se água e sabão não estiverem disponíveis, utilize um desinfetante para
as mãos à base de álcool;
 Lavar frutas e legumes frescos em água corrente antes de cozinhar, embalar ou
comer;
 Lavar todas as superfícies e utensílios com água e sabão antes e após o uso;
20
 Evitar que os líquidos de carnes, aves ou peixes crus entrem em contato com
outros alimentos, cozidos ou crus. Esses líquidos contêm germes;
 Se for utilizada uma única tábua de cortar, lave-a com água quente e sabão entre
a preparação de carne, aves ou peixes crus e a preparação de produtos que não
serão cozidos, como produtos agrícolas crus;
 Cozinhar os alimentos em temperaturas adequadas.
21
CAPÍTULO III- METODOLOGIA, APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÂO
DOS RESULTADOS.
3.1- Tipo e modelo de investigação
Trata-se de um estudo descritivo – exploratório que visa aborda assuntos relacionados
com a intoxicação alimentar aos alunos da 8ª classe do Colégio 17 de setembro do Uíge.
O modelo de abordagem para esta pesquisa é misto, ou seja, qualitativo e quantitativo,
que permitirá ter dados qualitativos e quantitativos representados em tabelas com os
valores percentuais correspondentes, de modo a fazer ênfases das estratégias educativas
a serem elaboradas, dirigidas aos alunos da 8ªclasse do Colégio 17 de setembro do Uíge
a fim de prevenirem-se de possíveis doenças provocadas por intoxicações alimentares.
3.2- População e amostra em estudo
Tabela 5: Extracto da população e amostra em Estudo
Extractos População Amostra Percentagem
Alunos 60 40 72,4%
Professores 4 4 100%
A nossa pesquisa contará com um Universo de 4 professores de Biologia, onde de forma
intencioal selecionamos uma mostra de 4 professores, perfazendo uma percentagem de
100% da população de professores.
No que tange a população de alunos, a nossa pesquisa conta com 60 alunos da 8ª classe
do período tarde fazendo assim 100%, onde de forma aleatória selecionamos uma
amostra de 40 alunos, que formam, totalizando uma percentagem de 66,7% da população
total de alunos.
3.3 - Caracterização do local de investigação
A nossa pesquisa sera realizada no Colégio 17 de Setembro, localizado no bairro Mbemba
Ngango, na Cidade do Uíge. A instituição em destaque conta com 24 salas de aulas, 10
casas de banho, um total de 147 professores que lecionam na instituição, onde dentre os
quais, 12 são professores que lecionam a disciplina de Biologia. A mesma conta com um
total de 4500 alunos matriculados, onde 1200 alunos frequentam a 8ª classe, que foi o
nosso público alvo. O colégio funciona nos 3 períodos, isto é, manhã, tarde e noite.
22
A mesma Instituição conta com o seguinte organigrama:
Figura 2: O local da investigação (Bento, 2022).
3.4- Métodos de investigação
 Métodos teóricos
Pesquisa bibliográficas: constitui na busca dos materiais já publicados, constituindo
principalmente de livros, artigos científicos, monografias e internet, sobre o tema em
questão.
Director Geral
Sub - Director
Área Pedagógica Chefe - Secretaria Secretaria Geral
Comissão
de Turmas
Comissão de
Limpeza e
Embelezamento
Coordenação
de Disciplina
Comissão
Disciplina
r
Comissão de Pais
e Encarregados
23
Análise-Síntese: consultamos, analisamos e seleccionamos as diversas ideias das
distintas obras com as nossas, sendo assim a bibliografia o suporte base da nossa
investigação.
Indução-Dedução: baseou-se na recompilação dos factores tal como aparecem na
realidade na recolha de opiniões dos alunos e professores.
Histórico-lógico: Consistiu na apresentação de uma breve consideração do tema a
investigar.
 Métodos práticos ou empíricos
Inquérito por questionário: aplicou-se o inquérito, para obtermos informações que eles
possuem sobre a problemática. Este será o instrumento básico que sustentará a nossa
recolha de dados para a realização do trabalho estatístico.
 Métodos estatísticos
Possibilitou-nos a recolha, análise, apresentação e interpretação dos resultados. Por
intermédio de tabelas colocadas na ordem de questionário seguida da sua interpretação.
3.5 - Apresentação, análise e discussão dos resultados
3.5.1 - Apresentação, análise e discussão dos resultados dos alunos
Tabela 6: Distribuição das amostras dos alunos em função das variáveis faixas – etária e sexo.
Faixa etária Sexo Frequência
Masculino Feminino Fas Frs
14 – 15 anos 12 18 30 75%
16 – 17 anos 5 5 10 25%
Total 17 23 40 100 %
Os dados da tabela 6 mostra-nos que a idade mínima dos alunos inqueridos é de 14 anos
e a idade máxima é de 17 anos. A faixa etária dos 14 aos 15 anos e que apresenta a maior
frequência absoluta com 30 alunos correspondendo a 75%, seguida pela faixa etária dos
16 aos 17 anos com a menor frequência absoluta de 10 alunos correspondendo a 25%.
Quanto ao sexo, 17 são do sexo masculino e 23 são do sexo feminino.
24
Tabela 7: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 1 do
questionário.
Pergunta 1 Respostas
Frequência
Fas Frs
Já ouviu falar sobre
intoxicação alimentar?
Sim 40 100%
Não 0 0%
Total 40 100 %
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta
1, 40 alunos correspondendo 100%, responderam que já ouviram falar sobre a intoxicação
alimentar.
Tabela 8: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 1 a) do
questionário.
Pergunta 1 a) Respostas
Pré-teste Pós-teste
Fas Frs Fas Frs
Se sim, onde?
Na escola
25 62,5% 40 100%
Na igreja
0 0% 0 0%
Em casa com pais
14 35% 0 0%
Outro local
1 2,5% 0 0%
Total 40 100 % 40 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta
1 a) no pré-teste, 25 alunos isto é 62,5% responderam na escola, 14 alunos equivalente a
35% responderam em casa com os pais e 1 aluno equivalente a 2,5% respondeu em outro
local. Feito o pós-teste, todos os alunos (40) na razão de 100% responderam
afirmativamente a pergunta colocada.
25
Tabela 9: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 2 do
questionário.
Pergunta 2 Respostas
Pré-teste Pós-teste
Fas Frs Fas Frs
O que entendes
por intoxicação
alimentar?
a) São doenças que têm a água
como meio de transmissão.
8 20% 0 0%
b) São doenças que têm os
microorganismo como meio de
transmissão.
10 25% 0 0%
c) São doenças transmitidas
através dos microorganismo
presentes nos alimentos.
22 55% 40% 100%
Total 40 100% 40% 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta
2, 8 alunos equivalente a 20% responderam a linha a) São doenças que têm a água como
meio de transmissão, 10 alunos isto é 25% responderam a linha b) São doenças que têm
os microorganismo como meio de transmissão e 22 alunos equivalente a 55%
responderam a linha c) São doenças transmitidas através dos microorganismo presentes
nos alimentos. Após a ministração da aula, os 40 alunos isto é 100% reponderam a linha
c) São doenças transmitidas através dos microorganismo presentes nos alimentos.
Tabela 10: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 3 do
questionário.
Pergunta 3 Respostas
Pré-teste Pós-teste
Fas Frs Fas Frs
Qual é o modo
de transmissão
da intoxicação
alimentar?
a) Através de relação sexual 0 0% 0 0%
b) Através de alimentos
contaminados por microorganismo
20 50% 40 100%
c) Através de transfusão de sangue 13 32,5% 0 0%
d) Através da manipulação dos
alimentos
7 17,5 0 0%
Total 40 100 % 40 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta
3, 20 alunos equivalente a 50% responderam a linha b) Através de alimentos
contaminados por microorganismo, 13 alunos isto é 32,5% responderam a linha c)
26
Através de transfusão de sangue e 7 alunos equivalente a 17,5% responderam a linha d)
Através da manipulação dos alimentos. Após a ministração da aula, os 40 alunos isto é
100% reponderam a linha b) Através de alimentos contaminados por microorganismo.
Tabela 11: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 4 do
questionário.
Pergunta 4 Respostas
Pré-teste Pós-teste
Fas Frs Fas Frs
Qual é o
causador das
intoxicações
alimentares?
a) Bactérias, coronavírus e vírus da
gripe A
10 25% 0 0%
b) Protozoários, bactérias e poliovírus 22 55% 0 0%
c) Fungos, bactérias e protozoários 8 20% 40 100 %
Total 40 100 % 40 100 %
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta
4, 10 alunos equivalente a 25% responderam a linha a) Bactérias, coronavírus e vírus da
gripe A, 22 alunos isto é 55% responderam a linha b) Protozoários, bactérias e poliovírus
e 8 alunos equivalente a 20% responderam a linha c) Fungos, bactérias e protozoários.
Após a ministração da aula, os 40 alunos isto é 100% reponderam a linha c) Fungos,
bactérias e protozoários.
Tabela 12: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 5 do
questionário.
Pergunta 5 Respostas
Pré-teste Pós-teste
Fas Frs Fas Frs
Como podemos
nos prevenir das
intoxicações
alimentares?
a) Comer alimentos rico em
nutrientes
17 42,5% 0 0%
b) Saneamento básico adequado 5 12,5% 0 0%
c) Vacinação 3 7,5% 0 0%
d) Lavar bem os alimentos 15 37,5% 40 100%
Total 40 100% 40 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta
5, 17 alunos equivalente a 42,5% responderam a linha a) Comer alimentos rico em
nutrientes, 5 alunos isto é 12,5% responderam a linha b) Saneamento básico adequado, 3
27
alunos equivalente a 7,5% responderam a linha c) Vacinação e 15 alunos equivalente a
37,5% responderam a linha d) Lavar bem os alimentos. Após a ministração da aula, os 40
alunos isto é 100% reponderam a linha d) Lavar bem os alimentos.
Tabela 13: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 6 do
questionário.
Pergunta 6 Respostas
Pré-teste
Fas Frs
Na escola a vendedores
de alimentos?
Sim 40 100%
Não 0 0%
Total 40 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta
6, 40 alunos equivalente a 100% responderam que na escola a vendedores de alimentos.
Tabela 14: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 7 do
questionário.
Pergunta 7 Respostas
Pré-teste
Fas Frs
Se sim, como é o local onde
vendem os alimentos é?
a) Limpo 12 30%
b) Sujo 6 15%
c) Normal 22 55%
Total 40 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta
7, 12 alunos equivalente a 30% responderam a linha a) limpo, 6 alunos isto é 15%
responderam a linha b) sujo e 22 alunos equivalente a 55% responderam a linha c)
Normal.
28
3.5.2 - Apresentação, análise e discussão dos resultados dos professores
Tabela 15: Distribuição das amostras dos professores em função das variáveis idade e sexo.
Faixa etária Sexo Frequência
Masculino Feminino Fas Frs
29- 34 anos 1 1 2 50%
35- 39 anos 2 0 2 50%
Total 3 1 4 100 %
Os dados da tabela acima, mostra-nos que a idade mínima dos professores inquiridos é de
29 anos e a idade máxima é de 39 anos. A faixa etária de 29 - 34 anos apresenta a
frequência absoluta de 2 professores, o que correspondente a 50% e a faixa etária de 35 -
39 anos apresenta a frequência absoluta com 2 professores, o que corresponde a 50%.
Relativamente ao sexo, apresenta 3 professores do sexo masculino e 1 professor do sexo
feminino.
Tabela 16: Distribuição das amostras dos professores em função das variáveis habilitações literárias
e tempo de serviço.
Habilitações
literárias
Tempo de serviço Frequência
1 ano 2 anos 3 anos Mais de 3 anos Fas Frs
Técnico médio 0 0 0 1 1 25%
Licenciado 0 0 0 3 3 75%
Mestre 0 0 0 0 0 0%
Total 0 0 0 4 4 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 1 professor é
técnico médio com tempo de serviço de mais de 3 anos correspondendo a 25% e 3
professores são licenciados com tempo de serviço de mais de 3 anos correspondendo
75%.
29
Tabela 17: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta
1 do questionário.
Pergunta 1 Respostas
Frequência
Fas Frs
Ao lecionar tem planificado as suas aulas? Sim 4 100%
Não 0 0%
Total 4 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 4 professores
responderam que sim, o que corresponde a 100%.
Tabela 18: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta
2 do questionário.
Pergunta 2 Respostas
Frequência
Fas Frs
Se sim, em que tem
encontrado dificuldades?
a) Em relação a formulação dos
objectos
0 0%
b) Em relação aos meios de ensino 2 50%
c) Em relação aos conteúdos 0 0%
d) Em relação aos métodos 2 50%
Total 4 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 2 professores
responderam a linha b) que as dificuldades que mas têm encontrado é em relação aos
meios de ensino e 2 professores responderam a linha d) que as dificuldades que mas têm
encontrado é em relação aos métodos, o que corresponde a 100%.
30
Tabela 19: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta
3 do questionário.
Pergunta 3 Respostas
Frequência
Fas Frs
Já alguma vez abordou o
tema sobre as intoxicações
alimentares?
Sim 4 100%
Não
0 0%
Total 4 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 4 professores isto
é 100% responderam que sim.
Tabela 20: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta
3 a) do questionário.
Pergunta 3 a) Respostas
Frequência
Fas Frs
Nas suas
abordagens do
tema, falou sobre:
a) Definição 2 50%
b) Agentes etiológicos 0 0%
c) Modo de transmissão 0 0%
d) Medidas Preventivas 2 50%
Total 4 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 2 professores isto
é 50% responderam a linha a) Definição e 2 professores isto é 50% responderam a linha
d) Medidas preventivas.
31
Tabela 21: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta
4 do questionário.
Pergunta 4 Respostas
Frequência
Faz Frs
Assinala os métodos de
ensino que mais utiliza
em suas aulas?
a) Expositivo 2 50%
b) Elaboração conjunta 0 0%
c) Trabalho independente do
aluno
0 0%
d) Demostrativo 2 50%
Total 4 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 2 professores isto
é 50% responderam a linha a) Definição e 2 professores isto é 50% responderam a linha
d) Medidas preventivas.
Tabela 22: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta
5 do questionário.
Pergunta 5 Respostas
Frequência
Fas Frs
Assinala os meios
de ensino que mais
utiliza em suas
aulas?
a) Cartaz 0 0%
b) Quadro, giz e apagador 4 100%
c) Manual do aluno 0 0%
Total 4 100%
Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 4 professores isto
é 100% responderam que os meios de ensino que mais utilizam são o quadro, giz e
apagador.
3.6 - Propostas de estratégias educativas para a prevenção da intoxicação alimentar
aos alunos da 8ª Classe do Colégio 17 de Setembro.
3.6.1 - Fundamentação da proposta
As estratégias é a maneira, ou o meio que se utiliza para atingir os objectivos definidos,
tendo em vista o objectivo da proposta, foram realizadas várias acções, afim de contribuir
32
para o melhoramento do nível de conhecimento sobre a prevenção das intoxicações
alimentares, aos alunos da 8ª classe do colégio 17 de Setembro, repartimos esta proposta
por acções desenvolvidas, dirigidas à escola e aos pais e encarregados de educação.
Objectivo da proposta: Contribuir para o melhoramento do nível de conhecimento sobre
a prevenção das intoxicações alimentares, aos alunos da 8ª Classe do Colégio 17 de
Setembro.
Estratégias educativas desenvolvidas aos alunos
Estratégia 1:
Realizamos o pré-teste, onde recolhemos as opiniões dos alunos sobre o tema.
Figura 3: O momento do pré-teste (André, 2022).
33
Estratégia 2: Aula teórica
Realizamos a aula e administração do pós-teste, no dia 14 março 2022, no Colégio 17 de
Setembro, aos alunos da 8ª classe, onde abordamos sobre as intoxicações alimentares,
destacando os seguintes itens:
 Conceito;
 Factores que favorecem a ocorrência das intoxicações alimentares;
 Transmissão das intoxicações alimentares;
 Sintomas das intoxicações alimentares;
 Prevenção intoxicações alimentares.
Figura 4: O momento da aula e administração do pós-teste (André, 2022).
Estratégia 3: Palestra com os alunos
Realizamos uma palestra no dia 19 de Abril de 2022, no Colégio 17 de Setembro, aos
alunos da 8ª classe, onde abordamos sobre as intoxicações alimentares principalmente
sobre a verificação dos rótulos dos produtos alimentares, como bolachas, latarias, sumos,
34
chouriços, salsichas, gasosas, água mineralizadas, chocolate, flocos, maionese etc. Estás
estratégias vai evitar que os alunos fazem uso de alimentos expirados.
Figura 5: O momento da ministração da palestra (André, 2022).
Estratégias educativas dirigidas a Dircção do Colégio
 Que a Direcção do Colégio 17 de Setembro, promova o diálogo entre professores,
pais ou encarregados de educação e os alunos sobre a prevenção das intoxicações
alimentares;
 Que a Direcção do Colégio 17 de Setembro, promova seminários de capacitação
aos professores de Biologia sobre a prevenção das intoxicações alimentares.
Estratégias educativas dirigidas aos pais e encarregados de educação
 Os pais e encarregados de educação mantenham o diálogo com os seus filhos
principalmente em assuntos ligados a prevenção das intoxicações alimentares;
 Os pais e encarregados de educação, incentivem os filhos a terem cuidados com a
alimentação.
35
CONCLUSÕES
Tendo em vista os objectivos programados e com base o problema levantado e dos
resultados obtidos do inquérito aplicado, concluímos que:
1- Os fundamentos teóricos do estudo feito sobre as intoxicações alimentares
permitem-nos afirmar que as intoxicações alimentares são todas enfermidades
causadas por alimentos que contêm microorganismos ou substâncias que são
prejudiciais a saúde;
2- O diagnostico do estado actual sobre a prevenção da intoxicação aos alunos da
8a
classe do Colégio 17 de setembro-Uíge revelou-se insuficiente no pré-teste e,
feito o pós-teste os mesmos apresentaram um nível de conhecimento suficiente
sobre o tema em estudo.
3- Foi elaborar um conjunto de estratégias educativas para contribuir na prevenção
da intoxicação alimentar; aos alunos da 8ªclasse do Colégio 17 de setembro-Uíge.
36
SUGESTÕES
Em função das conclusões obtidas e com base nos resultados dos inquérito dirigidos tanto
aos alunos assim como dos professores, humildemente, sugerimos o seguinte:
 Que a Direcção do Colégio 17 de Setembro, promova a realização de actividades
lúdicas como jogos, etc, sobre a prevenção das intoxicações alimentares;
 Que os professores no tema ligado a alimentação e manutenção da vida, abordem
sobre as medidas preventivas das intoxicações alimentares, investiguem e
apliquem meios de ensino, a fim de melhorar o nível de conhecimento dos alunos
da 8ª classe do Colégio 17 de Setembro.
 Que os pais e encarregados de educação mantenham o diálogo com os seus filhos
principalmente em assuntos ligados a prevenção das intoxicações alimentares;
 Que os professores devem ensinar os alunos a não comprar alimentos vendidos
nas ruas;
 Que os professores ensinam os alunos a não comprar alimentos em mau estado de
conservação e expirados.
37
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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para a obtenção de grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas. Universidade Fernando
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Barretto, J. R. & Silva, L. R. (s.d). Intoxicações alimentares.
Barros, D. C., Felipe, G. C., Silva, É. R., & Martins, P. D. (2007). Alimentação do
Adolescente. Rio de Janeiro.
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Serviço Social do Comércio (2003). Noções básicas sobre alimentação e nutrição. Rio de
janeiro.
Silva, R. A. (2012). Ciência do alimento: contaminação, manipulação e conservação dos
alimentos. Medianeira. [Trabalho apresentado para a obtenção de grau de Pós-Graduação
em Ensino de Ciências, Modalidade de Ensino à distância. Universidade Tecnológica
Federal do Paraná – UTFPR – Campus Medianeira].
Tavares, A. G. B. (2002). Condições de trabalho e toxinfecção alimentar: um estudo de
caso em uma cozinha de um restaurante comercial do setor hoteleiro em Florianópolis.
Florianópolis.
39
APÊNDICES
Apêndices 1: Ficha de inquerito dirigido aos alunos
Caro aluno (a), o documento que tens em mão é um questionário que tem como objetivo
obtér sua contribuição para elaboração de um trabalho de final de curso de Biologia. O
mesmo visa a recolher os teus conhecimentos sobre a prevenção das intoxicações
alimentares. Agradecemos a sua amável colaboração.
A. Identificação
Idade: ______
Género: M_____ F_____
B. Questionário
1. Já ouviu falar sobre intoxicação alimentar?
Sim _____ Não _____
a) Se sim, onde?
Na escola _____
Na igreja _____
Em casa com os pais _____
Outro local _____
2. O que entendes por intoxicação alimentar?
a) São doenças que têm a água como meio de transmissão. _____
b) São doenças que têm os microorganismo como meio de transmissão. _____
c) São doenças transmitidas através dos microorganismo presentes nos alimentos
____
3. Qual é o modo de transmissão da intoxicação alimentar?
a) Através de relação sexual ____
b) Através de alimentos contaminados por microorganismo _____
40
c) Através de transfusão de sangue _____
d) Através da manipulação dos alimentos. _____
4. Qual é o causador das intoxicações alimentares?
a) Bactérias, coronavírus e vírus da gripe A _____
b) Protozoários, bactérias e poliovírus_____
c) Fungos, bactérias e protozoários _____
5. Como podemos nos prevenir das intoxicações alimentares?
a) Comer alimentos rico em nutrientes. _____
b) Saneamento básico adequado. _____
c) Vacinação. _____
d) Lavar bem os alimentos. _____
6. Na escola a vendedores de alimentos?
Sim_____ Não_____
7. Se sim, como é o local onde vendem os alimentos é?
a) limpo _____
b) sujo _____
c) Normal _____
A inquiridora
___________________________
Idália da Conceição Jorge Bento
41
Apêndices 1: Ficha de inquerito dirigido aos Professores
Caro professor (a), o documento que tens em mão é um questionário que tem como
objetivo obtér sua contribuição para elaboração de um trabalho de final de curso de
Biologia. O mesmo visa a recolher os teus conhecimentos sobre a prevenção das
intoxicações alimentares. Agradecemos a sua amável colaboração.
A. Identificação
Idade: _____
Género: M_____ F_____
Habilitações literárias
Técnico médio _____ Licenciado _____ Mestre _____
Anos de serviços: 1 ano _____ 2 anos _____ 3 anos _____ Mais de 3 anos _____
B. Questionário
Assinale com um X as devidas opções nas seguintes questões:
1. Ao lecionar tem planificado as suas aulas?
Sim _____ Não _____
2. Se sim, em que tem encontrado dificuldades?
a) Em relação a formulação dos objectos _____
b) Em relação aos meios de ensino _____
c) Em relação aos conteúdos _____
d) Em relação aos métodos _____
3. Já alguma vez abordou o tema sobre as intoxicações alimentares?
Sim _____ Não _____
a) Nas suas abordagens do tema, falou sobre:
Definição _____
42
Agentes etiológicos _____
Modo de transmissão_____
Medidas Preventivas _____
4. Assinala os métodos de ensino que mais utiliza em suas aulas?
a) Expositivo _____
b) Elaboração conjunta _____
c) Trabalho independente do aluno_____
d) Demostrativo _____
5. Assinala os meios de ensino que mais utiliza em suas aulas?
a) Cartaz _____
b) Quadro, giz e apagador _____
c) Manual do aluno _____
A inquiridora
___________________________
Idália da Conceição Jorge Bento
43
ANEXOS
Figura 6: O momento da aplicação do pré-teste (André, 2022).
Figura 7: O momento da entrada na sala de aula e do final da aula, junto ao professor titular (André, 2022).
44
Plano de Aula
Disciplina: Biologia Data: 14/03/2022
Tema: Alimentação e manutenção da vida Colégio 17 de Setembro
Subtema: Intoxicação alimentar Classe: 8ª
Turma: C
Nome da professora:
Idália da Conceição
Objectivo geral
 Conhecer os efeitos das intoxicações alimentares
Objectivos específicos
 Definir intoxicação alimentar;
 Identificar o modo de transmissão das intoxicações alimentares;
 Descrever as medidas de prevenção sobre as intoxicações alimentares.
Métodos
 Expositivo;
 Elaboração conjunta;
 Interrogativo;
 Ilustrativo.
Meio de ensino: Manual do aluno, gravuras e alimentos em mau estado.
Tempo
Fase
didáctica
Conteúdo
Actividades
Obs
Professor Aluno
10 Introdução
Conhecimentos
prévios dos
alunos
- Saudar e se
apresentar
- Fazer perguntas e
anunciar o tema
- Responder e ouvir a
apresentação
- Responder as
perguntas e
contribuir no anúncio
45
Tarefa
1. Como nos podemos prevenir das intoxicações alimentares?
2. Cita as formas de transmissão das intoxicações alimentares?
Conteúdo da aula
A intoxicação alimentar, também são designadas por toxinfecção alimentar e doenças
transmitidas por alimentos, são todas as enfermidades de natureza infecciosa ou toxica,
causada pela ingestão de alimentos que contêm organismos prejudiciais ao nosso corpo.
Ex: bactérias, protozoários, fungos, etc.
Fatores que favorecem a ocorrência da intoxicação Alimentar são:
O aumento das refeições feitas fora de casa, em restaurantes, cantinas, cozinhas
industriais, é considerado como um dos fatores que mais contribuiu para o incremento
das taxas de intoxicações alimentares.
Transmissão da intoxicação alimentar
A transmissão da intoxicação alimentar ocorre após a ingestão de espécies venenosos de
cogumelos ou plantas, peixes, mariscos contaminados, água não tratada, durante a
conservação dos alimentos preparados ou também por alimentos espirados.
Sintomas da intoxicação alimentar
 dor de estômago;
 náusea;
 vômito;
 diarreia;
30
Desenvolv
imento
Ver anexo
- Explicar a matéria
- Fazer perguntas
- Responder as
perguntas
- Ouvir a explicação
- Responder as
perguntas
- Fazer perguntas
10 Conclusão
- Resumo da
aula
- Aplicação do
pós – teste
- Tarefa
- Resumir a aula
- Entregar o pós-
teste aos alunos
- Ditar a tarefa
- Ouvir o professor
- Responder as
perguntas do
inquérito
- Escrever a tarefa
46
 febre;
 dor de cabeça.
Prevenção da intoxicação alimentar
 Lave as mãos com água morna e sabão durante pelo menos 20 segundos antes e
depois de preparar a comida;
 Lave todas as superfícies e utensílios com água e sabão antes e após o uso;
 Verifique sempre a data de validade dos alimentos;
 Antes de preparar os alimentos higieniza adequadamente onde eles serão
preparados.
CREDENCIAL
47
DECLARAÇÃO
Eu, Idália da Conceição Jorge Bento, estudante finalista do Curso de Biologia deste
Instituto Superior de Ciência da Educação/ ISCED Uíge.
Declaro por minha honra e responsabilidade, que elaborei o presente trabalho fazendo
uso dos conhecimentos adquiridos, das orientações da minha tutora e, da bibliografia que
esteve ao meu alcance e que fizemos referência.
Declaro ainda que este trabalho é o resultado da minha investigação pessoal e
independentemente, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão
devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia. O mesmo não foi aceite
em nenhuma outra instituição para qualquer grau nem está a ser apresentado para
obtenção de um outro grau para além daquele a que diz respeito.
A Candidata
____________________________
Idália da Conceição Jorge Bento
O Tutor O Cotutor
__________________________ __________________________
DR. C. Pedro Guilherme. PhD Engº Matondo Kiangebeni

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Estratégias Educativas para Prevenção da Intoxicação Alimentar

  • 1. 1 IDÁLIA DA CONCEIÇÃO JORGE BENTO ESTRATÉGIAS EDUCATIVAS PARA PREVENÇÃO DA INTOXICAÇÃO ALIMENTAR, AOS ALUNOS DA 8ª CLASSE DO COLÉGIO 17 DE SETEMBRO DO UÍGE. ORIENTADOR: DR. C. PEDRO GUILHERME. PhD CO-ORIENTADOR: Engº MATONDO KIANGEBENI Trabalho de fim do curso elaborado para a obtenção do grau de licenciatura em ciências da educação, Opção de Biologia. UÍGE, 2022
  • 2. 2 INTRODUÇÃO A alimentação é uma necessidade básica do homem. Os alimentos contêm todos os elementos necessários para boa atividade biológica dos seres vivos (Leonardi & Azevedo, 2018). Ela faz parte dos direitos de qualquer humano, desde o período de gestação, o indivíduo tem direito a alimentação, mas não qualquer alimento e sim uma alimentação saudável com qualidade (Barros, Felipe, Silva & Martins, 2007). Um dos principais problemas públicos de saúde do mundo são as doenças causadas por alimentos. Os alimentos são fundamentais para a manutenção de todos os fenómenos vitais. Para tal, é preciso saber escolher a qualidade e quantidade dos alimentos a consumir, bem como os cuidados a ter para evitar a intoxicação alimentar. A intoxicação alimentar é um problema que ocorrem tanto em países desenvolvidos quanto subdesenvolvidos principalmente, apresentando uma taxa significativa de morbimortalidade. Podem ser causadas pelo consumo de alimentos contaminados por microrganismos patogênicos, toxinas microbianas ou substâncias químicas. Segundo Franco, Otero, Dutra, & Amorim, (2007), na existência de um alimento contaminado há possibilidade de haver a presença da intoxicação dos alimentos. Os alimentos com maior índice de casos de contaminação são os naturais devido a possíveis microrganismos patogênicos existentes no ar, na água ou no solo, ao uso exacerbado dos agrotóxicos e pela má higienização dos manipuladores. Mais da metade dos casos de intoxicação alimentar em Angola e em particular na província do Uíge, é causado por microorganismos e outros organismos, que provocam, na maioria das vezes, sintomas como diarreia, vômitos e dores abdominais, porém caso haja um agravamento o paciente pode vir a óbito (Angop, 2020). Para os efeitos práticos neste trabalho de pesquisa lançamo-nos na busca de conhecimentos viáveis sobre o extenso problema relactivo a prevenção da intoxicação alimentar, aos alunos da 8ª classe do Colégio 17 de setembro-Uíge.
  • 3. 3 Justificativa, importância e razão da escolha do tema Alimentação é muito importante para todos os seres vivos, visto que é através da alimentação que conseguimos ingerir os nutrientes, que são responsáveis por dar energia ao nosso corpo. Por este motivo é que se deve ter muito cuidado com os alimentos, uma vez que esses também podem ser veículos de várias doenças. Mais da metade dos casos de intoxicação alimentar é causado geralmente por bactérias, sendo as principais, Salmonella spp, Staphylococcus aureus e Clostridium perfringens, que provocam, na maioria das vezes, sintomas como diarreia, vômitos e dores abdominais, porém caso haja um agravamento o paciente pode vir a óbito. Muitos são os alunos do Colégio 17 de Setembro-Uíge apresentar o comportamento de consumir alimentos vendidos pelos comerciantes que o seu negócio ao redor da Escola sem obedecer a certos parâmetros de cuidados e higienização alimentar, o que nos leva a pensar que os alunos carecem de informação sobre a intoxicação alimentar. Para minimizar ou até mesmo erradicar esses problemas de intoxicação por alimentos, surgiu a necessidade de tratamos sobre a temática para preveni-los das intoxicações por alimentos. Estrutura do trabalho O nosso trabalho está estruturado de uma forma lógica, com uma introdução, três capítulos seguidos pela conclusão, referências bibliográficas e anexas.  O capítulo I: A borda a problemática de investigação,  O capítulo II: A fundamentação teórica.  O capítulo III: A metodologia, apresentação, análise e discussão dos resultados. Considerações éticas O presente trabalho teve como ponto de partida a elaboração do anteprojecto de investigação, o qual mereceu a aprovação do Departamento de Ciências da Natureza do ISCED – Uíge. De igual modo, o mesmo foi desenvolvido com a permissão da Direcção do colégio 17 de Setembro do Uíge. Os professores e alunos inqueridos foram informados sobre os objectivos da pesquisa, a participação de cada um dos inqueridos foi de livre vontade, respeitando o princípio de confidencialidade das informações fornecidas.
  • 4. 4 CAPITULO I: PROBLEMÁTICA DE INVESTIGAÇÃO 1.1 - Apresentação do Problema Numa visita investigativa sobre o uso de alimentos no Colégio 17 de Setembro-Uíge foi possível de notar nos alunos uma má utilização das regras de higiene alimentar. Verificamos também que estes alunos tem comportamento de comprar vários produtos alimentares prontos a consumo (Bolachas, bolos, gelados, bolinhos, etc.) nos comerciantes que vendem ao redor da mesma Escola onde notamos a falta de certos parâmetros de cuidados e higienização alimentar. Por isso, os alunos chegam a ser vulnerável a aquisição de uma intoxicação alimentar por intermédio do consumo desordenado de tais produtos. Em face de esta situação, achamos melhor de contribuir com nosso tema com vista a prevenirmos este mal que assola silenciosamente os nossos alunos. Pergunta científica: Como contribuir para a prevenção da intoxicação alimentar aos alunos da 8ªclasse do Colégio 17 de setembro-Uíge. Ideia científica a defender: Com a elaboração de estratégias educativas, contribuir-se-á para a prevenção da intoxicação alimentar aos alunos da 8a classe do Colégio 17 de setembro-Uíge. 1.2 - Objecto de estudo: Processo de Ensino e Aprendizagem. 1.3 - Campo de estudo: Prevenção da intoxicação alimentar, aos alunos da 8a Classe do Colégio 17 de setembro-Uíge. 1.4 – Objetivos Objetivo Geral  Propor estratégias educativas para contribuir na prevenção da intoxicação alimentar; aos alunos da 8ª classe do Colégio 17 de setembro-Uíge. Objetivos específicos  Fundamentar teoricamente os pressupostos que sustentam o tema: Prevenção da intoxicação alimentar.
  • 5. 5  Diagnosticar o estado actual sobre a prevenção da intoxicação alimentar, aos alunos da 8a classe do Colégio 17 de setembro-Uíge.  Elaborar estratégias educativas para contribuir na prevenção da intoxicação alimentar; aos alunos da 8ªclasse do Colégio 17 de setembro-Uíge. 1.5 - Relevância teórico-prática do tema A presente Monografia servirá de consulta a todo indivíduo interessado em aprofundar os seus conhecimentos sobre a prevenção da intoxicação alimentar. Do ponto de vista prático, o trabalho apresenta um conjunto de estratégias educativas para a prevenção da intoxicação alimentar aos alunos da 8ª classe do colégio 17 de Setembro do Uíge. 1.6 - Limitação e Delimitação do tema Esta abordagem é um vasto campo de investigação, por isso limitamos o nosso estudo nas estratégias educativas na prevenção da intoxicação alimentar e é delimitada aos alunos da 8ª classe do Colégio 17 de Setembro do Uíge.
  • 6. 6 CAPITULO II: FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 - Definição de termos e conceitos  Estratégia educativa: É um caminho, ou maneira, ou acção educativa formulada e adequada para alcançar, preferencialmente, de maneira diferenciada, os desafios e objetivos estabelecidos. (Oliveira, 2003 como citado por Pereira, Silva & Lopes, 2014).  Educação: É um fenômeno social-histórico-cultural, entende-se que ela pode acontecer em qualquer lugar e a qualquer momento e com qualquer pessoa, podendo ser transmitida de pai para filho, ou de anciãos a aprendizes, de professores a alunos, de alunos a alunos, independente do sexo, raça ou idade (Bueno & Pereira, 2013).  Prevenção: Apresenta múltiplas dimensões, pela sua capacidade de diversidade de abordagens (sociais, culturais, históricos, médicos e epidemiológicos), isto é, são todos os processos usados para evitar doenças e a morte. (Campos, 2002).  Intoxicação: É o resultado da contaminação de um ser vivo por um produto químico, excluindo reações imunológicas tais como alergias e infecções. (Rodrigues et al, 2009).  Alimentação: É o conjunto de processos que vão desde a ingestão dos alimentos até sua assimilação pelas células. (Amabis & Martho, 2004)  Intoxicação alimentar: (Conhecida também como doença de origem alimentar): É uma síndrome originado pela ingestão de alimentos ou água que contêm agentes etiológicos (biológicos, toxinas ou substâncias químicas) em quantidade tais que afetam a saúde do consumidor ou grupo de população (Tavares, 2002). 2.2 – Alimentação e manutenção da vida A alimentação faz parte dos direitos humanos, uma vez que para ter uma vida saudável é necessário que o indivíduo se alimente, ou seja, desde o nascimento, ou até mesmo no período de gestação, o indivíduo tem direito a alimentação, mas não qualquer alimento e sim uma alimentação saudável com qualidade e em quantidade suficiente, de forma digna e de modo permanente. (Barros, Felipe, Silva & Martins, 2007).
  • 7. 7 Segundo Amabis e Martho (2004), o organismo humano precisa receber um fornecimento constante de energia para manter suas actividades vitais. Esse fornecimento é devido aos alimentos. Alimentos são todas as substâncias sólidas e líquidas que, levadas ao tubo digestivo, são degradadas e depois usadas para manter e fornecer energia ao organismo. (Recine & Radaelli, s, d). 2.2.1 – Composição dos alimentos Segundo Amabis e Martho (2004), os alimentos que ingerimos compõem a dieta de cada individuo que precisa conter substâncias, que constituem as fontes de energia e de matéria prima para o funcionamento das nossas células, essas substâncias são os nutrientes. Nutrientes são todas as substâncias químicas que fazem parte dos alimentos e que são absorvidas pelo organismo, sendo indispensáveis para o seu funcionamento. Também podemos dizer que os nutrientes são os produtos dos alimentos depois de degradados. Assim, os alimentos são digeridos para que os nutrientes sejam absorvidos (processo pelo qual os nutrientes chegam ao intestino e, daí passa para o sangue, agindo sobre o organismo) (Recine & Radaelli, s, d). 2.2.2 – Tipos de nutrientes Segundo Amabis e Martho (2004), os nutrientes são de dois (2) tipos, que são:  Nutrientes não essenciais: São aqueles que podem ser produzidos pelo corpo humano a partir de outros compostos.  Nutrientes essenciais: O organismo humano não é capaz de produzi-los, sendo necessário obtê-los por meio da alimentação. Esses nutrientes são: vitaminas e os aminoácidos essências (isoleucina, leucina, valina, fenilalanina, metionina, treonina, triptofano e lisina). Esses nutrientes podem ser utilizados em grande ou em pequenas quantidades. 2.2.2.1-Macronutrientes Segundo Franco, Otero, Dutra e Amorim (2007), os macronutrientes são os nutrientes dos quais o organismo precisa em grandes quantidades e que são amplamente encontrados nos alimentos. São especificamente os carboidratos, as gorduras e as proteínas. a) Os carboidratos
  • 8. 8 Os carboidratos são nutrientes que fornecem energia para o nosso organismo. A ingestão de carboidratos evita que as proteínas dos tecidos sejam usadas para o fornecimento de energia. Quando isso ocorre, há comprometimento do crescimento e reparo dos tecidos, que são as funções importantes das proteínas. Os carboidratos podem ser simples ou complexos. Os simples são moléculas menores de carboidratos e estão presentes em alimentos como o açúcar e o mel. Podem também ser resultados da digestão dos carboidratos complexos. Os carboidratos complexos são moléculas maiores, que levam mais tempo para serem absorvidas, já que, antes disso, precisam ser transformadas em carboidratos simples. Estão presentes nos pães, arroz, milho e massas. b) As gorduras As gorduras ou lipídeos são os principais fornecedores de energia, além dos carboidratos. Também são responsáveis por proteger os órgãos contra lesões, manter a temperatura do corpo, ajudar na absorção de algumas vitaminas (A, D, E e K) e produzir uma sensação de saciedade depois das refeições. As gorduras podem ser tanto de origem animal quanto vegetal. As de origem animal geralmente são sólidas à temperatura ambiente e as de origem vegetal são líquidas. c) As proteínas As proteínas são componentes necessários para o crescimento, construção e reparação dos tecidos do nosso corpo. Elas entram na constituição de qualquer célula, sejam células nervosas no cérebro, células sanguíneas (hemácias), células dos músculos, coração, fígado, das glândulas produtoras de hormônio ou quaisquer outras. As proteínas ainda fazem parte da composição dos anticorpos do sistema imunológico corporal, participam activamente de inúmeros processos metabólicos e de muitas outras funções do corpo. Quando necessário, as proteínas são convertidas em glicose para fornecer energia. O excesso de consumo de proteína pode causar prejuízos, como a sobrecarga de trabalho no fígado e nos rins, aumento da excreção de cálcio e de outros minerais. O excesso de calorias na forma de proteínas se transforma em gordura, sendo depositada nos tecidos.
  • 9. 9 Quem pratica exercícios mais pesados, como musculação, raramente irá precisar de suplementação de proteínas, pois a ingestão aumentada de alimentos irá garantir a quantidade de proteínas necessária ao bom funcionamento do organismo. 2.2.2.2 - Micronutrientes Para Franco, Otero, Dutra e Amorim (2007), ao contrário dos macronutrientes, existem nutrientes que não precisamos absorver em grandes quantidades, embora eles sejam muito importantes para o bom funcionamento de nosso organismo. São os micronutrientes, encontrados nos alimentos em concentrações pequenas. Existem dois tipos de micronutrientes: as vitaminas e os minerais. a) Vitaminas Podemos encontrar as vitaminas nas frutas, vegetais e em alimentos de origem animal. Elas são importantes na regulação das funções do nosso organismo, ou seja, são indispensáveis para o seu bom funcionamento, contribuindo para o fortalecimento do nosso corpo e evitando gripes frequentes e outras doenças. Por isso, são essenciais para ajudar as proteínas a construir e/ou manter os tecidos e os processos metabólicos. O organismo precisa de quantidades muito pequenas de vitaminas para realizar as suas funções vitais. A suplementação alimentar não é necessária. É só ter uma alimentação equilibrada, isto é, saudável, para conseguir uma quantidade adequada de todas as vitaminas. Precisamos de vitaminas apenas em pequenas quantidades, mas não significa, que não precisamos nos preocupar se a nossa alimentação está ou não nos fornecendo as vitaminas necessárias para uma vida saudável. Na verdade, quando nossa alimentação está desequilibrada, facilmente apresentamos carências de micronutrientes (tanto de vitaminas quanto de minerais). Isto pode acontecer porque o organismo humano não possui a capacidade de fazer grandes reservas de micronutrientes. O excesso é tóxico e grande parte é eliminada pelas fezes ou urina. Assim, se passamos por longos períodos de alimentação incorreta certamente vamos apresentar carências de vitaminas e minerais.
  • 10. 10 Tabela 1: Funções e fontes de vitaminas (Recine & Radaelli, s.d). Vitaminas Função Fontes A ou retinol É responsável pela adaptação da visão ao escuro; protege a pele e mucosas; e é essencial para o funcionamento dos órgãos reprodutores. Gordura do leite, fígado, gema do ovo, manteiga, vegetais verde-escuros e alaranjados como bró colis, couve, cenoura e abóbora. D ou calciferol Controla a absorção do cálcio e do fósforo; regula a formação e a reconstituição dos ossos e dentes. Fígado, gema de ovo, leite enriquecido. A pessoa deve ficar exposta aos raios solares para que haja produção de vitamina no organismo. E ou tocoferol Contribui para o bom estado dos tecidos; auxilia na digestão das gorduras; e atua com antioxidante. Óleos vegetais, vegetais verde-escuros como espinafre, germe de trigo, gema de ovo, gordura do leite, nozes. C ou ácido ascórbico Auxilia na absorção do ferro; participa da formação de colágeno e do processo de cicatrização; e aumenta a resistência contra certas doenças como a gripe. Acerola, limão, laranja, abacaxi, maracujá, morango, verduras. B1 ou tiamina É importante para o bom funcionamento dos músculos e do cérebro. Aves, peixes, leite e derivados, cereais, verduras. b) Minerais Podemos encontrar os minerais nos alimentos de origem animal e vegetal. As melhores fontes alimentares são aquelas nas quais os minerais estão presentes em maior quantidade e são melhor absorvidos pelo organismo, ou seja, quando são melhor aproveitados. Os minerais são indispensáveis para regular as funções do nosso organismo e compor a estrutura dos nossos ossos e dentes. O cálcio é o principal responsável por essa função e pode ser encontrado em maior quantidade nos leites e derivados.
  • 11. 11 Como ocorre com as vitaminas, a suplementação de minerais geralmente não é importante, já que a maioria deles está disponível nos alimentos e na água (rica em flúor, importante para a saúde dos dentes). Para garantir uma quantidade adequada de todas os minerais, portanto, é só ter uma alimentação balanceada. Tabela 2: Funções e fontes de minerais (Recine & Radaelli, s.d). Minerais Funções Fontes Cálcio É essencial para a constituição de ossos e dentes. Leite e derivados, sardinha, mariscos. Fósforo É componente de todas as células do organismo e de produtos do metabolismo. Leite e derivados, gema de ovo, carnes, peixes, aves, cereais integrais, feijões. Magnésio Atua em quase todos os processos orgânicos, ativando reações. Cereais integrais, carnes, leite, vegetais, chocolate. Sódio Responsável por regular os líquidos corporais, a exemplo da pressão sanguínea. Sal de cozinha, alimentos do mar, alimentos de origem animal. A maioria dos alimentos contém sal. 2.3 – Tipos de alimentos Segundo Serviço social do comercio (SESC), (2003) e Ministério da economia (2013), os tipos de alimentos são divididos em 8 grupos de diferentes dimensões. Esses grupos formam a pirâmide alimentar, e são: Grupo 1 – Pães, cereais e massas, outros grãos, raízes e tubérculos: Esses alimentos são responsáveis pelo fornecimento da energia para o nosso organismo e por isso devem ser consumidos em maior quantidade. O ideal é consumir cerca de 6 a 11 porções por dia. Grupo 2 – Legumes e verduras: Esses alimentos são muito importantes pois fornecem todas as vitaminas e minerais de que precisamos. Além disso, também são ricos em fibras. O ideal é consumir cerca de 3 Porções diárias. Grupo 3 – Frutas e sucos de frutas: Esses alimentos apresentam as mesmas funções que o segundo grupo, que é, fornecem todas as vitaminas e minerais de que precisamos. Além disso, também são ricos em fibras. O ideal é consumir cerca de 3 Porções diárias.
  • 12. 12 Grupo 4 – Leite e derivados: Esses alimentos são importantes fontes de cálcio. O ideal é consumir cerca de 3 Porções diárias. Grupo 5 – Carnes e ovos: Esses alimentos apresentam a proteína, que é essencial para o reparo e construção de todos os tecidos do nosso organismo. O ideal é consumir cerca de 2 porções diárias. Grupo 6 – Leguminosos: são ricos em minerais, que são muito importantes para o bom funcionamento do organismo como, o ferro que é importante na formação das células vermelhas e também o fosfato que ajuda na memória e contribui para a formação dos ossos e dentes. O ideal é consumir cerca de 1 porção diária. Grupo 7 – Óleos e gorduras: são os principais fornecedores de energia. Também são responsáveis por proteger os órgãos contra lesões, manter a temperatura do corpo, etc. O ideal é consumir cerca de 2 porções diárias. Grupo 8 – Açucares, balas, chocolate, salgadinhos: É composto pelos alimentos que devemos consumir em menor quantidade. O ideal é consumir cerca de 2 porções diária. Figura 1: Os grupos dos alimentos que compõem a pirâmide alimentar (Recine & Radaelli, s.d).
  • 13. 13 2.4 - Importância da boa alimentação A importância de uma alimentação equilibrada ao longo da vida é imprescindível, independentemente da idade vai assegurar o crescimento e o desenvolvimento fisiológico, manutenção da saúde e do bem-estar do indivíduo (Pinezi & Abourihan, 2011 como citado por Ott, Gassen, Morcelli, Politowski & Krolikowski, s.d). Como nenhum alimento apresenta sozinho todos os nutrientes que o corpo precisa, para ficar saudável (a única excepção é o leite materno durante os primeiros seis meses de vida duma criança) (OIKOS, s.d). Uma boa alimentação é aquela que mantém o organismo em estado de saúde, ou seja, com osso e dentes fortes, peso e estatura de acordo com o biótipo do indivíduo, boa disposição, resistência às enfermidades, vontade de trabalhar e divertir-se, para isso se faz necessária uma dieta balanceada que contenha variados nutrientes com múltiplas funções. (Monteiro & Costa, 2004 como citado por Cunha, 2014). 2.5. – Cuidados a ter com a manipulação dos alimentos De acordo Sousa (2006) como citado por Alves (2012), a contaminação dos alimentos pode ocorrer a qualquer instante, caso não existam práticas corretas no manuseio, na produção, no armazenamento e na comercialização dos mesmos. A manipulação inadequada, o uso de matérias-primas cruas e contaminadas, a contaminação e/ou crescimento microbiano, uso inadequado de aditivos químicos, a adição acidental de produtos químicos, a poluição ambiental e a degradação de nutrientes são alguns dos riscos associados à contaminação dos alimentos. A qualidade e segurança alimentar são centradas na produção de alimentos mais seguros, tendo como principal objetivo minimizar os riscos de ocorrência de microrganismos patogénicos de origem alimentar, bem como as suas toxinas de modo a diminuir a incidência deste tipo de doenças (Houghton et all, 2008; Magnússon et all, 2012 como citado Alves, 2012). Ainda para Alves (2012), é de extrema importância que todos os intervenientes no ciclo de vida de um alimento tenham consciência dos perigos (químico, físico e biológico) que o pode acometer, para que sejam tomadas medidas de controlo e prevenção para a não ocorrência dos mesmos, como por exemplo: a lavagem das mãos antes da sua
  • 14. 14 manipulação, a separação dos diferentes tipos de alimentos, lave bem os alimentos em água corrente antes de cozinhar, embalar ou comer, etc. Para entender melhor como ocorre a contaminação de alimentos, quais os fatores envolvidos, é importante identificar quais são as principais causas que levam à contaminação, uma vez que, a manipulação é o processo onde ocorre a maioria das contaminações, sendo o manipulador o principal responsável, devido à falta de orientação e capacitação. Manipulador é a pessoa que lava, descasca, corta, rala, cozinha, ou seja, prepara os alimentos (Brasil, 2004 como citado por Silva, 2012). Ainda para Silva (2012), desta forma se faz relevante conhecer os deveres do manipulador de alimentos, ou seja, o que fazer e por que fazer, como demonstra a tabela a seguir: Tabela 3: Deveres do manipulador de alimentos (OIKOS, s.d). O que fazer Por que fazer Estar sempre limpo Tomar banho diariamente Há micróbios espalhados por todo o nosso corpo. A maior quantidade está no nariz, na boca, nos cabelos, nas mãos (inclusive unhas), nas fezes, no suor e no sapato. Usar cabelos presos e cobertos com rede ou touca e não usar barba. Os cabelos devem ser mantidos presos para evitar que caiam sobre os alimentos, porque 1mm de cabelo pode conter até 50.000 micróbios. Trocar o uniforme diariamente e usá-lo somente na área de preparo dos alimentos, pois ele deve estar sempre limpo e bem conservado O uniforme pode servir de transporte de micróbios patogênicos para o interior da área de preparo dos alimentos, contaminando-os 2.6- Intoxicação alimentar Segundo a Organização mundial da saúde (2006) como citado por Hauschildt (2014), a intoxicação alimentar, também são designadas por toxinfecção alimentar e doenças transmitidas por alimentos, são todas as enfermidades de natureza infecciosa ou toxica, causada por agentes que entram em contacto com o organismo através da ingestão de alimentos contaminados.
  • 15. 15 Ainda para Barretto e Silva (s.d), intoxicação alimentar como sendo uma patologia causada pelo consumo de alimentos contaminados por bactérias, fungos, vírus e outros microorganismos ou pelas suas respectivas toxinas. 2.6.1 - Alimentos mais frequentemente envolvidos em intoxicação alimentar De acordo Camargo (1997) e Germano e Ungar (2001), como citado por Tavares (2002), os alimentos mais implicados em intoxicações alimentares, são as preparações mistas, aquelas preparadas com produtos de origem animal e vegetal como panquecas, bolos, farofas e principalmente a maionese, seguida de carnes, frangos, leite e seus derivados. Segundo o autor, as preparações mistas, pela grande manipulação que têm e porque às vezes o calor não é usado adequadamente, podem conter qualquer tipo de bactéria, mas principalmente S. aureus e Salmonella. Segundo Barretto e Silva (s.d), para além dos alimentos mistos, existem ainda alimentos que estão envolvidas as intoxicações alimentares, como por exemplo:  Ciguatera: É uma toxina se acumula na carne dos peixes e o período de contaminação é bastante variável. Os peixes mais envolvidos são: vermelho, cioba, caranho, côngulo, cavala, guaropa e bicuda.  Overdose de histamina: É uma intoxicação que ocorre pela conservação inadequada dos peixes e pela má refrigeração, fazendo com que a enzima histamina-descarboxílase presente em bactérias que colonizam os peixes (E. coli e Proteus sp), convertam a histidina em histamina. Os peixes relacionados a esta patologia são: atum, cavala, marlim, peixe espada e albacora.  Uma variedade de toxinas de cogumelos responsáveis por intoxicações alimentares. Dentre as espécies de cogumelos responsáveis a Amanita phalloides representa 90% dos casos em todo o mundo. Este tipo de cogumelo é grande, não tem odor característico, tem capa seca e coloração amarela esverdeada central. 2. 7– Tipos de intoxicação alimentar De acordo Tavares (2002), os tipos de intoxicações alimentares são as seguintes: 2.7.1 - Intoxicação por meio dos alimentos As bactérias que se desenvolvem nos alimentos. Entretanto, elas não são os únicos agentes que causam o problema a saúde ao homem, vírus, fungos, toxinas produzidas por micro-
  • 16. 16 organismos e até mesmo substâncias químicas podem contaminar o alimento. A contaminação pode ocorrer, por exemplo, no momento do preparo, no acondicionamento incorreto e até mesmo na manipulação na hora do consumo (Amabis & Martho, 2004). 2.7.2 - Intoxicação por meio da água A intoxicação alimentar por meio da água, é resultado da ingestão da água contaminada por microorganismo, ou seja, é quando a água esta sujeita a contaminação por agentes patogénicos como por exemplo, bactérias, fungos, vírus, etc. (Eduardo, Suzuki, & Silva, 2013). 2.7.3 - Intoxicação por alimentos expirados O alimento se estiver expirado, mesmo estando com boa aparência, aroma conservado, não se deve consumir. Apesar de parecer inofensivo, comer um alimento vencido pode causar intoxicações e infecções causadas por bactérias como a Escherichia Coli e Salmonella sp. Elas causam dores abdominais, vômitos, calafrios, febre, diarreias e podem até levar à morte. A gravidade dos problemas causados pelo consumo de produtos vencidos varia de pessoa para pessoa e está relacionada à imunidade de cada organismo (Hall-Phillips & Shah, 2017). 2.7.4 - Intoxicação por alimentos vendidos na rua A alimentação é muito importante para qualquer ser vivo, por este motivo deve ser bem confecionado, para não ser veículos de várias doenças. A venda de alimentos em locais impróprios e com as condições de higiene precária, bem com a má manipulação dos alimentos e a má conservação destes, é o meio para a contaminação dos alimentos e com isso pode causar intoxicação (Tavares, 2002). 2.8 - Fatores que favorecem a ocorrência da intoxicação Alimentar O aumento das refeições feitas fora de casa, em restaurantes, cantinas, cozinhas industriais, é considerado como um dos fatores que mais contribuiu para o incremento das taxas de intoxicações alimentares (Tavares, 2002). Para Valente (1997) como citado Tavares (2002), afirma que grande parte do consumo de alimentos fora do domicílio vem sendo feito junto a estabelecimentos com condições precárias de higiene. 2.9 – Transmissão da intoxicação alimentar
  • 17. 17 Segundo Aberc (1998) como citado por Tavares (2002), as intoxicações alimentares podem ser transmitidas através de 3 formas:  Intoxicações químicas: são advindas da ingestão de alimentos contaminados por produtos de limpeza, metais, aditivos, agrotóxicos e substâncias raticidas e inseticidas;  Intoxicações naturais: são provenientes da ingestão de plantas e cogumelos tóxicos bem como a contaminação natural de peixes, moluscos e mexilhões com substâncias tóxicas ou com dinoflagelados;  Intoxicação por microorganismo: são as doenças causadas pelos microorganismos (bactérias, vírus e fungos) e parasitas, ou por seus produtos tóxicos. 2.10 – Diagnostico da intoxicação alimentar De acordo com Barretto e Silva (s.d), o diagnostico das intoxicações alimentares, se processa de acordo com o tipo de microorganismo e alimentos que apresentam um grau de toxinas, que causam as intoxicações alimentares. Como mostra a tabela abaixo: Tabela 4: Alguns agentes causadores das intoxicações alimentares e o seu tipo de diagnostico (Barretto & Silva, s.d). Agentes Diagnostico Bactérias Escherichia coli Identificação da bactéria nas fezes, identificação da toxina. Salmonella Typhi Hemoculturas, coproculturas ou identificação do microorganismo nos alimentos suspeitos. Sorologia. Vibrio cholerae Microscopia de campo escuro, coprocultura em meio específico. Clostridium botulinum Detecção da toxina botulínica no soro, fezes, conteúdo gástrico ou alimentos Peixes e Mariscos Ciguatoxina Identificação da toxina em peixes Neurotoxinas de mariscos Detecção da toxina no alimento por cromatrografia ou ensaios imunobiológicos.
  • 18. 18 Cogumelos Toxinas de ação curta: Muscarínica, ácido ibotenico Identificação da espécie de cogumelo e da sua toxina. Protozoários Cryptosporidium parvum Identificação de cistos ou esporozoítos nas fezes. Vírus Vírus da hepatite A É feito através da sorologia para o vírus, com positividade dos anticorpos da classe IgM. As técnicas de PCR podem ser utilizadas para detecção do vírus nas fezes e no soro. Rotavírus É feito através da pesquisa do agente nas fezes, através de técnicas de microscopia eletrônica, PCR, eletroforese em gel de RNA ou Elisa. 2.11 - Sintomas da intoxicação alimentar Segundo Alves (2012), os sintomas associados às intoxicações alimentares variam de acordo com o agente etiológico, o grau de contaminação dos alimentos e com as características do hospedeiro, sendo mais uma vez necessária especial atenção a crianças, idosos, grávidas e indivíduos com o sistema imunitário comprometido. Para Boston Public Health Commission (2020), os sintomas da intoxicação alimentar incluem dor de estômago; náusea; vômito; diarreia; febre; dor de cabeça. É possível desenvolver diarreia com sangue ou uma doença mais grave. Os grupos que apresentam maior risco de adoecer são as crianças, grávidas, idosos e pessoas com o sistema imunológico debilitado. 2.12 – Epidemiologia A ocorrência de doenças de origem alimentar é um problema de saúde pública em todo o mundo devido a sua elevada carga de morbidade. Estima-se que, anualmente, 1,8 milhões de pessoas morrem devido as doenças diarreicas que, na maioria dos casos estão ligados a alimentos ou água contaminadas (OMS como citado por Hauschildt, 2014). O perfil epidemiológico das doenças transmitidas por alimentos ainda é pouco conhecido, como os agentes etiológicos mais comuns, alimentos mais frequentemente implicados, população de maior risco e fatores contribuintes (Ministério da saúde, 2010).
  • 19. 19 A incidência das doenças transmitidas por alimentos varia de acordo com diversos aspectos como: educação, condições socioeconômicas, saneamento, culturais e outros. A mortalidade e a letalidade são baixas, dependendo das condições do paciente, do agente etiológico envolvido e do acesso aos serviços de saúde. Ressalta-se sua importância no grupo etário de menores de 5 anos, em decorrência da elevada mortalidade por diarreia nesse grupo, como também nos imunodeprimidos e idosos (Ibidem). 2.13 – Prevenção da intoxicação alimentar. A prevenção das intoxicações alimentares depende de medidas de controle que envolvem muitos fatores, desde a coleta até a armazenagem e distribuição dos alimentos, o seu transporte e distribuição, o seu preparo e conservação, além das condições de vida, higiene e educação da população (Barretto & Silva, s.d). Para os trabalhadores que manipulam os alimentos podem reduzir os riscos de intoxicação pelos cuidados de higiene, pelo uso de equipamentos como luvas e máscaras. Ou até mesmo pela lavagem rigorosa das mãos durante o preparo dos alimentos. Quanto à população pediátrica, os pais ou responsáveis, devem ter o cuidado de oferecer às crianças, alimentos de procedência conhecida e confiável, de preferência cozidos, evitando o consumo de mariscos fora do ambiente doméstico para lactentes ou pré- escolares (Ibidem). Para Boston Public Health Commission (2020), as medidas preventivas incluem ainda:  Levar à geladeira restos e porções não utilizadas prontamente;  Os alimentos não devem ficar fora da geladeira por mais de 2 horas. Se estiver ao ar livre em um dia quente de verão, não deixe os alimentos sem refrigeração por mais de uma hora;  Lavar as mãos com água morna e sabão durante pelo menos 20 segundos antes e depois de preparar a comida, depois de tocar em alimentos crus, antes de comer, após usar o banheiro e após trocar fraldas ou limpar criança que tenha usado o banheiro. Se água e sabão não estiverem disponíveis, utilize um desinfetante para as mãos à base de álcool;  Lavar frutas e legumes frescos em água corrente antes de cozinhar, embalar ou comer;  Lavar todas as superfícies e utensílios com água e sabão antes e após o uso;
  • 20. 20  Evitar que os líquidos de carnes, aves ou peixes crus entrem em contato com outros alimentos, cozidos ou crus. Esses líquidos contêm germes;  Se for utilizada uma única tábua de cortar, lave-a com água quente e sabão entre a preparação de carne, aves ou peixes crus e a preparação de produtos que não serão cozidos, como produtos agrícolas crus;  Cozinhar os alimentos em temperaturas adequadas.
  • 21. 21 CAPÍTULO III- METODOLOGIA, APRESENTAÇÃO, ANÁLISE E DISCUSSÂO DOS RESULTADOS. 3.1- Tipo e modelo de investigação Trata-se de um estudo descritivo – exploratório que visa aborda assuntos relacionados com a intoxicação alimentar aos alunos da 8ª classe do Colégio 17 de setembro do Uíge. O modelo de abordagem para esta pesquisa é misto, ou seja, qualitativo e quantitativo, que permitirá ter dados qualitativos e quantitativos representados em tabelas com os valores percentuais correspondentes, de modo a fazer ênfases das estratégias educativas a serem elaboradas, dirigidas aos alunos da 8ªclasse do Colégio 17 de setembro do Uíge a fim de prevenirem-se de possíveis doenças provocadas por intoxicações alimentares. 3.2- População e amostra em estudo Tabela 5: Extracto da população e amostra em Estudo Extractos População Amostra Percentagem Alunos 60 40 72,4% Professores 4 4 100% A nossa pesquisa contará com um Universo de 4 professores de Biologia, onde de forma intencioal selecionamos uma mostra de 4 professores, perfazendo uma percentagem de 100% da população de professores. No que tange a população de alunos, a nossa pesquisa conta com 60 alunos da 8ª classe do período tarde fazendo assim 100%, onde de forma aleatória selecionamos uma amostra de 40 alunos, que formam, totalizando uma percentagem de 66,7% da população total de alunos. 3.3 - Caracterização do local de investigação A nossa pesquisa sera realizada no Colégio 17 de Setembro, localizado no bairro Mbemba Ngango, na Cidade do Uíge. A instituição em destaque conta com 24 salas de aulas, 10 casas de banho, um total de 147 professores que lecionam na instituição, onde dentre os quais, 12 são professores que lecionam a disciplina de Biologia. A mesma conta com um total de 4500 alunos matriculados, onde 1200 alunos frequentam a 8ª classe, que foi o nosso público alvo. O colégio funciona nos 3 períodos, isto é, manhã, tarde e noite.
  • 22. 22 A mesma Instituição conta com o seguinte organigrama: Figura 2: O local da investigação (Bento, 2022). 3.4- Métodos de investigação  Métodos teóricos Pesquisa bibliográficas: constitui na busca dos materiais já publicados, constituindo principalmente de livros, artigos científicos, monografias e internet, sobre o tema em questão. Director Geral Sub - Director Área Pedagógica Chefe - Secretaria Secretaria Geral Comissão de Turmas Comissão de Limpeza e Embelezamento Coordenação de Disciplina Comissão Disciplina r Comissão de Pais e Encarregados
  • 23. 23 Análise-Síntese: consultamos, analisamos e seleccionamos as diversas ideias das distintas obras com as nossas, sendo assim a bibliografia o suporte base da nossa investigação. Indução-Dedução: baseou-se na recompilação dos factores tal como aparecem na realidade na recolha de opiniões dos alunos e professores. Histórico-lógico: Consistiu na apresentação de uma breve consideração do tema a investigar.  Métodos práticos ou empíricos Inquérito por questionário: aplicou-se o inquérito, para obtermos informações que eles possuem sobre a problemática. Este será o instrumento básico que sustentará a nossa recolha de dados para a realização do trabalho estatístico.  Métodos estatísticos Possibilitou-nos a recolha, análise, apresentação e interpretação dos resultados. Por intermédio de tabelas colocadas na ordem de questionário seguida da sua interpretação. 3.5 - Apresentação, análise e discussão dos resultados 3.5.1 - Apresentação, análise e discussão dos resultados dos alunos Tabela 6: Distribuição das amostras dos alunos em função das variáveis faixas – etária e sexo. Faixa etária Sexo Frequência Masculino Feminino Fas Frs 14 – 15 anos 12 18 30 75% 16 – 17 anos 5 5 10 25% Total 17 23 40 100 % Os dados da tabela 6 mostra-nos que a idade mínima dos alunos inqueridos é de 14 anos e a idade máxima é de 17 anos. A faixa etária dos 14 aos 15 anos e que apresenta a maior frequência absoluta com 30 alunos correspondendo a 75%, seguida pela faixa etária dos 16 aos 17 anos com a menor frequência absoluta de 10 alunos correspondendo a 25%. Quanto ao sexo, 17 são do sexo masculino e 23 são do sexo feminino.
  • 24. 24 Tabela 7: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 1 do questionário. Pergunta 1 Respostas Frequência Fas Frs Já ouviu falar sobre intoxicação alimentar? Sim 40 100% Não 0 0% Total 40 100 % Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta 1, 40 alunos correspondendo 100%, responderam que já ouviram falar sobre a intoxicação alimentar. Tabela 8: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 1 a) do questionário. Pergunta 1 a) Respostas Pré-teste Pós-teste Fas Frs Fas Frs Se sim, onde? Na escola 25 62,5% 40 100% Na igreja 0 0% 0 0% Em casa com pais 14 35% 0 0% Outro local 1 2,5% 0 0% Total 40 100 % 40 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta 1 a) no pré-teste, 25 alunos isto é 62,5% responderam na escola, 14 alunos equivalente a 35% responderam em casa com os pais e 1 aluno equivalente a 2,5% respondeu em outro local. Feito o pós-teste, todos os alunos (40) na razão de 100% responderam afirmativamente a pergunta colocada.
  • 25. 25 Tabela 9: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 2 do questionário. Pergunta 2 Respostas Pré-teste Pós-teste Fas Frs Fas Frs O que entendes por intoxicação alimentar? a) São doenças que têm a água como meio de transmissão. 8 20% 0 0% b) São doenças que têm os microorganismo como meio de transmissão. 10 25% 0 0% c) São doenças transmitidas através dos microorganismo presentes nos alimentos. 22 55% 40% 100% Total 40 100% 40% 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta 2, 8 alunos equivalente a 20% responderam a linha a) São doenças que têm a água como meio de transmissão, 10 alunos isto é 25% responderam a linha b) São doenças que têm os microorganismo como meio de transmissão e 22 alunos equivalente a 55% responderam a linha c) São doenças transmitidas através dos microorganismo presentes nos alimentos. Após a ministração da aula, os 40 alunos isto é 100% reponderam a linha c) São doenças transmitidas através dos microorganismo presentes nos alimentos. Tabela 10: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 3 do questionário. Pergunta 3 Respostas Pré-teste Pós-teste Fas Frs Fas Frs Qual é o modo de transmissão da intoxicação alimentar? a) Através de relação sexual 0 0% 0 0% b) Através de alimentos contaminados por microorganismo 20 50% 40 100% c) Através de transfusão de sangue 13 32,5% 0 0% d) Através da manipulação dos alimentos 7 17,5 0 0% Total 40 100 % 40 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta 3, 20 alunos equivalente a 50% responderam a linha b) Através de alimentos contaminados por microorganismo, 13 alunos isto é 32,5% responderam a linha c)
  • 26. 26 Através de transfusão de sangue e 7 alunos equivalente a 17,5% responderam a linha d) Através da manipulação dos alimentos. Após a ministração da aula, os 40 alunos isto é 100% reponderam a linha b) Através de alimentos contaminados por microorganismo. Tabela 11: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 4 do questionário. Pergunta 4 Respostas Pré-teste Pós-teste Fas Frs Fas Frs Qual é o causador das intoxicações alimentares? a) Bactérias, coronavírus e vírus da gripe A 10 25% 0 0% b) Protozoários, bactérias e poliovírus 22 55% 0 0% c) Fungos, bactérias e protozoários 8 20% 40 100 % Total 40 100 % 40 100 % Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta 4, 10 alunos equivalente a 25% responderam a linha a) Bactérias, coronavírus e vírus da gripe A, 22 alunos isto é 55% responderam a linha b) Protozoários, bactérias e poliovírus e 8 alunos equivalente a 20% responderam a linha c) Fungos, bactérias e protozoários. Após a ministração da aula, os 40 alunos isto é 100% reponderam a linha c) Fungos, bactérias e protozoários. Tabela 12: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 5 do questionário. Pergunta 5 Respostas Pré-teste Pós-teste Fas Frs Fas Frs Como podemos nos prevenir das intoxicações alimentares? a) Comer alimentos rico em nutrientes 17 42,5% 0 0% b) Saneamento básico adequado 5 12,5% 0 0% c) Vacinação 3 7,5% 0 0% d) Lavar bem os alimentos 15 37,5% 40 100% Total 40 100% 40 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta 5, 17 alunos equivalente a 42,5% responderam a linha a) Comer alimentos rico em nutrientes, 5 alunos isto é 12,5% responderam a linha b) Saneamento básico adequado, 3
  • 27. 27 alunos equivalente a 7,5% responderam a linha c) Vacinação e 15 alunos equivalente a 37,5% responderam a linha d) Lavar bem os alimentos. Após a ministração da aula, os 40 alunos isto é 100% reponderam a linha d) Lavar bem os alimentos. Tabela 13: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 6 do questionário. Pergunta 6 Respostas Pré-teste Fas Frs Na escola a vendedores de alimentos? Sim 40 100% Não 0 0% Total 40 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta 6, 40 alunos equivalente a 100% responderam que na escola a vendedores de alimentos. Tabela 14: Distribuição da amostra dos alunos inqueridos em função das respostas à pergunta 7 do questionário. Pergunta 7 Respostas Pré-teste Fas Frs Se sim, como é o local onde vendem os alimentos é? a) Limpo 12 30% b) Sujo 6 15% c) Normal 22 55% Total 40 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 40 alunos inquiridos referentes a pergunta 7, 12 alunos equivalente a 30% responderam a linha a) limpo, 6 alunos isto é 15% responderam a linha b) sujo e 22 alunos equivalente a 55% responderam a linha c) Normal.
  • 28. 28 3.5.2 - Apresentação, análise e discussão dos resultados dos professores Tabela 15: Distribuição das amostras dos professores em função das variáveis idade e sexo. Faixa etária Sexo Frequência Masculino Feminino Fas Frs 29- 34 anos 1 1 2 50% 35- 39 anos 2 0 2 50% Total 3 1 4 100 % Os dados da tabela acima, mostra-nos que a idade mínima dos professores inquiridos é de 29 anos e a idade máxima é de 39 anos. A faixa etária de 29 - 34 anos apresenta a frequência absoluta de 2 professores, o que correspondente a 50% e a faixa etária de 35 - 39 anos apresenta a frequência absoluta com 2 professores, o que corresponde a 50%. Relativamente ao sexo, apresenta 3 professores do sexo masculino e 1 professor do sexo feminino. Tabela 16: Distribuição das amostras dos professores em função das variáveis habilitações literárias e tempo de serviço. Habilitações literárias Tempo de serviço Frequência 1 ano 2 anos 3 anos Mais de 3 anos Fas Frs Técnico médio 0 0 0 1 1 25% Licenciado 0 0 0 3 3 75% Mestre 0 0 0 0 0 0% Total 0 0 0 4 4 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 1 professor é técnico médio com tempo de serviço de mais de 3 anos correspondendo a 25% e 3 professores são licenciados com tempo de serviço de mais de 3 anos correspondendo 75%.
  • 29. 29 Tabela 17: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta 1 do questionário. Pergunta 1 Respostas Frequência Fas Frs Ao lecionar tem planificado as suas aulas? Sim 4 100% Não 0 0% Total 4 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 4 professores responderam que sim, o que corresponde a 100%. Tabela 18: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta 2 do questionário. Pergunta 2 Respostas Frequência Fas Frs Se sim, em que tem encontrado dificuldades? a) Em relação a formulação dos objectos 0 0% b) Em relação aos meios de ensino 2 50% c) Em relação aos conteúdos 0 0% d) Em relação aos métodos 2 50% Total 4 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 2 professores responderam a linha b) que as dificuldades que mas têm encontrado é em relação aos meios de ensino e 2 professores responderam a linha d) que as dificuldades que mas têm encontrado é em relação aos métodos, o que corresponde a 100%.
  • 30. 30 Tabela 19: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta 3 do questionário. Pergunta 3 Respostas Frequência Fas Frs Já alguma vez abordou o tema sobre as intoxicações alimentares? Sim 4 100% Não 0 0% Total 4 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 4 professores isto é 100% responderam que sim. Tabela 20: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta 3 a) do questionário. Pergunta 3 a) Respostas Frequência Fas Frs Nas suas abordagens do tema, falou sobre: a) Definição 2 50% b) Agentes etiológicos 0 0% c) Modo de transmissão 0 0% d) Medidas Preventivas 2 50% Total 4 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 2 professores isto é 50% responderam a linha a) Definição e 2 professores isto é 50% responderam a linha d) Medidas preventivas.
  • 31. 31 Tabela 21: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta 4 do questionário. Pergunta 4 Respostas Frequência Faz Frs Assinala os métodos de ensino que mais utiliza em suas aulas? a) Expositivo 2 50% b) Elaboração conjunta 0 0% c) Trabalho independente do aluno 0 0% d) Demostrativo 2 50% Total 4 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 2 professores isto é 50% responderam a linha a) Definição e 2 professores isto é 50% responderam a linha d) Medidas preventivas. Tabela 22: Distribuição da amostra dos professores inqueridos em função das respostas à pergunta 5 do questionário. Pergunta 5 Respostas Frequência Fas Frs Assinala os meios de ensino que mais utiliza em suas aulas? a) Cartaz 0 0% b) Quadro, giz e apagador 4 100% c) Manual do aluno 0 0% Total 4 100% Os dados da tabela acima, mostra-nos que dos 4 professores inquiridos, 4 professores isto é 100% responderam que os meios de ensino que mais utilizam são o quadro, giz e apagador. 3.6 - Propostas de estratégias educativas para a prevenção da intoxicação alimentar aos alunos da 8ª Classe do Colégio 17 de Setembro. 3.6.1 - Fundamentação da proposta As estratégias é a maneira, ou o meio que se utiliza para atingir os objectivos definidos, tendo em vista o objectivo da proposta, foram realizadas várias acções, afim de contribuir
  • 32. 32 para o melhoramento do nível de conhecimento sobre a prevenção das intoxicações alimentares, aos alunos da 8ª classe do colégio 17 de Setembro, repartimos esta proposta por acções desenvolvidas, dirigidas à escola e aos pais e encarregados de educação. Objectivo da proposta: Contribuir para o melhoramento do nível de conhecimento sobre a prevenção das intoxicações alimentares, aos alunos da 8ª Classe do Colégio 17 de Setembro. Estratégias educativas desenvolvidas aos alunos Estratégia 1: Realizamos o pré-teste, onde recolhemos as opiniões dos alunos sobre o tema. Figura 3: O momento do pré-teste (André, 2022).
  • 33. 33 Estratégia 2: Aula teórica Realizamos a aula e administração do pós-teste, no dia 14 março 2022, no Colégio 17 de Setembro, aos alunos da 8ª classe, onde abordamos sobre as intoxicações alimentares, destacando os seguintes itens:  Conceito;  Factores que favorecem a ocorrência das intoxicações alimentares;  Transmissão das intoxicações alimentares;  Sintomas das intoxicações alimentares;  Prevenção intoxicações alimentares. Figura 4: O momento da aula e administração do pós-teste (André, 2022). Estratégia 3: Palestra com os alunos Realizamos uma palestra no dia 19 de Abril de 2022, no Colégio 17 de Setembro, aos alunos da 8ª classe, onde abordamos sobre as intoxicações alimentares principalmente sobre a verificação dos rótulos dos produtos alimentares, como bolachas, latarias, sumos,
  • 34. 34 chouriços, salsichas, gasosas, água mineralizadas, chocolate, flocos, maionese etc. Estás estratégias vai evitar que os alunos fazem uso de alimentos expirados. Figura 5: O momento da ministração da palestra (André, 2022). Estratégias educativas dirigidas a Dircção do Colégio  Que a Direcção do Colégio 17 de Setembro, promova o diálogo entre professores, pais ou encarregados de educação e os alunos sobre a prevenção das intoxicações alimentares;  Que a Direcção do Colégio 17 de Setembro, promova seminários de capacitação aos professores de Biologia sobre a prevenção das intoxicações alimentares. Estratégias educativas dirigidas aos pais e encarregados de educação  Os pais e encarregados de educação mantenham o diálogo com os seus filhos principalmente em assuntos ligados a prevenção das intoxicações alimentares;  Os pais e encarregados de educação, incentivem os filhos a terem cuidados com a alimentação.
  • 35. 35 CONCLUSÕES Tendo em vista os objectivos programados e com base o problema levantado e dos resultados obtidos do inquérito aplicado, concluímos que: 1- Os fundamentos teóricos do estudo feito sobre as intoxicações alimentares permitem-nos afirmar que as intoxicações alimentares são todas enfermidades causadas por alimentos que contêm microorganismos ou substâncias que são prejudiciais a saúde; 2- O diagnostico do estado actual sobre a prevenção da intoxicação aos alunos da 8a classe do Colégio 17 de setembro-Uíge revelou-se insuficiente no pré-teste e, feito o pós-teste os mesmos apresentaram um nível de conhecimento suficiente sobre o tema em estudo. 3- Foi elaborar um conjunto de estratégias educativas para contribuir na prevenção da intoxicação alimentar; aos alunos da 8ªclasse do Colégio 17 de setembro-Uíge.
  • 36. 36 SUGESTÕES Em função das conclusões obtidas e com base nos resultados dos inquérito dirigidos tanto aos alunos assim como dos professores, humildemente, sugerimos o seguinte:  Que a Direcção do Colégio 17 de Setembro, promova a realização de actividades lúdicas como jogos, etc, sobre a prevenção das intoxicações alimentares;  Que os professores no tema ligado a alimentação e manutenção da vida, abordem sobre as medidas preventivas das intoxicações alimentares, investiguem e apliquem meios de ensino, a fim de melhorar o nível de conhecimento dos alunos da 8ª classe do Colégio 17 de Setembro.  Que os pais e encarregados de educação mantenham o diálogo com os seus filhos principalmente em assuntos ligados a prevenção das intoxicações alimentares;  Que os professores devem ensinar os alunos a não comprar alimentos vendidos nas ruas;  Que os professores ensinam os alunos a não comprar alimentos em mau estado de conservação e expirados.
  • 37. 37 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Alves, A. R. F. (2012). Doenças alimentares de origem bacteriana. [Trabalho apresentado para a obtenção de grau de Mestre em Ciências Farmacêuticas. Universidade Fernando Pessoa, Faculdade Ciências da Saúde]. Amabis, J. M. & Martho, G. R. (2004). Biologia dos organismos. 2ª ed. Moderna. São Paulo. Angop. (2020). www.angop.com:https://www.angop.ao/angop/pt_pt/noticias/saude /2019/5/26/Angola-com-mais-300-micasos-intoxicação-alimentar, 55ef606f-fcf2-45ab- aef5-8fad6210d179.html Barretto, J. R. & Silva, L. R. (s.d). Intoxicações alimentares. Barros, D. C., Felipe, G. C., Silva, É. R., & Martins, P. D. (2007). Alimentação do Adolescente. Rio de Janeiro. Boston Public Health Commission (2020). Intoxicação alimentar. Boston. Bueno, A. M. O. de & Pereira, E. K. R. O. (2013). Educação, escola e didática: uma análise dos conceitos das alunas do curso de pedagogia do terceiro ano – uel. Campos, M. V. (2002). O conceito de prevenção no discurso da organização pan americana da saúde. Campinas. Cunha, L. F. (2014). A importância de uma alimentação adequada na educação infantil. Ibaiti – Paraná. Eduardo, M. B. P., Suzuki, E. & Silva, M. C. (2013). Nitrato e os efeitos na saúde humana. Brasil. Franco, M. C., Otero, I., Dutra, E. S., & Amorim, N. F. A. (2007). Alimentação saudável e sustentável. Brasília. Hall-Phillips, A., & Shah, P. (2017). Unclarity confusion and expiration date labels in the United States: A consumer perspective. Journal of Retailing and Consumer Services, Hauschildt, C. (2014). Perfil epidemiológico das doenças transmitidas por alimentos no Brasil: uma análise crítica de dados secundários publicados entre 1983 e 2014. Porto alegre. Leonardi, J. G. & Azevedo, B. M. (2018). Métodos de conservação de alimentos.
  • 38. 38 Ministério da economia (2013). Guia prático para educadores – Alimentação em Idade Escolar. Portugal. Ministério da saúde (2010). Manual Integrado de Vigilância, Prevenção e Controle de doenças Transmitidas por alimentos. Brasília – DF. OIKOS (s.d). Manual de alimentação saudável e consumo responsável. Moçambique. Ott, A., Gassen, A. M., Morcelli, C. M., Politowski, E. M. & Krolikowski, D. (s.d). Alimentação saudável na infância. Pereira, C. A. R. F., Silva, J. G., & Lopes, E. L. (2014). Estratégia: uma revisão teórica. São Paulo. Recine, E. & Radaelli, P. (s.d). Alimentação saudável. Brasil. Rodrigues, D. S., Rebouças, D. S., Teles. A. M. S., Filho, J. N. C., Guimarães, C. R. R., Santana, O. A. M., Tanajura, G. M., & Rigo, S. C. C. (2009). Apostila de Toxicologia Básica. Salvador – Bahia. Serviço Social do Comércio (2003). Noções básicas sobre alimentação e nutrição. Rio de janeiro. Silva, R. A. (2012). Ciência do alimento: contaminação, manipulação e conservação dos alimentos. Medianeira. [Trabalho apresentado para a obtenção de grau de Pós-Graduação em Ensino de Ciências, Modalidade de Ensino à distância. Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR – Campus Medianeira]. Tavares, A. G. B. (2002). Condições de trabalho e toxinfecção alimentar: um estudo de caso em uma cozinha de um restaurante comercial do setor hoteleiro em Florianópolis. Florianópolis.
  • 39. 39 APÊNDICES Apêndices 1: Ficha de inquerito dirigido aos alunos Caro aluno (a), o documento que tens em mão é um questionário que tem como objetivo obtér sua contribuição para elaboração de um trabalho de final de curso de Biologia. O mesmo visa a recolher os teus conhecimentos sobre a prevenção das intoxicações alimentares. Agradecemos a sua amável colaboração. A. Identificação Idade: ______ Género: M_____ F_____ B. Questionário 1. Já ouviu falar sobre intoxicação alimentar? Sim _____ Não _____ a) Se sim, onde? Na escola _____ Na igreja _____ Em casa com os pais _____ Outro local _____ 2. O que entendes por intoxicação alimentar? a) São doenças que têm a água como meio de transmissão. _____ b) São doenças que têm os microorganismo como meio de transmissão. _____ c) São doenças transmitidas através dos microorganismo presentes nos alimentos ____ 3. Qual é o modo de transmissão da intoxicação alimentar? a) Através de relação sexual ____ b) Através de alimentos contaminados por microorganismo _____
  • 40. 40 c) Através de transfusão de sangue _____ d) Através da manipulação dos alimentos. _____ 4. Qual é o causador das intoxicações alimentares? a) Bactérias, coronavírus e vírus da gripe A _____ b) Protozoários, bactérias e poliovírus_____ c) Fungos, bactérias e protozoários _____ 5. Como podemos nos prevenir das intoxicações alimentares? a) Comer alimentos rico em nutrientes. _____ b) Saneamento básico adequado. _____ c) Vacinação. _____ d) Lavar bem os alimentos. _____ 6. Na escola a vendedores de alimentos? Sim_____ Não_____ 7. Se sim, como é o local onde vendem os alimentos é? a) limpo _____ b) sujo _____ c) Normal _____ A inquiridora ___________________________ Idália da Conceição Jorge Bento
  • 41. 41 Apêndices 1: Ficha de inquerito dirigido aos Professores Caro professor (a), o documento que tens em mão é um questionário que tem como objetivo obtér sua contribuição para elaboração de um trabalho de final de curso de Biologia. O mesmo visa a recolher os teus conhecimentos sobre a prevenção das intoxicações alimentares. Agradecemos a sua amável colaboração. A. Identificação Idade: _____ Género: M_____ F_____ Habilitações literárias Técnico médio _____ Licenciado _____ Mestre _____ Anos de serviços: 1 ano _____ 2 anos _____ 3 anos _____ Mais de 3 anos _____ B. Questionário Assinale com um X as devidas opções nas seguintes questões: 1. Ao lecionar tem planificado as suas aulas? Sim _____ Não _____ 2. Se sim, em que tem encontrado dificuldades? a) Em relação a formulação dos objectos _____ b) Em relação aos meios de ensino _____ c) Em relação aos conteúdos _____ d) Em relação aos métodos _____ 3. Já alguma vez abordou o tema sobre as intoxicações alimentares? Sim _____ Não _____ a) Nas suas abordagens do tema, falou sobre: Definição _____
  • 42. 42 Agentes etiológicos _____ Modo de transmissão_____ Medidas Preventivas _____ 4. Assinala os métodos de ensino que mais utiliza em suas aulas? a) Expositivo _____ b) Elaboração conjunta _____ c) Trabalho independente do aluno_____ d) Demostrativo _____ 5. Assinala os meios de ensino que mais utiliza em suas aulas? a) Cartaz _____ b) Quadro, giz e apagador _____ c) Manual do aluno _____ A inquiridora ___________________________ Idália da Conceição Jorge Bento
  • 43. 43 ANEXOS Figura 6: O momento da aplicação do pré-teste (André, 2022). Figura 7: O momento da entrada na sala de aula e do final da aula, junto ao professor titular (André, 2022).
  • 44. 44 Plano de Aula Disciplina: Biologia Data: 14/03/2022 Tema: Alimentação e manutenção da vida Colégio 17 de Setembro Subtema: Intoxicação alimentar Classe: 8ª Turma: C Nome da professora: Idália da Conceição Objectivo geral  Conhecer os efeitos das intoxicações alimentares Objectivos específicos  Definir intoxicação alimentar;  Identificar o modo de transmissão das intoxicações alimentares;  Descrever as medidas de prevenção sobre as intoxicações alimentares. Métodos  Expositivo;  Elaboração conjunta;  Interrogativo;  Ilustrativo. Meio de ensino: Manual do aluno, gravuras e alimentos em mau estado. Tempo Fase didáctica Conteúdo Actividades Obs Professor Aluno 10 Introdução Conhecimentos prévios dos alunos - Saudar e se apresentar - Fazer perguntas e anunciar o tema - Responder e ouvir a apresentação - Responder as perguntas e contribuir no anúncio
  • 45. 45 Tarefa 1. Como nos podemos prevenir das intoxicações alimentares? 2. Cita as formas de transmissão das intoxicações alimentares? Conteúdo da aula A intoxicação alimentar, também são designadas por toxinfecção alimentar e doenças transmitidas por alimentos, são todas as enfermidades de natureza infecciosa ou toxica, causada pela ingestão de alimentos que contêm organismos prejudiciais ao nosso corpo. Ex: bactérias, protozoários, fungos, etc. Fatores que favorecem a ocorrência da intoxicação Alimentar são: O aumento das refeições feitas fora de casa, em restaurantes, cantinas, cozinhas industriais, é considerado como um dos fatores que mais contribuiu para o incremento das taxas de intoxicações alimentares. Transmissão da intoxicação alimentar A transmissão da intoxicação alimentar ocorre após a ingestão de espécies venenosos de cogumelos ou plantas, peixes, mariscos contaminados, água não tratada, durante a conservação dos alimentos preparados ou também por alimentos espirados. Sintomas da intoxicação alimentar  dor de estômago;  náusea;  vômito;  diarreia; 30 Desenvolv imento Ver anexo - Explicar a matéria - Fazer perguntas - Responder as perguntas - Ouvir a explicação - Responder as perguntas - Fazer perguntas 10 Conclusão - Resumo da aula - Aplicação do pós – teste - Tarefa - Resumir a aula - Entregar o pós- teste aos alunos - Ditar a tarefa - Ouvir o professor - Responder as perguntas do inquérito - Escrever a tarefa
  • 46. 46  febre;  dor de cabeça. Prevenção da intoxicação alimentar  Lave as mãos com água morna e sabão durante pelo menos 20 segundos antes e depois de preparar a comida;  Lave todas as superfícies e utensílios com água e sabão antes e após o uso;  Verifique sempre a data de validade dos alimentos;  Antes de preparar os alimentos higieniza adequadamente onde eles serão preparados. CREDENCIAL
  • 47. 47 DECLARAÇÃO Eu, Idália da Conceição Jorge Bento, estudante finalista do Curso de Biologia deste Instituto Superior de Ciência da Educação/ ISCED Uíge. Declaro por minha honra e responsabilidade, que elaborei o presente trabalho fazendo uso dos conhecimentos adquiridos, das orientações da minha tutora e, da bibliografia que esteve ao meu alcance e que fizemos referência. Declaro ainda que este trabalho é o resultado da minha investigação pessoal e independentemente, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia. O mesmo não foi aceite em nenhuma outra instituição para qualquer grau nem está a ser apresentado para obtenção de um outro grau para além daquele a que diz respeito. A Candidata ____________________________ Idália da Conceição Jorge Bento O Tutor O Cotutor __________________________ __________________________ DR. C. Pedro Guilherme. PhD Engº Matondo Kiangebeni