SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
Baixar para ler offline
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
 PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA
  CENTRO DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE
                TECNOLOGIA

 Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento
            Tecnológico e Inovação (PIBITI)



Concepção da Arquitetura Orientada a Serviços para Integração com
                   o sistema SIGAA do CPD



          Área do conhecimento: Sistemas de Informação
         Sub-área do conhecimento : Análise de Sistemas
  Especialidade do conhecimento: Integração e Interoperabilidade

Bolsista: Allan Victor de Menezes Santos (allannvictor@gmail.com)

  Orientador(a): Doutor Rogério Patrício Chagas do Nascimento/
       DCOMP/ rogerio@ufs.br / rogerio@dcc.ufam.edu.br




                     (Relatório Semestral)
                Agosto de 2010 a Janeiro de 2011
RESUMO

O projeto tem como objetivo o estudo da integração e interoperabilidade de
sistemas heterogêneos. Serão citados os conceitos principais sobre integração
e interoperabilidade e alguns exemplos que mostram o uso desse
relacionamento de sistemas. Faz referência a algumas soluções, como SOA e
E-PING para promover a integração. O estudo de SOA engloba uma visão
geral dessa arquitetura que tem com foco os serviços disponibilizados. Já o
padrão E-PING descreve premissas e políticas para regulamentar a utilização
da Tecnologia de Informação e Comunicação na interoperabilidade de
Serviços de Governo Eletrônico. Também mostra a importância da utilização
de padrões tecnológicos. Apesar de não ter ser uma análise profunda, o
relatório garante uma boa base para trabalhos futuros.


Palavras Chaves: Interoperabilidade de Sistemas, E-PING,
Arquitetura Orientada a Serviços, , Integração de Serviços e
Sistemas.
SUMÁRIO



1. INTRODUÇÃO
2. REVISÃO DA LITERATURA
3. METODOLOGIA
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5. CONCLUSÕES
6. MATÉRIA ENCAMINHADA PARA
PUBLICAÇÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8. ANEXO A
1. INTRODUÇÃO


Integrar sistemas é de fundamental importância, pois permite descentralizar
serviços devido à facilidade de conexão e principalmente interação de
processos. Serviços antes considerados quase impossíveis estão se tornando
fato. A interoperabilidade permite disponibilizar informação e serviços em
qualquer lugar, em qualquer momento e para qualquer pessoa (autorizada),
através de uma série de sistemas e processos integrados como, por exemplo
,comércio eletrônico e consultas à distância, entre outros.
Pode-se citar um exemplo na área médica. Com a interoperabilidade os
profissionais têm disponibilidade de informação para diagnóstico de qualquer
lugar e colaboração intra-profissional. Os gestores aumentam a eficácia e
qualidade do serviço. E os cidadãos têm conseqüentemente um melhor
atendimento e evita deslocações e tempos de exposição desnecessários.
Conceitualmente, para (RIZEK, 2010) interoperabilidade é a capacidade de
um processo interagir com outro de forma transparente. Esse relacionamento é
construído de forma independente de cada um dos processos. É importante
utilizar padrões abertos para os padrões tecnológicos envolvidos. Os sistemas
integrados podem ser de quaisquer naturezas, e o mais importante, operados
por sistemas de informações ou não. Ele pode ser um portal, um sistema
educacional ou ainda e-commerce (comércio eletrônico), mas a tendência é
convergir para padrões de sistemas.
Para o DCOMP/UFS (Departamento de Computação da Universidade Federal
de Sergipe), integrar seu portal com sistemas legados traria alguns benefícios
importantes. Exemplo disso é que o DCOMP utiliza serviços do CPD (Centro
de Processamento de Dados) da UFS para procedimentos de área acadêmica.
Integrar traria dinamicidade e otimização para atividades de graduação,
controle de projetos, matrículas, bolsistas de pesquisa, ações de extensão,
entre outros.
Um possível relacionamento do portal DCOMP com o DAA (Departamento
de Administração Acadêmica) facilitaria a comunicação de docentes com
discentes em questão de aulas virtuais, avisos, ementa, notícias e avaliações
por exemplo.
Por exemplo, para os docentes aperfeiçoaria a metodologia de notas e lista de
presença. E, os discentes, poderiam acessar diretamente do portal, serviços do
PIBITI Online, o que seria um diferencial. Outra mais valia seria não só
acessar serviços internos, mas externos também. Diretamente do portal,
pesquisar currículos CNPQ através de filtros pré-definidos é um desses
benefícios.
Com a interação, os processos ficam mais ágeis, centralizados e facilitando as
atividades.
Diante de processos de interoperabilidade de sistemas, surgem algumas
soluções para promover a integração. Temos como principais vertentes o E-
PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico) e o SOA
(Arquitetura Orientada a Serviços). Nos tópicos à frente será explicado do que
se tratam essas soluções.
É justamente por meio dessas e outras soluções que o projeto tem seu foco
principal: o estudo da integração e interoperabilidade.
A seguir, o relatório está organizado desta forma: na seção 2, descreve-se a
base teórica necessária para realização dessa primeira etapa do projeto. Na
seção 3, a metodologia utilizada. Na seção 4, os resultados obtidos até o
momento. Na seção 5, as conclusões parciais do projeto e, na seção 6,
materiais para possíveis publicações.
2. REVISÃO DA LITERATURA


Para realizar essa primeira parte do projeto foram feitos alguns estudos
bibliográficos. Foram feitas pesquisas em alguns livros e sites para obtenção
de conceitos e ideias. Essas análises serão exploradas em seguida.
Conceitos e ideias servirão de base para um melhor entendimento de
interoperabilidade.
  2.1. Interoperabilidade


Para (Brunnermeier e Martin, 1999), interoperabilidade é a capacidade para
comunicar informações por meio de diferentes atividades produtivas. É
importante para a produtividade e competitividade de muitas organizações
devido à eficiência necessitada pelos projetos e a produção, com a
coordenação de muitos participantes diferentes no processo.
Segundo o (E-PING, 2010), Lichun Wang fala que interoperabilidade define
se dois componentes de um sistema, desenvolvidos com ferramentas
diferentes, de fornecedores diferentes, podem ou não atuar em conjunto
(GRUNDY, 2003) afirma que as vantagens da integração dos sistemas
incluem facilitar o acesso de dados, alcançando a coerência de dados,
fornecendo interoperabilidade mais eficiente entre várias organizações, bem
como permitir que novos sistemas legados co-existam e complementem-se
mutuamente.
Conceitua (MILLER, 2002) que para os sistemas serem interoperáveis, devem
estar    ativamente relacionados na     interação    de       processos. Devem
assegurar que atividades e cultura de uma organização sejam administradas
de forma que maximize as oportunidades de intercâmbio e reutilização de
informação, seja interna ou externamente.
A (APHO, 2007) fala que a interoperabilidade é a habilidade de diferentes
tipos de computadores, redes, sistemas operacionais e aplicações trabalharem
juntos de forma eficaz, a fim de trocar informações de uma forma útil e
significativa.


  2.2. SOA


Para (SUMMERVILLE, 2007), SOA ou Arquitetura Orientada a Serviços, é
um meio de desenvolvimento de sistemas distribuídos onde os componentes
são serviços dedicados. Ainda afirma que os serviços podem ser executados
em computadores diferentes a partir de provedores de serviços diferentes. Tal
comunicação acontece através de protocolos que foram padronizados foram
desenvolvidos    para   apoiá-la      e   facilitar   trocar   de   informações.
(SUMMERVILLE, 2007) ainda cita alguns benefícios do SOA que são:
    Investimentos em sistemas legados podem ser preservados.
    Serviços independem da linguagem.
    Os serviços podem ser providos localmente ou terceirizados para
      provedores externos.


Segundo (PRESSMAN, 2006), SOA se encaixa no contexto de que uma
arquitetura de software é a estrutura que abrange os componentes de software
(propriedades externamente visíveis) e as relações desses componentes. Tais
componentes são serviços dedicados que podem ser executados de diferentes
máquinas e diferentes fornecedores.


Em (BIEBERSTEIN et ali., 2008), a arquitetura orientada a serviços é um
framework para integração de processos de negócios e de TI de suporte de
infra-estrutura segura, componentes padronizados de serviços que podem ser
reutilizados e combinados para atender às mudanças das prioridades de
negócios.


2.3 E-PING


O E-PING é um documento de referência que define um conjunto mínimo de
premissas, regras e especificações técnicas para regulamentar a utilização da
Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal.(E-PING,
2010).
O E-PING estabelece condições de interação dos sistemas de um órgão com
os demais sistemas do governo e com a sociedade em geral.
Segundo o E-PING (2009), interoperabilidade não é somente Integração de
Sistemas, não é somente Integração de Redes. Não referencia unicamente
troca de dados entre sistemas. Não contempla simplesmente definição de
tecnologia.
Interoperabilidade é, na verdade, a soma de todos esses fatores, considerando,
também, a existência de um legado de sistemas. Tem por meta a consideração
de todos os fatores para que os sistemas possam atuar cooperativamente,
fixando as normas, as políticas e os padrões necessários para consecução
desses objetivos.
Ainda de acordo com o E-PING (2009), para que se conquiste
interoperabilidade, as pessoas envolvidas devem estar engajadas para
assegurar que sistemas, processos e culturas de uma organização sejam
gerenciados e direcionados para maximizar oportunidades de troca e de reuso
de informações.


   2.4 SIGAA
Adquirido recentemente pela UFS, o SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de
Atividades Acadêmicas) é uma realidade de sistemas interoperáveis.
Desenvolvido pela UFSM (Universidade de Santa Maria), o SIGAA segundo
(LIMA, et ali., 2008), informatiza procedimentos da área acadêmica através
dos módulos de graduação, pós-graduação, ensino técnico, ensinos médio e
infantil, submissão e controle de projetos, bolsistas de pesquisa, ações de
extensão, entre outros.      Falando de forma geral, o SIGAA gerencia as
atividades acadêmicas de toda a universidade.


  3. METODOLOGIA


Foi definido em uma primeira reunião com o orientador e com a coorientadora
Prof. Dra. Adicinéia Aparecida Oliveira que as reuniões iriam acontecer de
acordo com a demanda e necessidade para andamento do trabalho.
Dessa forma, as reuniões realizadas eram marcadas e combinadas
antecipadamente por e-mail. Algumas reuniões aconteceram somente com a
co-orientadora. Tudo que era acordado nas reuniões, posteriormente era
passado para o orientador.
Na primeira fase do projeto foram feitas pesquisas na Web com o objetivo de
entender melhor o problema. Ainda na primeira fase, foi utilizado o EDU-
BLOG (2010). O Edu - blog é um espaço virtual usado para a comunicação
em grupo dos trabalhos PIBIC e PIBITI. Trabalhos esses relativos ao PSA
(Portal de Serviços Acadêmicos) e ao PETIC (Planejamento Estratégico em
TIC) do DCOMP.
O blog foi utilizado para fonte de informações dos trabalhos desenvolvidos no
passado. Artigos como o de (SANTOS, 2010), foram utilizados para
complementar o entendimento de integração e interoperabilidade.
Além de pesquisas na WEB, foram feitas buscas em livros com o de
(PRESSMAN, 2001) e (SUMMERVILLE, 2007). Além disso, foi realizado
um estudo sobre o documento E-PING.
Nessa primeira fase, foram feitas pesquisas pontuais sobre integração e
interoperabilidade. Na continuação do projeto, a priori serão pesquisados
quais os sistemas poderiam ser integrados na UFS (Universidade Federal de
Sergipe) e busca das iniciativas semelhantes. Pesquisar projetos com a mesma
ideia, mostrando as semelhanças e diferenças.


  4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Nesses 6 primeiros meses foi feito, principalmente, uma revisão bibliográfica.
Foram pesquisados os conceitos necessários e complementares para formar
uma base. A partir dessa base, gerar uma discussão para definir por onde
seguir o projeto.
Diante dos conceitos de interoperabilidade e da visão do SOA, é necessária
uma análise profunda para se aplicar essa arquitetura. Nada pode ser feito de
uma hora para outra. Até o momento, ainda não é possível mostrar uma visão
detalhada do que é necessário ser feito. Todavia, sim, é possível mostrar que é
uma possível boa solução para a conexão CPD-DCOMP. Certamente, o
estudo e a aplicação da arquitetura SOA será um grande desafio a ser
superado.
Dentro      da   metodologia   proposta,   as   pesquisas   de   integração   e
interoperabilidade trouxeram bons resultados. Pesquisas como essas não só
acarretam um avanço no campo das TIC na UFS, como também servem de
referência para outros orientadores e, alunos de entidades que queiram seguir
a mesma linha de pesquisa.
Por outro lado, o E-PING também ajudou a formar uma opinião crítica dentro
dos parâmetros que o governo exige. Apesar de exigentes, tais parâmetros
ajudam a padronizar os sistemas públicos. Por exemplo, manutenções futuras
poderão ser realizadas com mais facilidade e não necessariamente pelo
desenvolvedor que criou o respectivo módulo do projeto. Nas etapas
seguintes do projeto, ocorrerão pesquisas mais detalhadas sobre a
interoperabilidade segundo o E-PING.



  5. CONCLUSÕES


O trabalho ainda está no início, porém com perspectivas muito boas. Foram
concluídas pesquisas iniciais de interoperabilidade, integração pesquisada
soluções como SOA e SIGAA. Também foram vistos os benefícios da
interoperabilidade.
Através das pesquisas, chegou-se ao conhecimento e estudo do E-PING. Essa
pesquisa foi importante para a exploração de ideias que podem ser seguidas
para a interoperabilidade dos sistemas entre órgão públicos.
Como citado anteriormente, já se pôde definir algumas atividades para o
segundo semestre. Dentre elas, buscar trabalhos relacionados e analisar quais
sistemas poderia ser integrado com o SIGAA do CPD da UFS.
Também haverá maior interação com outro projeto responsável pela definição
do portal para que se possam alinhar tomadas de decisões verificando e
analisando as possibilidades de se integrar sistemas e quais seriam eles.
6. MATÉRIA ENCAMINHADA PARA PUBLICAÇÃO
    Nesse semestre ainda não houve matéria encaminhada para publicação.
Porém, no semestre seguinte de projeto será preparado um artigo para o
ERBASE (Encontro Regional entre Bahia e Sergipe) e para os encontros
realizados pelo CINTEC.
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


SUMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 8ª Edição. Editora: Pearson
Education - Br, São Paulo,2007.


PRESSMAN, R.S. Engenharia de Software, 6ª Edição. Editora: Mcgraw-hill
Interamericana, São Paulo, 2006.


BIEBERSTEIN, N; LAIRD, R.G; JONES, K.; MILTRA, T. SOA: Executing
SOA: A Practical Guide for the Service-Oriented Architect, IBM Press: The
developer Works Series, 2008.


SANTOS, L. M. M. A. Iniciativas e aplicação de serviços web móveis e
Ubíquos de suporte ás atividades acadêmicas, Administrativas e sociais da
UFS.Aracaju, 2010.


LIMA, G; WEST, M; BELTRÃO, P.; GALHARDO, R. Interoperabilidade do
InfraSIG-UFRN/MJ e os Sistemas Estruturantes do Governo Federal: um
estudo de caso. Rio Grande do Norte, 2008.


GRUNDY, J.C.; BAI, J.; BLACKHAM, J.; HOSKING, J. G.; AMORI, R...
An architecture for efficient flexible Enterprise System Integration, Las
Vegas, 2003.


BRUNNERMEIER, S. B. e MARTIN, S. A. Interoperability Cost Analysis of
the US. Automotive Supply Chain. Final Report. Research Triangle
Institute/National Institute for Standards and Technology – NIST, Mar.1999.
Disponível em: < http://www.rti.org/pubs/US_Automotive.pdf >. Acesso em:
01/12/2010.


E-PING. Documento de Referência E-PING versão 2010. Disponível em:
<www.governoeletronico.gov.br/anexos/e-ping-versao-2010>. Acesso em:
02/12/2010.


Portal do Governo Eletrônico do Brasil. O que é Interoperabilidade?
Disponível    em:   <http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e-
ping-padroes-de-interoperabilidade/o-que-e-interoperabilidade>. Acesso em:
26/01/2011.


The association of public health observatories. What is Interoperability?
Disponível em: < http://www.apho.org.uk/resource/view.aspx?RID=39636>.
Acesso em: 27/01/2011.


MILLER, P. What is it and Why should I want it? Disponível em: <
http://www.ariadne.ac.uk/issue24/interoperability/>. Acesso em: 20/12/2010.


RIZEK, R. N. O controle eletrônico e a interoperabilidade. Disponível em: <
http://www.inovagov.com.br/index.php?page=pensata-rubens-naman-rizek-
jr>. Acesso em 20/01/2011.


EDU-BLOG PSA DCOMP. Espaço virtual reservado para comunicação em
grupo dos trabalhos PIBIC e PIBITI. Disponível em: < http://psa-
ufs.blogspot.com/>. Acesso em 18/10/2010.
8. ANEXO A


 Título vendável:
      o Aplicações e Serviços de e-Gov baseados no E-PING e SOA:
         Integração e interoperabilidade com sistemas legados.
 Público alvo que o projeto irá atingir:
      o Empresas de serviço público federal, estadual e municipal,
         desenvolvedores de software, estudantes de Computação e áreas
         afins.
 Finalidade do projeto
      o Mostrar as possibilidades de integração entre os novos sistemas
         de e-Gov e os sistemas legados, através da apresentação do
         Padrão E-PING e suas possibilidades de interoperabilidade.
         Especificamente, o projeto foca na integração dos sistemas do
         DCOMP com o SIGAA através de aplicação do SOA.
 Curso do bolsista:
      o Sistemas de informação
 Telefone para contato do bolsista e do orientador
      o Aluno: allannvictor@gmail.com / (79) 9928-6884
      o Orientador: rogerio@ufs.br / (92) 8204-2703 / (79) 9137-2948
      o Coorientador: adicineia@gmail.com / (79) 2105-6678

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Relatório Semestral - PIBITI - Allan Victor

Estudo da aplicação da arquitetura orientada a serviços em um sistema de gest...
Estudo da aplicação da arquitetura orientada a serviços em um sistema de gest...Estudo da aplicação da arquitetura orientada a serviços em um sistema de gest...
Estudo da aplicação da arquitetura orientada a serviços em um sistema de gest...
Glauco Vinicius Argentino de Oliveira
 
Uma Abordagem para a Integração de Diferentes Fontes de Dados Provenientes de...
Uma Abordagem para a Integração de Diferentes Fontes de Dados Provenientes de...Uma Abordagem para a Integração de Diferentes Fontes de Dados Provenientes de...
Uma Abordagem para a Integração de Diferentes Fontes de Dados Provenientes de...
Vinícius Barros
 
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING)
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING)Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING)
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING)
elliando dias
 
Integração de Sistemas: Estudo de Caso em um Ambiente Universitário
Integração de Sistemas: Estudo de Caso em um Ambiente UniversitárioIntegração de Sistemas: Estudo de Caso em um Ambiente Universitário
Integração de Sistemas: Estudo de Caso em um Ambiente Universitário
Cristiano Garcia
 
Uma Proposta de Sistema para Gestão do Conhecimento em P&D Aplicado aos Pólo...
Uma Proposta de Sistema para Gestão do Conhecimento em P&D  Aplicado aos Pólo...Uma Proposta de Sistema para Gestão do Conhecimento em P&D  Aplicado aos Pólo...
Uma Proposta de Sistema para Gestão do Conhecimento em P&D Aplicado aos Pólo...
Carlos Fernando Jung
 

Semelhante a Relatório Semestral - PIBITI - Allan Victor (20)

Estudo da aplicação da arquitetura orientada a serviços em um sistema de gest...
Estudo da aplicação da arquitetura orientada a serviços em um sistema de gest...Estudo da aplicação da arquitetura orientada a serviços em um sistema de gest...
Estudo da aplicação da arquitetura orientada a serviços em um sistema de gest...
 
Aumentando escalabilidade com SOA
Aumentando escalabilidade com SOAAumentando escalabilidade com SOA
Aumentando escalabilidade com SOA
 
Apresentação e-Gov Governança Eletrônica
Apresentação e-Gov Governança EletrônicaApresentação e-Gov Governança Eletrônica
Apresentação e-Gov Governança Eletrônica
 
SOA na Prática – Criando uma Aplicação BPMN com Bonita Open Solution, Mule ES...
SOA na Prática – Criando uma Aplicação BPMN com Bonita Open Solution, Mule ES...SOA na Prática – Criando uma Aplicação BPMN com Bonita Open Solution, Mule ES...
SOA na Prática – Criando uma Aplicação BPMN com Bonita Open Solution, Mule ES...
 
Gestao processos criativos ciped 09
Gestao processos criativos ciped 09Gestao processos criativos ciped 09
Gestao processos criativos ciped 09
 
part-social
part-socialpart-social
part-social
 
Uma Abordagem para a Integração de Diferentes Fontes de Dados Provenientes de...
Uma Abordagem para a Integração de Diferentes Fontes de Dados Provenientes de...Uma Abordagem para a Integração de Diferentes Fontes de Dados Provenientes de...
Uma Abordagem para a Integração de Diferentes Fontes de Dados Provenientes de...
 
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING)
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING)Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING)
Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (e-PING)
 
Integração de Sistemas: Estudo de Caso em um Ambiente Universitário
Integração de Sistemas: Estudo de Caso em um Ambiente UniversitárioIntegração de Sistemas: Estudo de Caso em um Ambiente Universitário
Integração de Sistemas: Estudo de Caso em um Ambiente Universitário
 
Tcc conrado e geni 2009
Tcc conrado e geni 2009Tcc conrado e geni 2009
Tcc conrado e geni 2009
 
Uma Proposta de Sistema para Gestão do Conhecimento em P&D Aplicado aos Pólo...
Uma Proposta de Sistema para Gestão do Conhecimento em P&D  Aplicado aos Pólo...Uma Proposta de Sistema para Gestão do Conhecimento em P&D  Aplicado aos Pólo...
Uma Proposta de Sistema para Gestão do Conhecimento em P&D Aplicado aos Pólo...
 
2° atividade de informática.docx
2° atividade de informática.docx2° atividade de informática.docx
2° atividade de informática.docx
 
Monica vasconcelos
Monica vasconcelosMonica vasconcelos
Monica vasconcelos
 
Monica vasconcelos (1)
Monica vasconcelos (1)Monica vasconcelos (1)
Monica vasconcelos (1)
 
Monica vasconcelos
Monica vasconcelosMonica vasconcelos
Monica vasconcelos
 
Arquitetura Orientada a Serviços e BPM
Arquitetura Orientada a Serviços e BPMArquitetura Orientada a Serviços e BPM
Arquitetura Orientada a Serviços e BPM
 
O facin na prática com o projeto geo
O facin na prática com o projeto geoO facin na prática com o projeto geo
O facin na prática com o projeto geo
 
UM ESTUDO SOBRE SOA
UM ESTUDO SOBRE SOAUM ESTUDO SOBRE SOA
UM ESTUDO SOBRE SOA
 
Arquitetura de Software
Arquitetura de SoftwareArquitetura de Software
Arquitetura de Software
 
CONCEITOS E APLICAÇÕES DE REDES MEC
CONCEITOS E APLICAÇÕES DE REDES MECCONCEITOS E APLICAÇÕES DE REDES MEC
CONCEITOS E APLICAÇÕES DE REDES MEC
 

Último

Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdfAssessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Natalia Granato
 

Último (6)

Boas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object CalisthenicsBoas práticas de programação com Object Calisthenics
Boas práticas de programação com Object Calisthenics
 
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - CUSTOS DE PRODUÇÃO - 52_2024.docx
 
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docxATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
ATIVIDADE 1 - LOGÍSTICA EMPRESARIAL - 52_2024.docx
 
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdfAssessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
Assessement Boas Praticas em Kubernetes.pdf
 
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docxATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
ATIVIDADE 1 - GCOM - GESTÃO DA INFORMAÇÃO - 54_2024.docx
 
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemploPadrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
Padrões de Projeto: Proxy e Command com exemplo
 

Relatório Semestral - PIBITI - Allan Victor

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO E PESQUISA CENTRO DE INOVAÇÃO E TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA Programa Institucional de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação (PIBITI) Concepção da Arquitetura Orientada a Serviços para Integração com o sistema SIGAA do CPD Área do conhecimento: Sistemas de Informação Sub-área do conhecimento : Análise de Sistemas Especialidade do conhecimento: Integração e Interoperabilidade Bolsista: Allan Victor de Menezes Santos (allannvictor@gmail.com) Orientador(a): Doutor Rogério Patrício Chagas do Nascimento/ DCOMP/ rogerio@ufs.br / rogerio@dcc.ufam.edu.br (Relatório Semestral) Agosto de 2010 a Janeiro de 2011
  • 2. RESUMO O projeto tem como objetivo o estudo da integração e interoperabilidade de sistemas heterogêneos. Serão citados os conceitos principais sobre integração e interoperabilidade e alguns exemplos que mostram o uso desse relacionamento de sistemas. Faz referência a algumas soluções, como SOA e E-PING para promover a integração. O estudo de SOA engloba uma visão geral dessa arquitetura que tem com foco os serviços disponibilizados. Já o padrão E-PING descreve premissas e políticas para regulamentar a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação na interoperabilidade de Serviços de Governo Eletrônico. Também mostra a importância da utilização de padrões tecnológicos. Apesar de não ter ser uma análise profunda, o relatório garante uma boa base para trabalhos futuros. Palavras Chaves: Interoperabilidade de Sistemas, E-PING, Arquitetura Orientada a Serviços, , Integração de Serviços e Sistemas.
  • 3. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. REVISÃO DA LITERATURA 3. METODOLOGIA 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 5. CONCLUSÕES 6. MATÉRIA ENCAMINHADA PARA PUBLICAÇÃO 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 8. ANEXO A
  • 4. 1. INTRODUÇÃO Integrar sistemas é de fundamental importância, pois permite descentralizar serviços devido à facilidade de conexão e principalmente interação de processos. Serviços antes considerados quase impossíveis estão se tornando fato. A interoperabilidade permite disponibilizar informação e serviços em qualquer lugar, em qualquer momento e para qualquer pessoa (autorizada), através de uma série de sistemas e processos integrados como, por exemplo ,comércio eletrônico e consultas à distância, entre outros. Pode-se citar um exemplo na área médica. Com a interoperabilidade os profissionais têm disponibilidade de informação para diagnóstico de qualquer lugar e colaboração intra-profissional. Os gestores aumentam a eficácia e qualidade do serviço. E os cidadãos têm conseqüentemente um melhor atendimento e evita deslocações e tempos de exposição desnecessários. Conceitualmente, para (RIZEK, 2010) interoperabilidade é a capacidade de um processo interagir com outro de forma transparente. Esse relacionamento é construído de forma independente de cada um dos processos. É importante utilizar padrões abertos para os padrões tecnológicos envolvidos. Os sistemas integrados podem ser de quaisquer naturezas, e o mais importante, operados por sistemas de informações ou não. Ele pode ser um portal, um sistema educacional ou ainda e-commerce (comércio eletrônico), mas a tendência é convergir para padrões de sistemas. Para o DCOMP/UFS (Departamento de Computação da Universidade Federal de Sergipe), integrar seu portal com sistemas legados traria alguns benefícios importantes. Exemplo disso é que o DCOMP utiliza serviços do CPD (Centro de Processamento de Dados) da UFS para procedimentos de área acadêmica. Integrar traria dinamicidade e otimização para atividades de graduação,
  • 5. controle de projetos, matrículas, bolsistas de pesquisa, ações de extensão, entre outros. Um possível relacionamento do portal DCOMP com o DAA (Departamento de Administração Acadêmica) facilitaria a comunicação de docentes com discentes em questão de aulas virtuais, avisos, ementa, notícias e avaliações por exemplo. Por exemplo, para os docentes aperfeiçoaria a metodologia de notas e lista de presença. E, os discentes, poderiam acessar diretamente do portal, serviços do PIBITI Online, o que seria um diferencial. Outra mais valia seria não só acessar serviços internos, mas externos também. Diretamente do portal, pesquisar currículos CNPQ através de filtros pré-definidos é um desses benefícios. Com a interação, os processos ficam mais ágeis, centralizados e facilitando as atividades. Diante de processos de interoperabilidade de sistemas, surgem algumas soluções para promover a integração. Temos como principais vertentes o E- PING (Padrões de Interoperabilidade de Governo Eletrônico) e o SOA (Arquitetura Orientada a Serviços). Nos tópicos à frente será explicado do que se tratam essas soluções. É justamente por meio dessas e outras soluções que o projeto tem seu foco principal: o estudo da integração e interoperabilidade. A seguir, o relatório está organizado desta forma: na seção 2, descreve-se a base teórica necessária para realização dessa primeira etapa do projeto. Na seção 3, a metodologia utilizada. Na seção 4, os resultados obtidos até o momento. Na seção 5, as conclusões parciais do projeto e, na seção 6, materiais para possíveis publicações.
  • 6. 2. REVISÃO DA LITERATURA Para realizar essa primeira parte do projeto foram feitos alguns estudos bibliográficos. Foram feitas pesquisas em alguns livros e sites para obtenção de conceitos e ideias. Essas análises serão exploradas em seguida. Conceitos e ideias servirão de base para um melhor entendimento de interoperabilidade. 2.1. Interoperabilidade Para (Brunnermeier e Martin, 1999), interoperabilidade é a capacidade para comunicar informações por meio de diferentes atividades produtivas. É importante para a produtividade e competitividade de muitas organizações devido à eficiência necessitada pelos projetos e a produção, com a coordenação de muitos participantes diferentes no processo. Segundo o (E-PING, 2010), Lichun Wang fala que interoperabilidade define se dois componentes de um sistema, desenvolvidos com ferramentas diferentes, de fornecedores diferentes, podem ou não atuar em conjunto (GRUNDY, 2003) afirma que as vantagens da integração dos sistemas incluem facilitar o acesso de dados, alcançando a coerência de dados, fornecendo interoperabilidade mais eficiente entre várias organizações, bem como permitir que novos sistemas legados co-existam e complementem-se mutuamente. Conceitua (MILLER, 2002) que para os sistemas serem interoperáveis, devem estar ativamente relacionados na interação de processos. Devem assegurar que atividades e cultura de uma organização sejam administradas de forma que maximize as oportunidades de intercâmbio e reutilização de informação, seja interna ou externamente.
  • 7. A (APHO, 2007) fala que a interoperabilidade é a habilidade de diferentes tipos de computadores, redes, sistemas operacionais e aplicações trabalharem juntos de forma eficaz, a fim de trocar informações de uma forma útil e significativa. 2.2. SOA Para (SUMMERVILLE, 2007), SOA ou Arquitetura Orientada a Serviços, é um meio de desenvolvimento de sistemas distribuídos onde os componentes são serviços dedicados. Ainda afirma que os serviços podem ser executados em computadores diferentes a partir de provedores de serviços diferentes. Tal comunicação acontece através de protocolos que foram padronizados foram desenvolvidos para apoiá-la e facilitar trocar de informações. (SUMMERVILLE, 2007) ainda cita alguns benefícios do SOA que são:  Investimentos em sistemas legados podem ser preservados.  Serviços independem da linguagem.  Os serviços podem ser providos localmente ou terceirizados para provedores externos. Segundo (PRESSMAN, 2006), SOA se encaixa no contexto de que uma arquitetura de software é a estrutura que abrange os componentes de software (propriedades externamente visíveis) e as relações desses componentes. Tais componentes são serviços dedicados que podem ser executados de diferentes máquinas e diferentes fornecedores. Em (BIEBERSTEIN et ali., 2008), a arquitetura orientada a serviços é um framework para integração de processos de negócios e de TI de suporte de infra-estrutura segura, componentes padronizados de serviços que podem ser
  • 8. reutilizados e combinados para atender às mudanças das prioridades de negócios. 2.3 E-PING O E-PING é um documento de referência que define um conjunto mínimo de premissas, regras e especificações técnicas para regulamentar a utilização da Tecnologia de Informação e Comunicação (TIC) no governo federal.(E-PING, 2010). O E-PING estabelece condições de interação dos sistemas de um órgão com os demais sistemas do governo e com a sociedade em geral. Segundo o E-PING (2009), interoperabilidade não é somente Integração de Sistemas, não é somente Integração de Redes. Não referencia unicamente troca de dados entre sistemas. Não contempla simplesmente definição de tecnologia. Interoperabilidade é, na verdade, a soma de todos esses fatores, considerando, também, a existência de um legado de sistemas. Tem por meta a consideração de todos os fatores para que os sistemas possam atuar cooperativamente, fixando as normas, as políticas e os padrões necessários para consecução desses objetivos. Ainda de acordo com o E-PING (2009), para que se conquiste interoperabilidade, as pessoas envolvidas devem estar engajadas para assegurar que sistemas, processos e culturas de uma organização sejam gerenciados e direcionados para maximizar oportunidades de troca e de reuso de informações. 2.4 SIGAA
  • 9. Adquirido recentemente pela UFS, o SIGAA (Sistema Integrado de Gestão de Atividades Acadêmicas) é uma realidade de sistemas interoperáveis. Desenvolvido pela UFSM (Universidade de Santa Maria), o SIGAA segundo (LIMA, et ali., 2008), informatiza procedimentos da área acadêmica através dos módulos de graduação, pós-graduação, ensino técnico, ensinos médio e infantil, submissão e controle de projetos, bolsistas de pesquisa, ações de extensão, entre outros. Falando de forma geral, o SIGAA gerencia as atividades acadêmicas de toda a universidade. 3. METODOLOGIA Foi definido em uma primeira reunião com o orientador e com a coorientadora Prof. Dra. Adicinéia Aparecida Oliveira que as reuniões iriam acontecer de acordo com a demanda e necessidade para andamento do trabalho. Dessa forma, as reuniões realizadas eram marcadas e combinadas antecipadamente por e-mail. Algumas reuniões aconteceram somente com a co-orientadora. Tudo que era acordado nas reuniões, posteriormente era passado para o orientador. Na primeira fase do projeto foram feitas pesquisas na Web com o objetivo de entender melhor o problema. Ainda na primeira fase, foi utilizado o EDU- BLOG (2010). O Edu - blog é um espaço virtual usado para a comunicação em grupo dos trabalhos PIBIC e PIBITI. Trabalhos esses relativos ao PSA (Portal de Serviços Acadêmicos) e ao PETIC (Planejamento Estratégico em TIC) do DCOMP.
  • 10. O blog foi utilizado para fonte de informações dos trabalhos desenvolvidos no passado. Artigos como o de (SANTOS, 2010), foram utilizados para complementar o entendimento de integração e interoperabilidade. Além de pesquisas na WEB, foram feitas buscas em livros com o de (PRESSMAN, 2001) e (SUMMERVILLE, 2007). Além disso, foi realizado um estudo sobre o documento E-PING. Nessa primeira fase, foram feitas pesquisas pontuais sobre integração e interoperabilidade. Na continuação do projeto, a priori serão pesquisados quais os sistemas poderiam ser integrados na UFS (Universidade Federal de Sergipe) e busca das iniciativas semelhantes. Pesquisar projetos com a mesma ideia, mostrando as semelhanças e diferenças. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO Nesses 6 primeiros meses foi feito, principalmente, uma revisão bibliográfica. Foram pesquisados os conceitos necessários e complementares para formar uma base. A partir dessa base, gerar uma discussão para definir por onde seguir o projeto. Diante dos conceitos de interoperabilidade e da visão do SOA, é necessária uma análise profunda para se aplicar essa arquitetura. Nada pode ser feito de uma hora para outra. Até o momento, ainda não é possível mostrar uma visão detalhada do que é necessário ser feito. Todavia, sim, é possível mostrar que é uma possível boa solução para a conexão CPD-DCOMP. Certamente, o estudo e a aplicação da arquitetura SOA será um grande desafio a ser superado. Dentro da metodologia proposta, as pesquisas de integração e interoperabilidade trouxeram bons resultados. Pesquisas como essas não só acarretam um avanço no campo das TIC na UFS, como também servem de
  • 11. referência para outros orientadores e, alunos de entidades que queiram seguir a mesma linha de pesquisa. Por outro lado, o E-PING também ajudou a formar uma opinião crítica dentro dos parâmetros que o governo exige. Apesar de exigentes, tais parâmetros ajudam a padronizar os sistemas públicos. Por exemplo, manutenções futuras poderão ser realizadas com mais facilidade e não necessariamente pelo desenvolvedor que criou o respectivo módulo do projeto. Nas etapas seguintes do projeto, ocorrerão pesquisas mais detalhadas sobre a interoperabilidade segundo o E-PING. 5. CONCLUSÕES O trabalho ainda está no início, porém com perspectivas muito boas. Foram concluídas pesquisas iniciais de interoperabilidade, integração pesquisada soluções como SOA e SIGAA. Também foram vistos os benefícios da interoperabilidade. Através das pesquisas, chegou-se ao conhecimento e estudo do E-PING. Essa pesquisa foi importante para a exploração de ideias que podem ser seguidas para a interoperabilidade dos sistemas entre órgão públicos. Como citado anteriormente, já se pôde definir algumas atividades para o segundo semestre. Dentre elas, buscar trabalhos relacionados e analisar quais sistemas poderia ser integrado com o SIGAA do CPD da UFS. Também haverá maior interação com outro projeto responsável pela definição do portal para que se possam alinhar tomadas de decisões verificando e analisando as possibilidades de se integrar sistemas e quais seriam eles.
  • 12. 6. MATÉRIA ENCAMINHADA PARA PUBLICAÇÃO Nesse semestre ainda não houve matéria encaminhada para publicação. Porém, no semestre seguinte de projeto será preparado um artigo para o ERBASE (Encontro Regional entre Bahia e Sergipe) e para os encontros realizados pelo CINTEC.
  • 13. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SUMMERVILLE, I. Engenharia de Software. 8ª Edição. Editora: Pearson Education - Br, São Paulo,2007. PRESSMAN, R.S. Engenharia de Software, 6ª Edição. Editora: Mcgraw-hill Interamericana, São Paulo, 2006. BIEBERSTEIN, N; LAIRD, R.G; JONES, K.; MILTRA, T. SOA: Executing SOA: A Practical Guide for the Service-Oriented Architect, IBM Press: The developer Works Series, 2008. SANTOS, L. M. M. A. Iniciativas e aplicação de serviços web móveis e Ubíquos de suporte ás atividades acadêmicas, Administrativas e sociais da UFS.Aracaju, 2010. LIMA, G; WEST, M; BELTRÃO, P.; GALHARDO, R. Interoperabilidade do InfraSIG-UFRN/MJ e os Sistemas Estruturantes do Governo Federal: um estudo de caso. Rio Grande do Norte, 2008. GRUNDY, J.C.; BAI, J.; BLACKHAM, J.; HOSKING, J. G.; AMORI, R... An architecture for efficient flexible Enterprise System Integration, Las Vegas, 2003. BRUNNERMEIER, S. B. e MARTIN, S. A. Interoperability Cost Analysis of the US. Automotive Supply Chain. Final Report. Research Triangle Institute/National Institute for Standards and Technology – NIST, Mar.1999.
  • 14. Disponível em: < http://www.rti.org/pubs/US_Automotive.pdf >. Acesso em: 01/12/2010. E-PING. Documento de Referência E-PING versão 2010. Disponível em: <www.governoeletronico.gov.br/anexos/e-ping-versao-2010>. Acesso em: 02/12/2010. Portal do Governo Eletrônico do Brasil. O que é Interoperabilidade? Disponível em: <http://www.governoeletronico.gov.br/acoes-e-projetos/e- ping-padroes-de-interoperabilidade/o-que-e-interoperabilidade>. Acesso em: 26/01/2011. The association of public health observatories. What is Interoperability? Disponível em: < http://www.apho.org.uk/resource/view.aspx?RID=39636>. Acesso em: 27/01/2011. MILLER, P. What is it and Why should I want it? Disponível em: < http://www.ariadne.ac.uk/issue24/interoperability/>. Acesso em: 20/12/2010. RIZEK, R. N. O controle eletrônico e a interoperabilidade. Disponível em: < http://www.inovagov.com.br/index.php?page=pensata-rubens-naman-rizek- jr>. Acesso em 20/01/2011. EDU-BLOG PSA DCOMP. Espaço virtual reservado para comunicação em grupo dos trabalhos PIBIC e PIBITI. Disponível em: < http://psa- ufs.blogspot.com/>. Acesso em 18/10/2010.
  • 15. 8. ANEXO A  Título vendável: o Aplicações e Serviços de e-Gov baseados no E-PING e SOA: Integração e interoperabilidade com sistemas legados.  Público alvo que o projeto irá atingir: o Empresas de serviço público federal, estadual e municipal, desenvolvedores de software, estudantes de Computação e áreas afins.  Finalidade do projeto o Mostrar as possibilidades de integração entre os novos sistemas de e-Gov e os sistemas legados, através da apresentação do Padrão E-PING e suas possibilidades de interoperabilidade. Especificamente, o projeto foca na integração dos sistemas do DCOMP com o SIGAA através de aplicação do SOA.  Curso do bolsista: o Sistemas de informação  Telefone para contato do bolsista e do orientador o Aluno: allannvictor@gmail.com / (79) 9928-6884 o Orientador: rogerio@ufs.br / (92) 8204-2703 / (79) 9137-2948 o Coorientador: adicineia@gmail.com / (79) 2105-6678