Projetos de linhas aéreas de alta tensão

_________________________________________________________________________________
NTU-004 VERSÃO 2.0 JULHO/2017
1
Critérios Básicos para
Elaboração de Projetos de Linhas
Aéreas de Alta Tensão
Norma de Transmissão Unificada
NTU - 004
Versão 2.0 – Julho/2017

_________________________________________________________________________________
2

_________________________________________________________________________________
3
Apresentação
Esta Norma Técnica apresenta os requisitos mínimos e as diretrizes
necessárias para a construção de subestação de Distribuição Aéreas de Alta Tensão
a serem construídas nas áreas de concessão do Grupo Energisa.
Na elaboração deste padrão foram considerados os critérios da confiabilidade,
segurança, seguindo as normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
e comprido a legislação vigente para oferecer uma energia de qualidade aos
clientes.
As cópias e/ou impressões parciais ou em sua íntegra deste documento não
são controladas.
A presente revisão desta norma técnica é a versão 2.0, datada de Julho de
2017.
João Pessoa - PB, Julho de 2017.
GTD – Gerência Técnica de Distribuição
Esta norma técnica, bem como as alterações,
poderá ser acessada através do código abaixo:

_________________________________________________________________________________
4
Aprovação Técnica
Tercius Cassius Melo de Morais Gioreli de Sousa Filho
Grupo Energisa Grupo Energisa

_________________________________________________________________________________
5
Sumário
1. INTRODUÇÃO........................................................................... 7
2. APLICAÇÃO ............................................................................. 7
3. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES.................................................. 7
3.1. Normas técnicas brasileiras ......................................................... 7
3.2. Normas Técnicas e Procedimentos do Grupo Energisa ........................ 9
4. DEFINIÇÕES............................................................................10
4.1. Arranjo dos Condutores ............................................................10
4.2. Cadeia de Isoladores.................................................................10
4.3. Condutor...............................................................................11
4.4. Conector...............................................................................11
4.5. Distância de segurança..............................................................11
4.6. Engastamento.........................................................................11
4.7. Faixa de servidão ....................................................................12
4.8. Linhas de Transmissão de Energia Elétrica .....................................12
4.9. Linhas de Transmissão ..............................................................12
4.10. Reforma................................................................................12
5. CRITÉRIOS GERAIS....................................................................13
5.1. Funcionalidade das instalações ...................................................13
5.2. Tecnologia.............................................................................13
5.3. Meio Ambiente .......................................................................13
5.4. Condições de trabalho ..............................................................15
5.5. Confiabilidade e custos .............................................................15
5.6. Cumprimento das normas e regulamentações .................................15
6. CONDIÇÕES DE SERVIÇO.............................................................15
6.1. Condições Ambientais...............................................................15
6.2. Características Principais dos Sistemas Elétricos de AT......................16
7. PLANEJAMENTO E PROJETO DE LINHAS AÉREAS DE ALTA TENSÃO.........17
7.1. Critérios para elaboração do Projeto Básico....................................17
7.2. Documentos a serem elaborados no Projeto Executivo ......................18
7.3. Definição do Traçado Básico.......................................................20
7.4. Locação das Estruturas .............................................................23
7.4.1.Critérios na Implantação de Estrutura ...........................................24
7.5. Plantas .................................................................................25
7.6. Levantamento Topográfico.........................................................27
7.7. Sondagem..............................................................................29
7.7.1.Serviços Preliminares ...............................................................29
7.7.2.Investigações Geológicas ...........................................................29
7.7.3.Sondagem a Percussão ..............................................................30
7.7.4.Relatório Parcial e Final ............................................................30
7.8. Medição da Resistividade do Solo .................................................31

_________________________________________________________________________________
6
7.9. Desempenho frente a descargas atmosféricas. ................................32
8. PROJETO ELETROMECÂNICO .......................................................32
8.1. Condutores Padronizados ..........................................................32
8.2. Padrão de Estruturas ................................................................33
8.3. Postes Padronizados.................................................................34
9. NOTAS COMPLEMENTARES..........................................................36
10. HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO ...................................37
11. VIGÊNCIA...............................................................................37
12. ANEXOS ................................................................................37
12.1. ANEXO I - Fluxograma para Eletrificação das Comunidades Rurais com
SIGFI80 .................................................................................38
12.2. ANEXO II – Lista de Materiais SIGFI 80............................................39
13. DESENHOS .............................................................................41

_________________________________________________________________________________
7
1.INTRODUÇÃO
Esta Norma tem como objetivo estabelecer os requisitos técnicos mínimos
necessários para elaboração de projetos e construção de linhas aéreas de alta
tensão, nas classes de tensão de 69, 138 e 230kV, em toda área de concessão da
ENERGISA, de modo a assegurar as condições técnicas, econômicas e de segurança
necessárias ao adequado fornecimento de energia elétrica.
2.APLICAÇÃO
Aplica-se obrigatoriamente aos novos projetos de linhas aéreas de alta tensão,
reformas/melhoramentos e extensões, nas áreas de concessão da ENERGISA,
considerando o que prescrevem as Normas da ABNT, bem como a legislação do
órgão regulamentador do setor elétrico ANEEL.
3.DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os projetos de linhas aéreas de alta tensão, no que for aplicável, devem estar em
conformidade com as Normas Técnicas da ABNT relacionadas abaixo:
 NBR 5422 – Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica –
Procedimento;
 NBR 6535 – Sinalização de linhas aéreas de transmissão com vista à segurança
da inspeção aérea – Procedimento;
 NBR 7430 – Manuseio e lançamento de cabos CAA em linhas de transmissão de
energia elétrica – Procedimento;
 NBR 7095 – Ferragens eletrotécnicas para linhas de transmissão e subestação de
alta tensão e extra alta tensão – Especificação;

_________________________________________________________________________________
8
 NBR 7276 – Sinalização de advertência em linha aérea de transmissão de
energia elétrica – Procedimento;
 NBR 8664 – Sinalização para identificação de linha aérea de transmissão de
energia elétrica – Procedimento.
 NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos
Urbanos;
 NBR 5032 - Isoladores para linhas aéreas com tensões acima de 1000 V -
Isoladores de porcelana ou vidro para sistemas de corrente alternada;
 NBR 6118 - Projeto de estruturas de concreto – Procedimento;
 NBR 6547 - Ferragem de linha aérea- Terminologia;
 NBR 7271 - Cabos de alumínio para linhas aéreas – Especificação;
 NBR 7272 - Condutor elétrico de alumínio - Ruptura e característica
dimensional;
 NBR 7302 -Condutores elétricos de alumínio - Tensão - Deformação em
condutores de alumínio;
 NBR 7303 - Condutores elétricos de alumínio - Fluência em condutores de
alumínio;
 NBR 8449 -Dimensionamento de cabos para-raios para linhas aéreas de
transmissão de energia elétrica - Procedimento;
 NBR 8451 - Postes de concreto armado para redes de distribuição de energia
elétrica;
 NBR 8453 -Cruzeta de concreto armado e protendido para redes de distribuição
de energia elétrica;

_________________________________________________________________________________
9
 NBR 8842 - Suportes metálicos treliçados para linhas de transmissão -
Resistência ao carregamento;
 NBR 14074 - Cabos para-raios com fibras ópticas (OPGW) para linhas aéreas de
transmissão - Requisitos e métodos de ensaios;
 NBR15122 – Isoladores para linhas aéreas - isoladores compostos tipo suspensão
e tipo ancoragem, para sistemas em corrente alternada com tensões nominais
acima de 1000 v - definições, métodos de ensaio e critério de aceitação;
 NBR15232 - Isolador composto tipo pilar para linhas aéreas de corrente
alternada, com tensões acima de 1 000 v - definições, métodos de ensaio e
critério de aceitação.
Além das Normas ABNT, deverão ser observados os Procedimentos de Execução e de
Operação – PREs e PROs e Normas do Grupo Energisa, em suas últimas revisões ou
que vierem a ser publicadas, relacionadas abaixo:
 PRE 006 - Instalação e Retirada de Aterramentos Temporários;
 PRE 010 - Nivelamento de Condutores em Rede 69 kV Energizada;
 PRE 022 - Corte de Árvore em Desmatamento;
 PRE 027 - Locação de Estruturas Metálicas e Cavas na Construção Reforma e
Manutenção de LT;
 PRE 031 - Limpeza de faixas de servidão em Linhas de Transmissão;
 PRE 037 - Lançamento de condutores;
 PRO 024 - Invasão de Faixa de Linhas de Transmissão;
 PRO 026 - Licenciamento Ambiental;
 PRO 035 - Traçado de Linhas de Transmissão;

_________________________________________________________________________________
10
 PRO 038 - Projeto de Linhas de Transmissão;
 NDU 004.1 - Instalações Básicas para Construção de Redes Compactas de Média
Tensão de Distribuição;
 NDU 004.3 - Instalações Básicas para Construção de Redes de Distribuição
Multiplexadas de Baixa Tensão;
 NDU 006 - Critérios básicos para elaboração de projetos de redes urbanas;
 NDU 009 - Critérios para compartilhamento de infraestrutura da rede elétrica
de distribuição;
 NDU 010 - Padrões e especificações de materiais da distribuição;
 NTU 010 - Padrão De Materiais Para Linhas Aéreas De Distribuição AT;
 Outros Documentos Normativos
 Resoluções N.º 01-86, 09-88 e 237-97 CONAMA – Conselho Nacional de Meio
Ambiente;
 Normas de Travessias de Ferrovias;
 Normas de Travessias de Rodovias do DER e DNIT;
Códigos Ambientais Municipais não presentes nesta norma e que caberão consulta
especifica, quando da elaboração de projetos.
4.DEFINIÇÕES
Disposição geométrica dos pontos de fixação dos condutores - fases num suporte,
entre si e em relação ao suporte.

_________________________________________________________________________________
11
Conjunto articulado constituído de uma penca de isoladores, ou de várias pencas
interligadas, e das ferragens necessárias em serviço, que isola eletricamente um
condutor e o fixa ao suporte da linha.
Produto metálico, geralmente de forma cilíndrica de comprimento muito maior do
que a maior dimensão transversal, utilizado para transportar energia elétrica ou
transmitir sinais elétricos.
Dispositivo eletromecânico que faz ligação elétrica de condutores, entre si e/ou a
uma parte condutora de um equipamento, transmitindo ou não força mecânica e
conduzindo corrente elétrica.
Afastamento mínimo recomendado do condutor e seus acessórios energizados a
quaisquer partes, energizadas ou não, da própria linha aérea de alta tensão e ao
solo, ou a obstáculos próximos à linha aérea de alta tensão.
Fixar ao solo/fundação para transferência dos esforços solicitantes (cargas
horizontais, verticais e momentos) É a profundidade que o poste deve ser
enterrado conforme a NBR8451/2013, sendo:
a) para L ≤ 24 m => e = (0,1 × L)+ 0,6
b) para 24 < L ≤ 34 m => e = 3
c) para L > 34,0 m => e = (0,1 × L) – 0,40
L= comprimento do poste (m);
e= comprimento do engastamento (m).

_________________________________________________________________________________
12
Faixa de terra ao longo do eixo da linha aérea de alta tensão, cujo domínio
permanece com o proprietário, com restrições ao uso, declarada de utilidade
pública e instituída através de instrumento público extrajudicial, decisão judicial
ou prescrição aquisitiva, inscritos no cartório de registro de imóveis.
O transporte da energia é realizado através de linhas aéreas ou subterrâneas. As
linhas aéreas apresentam em geral, condutores nus, suportados por estruturas, das
quais são isolados através de isoladores. As linhas subterrâneas, em geral
apresentam cabos isolados, instalados em redes de dutos Existem dois tipos
principais de linhas para transporte da energia elétrica, as de transmissão e as de
distribuição.
O transporte da energia gerada nas usinas até as estações transformadoras ou
subestações, bem como a interligação com outros sistemas de transmissão, é
realizado através das linhas de transmissão, que operam em alta tensão,
permitindo que a energia seja transportada a partir de longas distâncias. No Brasil
as linhas operam em diversas classes de tensão, sendo tensões típicas: 69kV,
138kV, 230kV, 345kV, 440kV, 500kV e 765kV, e são classificadas em:
 Linhas de Transmissão: classe de tensão igual ou maior que 230kV
 Linhas de Subtransmissão: classe de tensão abaixo de 230kV
Construção e/ou substituição, em caráter permanente, de trechos e/ou
componentes da linha, com a finalidade de restabelecer, manter ou melhorar as
condições de operação da instalação. Os serviços ordinários de manutenção não são
considerados como reforma.

_________________________________________________________________________________
13
5.CRITÉRIOS GERAIS
As linhas aéreas de alta tensão devem ser instaladas, preferencialmente, em
domínio público.
Os projetos devem ser realizados, aplicando de forma integrada, critérios gerais
relacionados à funcionalidade das instalações, tecnologia, meio ambiente,
condições de trabalho, confiabilidade e custos, cumprimento de Normas e
Regulamentações existentes.
Disposições físicas que permitam realizar a manutenção, substituição de elementos
e ampliações futuras, com o mínimo de interrupções de serviço;
Para linhas críticas, configurações que permitam realizar a manutenção,
substituição e ampliação aplicando técnicas de trabalho em linhas vivas.
A utilização de materiais deverá garantir:
 Elevada confiabilidade;
 Cumprir exigências definidas nas Especificações Técnicas Unificadas - ETUs e
nos Padrões de Materiais da ENERGISA;
 Escolha de materiais que necessitem de baixa ou nenhuma manutenção;
 Os materiais devem ter características padronizadas e corresponder aos das
linhas normais de fabricação;
 Incorporação de materiais com nova tecnologia somente quando se tenha
demonstrada suficiente experiência em linhas em operação.

_________________________________________________________________________________
14
Atualmente as redes elétricas aéreas têm apresentado um grande crescimento,
principalmente nos centros urbanos, tendo em vista que passaram a compartilhar o
espaço público e a posteação com os mais diferentes serviços, como redes
telefônicas, redes de TV a cabo e redes para transferência de dados. Como
consequência da grande quantidade de cabos e acessórios existentes na rede, têm
surgido, problemas de segurança, problemas estéticos e conflito com o meio
ambiente.
Antes da elaboração do projeto, é de fundamental importância que o projetista
visite o local da obra para que se conheça as dimensões dos problemas de
integração da rede elétrica com a geografia local e sejam estudadas as melhores
alternativas para que o projeto apresente a maior integração possível com o meio
ambiente e cumpra a legislação em vigor.
O projetista deve levar em consideração que o aspecto exterior das instalações
elétricas é um fator muito relevante tanto para a boa imagem e prestígio da
ENERGISA junto aos consumidores e ao público em geral, quanto à segurança
operacional dos seus colaboradores. Portanto, as Linhas aéreas de alta tensão
devem ser construídas com bom acabamento e estética de modo a minimizar o
impacto com os locais onde forem instaladas.
Durante as fases de projeto e construção das Linhas aéreas de alta tensão, devem
ser providenciadas as seguintes medidas:
 Desenvolver projetos que não entrem em conflitos com a legislação ambiental
e municipal;
 Solicitar Licença ao órgão de meio ambiente;
 Alvarás das prefeituras;
 Aplicar medidas para atenuar os efeitos negativos durante a construção;
 Aplicar medidas para minimizar o impacto visual;
 Aplicar medidas para atenuar o corte e poda de árvores;

_________________________________________________________________________________
15
 Desenvolver projetos que permitam ampliações com o mínimo de atividades
futuras que afetem o meio ambiente;
Os projetos elaborados deverão contemplar:
 Facilidade e segurança para as pessoas durante a etapa de construção e
manutenção;
 Ausência de obstáculos nas faixas de servidão;
 Identificação das estruturas e circuitos;
 Sinalização adequada dos riscos elétricos, mecânicos, etc.
Nos projetos de linhas aéreas de alta tensão devem ser utilizados materiais
padronizados nos Padrões de Materiais e Especificações Técnicas Unificadas - ETUs,
em vigor na ENERGISA e de fabricantes cadastrados.
A escolha de condutores, isoladores, estruturas, materiais e demais componentes,
deve ser baseada na obtenção dos melhores índices de confiabilidade. Ao mesmo
tempo, tais materiais devem permitir e otimizar qualidade, custos e prazos de
construção.
Os projetos elaborados deverão atender ao estabelecido nas Legislações e
Regulamentos do País (Normas Regulamentadoras - NRs e Legislação Trabalhista),
bem como os documentos normativos apresentados no item 3 desta Norma.
6.CONDIÇÕES DE SERVIÇO

_________________________________________________________________________________
16
Os equipamentos, dispositivos e materiais abrangidos por este critério devem ser
apropriados para clima tropical e atmosfera salina. Na tabela 1 são apresentados
alguns parâmetros meteorológicos e ambientais utilizados para o projeto das linhas
aéreas de alta tensão, que não descartam a utilização de parâmetros de acordo
com a região na pior condição de acordo com as normas aplicáveis em Linhas
Aéreas de Transmissão.
Tabela 1: Parâmetros Meteorológicos e ambientais
CONDIÇÕES
AMBIENTAIS
UNIDADE
ENERGISA
MG e NF
ENERGISA
PB e BO
ENERGISA
SE
ENERGISA
MT
ENERGISA
MT
ENERGISA
TO
ENERGISA
ESS
Altitude
máxima Msnm
1.000 1.000 400 1.100 1.100 1340 1000
Temperatura
mínima ºC
5 15 15 2 2 18 -2
Temperatura
coincidente ºC
20 20 20 19 19 26 9-13
Temperatura
média ºC
21 25 25 25 25 34 18-22
Temperatura
máxima ºC
35 36 60 40 40 44 40
Nível máximo
de umidade %
90 90 90 90 90 85
90
Nível de
contaminação
ambiental
IEC 60815
Muito
Alto (IV)
Muito
Alto (IV)
Muito
Alto (IV)
Muito
Alto (IV)
Muito
Alto (IV)
Muito
Alto (IV)
Muito
Alto (IV)
Densidade de
descarga
atmosféricas
(descargas/
km²/ano)
3 ~17 0,5 ~ 5 0,5 ~ 1 7 ~ 17 7 ~ 17 7 ~17 9 ~11
Velocidade
máxima do
vento
Km/hora 110 110 110 166(*) 110 110 110
(*) A 10 metros de altura, período de retorno de 50 anos e tempo de integração de
3s, na região situada no entorno das localidades de Campo Grande (área urbana e
distritos), Anhandui, Jaraguari e Terenos.
Na Tabela 2 são apresentadas as principais características dos sistemas elétricos de
Alta Tensão da ENERGISA.

_________________________________________________________________________________
17
Tabela 2: Características Elétricas do Sistema
DESCRIÇÃO UNIDADE GRANDEZA
Tensão nominal do sistema kV 69 138 230
Frequência Hz 60
Potência de curto-circuito típico MVAcc 1400 1650 3900
Tensão máxima de operação kVef 72,5 145 241,5
Tensão Suportável de frequência industrial kVef 140 275 460
Tensão Suportável de impulso atmosférico kV crista 350 650 950
Conexão do Transformador AT/MT - Dyn1
Conexão do neutro do transformador - Aterrado
7.PLANEJAMENTO E PROJETO DE LINHAS AÉREAS DE
ALTA TENSÃO
Em todas as fases do projeto, todas as condições ambientais locais necessárias à
construção, manutenção e operação da linha aérea de alta tensão, devem ser
obtidas, consideradas e respeitadas, de acordo com os Códigos Ambientais e de
Acessibilidade.
 Defini Estudo do traçado da linha, apresentando 3 alternativas de traçado, com
a confirmação por meio de visitas em campo.
 Definição da bitola do cabo condutor (conforme potencia da linha) e cabo para-
raios;
 Relação de estruturas passíveis de serem utilizadas na área urbana e rural;
 Tipo de poste ou estrutura metálica a ser empregado em área urbana e rural;
 Definição de demais componentes (isoladores, ferragens, Projeto orientativo do
braço auxiliar para instalação de cabo auxiliar em perímetro urbano, entre
outros...);

_________________________________________________________________________________
18
 Linha de terra a ser adotada na área urbana e rural;
O projeto executivo deverá conter:
 Levantamento planialtimétrico;
 Traçado/encaminhamento da linha aérea de alta tensão com locação das
estruturas (mapa chave);
 Projeto de locação de estruturas em planta e perfil em área rural – escala
horizontal H=1:5000 e vertical V=1:500; no caso de LT’s em áreas urbanas
deverá ser adotada – escala horizontal H = 1: 2.000 e vertical V= 1:200.
 Estudos e relatórios de sondagens;
 Definição e projetos das fundações incluindo as memórias de cálculo e
desenhos
 Definição dos pés, levantamento e desenho das seções diagonais;
 Projetos das estruturas contendo: Desenhos das silhuetas, hipóteses de
carregamento, desenhos de montagens e lista de materiais das estruturas
 Projetos de travessias (fluviais, rodoviárias e ferroviárias);
 Projeto de Defensas em estruturas com risco de abalroamento por veículos;
 Memorial de cálculo e Tabelas de instalação de amortecedores nos cabos
condutores e para-raios.
 Tabelas de instalação dos amortecedores nos cabos condutores e cabos para-
raios;
 Relatório do cálculo da faixa de passagem;
 Relatório do cálculo mecânico;

_________________________________________________________________________________
19
 Relatório do cálculo dos parâmetros elétricos da linha aérea de alta tensão tais
como: reatâncias indutivas e capacitivas, impedâncias de sequência positiva,
zero e capacitância;
 Medição da resistividade do solo nos pontos de implantação das estruturas,
estudo de definição de aterramento e desenho do arranjo do contrapeso;
 Memorial de cálculo do Campo Elétrico e Magnético.
NOTAS:
1. O Campo Elétrico a 1,5 metros do solo no limite da faixa de servidão deve
ser inferior ou igual a 4,16kV/m.
2. O Campo Magnético no limite da faixa de servidão dever ser inferior ou igual
a 67A/m, equivalente à indução eletromagnética de 83,3 μT na condição de
operação da linha em regime de curta duração.
 Estudo de paralelismo, quando houver;
 Desenhos de seccionamento e aterramentos de cercas para os trechos urbano e
rural da linha
 Tabela de esticamento dos cabos condutor e para-raios, com o cálculo
detalhado do incremento térmico devido ao creep e tabela de correção e
flechas e trações devido ao tempo de permanência dos cabos na roldana;
 Definições das sinalizações aéreas;
 Definições das sinalizações das estruturas;
 Linha de vida e meios para escalada do eletricista para manutenção (buracos
nos postes, escadas, parafuso degrau);
 Árvores de carregamento nas estruturas (esforços);
 Estruturas de concreto devem prever sistema de aterramento ao solo de todos
os acessórios metálicos, conforme NBR8451-6:

_________________________________________________________________________________
20
a) dispor de eletroduto embutido no concreto;
b) dispor de furos nas seções próximas ao topo e ao nível de engastamento,
para entrada e saída do cabo;
c) dispor de sistema de porcas de aço galvanizado, soldadas e interligadas
por uma barra de aço contínua.
 Estudos dos ventos;
 Compartilhamento de LDAT com MT, BT e redes de telecomunicações, se
houver;
 Elaboração do memorial técnico descritivo do projeto (características da linha
aérea de alta tensão);
 Lista de construção;
 As estruturas de concreto em perímetro urbano devem ter caixa para acesso ao
aterramento, ou sua conexão deve ser acima do solo respeitando as
características de segurança para pessoas e animais (igual no trecho rural),
para efetuar a medição de resistividade;
 Características dos cabos condutores e dos cabos para-raios;
 Cabo auxiliar nas estruturas em trecho urbano (não está especificado nos
projetos das estruturas o cabo auxiliar que fica abaixo da fase inferior, para
segurança no caso de um desacoplamento ou rompimento de condutor);
 Desenho dos detalhes do ponto de derivação;
 Desenhos dos detalhes típicos dos conjuntos de fixação do cabo condutor em
ancoragem, suspensão e do cabo para-raios;
 Lista de materiais.

_________________________________________________________________________________
21
No traçado da linha aérea de alta tensão devem ser estudadas as melhores
alternativas, procurando atender o PRO 035 - Traçado de Linhas de Transmissão e
os fatores abaixo relacionados.
a) Menor extensão viável
O caminhamento da linha aérea de alta tensão deve ser escolhido tomando como
base a menor extensão, visando obter uma linha com um menor custo. Porém, deve
ser observado que nem sempre a menor extensão corresponde ao menor custo,
haja vista que indenizações de terrenos particulares e manutenção futura, bem
como obras em áreas de preservação ambiental podem elevar o custo da mesma.
Portanto, deve ser evitado o cruzamento de terrenos particulares urbanos e o
impacto sobre o meio ambiente.
O caminhamento deverá ser definido de modo a conter o menor número de vértices
possível e estes deverão apresentar as menores deflexões possíveis.
b) Apoio rodoviário e facilidade de acesso
A linha deve ser projetada, preferencialmente, próxima a estradas e locais de fácil
acesso, para facilitar sua construção e manutenção, devendo-se restringir ao
mínimo possível as travessias sobre rodovias, ferrovias, gasodutos, etc.
c) Melhor suporte elétrico
Deve ser verificada qual a forma mais adequada para derivar a nova linha aérea de
alta tensão do sistema de transmissão existente, obedecendo aos critérios definidos
pelo Setor de Planejamento.
d) O Traçado deve contornar os seguintes tipos de obstáculos:
 Picos elevados de montanhas e serras
Quando for inevitável cruzar áreas montanhosas, deve-se procurar locais de
menor altura e adaptando ao máximo a linha às curvas de nível do terreno,
escolhendo-se os locais onde minimize o impacto visual com o meio ambiente.

_________________________________________________________________________________
22
Entretanto, em alguns casos, a utilização de picos poderá ser a solução para se
vencer grandes distâncias dentro do traçado básico;
 Terrenos muito acidentados
Devem ser evitados terrenos muito acidentados a fim de evitar o uso de
estruturas especiais e facilitar a construção, operação e manutenção.
 Áreas de reflorestamento, sítios arqueológicos, reservas ambientais e
reservas indígenas
 Mato denso
 As áreas de mato denso devem ser contornadas a fim de se evitar
desmatamentos e impacto ambiental.
 Árvores de grande porte
 Devem ser evitado passar a linha próximo a árvores de grande porte que
possam vir a cair sobre a linha, caso não seja possível, avaliar outra
alternativas (aumento da faixa, elevar altura das estruturas, etc.)
 Lagos, lagoas, represas e açudes
 Locais impróprios para fincamento de postes e estruturas metálicas
Devem ser evitados locais pantanosos, locais sujeitos a alagamentos, marés ou
erosão.
 Locais com alto índice de poluição atmosférica;
 Locais onde normalmente são detonados explosivos;
 Edificações e benfeitorias em geral (Não devem ser feitas travessias sobre
edificações, procurando sempre contorná-las, a fim de evitar
desapropriações).
 Campos de pouso e aeródromos

_________________________________________________________________________________
23
Quando a linha aérea de alta tensão for localizada nas proximidades de aeroportos
e campos de pouso, é necessário antes de iniciar o projeto, uma consulta prévia ao
órgão responsável, pertencente ao Comando da Aeronáutica. Após este
procedimento, deve ser solicitada a este mesmo órgão uma licença para projeto e
construção da obra.
 Não cruzar praças e outras áreas de lazer, sempre que possível
 Deve-se evitar linhas aéreas de alta tensão na proximidade de sacadas,
janelas e marquises, mesmo respeitadas as distâncias de segurança.
Os postes ou torres metálicas devem ser locados obedecendo aos seguintes critérios
básicos:
a) Não locar postes em frente à entrada de garagens e guias rebaixados (meio
fio). Deve evitar, sempre que possível, a locação dos postes em frente a
anúncios luminosos, marquises e sacadas;
b) Projetar conforme definido nos padrões de estruturas desta Norma;
c) Procurar locar a posteação, sempre que possível na divisa dos lotes, ou seja, no
limite entre residências, prédios ou terrenos, etc.;
d) Quando não houver posteação, deve ser avaliado qual o lado mais favorável da
rua para implantação da linha aérea de alta tensão, procurando ter uma visão
de longo prazo;
e) Evitar o uso de postes em esquinas, principalmente em ruas estreitas, e
sujeitas a trânsito intenso de veículos, e em esquinas que não permitam manter
o alinhamento dos postes;
f) Respeitar as distâncias mínimas de segurança especificadas neste Critério de
Projeto;Municipais;
g) Respeitar os Códigos Municipais Ambientais;

_________________________________________________________________________________
24
Na Elaboração de projetos de Linhas Aéreas de Alta Tensão (LAAT) urbanas
deverá se Respeitar a Norma de Acessibilidade NBR-9050 e os respectivos Códigos
Municipais, bem como os critérios de Acessibilidade a edificações, mobiliário,
espaços e equipamentos urbanos tais como:
1- Faixa livre ou passeio: destina-se exclusivamente à circulação de pedestres,
deve ser livre de qualquer obstáculo, ter inclinação transversal até 3 %, ser
contínua entre lotes e ter no mínimo 1,20 m de largura e 2,10 m de altura
livre, conforme figura 01 e 02.
2- Deve ser evitada a implantação de postes ou defensas em locais que
impossibilite o livre aceso e outros tais como:
 Rampas de acesso a cadeirantes;
 Faixas de Pedestres;
 Terrenos ou lotes particulares sem devida autorização do proprietário;
 Em áreas não limítrofes entre os terrenos ou lotes.
Figura 01 - Vista Superior Rampa

_________________________________________________________________________________
25
Figura 02 - Vista Frontal Rampa
Devem ser obtidas plantas cadastrais da localidade ou área em estudo, através de
cópias de plantas já existentes, confiáveis e atualizadas ou através de um novo
levantamento topográfico ou aerofotogramétrico.
a) Mapa de Reconhecimento
Nesta planta deve constar traçado das ruas, avenidas ou rodovias, indicação do
norte magnético e outros pontos de referência significativos, que permitam
identificar o local onde será construído, reformado ou ampliado a linha aérea de
alta tensão, em desenho com escala adequada. Nas obras localizadas em áreas
rurais indicar também, município, localidade, estradas de acesso, a subestação ou
linhas aéreas de alta tensão de onde irá derivar a nova linha projetada e os códigos
operacionais das linhas e estruturas locadas antes e depois da derivação.

_________________________________________________________________________________
26
O reconhecimento tem por objetivo coletar dados em campo para se estabelecer o
traçado da linha aérea de alta tensão projetada.
Com base no mapa de reconhecimento, determinam-se as diretrizes da linha aérea
de alta tensão em toda sua extensão, devendo qualquer alteração neste traçado,
ser efetuada mediante prévia autorização por escrito do responsável pela definição
do traçado básico.
b) Mapa Chave
É utilizado para traçar o circuito da linha aérea de alta tensão e tem a finalidade
de dar uma visão geral da rede elétrica, devendo-se indicar nesta planta a diretriz
da linha aérea de alta tensão, assinalados os pontos de deflexão (em graus,
minutos e segundos), entradas e saídas de linhas. Além disso, deve conter todos os
acidentes ao longo da linha aérea de alta tensão.
Os desenhos do mapa chave, planta, perfil e travessia, deverão ser confeccionados
em AutoCAD, em verdadeira grandeza e em metros. Já os layouts de plotagem,
deverão ser montados em milímetro e de forma que a escala a ser utilizada na
plotagem seja 1:1.
c) Perfil Planialtimétrico
É destinado à locação das estruturas do projeto e à representação planimétrica da
linha aérea de alta tensão. O desenho do perfil planialtimétrico deve ser feito
através do software AutoCAD no formato mais conveniente e escala horizontal
1:5000 e escala vertical 1:500. Esta planta deve conter:
 O desenho do perfil planialtimétrico, com as estruturas, os condutores, as
estacas/estações referentes a cada estrutura, os nomes dos proprietários dos
terrenos atravessados pela linha aérea de alta tensão, o tipo de solo, o tipo
de vegetação e a planta baixa contendo a representação das estruturas com
as deflexões da linha aérea de alta tensão e os detalhes existentes ao longo
da mesma;

_________________________________________________________________________________
27
 Na vista planimétrica os detalhes a seguir enumerados, deverão estar
contidos na faixa de servidão da linha aérea de alta tensão e ainda as
edificações que representem ou não unidades consumidoras, distanciadas do
eixo da linha aérea de alta tensão:
o - indicação de estradas de rodagem municipais, estaduais, federais e
ferrovias;
o - todos os caminhos, rios, córregos, açudes, lagoas, etc.;
o - todas as linhas de transmissão, redes de distribuição urbana e rural
linhas de comunicação;
o - indicação de cercas e o tipo (arame farpado, tela, entre outras.);
o - divisões de propriedades com a denominação do proprietário, tipo
de vegetação (com altura aproximada) e solo;
o - detalhes dos pontos de saída e chegada da linha aérea de alta
tensão, com indicação de linhas e redes existentes, ângulo de
derivação, poste e estrutura correspondente;
o - indicação das edificações;
o - indicação das estacas/estações nos pontos de deflexões, devendo
ser usados marcos de concreto ou estacas (piquetes) de madeira
nestes pontos;
Consiste na determinação planialtimétrica do terreno, ao longo do
caminhamento de toda a linha aérea de alta tensão.
Neste levantamento devem ser relacionados todos os acidentes geográficos
existentes e considerados relevantes à elaboração do projeto, tais como:
 cruzamento de estradas de ferro e rodagem;

_________________________________________________________________________________
28
 linhas de energia elétrica, telecomunicação e telegráficas;
 pontes, rios, lagos, lagoas e açudes;
 campo de pouso;
 tipos e características de cercas;
 Edificações contidas na área do projeto;
 Tubulações de outras concessionárias de serviço público ou particular (gás,
água, petróleo, entre outros);
 Outros acidentes notáveis, devendo-se, em casos excepcionais, levantarem-se
perfis paralelos ao eixo da linha aérea de alta tensão.
Apresentar desenhos individuais da faixa de servidão.
Apresentar informações complementares, quais sejam:
 Informações sobre o tipo de terreno e vegetação;
 Existência de obstáculos tipo loteamentos;
 Amarração das divisas de ruas;
 Fornecer quadro de áreas com o nome completo dos proprietários, extensão e
área total da linha em cada propriedade. Onde for rua ou avenida, indicar
somente a extensão da linha;
 Indicar nos desenhos de projeto o posicionamento, espécie e quantificação de
toda a vegetação a ser podada ou suprimida com a passagem da linha;
 Informar através de relatório as condições de todos os acessos que serão
utilizados na implantação da linha;
 Indicar através de desenhos (croquis) os novos acessos que deverão ser abertos
com informações sobre a extensão, inclinação, largura, tipo de terreno e

_________________________________________________________________________________
29
aterro. Deverá ser indicado no caso de corte e de aterro o volume estimado,
não sendo necessária a execução de serviços topográficos.
Os serviços preliminares consiste no reconhecimento da área para elaboração
do planejamento dos serviços a serem executados.
A programação da campanha de sondagem, bem como sua locação, será
definida pela projetista e deve compreender a realização de sondagens a percussão
com ensaios SPT, coleta de amostras e testemunhos.
Os serviços deverão ser organizados e dimensionados de forma tal que os
prazos contratuais sejam efetivamente cumpridos.
Os serviços deverão ser executados segundo as normas da ABNT, e atender ao
recomendado no “Manual de Sondagens”, boletim nº3 da ABGE, 4ª edição de 1999.
Deverão ser avaliadas por geólogo ou engenheiro e executados por técnicos com
experiência e conhecimento dos procedimentos de sondagens.
Os equipamentos de sondagem deverão atender às especificações técnicas,
com todos os dispositivos necessários às sondagens e aos ensaios previstos em
perfeito estado de conservação. Deverão estar disponíveis no local, equipamentos
suficientes para executar as sondagens e ensaios nos comprimentos estabelecidos
na programação.
Após a conclusão de cada sondagem, a mesma deverá ser corretamente
identificada no campo. Os furos deverão ser preenchidos com solo até restarem 20
cm, sendo estes últimos 20 cm remanescentes preenchidos por calda de cimento.
Na boca do furo será fixado um marco de concreto, onde deverá ser gravado o
número do furo, sua cota de boca e data de execução.

_________________________________________________________________________________
30
As sondagens em solo serão executadas a percussão, com ensaio de penetração
padronizado – SPT, a cada metro, conforme a NBR-6484, até atingir o impenetrável
ao trépano. O critério para determinação do impenetrável será a obtenção de
penetração inferior a 5 cm após dez golpes consecutivos do ensaio SPT (não se
considerando os cinco primeiros golpes do ensaio) ou quando o número de golpes
ultrapassar 50 num mesmo ensaio. Poderá ser adotado o ensaio de lavagem por
tempo e, neste caso, o impenetrável será determinado por avanços inferiores a 5
cm em cada um de três períodos consecutivos de 10 minutos de lavagem.
Para o ensaio SPT deverá ser empregado o amostrador padrão tipo Raymond. Seus
componentes, geometria e dimensões deverão atender aos padrões e
especificações, e deverão ser claramente indicadas no boletim de sondagem. O
martelo deverá ter 65 kg e a altura de queda livre de 75 cm marcada na haste guia.
Todo o equipamento, constante de tripé com roldana, guincho mecânico ou
moitão, hastes e luvas de aço galvanizado, alimentador de água, cruzeta, trépano e
“T” de lavagem, tubos de revestimento, bomba d’água, amostrador, martelo e
guia, coxim de madeira e demais acessórios e ferramentas deverão estar em
perfeito estado de conservação, sem apresentar ferrugem, dobramentos ou
amassados que possam prejudicar a execução dos serviços ou o resultado das
sondagens.
Deverão ser fornecidas todas as fichas de ensaio com a indicação do número do
furo, profundidade, descrição do material ensaiado e resultados dos ensaios.
O relatório final deverá conter os boletins de sondagem individual de cada furo
(conforme modelo em anexo), com a identificação da obra e do furo, coordenadas,
cota da boca, diâmetro do furo, descrição detalhada dos materiais atravessados,
data de início e término, indicação da profundidade do revestimento, motivo de
paralisação do furo, níveis d'água com data e hora de medição, resultados dos
ensaios SPT, indicação das profundidades onde foram coletadas amostras,

_________________________________________________________________________________
31
identificação da firma, técnico e engenheiro ou geólogo que validou os serviços e
fez a descrição dos materiais.
Uma das condições para que um sistema elétrico de potência opere corretamente,
mantendo a continuidade de serviço e a segurança, é que o neutro do sistema e
demais partes metálicas não energizadas, estejam devidamente aterrados.
O projeto da linha aérea de alta tensão deve prever em cada estrutura, no mínimo,
uma tomada de terra visando atingir uma resistência de aterramento abaixo de 20
ohms.
Para atingir a finalidade a que se destina, um sistema de aterramento deve atender
e proporcionar os seguintes requisitos:
 manter valores de tensão estrutura-terra dentro do nível de segurança para o
pessoal, no caso das partes metálicas serem acidentalmente energizadas;
 Proporcionar um caminho de escoamento para a terra das descargas
atmosféricas ou sobretensões provocadas por manobras de equipamentos,
fixando a tensão de isolação a valores determinados;
 Permitir aos equipamentos de proteção isolar rapidamente as falhas à terra;
 Proporcionar o escoamento para a terra da eletricidade estática gerada, por
equipamentos ou por indução, evitando o faiscamento.
No caso de linhas com torres metálicas, deve ser realizado medição da resistividade
do solo nos pontos de implantação das estruturas.
No caso de linhas urbanas, devido à proximidade entre as estruturas, recomenda-se
realizar a medição em 1/6 da quantidade prevista e ao longo dos diversos trechos
da linha aérea de alta tensão.
Caso o tipo de solo seja praticamente o mesmo ao longo da linha aérea de alta
tensão, pode existir diferença de resistividade do solo devido a áreas mais baixas,

_________________________________________________________________________________
32
onde exista presença de lagoas, açudes, ou mesmo rios, em detrimento a outras
áreas totalmente áridas.
A partir dos valores obtidos nas medições, o projetista deve elaborar um memorial
de cálculo, definindo o comprimento do contrapeso, a quantidade de hastes
necessárias e o tipo de aterramento para cada estrutura.
Na elaboração do memorial devem ser consideradas as seguintes prescrições:
 devem ser preenchidos os formulários do Anexo I com os valores reais medidos
de resistividade
 deve constar o tipo de aterramento que deverá ser utilizado por tipo de
estrutura conforme Anexo II
Deverá ser apresentado memorial de desempenho da Linha frente a descargas
atmosféricas para análise e aprovação, contendo:
a) Frequência de interrupção da linha, prevendo a quantidade de
desligamentos/100 km/ano;
b) Dados climatológicos utilizados;
c) Método de cálculo utilizado.
8.PROJETO ELETROMECÂNICO
Os condutores a serem utilizados nas linhas aéreas de alta tensão são definidos a
partir dos estudos realizados pelo órgão de planejamento. As linhas aéreas de alta
tensão devem ser projetadas com cabos de alumínio nu com alma de aço
CAA(ACSR) em liga de alumínio CAL(AAAC) ou alumínio termo resistente T-CAA(T-
ACSR), conforme apresentado na Tabela 3 e também NTU 010 - Padrão de Materiais
para Linhas Aéreas de Distribuição AT com mais detalhes:

_________________________________________________________________________________
33
Tabela 3 - Cabos Padronizados
Código / Tipo
Bitola do Condutor AWG/MCM
CAA CAL T-CAA
A-CAR
(ACSR) (AAAC) (T-ACSR)
DRAKE 795 - - -
T-DRAKE - - 795 -
LINNET 336,4 - - -
T-LINNET - - 336,4 -
DOVE 556,5 - - -
DOVE - - 556,5 -
Form. 30/7 - - - 650
Form. 48/13 - - - 1000
Os padrões de linhas de transmissão tem por objetivo nortear os projetistas na
definição e elaboração do projeto e fixar as características básicas para a
montagem eletromecânica das estruturas de linha aérea de alta tensão.
Os critérios adotados pelo projetista para aplicação dos padrões de estruturas de
linhas de transmissão devem levar em consideração o tipo de circuito (simples ou
duplo), a localização geográfica (urbano ou rural) e comprimento dos vãos
(distâncias entre estruturas).
Na Tabela 4 e 5 são apresentadas as estruturas por tipo de circuito e se estruturas
de suspensão ou de ancoragem.
Tabela 4 - Estruturas padronizadas 69 kV
ESTRUTURA TIPO DE CIRCUITO SUSPENSÃO / ANCORAGEM
CONCRETO
S-LP
URBANO SIMPLES
SUSPENSÃO
Y-AG
ANCORAGEM
Y-AP
H-AL
RURAL SIMPLES
ANCORAGEM
C
SUSPENSÃO
H-AS
L-3AG ANCORAGEM

_________________________________________________________________________________
34
ESTRUTURA TIPO DE CIRCUITO SUSPENSÃO / ANCORAGEM
T-AL
2S-LP
URBANO DUPLO
SUSPENSÃO
2Y-AG ANCORAGEM
SX2-LP SUSPENSÃO
AX2
ANCORAGEM
TX2
2Y-AP
2H-AS
RURAL DUPLO
SUSPENSÃO
2H-AL
ANCORAGEM
2L-3AG
TORRE
METÁLICA
L6
SIMPLES
SUSPENSÃO
H6L7
L3A
ANCORAGEM
H3L4A
DL1
DUPLO
SUSPENSÃO
DL3
DL1A ANCORAGEM
DL3A
Tabela 5 - Estruturas padronizadas 138 kV
NOTAS:
1. Estruturas tipo Trusspole e tronco piramidal podem ser projetadas e
utilizadas no Grupo Energisa.
2. Postes de concreto podem ser substituídos postes monotubulares para
atender a critérios de projeto.
Para o dimensionamento de postes deverão ser considerados os tipos de estruturas,
em função dos esforços a serem aplicados aos mesmos, a altura necessária, bem
ESTRUTURA 138 kV TIPO DE CIRCUITO SUSPENSÃO / ANCORAGEM
CONCRETO
SS1 URBANO DUPLO SUSPENSÃO
SS3 URBANO SIMPLES SUSPENSÃO
SD1 URBANO SIMPLES SUSPENSÃO

_________________________________________________________________________________
35
como o tipo de poste, podendo ser seção duplo “T”, seção circular-RC ou seção
retangular.
A escolha do tipo de postes deve levar em conta não só o grau de urbanização e
uniformidade, mas principalmente aspectos técnicos e econômicos.
A tabela 6 apresenta os postes padronizados pelo Grupo Energisa.
Tabela 6 - Tabela de postes para projetos de linhas aéreas de alta tensão

_________________________________________________________________________________
36
9.NOTAS COMPLEMENTARES
Em qualquer tempo e sem necessidade de aviso prévio, esta Norma poderá sofrer
alterações, no seu todo ou em parte, por motivo de ordem técnica e/ou devido à
modificações na legislação vigente, de forma a que os interessados deverão,
periodicamente, consultar a Concessionária.
Para o compartilhamento das redes de distribuição de alta, média e baixa tensão,
como também o compartilhamento com a rede de telecomunicação e iluminação
pública, deve-se consultar a NDU 009 - Critérios para compartilhamento de
infraestrutura da Rede Elétrica de Distribuição.
Os casos não previstos nesta norma, ou aqueles que pelas características exijam
tratamento à parte, deverão ser previamente encaminhados à concessionária,

_________________________________________________________________________________
37
através de seus escritórios locais, para apreciação conjunta da área de projetos /
área de estudos.
10.HISTÓRICO DE VERSÕES DESTE DOCUMENTO
Data Versão Descrição das Alterações Realizadas
22/07/2012 1.0 Primeira versão
26/07/2017 2.0
Atualização dos itens 6.1, 7.1, 7.2, 7.3, 8.1,
8.3 e 13.
11.VIGÊNCIA
Esta Norma entra em vigor na data de 02/10/2017 e revoga as versões anteriores
em 31/12/2017.
12.ANEXOS
Anexo I - PLANILHA DE MEDIÇÕES PARA DETERMINAÇÃO DA RESISTIVIDADE DO SOLO
Anexo II – DEFINIÇÃO DO SISTEMA DE ATERRAMENTO

_________________________________________________________________________________
38
D ata
execução
TOR R E a 2.p.a
R esist.
M edida
R esist-
ividade
R esist.
M edida
R esist-
ividade
R esist.
M edida
R esist-
ividade
R esist.
M edida
R esist-
ividade
N º (m) (m) R ( ) ( .m) R ( ) ( .m) R ( ) ( .m) R ( ) ( .m)
2 12,6
4 25,1
8 50,2
16 100,5
32 201,06
2 12,6
4 25,1
8 50,2
16 100,5
32 201,06
2 12,6
4 25,1
8 50,2
16 100,5
32 201,06
2 12,6
4 25,1
8 50,2
16 100,5
32 201,06
2 12,6
4 25,1
8 50,2
16 100,5
32 201,06
2 12,6
4 25,1
8 50,2
16 100,5
32 201,06
2 12,6
4 25,1
8 50,2
16 100,5
32 201,06
2 12,6
4 25,1
8 50,2
16 100,5
32 201,06
M odelo
Executado em :
_____/____/______
Úmido Ench
Pedra
solta
Rocha Arg. Aren.
Seco
Úmido Ench
Pedra
solta
Rocha Arg. Aren.
Seco
Pedra
solta
Rocha Arg. Aren. M odelo
Executado em :
_____/____/______
Seco Úmido Ench
M odelo
Executado em :
_____/____/______
Úmido Ench
Pedra
solta
Rocha Arg. Aren.
Seco
Arg. Aren. M odelo
Executado em :
_____/____/______
Seco Úmido Ench
Rocha Arg. Aren. M odelo
Executado em :
_____/____/______
Seco Úmido Ench
Pedra
solta
Executado em :
_____/____/______
Seco Úmido Ench
Pedra
solta
Rocha
Úmido
Seco M odelo
Aren.
Arg.
Rocha
Pedra
solta
Executado em :
_____/____/______
Arg. Aren. M odelo
TIPO TIPO TIPO
8
M odelo
Executado em :
_____/____/______
7
5
6
Pedra
solta
Rocha
4
2
3
C LA SSIF IC A ÇÃ O D O SOLO Observaçõ es
1
Ench
M ARCA TIPO SÉRIE AFERIDO EM
P LA N ILH A D E M ED IÇÕES P A R A D ET ER M IN A ÇÃ O D A R ESIST IVID A D E D O SOLO
LOGOM A R C A D A
EM P R ESA
LIN H A S D E T R A N SM ISSÃ O
C A R A C T ER Í ST IC A D O A P A R ELH O Executado po r:

_________________________________________________________________________________
39
A definição do comprimento e configuração dos cabos contrapesos deverá ser feita
a partir da medição da resistividade do solo.
A Tabela 7 apresenta os comprimentos L1 em função da resistividade do solo e
serve de modelo orientativo deverá ser adotada para a definição de L1 do arranjo
de aterramento, não sendo regra, pois em algumas situações em função da
resistividade e tipo de solo, pode ser necessário outro tipo de configuração para
atingir valores aceitáveis de resistência de aterramento. O comprimento do
contrapeso definido pela Tabela 7 deverá ser lançado em etapa única e
preferencialmente sem emendas.
Caso seja necessário efetuar emendas nos comprimentos L1, a mesma deverá ser
preferencialmente em solda exotérmica, atendendo aos ensaios constantes na
norma IEEE-839. As emendas à compressão e aparafusadas deverão ser evitadas em
conexões enterradas.
Tabela 7 - Comprimentos de L1
Resistividade do Solo (.m) Comprimento L1 (m) (1)
Menor ou igual a 250 I - 20
500 II - 30
1000 III - 40
2000 IV - 50
3000 V - 60
4000 VI - 70
5000 VII - 80
Maior que 5000 VIII - 90
(1) O comprimento L1 é o comprimento de cada uma das 4 pernas.
A figura 3 apresenta uma geometria comum de aterramento utilizada nos
dimensionamentos de contrapeso mais usual em Linhas de Transmissão. Os arranjos
devem ser instalados a 0,70 m de profundidade.

_________________________________________________________________________________
40
Figura 3 - Geometria do sistema de aterramento com 4 fios contrapesos de
comprimento L1

_________________________________________________________________________________
41
13.DESENHOS
Desenho 01 - Estrutura Y-Ap 69 Kv
Desenho 02 - Estrutura Y-APR 69 kV
Desenho 03 - Estrutura Y-AGP2 69 kV
Desenho 04 - Estrutura Y-AGP1 69 kV
Desenho 05 - Estrutura Y-AG 69 kV
Desenho 06 - Estrutura T-AL 69 kV
Desenho 07 - Estrutura L-3AG 69 kV
Desenho 08 - Estrutura 2Y-AP 69 kV
Desenho 09 - Estrutura 2Y-AG 69 kV
Desenho 10 - Estrutura 2T-AG 69 kV
Desenho 11 - Estrutura T-X2 69 kV
Desenho 12 - Estrutura S-LP 69 kV
Desenho 13 - Estrutura H-AS 69 kV
Desenho 14 - Estrutura H-ALA 69 kV
Desenho 15 - Estrutura H-AL 69 kV
Desenho 16 - Estrutura C-AR 69 kV
Desenho 17 - Estrutura C-AG 69 kV
Desenho 18 - Estrutura C-AP 69 kV
Desenho 19 - Estrutura C 69 kV
Desenho 20 - Estrutura A-X2 69 kV

_________________________________________________________________________________
42
Desenho 21 - Estrutura 2S-LP 69 kV
Desenho 22 - Estrutura 2L-3AG 69 kV
Desenho 23 - Estrutura 2H-AS 69 kV
Desenho 24 - Estrutura 2H-AL 69 kV
Desenho 25 - Estrutura SS1 138 kV
Desenho 26 - Estrutura SS3 138 kV
Desenho 27 - Estrutura SD1 138 kV

_________________________________________________________________________________
43
DESENHO 01 - ESTRUTURA Y-AP 69 KV
A
B

_________________________________________________________________________________
44
TABELA 01 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA Y-AP 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Item Quant. Unid. Descrição do Material
Material da Estrutura YAP 69 kV
01 01 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO. SEÇÃO DUPLO "T" (CONFORME PROJETO)
03 08 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV.RT M20XMM C/2 PORCAS
04 06 UN ELO DE AÇO FORJADO TIPO BOLA DE 16 MM (5/8") P /8000 KG
06 16 UN ARRUELA QUADRADA 2.1/4" (57mm) C/F 13/16"(21 mm)
07 00 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19 MM (3/4") P/ 8000 KG
08 06 UN ISOLADOR COMPOSTO 69KV
11 06 UN CONCHA OLHAL P/ 8000 KG
12 06 KG CABO DE AÇO COBREADO CONDUTIVIDADE 40% 4 AWG (6,27mm)
13 06 UN ALÇA PREFORMADA DE DISTRIBUIÇÃO (DE ACORDO COM A O CABO )
14 01 UN CONECTOR DE ATERRAMENTO 5/8"
16 06 UN MANILHA SAPATILHA P/ 8000 KG
17 02 UN ALÇA PREFORMADA P/ CORDOALHA DE AÇO 5/16"
19 08 UN PRESILHA BIFILAR P/ ATERRAMENTO CONEXÃO DO CABO DE AÇO 4
20 08 UN CONECTOR PARALELO DE BRONZE P CABO 6 A 1/0 C/ 1 PARAFUSO
27 01 UN HASTE DE TERRA COBREADA 5/8" DE 2,40 M (GALV.) C/ CONECTOR
29 02 UN SAPATILHA EM CHAPA DE AÇO GALV. P/ CORDOALHA 9.5 MM
00 06 UN TENSOR GARFO - GARFO DE AÇO FORJADO C/ RUPTURA DE 8000 KG

_________________________________________________________________________________
45
DESENHO 02 - ESTRUTURA Y-APR 69 KV
CORTE-AB
A B

_________________________________________________________________________________
46
TABELA 02 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA Y-APR 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da Estrutura Y-APR 69 kV
01 01 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO. SEÇÃO DUPLO "T"
02 06 UN PARAFUSO MAQUINA AÇO GALV. RT C/2 PORCAS M20 X MM
MATERIAIS DAS CADEIAS DE ISOLADORES
04 03 UN ISOLADOR DE LINE POST TIPO PILAR PORCELANA 69 KV C / GRAMPO
05 03 UN GARFO OLHAL 90 GRAUS AÇO FORJADO P/ 8000 KG
06 03 UN GRAMPO DE SUSPENSÃO ARMADO / MANOARTICULADO
MATERIAIS DOS PARA-RAIOS (AMARRAÇÃO)
07 01 UN GRAMPO DE SUSPENSÃO P/ CORDOALHA AÇO 5/16"
08 01 UN CONECTOR PARALELO DE BRONZE P/ CABO 6A1 /0 C/1 PARAF.
11 01 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X 250 MM C/ 2 PORCAS
12 01 UN MANILHA DE AÇO FORJADO DE 16 MM (5/8") P / 8000 KG
MATERIAIS DE ATERRAMENTO
13 06 UN CABO DE AÇO COBREADO CONDUTIVIDADE 40% 4 AWG (6,27mm)
15 01 UN HASTE DE TERRA COBREADA 5/8" DE 2,40 M C/ CONECTOR
Detalhe dos itens possíveis de variação
Poste de concreto armado, seção duplo "T"
17 UN POSTE DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO "T" 800 kgf
18 UN POSTE DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO "T" 1000 kgf
19 UN Tipos de parafusos olhais (Variam com o poste)
20 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X 250 MM C/ 2 PORCAS
Tipos de parafusos de maquina (variam com o poste)
21 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O X 350 MM C/ 2 PORCAS
22 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O X 450 MM C/ 2 PORCAS

_________________________________________________________________________________
47
DESENHO 03 - ESTRUTURA Y-AGP2 69 KV
CORTE-AB
A B
3000

_________________________________________________________________________________
48
TABELA 03 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA Y-AGP2 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da Estrutura Y-AGP2 69 kV
03 03 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X 250 MM C/ 2 PORCAS
04 06 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M20 X MM C/2 PORCAS
06 06 UN TENSOR GARFO - DE AÇO FORJADO C/ RUPTURA DE 8000KG
10 06 UN ISOLADOR COMPOSTO SUSPENSÃO 69KV
11 06 UN ELO DE AÇO FORJADO TIPO BOLA DE 16 MM (5/8") P/ 8000 KG
14 06 UN ALÇA PREFORMADA DE DISTRIBUIÇÃO ( DE ACORDO COM O CABO)
18 01 UN CONECTOR PARALELO DE BRONZE P/ CABO 6 A 1/0 C/ 1 PARAF.
19 02 UN SAPATILHA PARA CABO DE AÇO
20 02 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X XXX MM C/ 2 PORCAS
26 -- UN POSTE DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO "T" 1000 kgf
UN Tipos de parafusos olhais (Variam com o poste)
28 -- UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19 MM (3/4") P/800 KG
29 -- PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M20 X 350 MM C/ 2 PORCAS
30 -- UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O X 350 MM C/ 2 PORCAS

_________________________________________________________________________________
49
DESENHO 04 - ESTRUTURA Y-AGP1 69 KV
CORTE-AB
A B
3000

_________________________________________________________________________________
50
TABELA 04 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA Y-AGP1 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da Estrutura Y-AGP1 69 kV
03 01 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19 MM (3/4") P/800 KG
04 06 UN PARAFUSO MAQUINA AÇO GALV. RT M20 X MM C/2 PORCAS
06 06 UN TENSOR GARFO - DE AÇO FORJADO C/ RUPTURA DE 8000KG
10 06 UN ISOLADOR COMPOSTO SUSPENSÃO 69KV
11 06 UN ELO DE AÇO FORJADO TIPO BOLA DE 16 MM (5/8") P/ 8000 KG
14 06 UN ALÇA PREFORMADA DE DISTRIBUIÇÃO
17 01 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19 MM (3/4") P/800 KG
20 02 UN SAPATILHA PARA CABO DE AÇO
21 01 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X XXX MM C/ 2 PORCAS
28 POSTE DE CONCRETO SEÇÃO DUPLO "T" 2000 kgf
Tipos de parafusos olhais (Variam com o poste)
30 -- UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X 250 MM C/ 2 PORCAS
31 -- PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M20 X 350 MM C/ 2 PORCAS

_________________________________________________________________________________
51
DESENHO 05 - ESTRUTURA Y-AG 69 KV

_________________________________________________________________________________
52
TABELA 05 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA Y-AG 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura Y-AG 69 kV
01 01 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, TIPO "R"
02 06 UN PARAFUSO ROSCA DUPLA M20 C/ 2 PORCAS E 2 ARRUELAS (COMP.VAR.)
03 03 UN PARAFUSO OLHAL ø20mm C/2 PORCAS QUAD. E 2 ARRUELAS (COMP. VAR.)
04 03 UN OLHAL FORJADO GALVANIZADO
05 06 UN MANILHA EM AÇO FORJADO GALVANIZADO
06 06 UN ARRUELA QUADRADA EM AÇO GALV. DE 100X100X 6,5MM C/ FURO DE ø21MM
07 02 UN PARAFUSO ROSCA DUPLA C/2 PORCAS E ARRUELAS ø20MMX600MM
08 VAR. UN PARAFUSO ROSCA DUPLA C/2 PORCAS E ARRUELAS ø20MMX850MM
06 06 UN GRAMPO TENSOR TPO PASSANTE
07 06 UN GANCHO DE SUSPENSÃO EM AÇO FORJADO, GALVANIZADO TIPO BOLA
08 06 UN ENGATE CONCHA- ELO DE AÇO FORJADO, GALVANIZADO
09 06 UN PROLONGADOR GARFO-OLHAL EM AÇO FORJADO
10 03 UN ISOLADOR LINE POST HORIZONTAL FASE TIPO PT GARFO DE 2 FUROS C/ BASE REDONDA
11 06 UN ISOLADOR TIPO POLIMÉRICO DE 860MM TIPO "CONCHA -BOLA"
12 03 UN GRAMPO DE SUSPENSÃO MONOARTICULADO EM LIGA DE ALUMÍNIO
13 03 UN GARFO OLHAL 90° EM AÇO FORJADO GALVANIZADO
14 06 UN ELO DE AÇO FORJADO TIPO BOLA DE 16 MM (5/8") P/800 KG
15 4,4 KG ARAME DE AÇO GALVANIZADO Nº 4 BWG
16 06 UN PRESILHA EM AÇO GALVANIZADO
17 06 UN PARAFUSO DE MAQ. ø12MM x 57MM C/1 ARRUELA, ROSCA INTEIRA
18 02 UN HASTE ATERRAMENTO C/ RESVESTIMENTO DE COBRE ø3/4" X 2,40M
19 02 UN CONECTOR PARA HASTE DE ATERRAMENTO ø3/4" C/ ARAME DE AÇO 4 BWG
NOTAS :
1. Cotas em milímetros
2. O aterramento da estrutura deverá ser no sentido longitudinal da linha
3. ESTRUTURA URBANA

_________________________________________________________________________________
53
DESENHO 06 - ESTRUTURA T-AL 69 KV
32°
MÍNIMO
VISTA FRONTAL VISTA LATERAL

_________________________________________________________________________________
54
TABELA 06 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA T-AL 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura T-AL 69 kV
02 01 UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO 3500 mm FURO 460 mm
03 05 UN ANEL DE CONCRETO ARMADO TIPO 2 (320 X 420)
04 01 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT C/2 PORCAS M20 X 350 mm
05 02 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT C/2 PORCAS M20 X 700 mm
06 06 UN PRESILHA P/ FITA DE AÇO INOXIDAVEL DE 3/4"(FECHO)
07 06 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19mm 3/4" (BANDIT)
08 01 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19mm (3/4") P/8000 KG
09 16 UN ARRUELA QUAD. 21/4'' (57mm) C/F 13 /16 "(21mm)
10 06 UN TENSOR GARFO - GARFO DE AÇO FORJADO C / RUPTURA DE 8000 KG
11 03 UN ISOLADOR COMPOSTO 69 KV
12 03 UN TENSOR GARFO - GARFO DE AÇO FORJADO C / RUPTURA DE 8000 KG
13 03 UN ISOLADOR LINE POST TIPO PILAR PORCELANA 69 KV C/ GRAMPO
14 06 UN GRAMPO DE SUSPENSÃO ARMADO / MONOARTICULADO
16 06 UN ALÇA PREFORMADA DE DISTRIBUIÇÃO
17 08 UN MANILHA SAPATILHA P/5000 KG
18 06 UN CONCHA OLHAL P /8000KG
19 01 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV.RT DE M20 X 350mm C/2 PORCAS
21 02 UN ALÇA PREFORMADA P/CORDOALHA DE AÇO 5/16"
22 01 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19 mm (3/4") P/8000 KG
23 02 UN SAPATILHA PARA O CABO DE AÇO
24 01 UN CONECTOR PARALELO DE BRONZE P/ CABO 6A 1/0 C/1 PARAF.
26 05 UN CONECTOR PARALELO DE BRONZE P/ CABO 6A 1/0 C/1 PARAF.
27 06 UN CABO DE AÇO COBREADO CONDUTIVIDADE 40% 4AWG (6,27mm)
28 01 UN HASTE DE TERRA COBREADA 5/8"
31 -- UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, SEÇÃO DUPLO "T" 1000 kgf
32 - UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, SEÇÃO DUPLO "T" 1500 kgf
Tipo de Cruzeta
33 - UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO 3500 MM-000 kgf x2500 kgf -F 460 mm
Tipos de parafusos olhais (Variam com o poste)
34 -- UN ANEL DE CONCRETO ARMADO TIPO 3 P/POSTE TIPO B-3 (310 X 400 MM)

_________________________________________________________________________________
55
DESENHO 07 - ESTRUTURA L-3AG 69 KV

_________________________________________________________________________________
56
TABELA 07 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA L-3AG 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura L-3AG 69 kV
01 03 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, SEÇÃO DUPLO "T" ( DE ACORDO C/ PROJETO
02 03 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M20 C/2 PORCAS
03 06 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M20 C/2 PORCAS
04 24 UN ARRUELA QUADRADA 2.1/4" (57 mm ) C/F 13/16" (21 mm)
05 02 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19mm (3/4") P / 8000 KG
06 09 UN ISOLADOR COMPOSTO 69Kv
07 06 UN TENSOR GARFO - GARFO DE AÇO FORJADO C/ RUPTURA DE 8000KG
08 03 UN GRAMPO DE SUSPENÇÃO ARMADO / MONOART.
09 09 UN CONCHA OLHAL P / 8000 Kg
10 06 UN ELO DE AÇO FORJADO TIPO BOLA DE 16 mm (5/8") PARA 8000KG
12 06 UN MANILHA DE AÇO FORJADO DE 19 mm (3/4") P / 8000 KG
19 03 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X mm C/ 2 PORCAS
21 03 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19 mm (3/4") P/ 8000 KG
24 18 KG FIO (ARAME) DE AÇO GALVANIZADO Nº04 BWG
25 03 UN HASTE DE TERRA CANTONEIRA "L" DE 2,40 M (GALV.) C/ CONECTOR
27 05 UN SAPATILHA EM CHAPA DE AÇO GALV. P/ CORDOALHA 9.5 mm
28 06 UN PRENSA FIO C/03 PARAF. P/ CABO DE AÇO DE 6,5 A 9,5 mm
29 05 KG CORDOALHA DE AÇO GALV. DE 9.5 mm 7 FIOS EHS
MATERIAS ESTAIAMENTO
31 02 UN ALÇA PREFORMADA P/CORDOALHA DE AÇO 9,5 mm
33 01 UN HASTE DE ANCORA EM AÇO GALV. DE 3/4"X 2400mm
34 01 UN PLACA DE CONCRETO ARMADO 400 X 400 100 C /FURO 2"
35 01 UN CHAPA DE AÇO GALV. DE ESTAI P/ CORD. DE AÇO 9,5 mm FURO 22 mm
36 - UN PARAFUSO MAQUINA AÇO GALV. RT C/2 PORCAS M20 X mm
37 - UN ARRUELA QUADRADA 2.1/4" (57mm) C/F 13/16"(21 mm)

_________________________________________________________________________________
57
DESENHO 08 - ESTRUTURA 2Y-AP 69 KV
A
B

_________________________________________________________________________________
58
TABELA 08 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA 2Y-AP 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura 2Y-AP 69 kV
01 01 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO. SEÇÃO DUPLO "T" ( CONFORME PROJETO
03 12 ELO DE AÇO FORJADO TIPO BOLA DE 16 mm (5/8") P /8000 KG
06 12 UN ISOLADOR COMPOSTO 69KV
15 01 UN HASTE DE TERRA COBREADA DE 2,40 M (GALV.) C/ CONECTOR

_________________________________________________________________________________
59
DESENHO 09 - ESTRUTURA 2Y-AG 69 KV
A B

_________________________________________________________________________________
60
TABELA 09 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA 2Y-AG 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura 2Y-AG 69 kV
01 01 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO. SEÇÃO DUPLO "T"( CONFORME PROJETO )
03 24 UN PARAFUSO MAQUINA AÇO GALV. RT C/2 PORCAS M20 X mm
07 06 UN ISOLADOR LINE POST
08 06 UN GRAMPO DE SUSPENSÃO ARMADO / MONOART. ( DE ACORDO COM O CABO)
17 12 UN MANILHA DE AÇO FORJADO DE 19 mm (3/4") P / 8000 KGF
19 12 KG ELO DE AÇO FORJADO TIPO BOLA DE 16 mm (5/8") P /8000 KG
21 12 UN CANTONEIRA DE FERRO GALV. 64X64X6X456mm
22 12 UN TENSOR GARFO - GARFO DE AÇO FORJADO C/ RUPTURA DE 8000KG

_________________________________________________________________________________
61
DESENHO 10 - ESTRUTURA 2T-AG 69 KV
A
B

_________________________________________________________________________________
62
TABELA 10 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA 2T-AG 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura 2T-AG 69 kV
01 01 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, SEÇÃO DUPLO "T" ( DE ACORDO C/ PROJETO
03 12 UN ELO BOLA DE AÇO FORJ. 16mm
05 00 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19mm (3/4") P / 8000 KG
06 12 UN ISOLADOR COMPOSTO 69Kv
12 14 UN HASTE DE TERRA AÇO/COBRE 5/16"
18 02 UN ELO DE AÇO FORJADO TIPO BOLA DE 16 mm (5/8") P /8000 KG
20 01 UN CANTONEIRA DE FERRO GALV. 64X64X6X456mm

_________________________________________________________________________________
63
DESENHO 11 - ESTRUTURA T-X2 69 KV

_________________________________________________________________________________
64
TABELA 11 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA T-X2 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura T-X2 69 kV
01 02 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO TIPO "A"
02 01 UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO COM 3,30m P/ FIXAÇÃO SUPERIOR
03 01 UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO COM 3,30m P/ FIXAÇÃO INTERMEDIÁRIA
04 01 UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO COM 3,30m P/ FIXAÇÃO INFERIOR
05 01 UN BRAÇADEIRA DE CONCRETO ARMADO
06 12(15) UN OLHAL FORJADO GALVANIZADO
07 (18) UN ISOLADOR DE VIDRO TEIMPERADO DE ø254mm x 146mm, TIPO "CONCHA -BOLA"
08 12 UN ISOLADOR DE SUSPENSÃO TIPO POLIMÉRICO DE 860mm, TIPO "CONCHA - BOLA"
09 12(15) UN GANCHO DE SUSPENSÃO TIPO EM AÇO FORJADO, GALVANIZADO TIPO BOLA
10 12(15) UN ENGATE CONCHA-ELO EM AÇO FORJADO, GALVANIZADO
11 12 UN PROLONGADOR GARFO - OLHAL EM AÇO FORJADO, GALVANIZADO
12 12 UN GRAMPO TENSOR TIPO PASSANTE GARFO CURTO EM LIGA DE ALUMÍNIO
13 12(15) UN PARAFUSO DE MAQ. DE AÇO GALV. M20X300mm C/2 PORCAS E 2 ARRUELAS
14 03 UN GRAMPO DE SUSPENSÃO MONOARTICULADO
15 07 UN PRESILHA EM AÇO GALVANIZADO
16 12 M ARAME DE AÇO GALVANIZADO 4 BWG
17 13 UN PARAFUSO DE MAQ. ø12mmx57mm C/ 1 ARRUELA, ROSCA INTEIRA
18 02 UN HASTE ATERRAMENTO C/ REVESTIMENTO DE COBRE 3/4" X 2,40M
19 06 UN CHAPA DE ATERRAMENTO
20 06 UN CHAPA DE ATERRAMENTO
21 02 UN CONECTOR PARA HASTE DE ATERRAMENTO ø3/4 C/ARAME DE AÇO 4 BWG
22 04 UN ALÇA PREFORMADA PARA CORDOALHA DE AÇO 5/16"
23 02 UN ARUELA QUAD. DE AÇO GALVANIZADO, DE 100 X 100 X 6,5mm C/ FURO ø21mm
24 02 UN CONECTOR PARALELO DE BRONZE PARA CABO 6 A 1/0 C/ PARAFUSO
25 04 UN MANILHA DE AÇO FORJADO GALVANIZADO
26 02 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALVANIZADO
27 02 UN PARAFUSO DE MAQUINA DE AÇO GALVANIZADO DE ø12mmx57mm, ROSCA INTEIRA
28 02 UN PARAFUSO OLHAL DE AÇO GALVANIZADO DE M20 COMP. ADEQ. C/ 2 PORCAS
29 02 UN PRESILHA DE AÇO GALVANIZADO
30 04 UN SAPATILHA EM CHAPA DE AÇO GALVANIZADA PARA CORDOALHA DE AÇO 5/16"

_________________________________________________________________________________
65
DESENHO 12 - ESTRUTURA S-LP 69 KV

_________________________________________________________________________________
66
TABELA 12 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA S-LP 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura S-LP 69 kV
Materiais das Cadeias de Isoladores
Materiais dos Para-Raios (AMARRAÇÃO)
12 01 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X 250 mm C/ 2 PORCAS
Materiais de Aterramento
Detalhe dos Itens Passíveis de Variação
Poste de Concreto Armado, seção duplo T
18 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, SEÇÃO DUPLO "T" 800 kgf
19 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, SEÇÃO DUPLO "T" 1000 kgf
Tipos de Parafusos Olhais (variam com o poste)
20 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X 250 mm C/ 2 PORCAS
Tipos de Parafusos de máquina Olhais (variam com o poste)
21 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O X 350 mm C/ 2 PORCAS
22 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O X 450 mm C/ 2 PORCAS

_________________________________________________________________________________
67
DESENHO 13 - ESTRUTURA H-AS 69 KV
VISTA FRONTAL
VISTA SUPERIOR

_________________________________________________________________________________
68
TABELA 13 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA H-AS 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura H-AS 69 kV
02 01 UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO 6700mm
03 02 UN ANEL DE CONCRETO ARMADO TIPO 2
06 00 UN FITA DE AÇO INOXIDÁVEL DE 3/4" (BAND IT)
07 00 UN PRESILHA P/ FITA DE AÇO INOXIDAVEL DE 3/4"(FECHO)
Material da Cadeia de Isoladores
10 03 UN GANCHO DE SUSPENSÃO EM AÇO FORJADO, GALVANIZADO TIPO BOLA P/8000 kgf
11 03 UN GRAMPO DE SUSPENSÃO MONOARTICULADO
Materiais dos Para-Raios (Suspensão)
16 02 UN CONECTOR PARALELO DE BRONZE P/ CABO 6 A 1/0 C/ 1 PARAFUSO
Material de Aterramento
20 10 UN CABO(ARAME) DE AÇO COBREADO GALVANIZADO Nº 04 BWG
21 02 UN HASTE DE TERRA COBREADA "L" DE 2,40 M (GALV.) C/ CONECTOR
Tirante de Segurança
23 02 UN CORDOALHA DE AÇO GALV. DE 9.5 mm 7 FIOS EHS
24 02 UN ALÇA PREFORMADA CORDOALHA DE AÇO 9,5 mm

_________________________________________________________________________________
69
DESENHO 14 - ESTRUTURA H-ALA 69 KV

_________________________________________________________________________________
70
TABELA 14 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA H-ALA 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura H-ALA 69 kV
02 03 UN CRUZETA DE FERRO GALV. TIPO L DE 63 X 63 X 8 X 2050 mm
04 06 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O C/ 2 PORCAS
22 03 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19mm (3/4") P/ 8000 KG
25 18 KG FIO (ARAME) DE AÇO GALVANIZADO Nº 04 BWG
26 03 UN HASTE DE TERRA COBREADA DE 2,40 M (GALV.) C/ CONECTOR
29 06 UN PRENSA FIO C/03 PARAF. P/ C AÇO DE 6,5 A 9,5 mm
30 05 UN CORDOALHA DE AÇO GALV. DE 9.5 mm 7 FIOS EHS
Materiais de Estaiamento
32 02 UN ALÇA PREFORMADA CORDOALHA DE AÇO 9,5 mm
34 01 UN HASTE DE ANCORA EM AÇO GALV. DE 3/4"X 2400mm
35 01 UN PLACA DE CONCRETO ARMADO 400 X 400 100 C /FURO 2"
36 01 UN CHAPA DE AÇO GALV. DE ESTAI P/ CORD. DE AÇO 9,5 mm FURO 22 mm
37 -- UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O C/ 2 PORCAS
38 -- UN ARRUELA QUADRADA 2.1/4" (57 mm ) C/F 13/16" (21 mm)
39 01 UN ARRUELA QUADRADA 100MM C/ FURO 13/16" (21mm)

_________________________________________________________________________________
71
DESENHO 15 - ESTRUTURA H-AL 69 KV

_________________________________________________________________________________
72
TABELA 15 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA H-AL 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura H-AL 69 kV
02 01 UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO 6700mm
03 02 UN ANEL DE CONCRETO ARMADO TIPO 2 (DE ACORDO COM O POSTE)
04 02 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O C/ 2 PORCAS
06 08 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT DE M20 X 350 mm C/ 2 PORCAS
07 00 UN PRESILHA P/ FITA DE AÇO INOXIDAVEL DE 3/4"("FECHO" BAND IT )
08 00 UN FITA DE AÇO INOXIDÁVEL DE 3/4" (BAND IT)
12 06 UN MANILHA SAPATILHA P/5000kgf
14 04 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV.RT DE M20 X 350mm C/2 PORCAS
15 08 UN ARRUELA QUADRADA 100MM C/ FURO 13/16" (21mm)
17 02 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALV. DE 19mm (3/4") P/ 8000 KG
18 04 UN SAPATILHA PARA O CABO DE AÇO
23 03 UN CHAPA DE AÇO GALVANIZADA 200 X 60 X 6mm
Tipo de Cruzeta
29 -- UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO 6700mm 1000 KGF X 2500 KGF - F 360 MM
30 -- UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO 6700mm 1000 KGF X 2500 KGF - F 460 MM
Tipo de Anel
31 -- UN ANEL DE CONCRETO ARMADO TIPO 2 P/POSTE DUPLO T (250 X 330 MM)
32 -- UN ANEL DE CONCRETO ARMADO TIPO 2 P/POSTE DUPLO T (320 X 420 MM)
Tipos de Parafusos de Máquina (variam com o poste)
33 -- UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M20 X 600 MM C/ 2 PORCAS
34 -- UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M20 X 700 MM C/ 2 PORCAS

_________________________________________________________________________________
73
DESENHO 16 - ESTRUTURA C-AR 69 KV

_________________________________________________________________________________
74
TABELA 16 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA C-AR 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura C-AR 69 kV
02 02 UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO TIPO COSMOS - 3,53M 800 X 400 M
04 02 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O X 400 mm C/ 2 PORCAS
05 01 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O X 450 mm C/ 2 PORCAS
06 07 UN PRESILHA P/ FITA DE AÇO INOXIDAVEL DE 3/4"("FECHO" BAND IT )
08 03 UN GANCHO DE SUSPENSÃO COM BOLA P/ 8000 KG
11 01 UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT DE M20 X 350 mm C/2 PORCAS
14 01 UN MANILHA DE AÇO FORJADO DE 16mm (5/8") P/ 8000 KG
Poste de Concreto Armado, Seção Duplo "T"
21 - UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, SEÇAO DUPLO T 600/800 KGF

_________________________________________________________________________________
75
DESENHO 17 - ESTRUTURA C-AG 69 KV
CORTE-AB
A B
3000

_________________________________________________________________________________
76
TABELA 17 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA C-AG 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura C-AP 69 kV
01 01 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, SEÇÃO CIRCULAR
03 06 UN PARAFUSO MAQ. AÇO GALV. RT M2O X mm C/ 2 PORCAS
12 06 UN PROLONGADOR GARFO - EM AÇO FORJADO, GALVANIZADO P/8000 KG
13 03 UN ISOLADOR LINE POST TIPO PILAR PORCELANA 69KV C/ GRAMPO
21 02 UN SAPATILHA PARA O CABO DE AÇO 3/8"
23 01 UN CONECTOR DE ATERRAMENTO DE 5/8"
25 - UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, SEÇÃO DUPLO T 2500 KGF
- UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X 450 mm C/ 2 PORCAS
28 - UN PARAFUSO OLHAL AÇO GALV. RT M2O X 500 mm C/ 2 PORCAS

_________________________________________________________________________________
77
DESENHO 18 - ESTRUTURA C-AP 69 KV
VISTA SUPERIOR
3000

_________________________________________________________________________________
78
TABELA 18 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA C-AP 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura C-AG 69 kV
01 01 UN POSTE DE CONCRETO ARMADO, SEÇÃO CIRCULAR
03 06 UN PARAFUSO MAQ. AÇO GALV. RT M2O X mm C/ 2 PORCAS
11 06 UN PROLONGADOR GARFO - EM AÇO FORJADO, GALVANIZADO P/8000 KG
17 02 UN SAPATILHA PARA O CABO DE AÇO 3/8"
19 01 UN CONECTOR DE ATERRAMENTO DE 5/8"

_________________________________________________________________________________
79
DESENHO 19 - ESTRUTURA C 69 KV

_________________________________________________________________________________
80
TABELA 19 - LISTA DE MATERIAL ESTRUTURA C 69 KV
LISTA DE MATERIAL
Material da estrutura C 69 kV
02 02 UN CRUZETA DE CONCRETO ARMADO TIPO COSMOS
03 02 UN ANEL SUSPENSÓRIO DE CONCRETO ARMADO TIPO ADEQ.
04 04 UN PARAFUSO "U" ø16 X 62 X 270mm DE AÇO GALVANIZADO
05 02 UN ELO ø16mm DE AÇO GALVANIZADO
06 02 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O X 200 mm C/ 2 PORCAS QUADRADAS
07 01 UN PARAFUSO DE MAQUINA AÇO GALV. RT M2O X 350 mm C/ 2 PORCAS QUADRADAS
08 13 UN ARRUELA QUADRADA DE AÇO GALVANIZADO DE 57 X 57 X5,0mm C/ FURO DE ø21mm
09 01 UN PARAFUSO DE MÁQUNA DE AÇO GALVANIZADO, DE ø20 X 350mm C /2 PORCAS
10 03 UN ISOLADOR DE SUSPENSÃO TIPO POLIMÉRICO DE 860mm, TIPO "CONCHA - BOLA"
11 03 UN GRAMPO DE SUSPENSÃO ARMADO
12 03 UN GANCHO DE SUSPENSÃO EM AÇO FORJADO, GALVANIZADO TIPO BOLA
13 03 UN ENGATE CONCHA-ELO EM AÇO FORJADO, GALVANIZADO
14 2,3 KG ARAME DE AÇO GALVANIZADO Nº 4 BWG
16 03 UN CHAPA DE AÇO GALVANIZADO TIPO I (50 X 5 X 200mm)
17 10 UN PARAFUSO DE MAQUINA DE AÇO GALVANIZADO DE ø12X57mm, ROSCA INTEIRA
18 02 UN HASTE DE ATERRMENTO C/ REVESTIMENTO DE COBRE ø 3/4" x 2,40m
19 02 CONECTOR PARA HASTE DE ATERRAMENTO ø3/4" C / ARAME DE AÇO 4 BWG
20 6,5 KG CORDOALHA DE AÇO GALVANIZADO DE 9,5mm, 7 FIOS, HS
21 02 UN ALÇA PREFORMADA DE ESTAI, PAR ACORDOALHA DE AÇO ø9,5mm
22 02 UN SAPATILHA EM CHAPA DE AÇO GALV. PARA CORDOALHA DE AÇO ø9,5mm
23 01 UN HASTE DE ANCORA EM AÇO GALVANIZADO DE ø20X2400mm
24 01 UN PLACA CIRCULAR DE CONCRETO ARMADO
25 01 UN CHAPA DE AÇO GALVANIZADO EM ÂNGULOS PARA ESTAI
26 01 UN PARAFUSO DE MAQUINA DE AÇO GALVANIZADO DE ø12X57mm, (TAM. VAR.)
27 01 UN ARRUELA QUAD. DE AÇO GALV. DE 57X57X5,0mm C/ F. DE ø21mm
28 01 UN ARRUELA QUADRADA DE AÇO GALV. DE 100 X 100 X 6,5mm C/ FURO DE ø21mm
29 03 UN ARRUELA QUADRADA DE AÇO GALV. DE 100 X 100 X 6,5mm C/ FURO DE ø21mm
30 02 UN CONECTOR PARALELO DE BRONZE PARA CABO 6 A 1/0 C / PARAFUSO
31 02 UN GRAMPO DE SUSP. MONO. EM AÇO FORJ GALV. P/ CORDOALHA 7,9mm
32 03 UN MANILHA DE AÇO FORJADO GALVANIZADO
33 01 UN PARAFUSO DE MAQUINA DE AÇO GALVANIZADO DE ø12X57mm, ROSCA INTEIRA
34 02 UN PARAFUSO DE OLHAL DE AÇO GALVANIZADO DE M20mm C/ 2 PORCAS (TAM. VAR.)
36 02 UN SAPATILHA EM CHAPA DE AÇO GALV. PARA CORDOALHA DE AÇO ø5/16"
37 01 UN OLHAL DE AÇO FORJADO GALVANIZADO
38 01 UN ALÇA PREFORMADA DE ESTAI, PAR ACORDOALHA DE AÇO ø5/16"

_________________________________________________________________________________
81
DESENHO 20 - ESTRUTURA A-X2 69 KV

Projetos de linhas aéreas de alta tensão

Projetos de linhas aéreas de alta tensão

Recomendados

Recomendados

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Projetos de linhas aéreas de alta tensão

Semelhante a Projetos de linhas aéreas de alta tensão (20)

Último

Último (7)

Projetos de linhas aéreas de alta tensão