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NORMA
BRASILEIRA
ABNT NBR
15758-3
Primeira edição
04.09.2009
Válida a partir de
04.10.2009
Sistemas construtivos em chapas de gesso
para drywall — Projeto e procedimentos
executivos para montagem
Parte 3: Requisitos para sistemas usados como
revestimentos
Constructive systems gypsum plasterboard – Project and procedure for
assembling
Part 3: Requirements for cladding
ICS 91.100.99 ISBN 978-85-07-01750-9
Número de referência
ABNT NBR 15758-3:2009
15 páginas
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Sumário Página
Prefácio.......................................................................................................................................................................iv
1 Escopo............................................................................................................................................................1
2 Referências normativas ................................................................................................................................1
3 Termos e definições ......................................................................................................................................1
4 Requisitos.......................................................................................................................................................2
4.1 Seleção de sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall ..........................................2
4.2 Designação padronizada ..............................................................................................................................2
4.3 Componentes.................................................................................................................................................2
4.4 Utilização por ambiente e localização .........................................................................................................2
4.5 Tipologias e desempenho.............................................................................................................................3
5 Utilização das chapas como revestimentos ...............................................................................................5
6 Detalhes típicos .............................................................................................................................................5
6.1 Situações mais freqüentes ...........................................................................................................................5
6.2 Impermeabilizações.......................................................................................................................................5
6.3 Fixação de peças suspensas .......................................................................................................................5
7 Acabamentos .................................................................................................................................................5
8 Procedimentos executivos para montagem de revestimentos estruturados e colados........................5
8.1 Pré-requisitos para montagem.....................................................................................................................5
8.2 Etapas de montagens segundo o tipo de revestimento............................................................................6
8.2.1 Revestimento estruturado ............................................................................................................................6
8.2.2 Revestimento colado.....................................................................................................................................7
8.3 Aberturas........................................................................................................................................................8
8.3.1 Vãos das portas .............................................................................................................................................8
8.3.2 Vãos das janelas............................................................................................................................................8
8.4 Revestimentos de áreas molháveis.............................................................................................................8
9 Tratamentos de juntas ..................................................................................................................................8
10 Recebimento dos serviços ...........................................................................................................................8
11 Manutenção, limpeza e reparos ...................................................................................................................9
12 Recebimento, estocagem e manuseio ........................................................................................................9
13 Ferramentas ...................................................................................................................................................9
Anexo A (normativo) Designação padronizada e exemplos.................................................................................10
A.1 Revestimentos estruturados ......................................................................................................................10
A.2 Exemplos......................................................................................................................................................12
A.3 Revestimentos colados...............................................................................................................................12
A.4 Exemplos......................................................................................................................................................13
Anexo B (normativo) Detalhes técnicos .................................................................................................................14
B.1 Escopo..........................................................................................................................................................14
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras,
cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores
e neutros (universidade, laboratório e outros).
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos
elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada
responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.
A ABNT NBR 15758-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de
Estudo de Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall (CE-02:103.45). O seu Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 18.03.2009 a 18.05.2009, com o número de Projeto 02:103.45-001-3.
A ABNT NBR 15758, sob o título geral “Chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos executivos para
montagem” tem previsão de conter as seguintes partes:
— Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes;
— Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros;
— Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This part of ABNT NBR 15758 establishes the guides for project and selection of constructive systems for cladding
in gypsum plasterboards for drywall, the assembling and installation executive procedure and the verifications for
receiving
the services.
The constructive systems with gypsum plasterboards for drywall cladding are intended to be used internally,
not subjected to bad weather.
The constructive systems with gypsum plasterboards for drywall are intended to be used in residential
and no residential buildings.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15758-3:2009
Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall — Projeto e
procedimentos executivos para montagem
Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos
1 Escopo
1.1 Esta parte da ABNT NBR 15758 estabelece as diretrizes para projeto, seleção, procedimentos de
montagem e verificações para o recebimento dos sistemas de revestimentos com chapas de gesso paradrywall.
1.2 Os sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall destinam-se à utilização em sistemas
internos, não sujeitos às intempéries.
1.3 Os sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall são aplicáveis a edificações residenciais
e não residenciais.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas,
aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do
referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 9575, AImpermeabilização – Seleção e projeto
ABNT NBR 14715, Chapas de gesso acartonado – Requisitos
ABNT NBR 14716, Chapas de gesso acartonado – Verificação das características geométricas
ABNT NBR 14717, Chapas de gesso acartonado – Determinação das características físicas
ABNT NBR 15217, Perfis de aço para sistemas de gesso acartonado – Requisitos
ABNT NBR 15758-1:2009, Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos
executivos para montagem – Parte 1: Requisitos para sistemas usados como forros
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 14715, ABNT NBR 14716,
ABNT NBR 14717, ABNT NBR 15217 e ABNT NBR 15758-1, e os seguintes.
3.1
sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall
conjunto de componentes formado por chapas de gesso para drywall, estrutura de perfis de aço, acessórios de
fixação e insumos, destinados a revestir internamente vedações verticais, paredes, pilares, vigas, shaft, dutos etc.
NOTA Os revestimentos têm como principais funções realizar o acabamento das vedações e aumentar o seu
desempenho.
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3.2
revestimentos estruturados
revestimentos constituídos por chapas de gesso para drywall, aparafusadas em um dos lados de uma estrutura de
perfis de aço, em conformidade com a ABNT NBR 15217
3.3
revestimentos colados
revestimentos verticais constituídos pela colagem direta das chapas de gesso para drywall, com massa para
colagem (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009), sobre paredes, elementos verticais etc.
4 Requisitos
4.1 Seleção de sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall
O sistema de revestimento deve ser definido em função do desempenho requerido para o elemento construtivo
a ser revestido.
O desempenho varia conforme a natureza do elemento construtivo, o tipo de revestimento (estruturado ou colado),
quantidade de chapas de gesso para drywall e incorporação de componentes isolantes térmicos ou absorventes
acústicos no seu interior.
O sistema de revestimento deve atender ao disposto em A.5 da ABNT NBR 15758-1:2009.
4.2 Designação padronizada
O Anexo A estabelece a designação padronizada para os revestimentos.
4.3 Componentes
Os perfis de aço galvanizados devem atender à ABNT NBR 15217 e os demais componentes ou insumos devem
atender aos Anexos A e C da ABNT NBR 15758-1:2009.
4.4 Utilização por ambiente e localização
A Tabela 1 indica o local de utilização, a tipologia de revestimento admitida e os procedimentos a serem adotados.
Tabela 1 — Local de utilização e tipologias
Localização Tipologia admitida Procedimentos
Revestimentos internos às
paredes de fachadas
Estruturados ou
colados
No caso de fachadas com componentes pré-moldados,
deve-se verificar sua deformação para a escolha do tipo
de revestimento
Revestimento de paredes
internas em alvenaria ou
elemento estrutural
No caso da execução de revestimento colado sobre
suporte da edificação com pouca aderência, deve-se
aplicar chapisco rolado
Revestimento de instalações
(shafts)
Estruturado Observar a altura limite do revestimento para
dimensionamento da estrutura
Revestimentos no
alinhamento de pilares, vigas
ou alvenarias
Colado Pode-se mesclar revestimento colado e estruturado
Tanto o revestimento colado quanto o estruturado não
podem alinhar-se ao suporte
É recomendada a sobreposição do revestimento ao
suporte, ou ainda a adoção de um desnível de cerca de
25 mm
Conforme Figura 1 da ABNT NBR 15758-1:2009
Estruturado
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4.5 Tipologias e desempenho
O projeto deve especificar os requisitos e critérios de desempenho acordados, bem como as tipologias previstas
em função das necessidades do usuário – além dos desempenhos mencionados na Seção 5
da ABNT NBR 15758-1:2009
Caso as necessidades do usuário sejam maiores do que as estabelecidas na Tabela 2, o projeto deve lançar mão
de detalhes construtivos, tais como:
a) adotar chapas de maior espessura;
b) adotar chapas duplas; ou
c) adotar espaçamentos menores para os perfis ou reforços, a serem verificados por ensaios-tipo estabelecidos
em comum acordo entre as partes.
Em função dessas necessidades, deve o projeto especificar os requisitos e critérios de desempenho, bem como
as tipologias acordadas.
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Tabela 2 — Desempenho e critérios de algumas tipologias
Tipologia
Espessura do
revestimentoa
mm
Tipo de
estrutura
Distância
entre os
montantes
mm
Altura limite
entre os
apoios
m
Quantidade
de chapas
de 12,5 mm
Simples Duplo
61/48 61
M48
600 1,50 2,00
1
400 1,80 2,20
73/48 73
600 2,25 2,65
2
400 2,45 2,95
83/70 83
M70
600 2,30 2,75
1
400 2,55 3,05
95/70 95
600 2,75 3,30
2
400 3,05 3,65
103/90 103
M90
600 2,55 3,20
1
400 2,85 3,55
115/90 115
600 3,05 3,80
2
400 3,40 4,20
31/18 31
“C”
600
1,20 -
1
400
43/18 43
600
2
400
33/20 33
Ômega
600
1
400
45/20 45
600
2
400
a Chapa mais a estrutura.
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5 Utilização das chapas como revestimentos
O projeto deve atender aos seguintes requisitos:
a) para revestimentos colados, adotar uma única camada de chapa;
b) adotar juntas de dilatação no revestimento coincidentes com as juntas de dilatação doelemento-suporte.
c) adotar também junta de dilatação no sistema de revestimento no máximo a cada 15 m e a cada 50 m2
(revestimento em camada única) ou 70 m² (revestimento em camada dupla);
d) utilizar chapas do tipo RU, para as áreas úmidas.
6 Detalhes típicos
6.1 Situações mais freqüentes
Os detalhes técnicos indicados no Anexo B são referentes às situações mais freqüentes, admitindo-se outros que
devem ser especificados em projetos e previstos para demandas específicas, desde que façam referência às
instruções do fabricante.
6.2 Impermeabilizações
Os detalhes de impermeabilização devem seguir o disposto em 6.6 do PN 02:103.45-001/1:2009, bem como
devem atender ao projeto específico de impermeabilização elaborado segundo a ABNT NBR 9575.
6.3 Fixação de peças suspensas
A forma de fixação das peças em revestimentos de chapas de gesso para drywall deve ser prevista no projeto de
modo a atender ao Anexo C da ABNT NBR 15758-1:2009.
7 Acabamentos
Ver Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009.
8 Procedimentos executivos para montagem de revestimentos estruturados e colados
8.1 Pré-requisitos para montagem
Antes do início da montagem dos sistemas de revestimentos para paredes com chapas de gesso para drywall,
deve ser verificado o atendimento aos seguintes requisitos prévios:
a) compatibilidade do projeto entre a estrutura, vedações, e as várias instalações etc.;
b) proteção e impedimento da entrada de chuva e de umidade excessiva pelas aberturas laterais (por exemplo
janelas, portas externas) e aberturas superiores (por exemplo, coberturas, shafts, andar superior etc.);
c) verificação de todas as frestas da parede da fachada nos casos de aplicação na sua face interna;
d) acabamento, conforme projeto, das vedações verticais externas (fachadas) e internas (poço de elevador,
escadas etc.);
e) nivelamento e, de preferência, acabamento da laje do piso;
f) isolamento entre a estrutura do revestimento em chapas de gesso para drywall e as tubulações de cobre,
inclusive quando passarem nos furos existentes nos perfis de aço galvanizado;
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g) posicionamento, de acordo com o projeto, das instalações prediais e de suas saídas;
h) teste das instalações prediais antes do fechamento;
i) verificação da superfície de aderência dos elementos construtivos de suporte da edificação, assegurando que
estejam limpos e livres de poeira e, caso essa aderência possa comprometer a colagem, deve-se aplicar
chapisco ou base de aderência;
j) disponibilidade das ferramentas (conforme Anexo E da ABNT NBR 15758-1:2009).
8.2 Etapas de montagens segundo o tipo de revestimento
8.2.1 Revestimento estruturado
8.2.1.1 Marcação dos revestimentos
Marcar no piso e no teto a localização das guias ou das cantoneiras, os pontos de referência dos vão de portas
e dos locais de fixação de cargas – previamente definidas no projeto.
8.2.1.2 Fixação das guias ou cantoneiras
Fixar as guias ou cantoneiras, tanto as superiores quanto as inferiores, a cada 600 mm no máximo, deixando-se
um espaçamento, entre as guias ou cantoneiras, na junção dos revestimentos nos cantos em L necessários para
a colocação das chapas de gesso para drywall.
Executar as emendas, sempre de topo, das guias ou cantoneiras, nunca sobrepondo-as.
Caso o projeto especifique a utilização de fita de isolamento ou banda acústica, esta deve ser colocada entre
às guias ou cantoneiras e a superfície de fixação.
8.2.1.3 Colocação dos perfis verticais
8.2.1.3.1 Generalidades
Os perfis devem estar de acordo com a ABNT NBR 15217.
Os perfis verticais (montantes, canaletas ômega ou canaletas C) devem possuir a altura do pé-direito, com
aproximadamente 10 mm a menos.
A eventual utilização de apoios intermediários, de fita de isolamento ou banda acústica, lãs minerais ou outros
insumos deve obedecer ao projeto.
8.2.1.3.2 Emenda dos perfis
Conforme Seção 4 da ABNT NBR 15758-1:2009.
8.2.1.3.3 Canaleta ômega
Para o caso de canaleta ômega, deve-se sobrepor os perfis com transpasse mínimo de 150 mm, fixados com pelo
menos dois parafusos do tipo metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009), de cada lado da aba
do perfil ômega.
Pode-se também executar a emenda com o auxílio de um pedaço de 300 mm de um outro perfil ômega, com
sobreposição mínimo de 150 mm de cada lado, fixados com pelo menos quatro parafusos do tipo metal/metal
(ver Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009) de cada lado da aba do perfil ômega
A Figura 5 da ABNT NBR 15758-2:2009 indica os detalhes.
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8.2.1.3.4 Canaleta C
No caso de canaleta C, deve-se utilizar a peça denominada conector, conforme indicado na Figura 6 da
ABNT NBR 15758-2:2009
8.2.1.3.5 Montantes
No caso da utilização de montantes, sobrepô-los com transpasse mínimo de 300 mm, fixados com pelo menos
dois parafusos do tipo metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009) de cada lado da aba do perfil.
Pode-se também emendar os montantes, por meio de um pedaço de guia ou de montante com 600 mm de
comprimento, mantendo-se um traspasse de no mínimo de 300 mm de cada lado e fixados com pelo menos
quatro parafusos, conforme indicado na Figura 8 da ABNT NBR 15758-1:2009.
No caso da utilização de montantes duplos, admite-se sua instalação na forma telescópica, formando uma
estrutura tubular e desencontrando as emendas de cada lado desta estrutura.
Pode-se também utilizar um montante contra o outro, formando um H, aparafusados entre si, no máximo a cada
400 mm, com parafusos metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009).
8.2.1.4 Instalação no interior dos revestimentos
Conforme Seção 8 da ABNT NBR 15758-1:2009.
Com a utilização dos perfis tipo canaleta ômega e canaleta C, as instalações devem ser executadas fora
do sistema.
8.2.1.5 Colocação das chapas de gesso para drywall
Conforme 6.5 da ABNT NBR 15758-1:2009.
8.2.1.6 Execução das juntas entre as chapas
Conforme Seção 10 da ABNT NBR 15758-1:2009.
8.2.2 Revestimento colado
8.2.2.1 Marcação dos revestimentos
Marcar no piso e no teto a localização da face acabada das chapas de gesso para drywall.
Este alinhamento deve prever a espessura da chapa e o espaço a ser preenchido pela massa de colagem
(máximo 20 mm).
8.2.2.2 Preparação da massa de colagem
A massa de colagem deve ser preparada de acordo com as instruções do fabricante da massa.
8.2.2.3 Colocação das chapas de gesso para drywall
O procedimento deve ser conforme abaixo, ilustrado conforme Figura B.6:
a) prever altura das chapas de gesso para drywall, 10 mm menores do que a altura do pé-direito;
b) aplicar pelotes, uniformemente distribuídos, com cerca de 100 mm de diâmetro no verso das chapas;
c) aplicar cerca de 10 pelotes por metro quadrado de chapa, dispondo de quatro pelotes na largura das chapas
distantes 100 mm das bordas;
d) distribuir essas fileiras a aproximadamente 400 mm em toda a altura da chapa;
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e) colocar dois calços, com cerca de 10 mm, sob as chapas em contato com o piso;
f) aplicar as chapas pressionando-as fortemente contra o suporte, por meio de uma régua metálica, até que se
obtenha o alinhamento desejado, previamente traçado no piso e no teto;
g) posicionar as bordas longitudinais das chapas em contato entre elas, nunca excedendo 30 mm;
h) após a secagem da massa de colagem, retirar os calços; e
i) após a aplicação final das chapas de gesso para drywall, a espessura da massa para colagem não deve ser
superior a 20 mm.
8.2.2.4 Execução das juntas entre as chapas
Conforme Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009
8.3 Aberturas
8.3.1 Vãos das portas
Distinguem-se dois casos: com montantes ou com a utilização de perfis canaletas “C” ou ômega, como a seguir:
a) com montantes, conforme 6.5.3 do PN 02:103.45-001/1:2009, ou
b) com perfis canaleta C ou ômega, estruturando o vão da porta com o auxílio de cantoneiras, e na parte
superior da esquadria (bandeira) colocar perfis canaleta C ou ômega verticalmente, mantendo-se
a modulação do projeto.
Convém que as juntas das chapas sejam desencontradas do alinhamento das esquadrias
8.3.2 Vãos das janelas
Distinguem-se dois casos; com montantes ou com a utilização de perfis canaletas “C” ou ômega, como a seguir:
a) com montantes, conforme Seção 6.5.3.2 da ABNT NBR 15758-1:2009;ou
b) com canaletas C ou ômega, colocando uma cantoneira (espessura mínima de 0,50 mm e galvanização do
tipo Z 275) ao redor da esquadria, a qual deve estar fixada no elemento-suporte da edificação, como também
colocando verticalmente o perfil canaleta C ou ômega, na parte superior e inferior da esquadria, mantendo-se
a modulação do projeto.
8.4 Revestimentos de áreas molháveis
Conforme 6.6 da ABNT NBR 15758-1:2009.
9 Tratamentos de juntas
Conforme Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009.
10 Recebimento dos serviços
Conforme Seção 11 da ABNT NBR 15758-1:2009.
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11 Manutenção, limpeza e reparos
Conforme Seção 12 da ABNT NBR 15758-1:2009.
12 Recebimento, estocagem e manuseio
Conforme Seção 13 da ABNT NBR 15758-1:2009.
13 Ferramentas
Conforme Seção 14 da ABNT NBR 15758-1:2009.
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Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
Exemplar
para
uso
exclusivo
-
AGENCIA
NACIONAL
DE
TRANSPORTES
TERRESTRES
–
ANTT
-
04.898.488/0001-77
ABNT NBR 15758-3:2009
Anexo A
(normativo)
Designação padronizada e exemplos
A.1 Revestimentos estruturados
É descrita por uma codificação seqüencial alfanumérica, composta por 10 blocos (conforme Figura A.1),
separados por uma barra, conforme exemplo mencionado na Figura A.1, os quais definem de forma unívoca
as características.
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Largura da
estrutura
Espaçamento entre
eixos da estrutura
Tipo de
estrutura
Travamento
dos suportes
Detalhes do
isolamento
Exemplar
para
uso
exclusivo
-
AGENCIA
NACIONAL
DE
TRANSPORTES
TERRESTRES
–
ANTT
-
04.898.488/0001-77
ABNT NBR 15758-3:2009
Marca ou nome do
fabricante ou
fornecedor do
sistema (opcional)
Uma letra:
E para revestimento estruturado
Número variável com dois ou mais dígitos, em
milímetros, incluindo o espaçamento entre o
revestimento e o suporte, mais a espessura total do
revestimento
Dois dígitos para a espessura, incluindo a estrutura
mais a espessura da chapa
Dois dígitos,em milímetros
5
Três dígitos em
milímetros
6
Uma ou duas letras:
O para estrutura com canaleta tipo perfil ômega
C para estrutura com perfilado tipo C
MS para estrutura com montante simples
7 MD para estrutura com montante duplo
Uma letra T mais três dígitos
definindo o espaçamento ou
zero quando não houver
8 travamento
ST para standard + espessura da chapa
RU para resistente à umidade + espessura da chapa
RF para resistente ao fogo + espessura da chapa
Repete-se a designação tantas vezes quantas forem a quantidade de chapas
Designação do isolamento com dois dígitos, sendo LR para
lã de rocha e LV para lã de vidro, e a espessura em
10
milímetros ou zero quando não tiver isolamento
Figura A.1 — Codificação seqüencial alfanumérica
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2
Tipo de
revestimento
3
Espessura
total
4
Espessura do
revestimento
9
Descrição da
quantidade e
tipos de chapas
1
Identificação
do fabricante
do sistema
Exemplar
para
uso
exclusivo
-
AGENCIA
NACIONAL
DE
TRANSPORTES
TERRESTRES
–
ANTT
-
04.898.488/0001-77
XYZ E var 70 600 MS T ST12,5+
ST12,5
LV 50
ABNT NBR 15758-3:2009
A.2 Exemplos
Os nove blocos da Figura A.2 resumem uma designação completa para revestimentos estruturados
1 2 3 4 5 6 7 8 9
A seguir a notação padronizada exemplificada:
XYZ / E / 95 / 70 / 600 / MS / T / ST 12,5 + ST 12,5 / LV 50
Figura A.2 — Exemplo de designação dos revestimentos estruturados
A.3 Revestimentos colados
É descrita por uma codificação seqüencial alfanumérica, composta por quatro blocos (ver Figura A.3), separados
por uma barra, conforme exemplo mencionado na Figura A.4, os quais definem de forma unívoca as
características.
Marca ou nome do
fabricante ou
fornecedor do
sistema (opcional)
Uma letra:
C para revestimento colado
Número variável com dois ou mais dígitos, em
milímetros
ST para standard + espessura
RU para resistente à umidade + espessura
RF para resistente ao fogo + espessura
Repete-se a designação tantas vezes quantas forem a
quantidade de chapas
Figura A.3 — Codificação seqüencial alfanumérica
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2
Tipo de
revestimento
3
Espessura
total
4
Descrição do
tipo de chapa
1
Identificação
do fabricante
do sistema
Exemplar
para
uso
exclusivo
-
AGENCIA
NACIONAL
DE
TRANSPORTES
TERRESTRES
–
ANTT
-
04.898.488/0001-77
XYZ E 95 95 70 600 MS T
ST12,5+
ST 12,5
LV 50
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A.4 Exemplos
Os dez blocos da Figura A.2 resumem uma designação completa para revestimentos estruturados
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A seguir a notação padronizada simplificada
XYZ / E / 95 / 95 / 70 / 600 / MS / T / ST 12,5 + ST 12,5 / LV 50
Figura A.4 — Exemplo de designação de revestimentos colados
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exclusivo
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AGENCIA
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TRANSPORTES
TERRESTRES
–
ANTT
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ABNT NBR 15758-3:2009
Anexo B
(normativo)
Detalhes técnicos
B.1 Escopo
Este Anexo indica detalhes técnicos mais freqüentes para os sistemas construtivos de revestimento em chapas de
gesso para drywall.
Figura B.1 – Revestimento estruturado - Corte vertical Figura B.2 – Revestimento estruturado - Corte horizontal
Figura B.3 – Revestimento estruturado – Ômega -
Corte horizontal
Figura B.4 – Fechamento de shaft
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AGENCIA
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TRANSPORTES
TERRESTRES
–
ANTT
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04.898.488/0001-77
ABNT NBR 15758-3:2009
Figura B.5 – Revestimento colado – Corte horizontal
Figura B.6 – Revestimento colado
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  • 1. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15758-3 Primeira edição 04.09.2009 Válida a partir de 04.10.2009 Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall — Projeto e procedimentos executivos para montagem Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos Constructive systems gypsum plasterboard – Project and procedure for assembling Part 3: Requirements for cladding ICS 91.100.99 ISBN 978-85-07-01750-9 Número de referência ABNT NBR 15758-3:2009 15 páginas © ABNT 2009 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 2. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 © ABNT 2009 Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br ii © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 3. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 Sumário Página Prefácio.......................................................................................................................................................................iv 1 Escopo............................................................................................................................................................1 2 Referências normativas ................................................................................................................................1 3 Termos e definições ......................................................................................................................................1 4 Requisitos.......................................................................................................................................................2 4.1 Seleção de sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall ..........................................2 4.2 Designação padronizada ..............................................................................................................................2 4.3 Componentes.................................................................................................................................................2 4.4 Utilização por ambiente e localização .........................................................................................................2 4.5 Tipologias e desempenho.............................................................................................................................3 5 Utilização das chapas como revestimentos ...............................................................................................5 6 Detalhes típicos .............................................................................................................................................5 6.1 Situações mais freqüentes ...........................................................................................................................5 6.2 Impermeabilizações.......................................................................................................................................5 6.3 Fixação de peças suspensas .......................................................................................................................5 7 Acabamentos .................................................................................................................................................5 8 Procedimentos executivos para montagem de revestimentos estruturados e colados........................5 8.1 Pré-requisitos para montagem.....................................................................................................................5 8.2 Etapas de montagens segundo o tipo de revestimento............................................................................6 8.2.1 Revestimento estruturado ............................................................................................................................6 8.2.2 Revestimento colado.....................................................................................................................................7 8.3 Aberturas........................................................................................................................................................8 8.3.1 Vãos das portas .............................................................................................................................................8 8.3.2 Vãos das janelas............................................................................................................................................8 8.4 Revestimentos de áreas molháveis.............................................................................................................8 9 Tratamentos de juntas ..................................................................................................................................8 10 Recebimento dos serviços ...........................................................................................................................8 11 Manutenção, limpeza e reparos ...................................................................................................................9 12 Recebimento, estocagem e manuseio ........................................................................................................9 13 Ferramentas ...................................................................................................................................................9 Anexo A (normativo) Designação padronizada e exemplos.................................................................................10 A.1 Revestimentos estruturados ......................................................................................................................10 A.2 Exemplos......................................................................................................................................................12 A.3 Revestimentos colados...............................................................................................................................12 A.4 Exemplos......................................................................................................................................................13 Anexo B (normativo) Detalhes técnicos .................................................................................................................14 B.1 Escopo..........................................................................................................................................................14 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados iii Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 4. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidade, laboratório e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15758-3 foi elaborada no Comitê Brasileiro da Construção Civil (ABNT/CB-02), pela Comissão de Estudo de Sistemas Construtivos em Chapas de Gesso para Drywall (CE-02:103.45). O seu Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 18.03.2009 a 18.05.2009, com o número de Projeto 02:103.45-001-3. A ABNT NBR 15758, sob o título geral “Chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem” tem previsão de conter as seguintes partes: — Parte 1: Requisitos para sistemas usados como paredes; — Parte 2: Requisitos para sistemas usados como forros; — Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This part of ABNT NBR 15758 establishes the guides for project and selection of constructive systems for cladding in gypsum plasterboards for drywall, the assembling and installation executive procedure and the verifications for receiving the services. The constructive systems with gypsum plasterboards for drywall cladding are intended to be used internally, not subjected to bad weather. The constructive systems with gypsum plasterboards for drywall are intended to be used in residential and no residential buildings. iv © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 5. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15758-3:2009 Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall — Projeto e procedimentos executivos para montagem Parte 3: Requisitos para sistemas usados como revestimentos 1 Escopo 1.1 Esta parte da ABNT NBR 15758 estabelece as diretrizes para projeto, seleção, procedimentos de montagem e verificações para o recebimento dos sistemas de revestimentos com chapas de gesso paradrywall. 1.2 Os sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall destinam-se à utilização em sistemas internos, não sujeitos às intempéries. 1.3 Os sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall são aplicáveis a edificações residenciais e não residenciais. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 9575, AImpermeabilização – Seleção e projeto ABNT NBR 14715, Chapas de gesso acartonado – Requisitos ABNT NBR 14716, Chapas de gesso acartonado – Verificação das características geométricas ABNT NBR 14717, Chapas de gesso acartonado – Determinação das características físicas ABNT NBR 15217, Perfis de aço para sistemas de gesso acartonado – Requisitos ABNT NBR 15758-1:2009, Sistemas construtivos em chapas de gesso para drywall – Projeto e procedimentos executivos para montagem – Parte 1: Requisitos para sistemas usados como forros 3 Termos e definições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 14715, ABNT NBR 14716, ABNT NBR 14717, ABNT NBR 15217 e ABNT NBR 15758-1, e os seguintes. 3.1 sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall conjunto de componentes formado por chapas de gesso para drywall, estrutura de perfis de aço, acessórios de fixação e insumos, destinados a revestir internamente vedações verticais, paredes, pilares, vigas, shaft, dutos etc. NOTA Os revestimentos têm como principais funções realizar o acabamento das vedações e aumentar o seu desempenho. © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 1 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 6. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 3.2 revestimentos estruturados revestimentos constituídos por chapas de gesso para drywall, aparafusadas em um dos lados de uma estrutura de perfis de aço, em conformidade com a ABNT NBR 15217 3.3 revestimentos colados revestimentos verticais constituídos pela colagem direta das chapas de gesso para drywall, com massa para colagem (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009), sobre paredes, elementos verticais etc. 4 Requisitos 4.1 Seleção de sistemas de revestimentos com chapas de gesso para drywall O sistema de revestimento deve ser definido em função do desempenho requerido para o elemento construtivo a ser revestido. O desempenho varia conforme a natureza do elemento construtivo, o tipo de revestimento (estruturado ou colado), quantidade de chapas de gesso para drywall e incorporação de componentes isolantes térmicos ou absorventes acústicos no seu interior. O sistema de revestimento deve atender ao disposto em A.5 da ABNT NBR 15758-1:2009. 4.2 Designação padronizada O Anexo A estabelece a designação padronizada para os revestimentos. 4.3 Componentes Os perfis de aço galvanizados devem atender à ABNT NBR 15217 e os demais componentes ou insumos devem atender aos Anexos A e C da ABNT NBR 15758-1:2009. 4.4 Utilização por ambiente e localização A Tabela 1 indica o local de utilização, a tipologia de revestimento admitida e os procedimentos a serem adotados. Tabela 1 — Local de utilização e tipologias Localização Tipologia admitida Procedimentos Revestimentos internos às paredes de fachadas Estruturados ou colados No caso de fachadas com componentes pré-moldados, deve-se verificar sua deformação para a escolha do tipo de revestimento Revestimento de paredes internas em alvenaria ou elemento estrutural No caso da execução de revestimento colado sobre suporte da edificação com pouca aderência, deve-se aplicar chapisco rolado Revestimento de instalações (shafts) Estruturado Observar a altura limite do revestimento para dimensionamento da estrutura Revestimentos no alinhamento de pilares, vigas ou alvenarias Colado Pode-se mesclar revestimento colado e estruturado Tanto o revestimento colado quanto o estruturado não podem alinhar-se ao suporte É recomendada a sobreposição do revestimento ao suporte, ou ainda a adoção de um desnível de cerca de 25 mm Conforme Figura 1 da ABNT NBR 15758-1:2009 Estruturado 2 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 7. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 4.5 Tipologias e desempenho O projeto deve especificar os requisitos e critérios de desempenho acordados, bem como as tipologias previstas em função das necessidades do usuário – além dos desempenhos mencionados na Seção 5 da ABNT NBR 15758-1:2009 Caso as necessidades do usuário sejam maiores do que as estabelecidas na Tabela 2, o projeto deve lançar mão de detalhes construtivos, tais como: a) adotar chapas de maior espessura; b) adotar chapas duplas; ou c) adotar espaçamentos menores para os perfis ou reforços, a serem verificados por ensaios-tipo estabelecidos em comum acordo entre as partes. Em função dessas necessidades, deve o projeto especificar os requisitos e critérios de desempenho, bem como as tipologias acordadas. © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 3 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 8. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 Tabela 2 — Desempenho e critérios de algumas tipologias Tipologia Espessura do revestimentoa mm Tipo de estrutura Distância entre os montantes mm Altura limite entre os apoios m Quantidade de chapas de 12,5 mm Simples Duplo 61/48 61 M48 600 1,50 2,00 1 400 1,80 2,20 73/48 73 600 2,25 2,65 2 400 2,45 2,95 83/70 83 M70 600 2,30 2,75 1 400 2,55 3,05 95/70 95 600 2,75 3,30 2 400 3,05 3,65 103/90 103 M90 600 2,55 3,20 1 400 2,85 3,55 115/90 115 600 3,05 3,80 2 400 3,40 4,20 31/18 31 “C” 600 1,20 - 1 400 43/18 43 600 2 400 33/20 33 Ômega 600 1 400 45/20 45 600 2 400 a Chapa mais a estrutura. 4 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 9. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 5 Utilização das chapas como revestimentos O projeto deve atender aos seguintes requisitos: a) para revestimentos colados, adotar uma única camada de chapa; b) adotar juntas de dilatação no revestimento coincidentes com as juntas de dilatação doelemento-suporte. c) adotar também junta de dilatação no sistema de revestimento no máximo a cada 15 m e a cada 50 m2 (revestimento em camada única) ou 70 m² (revestimento em camada dupla); d) utilizar chapas do tipo RU, para as áreas úmidas. 6 Detalhes típicos 6.1 Situações mais freqüentes Os detalhes técnicos indicados no Anexo B são referentes às situações mais freqüentes, admitindo-se outros que devem ser especificados em projetos e previstos para demandas específicas, desde que façam referência às instruções do fabricante. 6.2 Impermeabilizações Os detalhes de impermeabilização devem seguir o disposto em 6.6 do PN 02:103.45-001/1:2009, bem como devem atender ao projeto específico de impermeabilização elaborado segundo a ABNT NBR 9575. 6.3 Fixação de peças suspensas A forma de fixação das peças em revestimentos de chapas de gesso para drywall deve ser prevista no projeto de modo a atender ao Anexo C da ABNT NBR 15758-1:2009. 7 Acabamentos Ver Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009. 8 Procedimentos executivos para montagem de revestimentos estruturados e colados 8.1 Pré-requisitos para montagem Antes do início da montagem dos sistemas de revestimentos para paredes com chapas de gesso para drywall, deve ser verificado o atendimento aos seguintes requisitos prévios: a) compatibilidade do projeto entre a estrutura, vedações, e as várias instalações etc.; b) proteção e impedimento da entrada de chuva e de umidade excessiva pelas aberturas laterais (por exemplo janelas, portas externas) e aberturas superiores (por exemplo, coberturas, shafts, andar superior etc.); c) verificação de todas as frestas da parede da fachada nos casos de aplicação na sua face interna; d) acabamento, conforme projeto, das vedações verticais externas (fachadas) e internas (poço de elevador, escadas etc.); e) nivelamento e, de preferência, acabamento da laje do piso; f) isolamento entre a estrutura do revestimento em chapas de gesso para drywall e as tubulações de cobre, inclusive quando passarem nos furos existentes nos perfis de aço galvanizado; © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 5 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 10. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 g) posicionamento, de acordo com o projeto, das instalações prediais e de suas saídas; h) teste das instalações prediais antes do fechamento; i) verificação da superfície de aderência dos elementos construtivos de suporte da edificação, assegurando que estejam limpos e livres de poeira e, caso essa aderência possa comprometer a colagem, deve-se aplicar chapisco ou base de aderência; j) disponibilidade das ferramentas (conforme Anexo E da ABNT NBR 15758-1:2009). 8.2 Etapas de montagens segundo o tipo de revestimento 8.2.1 Revestimento estruturado 8.2.1.1 Marcação dos revestimentos Marcar no piso e no teto a localização das guias ou das cantoneiras, os pontos de referência dos vão de portas e dos locais de fixação de cargas – previamente definidas no projeto. 8.2.1.2 Fixação das guias ou cantoneiras Fixar as guias ou cantoneiras, tanto as superiores quanto as inferiores, a cada 600 mm no máximo, deixando-se um espaçamento, entre as guias ou cantoneiras, na junção dos revestimentos nos cantos em L necessários para a colocação das chapas de gesso para drywall. Executar as emendas, sempre de topo, das guias ou cantoneiras, nunca sobrepondo-as. Caso o projeto especifique a utilização de fita de isolamento ou banda acústica, esta deve ser colocada entre às guias ou cantoneiras e a superfície de fixação. 8.2.1.3 Colocação dos perfis verticais 8.2.1.3.1 Generalidades Os perfis devem estar de acordo com a ABNT NBR 15217. Os perfis verticais (montantes, canaletas ômega ou canaletas C) devem possuir a altura do pé-direito, com aproximadamente 10 mm a menos. A eventual utilização de apoios intermediários, de fita de isolamento ou banda acústica, lãs minerais ou outros insumos deve obedecer ao projeto. 8.2.1.3.2 Emenda dos perfis Conforme Seção 4 da ABNT NBR 15758-1:2009. 8.2.1.3.3 Canaleta ômega Para o caso de canaleta ômega, deve-se sobrepor os perfis com transpasse mínimo de 150 mm, fixados com pelo menos dois parafusos do tipo metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009), de cada lado da aba do perfil ômega. Pode-se também executar a emenda com o auxílio de um pedaço de 300 mm de um outro perfil ômega, com sobreposição mínimo de 150 mm de cada lado, fixados com pelo menos quatro parafusos do tipo metal/metal (ver Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009) de cada lado da aba do perfil ômega A Figura 5 da ABNT NBR 15758-2:2009 indica os detalhes. 6 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 11. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 8.2.1.3.4 Canaleta C No caso de canaleta C, deve-se utilizar a peça denominada conector, conforme indicado na Figura 6 da ABNT NBR 15758-2:2009 8.2.1.3.5 Montantes No caso da utilização de montantes, sobrepô-los com transpasse mínimo de 300 mm, fixados com pelo menos dois parafusos do tipo metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009) de cada lado da aba do perfil. Pode-se também emendar os montantes, por meio de um pedaço de guia ou de montante com 600 mm de comprimento, mantendo-se um traspasse de no mínimo de 300 mm de cada lado e fixados com pelo menos quatro parafusos, conforme indicado na Figura 8 da ABNT NBR 15758-1:2009. No caso da utilização de montantes duplos, admite-se sua instalação na forma telescópica, formando uma estrutura tubular e desencontrando as emendas de cada lado desta estrutura. Pode-se também utilizar um montante contra o outro, formando um H, aparafusados entre si, no máximo a cada 400 mm, com parafusos metal/metal (conforme Anexo A da ABNT NBR 15758-1:2009). 8.2.1.4 Instalação no interior dos revestimentos Conforme Seção 8 da ABNT NBR 15758-1:2009. Com a utilização dos perfis tipo canaleta ômega e canaleta C, as instalações devem ser executadas fora do sistema. 8.2.1.5 Colocação das chapas de gesso para drywall Conforme 6.5 da ABNT NBR 15758-1:2009. 8.2.1.6 Execução das juntas entre as chapas Conforme Seção 10 da ABNT NBR 15758-1:2009. 8.2.2 Revestimento colado 8.2.2.1 Marcação dos revestimentos Marcar no piso e no teto a localização da face acabada das chapas de gesso para drywall. Este alinhamento deve prever a espessura da chapa e o espaço a ser preenchido pela massa de colagem (máximo 20 mm). 8.2.2.2 Preparação da massa de colagem A massa de colagem deve ser preparada de acordo com as instruções do fabricante da massa. 8.2.2.3 Colocação das chapas de gesso para drywall O procedimento deve ser conforme abaixo, ilustrado conforme Figura B.6: a) prever altura das chapas de gesso para drywall, 10 mm menores do que a altura do pé-direito; b) aplicar pelotes, uniformemente distribuídos, com cerca de 100 mm de diâmetro no verso das chapas; c) aplicar cerca de 10 pelotes por metro quadrado de chapa, dispondo de quatro pelotes na largura das chapas distantes 100 mm das bordas; d) distribuir essas fileiras a aproximadamente 400 mm em toda a altura da chapa; © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 7 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 12. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 e) colocar dois calços, com cerca de 10 mm, sob as chapas em contato com o piso; f) aplicar as chapas pressionando-as fortemente contra o suporte, por meio de uma régua metálica, até que se obtenha o alinhamento desejado, previamente traçado no piso e no teto; g) posicionar as bordas longitudinais das chapas em contato entre elas, nunca excedendo 30 mm; h) após a secagem da massa de colagem, retirar os calços; e i) após a aplicação final das chapas de gesso para drywall, a espessura da massa para colagem não deve ser superior a 20 mm. 8.2.2.4 Execução das juntas entre as chapas Conforme Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009 8.3 Aberturas 8.3.1 Vãos das portas Distinguem-se dois casos: com montantes ou com a utilização de perfis canaletas “C” ou ômega, como a seguir: a) com montantes, conforme 6.5.3 do PN 02:103.45-001/1:2009, ou b) com perfis canaleta C ou ômega, estruturando o vão da porta com o auxílio de cantoneiras, e na parte superior da esquadria (bandeira) colocar perfis canaleta C ou ômega verticalmente, mantendo-se a modulação do projeto. Convém que as juntas das chapas sejam desencontradas do alinhamento das esquadrias 8.3.2 Vãos das janelas Distinguem-se dois casos; com montantes ou com a utilização de perfis canaletas “C” ou ômega, como a seguir: a) com montantes, conforme Seção 6.5.3.2 da ABNT NBR 15758-1:2009;ou b) com canaletas C ou ômega, colocando uma cantoneira (espessura mínima de 0,50 mm e galvanização do tipo Z 275) ao redor da esquadria, a qual deve estar fixada no elemento-suporte da edificação, como também colocando verticalmente o perfil canaleta C ou ômega, na parte superior e inferior da esquadria, mantendo-se a modulação do projeto. 8.4 Revestimentos de áreas molháveis Conforme 6.6 da ABNT NBR 15758-1:2009. 9 Tratamentos de juntas Conforme Seção 9 da ABNT NBR 15758-1:2009. 10 Recebimento dos serviços Conforme Seção 11 da ABNT NBR 15758-1:2009. 8 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 13. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 11 Manutenção, limpeza e reparos Conforme Seção 12 da ABNT NBR 15758-1:2009. 12 Recebimento, estocagem e manuseio Conforme Seção 13 da ABNT NBR 15758-1:2009. 13 Ferramentas Conforme Seção 14 da ABNT NBR 15758-1:2009. © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 9 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 14. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 Anexo A (normativo) Designação padronizada e exemplos A.1 Revestimentos estruturados É descrita por uma codificação seqüencial alfanumérica, composta por 10 blocos (conforme Figura A.1), separados por uma barra, conforme exemplo mencionado na Figura A.1, os quais definem de forma unívoca as características. 10 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 15. Largura da estrutura Espaçamento entre eixos da estrutura Tipo de estrutura Travamento dos suportes Detalhes do isolamento Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 Marca ou nome do fabricante ou fornecedor do sistema (opcional) Uma letra: E para revestimento estruturado Número variável com dois ou mais dígitos, em milímetros, incluindo o espaçamento entre o revestimento e o suporte, mais a espessura total do revestimento Dois dígitos para a espessura, incluindo a estrutura mais a espessura da chapa Dois dígitos,em milímetros 5 Três dígitos em milímetros 6 Uma ou duas letras: O para estrutura com canaleta tipo perfil ômega C para estrutura com perfilado tipo C MS para estrutura com montante simples 7 MD para estrutura com montante duplo Uma letra T mais três dígitos definindo o espaçamento ou zero quando não houver 8 travamento ST para standard + espessura da chapa RU para resistente à umidade + espessura da chapa RF para resistente ao fogo + espessura da chapa Repete-se a designação tantas vezes quantas forem a quantidade de chapas Designação do isolamento com dois dígitos, sendo LR para lã de rocha e LV para lã de vidro, e a espessura em 10 milímetros ou zero quando não tiver isolamento Figura A.1 — Codificação seqüencial alfanumérica © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 11 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 2 Tipo de revestimento 3 Espessura total 4 Espessura do revestimento 9 Descrição da quantidade e tipos de chapas 1 Identificação do fabricante do sistema
  • 16. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 XYZ E var 70 600 MS T ST12,5+ ST12,5 LV 50 ABNT NBR 15758-3:2009 A.2 Exemplos Os nove blocos da Figura A.2 resumem uma designação completa para revestimentos estruturados 1 2 3 4 5 6 7 8 9 A seguir a notação padronizada exemplificada: XYZ / E / 95 / 70 / 600 / MS / T / ST 12,5 + ST 12,5 / LV 50 Figura A.2 — Exemplo de designação dos revestimentos estruturados A.3 Revestimentos colados É descrita por uma codificação seqüencial alfanumérica, composta por quatro blocos (ver Figura A.3), separados por uma barra, conforme exemplo mencionado na Figura A.4, os quais definem de forma unívoca as características. Marca ou nome do fabricante ou fornecedor do sistema (opcional) Uma letra: C para revestimento colado Número variável com dois ou mais dígitos, em milímetros ST para standard + espessura RU para resistente à umidade + espessura RF para resistente ao fogo + espessura Repete-se a designação tantas vezes quantas forem a quantidade de chapas Figura A.3 — Codificação seqüencial alfanumérica 12 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.) 2 Tipo de revestimento 3 Espessura total 4 Descrição do tipo de chapa 1 Identificação do fabricante do sistema
  • 17. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 XYZ E 95 95 70 600 MS T ST12,5+ ST 12,5 LV 50 ABNT NBR 15758-3:2009 A.4 Exemplos Os dez blocos da Figura A.2 resumem uma designação completa para revestimentos estruturados 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 A seguir a notação padronizada simplificada XYZ / E / 95 / 95 / 70 / 600 / MS / T / ST 12,5 + ST 12,5 / LV 50 Figura A.4 — Exemplo de designação de revestimentos colados © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 13 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 18. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 Anexo B (normativo) Detalhes técnicos B.1 Escopo Este Anexo indica detalhes técnicos mais freqüentes para os sistemas construtivos de revestimento em chapas de gesso para drywall. Figura B.1 – Revestimento estruturado - Corte vertical Figura B.2 – Revestimento estruturado - Corte horizontal Figura B.3 – Revestimento estruturado – Ômega - Corte horizontal Figura B.4 – Fechamento de shaft 14 © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)
  • 19. Exemplar para uso exclusivo - AGENCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES – ANTT - 04.898.488/0001-77 ABNT NBR 15758-3:2009 Figura B.5 – Revestimento colado – Corte horizontal Figura B.6 – Revestimento colado © ABNT 2009 - Todos os direitos reservados 15 Impresso por: Carlos Alberto Cordeiro (ADM.)