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Custo de Obras com CP III x CP V-Ari
- 1. 18 Construção Mercado no 45 abrilo 2005 CUSTO COMPARADO Piso com CPIII x CP V-ARI Construtora usa cimento de cura rápida em área de 300 m2 de um pátio. Preço maior foi compensado pela liberação do tráfego em tempo menor Esta seção mostra estudos feitos pelas construtoras. As projeções só valem para o caso apresentado. O sistema apontado como mais competitivo pode se mostrar inviável em obras com outras características e dimensões. O estudo apresentado não deve ser tomado como padrão estrito para decisões de orçamento e escolha de materiais ou sistemas. Construtoras poderão enviar estudos comparativos para publicação nesta seção. Fale com a Redação pelo telefone (11) 3352-7562 ou envie e-mail para construcao@pini.com.br P ara suportar o intenso tráfego de carretas (30 tf/300 KN por eixo tandem triplo) de uma fábrica de alimentos, a Projex Engenharia, situa- da em Ourinhos-SP, executou 12 mil m² de piso estrutural no pátio interno da indústria. A construtora usou o ci- mento CPIII 40 no concreto (fck 35 MPa) para o atendimento dos requisitos ne- cessários da pavimentação. Porém, em função da dificuldade de interrupção das atividades da empresa, não foi possível aguardar os 28 dias de cura do concreto em um espaço de 300 m² reservado para entrada e saída de balanças. Mediante estudos preliminares do laboratório da concreteira, a construtora optou pelo ci- mento CP V ARI (Alta Resistência Ini- cial), para o acelerar a liberação do lo- cal. O piso atingiu os 35 MPa necessá- rios aos três dias de idade. “O valor do metro cúbico de concreto com o ARI foi de R$ 400 contra os R$ 270 do CPIII”, compara Christiane Matachana Thomé, da Projex. Segundo a engenheira, esse foi o único diferencial do processo. Após lavagem, as juntas foram ca- Empreendimento: indústria alimentícia (a construtora não divulgou o nome) Local: São Paulo Construção: Projex Início da obra: agosto de 2004 Término da obra: outubro de 2004 lafetadas com resina epóxi semi-rígida. Para evitar o desperdício do produto, primeiro foi aplicado retentor de perfil redondo de polie- tileno para manter uma média de 2 cm de pro- fundidade nas juntas. Nos locais onde as jun- tas trans-passam obstá- culo, o recurso foi utili- zar EPS. Na estrutura, seguindo o layout do projeto estrutural espe- cífico para a obra, foram instaladas bar- ras de transferência apoiadas sobre tre- liças exatamente na metade da espes- sura do piso 7,5 cm nos locais indica- dos para juntas de dilatação e de cons- trução. Uma das bordas da barra foi en- graxada e recebeu capuz de PVC ou polietileno para facilitar a traba- lhabilidade dos esforços exigidos pelo piso. Toda a área recebeu armadura de tela soldada CA-60 tipo Q 75 (5 cm abaixo da superfície do piso). No concreto fo- Pavimento de concreto com 15 cm Descriçãodosserviços un Quantidade Concreto com CP III Concreto com CP V–ARI Preçounitário(R$) Preço total (R$) Preçounitário(R$) Preço total (R$) Concreto de 35 MPa m³ 0,15 270,00 40,50 400,00 60,00 com lançamento Brita graduada com m³ 0,10 40,00 4,00 40,00 4,00 lançamento e compactação Lona plástica 200 micras m² 1,00 1,10 1,10 1,10 1,10 Fibra de aço RC 80/60 BN kg 3,00 5,45 16,35 5,45 16,35 Tela soldada Q75 CA-60 kg 1,40 5,40 7,56 5,40 7,56 Desempeno mecânico m² 1,00 4,20 4,20 4,20 4,20 Barras de transferência CA-25 kg 1,00 4,40 4,40 4,40 4,40 liso, diâmetro de 20 mm Corte e tratamento das juntas com perfil m 0,30 11,50 3,45 11,50 3,45 de polietileno e resina epóxi semi-rígida Cura com manta de feltro m² 0,10 3,50 0,35 3,50 0,35 Custototal(R$/m²) 81,91 101,41 Estudo realizado em julho de 2004 ram adicionadas fibras metálicas Dramix 80/60 na proporção de 20 kg para cada metro cúbico de massa. Redação Kelly Carvalho Apoio de engenharia: Regiane Grigoli Pessarello DIVULGAÇÃO CM