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Corrupção e Instituições: Uma abordagem com modelos de
fronteira de produção estocástica
Vinícius M. de Sousa, Ana Paula Menezes Pereira e Fernando Pozzobon
Vinicius M. de Sousa1
1vinisousa04@gmail.com
Economista pela ESAG/UDESC
Mestrando no PGCIn/UFSC
Cientista de Dados na Meantrix
Maio/2019, Criciúma/SC - APEC
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 1 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Sumário
1 Introdução
Corrupção e Instituições
Objetivos
2 Revisão Bibliográfica
Instituições
Corrupção
3 Aspectos Metodológicos
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Modelo Estimado
4 Resultados
Estimação (usou-se [CH17])
Fronteira de Eficiência
5 Considerações Finais
Conclusões
Bibliografia
Q & A / Contato
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 2 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Sumário
1 Introdução
Corrupção e Instituições
Objetivos
2 Revisão Bibliográfica
Instituições
Corrupção
3 Aspectos Metodológicos
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Modelo Estimado
4 Resultados
Estimação (usou-se [CH17])
Fronteira de Eficiência
5 Considerações Finais
Conclusões
Bibliografia
Q & A / Contato
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Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Corrupção e Instituições
Corrupção
De acordo com [Lam07]:
Presente nas instituições públicas em toda a história;
Não há definição única de corrupção;
No âmbito da economia, está relacionado à utilização de poder público para
obtenção de ganhos privados.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 4 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Corrupção e Instituições
Instituições
Para [Nor91], Instituições são regras formais ou informais que restringem o
comportamento dos agentes econômicos, estruturando as interações econômicas,
políticas e sociais.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 5 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Corrupção e Instituições
Instituições
Para [Nor91], Instituições são regras formais ou informais que restringem o
comportamento dos agentes econômicos, estruturando as interações econômicas,
políticas e sociais. Exemplos:
1 Leis;
2 Costumes;
3 Idioma.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 5 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Corrupção e Instituições
Juntando as peças
[LLS05] argumenta que:
Engajamento em atividades de corrupção é resultado da avaliação dos ganhos e
perdas subjetivas feita pelos agentes econômicos;
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 6 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Corrupção e Instituições
Juntando as peças
[LLS05] argumenta que:
Engajamento em atividades de corrupção é resultado da avaliação dos ganhos e
perdas subjetivas feita pelos agentes econômicos;
Nível de corrupção observado em cada país tende a ser afetado pelo modo como
os incentivos são estruturados na economia;
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 6 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Corrupção e Instituições
Juntando as peças
[LLS05] argumenta que:
Engajamento em atividades de corrupção é resultado da avaliação dos ganhos e
perdas subjetivas feita pelos agentes econômicos;
Nível de corrupção observado em cada país tende a ser afetado pelo modo como
os incentivos são estruturados na economia;
Em outras palavras, a corrupção pode ser entendida como resultado dos
ambientes institucionais.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 6 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Objetivos
Objetivo Geral
Avaliar a relação entre corrupção e qualidade do ambiente institucional ao redor
do mundo;
Estimar um rank de eficiência das instituições para haver menos corrupção.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 7 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Objetivos
Objetivos Específicos
Realizar uma revisão teórica sobre os conceitos de instituições e corrupção;
Formular um modelo de dados em painel de fronteira estocástica de produção e
testar a relação das variáveis;
A partir do modelo em painel, estimar o rank e eficiência.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 8 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Sumário
1 Introdução
Corrupção e Instituições
Objetivos
2 Revisão Bibliográfica
Instituições
Corrupção
3 Aspectos Metodológicos
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Modelo Estimado
4 Resultados
Estimação (usou-se [CH17])
Fronteira de Eficiência
5 Considerações Finais
Conclusões
Bibliografia
Q & A / Contato
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 9 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Instituições
Expandindo Definição de Instituições - [Nor91]
Instituições são restrições que regulam as interações políticas, econômicas e sociais,
que têm como objetivo: (i) Manter a Ordem e (ii) Diminuir as incertezas. Entendidas
como "Regras do Jogo".
Características:
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 10 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Instituições
Expandindo Definição de Instituições - [Nor91]
Instituições são restrições que regulam as interações políticas, econômicas e sociais,
que têm como objetivo: (i) Manter a Ordem e (ii) Diminuir as incertezas. Entendidas
como "Regras do Jogo".
Características:
Informais (tabus, costumes, tradições e códigos de conduta);
Formais (constituições, direitos de propriedade e leis)
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 10 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Instituições
Expandindo Definição de Instituições - [Nor91]
Instituições são restrições que regulam as interações políticas, econômicas e sociais,
que têm como objetivo: (i) Manter a Ordem e (ii) Diminuir as incertezas. Entendidas
como "Regras do Jogo".
Características:
Informais (tabus, costumes, tradições e códigos de conduta);
Formais (constituições, direitos de propriedade e leis)
Instituições são relacionadas aos custos de transação;
Novo Institucionalismo foca na explicação e relação da formação da estrutura de
incentivos com a atividade econômica.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 10 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Instituições
Níveis Institucionais
Figura 1: Fonte: Adaptado de [Wil00, p. 597]
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Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Corrupção
Corrupção como Crime
Algumas observações:
1 Definição: Na esfera econômica, trata-se da utilização do poder público para
ganhos pessoais ([Jai01]);
2 Considerado crime a partir do momento que viola alguma instituição formal;
3 É diferente dos demais crimes, pois utiliza-se de um arsenal diferente para as
atividades criminosas ([LLS05]).
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Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Corrupção
Corrupção como Crime
Algumas observações:
1 Definição: Na esfera econômica, trata-se da utilização do poder público para
ganhos pessoais ([Jai01]);
2 Considerado crime a partir do momento que viola alguma instituição formal;
3 É diferente dos demais crimes, pois utiliza-se de um arsenal diferente para as
atividades criminosas ([LLS05]).
Argumentos a favor da corrupção:
1 Má regulamentação da economia (e não a corrupção) causa perdas econômicas.
2 Corrupção aumenta o bem estar social, devido às transações que ela possibilita
que aconteçam.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 12 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Corrupção
Corrupção como Crime
Algumas observações:
1 Definição: Na esfera econômica, trata-se da utilização do poder público para
ganhos pessoais ([Jai01]);
2 Considerado crime a partir do momento que viola alguma instituição formal;
3 É diferente dos demais crimes, pois utiliza-se de um arsenal diferente para as
atividades criminosas ([LLS05]).
Argumentos a favor da corrupção:
1 Má regulamentação da economia (e não a corrupção) causa perdas econômicas.
[S+89] mostra evidências que a má regulamentação surge com o intuito de
ganhos financeiros;
2 Corrupção aumenta o bem estar social, devido às transações que ela possibilita
que aconteçam. [Aid09] mostra evidências de que o custo da má
regulamentação é maior do que os ganhos sociais da corrupção.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 12 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Corrupção
Corrupção como Crime
Algumas observações:
1 Definição: Na esfera econômica, trata-se da utilização do poder público para
ganhos pessoais ([Jai01]);
2 Considerado crime a partir do momento que viola alguma instituição formal;
3 É diferente dos demais crimes, pois utiliza-se de um arsenal diferente para as
atividades criminosas ([LLS05]).
Argumentos a favor da corrupção:
1 Má regulamentação da economia (e não a corrupção) causa perdas econômicas.
[S+89] mostra evidências que a má regulamentação surge com o intuito de
ganhos financeiros;
2 Corrupção aumenta o bem estar social, devido às transações que ela possibilita
que aconteçam. [Aid09] mostra evidências de que o custo da má
regulamentação é maior do que os ganhos sociais da corrupção.
Desse modo, buscou-se avaliar qual a relação entre corrupção e a qualidade do
ambiente institucional ao redor do mundo.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 12 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Sumário
1 Introdução
Corrupção e Instituições
Objetivos
2 Revisão Bibliográfica
Instituições
Corrupção
3 Aspectos Metodológicos
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Modelo Estimado
4 Resultados
Estimação (usou-se [CH17])
Fronteira de Eficiência
5 Considerações Finais
Conclusões
Bibliografia
Q & A / Contato
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 13 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Formulação Teórica - [Alm12]
Temos,
Yi = f(xi ; β) vi −ui , i ∈ {1, 2, . . . , n} (1)
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 14 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Formulação Teórica - [Alm12]
Temos,
Yi = f(xi ; β) vi −ui , i ∈ {1, 2, . . . , n} (1)
Onde,
Yi é nível de produção da i-ésima firma;
f(. . . ) representa forma funcional;
xi é o vetor de insumos;
β é o vetor de parâmetros a ser estimado;
vi é o termo de erro associado a choques externos a firmas e vi ∼ N(0, σ2) ;
ui é o termo de erro aleatório não negativo associado à ineficiência técnica.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 14 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Formulação Teórica - [Alm12]
Temos,
Yi = f(xi ; β) vi −ui , i ∈ {1, 2, . . . , n} (1)
Onde,
Yi é nível de produção da i-ésima firma;
f(. . . ) representa forma funcional;
xi é o vetor de insumos;
β é o vetor de parâmetros a ser estimado;
vi é o termo de erro associado a choques externos a firmas e vi ∼ N(0, σ2) ;
ui é o termo de erro aleatório não negativo associado à ineficiência técnica.
Como pode ser visto
ETi =
Yi
Y∗
=
f(xi ; β) vi −ui
f(xi ; β) vi
= −ui (2)
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 14 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Modelo Teórico
Figura 2: Visualização da Fronteira. Retirado de [Alm12, p. 46]
O termo fronteira no modelo
implica que todas as
observações devem
encontrar-se sobre ou abaixo
da linha que representa a
fronteira;
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Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Nossa Proposta
Tabela 1: Descrição das Variáveis
Variável Descrição Teórico Descrição da Proposta
Yi Produção da Firma Nível de Corrupção
xi Insumos da Firma Qualidade Institucional
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Modelo Estimado
Amostra de Banco de Dados
Dados em Painel (510 Observações):
102 países;
2013 a 2017.
Variáveis:
Percepção de corrupção ([Tra17]);
Ambiente Político [SIW17]);
Ambiente Regulatório ([SIW17]);
Ambiente de Negócios ([SIW17]);
Liberdade de Imprensa ([Rep17]);
Índice de Desenvolvimento Humano ([Uni17]);
Sofisticação de Mercado ([SIW17]);
Sofisticação de Negócios ([SIW17]).
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Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Modelo Estimado
Especificação - Relação
ipcit = β0 + β1politicoit + β2regulatorioit + β3negocioit + β4imprensait +
β5idhit + β6 sof_mercadoit + β7sof_negocioit + vit − uit (3)
Onde,
1 Variáveis são os logaritmos das variáveis apresentadas no slide 17;
2 i ∈ 1, 2, . . . , 102 e t ∈ 2013, 2014, . . . , 2017;
3 vi ∼ N(0, σ2
v ) representa os choques aleatórios que os países sofrem;
4 uit = {η(t−Ti )}ui , com ui ∼ N(γ, σ2
u) , representando a ineficiência técnica do
iésimo país no período t.
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Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Modelo Estimado
Especificação - Testes de Forma Funcional ([Ben14])
Teste γ:
Decisão entre painel tradicional ou fronteira estocástica;
γ =
γ2
u
γ2
u +γ2
v
H0: γ = 0 indica que o modelo deve ser o painel tradicional
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 19 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Modelo Estimado
Especificação - Testes de Forma Funcional ([Ben14])
Teste γ:
Decisão entre painel tradicional ou fronteira estocástica;
γ =
γ2
u
γ2
u +γ2
v
H0: γ = 0 indica que o modelo deve ser o painel tradicional
Teste η:
Testa se a ineficiência técnica (uit ) varia ou não no tempo;
O teste resume-se a verificar se η = 0 (H0) ou η = 0 (H1). Se η = 0, então a
ineficiência técnica é constante ao longo do tempo.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 19 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Sumário
1 Introdução
Corrupção e Instituições
Objetivos
2 Revisão Bibliográfica
Instituições
Corrupção
3 Aspectos Metodológicos
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Modelo Estimado
4 Resultados
Estimação (usou-se [CH17])
Fronteira de Eficiência
5 Considerações Finais
Conclusões
Bibliografia
Q & A / Contato
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 20 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Estimação (usou-se [CH17])
Testes de Especificação
Tabela 2: Resultados dos testes de espeficação
Teste Coeficiente Erro Padrão Z Pr(> |Z|)
η 0,0175562 0,0047872 3,6673 0,0002451∗∗∗
γ 0,9482367 0,0116311 81,5257 <2,2e-16∗∗∗
Nota1
1
Níveis de Significância: 0 ‘***’ 0,001 ‘**’ 0,01 ‘*’ 0,05 ‘.’ 0,1
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Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Estimação (usou-se [CH17])
Modelo de Fronteira
Tabela 3: Resultado da Estimação da Fronteira Estocástica ([BC92])
ipc Coef. Erro Padrão Z Pr(> |Z|)
A. Politico 0,0451041 0,0209429 2,1537 0,0312661∗
A. Regulatório 0,3270317 0,0568724 5,7503 8,910e-09 ∗∗∗
A. Negócio 0,1430246 0,0422135 3.3881 0,0007037∗∗∗
Liberdade Imprensa -0,0178832 0,0115688 -1,5458 0,1221480
IDH 0,6572332 0,0808369 8,1304 4,280e-16∗∗∗
Sof. Mercado 0,0559606 0,0303269 1,8452 0.0650021.
Sof.Negócio 0,0660634 0,0248472 2,6588 0,0078423∗∗
Intercepto 1,8966029 0,3183585 5,9574 2.562e-09∗∗∗
Nota2
2
Níveis de Significância: 0 ‘***’ 0,001 ‘**’ 0,01 ‘*’ 0,05 ‘.’ 0,1
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Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Fronteira de Eficiência
Grupos de IPC e Rank da Fronteira
Tabela 4: Grupos de Interesse IPC e ET
Top 10 IPC Top 10 Fronteira Bottom 10 IPC Bottom 10 ET
Nova Zelândia Ruanda Guinea Armênia
Luxemburgo Uruguai Negéria Quênia
Suécia Botswana Bangladesh México
Dinamarca Zâmbia Camarões Paraguai
Finlândia Níger Uganda Azerbajão
Suiça Senegal Quênia Tajiquistão
Noruega Nova Zelândia Paraguai Ucrânia
Singapura Luxemburgo Tajiquistão Camboja
Holanda Suécia Ucrânia Líbano
Canadá Dinamarca Camboja Cazaquiiatão
Média IPC = 85,86 Média IPC = 65,18 Média IPC = 25,67 Média IPC = 27,82
Média ET = 0,84 Média ET = 0,91 Média ET = 0,51 Média ET = 0,45
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Fronteira de Eficiência
Dispersão: Instituições vs. IPC (por grupo)
Figura 3: Fonte: Elaborado pelo autor
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 24 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Fronteira de Eficiência
Distribuição Conjunta do IPC e ET
Figura 4: Fonte: Elaborado
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 25 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Sumário
1 Introdução
Corrupção e Instituições
Objetivos
2 Revisão Bibliográfica
Instituições
Corrupção
3 Aspectos Metodológicos
Fronteira de Produção e Eficiência Técnica
Modelo Estimado
4 Resultados
Estimação (usou-se [CH17])
Fronteira de Eficiência
5 Considerações Finais
Conclusões
Bibliografia
Q & A / Contato
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 26 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Conclusões
Corrupção e Instituições
Foram encontradas evidências de que a qualidade dos ambientes político,
regulatório e de negócios afetam a corrupção dos países (Como derivado a partir
da teoria);
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 27 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Conclusões
Corrupção e Instituições
Foram encontradas evidências de que a qualidade dos ambientes político,
regulatório e de negócios afetam a corrupção dos países (Como derivado a partir
da teoria);
Ambiente regulatório tem o maior efeito sobre corrupção (em relação aos outros
ambientes institucionais);
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 27 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Conclusões
Corrupção e Instituições
Foram encontradas evidências de que a qualidade dos ambientes político,
regulatório e de negócios afetam a corrupção dos países (Como derivado a partir
da teoria);
Ambiente regulatório tem o maior efeito sobre corrupção (em relação aos outros
ambientes institucionais);
Eficiência Técnica:
1 Não há países com boas instituições que as utilizam de maneira ineficiente;
2 Há países com baixos indicadores institucionais que utilizam as instituições de maneira
eficiente.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 27 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Conclusões
Corrupção e Instituições
Foram encontradas evidências de que a qualidade dos ambientes político,
regulatório e de negócios afetam a corrupção dos países (Como derivado a partir
da teoria);
Ambiente regulatório tem o maior efeito sobre corrupção (em relação aos outros
ambientes institucionais);
Eficiência Técnica:
1 Não há países com boas instituições que as utilizam de maneira ineficiente;
2 Há países com baixos indicadores institucionais que utilizam as instituições de maneira
eficiente.
Trabalhos Futuros:
1 Atualização dos dados;
2 Utilização de Instrumentos;
3 Explicar os condicionantes do rank.
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Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Bibliografia
Referências I
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review of economic policy 25 (2009), no. 2, 271 – 291.
Paulo Nazareno Alves Almeida, Fronteira de produção e eficiência técnica da
agropecuária brasileira em 2006, Ciêmcias: Economia aplicada, Universidade
de São Paulo, 2012, p. 214.
George E Battese and Tim J Coelli, Frontier production functions, technical
efficiency and panel data: with application to paddy farmers in India, Journal
of productivity analysis 3 (1992), no. 1-2, 153 – 169.
Paula Marisa Gonçalves Bento, Fronteira estocástica de produção de
conhecimento: inovação e desenvolvimento sustentável, Modelagem
estatística e análise de dados, Universidade de Évora, 2014, p. 132.
Tim Coelli and Arne Henningsen, frontier: Stochastic frontier analysis, 2017, R
package version 1.1-2.
Arvind K Jain, Corruption: A review, Journal of economic surveys 15 (2001),
no. 1, 71 – 121.
Johann Graf Lambsdorff, The institutional economics of corruption and
reform: Theory, evidence and policy, Cambridge university press, 2007.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 28 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
Bibliografia
Referências II
Daniel Lederman, Norman V Loayza, and Rodrigo R Soares, Accountability and
corruption: Political institutions matter, Economics & Politics 17 (2005), no. 1,
1 – 35.
Douglass C. North, Institutions, The Journal of Economic Perspectives 5 (1991),
no. 1, 97 – 112.
Reporters Without Frontiers, World Press Freedom Index, Tech. report, 2017.
Hernando De Soto et al., The other path, Harper & Row New York, 1989.
SC Johnson College of Business, INSEAD, and World Intellectual Property
Organization, Global Innovation Index 2017, Tech. report, 2017.
Transparency International, CORRUPTION PERCEPTIONS INDEX 2017, Tech.
report, 2017.
United Nations, Human Development Report Report, Tech. report, 2017.
Oliver E. Williamson, The New Institutional Economics: Taking stock, looking
ahead, Journal of Economic Literature 38 (2000), no. 3, 595 – 613.
Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 29 / 30
Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais
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Obrigado pela Atenção
Vinícius Melquíades de Sousa
Economista e Cientista de Dados
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Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 30 / 30

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Corrupção e Instituições: Fronteira Estocástica

  • 1. Corrupção e Instituições: Uma abordagem com modelos de fronteira de produção estocástica Vinícius M. de Sousa, Ana Paula Menezes Pereira e Fernando Pozzobon Vinicius M. de Sousa1 1vinisousa04@gmail.com Economista pela ESAG/UDESC Mestrando no PGCIn/UFSC Cientista de Dados na Meantrix Maio/2019, Criciúma/SC - APEC Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 1 / 30
  • 2. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Sumário 1 Introdução Corrupção e Instituições Objetivos 2 Revisão Bibliográfica Instituições Corrupção 3 Aspectos Metodológicos Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Modelo Estimado 4 Resultados Estimação (usou-se [CH17]) Fronteira de Eficiência 5 Considerações Finais Conclusões Bibliografia Q & A / Contato Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 2 / 30
  • 3. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Sumário 1 Introdução Corrupção e Instituições Objetivos 2 Revisão Bibliográfica Instituições Corrupção 3 Aspectos Metodológicos Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Modelo Estimado 4 Resultados Estimação (usou-se [CH17]) Fronteira de Eficiência 5 Considerações Finais Conclusões Bibliografia Q & A / Contato Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 3 / 30
  • 4. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Corrupção e Instituições Corrupção De acordo com [Lam07]: Presente nas instituições públicas em toda a história; Não há definição única de corrupção; No âmbito da economia, está relacionado à utilização de poder público para obtenção de ganhos privados. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 4 / 30
  • 5. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Corrupção e Instituições Instituições Para [Nor91], Instituições são regras formais ou informais que restringem o comportamento dos agentes econômicos, estruturando as interações econômicas, políticas e sociais. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 5 / 30
  • 6. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Corrupção e Instituições Instituições Para [Nor91], Instituições são regras formais ou informais que restringem o comportamento dos agentes econômicos, estruturando as interações econômicas, políticas e sociais. Exemplos: 1 Leis; 2 Costumes; 3 Idioma. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 5 / 30
  • 7. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Corrupção e Instituições Juntando as peças [LLS05] argumenta que: Engajamento em atividades de corrupção é resultado da avaliação dos ganhos e perdas subjetivas feita pelos agentes econômicos; Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 6 / 30
  • 8. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Corrupção e Instituições Juntando as peças [LLS05] argumenta que: Engajamento em atividades de corrupção é resultado da avaliação dos ganhos e perdas subjetivas feita pelos agentes econômicos; Nível de corrupção observado em cada país tende a ser afetado pelo modo como os incentivos são estruturados na economia; Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 6 / 30
  • 9. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Corrupção e Instituições Juntando as peças [LLS05] argumenta que: Engajamento em atividades de corrupção é resultado da avaliação dos ganhos e perdas subjetivas feita pelos agentes econômicos; Nível de corrupção observado em cada país tende a ser afetado pelo modo como os incentivos são estruturados na economia; Em outras palavras, a corrupção pode ser entendida como resultado dos ambientes institucionais. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 6 / 30
  • 10. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Objetivos Objetivo Geral Avaliar a relação entre corrupção e qualidade do ambiente institucional ao redor do mundo; Estimar um rank de eficiência das instituições para haver menos corrupção. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 7 / 30
  • 11. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Objetivos Objetivos Específicos Realizar uma revisão teórica sobre os conceitos de instituições e corrupção; Formular um modelo de dados em painel de fronteira estocástica de produção e testar a relação das variáveis; A partir do modelo em painel, estimar o rank e eficiência. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 8 / 30
  • 12. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Sumário 1 Introdução Corrupção e Instituições Objetivos 2 Revisão Bibliográfica Instituições Corrupção 3 Aspectos Metodológicos Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Modelo Estimado 4 Resultados Estimação (usou-se [CH17]) Fronteira de Eficiência 5 Considerações Finais Conclusões Bibliografia Q & A / Contato Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 9 / 30
  • 13. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Instituições Expandindo Definição de Instituições - [Nor91] Instituições são restrições que regulam as interações políticas, econômicas e sociais, que têm como objetivo: (i) Manter a Ordem e (ii) Diminuir as incertezas. Entendidas como "Regras do Jogo". Características: Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 10 / 30
  • 14. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Instituições Expandindo Definição de Instituições - [Nor91] Instituições são restrições que regulam as interações políticas, econômicas e sociais, que têm como objetivo: (i) Manter a Ordem e (ii) Diminuir as incertezas. Entendidas como "Regras do Jogo". Características: Informais (tabus, costumes, tradições e códigos de conduta); Formais (constituições, direitos de propriedade e leis) Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 10 / 30
  • 15. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Instituições Expandindo Definição de Instituições - [Nor91] Instituições são restrições que regulam as interações políticas, econômicas e sociais, que têm como objetivo: (i) Manter a Ordem e (ii) Diminuir as incertezas. Entendidas como "Regras do Jogo". Características: Informais (tabus, costumes, tradições e códigos de conduta); Formais (constituições, direitos de propriedade e leis) Instituições são relacionadas aos custos de transação; Novo Institucionalismo foca na explicação e relação da formação da estrutura de incentivos com a atividade econômica. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 10 / 30
  • 16. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Instituições Níveis Institucionais Figura 1: Fonte: Adaptado de [Wil00, p. 597] Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 11 / 30
  • 17. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Corrupção Corrupção como Crime Algumas observações: 1 Definição: Na esfera econômica, trata-se da utilização do poder público para ganhos pessoais ([Jai01]); 2 Considerado crime a partir do momento que viola alguma instituição formal; 3 É diferente dos demais crimes, pois utiliza-se de um arsenal diferente para as atividades criminosas ([LLS05]). Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 12 / 30
  • 18. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Corrupção Corrupção como Crime Algumas observações: 1 Definição: Na esfera econômica, trata-se da utilização do poder público para ganhos pessoais ([Jai01]); 2 Considerado crime a partir do momento que viola alguma instituição formal; 3 É diferente dos demais crimes, pois utiliza-se de um arsenal diferente para as atividades criminosas ([LLS05]). Argumentos a favor da corrupção: 1 Má regulamentação da economia (e não a corrupção) causa perdas econômicas. 2 Corrupção aumenta o bem estar social, devido às transações que ela possibilita que aconteçam. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 12 / 30
  • 19. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Corrupção Corrupção como Crime Algumas observações: 1 Definição: Na esfera econômica, trata-se da utilização do poder público para ganhos pessoais ([Jai01]); 2 Considerado crime a partir do momento que viola alguma instituição formal; 3 É diferente dos demais crimes, pois utiliza-se de um arsenal diferente para as atividades criminosas ([LLS05]). Argumentos a favor da corrupção: 1 Má regulamentação da economia (e não a corrupção) causa perdas econômicas. [S+89] mostra evidências que a má regulamentação surge com o intuito de ganhos financeiros; 2 Corrupção aumenta o bem estar social, devido às transações que ela possibilita que aconteçam. [Aid09] mostra evidências de que o custo da má regulamentação é maior do que os ganhos sociais da corrupção. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 12 / 30
  • 20. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Corrupção Corrupção como Crime Algumas observações: 1 Definição: Na esfera econômica, trata-se da utilização do poder público para ganhos pessoais ([Jai01]); 2 Considerado crime a partir do momento que viola alguma instituição formal; 3 É diferente dos demais crimes, pois utiliza-se de um arsenal diferente para as atividades criminosas ([LLS05]). Argumentos a favor da corrupção: 1 Má regulamentação da economia (e não a corrupção) causa perdas econômicas. [S+89] mostra evidências que a má regulamentação surge com o intuito de ganhos financeiros; 2 Corrupção aumenta o bem estar social, devido às transações que ela possibilita que aconteçam. [Aid09] mostra evidências de que o custo da má regulamentação é maior do que os ganhos sociais da corrupção. Desse modo, buscou-se avaliar qual a relação entre corrupção e a qualidade do ambiente institucional ao redor do mundo. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 12 / 30
  • 21. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Sumário 1 Introdução Corrupção e Instituições Objetivos 2 Revisão Bibliográfica Instituições Corrupção 3 Aspectos Metodológicos Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Modelo Estimado 4 Resultados Estimação (usou-se [CH17]) Fronteira de Eficiência 5 Considerações Finais Conclusões Bibliografia Q & A / Contato Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 13 / 30
  • 22. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Formulação Teórica - [Alm12] Temos, Yi = f(xi ; β) vi −ui , i ∈ {1, 2, . . . , n} (1) Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 14 / 30
  • 23. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Formulação Teórica - [Alm12] Temos, Yi = f(xi ; β) vi −ui , i ∈ {1, 2, . . . , n} (1) Onde, Yi é nível de produção da i-ésima firma; f(. . . ) representa forma funcional; xi é o vetor de insumos; β é o vetor de parâmetros a ser estimado; vi é o termo de erro associado a choques externos a firmas e vi ∼ N(0, σ2) ; ui é o termo de erro aleatório não negativo associado à ineficiência técnica. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 14 / 30
  • 24. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Formulação Teórica - [Alm12] Temos, Yi = f(xi ; β) vi −ui , i ∈ {1, 2, . . . , n} (1) Onde, Yi é nível de produção da i-ésima firma; f(. . . ) representa forma funcional; xi é o vetor de insumos; β é o vetor de parâmetros a ser estimado; vi é o termo de erro associado a choques externos a firmas e vi ∼ N(0, σ2) ; ui é o termo de erro aleatório não negativo associado à ineficiência técnica. Como pode ser visto ETi = Yi Y∗ = f(xi ; β) vi −ui f(xi ; β) vi = −ui (2) Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 14 / 30
  • 25. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Modelo Teórico Figura 2: Visualização da Fronteira. Retirado de [Alm12, p. 46] O termo fronteira no modelo implica que todas as observações devem encontrar-se sobre ou abaixo da linha que representa a fronteira; Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 15 / 30
  • 26. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Nossa Proposta Tabela 1: Descrição das Variáveis Variável Descrição Teórico Descrição da Proposta Yi Produção da Firma Nível de Corrupção xi Insumos da Firma Qualidade Institucional Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 16 / 30
  • 27. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Modelo Estimado Amostra de Banco de Dados Dados em Painel (510 Observações): 102 países; 2013 a 2017. Variáveis: Percepção de corrupção ([Tra17]); Ambiente Político [SIW17]); Ambiente Regulatório ([SIW17]); Ambiente de Negócios ([SIW17]); Liberdade de Imprensa ([Rep17]); Índice de Desenvolvimento Humano ([Uni17]); Sofisticação de Mercado ([SIW17]); Sofisticação de Negócios ([SIW17]). Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 17 / 30
  • 28. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Modelo Estimado Especificação - Relação ipcit = β0 + β1politicoit + β2regulatorioit + β3negocioit + β4imprensait + β5idhit + β6 sof_mercadoit + β7sof_negocioit + vit − uit (3) Onde, 1 Variáveis são os logaritmos das variáveis apresentadas no slide 17; 2 i ∈ 1, 2, . . . , 102 e t ∈ 2013, 2014, . . . , 2017; 3 vi ∼ N(0, σ2 v ) representa os choques aleatórios que os países sofrem; 4 uit = {η(t−Ti )}ui , com ui ∼ N(γ, σ2 u) , representando a ineficiência técnica do iésimo país no período t. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 18 / 30
  • 29. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Modelo Estimado Especificação - Testes de Forma Funcional ([Ben14]) Teste γ: Decisão entre painel tradicional ou fronteira estocástica; γ = γ2 u γ2 u +γ2 v H0: γ = 0 indica que o modelo deve ser o painel tradicional Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 19 / 30
  • 30. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Modelo Estimado Especificação - Testes de Forma Funcional ([Ben14]) Teste γ: Decisão entre painel tradicional ou fronteira estocástica; γ = γ2 u γ2 u +γ2 v H0: γ = 0 indica que o modelo deve ser o painel tradicional Teste η: Testa se a ineficiência técnica (uit ) varia ou não no tempo; O teste resume-se a verificar se η = 0 (H0) ou η = 0 (H1). Se η = 0, então a ineficiência técnica é constante ao longo do tempo. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 19 / 30
  • 31. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Sumário 1 Introdução Corrupção e Instituições Objetivos 2 Revisão Bibliográfica Instituições Corrupção 3 Aspectos Metodológicos Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Modelo Estimado 4 Resultados Estimação (usou-se [CH17]) Fronteira de Eficiência 5 Considerações Finais Conclusões Bibliografia Q & A / Contato Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 20 / 30
  • 32. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Estimação (usou-se [CH17]) Testes de Especificação Tabela 2: Resultados dos testes de espeficação Teste Coeficiente Erro Padrão Z Pr(> |Z|) η 0,0175562 0,0047872 3,6673 0,0002451∗∗∗ γ 0,9482367 0,0116311 81,5257 <2,2e-16∗∗∗ Nota1 1 Níveis de Significância: 0 ‘***’ 0,001 ‘**’ 0,01 ‘*’ 0,05 ‘.’ 0,1 Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 21 / 30
  • 33. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Estimação (usou-se [CH17]) Modelo de Fronteira Tabela 3: Resultado da Estimação da Fronteira Estocástica ([BC92]) ipc Coef. Erro Padrão Z Pr(> |Z|) A. Politico 0,0451041 0,0209429 2,1537 0,0312661∗ A. Regulatório 0,3270317 0,0568724 5,7503 8,910e-09 ∗∗∗ A. Negócio 0,1430246 0,0422135 3.3881 0,0007037∗∗∗ Liberdade Imprensa -0,0178832 0,0115688 -1,5458 0,1221480 IDH 0,6572332 0,0808369 8,1304 4,280e-16∗∗∗ Sof. Mercado 0,0559606 0,0303269 1,8452 0.0650021. Sof.Negócio 0,0660634 0,0248472 2,6588 0,0078423∗∗ Intercepto 1,8966029 0,3183585 5,9574 2.562e-09∗∗∗ Nota2 2 Níveis de Significância: 0 ‘***’ 0,001 ‘**’ 0,01 ‘*’ 0,05 ‘.’ 0,1 Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 22 / 30
  • 34. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Fronteira de Eficiência Grupos de IPC e Rank da Fronteira Tabela 4: Grupos de Interesse IPC e ET Top 10 IPC Top 10 Fronteira Bottom 10 IPC Bottom 10 ET Nova Zelândia Ruanda Guinea Armênia Luxemburgo Uruguai Negéria Quênia Suécia Botswana Bangladesh México Dinamarca Zâmbia Camarões Paraguai Finlândia Níger Uganda Azerbajão Suiça Senegal Quênia Tajiquistão Noruega Nova Zelândia Paraguai Ucrânia Singapura Luxemburgo Tajiquistão Camboja Holanda Suécia Ucrânia Líbano Canadá Dinamarca Camboja Cazaquiiatão Média IPC = 85,86 Média IPC = 65,18 Média IPC = 25,67 Média IPC = 27,82 Média ET = 0,84 Média ET = 0,91 Média ET = 0,51 Média ET = 0,45 Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 23 / 30
  • 35. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Fronteira de Eficiência Dispersão: Instituições vs. IPC (por grupo) Figura 3: Fonte: Elaborado pelo autor Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 24 / 30
  • 36. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Fronteira de Eficiência Distribuição Conjunta do IPC e ET Figura 4: Fonte: Elaborado Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 25 / 30
  • 37. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Sumário 1 Introdução Corrupção e Instituições Objetivos 2 Revisão Bibliográfica Instituições Corrupção 3 Aspectos Metodológicos Fronteira de Produção e Eficiência Técnica Modelo Estimado 4 Resultados Estimação (usou-se [CH17]) Fronteira de Eficiência 5 Considerações Finais Conclusões Bibliografia Q & A / Contato Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 26 / 30
  • 38. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Conclusões Corrupção e Instituições Foram encontradas evidências de que a qualidade dos ambientes político, regulatório e de negócios afetam a corrupção dos países (Como derivado a partir da teoria); Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 27 / 30
  • 39. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Conclusões Corrupção e Instituições Foram encontradas evidências de que a qualidade dos ambientes político, regulatório e de negócios afetam a corrupção dos países (Como derivado a partir da teoria); Ambiente regulatório tem o maior efeito sobre corrupção (em relação aos outros ambientes institucionais); Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 27 / 30
  • 40. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Conclusões Corrupção e Instituições Foram encontradas evidências de que a qualidade dos ambientes político, regulatório e de negócios afetam a corrupção dos países (Como derivado a partir da teoria); Ambiente regulatório tem o maior efeito sobre corrupção (em relação aos outros ambientes institucionais); Eficiência Técnica: 1 Não há países com boas instituições que as utilizam de maneira ineficiente; 2 Há países com baixos indicadores institucionais que utilizam as instituições de maneira eficiente. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 27 / 30
  • 41. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Conclusões Corrupção e Instituições Foram encontradas evidências de que a qualidade dos ambientes político, regulatório e de negócios afetam a corrupção dos países (Como derivado a partir da teoria); Ambiente regulatório tem o maior efeito sobre corrupção (em relação aos outros ambientes institucionais); Eficiência Técnica: 1 Não há países com boas instituições que as utilizam de maneira ineficiente; 2 Há países com baixos indicadores institucionais que utilizam as instituições de maneira eficiente. Trabalhos Futuros: 1 Atualização dos dados; 2 Utilização de Instrumentos; 3 Explicar os condicionantes do rank. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 27 / 30
  • 42. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Bibliografia Referências I Toke S Aidt, Corruption, institutions, and economic development, Oxford review of economic policy 25 (2009), no. 2, 271 – 291. Paulo Nazareno Alves Almeida, Fronteira de produção e eficiência técnica da agropecuária brasileira em 2006, Ciêmcias: Economia aplicada, Universidade de São Paulo, 2012, p. 214. George E Battese and Tim J Coelli, Frontier production functions, technical efficiency and panel data: with application to paddy farmers in India, Journal of productivity analysis 3 (1992), no. 1-2, 153 – 169. Paula Marisa Gonçalves Bento, Fronteira estocástica de produção de conhecimento: inovação e desenvolvimento sustentável, Modelagem estatística e análise de dados, Universidade de Évora, 2014, p. 132. Tim Coelli and Arne Henningsen, frontier: Stochastic frontier analysis, 2017, R package version 1.1-2. Arvind K Jain, Corruption: A review, Journal of economic surveys 15 (2001), no. 1, 71 – 121. Johann Graf Lambsdorff, The institutional economics of corruption and reform: Theory, evidence and policy, Cambridge university press, 2007. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 28 / 30
  • 43. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Bibliografia Referências II Daniel Lederman, Norman V Loayza, and Rodrigo R Soares, Accountability and corruption: Political institutions matter, Economics & Politics 17 (2005), no. 1, 1 – 35. Douglass C. North, Institutions, The Journal of Economic Perspectives 5 (1991), no. 1, 97 – 112. Reporters Without Frontiers, World Press Freedom Index, Tech. report, 2017. Hernando De Soto et al., The other path, Harper & Row New York, 1989. SC Johnson College of Business, INSEAD, and World Intellectual Property Organization, Global Innovation Index 2017, Tech. report, 2017. Transparency International, CORRUPTION PERCEPTIONS INDEX 2017, Tech. report, 2017. United Nations, Human Development Report Report, Tech. report, 2017. Oliver E. Williamson, The New Institutional Economics: Taking stock, looking ahead, Journal of Economic Literature 38 (2000), no. 3, 595 – 613. Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 29 / 30
  • 44. Introdução Revisão Bibliográfica Aspectos Metodológicos Resultados Considerações Finais Q & A / Contato Obrigado pela Atenção Vinícius Melquíades de Sousa Economista e Cientista de Dados in/viniciusmsousa/ github.com/viniciusmsousa E-mail: vinisousa04@gmail.com Vinicius M. de Sousa (ESAG/UDESC) Corrupção e Instituições Maio/2019, Criciúma/SC - APEC 30 / 30