Narrativas visuais: um “olhar” voltado para um cotidiano escolar sob a perspe...
MONOGRAFIA - Centro de Artes - Arquitetura
1.
2. UNIP - Universidade Paulista
Curso de Arquitetura e Urbanismo
Campus Chacára Santo Antônio
CENTRO DE ARTES
Victor Rodrigues Martins
Trabalho de Conclusão de Curso para obtenção
de titulo de Bacharel em Arquitetura e Urbanismo
pela Universidade Paulista - UNIP
Orientadora : Letizia Vitale
SÃO PAULO – SP
2019
3. Finalmente se encerra mais um ciclo em minha vida,
um ciclo repleto de dificuldades, porém nunca me dei-
xei levar pelos momentos difíceis. Sou muito grato as
amizades que fiz durante esses cinco longos anos, ao
conhecimento e experiência de vida adquirido. Gosta-
ria, primeiramente, de agradecer a Deus, pela opor-
tunidade de realizar este sonho, agradecer aos meus
pais, meus familiares pelo incentivo de sempre conti-
nuar seguindo em frente, e aos meus amigos de fa-
culdade por estar sempre ao meu lado, me ajudando.
A maravilhosa orientadora e professora Leticia Vitale,
que me ajudou e me aconselhou desde o começo,
meus sinceros agradecimentos.
agradecimentos
4. INTRODUÇÃO........................................................... 07
1. ANALISE URBANA................................................... 08
1.1 EVOLUÇÃO URBANA DO ACJ......................................... 09
1.1.1 Linha do Tempo / Evolução Urbana da região................ 10
1.2 ARCO JURUBATUBA.......................................................11
1.2.1 Mobilidade................................................................ 12
1.2.2 Viagens: Origem e destino.......................................... 12
1.2.3 Equipamentos............................................................ 13
1.2.4 Centralidades............................................................ 13
1.2.5 Densidade Populacional.............................................. 14
1.2.6 Zoneamento.............................................................. 15
2.DIRETRIZES DE PROJETO..................................... 16
2.1 LEITURA DO ENTORNO.................................................. 17
2.2 LOTE............................................................................ 19
2.2.1 Estudo de ventilaçao no lote....................................... 20
2.2.2 Estudo de ruído no lote.............................................. 20
2.2.3 Estudo de insolação no lote........................................ 21
2.2.4 Características do lote............................................... 22
3.CONCEITO E REFERÊNCIAS.................................. 23
3.1 ESCOLA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA................................. 23
3.1.1 Ánalise projetual........................................................ 24
3.2 CENTRO DE ARTES DE ÁGUEDA.................................... 25
3.2.1 Ánalise projetual........................................................ 26
3.3 INSTITUTO DE ARTE CONTEMPORÂNEA......................... 27
3.3.1 Ánalise projetual........................................................ 28
3.4 QUADRO DE ÁREAS...................................................... 29
4.PROJETO ARQUITETÔNICO................................... 30
4.1 PARTIDO ARQUITETÔNICO............................................ 30
4.2 PROGRAMA.................................................................. 31
4.3 DADOS DO PROJETO..................................................... 32
4.4 IMPLANTAÇÃO.............................................................. 33
4.5 PAVIMENTOS................................................................ 34
4.6 CORTES....................................................................... 47
4.7 DETALHAMENTO........................................................... 50
4.8 CÁLCULOS................................................................... 53
4.9 3D................................................................................ 55
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................... 57
sUMÁRIO
5. Figura 1 - Mapa de localização do ACJ......................................................................................... 08
Figura 2 - Mapa de evolução urbana ............................................................................................ 09
Figura 3 - Mapa de diagnóstico do ACJ........................................................................................ 11
Figura 4 - Imagem de mobilidade urbana...................................................................................... 12
Figura 5 - Imagem de plano urbanístico........................................................................................ 12
Figura 6 - Relação de equipamentos por habitantes..................................................................... 13
Figura 7 - Centralidade.................................................................................................................. 13
Figura 8 - Densidade demográfica................................................................................................ 14
Figura 9 - Aumento populacional................................................................................................... 14
Figura 10 - Gráfico de densidade populacional............................................................................. 14
Figura 11 - Mapa de zoneamento.................................................................................................. 15
Figura 12 - Mapa de localização região de intervenção................................................................ 16
Figura 13 - Mapa de localização do terreno.................................................................................. 16
Figura 14 - Mapa de leitura do entorno......................................................................................... 17
Figura 15 - Gráfico de uso do solo................................................................................................ 18
Figura 16 - Mapa de zoanemento do lote...................................................................................... 18
Figura 17 - Mapa do lote............................................................................................................... 19
Figura 18 - Ventilação cruzada...................................................................................................... 20
Figura 19 - Ventilação efeito chaminé........................................................................................... 20
Figura 20 - Ruído........................................................................................................................... 20
Figura 21 - Tipos de ruídos........................................................................................................... 20
Figura 22 - Estudo de insolação inverno de manhã...................................................................... 21
Figura 23 - Estudo de insolação inverno de tarde......................................................................... 21
Figura 24 - Estudo de insolação verão de manhã......................................................................... 21
Figura 25 - Estudo de insolação verão de tarde............................................................................ 21
Figura 26 - Imagem aérea do lote................................................................................................. 22
Figura 27 - Imagem - Vista externa 1............................................................................................ 22
Figura 28 - Imagem - Vista externa 2............................................................................................ 22
Figura 29 - Imagem - Vista externa 3............................................................................................ 22
Figura 30 - Imagem - Vista externa 4............................................................................................ 22
Figura 31 - Imagem - Vista externa 5............................................................................................ 22
Figura 32 - Imagem - Vista externa 6............................................................................................ 22
Figura 33 - Vista externa da escola de iniciação artística............................................................. 23
Figura 34 - Vista interna - Escola de iniciação artística................................................................. 24
Figura 35 - Vista interna - Escola de iniciação artística................................................................. 24
Figura 36 - Vista externa - Escola de iniciação artística................................................................ 24
Figura 37 - Planta térreo - Escola de iniciação artística................................................................ 24
Figura 38 - 1° pavimento - Escola de iniciação artíctica............................................................... 24
Figura 39 - Corte 2 - Escola de iniciação artística......................................................................... 24
Figura 40 - Corte 1 - Escola de iniciação artística......................................................................... 24
Figura 41 - Vista externa - CAA..................................................................................................... 25
Figura 42 - Mapa de localização - CAA......................................................................................... 25
Figura 43 - Vista interna - CAA...................................................................................................... 25
Figura 44 - Vista externa - CAA..................................................................................................... 25
Figura 45 - Vista interna - CAA ..................................................................................................... 25
Figura 46 - Vista interna - CAA...................................................................................................... 25
Figura 47 - Vista interna - CAA...................................................................................................... 25
Figura 48 - Planta térreo - CAA..................................................................................................... 26
Figura 49 - 1° Pavimento - CAA.................................................................................................... 26
Figura 50 - 2° Pavimento - CAA.................................................................................................... 26
Figura 51 - Corte 1 - CAA.............................................................................................................. 26
Figura 52 - Corte 2 - CAA.............................................................................................................. 26
LISTA DE FIGURAS
6. Figura 53 - Vista externa - IAC...................................................................................................... 27
Figura 54 - Mapa de localização - IAC.......................................................................................... 27
Figura 55 - Vista interna - IAC - Virginia........................................................................................ 27
Figura 56 - Vista interna - IAC - Virginia........................................................................................ 27
Figura 57 - Vista externa- IAC - Virginia........................................................................................ 27
Figura 58 - Vista interna - IAC - Virginia........................................................................................ 27
Figura 59 - Vista interna - IAC - Virginia........................................................................................ 27
Figura 60 - Térreo - IAC - Virginia................................................................................................. 28
Figura 61 - 1° Pavimento - IAC - Virginia...................................................................................... 28
Figura 62 - 2° Pavimento - IAC - Virginia...................................................................................... 28
Figura 63 - Sub - solo - IAC - Virginia............................................................................................ 28
Figura 64- Corte 1 - IAC - Virginia................................................................................................. 28
Figura 65 - Corte 2 - IAC - Virginia................................................................................................ 28
Figura 66 - Vista externa - Escola de iniciação artística................................................................ 29
Figura 67 - Vista externa - Centro de artes de Águeda................................................................. 29
Figura 68 - Vista externa - Instituto de arte contemperânea......................................................... 29
Figura 69 - Programa.................................................................................................................... 31
Figura 70 - Diagrama de usos....................................................................................................... 32
Figura 71 - Dimensões dos edifícios............................................................................................. 32
Figura 72 - Expansão dos ruídos.................................................................................................. 32
Figura 73 - Fachada com brises.................................................................................................... 50
Figura 74 - Malha estrutural - Bloco 1........................................................................................... 53
Figura 75 - Malha estrutural - Bloco 2 e 3..................................................................................... 53
Tabela 1 - Ficha técnica do lote..................................................................................................... 19
Tabela 2 - Informação de restrição do imóvel................................................................................ 22
Tabela 3 - Quadro de áreas - Escola de iniciação artística........................................................... 29
Tabela 4 - Quadro de áreas - Centro de artes de águeda............................................................. 29
Tabela 5 - Quadro de áreas - Instituto de arte contemporânea..................................................... 29
Tabela 6 - Quadro de áreas - Proposta......................................................................................... 29
LISTA DE TABELAS
7. ACJ: Arco Jurubatuba
PDE: Plano Diretor Estratégico
SP: São Paulo
AIU: Área de Intervenção Urbana
PIU: Projeto de Intervenção Urbana
MEM: Macroárea de Estruturação Metropolitana
CPTM: Companhia Paulista de Trens Metropoli-
tanos
CONPRESP: Conselho Municipal de Preservação
do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da
Cidade de São Paulo
ZEIS: Zona Especial de Interesse Social
ZEU: Zona Eixo de Estruturação da Transforma-
ção Urbana
ZDE: Zona de Desenvolvimento Econômico
ZC: Zona de Centralidade
CAA: Centro de Artes de Águeda
IAC: Institura de Artes Contemporânea
RMSP: Região Metropolitana de São Paulo
OMS: Organização Mundial da Saúde
ETEC: Escola Técnica Estadual
lista de siglas
8. 07
ca
INTRODUÇÃO
As centralidades urbanas têm como característica fundamental em influenciar na dinâmica ur-
bana de uma cidade, pois concentra eixos estruturantes (fluxos), além de diversos equipamentos
de comércio, serviço, educação, cultura e de lazer. Esses espaços permitem a movimentação
econômica da região, beneficiando assim, os habitantes locais e de áreas adjacentes.
A região do Arco do Jurubatuba, localizado na cidade de São Paulo – SP, possui diversas centra-
lidades, pois ela se localiza em uma regição com grande extensão territorial, e um elevado número
de habitantes. Algumas regiões do ACJ tiveram ocupações irregulares, e possuem áreas onde se
concentravam grandes industrias, por esse motivo, alguns locais não apresentam infraestrutura
adequada e equipamentos (públicos) que atendam esse aumento/demanda populacional, obrigan-
do assim, os habitantes se deslocarem para lugares distantes.
A partir desta análise, o presente projeto parte de uma estratégia arquitetônica de implantar um
centro de artes. Por meio de levantamentos, pode-se notar que existe um déficit de equipamentos
culturais e educacional que possam ser utilizados como complemento educativo, fora do horário
letivo de escola, curso e serviços.
O projeto do Centro de Artes tem como prioridade a expansão e aprimoramento do conhecimen-
to e criatividade, por meio de atividades práticas e teóricas, assim auxiliando no desemprenho e
no desenvolvimento intelectual do usuários e alunos.
Este trabalho tem como objetivo implantar um Centro de Artes, com o intuito de preencher uma
necessidade dos habitantes do localizados dentro do ACJ e de das áreas adjacentes, seguindo o
conceito de permeabilidade e acessibilidade pública, que influência na dinâmica espacial e senso-
rial dos usuários, com os edifícios seguindo linguagem arquitetônica minimalista contemporânea.
Para promover um espaço de troca de conhecimentos e experiências, foram analisados alguns
critérios essenciais para proporcionar esses acontecimentos, como por exemplo: Criar espaços de
permanência e interação; Criar um equipamento público que incentive atividades culturais relacio-
nadas à arte, lazer e educação; criação de áreas de exposições interna e externas livres (público);
Valorizar a arte e cultura da região; Incentivar o desenvolvimento artístico e criativo das pessoas;
Nota:
O Arco Jurubatuba (ACJ), é uma delimitação de uma Operação urbana regulamentada pelo Plano Diretor Estra-
tégico 2016 (PDE), que promovem uma Intervenção Urbana com a premissa de requalificação deste perímetro,
abrangendo o setor da Vila Andrade, do Jurubatuba e de Interlagos.
9. 08
ca
Figura 1 - Mapa de localização do ACJ
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
1.ANALISEURBANA
ARCO
JURUBATUBA
Com estudos e definições que o Plano Diretor Estratégico
2016 estabeleceu para o Municipio de São Paulo, pode-se no-
tar que existem áreas com alto potencial para transformação
e reestruturação urbana, grande parte dessas áreas possuem
vias estruturais e sistema viário (ferrovias e rodovias), que arti-
culam a Região Metropolitana de São Paulo, resultando assim
em uma transformação econômica, que resulta em padrões de
uso e ocupação do solo na região. Com essas características
o PDE estabeleceu um Projeto de Intervenção Urbana para
o Arco Jurubatuba, que tem como objetivo definir estratégias
para promover uma transformação urbana e aprimorar a in-
fraestrutura, auxiliando no desenvolvimento econômico, e na
especulação imobiliária dos terrenos, além de equilibrar a re-
lação entre emprego e moradia, recuperação de áreas verdes,
promovendo habitações sociais, organizando a população
localizadas em áreas de risco, qualificando e aprimorarando
os sistemas de transporte coletivo e qualificando a criação de
espaços públicos.
10. Legenda:
Ocupação década de 1930
Ocupação década de 1940
Bairros operários década de 1940 - 60
Ocupação precária década de 1970
Usina Termoelétrica de Piratininga - 1954
Estações Ferroviárias
Centro Empresarial SP - CENESP 1977
Parque Guarapiranga
Indústrias década de 1930
Indústrias década de 1970
Pontes
Usina Elevatória de Pedreira - 1939
Caminhos de acesso à região sudoeste
1 - Ponte João Dias
2 - Ponto Socorro
3 - Estação Ferroviária Santo Amaro - 1957
4 - Estação Ferroviária Socorro - 1957
5 - Represa Guarapiranga - 1908
6 - Represa Billings - 1957
09
Figura 2 - Mapa de evolução urbana
Dados: MDC, 2004
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
No século XVI, se iniciou a formação urbana na região
do Arco Jurubatuba, constituído por centralidades como
Santo Amaro e Capela do Socorro. Vale ressaltar que a
região de Santo Amaro era constituída por vilas.
Em 1928, a região se tornou reconhecida pela constru-
ção da Represa Guarapiranga para o abastecimento da
população, nesta mesma época, foi lançado o bairro de
Interlagos.
Na década de 60, a região sofreu uma grande alteração
urbana nas várzeas dos rios Jurubatuba e Guarapiranga,
quando surgiu o projeto de uma hidroelétrica, resultando
em um desenvolvimento industrial, ligados às áreas de
metalúrgicas, químicas e farmacêutica.
Na década de 70 e 80 teve um grande aumento na sua
população gerando assim um número crescente de lotea-
mentos irregulares e favelas localizados em áreas de ris-
co.
1.1 EVOLUÇÃO URBANA DO ACJ
1:45.000
Cam
inho para interlagos
Cam
inhoparasantoam
aro
(Av.SantoAm
aro)
(Av.Interlagos)
1
2
3
4
5
6
11. 10
Construção de ferrovias em
Santo Amaro e Jurububatu-
ba, que possibilitou no avan-
ço industrial da região, além
de servir como transporte de
pessoas dos aredores
A econonomia da
região foi reforçada
com a inauguração
da Represa Guarapi-
ranga.
Com o aumento da taxa
populacional na região de
Santo Amaro, o mesmo foi
inserido no contexto como
um distrido no Municipio
de São paulo.
Inauguração das estações
da Linha 9 - Esmeralda da
CPTM.
Concentração das industrias
em Santo Amaro. Pela grande
quantidade de migrantes nor-
destinos em busca de trabalho,
resultou na criação de Vilas
Operárias como Jardim São
Luis e Vila das Belezas.
Aumento da população nas
áreas periféricas da cidade,
surgindo assim, habitações ir-
regulares e precárias, muitas
vezes localizadas em áreas de
mananciais. Resultado de má
gestão política na organização
das ocupaçoes. Surgimento do
Centro Empresarial São Paulo.
- CENESP.
Em 2001, foi criada o Estatuto
da Cidade (Lei n° 10.257/2001).
Em 2002, foi inauguração da Li-
nhas 5 - Lilás do Metrô. (2002)
Com novas contru-
ções, o desenho ur-
bano está sofrendo
alterações em suas
caracteristicas. Por
meio de ampliações
de transporte públicos
e estações, que gera
uma especulação
imobiliária na região.
Criação da via expressa
Marginal Pinheiros, que mar-
geia o Rio Pnheiros, e faz li-
gação a região de Interlagos
à região do Complexo Viário
Heróis de 1932.
1.1.1 Linha do Tempo / Evolução Urbana da região
12. 11
Figura 3 - Mapa de diagnóstico do ACJ
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
OACJ está localizado ao sul do município paulista, próximo aos rios Juruba-
tuba, Pinheiros e Guarapiranga. É integrante da Macroárea de Estruturação
Metropolitana (MEM) que está inserida em uma Macrozona de Estruturação
e Qualificação Urbana. Seu limite se encontra com outra área de Operação
Urbana e outras Macroáreas, são elas: Operação Urbana Água Espraiada,
Macroárea de Qualificação da Urbanização, Macroárea da Redução da Vul-
nerabilidade Urbana e a Macroárea de Controle da Qualificação Ambiental.
A caracterização da Macroárea de Estruturação Metropolitana no ACJ se dá
pela disparidade urbana e ações sociais, onde se concentram as atividades
econômicas, como na centralidade de Santo Amaro e a algumas regiões in-
dustriais localizadas na Capela do Socorro e em Campo Grande.
Possui uma área total
2.158 hectares, sendo
que dessa área, 1.400
hectares estão destinados
às edificações, e o restan-
te está destinados às áre-
as verdes e praças, além
de possuir uma popula-
ção de aproximadamente
135.000 mil habitantes,
equivalente a 1,25 % da
população de São Paulo.
O ACJ é cortado por qua-
se toda extensão do Rio
Jurubauba, que se encon-
tra com o Rio Pinheiros e
à represa Billings.
(Fonte: Gestão Urbana)
1.2 ARCO JURUBATUBA
1:45.000
13. U
R
B
A
N
A
M
O
B
I
L
I
D
A
D
E
12
Figura 4 - Imagem de mobilidade urbana
Figura 5 - Imagem de plano urbanístico
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
1.2.1 Mobilidade
Com o crescimento populacional gerou- se uma maior demanda de produtos e serviços, surgin-
do problemas relacionas à congestionamento e superlotação de transportes públicos.O programa
de intervenções para o território da AIU Jurubatuba contém propostas para as vias estruturais, es-
tabelecidas pelo Plano Diretor, além de propostas de vias coletoras e locais que buscam suprir às
demandas de circulação intra e interbairros atuais e futuras, que surgirão com a execução do pla-
no urbanístico. O PDE tem como objetivo, por meio das vias estruturais (na qual são responsáveis
pela por grande parte do transporte de massa dos residentes que estão nos arredores do limite
do ACJ), a requalificação e ampliação de sistemas viários, para melhorar o fluxo de veículos da
região, priorizando o transporte coletivo de massa e a implatanção de ciclovias e ciclopassarelas,
na qual, as diretrizes conduzem a priorização do pedestre, do transporte público e dos meios de
transporte não motorizados, ou não poluentes. Por possuir baixa densidade populacional em algu-
mas regiões da área doACJ, a rede de transporte coletivo é expressiva de acordo com a classe de
renda com os habitantes, e para garantir menor tempo de viagem e permitir maior acessibilidade
para as áreas doArco, nos diferentes meios de transporte, a conexão de diferentes modos de mo-
bilidade se tornar essencial, porém necessita da ampliação e a qualificação da rede de transporte.
Estratégias para os sistemas viário e de transporte público:
- Prolongamento da Av. Chucri Zaidan (trecho norte);
- Prolongamento da Av. Chucri Zaidan (trecho sul);
- Conexão entre a Av. Atlântica e a Marg. Pinheiros ;
- Conexão entre as avenidas Nª Sª Sabará e Adolfo Pinheiro/Santo Amaro;
A região do ACJ possuí uma estruturação viária ampla, com vias que permitem a ligação com diver-
sas regiões do município de São Paulo, algumas dessas vias são Av. Interlagos, Estrada do M’ Boi
Mirim, Av. Guarapiranga, Av. Washington Luís, Av. Robert Kennedy, Estrada de Itapecerica, Av. das
Nações Unidas e Av. Miguel Yunes, além de possuir linhas férreas amplas, são elas: Linha 9- Esme-
ralda da CPTM e Linha 5 – Lilás do Metrô.
O ACJ conta com 3 terminais de ônibus, 17 estações da linha 5 - Lilás que permite a ligação entre
o extremo sul da capital com o centro da cidade, por meio de conexões com a linha 9 – Esmeralda
da CPTM, pela estação Santo Amaro, com a linha 1 – Azul do Metrô, pela estação Santa Cruz, e
com a linha 2 – Verde do Metrô, pela estação Chácara Klabin. A linha –9 – Esmeralda, possuí uma
totalidade de 18 estações, sendo que 4 estão localizadas dentro do limite do ACJ, transportando uma
quantidade de aproximadamente 620 mil passageiros por dia. A conexão que ocorre em na estação
Santo Amaro se caracteriza pelo principal distribuidor de fluxos de passageiros na região.
No Arco Jurubatuba, ocorrem 3.206.497 viagens no total, sendo que 972.116 (30,32%) viagens,
tem origem no ACJ, 976.668 (30,46%) viagens tem como destino o ACJ e 1.257.713 (39,22%) re-
sulta na quantidade de viagens internas ao Arco. Analisando estes dados, pode-se constatar que
as pessoas que tem o ACJ como origem se deslocam para regiões próximas , e ou para o centro
de São Paulo, que torna uma viagem mais longa, enquanto as que tem o ACJ como destino, se
deslocam menos, por estarem em uma região próxima do limite do arco.
1.2.2 Viagens: Origem e destino Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
14. 13
Figura 6 - Relação de equipamentos por habitantes
Dados: Google Maps
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Os equipamentos existentes no perímetro do Arco se caracterizam, por uma disparidade muito
grande entre os equipamentos de lazer, cultura, saúde e educação, na qual grande parte dos equipa-
mentos estão destinados ao uso privado, e com isso surge o fator de maior demanda equipamentos
públicos, além disso existem regiões noACJ, que possui um déficit muito alto por falta de equipamen-
tos (tanto público como privado), um exemplo é do setor da VilaAndrade, na qual não possuí nenhum
equipamento cultural e de saúde, ou seja, os habitantes precisam se deslocar grandes distâncias
para utilizar algum equipamento do tipo. A quantidade de equipamentos públicos no interior do ACJ,
não é suficiente para atender toda a região, mesmo possuindo uma densidade populacional baixa.
Na centralidade de Santo Amaro, é onde está concentrado o maior índice de equipamentos, e a
maior diversidade deles, pelo fato de existir um ponto nodal de transporte coletivo, são eles: Terminal
Santo Amaro e Estação Largo Treze. Neste local, está situado uma universidade privada, Shopping,
Sesc, Senai, Senac, Santa casa e CEE Joerg Bruder (Centro Escola Santo Amaro).
O zoneamento proposto
para a região do ACJ, tem
como objetivo e diretriz,
prover infraestrutura e equi-
pamentos urbanos na Zona
Sul, isso possibilitará a inten-
sificação do território como a
parte central da cidade.
Na margem oeste do rio,
possui a menor dinâmica
urbana do território, pois o
uso predominante é indus-
trial, desta forma, a principal
diretriz foi o incentivo de ha-
bitação na margem leste do
rio, e onde possui incentivo a
equipamentos.
Acentralidade do distrito Socorro, não teve um desenvolvimento no aspecto de se tornar um cen-
tro-bairro, pois ainda existem aspectos que precisam ser qualificados, mesmo sendo uma região
de ocupações histórica, onde as áreas distantes do centro e próximas as represas, não possuem
a mesma dinâmica urbana do largo do Socorro, onde estão concentradas as áreas comerciais
deste setor. Para aproximar as águas (represa) e áreas verdes do centro urbano, foi pensando em
prolongar eixos radiais, com sentido ao Parque da Barragem.
A centralidade do distrito Santo Amaro possui diversos elementos que possibilitam na sua carac-
terização como uma centralidade urbana, por meio de equipamentos de comércio, serviços, edu-
cações, terminal de ônibus, estação de metrô e equipamentos públicos, possibilitando assim, na
movimentação econômica da região, pelo seu alto fluxo de pessoas. Para promover um adensa-
mento populacional que corresponde a morfologia local e potencializar a infraestrutura existente,
já que a densidade populacional e construtiva é considerada inferior ao que deseja obter, é quali-
ficar o espaço acrescentando espaços públicos e as áreas verdes, além de melhorar acessibilida-
de. Ainda existem muitos lotes subutilizados em que apontam para uma potencial transformação
urbana, por isso que apesar das centralidades existirem, elas necessitam de qualificação para a
implantação de equipamentos públicos voltados a educação.
No setor Polo de Negócios e Turismo, localiza-
do nas proximidades da Avenida João Dias, se
caracteriza como uma centralidade, pelo aspecto
de apresentar uma concentração econômica para
a região, pelo fato de existir um aglomerado de
centros empresariais e grandes equipamentos de
lazer e turismo, mas com uma densidade constru-
tiva baixa, que não se conectar com a malha ur-
bana. Esta região tem como proposta o melhora-
mento viário, que possibilitará na expansão de um
eixo de negócios, e para aprimorar a estruturação
urbana deste setor, pela implantação de espaços
públicos, praças e áreas verdes.
1.2.3 Equipamentos 1.2.4 Centralidades
Figura 7 - Centralidade
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
15. 14
Figura 9 - Aumento populacional
Dados: IBGE e SP Urbanismo / Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Dados: IBGE e SP Urbanismo / Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
O ACJ apresenta uma densidade populacional considerada baixa, pelo fato de em algumas regiões
existirem conglomerados industriais, ocupando assim, grandes áreas, não permitindo o adensamen-
to populacional. A urbanização recente e o crescimento desordenado das habitações das grandes
glebas industriais, na qual os arredores do Arco possui maior densidade populacional.
A região que concentra maior população residente, se encontra nas regiões de Santo Amaro, Vila
Andrade, na Av. Nossa Senhora do Sabará e no Jardim Marabá e Capelo do Socorro, e em alguns
distritos que apresentam baixa oferta de emprego, é onde possuem maiores densidade populacio-
nais. Pode-se notar que, existe uma grande vulnerabilidade social, na qual as áreas que apresentam
este fator, estão localizadas em áreas de proteção ambiental, que são adensadas por moradias irre-
gulares, tornando-se um local socialmente frágil.
1.2.5 Densidade Populacional
Figura 8 - Densidade demográfica
Dados: IBGE e SP Urbanismo
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
O adensamento construtivo e populacional está previsto para ocorrer ao longo das avenidas
Marginal Pinheiros/Eusébio Stevaux, Guido Caloi e do prolongamento da Av. Chucri Zaidan, pois
são áreas com grande possibilidade de transformação, pois possui espaço que cumprem com a
função e podem ser renovados, além disso, estão próximos aos hubs de mobilidade.
Com este aumento populacional, a região do ACJ preci-
sa passar por uma transformação urbana para comportar
esses novos habitantes, para suprir está maior demanda
dos equipamentos, por meio da requalificação do siste-
ma viário, de transporte público e de equipamentos, pois
os equipamentos e malha estrutural não iria conseguir
constituir uma região fluida e acessível em todos os seus
pontos, por este motivo, o PIU está propondo interven-
ções urbanas para conseguir comportar este aumento.
Os lançamentos imobiliários influenciaram no aumento considerável da população no Arco Juruba-
tuba, possibilitando nas mudanças da dinâmica urbana e na morfologia das regiões. População dos
novos lançamentos imobiliários seria um acréscimo de 7% e na população futura de 30 anos seria
um acréscimo de 56%. Com base nesses valores, constata-se que as diretrizes gerais do ACJ visam
alguns aspectos para gerir melhor esse aumento populacional, e a população já residente, por meio
do aperfeiçoamento da mobilidade e de equipamentos.
Figura 10 - Gráfico de densidade populacional
16. 15
Com o Projeto de Intervenção Urbana que foi proposto para o ACJ, os
parâmetros do zoneamento na região do Arco sofreram mudanças, onde o
coeficiente das zonas foram alteradas, permitindo assim, o adensamento
construtivo e o uso misto das áreas, além da transformação das regiões
industriais, resultando em uma expansão e no desenvolvimento de novas
centralidades, possibilitando em uma movimentação econômica maior na
região.
Neste lei, estão previstas intervenções em áreas de Zonas Especiais de
Interesse Social – ZEIS, seguindo o conceito qualificação da população
moradora e provisão habitacional, mas também servido como um elemento
de proteção contra o deslocamento de pessoas por conta da valorização
das terras.
Analisando o mapa de zoneamento, pode-se constatar que em eixos viá-
rios estruturantes importantes da região, o zoneamento predominante é o
Zona Eixo de Estruturação da Transformação Urbana (ZEU), na qual tem
o intuito de promover usos residenciais e não residenciais com densidades
demográfica e construtiva altas e promover a qualificação paisagística e
dos espaços públicos de modo articulado ao sistema de transporte público
coletivo.
Em áreas onde se concentravam
grandes industrias, próximas ao
Rio Jurubatuba, se localiza uma
Zona de Desenvolvimento Econô-
mico (ZDE), com o intuito de gerar
um polo econômico, pois possuem
grandes terrenos que permitem
esse adensamento ecônomico,
além da localização destes lotes.
1.2.6 Zoneamento
Figura 11 - Mapa de zoneamento
Dados: Geosampa
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
17. O terreno escolhido para a intervenção urbana, está localizado na região de Santo Amaro, próxi-
mo de importantes eixos viários, da estação Largo Treze do metrô e do Terminal de Ônibus Santo
Amaro, que se caracteriza como uma área consolidada na região. A escolha desta região para a
implementação do Centro de Artes, se da pela localização estratégica, pois existem pontos de mo-
bilidade de facil acesso, e da região por possuir um valor histórico importante, permitindo assim,
que o projeto se comunique com o Eixo Histórico, e incentive o desenvolvimento artístico local.
O Eixo Histórico de Santo Amaro é constituído por 10 bens, de importância histórica, que foram
responsáveis pela formação e desenvolvimento desse antigo núcleo urbano. No ano de 2002, a
CONPRESP decretou estes bens como patrimônio (Resolução n°. 14/2002), de valor histórico, ur-
banístico, ambiental, paisagístico e arquitetônico, na qual foram reconhecidos por medidas legais
de proteção da Prefeitura do Município de São Paulo. Este eixo concentra significativas formas
de expressão cultural, artística e social, com elementos que demonstram um valor afetivo para a
população de Santo Amaro e região, porém se tornam restrivos a certos movimentos artísticos, e
os espaços não foram projetados para estas atividades.
O PIU tem como diretrizes para a requalificação dos espaços públicos para a região de Santo
Amaro, valorizando o eixo histórico, conectando as centalidades com as estações e terminais,
reformando de praças e priorizando espaços para pedestres.
16
2.DIRETRIZESDEPROJETO
ca
S A N T O
A M A R O
Figura 12 - Mapa de localização região de intervenção
Figura 13 - Mapa de localização do terreno
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
18. O terreno está localizado na centralida-
de de Santo Amaro, onde existem diver-
sos equipamentos no seu entorno, como
por exemplo: Universidade Nove de Julho
(UNINOVE), Shopping Mais Largo Treze,
Senai, Sesc, Etec, Base policial, Termi-
nal de Ônibus e estação Largo Treze do
metrô, com uma distância de aproximada-
mente 5 minutos da estação do metrô e do
terminal de ônibus, além de possuir uma
topografia pouco acentuada, que não se
caracteriza como uma zona de risco, em
relação as áreas de inundação ou pontos
de alagamento.
17
ETEC
Takashi Morita
Escola Estadual
SENAI
Ary Torres
SESC
Santo Amaro
Universidade
Nove de Julho
Shopping
Largo Treze
2.1 LEITURA DO ENTORNO Figura 14 - Mapa de leitura do entorno
Dados: Geosampa
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
1:4.000
19. Aconfiguração urbana desta região se caracteriza por edificações residenciais, comerciais/serviços
e institucionais. Isto demonstra uma dinâmica morfológica da região, além de um gabarito de altura
padrão (baixo/médio), pois o zoneamento nesta região não permite edifícios altos, embora o PIU,
tenha como proposta o adensamento, com isso o gabarito de altura da região pode se modificar. Com
análises feita, pode-se constatar que o uso predominante na região (área delimitada como o entorno)
é residencial, pelo fato da região de Santo Amaro ter sido uma vila, antes de ser inserida no contexto
urbano na cidade de São Paulo como um distrito.Aregião possui, também, grandes áreas industriais,
que foi resultado de uma morfologia urbana histórica, isto resultou na existência lotes ociosos, possui
também, grandes centros de comércio e serviço, como por exemplo: Correios e Santander.
Estas características fizeram com que a região tivesse uma alta circulação de pedestres, criando
assim, concentração de pessoas em alguns pontos da região, como na entrada e saída da Univer-
sidade, da escola estadual, da ETEC, e do SENAI, além de uma área que concentra restaurantes e
comércios (concentração no horário de almoço).
O lote possui em seu entorno, uma acessibilidade muito ampla, por meio de um sistema viário es-
truturante, e possui linhas de ônibus em todas as ruas que circundam o limite da quadra, permitindo
a ligação com a Avenida João Dias, Marginal Pinheiros e Rua Barão do Rio Branco, que faz a ligação
com o Centro de Santo Amaro, além de existirem pontos de ônibus próximos a quadra.
O zoneamento da região do lote, está destinada a Zona de Centralidade (ZC), com o Coeficiente de
Aproveitamento de no máximo 2, taxa de ocupação de 70% do lote, gabarito máximo de 48 metros, com
recuo frontal de 5 metros, e laterais e fundo com 3 metros. Este zoneamento são porções do território lo-
calizadas fora dos eixos de estruturação da transformação urbana destinadas à promoção de atividades
típicas de áreas centrais ou de subcentros regionais ou de bairros, em que se pretende promover majo-
ritariamente os usos não residenciais, com densidades construtiva e demográfica médias e promover a
qualificação paisagística e dos espaços públicos. Fonte: www.gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br
O zonemanto proposto pelo PIU do Arco Jurubatuba prevê um adensamento urbano, onde os parâ-
metros urbanistico são alterados para permitir este tipo de atividade, como por exemplo, o coeficiente
para a região do ACJ se torna o máximo para a elaborção dos projeto, ou seja, coeficiente de 2, passa
a ser de 4.
18
1:5.000
Figura 15 - Gráfico de uso do solo
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Figura 16 - Mapa de zoanemento do lote
O fluxo de pedestres nesta região é cons-
tante, por conta dos equipamentos existen-
tes, porém, existem ruas que a circulação de
pedestres é baixa/média, pelo fato de que
muitas vezes não se torna um caminho que
faz ligação com algum equipamento. O fluxo
alto de pedestre, está situado em as ruas Ma-
rio Lopes Leão, Rua Amador Bueno, e Aveni-
da Padre José Maria e a rua Manuel Elói do
Nascimento e a Travessa Jurci Soares Se-
bastião que fazem a ligação com essas prin-
cipais, as demais ruas possuem uma maior
circulação de veículos.
20. 19
Localizado em uma esquina, o terreno possui características essen-
ciais que permitem a implantação de um equipamento público, pois
proporciona diversas possibilidades de acesso, o dobro de exposição
visual para a atração das pessoas, ventilação e iluminação natural e
uma vista privilegiada, além de sua dimensão (m²) que auxilia nestes
aspectos. O terreno possuí uma topografia pouco acentuada, onde
atualmente existe um talude de 1,60m.
Grande parte das ruas que se encontram nos arredores da quadra,
são apenas de mão única, que pode, ou não afetar de forma negativa
na acessibilidade do lote, por diferentes meios de transporte, porém
permitem a conexão com vias movimentadas. As paradas de ônibus
próximos do lote se tornam essenciais, pois auxiliam no acesso do
lote por meio do transporte de massa público. A escolha desse lote, se
caracteriza por incentivar a utilização de meios de transporte públicos
e de massa, reduzindo o uso de automóveis automotores individuais.
Gabarito de Altura
Recuo Mínimo - Frente
Zoneamento
Coeficiente de Aproveitamento
Taxa de Ocupação
Taxa de Permeabilidade
3
10783,00
21566,00
Recuo Mínimo - Laterais e Fundos
Área do terreno
Área construída
FICHA TÉCNICA
Zona de Centralidade
2
0,70
0,25
S.Q.L 087.396.0101-3
48
5
2.2 LOTE
1:2.000
Figura 17 - Mapa do lote
Tabela 1 - Ficha técnica do lote
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
VENTOS
Massa Tropical atlântica
Massa de ar quente e úmido
Vento predominante - Sul -> Leste
Maior intensidade
Verão e Inverno
VENTOS
Massa Equatorial continental
Massa de ar quente e úmido
Vento predominante - Noroeste
Menor intensidade
Verão
VENTOS
Massa Equatorial atlântica
Massa de ar quente
Vento predominante - Nordeste
Menor intensidade
Inverno
21. 20
Figura 20 - Ruído
2.2.1 Estudo de ventilação no lote 2.2.2 Estudo de ruído no lote
O som tem como característica um fenômeno acústico que se da pela propagação de ondas
sonoras através de vibrações pelo ar, já o ruído se caracteriza por um fenômeno físico que mistura
diverso sons em frequências diferentes que resulta em um som desagradável que gera desconfor-
to para pessoas, e a variação da intensidade do ruído e exposição constante pode afetar de forma
negativa a saúde das pessoas, podendo causar dor de cabeça, até a perda auditiva. De acordo
com o a Organização Mundial da Saúde (OMS), o ruído recomendado para o ser humano é de
50 db, contudo, se o ser humano pode ser
submetido a ruídos com maior intensidade,
porém, não por longos períodos.
Os ruídos com maior intensidade que po-
dem interferir no conforto acústico do lote,
estão concentrados a região oeste e sul do
lote. Na região oeste, estão situadas uma Escola Estadual de ensino fundamental e médio uma
Escola técnica (ETEC), porém os ruídos criados por estes ambientes, podem não afetar o lote,
pois os ruídos emitidos não serão de alta frequência, e são em horários específicos dos dias, como
por exemplo, em horários de entrada de saída das aulas e nos intervalos de aulas, já na região
sul, está situada uma via com alto fluxo de veículos durante o dia, porém o maior quantidade de
ruído gerado por essa via, estão concentrados nos horários de pico da região, que podem afetar
as edificações mais próximas desta vias, já as edificações mais distantes, não sofreram grandes
impactos destes ruídos.
A ventilação cruzada, auxilia na troca do ar, por meio que o ar circule em maior velocidade, devido
ao fato das aberturas de entrada de ventilação se caracterizar por uma pressão positiva do ar e a
janela de saída como pressão negativa do ar, resfriando o ambiente com eficiência, já a ventilação
por efeito chaminé auxilia na troca térmica dos ambientes, onde as aberturas inferiores permitem a
entrada do ar mais frio, permitindo que o ar quente no interior do ambiente ( que se acumula na parte
superior do ambiente) seja removida, permitindo a troca térmica e mantendo o ambiente sempre
fresco. Essas são as soluções de ventilação natural propostas para o projeto, na qual grande parte
das aberturas estarão voltadas para as áreas com fluxos de ar.
O estudo de ventilação, mostra que grande parte da massa de ar do Brasil são predominantemente
quente, algumas delas são: quentes e úmidas, quente e seca e fria e úmida, porém essas massas
podem variar com as mudanças climáticas.
Os ventos dominantes de maior intensidade estão localizados na região do Sul ao Leste, podem ser
aproveitados tanto no verão quanto no inverno, pois são constantes, já os ventos que são conside-
rados uma segunda opção para captação, por sua menor intensidade, são os ventos que dominam a
região Nordeste e Noroeste.
Para o aproveitamento natural desses ventos, existem algumas soluções que permitem o conforto
ambiental dos ambientes de forma sustentável, pois se caracteriza como uma fonte renovável e sau-
dável e minimiza o uso de métodos de ventilação artificial. Essas soluções são: a ventilação cruzada
e a ventilação por efeito chaminé.
Figura 18 - Ventilação cruzada Figura 19 - Ventilação - efeito chaminé
VENTILAÇÃO CRUZADA VENTILAÇÃO EFEITO CHAMINÉ
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Figura 21 - Tipos de ruídos
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Dados: Organização Mundial da Saúde
22. 21
Época: Inverno - 20/02
Horário: 10h00 da manhã
Época: Verão - 15/08
Horário: 10h00 da manhã
Época: Inverno - 20/02
Horário: 16h00 da tarde
Época: Verão - 15/08
Horário: 16h00 da tarde
De acordo com os estudos de insolação, foi constatado que a sombra projetada pelas edifica-
ções vizinhas não criaria uma projeção de sombra que atrapalharia na insolação dos edifícios
propostos, isso se dá pelo fato de que as construções existentes possuem um gabarito de altura
baixo, porém as árvores existem nos limites do lote criaria uma quantidade sombra razoável nos
edifícios, bloqueando na entrada de iluminação natural no interior da construção, contudo, poderia
servir como um “brise” natural, já que estão localizados em uma orientação que receberia grande
quantidade de radiação solar ( fachada leste e oeste).
NORTE
VERÃO = SEM INCIDÊNCIA SOLAR
INVERNO = 6:45 - 17:20 (POENTE)
SUL
VERÃO = 5:30 - 18:30 (POENTE)
INVERNO = SEM INCIDÊNCIA SOLAR
INSOLAÇÃO - Fachadas
LESTE
VERÃO = 5:30 - 12:00
INVERNO = 6:45 - 11:30
OESTE
VERÃO = 12:00 - 18:30 (POENTE)
INVERNO = 12:00 - 17:20 (POENTE)
As fachadas leste e oeste, na qual receberam maior intensidade solar durante o dia, no período
da manhã (leste) e da tarde (oeste), será necessário colocar brises móveis verticais, permitindo o
bloqueio da iluminação na parte interna, e em horários específicos, permite a entrada de claridade
dentro dos ambientes, já a fachada norte, é necessário colocar brises horizontais fixos para blo-
quear a o sol mais alto do verão e o sol do inverno, porém, dependendo da concepção da fachada
a utilização de brises não será necessário. No entanto, a fachada sul, não será necessário utilizar
nenhum método que bloqueie a entrada de iluminação, pois está fachada receberá menor intensi-
dade solar, em relação as demais.
Os materiais utilizados na concepção dos brises será composto por madeiras de demolição ou
de reaproveitamento, pois possuem características próprias, e não será necessário o desmata-
mento para a criação dos brises, além de se comunicarem com a massa arbórea do lote.
Figura 22 - Estudo de insolação inverno de manhã
Figura 24 - Estudo de insolação verão de manhã
Figura 23 - Estudo de insolação inverno de tarde
Figura 25 - Estudo de insolação verão de tarde
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
2.2.3 Estudo de insolação no lote
23. 22
2.2.4 Características do lote
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)Fonte: Google Earth
Fonte: SP mais fácil
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Figura 27 - Imagem - vista externa 1 Figura 28 - Imagem - vista externa 2
Figura 29 - Imagem - vista externa 3 Figura 30 - Imagem - vista externa 4
Figura 31 - Imagem - vista externa 5 Figura 32 - Imagem - vista externa 6
Figura 26 - Imagem aérea do lote
Tabela 2 - Informação de restrição do imóvel
3
4
1
2
5
6
Área de proteção
Ambiental
Pendências
Financeiras
087.396.0101-3 NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO NÃO
SQL
Restrição de
tombamento
Área de manancial Área contaminada
Patrimônio
Ambiental
Com base nas imagens, pode-se notar o desenho morfológico urbano do entorno do lote, que pos-
sui bastante residências de baixa altura em suas imediações, na qual as empresas se destacam pe-
las suas dimensões e os lotes ociosos que ocupam grandes áreas, além de mostrar a qualidade dos
percursos públicos, que não seguem as normas de acessibilidade, como por exemplo: as calçadas
estreitas e com a pavimentação irregular, que dificulta na movimentação dos pedestres.
A massa arbórea que possui no interior do terreno, cria uma dinâmica visual e natural no lote, onde
os limites do terreno são determinados pelas próprias posições das árvores, na qual já se encaixam
nos parâmetros do zoneamento da região, ocupando o recuo previsto.
24. O primeiro projeto escolhido para estudo de caso, foi a Escola de Iniciação Artística, localizada
em uma região carente no México. O projeto tem como objetivo, permitir o desenvolvimento cul-
tural/artístico para crianças e adolescentes, por meio do ensino, da prática e da execução dessas
atividades. As características locais apresentam um aspecto econômico e social defasado, onde
a área urbana apresenta uma infraestrutura considerada inadequada. Esse projeto entra em con-
texto para quebrar este paradigma de ‘‘um lugar considerado esquecido e/ou isolado’’, e por meio
implantação de um equipamento cultural, pode mudar essas características locais.
Localização: Villamar, Uruapan, Mich., México
Arquitetos: ORIGEN 19°4153’’ N
Área Construída: 1388,56 m²
Ano do Projeto: 2017
Estrutura: Concreto 23
3.CONCEITOEREFERÊNCIAS
ca
3.1 ESCOLA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA
Figura 33 - Vista externa da escola de iniciação artística
Fonte: www.archdaily.com.br
25. 24
3.1.1 Ánalise projetual
Amplo
Ventilação/
Iluminação
Restrito Circulação
Horizontal
Circulação
Vertical
Área Externa
Amplo Restrito Circulação
Horizontal
Circulação
Vertical
Área Externa
1. Acesso de Pedestres
2. Estacionamento
3. Vestiário
4. Sanitário (Feminino)
5. Sanitário (Masculino)
6. Escritório Principal
7. Sala de arquivo
8. Auxuliar administrativo
9. Área cantábil
10. Sala de música individual
11. Biblioteca
12. Porão
13. Sala extra
14. Sala de máquinas
15. Escadas
16. Elevador
17. Auditório de multiplo uso
18. Área de exposição
1. Sala teórica iniciante
2. Sanitário (Masculino)
3. Sanitário (Feminino)
4. Sala de dança
5. Área de Exposição
6. Sala escura
7. Sala de artes visuais
8. Elevador
9. Escadas
10. Porão
11. Sala teórica avançada
12. Sala geral
13. Plataforma
Iluminação zenital e a janela em fita
permitem grande luminosidade na
área interna do edifício.
Mezanino - Permite uma maior amplitu-
de na região interna do edifício.
O edifício, no geral, pos-
sui características do estilo
modernista, com sua forma
geométrica, seguindo uma
linha nítida de simetria.
Possui a janela em fita
com uma vista para a área
de reserva ecológica, na
qual, para propor está ja-
nela os arquitetos seguiram
um conceito criado por Le
Corbusier.
Fonte: archdaily.com.br Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Figura 34 - Vista interna - Escola
de iniciação artística
Figura 35 - Vista interna - Escola de
iniciação artística
Figura 37 - Planta térreo - Escola de iniciação artística
Figura 38 - 1° pavimento - Escola de
iniciação artíctica
Ventilação/
Iluminação
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Figura 40 - Corte 1 - Es-
cola de iniciação artística
Figura 39 - Corte 2 - Es-
cola de iniciação artística
Figura 36 - Vista externa - Escola de
iniciação artística
26. O segundo projeto escolhido para estudo de caso, foi o Centro de Artes de Águeda, localizada
em um município de Águeda em Portugal. O projeto tem como objetivo de criar um elemento cul-
tural que que expresse uma qualidade local e de nível internacional, por conta de suas dimensões
espaciais, seguindo os preceitos de um contexto cultural, econômico e político, não apenas pen-
sando no espaço físico e urbano, mas em outras características que influenciariam na dinâmica
do projeto.
Localização: 3750 Águeda, Portugal
Arquitetos: AND-RÉ
Área Construída: 8.700 m²
Ano do Projeto: 2017
Estrutura: Concreto
25
3.2 CENTRO DE ARTES DE ÁGUEDA - CAA
Figura 41- Vista externa - CAA
Figura 42 - Mapa de localização - CAA
Fonte: google maps
3.2.1 Ánalise projetual
Fonte: archdaily.com.br Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
Figura 43 - Vista interna - CAA Figura 46 - Vista interna - CAA
Figura 44 - Vista externa - CAA
Figura 45 - Vista interna - CAA
Figura 47 - Vista interna - CAA
O núcleo central de dis-
tribuição possuí um eixo
de circulação vertical
circular, esse eixo possui
uma abertura no teto da
edificação que permite a
iluminação natural em
toda a área de distribui-
ção.
O edifício possui três grandezas que caracterizam o
programa do espaço interno do edifício, são ela: o au-
ditório, a sala de exposição e a cafeteria, na qual são
disseminados por um núcleo central que serve com
ponto de distribuição para os ambientes. A forma do
edifício se caracteriza por um bloco de concreto com
poucas aberturas laterais e aparenta levitar sobre uma
massa de vidro no térreo que é permeável e se torna
convidativa ao público, onde possuí uma praça seca
pública que auxilia nesse aspecto.
O auditório possui 600 lugares é um dos
elementos mais característicos dessa edifi-
cação, por conta de sua proporção que ocu-
pa grande parte da área do edifício.
A área de exposição se localiza no primeiro
pavimento, na qual a parte de iluminação
é feita por abertura no teto do edifício que
permite uma iluminação indireta no local.
27. 26
1. Foyer / Entrada principal
2. Recepção / Livraria
3. Administração
4. Depósito
5. Cafeteria
6. Sanitários públicos
7. Cozinha para cafeteria
8. Sanitários públicos
9. Escritórios
10. Vestiários
11. Auditório
18. Auditório
19. Área técnica
20. Sistema educacional
12. Auditório
13. Hall
14. Sistema educacional
15. Sanitários públicos
16. Área de exposição
17. Pátio
Amplo Restrito Circulação
Horizontal
Circulação
Vertical
Área Externa
Amplo
Ventilação/
Iluminação
Restrito Circulação
Horizontal
Circulação
Vertical
Área Externa
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Figura 48 - Planta térreo - CAA
Figura 49 - 1° Pavimento - CAA
Figura 50 - 2° Pavimento - CAA
Figura 51 - Corte 1 - CAA
Figura 52 - Corte 2 - CAA
28. O terceiro projeto escolhido para estudo de caso, foi o Instituto de Arte Contemporânea da Uni-
versidade de Virginia, localizada na cidade de Richmond nos Estados Unidos. O projeto está situ-
ado próximo a duas vias urbanas movimentadas e importante para a região, a Broad e a Belvidere
Street, além de estar próximo a Universidade de Virginia, na qual esse Instituto teve como objetivo
aproximar a universidade da comunidade local, tornando assim que esse edifício fosse um novo
método de expandir a área da Universidade e com isso tendo uma maior amplitude de acessibili-
dade para a Universidade.
Localização:601 W Broad St, Richmond,
VA 23220, Estados Unidos
Arquitetos: Steven Holl Architects
Área Construída: 4.260 m²
Ano do Projeto: 2018
Estrutura: Concreto 27
3.3 INSTITUTO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DA UNIVERSI-
DADE DE VIRGINIA
Figura 53 - Vista externa - CAA
Figura 54 - Mapa de localização - IAC
Fonte: google maps
3.3.1 Ánalise projetual
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br Fonte: archdaily.com.br
Figura 56 - Vista interna - IAC - Virginia
Figura 59 - Vista interna - IAC - Virginia
Figura 57 - Vista interna - IAC - Virginia
Figura 58 - Vista interna - IAC - Virginia
Figura 55 - Vista interna - IAC - Virginia
Este edifício possui 4 galerias que pos-
suem características diferentes entre elas,
se tornando independentes, com isso
permite a individualidade dessas áreas,
ocasionando que não afete na funciona-
lidade das outras, caso seja necessário fe-
chamento por motivos técnicos.
Por meio de uma circulação vertical no
edifício que cria um mezanino, e com
isso, um pé direito duplo, permitindo
uma maior claridade nos pavimentos,
resulta em um elemento que permite a
integração dos ambientes, além de uma
dinâmica de circulação no edifício.
O acesso principal do edifício estão situ-
ados na esquina entre a Broad e Belvidere
Street, e se caracteriza pelos volumes do
auditório e do fórum, pois criam uma “bi-
furcação” que incentiva e induz à acessar o
edifício, outro acesso ao edifício se dá pela
ortogonalidade dos volumes da galeria e do
café, e possuem as mesma características da
entrada principal, porém esta situada em
frente à praça.
O auditório possui 240 lugares e conecta os
dois primeiros pavimentos, resultando em
diferentes perspectivas artísticas, além de
sua proporção que ocupa grande parte da
área do edifício.
29. 28
1. Fórum
2. Entradas
3. Recepção
4. Galeria 1
5. Auditório
6. Café
7. Livraria
8. Doca de carregamento
9. Jardim das escultura
10. Galeria 2
11. Galeria 3
12. Sala de aula
13. Auditório
14. Galeria 4
15. Sala de reunião
16. Sanitários
17. Administração
18. Depósitos
19. Sanitários
20. Hall
21. Áreas técnicas
22. Preparação artística
23. Oficina
Amplo Restrito
Circulação
Horizontal
Circulação
Vertical
Área Externa
Amplo Restrito
Circulação
Horizontal
Circulação
Vertical
Área Externa
Amplo Restrito
Circulação
Horizontal
Circulação
Vertical
Área Externa
Amplo Restrito
Circulação
Horizontal
Circulação
Vertical
Área Externa
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Fonte: Elaborado pelo autor (2019)
Figura 60 - Térreo - IAC - Virginia
Figura 61 - 1° Pavimento - IAC - Virginia
Figura 62 - 2° Pavimento - IAC - Virginia
Figura 63 - Sub - solo - IAC - Virginia
Figura 64- Corte 1 - IAC - Virginia
Figura 65 - Corte 2 - IAC - Virginia
Amplo Restrito
Ventilação/
Iluminação
30. 29
ESCOLA DE INICIAÇÃO ARTÍSTICA
INSTITUTO DE ARTE CONTEMPORÂNEA DA
UNIVERSIDADE DA VÍRGINIA
CENTRO DE ARTES DE ÁGUEDA
Quadro de áreas - Proposta
Figura 66 - Vista externa - Escola de iniciação artística
Figura 67 - Vista externa - Centro de artes de Águeda
Figura 68 - Vista externa - Instituto de arte contemperânea
Tabela 5 - Quadro de áreas - Instituto de arte contemporânea
Tabela 6 - Quadro de áreas - Proposta
Tabela 4 - Quadro de áreas - Centro de artes de Águeda
Tabela 3 - Quadro de áreas - Escola de iniciação artística
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br
Fonte: archdaily.com.br Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
3.4 QUADRO DE ÁREAS
31. 30
4.PROJETOARQUITETÔNICO
ca A premissa básica para a elaboração deste projeto, se constituiu a partir da interação entre os
usuários com os edifícios. Surgiu dessa forma a ideia de elaborar um projeto voltado a acessibili-
dade e a mobilidade dos usuários no espaço dedicado à arte, tanto pela parte interna, quanto pela
parte externa dos edifícios, permitindo assim, que as pessoas tivessem uma maior conexão com
os usos dos edifícios que oferecem à todos a experiência e o desenvolvimento cultural e artístico
das pessoa, onde um dos principais aspectos foi que os edifícios fossem públicos, permitindo as-
sim a fluidez entre os espaços e a dinâmica espacial para prática de diversas atividades voltada
a cultura.
O partido arquitetônico segue um estilo minimalista e contemporâneo, na qual os edifícios pos-
suem características artísticas em sua composição, como por exemplo, as fachadas dos edifícios
foram uma releitura das pinturas do icónico pintor modernista Piet Mondrian, pois possuem uma
dinâmica entre as formas e atreladas ao projeto não se tornaram formas chamativas e tem um
aspecto artístico em sua composição.
4.1 PARTIDO ARQUITETÔNICO
32. 31
4.2 PROGRAMA
O programa estabelecido para este projeto, tem como proposta educar as pessoas por meio de
atividades educacionais desenvolvidas através da arte, com o auxílio de aulas teóricas e práticas,
na qual possibilitará no desenvolvimento intelectual e interpessoal dos usuários, além de incentivar
a criatividade, a liberdade cultural e diversidade artística das pessoas, resultando assim, em uma
dinâmica social entre as diferentes culturas.
Figura 69 - Programa
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
33. 32
O zoneamento existente é de Zona de Centralidade (ZC), e o intuito é atingir e respeitar os pa-
râmetros dispostos por essa zona, contudo, a região está situada em uma Zona de Operação Ur-
bana, na qual os parâmetros propostos para esta zona podem variar, pois tem o intuito de adensar
a região, proporcionando, uma dinâmica econômica e social da região. Seguindo os parâmetros
urbanísticos desse zoneamento, foi possível alcançar um Coeficiente de Aproveitamento de 1,93
de 2 (proposto pelo zoneamento) e uma Taxa de Ocupação de 35%.
Este projeto está dividido em três torres, com áreas, alturas e usos diferentes, com a proposta de
setorizar as diversas atividades entre o espaço público e o semi-público, que pode ser caracteri-
zado por um platô já existente que divide estes espaços, porém, o intuito é criar espaços abertos,
sem ou com pouca restrição de acesso para os usuários, para permitir e auxiliar nas atividades. As
praças e os espaços livres têm como premissa servir, também, como ‘’áreas de escape’’ da região,
pois durante o dia ocorre grande concentração de pessoas.
Os desenhos orgânicos dos espaços verdes do projeto, foi desenvolvido para representar uma
característica artística, que se contrapõem as formas geométricas dos edifícios (que possuem,
também, características artísticas em sua composição), além de criar uma dinâmica nos percur-
sos para as pessoas, incentivando a utilizar os espaços. Estas formas artísticas elaboradas para
o projeto tem o intuito de expandir e auxiliar no desenvolvimento artístico e cultural dos usuários.
4.3 DADOS DO PROJETO
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Figura 70 - Diagrama de usos
Figura 71- Dimensões dos edifícios
Figura 72 - Expansão dos ruídos
Os ruídos localizados próximos ao lote não inter-
ferem de forma negativa nos edifícios, pelo fato dos
ruídos existentes não serem de alta frequência conti-
nuamente, e ocorrem em horários específicos do dia,
com isso, permite que os sons não atingem as facha-
das com grande intensidade, evitando a utilização de
métodos para barrar esses sons.
51. 50
4.7 DETALHAMENTO
Figura 73 - Fachadas com brises
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
18
171
19
5
2.82.2
11
2
5
3.50
.053.55
.07
3.46
.07
.40.40
3.60
2.2
2.5
5
211
25
5.5
1.5
1.5
3.42.1
7
Para evitar o acúmulo de água da chuva nos trilhos dos bri-
ses e na laje, onde essa estrutura estará fixada, optasse pela
utilização de um calço metálico cilíndrico de 1,5 centímetros
de altura, para elevar o trilho da laje, e furos nos montantes
metálicos, permitindo que a água escoe.
O recorte no brise de madeira tem o intuito de ocultar a visão
dos trilhos na fachada, permitindo que o brise ocupe a distân-
cia até a laje superior.
54. 53
(P1 - P3 - P4 - P5 - P9 - P-10 - P14 - P16 - P17 - P18)
Área de influência = 57 m ² - P (peso) = 57 x 1,5 (Toneladas/m²) x 3 (pavimentos) = 256,5 TF
Área do pilar = 256.500 (kgf) / 400 (fck - concreto) = 642 cm² A = 20 x 35 cm = 700 cm²
(P2 - P11 - P15)
Área de influência = 112 m ² - P (peso) = 112 x 1,5 (Toneladas/m²) x 3 (pavimentos) = 504 TF
Área do pilar = 504.000 (kgf) / 400 (fck - concreto) = 1.200 cm² A = 20 x 60 cm = 1.200 cm²
(P6 - P7 - P12 - P13)
Área de influência = 84 m ² - P (peso) = 84 x 1,5 (Toneladas/m²) x 3 (pavimentos) = 378 TF
Área do pilar = 378.000 (kgf) / 400 (fck - concreto) = 945 cm² A = 20 x 50 cm = 1.000 cm²
(P8)
Área de influência = 172 m ² - P (peso) = 172 x 1,5 (Toneladas/m²) x 3 (pavimentos) = 774 TF
Área do pilar = 774.000 (kgf) / 400 (fck - concreto) = 1.935 cm² A = 20 x 100 cm = 2.000 cm²
(P1 - P2 - P8 - P9 - P13)
Área de influência = 35 m ²
P (peso) = 35 x 1 (Toneladas/m²) x 10 (pavimentos) = 350TF
Área do pilar = 350.000 (kgf) / 500 (fck - concreto)
Área do pilar = 700 cm² A = 20 x 35 cm = 700 cm²
(P3 - P5 - P6 - P7 - P10 - P11 - 12)
Área de influência = 71 m ²
P (peso) = 71 x 1 (Toneladas/m²) x 10 (pavimentos) = 710 TF
Área do pilar = 710.000 (kgf) / 500 (fck - concreto)
Área do pilar = 1.420 cm² A = 20 x 70 cm = 1.400 cm²
(P4)
Área de influência = 105 m ²
P (peso) = 105 x 1 (Toneladas/m²) x 10 (pavimentos) = 1.050 TF
Área do pilar = 1.050.000 (kgf) / 500 (fck - concreto)
Área do pilar = 2.100 cm² A = 20 x 110 cm = 2.200 cm²
(P1 - P2 - P8 - P9 - P13)
Área de influência = 35 m ²
P (peso) = 35 x 1,5 (Toneladas/m²) x 7 (pavimentos) = 367,5TF
Área do pilar = 367.500 (kgf) / 500 (fck - concreto)
Área do pilar = 735 cm² A = 20 x 35 cm = 700 cm²
(P3 - P5 - P6 - P7 - P10 - P11 - 12)
Área de influência = 71 m ²
P (peso) = 71 x 1,5 (Toneladas/m²) x 7 (pavimentos) = 745,5 TF
Área do pilar = 745.500 (kgf) / 500 (fck - concreto)
Área do pilar = 1.491 cm² A = 20 x 70 cm = 1.400 cm²
(P4)
Área de influência = 105 m ²
P (peso) = 105 x 1,5 (Toneladas/m²) x 7 (pavimentos) = 1.102,5 TF
Área do pilar = 1.102.500 (kgf) / 500 (fck - concreto)
Área do pilar = 2.205 cm² A = 20 x 110 cm = 2.200 cm²
4.8 CÁLCULOS
CÁLCULO ESTRUTURAL - BLOCO 1
CÁLCULO ESTRUTURAL
BLOCO 2
CÁLCULO ESTRUTURAL
BLOCO 3
Figura 74 - Malha estrutural - Bloco 1
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
Figura 75 - Malha estrutural - Bloco 2 e 3
Fonte: Elaborada pelo autor (2019)
55. 54
UNIDADE DE PASSAGEM (U.P)
Norma: 1 Pessoa / m²
Coeficiente: 75
Área útil = 900 m²
Quantidade de pessoas = 900 / 3 = 300 pessoas / pav.
LARGURA DA ESCADA
N = P/ C
N = 300 / 75
N = 4
Únidade de passagem = 0,55 x 4 = 2,20 m (largura)
* Largura de 2,20 metros por lance
2E (altura do espelho) + P (largura do piso) = +/- 64
2E + 31 = 64
2E = 63 - 31
2E = 32
E = 32 / 2
E = 16 cm
QUANTIDADE DE ESPELHOS
Número de espelhos = H (desnível) / E (altura do espelho)
Número de espelhos = 6,40 m / 16 cm
Número de espelhos = 40 espelhos
Número de pisos = 39 pisos
2E (altura do espelho) + P (largura do piso) = +/- 64
2E + 31 = 64
2E = 63 - 31
2E = 32
E = 32 / 2
E = 16 cm
QUANTIDADE DE ESPELHOS
Número de espelhos = H (desnível) / E (altura do espelho)
Número de espelhos = 4,00 m / 16 cm
Número de espelhos = 25 espelhos
Número de pisos = 24 pisos
Obs.: A escada está dividida em 4 lances, com 10 espelhos em cada lance.
Obs.: A escada está dividida em 2 lances, com 13 espelhos
no primeiro lance e 12 espelhos no segundo lance.
Dimensão - Caixa superior (cada)
Comprimento = 6,65 m
Altura = 1,20 m
Largura = 2,30 m
Dimensão - Caixa superior (cada)
Comprimento = 4,60 m
Altura = 1,20 m
Largura = 2,00 m
Dimensão - Caixa inferior (cada)
Comprimento = 6,65 m
Altura = 1,70 m
Largura = 1,30 m
Dimensão - Caixa inferior (cada)
Comprimento = 4,60 m
Altura = 1,80 m
Largura = 2,00 m
Quantidade de pessoas: 900 pessoas
- Consumo diário: 50 litros por pessoa
50 x 900 (pessoas) = 45.000 Litros / dia
- Consumo do reservatório (para 2 dias):
Consumo do reservatório = 2 x 45.000 Litros
Consumo do reservatório total = 90.000 Litros
Quantidade de pessoas: 545 pessoas
- Consumo diário: 50 litros por pessoa
50 x 545 (pessoas) = 27.250 Litros / dia
- Consumo reservatório (para 2 dias):
Consumo do reservatório = 2 x 27.250 Litros
Consumo do reservatório total = 54.500 Litros
Reservatório superior:
- Consumo do reservatório:
CR = 0,4 (40%) x 90.000 Litros
CR = 36.000 Litros
Reservatório inferior:
- Consumo do reservatório:
CR = 0,6 (60%) x 90.000 Litros
CR = 54.000 Litros
Reservatório superior:
- Consumo reservatório:
CR = 0,4 (40%) x 54.500 Litros
CR = 21.800 Litros
Reservatório inferior:
- Consumo reservatório:
CR = 0,6 (60%) x 54.500 Litros
CR = 32.700 Litros
UNIDADE DE PASSAGEM (U.P)
Norma: 1 Pessoa / m²
Coeficiente: 75
Área útil = 545 m²
Quantidade de pessoas = 545 / 3 = 182 pessoas / pav.
LARGURA DA ESCADA
N = P/ C
N = 182 / 75
N = 2,5
Únidade de passagem = 0,55 x 2,5 = 1,5 m (largura)
* Largura de 1,50 metros por lance
CÁLCULO DE ESCADA - BLOCO 1
CÁLCULO DE ESCADA - BLOCO 2 E 3
CÁLCULO DE CAIXA D’ÁGUA - BLOCO 1
CÁLCULO DE CAIXA D’ÁGUA - BLOCO 2 e 3
58. 57
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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de consulta e referência para projetos. 1. ed. Brasil: Editora Gustavo Gili, 2016. 320 p. v. 1. ISBN
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DEL RIO, Vincente; SIEMBIEDA, William. Desenho urbano contemporâneo no Brasil. 1. ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2013. 314 p. v. 1. ISBN 9788521622550.
CHING, Francis. Técnicas de construção ilustrada. 4. ed. [S. l.]: Bookman, 2010. 480 p. ISBN 978-
8577807086.
LEITE, Carlos; AWAD, Juliana. Cidades Sustentáveis, Cidade Inteligentes: Desenvolvimento susten-
tável num planeta urbano. 1. ed. [S. l.]: Bookman, 2012. 278 p. ISBN 978-8577809653.
GESTÃO URBANA. PIU Arco Jurubatuba. [S. l.], 2018. Disponível em: https://gestaourbana.prefeitu-
ra.sp.gov.br/piu-arco-jurubatuba/. Acesso em: 29 abr. 2019.
GESTÃO URBANA. Macroárea de Estruturação Metropolitana. [S. l.], 2018. Disponível em: https://
gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/estruturacao-territorial/arcos/arco-jurubatuba/. Acesso em: 16 abr.
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GESTÃO URBANA. CONSULTA PÚBLICA DO PIU ARCO JURUBATUBA. [S. l.], 2018. Disponível
em: https://minuta.gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/piu-arco-jurubatuba/. Acesso em: 25 abr. 2019.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTES PÚBLICOS. Doria quer liberar mais torres em área
nobre da zona sul. São Paulo, 2017. Disponível em: http://antp.org.br/noticias/clippings/doria-quer-li-
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OBSERVASP. Projetos de Intervenção Urbana (PIUs) em São Paulo: transferência de terras para
exploração comercial por terceiros. São Paulo, 2017. Disponível em: https://observasp.wordpress.
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LABCIDADE. Jurubatuba: projeto para Zona Sul de São Paulo ameaça territórios populares. São
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IPATROMÔNIO. Eixo Histórico de Santo Amaro. [S. l.], 2002. Disponível em: http://www.ipatrimonio.
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PREFEITURA DE SÃO PAULO. PROJETO DE INTERVENÇÃO URBANAARCO JURUBATUBA. [S.
l.], 2018. Disponível em: https://minuta.gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/pl-arco-jurubatuba/static/
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PREFEITURA DE SÃO PAULO. PROJETO DE INTERVENÇÃO URBANAARCO JURUBATUBA.
[S. l.], 2018. Disponível em: https://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/wp-content/uploads/2018/03/
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