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UNIVERSIDADE SAN LORENZO - UNISAL PÓS-GRADUAÇÃO
STRICTO SENSU DOUTORADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO
FACULTADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS, POLÍTICAS, EDUCAÇÃO E HUMANIDADES
FINANCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS
Tarea Unidad 2
FIE - Guia de Atividades 2
Doutoranda:
Simone Helen Drumond Ischkanian
Professora Doutora:
Elane Oliveira
San Lorenzo, 18 de Novembro de 2021
GUIA DE ATIVIDADES
Nombre del alumno/a: Simone Helen Drumond Ischkanian
Carrera: Doutorado em Ciências da Educação
FINANCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS
Professora: Dra. Elane Oliveira
Avaliação dos benefícios econômicos do investimento em educação, a partir
dos custos privados versus custos sociais, descobertas empíricas, problemas e
estimativas, definindo os benefícios por este investimento alcançado. Considerando
a sua percepção de análise de investimento dos seus países de origem.
BENEFÍCIOS ECONÔMICOS DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO
RESUMO
A educação ganhou relevos importantes no século XX, e vem se construindo ao longo da
história, passando por alterações até ser entendida da forma como é na atualidade no
nosso ordenamento maior. Um direito social, porém fundamental, cuja natureza subjetiva
obriga o Estado oferecê-la, importando em responsabilidade o não cumprimento. Sua
importância é salutar na formação plena do individuo, com vistas à construção da
cidadania, o que vem a ser a mola mestra, capaz de promover a igualdade entre os
indivíduos. Os direitos sociais com vistas a promover a redução das desigualdades é
instrumento de suma importância, para que seja alcançada a dignidade da pessoa humana
enquanto fundamento da República Federativa do Brasil. Sendo assim, se a falta de
qualidade na educação ofertada na rede pública de ensino for entendida como um
problema, e que esse problema reflete em diversos âmbitos e nas várias esferas do direito,
e se efetivamente combatido tal mal; em muito se contribuiria para fins de melhorar e
minorar a condição degradante em que a grande parte da população está subjugada.
Palavras-chave: Educação; cidadania; direitos sociais; dignidade da pessoa humana.
BENEFÍCIOS ECONÔMICOS DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO
Simone Helen Drumond Ischkanian
Investir em educação é saudável para os países, tal noção foi efetivamente
sistematizada pela primeira vez no trabalho do economista vencedor do Nobel em
1979, Theodore Schultz. Ele analisou os efeitos da educação na capacidade de
produção agrícola e, consequentemente, em toda a economia, trazendo a resposta
para a seguinte questão: investir em educação aumenta a riqueza de um país?
INVESTIR EM EDUCAÇÃO AUMENTA A RIQUEZA DE UM PAÍS
A questão da riqueza dos países é estudada há séculos. Adam Smith
escreveu sua principal obra, “A Riqueza das Nações”, em que o autor busca
cientificamente explicar por que alguns países são mais ricos que outros. Na obra,
o pai da Economia (como Adam Smith ficou conhecido) busca explicar, utilizando
abordagens condizentes para a época, quais seriam esses motivos, como a
proximidade de rios e a capacidade comercial no sentido internacional.
No entanto, há muitos outros motivos que levam um país a ser mais
desenvolvido do que outro. É nesse sentido que os estudos de Schultz são tão
importantes: em um contexto educacional, eles apresentam motivos que explicam
esse abismo de riqueza entre nações, além de apresentar possíveis soluções para
os países pobres se desenvolverem
INVESTIR EM EDUCAÇÃO É INVESTIR NO FUTURO
Qualquer investimento em educação é um investimento no futuro. Seja ele feito por
alguém que está buscando mais conhecimento, seja por um empreendedor que
decide investir em uma franquia no setor da educação ou abrir seu próprio negócio
educacional. Mas, porque esse investimento tem tanto peso?
Fonte: Própria autora (2021)
O desenvolvimento das pessoas de alto talento cognitivo constitui
investimento em capital humano de alta rentabilidade. A qualidade das elites – dos
3 ou 5% melhores de um país – está associada a uma série de benefícios
econômicos como taxa e ritmo de crescimento.
CUSTOS PRIVADOS VERSUS CUSTOS SOCIAIS NA EDUCAÇÃO
Os investimentos em educação podem elevar os retornos em várias
dimensões, seja em melhores oportunidades de trabalho, maior renda individual,
melhor qualidade de vida e até mesmo melhorar o desenvolvimento e o
crescimento econômico do país. Menezes-Filho e Nuñez (2012) ressaltam que é de
grande importância estudar os gastos privados das famílias brasileiras em
educação, para que seja possível comparar a qualidade das escolas públicas com
as privadas e os custos e benefícios gerados para as famílias pelos dois tipos de
sistema.
Fonte: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021
A maioria dos países possui tanto redes públicas como privadas de ensino e
cabe às famílias definirem qual é a mais adequada para o estudo de seus filhos.
Fonte: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021
No Brasil, por exemplo, muitas famílias preferem a rede privada em
detrimento da rede pública, pois elas agregam baixo valor ao sistema público de
ensino, como não sendo suficiente para formar os indivíduos para o mercado de
trabalho, para o sucesso profissional e pessoal. Desse modo, o mercado privado
de educação surge para suprir a necessidade das famílias em prover um ensino de
melhor qualidade aos seus membros, mas muitas vezes essa escolha exige um
alto dispêndio financeiro por parte das famílias.
DESCOBERTAS EMPÍRICAS NA EDUCAÇÃO
No campo dos conhecimentos humanos, do empirismo para a ciência foi e é
uma mudança de métodos de estudo, graças à qual passamos a observar e
descobrir de modo que outros possam repetir o que observarmos e descobrirmos
e, assim, confirmar os nossos achados, que se irão, de tal maneira, acumulando e
levando a novas buscas e novas descobertas.
Se esta foi a mudança que originou os corpos sistematizados de
conhecimentos a que chamamos de ciências, um outro movimento, paralelo ao das
ciências e dele conseqüente, mas, de certo modo autônomo, foi o da mudança das
"práticas" humanas pela aplicação do conhecimento científico.
Ao conhecimento empírico correspondiam às práticas empíricas, ao
conhecimento científico passaram a corresponder as práticas científicas. As
práticas, com efeito, fundadas no que a ciência observou, descobriu e acumulou, e,
por seu turno, obedecendo aos mesmos métodos científicos, se transformaram em
práticas tecnológicas e, deste modo renovado, elas próprias se constituíram em
fonte de novos problemas, novas buscas e novos progressos.
A realidade é que não há ciência enquanto não houver um corpo sistemático
de conhecimentos, baseados em princípios e leis gerais, que lhes dêem coerência
e eficácia. Aí estão as ciências matemáticas e físicas com todo o seu lento evoluir
até que pudessem florescer nas grandes searas das tecnologias, que
correspondem à sua aplicação às práticas humanas.
Para que as "práticas" educativas possam também beneficiar-se de
progresso semelhante, será preciso antes de tudo que as ciências que lhes irão
servir de fontes se desenvolvam e ganhem a maturidade das grandes ciências já
organizadas. Até aí há que aceitar não só que o progresso seja lento, mas que seja
algo incerto e, sobretudo, não suscetível de generalização.Mas antes progredir,
assim, tateando, sentindo os problemas em tôda a sua complexidade, mantendo
em suspenso os julgamentos, do que julgar que podemos simplificar a situação,
considerá-la puramente física ou biológica e aplicar métodos e técnicas aceitáveis
para tais campos, mas inadequados para o campo educativo, pela sua amplitude e
complexidade.
Convém, realmente, insistir na distinção entre o campo da ciência e do
conhecimento em si e o campo da aplicação do conhecimento e da prática ou da
arte. Bastaria, talvez, dizer que a ciência é abstrata, isto é, que busca conhecer o
seu objeto num sistema tão amplo de relações, que o conhecimento científico,
como tal, desborda de qualquer sistema particular, para se integrar num sistema
tão geral, que nele só contam as relações dos conhecimentos entre si; e que a
"prática" é um sistema concreto e limitado, em que aqueles conhecimentos se
aplicam com as modificações, alterações e transformações necessárias à sua
adaptação à situação.
Fonte: Ischkanian (2021)
Num sentido poético artístico, a educação pode, com alguns raros
expoentes, atingir o nível das belas-artes, mas, em sua generalidade, quase
sempre, não chega a essa perfeição, conservando-se no nível das artes mecânicas
ou práticas, entendidos os termos no sentido humano e não no sentido de
maquinal, restritivo apenas quanto a belo e estético.
PROBLEMAS E ESTIMATIVAS NA EDUCAÇÃO
Leis e fatos, que são os produtos das ciências, ministram ao prático não
pròpriamente regras de operação, mas, recursos intelectuais para melhor observar
Conhecimento
Científico – aborda
fatos que foram
comprovados, através
de pesquisas
fundamentadas.
Conhecimento
empírico – surge a
partir da interação e
observação com o
objeto de estudo.
Conhecimento
filosófico – baseado
na reflexão do
estudioso com o
objeto de estudo.
Conhecimento
religioso – baseado
na fé – 2021 este
conhecimento está
latente no sistema
globalizante do país
brasileiro.
e melhor guiar a sua ação no campo mais vasto, mais complexo, com maior
número de variáveis da sua indústria ou da sua arte. A velha expressão: na prática
é diferente, é um modo simples de indicar essa verdade essencial de que a ciência
é um recurso indireto, é um intermediário e nunca uma regra direta de ação e de
arte.
A ciência é uma condição - e mesmo uma condição básica - para a
descoberta tecnológica ou artística, mas não é, ou ainda não é essa descoberta.
Quando se trata de tecnologia das ciências físicas, o processo prático não chega à
exatidão do processo de laboratório, mas, pode chegar a graus apreciáveis de
precisão. Mas, se a tecnologia é a de um processo de educação, podemos bem
imaginar quanto as condições de laboratório são realmente impossíveis de
transplantação para a situação infinitamente mais complexa da atividade educativa.
Atuamente com o advento da pandemia e as novas formas de ensinar o
Centro de Políticas Sociais da FGV analisou microdados da Pnad Covid, do IBGE,
para estimar o tempo médio dedicado pelos alunos às atividades escolares na
pandemia.
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O tempo médio era de
2,37 horas por dia útil
entre alunos de 6 a 15 os
− menos que o mínimo
previsto em lei.
Os jovens de família de
maior renda passaram
significativamente mais
tempo em média (3,33
horas em aula ou
Tempo fora do estudo
Colunas 4
Fonte: Adaptado do Instituto UniBanco por Ischkanian (2021)
Disponível em: https://www.institutounibanco.org.br
De acordo com o estudo da FGV, o tempo médio era de 2,37 horas por
dia útil entre alunos de 6 a 15 anos − menos que o mínimo previsto em lei.
Adolescentes de 16 e 17 anos destinaram mais horas à educação, informa o
estudo, mas também tinham índices maiores de abandono, o que fazia cair seu
tempo médio enquanto grupo. Outra constatação importante do trabalho é que os
jovens de família de maior renda passaram significativamente mais tempo em
média (3,33 horas em aula ou atividades escolares) do que os mais pobres
(2,03 horas), o que demonstra que a pandemia deve mesmo ter impactos muito
preocupantes no agravamento da desigualdade.
DEFININDO OS BENEFÍCIOS POR ESTE INVESTIMENTO ALCANÇADO NA
EDUCAÇÃO
O país tem uma dívida histórica com seu sistema educacional. Para saná-la,
são necessários muito dinheiro e boa gestão. O investimento em ensino de
qualidade é importante porque está ligado diretamente com a capacidade que um
país tem de investimento na indústria, já que teria mão de obra qualificada para
tocar projetos de grande complexidade. Além disso, os estudos mostram que
injetar dinheiro na educação é colher mais qualidade de vida no futuro. Ainda existe
ainda aqueles estudantes que, mesmo comparecendo, terminam o ensino
fundamental sem ter a capacidade de interpretar um texto ou realizar as operações
de matemática mais básicas. Isso não somente limita as capacidades que ele
poderá ter no mercado de trabalho, mas na vida como um todo.
Negligenciar a Educação afeta o desenvolvimento do país - Vivemos uma
crise de aprendizagem, sendo que a aprendizagem traz benefícios como mais
competitividade e crescimento do País, mais bem-estar social e prosperidade ao
longo da vida.Nem mesmo a nossa elite educacional atinge níveis razoáveis de
aprendizagem comparados a outros países, como é o caso do Vietnã. Educação
insuficiente, desemprego, violência e criminalidade, escassez de moradia, saúde
precária, falta de saneamento são alguns dos problemas sociais do país que
tendem à piorar se a educação no Brasil não tomar um rumo diferente.
Investir em educação no Brasil é melhorar a qualidade de vida - A solução
não é simplesmente investir um pouco mais ou muito mais, ou reduzir o número de
alunos por sala. É necessário um plano consistente com comprometimento
contínuo, porque se adiarmos isso, daqui a 25 anos o Brasil terá a mesma cara de
hoje. No entanto, o acesso à educação e ao conhecimento está longe de ser uma
realidade para todos no Brasil. E é aí que entra a autuação de organizações civis
(ONGs) que levam acesso gratuito à educação
PERCEPÇÃO PESSOAL E ANÁLISE DE INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO
BRASILEIRA.
Como alcançar a qualidade na educação? A resposta para essa pergunta
não é simples, pois envolve uma série de fatores que objetivam uma cultura da
aprendizagem, formando cidadãos que consigam crescer na vida pessoal e
profissional. Dessa maneira, é preciso que a escola busque o melhor caminho para
o ensino, com meios de estimular os alunos para o conhecimento. Faz-se
necessário tornar os estudos prazerosos, sempre levando em conta as
particularidades dessa geração.
Quando se fala em qualidade na educação nacional, a referência é o Ideb,
sigla para Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Esse índice foi criado
em 2007 com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino nas escolas brasileiras e
traçar metas para aperfeiçoar esse aprendizado. O indicador vai de 0 a 10 e leva
em conta dois fatores:
 FLUXO ESCOLAR (aprovação dos alunos) — utiliza dados do Censo Escolar;
 MÉDIA DE DESEMPENHO NAS AVALIAÇÕES (aprendizado) — utiliza os
resultados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), referente aos Estados,
Distrito Federal e ao País, e da Prova Brasil, referente aos municípios.
Qual a importância do
investimento na
educação?
O investimento em ensino de qualidade é importante
porque está ligado diretamente com a capacidade que um
país tem de investimento na indústria, já que teria mão de
obra qualificada para tocar projetos de grande
complexidade.
O que é investimento
na educação?
A educação é uma das principais ferramentas para
formar cidadãos comprometidos com as instituições de
seus países e os valores democráticos que fundamentam
a vida em sociedade. ... Expandir a cobertura e melhorar
a qualidade da educação ajuda a desacelerar as
pressões migratórias e a ativar o crescimento econômico
Qual a importância de
uma educação de
qualidade?
O grau de escolaridade e a qualidade da formação
definem, cada vez mais, o papel que cada um nós irá
ocupar na sociedade. ... Aqueles que cursaram boas
escolas ou faculdades e estudaram por mais tempo
encontram emprego mais fácil e são melhor
remunerados.
Como a falta de
investimento na
educação afeta a
sociedade?
A falta de investimento na Educação leva ao aumento da
desigualdade social. Um estudo publicado pela
Campanha Nacional pelo Direito à Educação revelou que,
se o investimento em educação for reduzido, a
desigualdade social deve aumentar nos próximos anos.
Quais as
consequências da
falta de educação?
Há uma grande preocupação, na falta de participação e
de interesse dos pais sobre a escola, bem como o
acompanhamento escolar do aluno. E isso, ocasiona
conseqüências que aparecem sob forma de notas baixas,
evasão escolar, indisciplina, repetência e desinteresse.
Quais investimentos
em educação são
necessários para que
haja o
desenvolvimento
social e econômico do
país?
A Unesco que criou o índice de desenvolvimento da
Educação considera desejável investir 6% do PIB. Já
para a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que
reúne diversas organizações da sociedade civil, é
necessário chegar a 8% do PIB
O que a falta de
escolaridade e suas
consequências?
A falta de educação e de qualificação para o mercado é
influenciada prioritariamente pela pobreza. Segundo o
estudo, nos países mais pobres, os jovens abandonam os
estudos porque não possuem condições financeiras de
estudar e, ao mesmo tempo, ajudar financeiramente suas
famílias.
Quais as principais
consequências da
evasão escolar?
Desigualdade social, comprometimento do
desenvolvimento cognitivo, intelectual e cultural são
algumas das possíveis consequências da evasão. Quanto
mais os estudantes se afastam das escolas, mais
desqualificação profissional vamos encontrar.
Fonte: Ischkanian (2021)
COMO MELHORAR A QUALIDADE NA EDUCAÇÃO?
Para buscar melhorias, é fundamental que as escolas atentem a alguns
aspectos para elevar a qualidade do aprendizado.
INVESTINDO NA CAPACITAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES
Sabemos que o ofício de educar não é nada simples, essa é uma tarefa que
demanda não só conhecimento técnico, mas habilidade para transmitir esse
conhecimento a pessoas com diferentes perfis e que estão em pleno
desenvolvimento. Portanto, essa é uma missão que se torna ainda mais
complicada quando o professor não tem capacitação e quando não é valorizado.
Dessa maneira, é importante que a escola ofereça cursos de atualização e
garanta que esse educador domine não só todos os recursos de aprendizagem
(material didático e tecnologia, por exemplo), mas saiba também se relacionar com
o aluno — na hora de ensinar, promover sua participação e entender que cada
estudante é único, ou seja, que ele necessita de um olhar diferenciado.
Outro ponto é valorizar o professor, não somente com um salário digno, mas
ouvindo suas opiniões e reconhecendo quando ele faz um bom trabalho ou alcança
as metas estabelecidas pela escola. O resultado é um educador preparado,
motivado e que busca meios inovadores de transmitir o conhecimento.
INVESTINDO NA ADOÇÃO DE UMA PLATAFORMA DE ENSINO
Para obter a qualidade na educação, é preciso despertar o interesse do
aluno pela aprendizagem, o que é possível com meios mais dinâmicos e atuais de
ensinar.
Como fazer isso?
Utilizando uma plataforma de ensino, que contempla,
além dos livros didáticos contextualizados, o acesso
digital a um portal, com videoaulas, monitoria online e
outras ferramentas interativas.
Fonte: Ischkanian (2021)
Esse modelo atende a uma educação mais moderna, que compreende que o
aluno se transformou. Esse estudante é diferente do que frequentava as escolas
algumas décadas atrás e, assim, demanda uma forma de aprendizado que
corresponda ao seu perfil.
INVESTINDO NO ESTÍMULO AO PROTAGONISMO DOS ALUNOS
O aluno, que nasceu na era digital, está habituado a usar a tecnologia para
descobrir o mundo, de modo que essa realidade precisa fazer parte do ambiente
escolar. Do contrário, a escola não consegue atrair e manter a atenção desse aluno
nas aulas.
Fonte: Adaptado por Ischkanian (2021)
Por essa razão, é necessário oferecer aulas dinâmicas e recursos que
permitam a participação desse estudante, que deixou de ser um elemento passivo
na relação de aprendizagem. Ele precisa ser encorajado a fazer perguntas, pôr a
Educar
É ter conhecimento
que não é o único detentor
do conhecimento, que os
alunos assimilam.
diariamente.
Ressaltar que, graças à tecnologia, as
informações estão à disposição dos alunos a todo
o momento, o que faz com que eles já cheguem
na sala de aula com algum conhecimento prévio
sobre certos assuntos.
―mão na massa‖ e dar feedbacks para que a escola busque um aprimoramento
contínuo.
INVESTINDO NO DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES
SOCIOEMOCIONAIS DO ALUNO
É importante que a escola trabalhe o desenvolvimento das habilidades
socioemocionais do aluno, um aspecto que também contribui para a qualidade na
educação.
Para isso, a escola deve oferecer um ambiente que promova:
Fonte: Adaptado por Ischkanian (2021)
PROATIVIDADE COLABORAÇÃO
CRIATIVIDADES
PENSAMENTO
CRÍTICO
PERSEVERANÇA
COMUNICAÇÃO
Esses são pontos que permitem ao aluno se autoconhecer, relacionar-se
bem com os outros e aprender a lidar com os desafios na vida pessoal e escolar.
No dia a dia, isso pode ser feito por meio de sessões de debates, atividades lúdicas
e esportivas e até mesmo no momento de usar as ferramentas tecnológicas na
aprendizagem.
INVESTINDO NA INSERÇÃO DA TECNOLOGIA NA SALA DE AULA
A geração atual não vive sem tecnologia e, portanto, o ambiente de
aprendizagem não pode estar alheio a essa demanda. Existem, inclusive,
ferramentas que propõem a dinâmica de um jogo virtual ao apresentar o conteúdo,
envolvendo o aluno — esse processo é chamado de gamificação.
É importante que todos os recursos tecnológicos sejam bem direcionados,
ou seja, que eles tenham objetivos claros e consigam atender as necessidades
individuais de cada aluno, tornando o conteúdo atraente. Com isso, seu
aproveitamento será mais satisfatório.
Algo que colabora muito para a melhora da qualidade na educação por meio
da tecnologia é uma plataforma de ensino. Por si só, isso já é uma grande inovação
capaz de despertar o interesse dos alunos. Quando bem usado, esse tipo de
tecnologia pode fazer toda a diferença nessa empreitada.
Uma boa plataforma de ensino dispõe de recursos para identificar as
dificuldades de cada aluno nas disciplinas e, assim, sugerir exercícios e videoaulas
de acordo com o seu ritmo de aprendizagem. Pode-se dizer que a plataforma se
adapta para proporcionar a melhor experiência aos estudantes de forma individual.
Essa inovação também conta com jogos educacionais, uma maneira muito
eficaz de atrair o aluno para o momento de estudo. Nesses jogos, o aluno aplica
conhecimentos relacionados aos conteúdos abordados na escola, em sala de aula.
Desse modo, ele se sente estimulado a continuar acompanhando as aulas à
medida que avança no jogo.
As videoaulas, que existem em quantidade abundante na plataforma de
ensino, permitem que o aluno revise os assuntos das aulas, tirando dúvidas e
assimilando melhor esses conteúdos. Essa é uma forma de contar com as
explicações dos docentes em tempo integral.
Além disso, recursos como o gabarito online, o plano de estudo e a agenda
ajudam o aluno a acompanhar os próprios resultados e a organizar melhor o seu
tempo. Uma rotina de estudos é muito importante para os estudantes,
especialmente para aqueles que estão no Ensino Médio, prestes a fazer a prova do
Enem ou outras provas de vestibular.
Sobre o Enem, a propósito, a plataforma de ensino pode oferecer simulados
que auxiliam o aluno a se acostumar com o formato da prova, o nível de dificuldade
das questões e o tempo disponível para respondê-las. Com isso, ele vai chegar
muito mais preparado no dia dessa prova que é tão decisiva para o seu futuro.
Porém, não pense que as ferramentas digitais beneficiam somente os
alunos. Para os professores, a plataforma de ensino reserva recursos como fóruns,
nos quais eles podem compartilhar ideias para melhorar a qualidade na educação,
banco de questões e guia para ajudar no planejamento das aulas.
Com a tecnologia, o dia a dia do professor fica mais produtivo. Isso ocorre
porque ele passa a dispor de recursos para acompanhar os relatórios de
aprendizagem da turma e de cada estudante, podendo identificar e dar um suporte
mais detalhado para aqueles que estão com dificuldades.
INVESTINDO NO USO DE MATERIAL DIDÁTICO CONTEXTUALIZADO
É importante também que o material didático seja formatado de maneira a se
relacionar com a realidade do aluno. A ideia é oferecer um conteúdo completo, mas
que desperte a atenção do estudante com problematizações da vida real. Assim, o
conhecimento passa a ter sentido para ele e os estudos se tornam prazerosos.
A qualidade na educação é um objetivo que precisa se adaptar ao momento
em que vivemos e às demandas dessa nova geração de alunos. Com uma postura
diferente da adotada no passado, esses estudantes são indivíduos ativos na busca
pelo conhecimento. Por isso, eles precisam de recursos dinâmicos e que permitam
a sua participação em sala de aula.
INVESTINDO NA MELHORA DO AMBIENTE EDUCATIVO
Um fator que tem o potencial de influenciar no aprendizado dos alunos é o
ambiente no qual eles estão inseridos. Crianças e adolescentes que não se sentem
bem dentro da escola dificilmente terão condições de aproveitar os recursos
tecnológicos ou o material didático, por exemplo, não importa o quanto esses
elementos sejam bons.
É importante entender que a qualidade da experiência escolar e,
consequentemente, da educação, não depende apenas de inovações na
metodologia de ensino. Para que tudo isso gere bons resultados, é imprescindível
que o ambiente escolar seja favorável aos alunos.
Por isso, a direção da escola precisa garantir que esse ambiente seja um
local seguro para todos, livre de intolerância e violência física e verbal. Um
ambiente escolar no qual o respeito entre alunos, professores e demais
educadores prevalece está muito mais próximo de alcançar a qualidade na
educação do que uma escola na qual isso não acontece.
INVESTINDO NA MANUTENÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO
A convivência dentro da escola influencia o aprendizado, o espaço físico
também tem seu peso na busca pela qualidade na educação. Afinal, uma escola
funcional e esteticamente agradável consegue ser mais convidativa aos alunos.
Por esse motivo, a direção da escola deve zelar pela manutenção do prédio,
fazendo com que sua infraestrutura possa ser aproveitada ao máximo. A quadra de
esportes e os laboratórios, por exemplo, precisam estar sempre à disposição dos
alunos e professores. Além disso, obter novos recursos tecnológicos vai contribuir
para o aprimoramento do espaço físico escolar.
INVESTINDO NA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
A qualidade na educação é um objetivo de todos que fazem parte da
comunidade escolar. Em vista disso, essa comunidade precisa acompanhar os
resultados das ações que visam melhorar o aprendizado na escola.
Por isso, a direção da escola deve ser transparente no que se refere às
decisões que impactam no ensino oferecido aos alunos. Para que essas decisões
sejam compartilhadas de forma efetiva e para que os pais e responsáveis
participem da administração democrática da escola, uma opção é a criação de
conselhos escolares.
Essa maior participação da comunidade escolar também deve acontecer nos
eventos realizados na escola, como as reuniões de pais, festas, mostras culturais e
demais eventos.
Qual é o impacto para a escola em oferecer maior qualidade na educação?
Ao procurar uma escola para matricular seus filhos, um dos principais pontos
que os pais avaliam é a qualidade do ensino oferecido pela instituição escolar.
Afinal, eles confiam nos educadores para preparar essas crianças e jovens para o
futuro. Isso inclui obter uma boa nota no Enem e passar no vestibular, por exemplo.
Dessa forma, investir em processos e estratégias que aperfeiçoem cada vez
mais a metodologia de ensino é, também, uma maneira de reter e captar alunos. A
boa reputação gerada pelos bons resultados da escola é fundamental para isso.
Nesse sentido, uma escola que preza pela constante melhora da qualidade
na educação consegue se destacar no mercado justamente por essa característica.
Em consequência, ela se torna uma referência de ensino de qualidade, o que deve
ser uma meta para qualquer instituição escolar.
BIBLIOGRAFIA
ALVES, Rubem. Os quatro pilares: aprender a aprender. v.1. São Paulo: Atta
mídia e educação, 2008. DVD.
ARAUJO, Luiz Alberto Vidal; JÚNIOR Vidal Serrano Nunes. Curso de Direito
Constitucional. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
BARBOSA, Maria Carmen. A Infância no Ensino Fundamental de 9 anos. 1. ed.
Porto Alegre: Penso, 2012.
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da
Constituição. 7. ed. Coimbra: Almedina, 2003.
CERQUEIRA, Thales Tácito. Manual do Estatuto da Criança e do Adolescente:
Teoria e Prática. 2. ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010.
CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 1. ed. São Paulo: Gente,
2004.
CURY, Munir. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: comentários
jurídicos e sociais. 12. ed. Brasil: Malheiros, 2013.
DALLARI, Dalmo de Abreu. O Que São Direitos da Pessoa. 10. ed. São Paulo:
Brasiliense, 2004.
MENEZES-FILHO, Naércio A.; NUÑEZ, Diana Fekete. Estimando os gastos
privados com educação no Brasil. Policy Paper, v. 3, 2012.
SOUSA, Eliane Ferreira de. Série IDP – Direito à Educação: requisito para o
desenvolvimento do país. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.
STEFANO, Isa Gabriela de Almeida; CANEGUSUCO, Miriam; KUMPEL, Vitor
(Coord.). Direito Constitucional. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.

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  • 1. UNIVERSIDADE SAN LORENZO - UNISAL PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DOUTORADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO FACULTADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS, POLÍTICAS, EDUCAÇÃO E HUMANIDADES FINANCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS Tarea Unidad 2 FIE - Guia de Atividades 2 Doutoranda: Simone Helen Drumond Ischkanian Professora Doutora: Elane Oliveira San Lorenzo, 18 de Novembro de 2021
  • 2. GUIA DE ATIVIDADES Nombre del alumno/a: Simone Helen Drumond Ischkanian Carrera: Doutorado em Ciências da Educação FINANCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES EDUCATIVAS Professora: Dra. Elane Oliveira Avaliação dos benefícios econômicos do investimento em educação, a partir dos custos privados versus custos sociais, descobertas empíricas, problemas e estimativas, definindo os benefícios por este investimento alcançado. Considerando a sua percepção de análise de investimento dos seus países de origem. BENEFÍCIOS ECONÔMICOS DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO RESUMO A educação ganhou relevos importantes no século XX, e vem se construindo ao longo da história, passando por alterações até ser entendida da forma como é na atualidade no nosso ordenamento maior. Um direito social, porém fundamental, cuja natureza subjetiva obriga o Estado oferecê-la, importando em responsabilidade o não cumprimento. Sua importância é salutar na formação plena do individuo, com vistas à construção da cidadania, o que vem a ser a mola mestra, capaz de promover a igualdade entre os indivíduos. Os direitos sociais com vistas a promover a redução das desigualdades é instrumento de suma importância, para que seja alcançada a dignidade da pessoa humana enquanto fundamento da República Federativa do Brasil. Sendo assim, se a falta de qualidade na educação ofertada na rede pública de ensino for entendida como um problema, e que esse problema reflete em diversos âmbitos e nas várias esferas do direito, e se efetivamente combatido tal mal; em muito se contribuiria para fins de melhorar e minorar a condição degradante em que a grande parte da população está subjugada. Palavras-chave: Educação; cidadania; direitos sociais; dignidade da pessoa humana.
  • 3. BENEFÍCIOS ECONÔMICOS DO INVESTIMENTO EM EDUCAÇÃO Simone Helen Drumond Ischkanian Investir em educação é saudável para os países, tal noção foi efetivamente sistematizada pela primeira vez no trabalho do economista vencedor do Nobel em 1979, Theodore Schultz. Ele analisou os efeitos da educação na capacidade de produção agrícola e, consequentemente, em toda a economia, trazendo a resposta para a seguinte questão: investir em educação aumenta a riqueza de um país? INVESTIR EM EDUCAÇÃO AUMENTA A RIQUEZA DE UM PAÍS A questão da riqueza dos países é estudada há séculos. Adam Smith escreveu sua principal obra, “A Riqueza das Nações”, em que o autor busca cientificamente explicar por que alguns países são mais ricos que outros. Na obra, o pai da Economia (como Adam Smith ficou conhecido) busca explicar, utilizando abordagens condizentes para a época, quais seriam esses motivos, como a proximidade de rios e a capacidade comercial no sentido internacional. No entanto, há muitos outros motivos que levam um país a ser mais desenvolvido do que outro. É nesse sentido que os estudos de Schultz são tão importantes: em um contexto educacional, eles apresentam motivos que explicam esse abismo de riqueza entre nações, além de apresentar possíveis soluções para os países pobres se desenvolverem INVESTIR EM EDUCAÇÃO É INVESTIR NO FUTURO Qualquer investimento em educação é um investimento no futuro. Seja ele feito por alguém que está buscando mais conhecimento, seja por um empreendedor que decide investir em uma franquia no setor da educação ou abrir seu próprio negócio educacional. Mas, porque esse investimento tem tanto peso?
  • 4. Fonte: Própria autora (2021) O desenvolvimento das pessoas de alto talento cognitivo constitui investimento em capital humano de alta rentabilidade. A qualidade das elites – dos 3 ou 5% melhores de um país – está associada a uma série de benefícios econômicos como taxa e ritmo de crescimento. CUSTOS PRIVADOS VERSUS CUSTOS SOCIAIS NA EDUCAÇÃO Os investimentos em educação podem elevar os retornos em várias dimensões, seja em melhores oportunidades de trabalho, maior renda individual, melhor qualidade de vida e até mesmo melhorar o desenvolvimento e o crescimento econômico do país. Menezes-Filho e Nuñez (2012) ressaltam que é de grande importância estudar os gastos privados das famílias brasileiras em educação, para que seja possível comparar a qualidade das escolas públicas com as privadas e os custos e benefícios gerados para as famílias pelos dois tipos de sistema.
  • 5. Fonte: https://valor.globo.com/brasil/noticia/2021 A maioria dos países possui tanto redes públicas como privadas de ensino e cabe às famílias definirem qual é a mais adequada para o estudo de seus filhos. Fonte: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2021 No Brasil, por exemplo, muitas famílias preferem a rede privada em detrimento da rede pública, pois elas agregam baixo valor ao sistema público de ensino, como não sendo suficiente para formar os indivíduos para o mercado de trabalho, para o sucesso profissional e pessoal. Desse modo, o mercado privado
  • 6. de educação surge para suprir a necessidade das famílias em prover um ensino de melhor qualidade aos seus membros, mas muitas vezes essa escolha exige um alto dispêndio financeiro por parte das famílias. DESCOBERTAS EMPÍRICAS NA EDUCAÇÃO No campo dos conhecimentos humanos, do empirismo para a ciência foi e é uma mudança de métodos de estudo, graças à qual passamos a observar e descobrir de modo que outros possam repetir o que observarmos e descobrirmos e, assim, confirmar os nossos achados, que se irão, de tal maneira, acumulando e levando a novas buscas e novas descobertas. Se esta foi a mudança que originou os corpos sistematizados de conhecimentos a que chamamos de ciências, um outro movimento, paralelo ao das ciências e dele conseqüente, mas, de certo modo autônomo, foi o da mudança das "práticas" humanas pela aplicação do conhecimento científico. Ao conhecimento empírico correspondiam às práticas empíricas, ao conhecimento científico passaram a corresponder as práticas científicas. As práticas, com efeito, fundadas no que a ciência observou, descobriu e acumulou, e, por seu turno, obedecendo aos mesmos métodos científicos, se transformaram em práticas tecnológicas e, deste modo renovado, elas próprias se constituíram em fonte de novos problemas, novas buscas e novos progressos. A realidade é que não há ciência enquanto não houver um corpo sistemático de conhecimentos, baseados em princípios e leis gerais, que lhes dêem coerência e eficácia. Aí estão as ciências matemáticas e físicas com todo o seu lento evoluir até que pudessem florescer nas grandes searas das tecnologias, que correspondem à sua aplicação às práticas humanas. Para que as "práticas" educativas possam também beneficiar-se de progresso semelhante, será preciso antes de tudo que as ciências que lhes irão servir de fontes se desenvolvam e ganhem a maturidade das grandes ciências já organizadas. Até aí há que aceitar não só que o progresso seja lento, mas que seja algo incerto e, sobretudo, não suscetível de generalização.Mas antes progredir, assim, tateando, sentindo os problemas em tôda a sua complexidade, mantendo em suspenso os julgamentos, do que julgar que podemos simplificar a situação, considerá-la puramente física ou biológica e aplicar métodos e técnicas aceitáveis para tais campos, mas inadequados para o campo educativo, pela sua amplitude e complexidade.
  • 7. Convém, realmente, insistir na distinção entre o campo da ciência e do conhecimento em si e o campo da aplicação do conhecimento e da prática ou da arte. Bastaria, talvez, dizer que a ciência é abstrata, isto é, que busca conhecer o seu objeto num sistema tão amplo de relações, que o conhecimento científico, como tal, desborda de qualquer sistema particular, para se integrar num sistema tão geral, que nele só contam as relações dos conhecimentos entre si; e que a "prática" é um sistema concreto e limitado, em que aqueles conhecimentos se aplicam com as modificações, alterações e transformações necessárias à sua adaptação à situação. Fonte: Ischkanian (2021) Num sentido poético artístico, a educação pode, com alguns raros expoentes, atingir o nível das belas-artes, mas, em sua generalidade, quase sempre, não chega a essa perfeição, conservando-se no nível das artes mecânicas ou práticas, entendidos os termos no sentido humano e não no sentido de maquinal, restritivo apenas quanto a belo e estético. PROBLEMAS E ESTIMATIVAS NA EDUCAÇÃO Leis e fatos, que são os produtos das ciências, ministram ao prático não pròpriamente regras de operação, mas, recursos intelectuais para melhor observar Conhecimento Científico – aborda fatos que foram comprovados, através de pesquisas fundamentadas. Conhecimento empírico – surge a partir da interação e observação com o objeto de estudo. Conhecimento filosófico – baseado na reflexão do estudioso com o objeto de estudo. Conhecimento religioso – baseado na fé – 2021 este conhecimento está latente no sistema globalizante do país brasileiro.
  • 8. e melhor guiar a sua ação no campo mais vasto, mais complexo, com maior número de variáveis da sua indústria ou da sua arte. A velha expressão: na prática é diferente, é um modo simples de indicar essa verdade essencial de que a ciência é um recurso indireto, é um intermediário e nunca uma regra direta de ação e de arte. A ciência é uma condição - e mesmo uma condição básica - para a descoberta tecnológica ou artística, mas não é, ou ainda não é essa descoberta. Quando se trata de tecnologia das ciências físicas, o processo prático não chega à exatidão do processo de laboratório, mas, pode chegar a graus apreciáveis de precisão. Mas, se a tecnologia é a de um processo de educação, podemos bem imaginar quanto as condições de laboratório são realmente impossíveis de transplantação para a situação infinitamente mais complexa da atividade educativa. Atuamente com o advento da pandemia e as novas formas de ensinar o Centro de Políticas Sociais da FGV analisou microdados da Pnad Covid, do IBGE, para estimar o tempo médio dedicado pelos alunos às atividades escolares na pandemia. 0 1 2 3 4 5 T E M P O D E E S T U D O 1 T E M P O D E E S T U D O 2 O U T R A S A T I V I D A D E S O tempo médio era de 2,37 horas por dia útil entre alunos de 6 a 15 os − menos que o mínimo previsto em lei. Os jovens de família de maior renda passaram significativamente mais tempo em média (3,33 horas em aula ou Tempo fora do estudo Colunas 4 Fonte: Adaptado do Instituto UniBanco por Ischkanian (2021) Disponível em: https://www.institutounibanco.org.br De acordo com o estudo da FGV, o tempo médio era de 2,37 horas por dia útil entre alunos de 6 a 15 anos − menos que o mínimo previsto em lei. Adolescentes de 16 e 17 anos destinaram mais horas à educação, informa o estudo, mas também tinham índices maiores de abandono, o que fazia cair seu tempo médio enquanto grupo. Outra constatação importante do trabalho é que os jovens de família de maior renda passaram significativamente mais tempo em
  • 9. média (3,33 horas em aula ou atividades escolares) do que os mais pobres (2,03 horas), o que demonstra que a pandemia deve mesmo ter impactos muito preocupantes no agravamento da desigualdade. DEFININDO OS BENEFÍCIOS POR ESTE INVESTIMENTO ALCANÇADO NA EDUCAÇÃO O país tem uma dívida histórica com seu sistema educacional. Para saná-la, são necessários muito dinheiro e boa gestão. O investimento em ensino de qualidade é importante porque está ligado diretamente com a capacidade que um país tem de investimento na indústria, já que teria mão de obra qualificada para tocar projetos de grande complexidade. Além disso, os estudos mostram que injetar dinheiro na educação é colher mais qualidade de vida no futuro. Ainda existe ainda aqueles estudantes que, mesmo comparecendo, terminam o ensino fundamental sem ter a capacidade de interpretar um texto ou realizar as operações de matemática mais básicas. Isso não somente limita as capacidades que ele poderá ter no mercado de trabalho, mas na vida como um todo. Negligenciar a Educação afeta o desenvolvimento do país - Vivemos uma crise de aprendizagem, sendo que a aprendizagem traz benefícios como mais competitividade e crescimento do País, mais bem-estar social e prosperidade ao longo da vida.Nem mesmo a nossa elite educacional atinge níveis razoáveis de aprendizagem comparados a outros países, como é o caso do Vietnã. Educação insuficiente, desemprego, violência e criminalidade, escassez de moradia, saúde precária, falta de saneamento são alguns dos problemas sociais do país que tendem à piorar se a educação no Brasil não tomar um rumo diferente. Investir em educação no Brasil é melhorar a qualidade de vida - A solução não é simplesmente investir um pouco mais ou muito mais, ou reduzir o número de alunos por sala. É necessário um plano consistente com comprometimento contínuo, porque se adiarmos isso, daqui a 25 anos o Brasil terá a mesma cara de hoje. No entanto, o acesso à educação e ao conhecimento está longe de ser uma realidade para todos no Brasil. E é aí que entra a autuação de organizações civis (ONGs) que levam acesso gratuito à educação
  • 10. PERCEPÇÃO PESSOAL E ANÁLISE DE INVESTIMENTO NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA. Como alcançar a qualidade na educação? A resposta para essa pergunta não é simples, pois envolve uma série de fatores que objetivam uma cultura da aprendizagem, formando cidadãos que consigam crescer na vida pessoal e profissional. Dessa maneira, é preciso que a escola busque o melhor caminho para o ensino, com meios de estimular os alunos para o conhecimento. Faz-se necessário tornar os estudos prazerosos, sempre levando em conta as particularidades dessa geração. Quando se fala em qualidade na educação nacional, a referência é o Ideb, sigla para Índice de Desenvolvimento da Educação Básica. Esse índice foi criado em 2007 com o objetivo de avaliar a qualidade do ensino nas escolas brasileiras e traçar metas para aperfeiçoar esse aprendizado. O indicador vai de 0 a 10 e leva em conta dois fatores:  FLUXO ESCOLAR (aprovação dos alunos) — utiliza dados do Censo Escolar;  MÉDIA DE DESEMPENHO NAS AVALIAÇÕES (aprendizado) — utiliza os resultados do Saeb (Sistema de Avaliação da Educação Básica), referente aos Estados, Distrito Federal e ao País, e da Prova Brasil, referente aos municípios. Qual a importância do investimento na educação? O investimento em ensino de qualidade é importante porque está ligado diretamente com a capacidade que um país tem de investimento na indústria, já que teria mão de obra qualificada para tocar projetos de grande complexidade. O que é investimento na educação? A educação é uma das principais ferramentas para formar cidadãos comprometidos com as instituições de seus países e os valores democráticos que fundamentam a vida em sociedade. ... Expandir a cobertura e melhorar a qualidade da educação ajuda a desacelerar as pressões migratórias e a ativar o crescimento econômico Qual a importância de uma educação de qualidade? O grau de escolaridade e a qualidade da formação definem, cada vez mais, o papel que cada um nós irá ocupar na sociedade. ... Aqueles que cursaram boas escolas ou faculdades e estudaram por mais tempo
  • 11. encontram emprego mais fácil e são melhor remunerados. Como a falta de investimento na educação afeta a sociedade? A falta de investimento na Educação leva ao aumento da desigualdade social. Um estudo publicado pela Campanha Nacional pelo Direito à Educação revelou que, se o investimento em educação for reduzido, a desigualdade social deve aumentar nos próximos anos. Quais as consequências da falta de educação? Há uma grande preocupação, na falta de participação e de interesse dos pais sobre a escola, bem como o acompanhamento escolar do aluno. E isso, ocasiona conseqüências que aparecem sob forma de notas baixas, evasão escolar, indisciplina, repetência e desinteresse. Quais investimentos em educação são necessários para que haja o desenvolvimento social e econômico do país? A Unesco que criou o índice de desenvolvimento da Educação considera desejável investir 6% do PIB. Já para a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, que reúne diversas organizações da sociedade civil, é necessário chegar a 8% do PIB O que a falta de escolaridade e suas consequências? A falta de educação e de qualificação para o mercado é influenciada prioritariamente pela pobreza. Segundo o estudo, nos países mais pobres, os jovens abandonam os estudos porque não possuem condições financeiras de estudar e, ao mesmo tempo, ajudar financeiramente suas famílias. Quais as principais consequências da evasão escolar? Desigualdade social, comprometimento do desenvolvimento cognitivo, intelectual e cultural são algumas das possíveis consequências da evasão. Quanto mais os estudantes se afastam das escolas, mais desqualificação profissional vamos encontrar. Fonte: Ischkanian (2021) COMO MELHORAR A QUALIDADE NA EDUCAÇÃO? Para buscar melhorias, é fundamental que as escolas atentem a alguns aspectos para elevar a qualidade do aprendizado.
  • 12. INVESTINDO NA CAPACITAÇÃO E VALORIZAÇÃO DOS PROFESSORES Sabemos que o ofício de educar não é nada simples, essa é uma tarefa que demanda não só conhecimento técnico, mas habilidade para transmitir esse conhecimento a pessoas com diferentes perfis e que estão em pleno desenvolvimento. Portanto, essa é uma missão que se torna ainda mais complicada quando o professor não tem capacitação e quando não é valorizado. Dessa maneira, é importante que a escola ofereça cursos de atualização e garanta que esse educador domine não só todos os recursos de aprendizagem (material didático e tecnologia, por exemplo), mas saiba também se relacionar com o aluno — na hora de ensinar, promover sua participação e entender que cada estudante é único, ou seja, que ele necessita de um olhar diferenciado. Outro ponto é valorizar o professor, não somente com um salário digno, mas ouvindo suas opiniões e reconhecendo quando ele faz um bom trabalho ou alcança as metas estabelecidas pela escola. O resultado é um educador preparado, motivado e que busca meios inovadores de transmitir o conhecimento. INVESTINDO NA ADOÇÃO DE UMA PLATAFORMA DE ENSINO Para obter a qualidade na educação, é preciso despertar o interesse do aluno pela aprendizagem, o que é possível com meios mais dinâmicos e atuais de ensinar. Como fazer isso? Utilizando uma plataforma de ensino, que contempla, além dos livros didáticos contextualizados, o acesso digital a um portal, com videoaulas, monitoria online e outras ferramentas interativas. Fonte: Ischkanian (2021) Esse modelo atende a uma educação mais moderna, que compreende que o aluno se transformou. Esse estudante é diferente do que frequentava as escolas algumas décadas atrás e, assim, demanda uma forma de aprendizado que corresponda ao seu perfil.
  • 13. INVESTINDO NO ESTÍMULO AO PROTAGONISMO DOS ALUNOS O aluno, que nasceu na era digital, está habituado a usar a tecnologia para descobrir o mundo, de modo que essa realidade precisa fazer parte do ambiente escolar. Do contrário, a escola não consegue atrair e manter a atenção desse aluno nas aulas. Fonte: Adaptado por Ischkanian (2021) Por essa razão, é necessário oferecer aulas dinâmicas e recursos que permitam a participação desse estudante, que deixou de ser um elemento passivo na relação de aprendizagem. Ele precisa ser encorajado a fazer perguntas, pôr a Educar É ter conhecimento que não é o único detentor do conhecimento, que os alunos assimilam. diariamente. Ressaltar que, graças à tecnologia, as informações estão à disposição dos alunos a todo o momento, o que faz com que eles já cheguem na sala de aula com algum conhecimento prévio sobre certos assuntos.
  • 14. ―mão na massa‖ e dar feedbacks para que a escola busque um aprimoramento contínuo. INVESTINDO NO DESENVOLVIMENTO DAS HABILIDADES SOCIOEMOCIONAIS DO ALUNO É importante que a escola trabalhe o desenvolvimento das habilidades socioemocionais do aluno, um aspecto que também contribui para a qualidade na educação. Para isso, a escola deve oferecer um ambiente que promova: Fonte: Adaptado por Ischkanian (2021) PROATIVIDADE COLABORAÇÃO CRIATIVIDADES PENSAMENTO CRÍTICO PERSEVERANÇA COMUNICAÇÃO
  • 15. Esses são pontos que permitem ao aluno se autoconhecer, relacionar-se bem com os outros e aprender a lidar com os desafios na vida pessoal e escolar. No dia a dia, isso pode ser feito por meio de sessões de debates, atividades lúdicas e esportivas e até mesmo no momento de usar as ferramentas tecnológicas na aprendizagem. INVESTINDO NA INSERÇÃO DA TECNOLOGIA NA SALA DE AULA A geração atual não vive sem tecnologia e, portanto, o ambiente de aprendizagem não pode estar alheio a essa demanda. Existem, inclusive, ferramentas que propõem a dinâmica de um jogo virtual ao apresentar o conteúdo, envolvendo o aluno — esse processo é chamado de gamificação. É importante que todos os recursos tecnológicos sejam bem direcionados, ou seja, que eles tenham objetivos claros e consigam atender as necessidades individuais de cada aluno, tornando o conteúdo atraente. Com isso, seu aproveitamento será mais satisfatório. Algo que colabora muito para a melhora da qualidade na educação por meio da tecnologia é uma plataforma de ensino. Por si só, isso já é uma grande inovação capaz de despertar o interesse dos alunos. Quando bem usado, esse tipo de tecnologia pode fazer toda a diferença nessa empreitada. Uma boa plataforma de ensino dispõe de recursos para identificar as dificuldades de cada aluno nas disciplinas e, assim, sugerir exercícios e videoaulas de acordo com o seu ritmo de aprendizagem. Pode-se dizer que a plataforma se adapta para proporcionar a melhor experiência aos estudantes de forma individual. Essa inovação também conta com jogos educacionais, uma maneira muito eficaz de atrair o aluno para o momento de estudo. Nesses jogos, o aluno aplica conhecimentos relacionados aos conteúdos abordados na escola, em sala de aula. Desse modo, ele se sente estimulado a continuar acompanhando as aulas à medida que avança no jogo. As videoaulas, que existem em quantidade abundante na plataforma de ensino, permitem que o aluno revise os assuntos das aulas, tirando dúvidas e assimilando melhor esses conteúdos. Essa é uma forma de contar com as explicações dos docentes em tempo integral. Além disso, recursos como o gabarito online, o plano de estudo e a agenda ajudam o aluno a acompanhar os próprios resultados e a organizar melhor o seu tempo. Uma rotina de estudos é muito importante para os estudantes,
  • 16. especialmente para aqueles que estão no Ensino Médio, prestes a fazer a prova do Enem ou outras provas de vestibular. Sobre o Enem, a propósito, a plataforma de ensino pode oferecer simulados que auxiliam o aluno a se acostumar com o formato da prova, o nível de dificuldade das questões e o tempo disponível para respondê-las. Com isso, ele vai chegar muito mais preparado no dia dessa prova que é tão decisiva para o seu futuro. Porém, não pense que as ferramentas digitais beneficiam somente os alunos. Para os professores, a plataforma de ensino reserva recursos como fóruns, nos quais eles podem compartilhar ideias para melhorar a qualidade na educação, banco de questões e guia para ajudar no planejamento das aulas. Com a tecnologia, o dia a dia do professor fica mais produtivo. Isso ocorre porque ele passa a dispor de recursos para acompanhar os relatórios de aprendizagem da turma e de cada estudante, podendo identificar e dar um suporte mais detalhado para aqueles que estão com dificuldades. INVESTINDO NO USO DE MATERIAL DIDÁTICO CONTEXTUALIZADO É importante também que o material didático seja formatado de maneira a se relacionar com a realidade do aluno. A ideia é oferecer um conteúdo completo, mas que desperte a atenção do estudante com problematizações da vida real. Assim, o conhecimento passa a ter sentido para ele e os estudos se tornam prazerosos. A qualidade na educação é um objetivo que precisa se adaptar ao momento em que vivemos e às demandas dessa nova geração de alunos. Com uma postura diferente da adotada no passado, esses estudantes são indivíduos ativos na busca pelo conhecimento. Por isso, eles precisam de recursos dinâmicos e que permitam a sua participação em sala de aula. INVESTINDO NA MELHORA DO AMBIENTE EDUCATIVO Um fator que tem o potencial de influenciar no aprendizado dos alunos é o ambiente no qual eles estão inseridos. Crianças e adolescentes que não se sentem bem dentro da escola dificilmente terão condições de aproveitar os recursos tecnológicos ou o material didático, por exemplo, não importa o quanto esses elementos sejam bons. É importante entender que a qualidade da experiência escolar e, consequentemente, da educação, não depende apenas de inovações na
  • 17. metodologia de ensino. Para que tudo isso gere bons resultados, é imprescindível que o ambiente escolar seja favorável aos alunos. Por isso, a direção da escola precisa garantir que esse ambiente seja um local seguro para todos, livre de intolerância e violência física e verbal. Um ambiente escolar no qual o respeito entre alunos, professores e demais educadores prevalece está muito mais próximo de alcançar a qualidade na educação do que uma escola na qual isso não acontece. INVESTINDO NA MANUTENÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO A convivência dentro da escola influencia o aprendizado, o espaço físico também tem seu peso na busca pela qualidade na educação. Afinal, uma escola funcional e esteticamente agradável consegue ser mais convidativa aos alunos. Por esse motivo, a direção da escola deve zelar pela manutenção do prédio, fazendo com que sua infraestrutura possa ser aproveitada ao máximo. A quadra de esportes e os laboratórios, por exemplo, precisam estar sempre à disposição dos alunos e professores. Além disso, obter novos recursos tecnológicos vai contribuir para o aprimoramento do espaço físico escolar. INVESTINDO NA PARTICIPAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR A qualidade na educação é um objetivo de todos que fazem parte da comunidade escolar. Em vista disso, essa comunidade precisa acompanhar os resultados das ações que visam melhorar o aprendizado na escola. Por isso, a direção da escola deve ser transparente no que se refere às decisões que impactam no ensino oferecido aos alunos. Para que essas decisões sejam compartilhadas de forma efetiva e para que os pais e responsáveis participem da administração democrática da escola, uma opção é a criação de conselhos escolares. Essa maior participação da comunidade escolar também deve acontecer nos eventos realizados na escola, como as reuniões de pais, festas, mostras culturais e demais eventos. Qual é o impacto para a escola em oferecer maior qualidade na educação? Ao procurar uma escola para matricular seus filhos, um dos principais pontos que os pais avaliam é a qualidade do ensino oferecido pela instituição escolar.
  • 18. Afinal, eles confiam nos educadores para preparar essas crianças e jovens para o futuro. Isso inclui obter uma boa nota no Enem e passar no vestibular, por exemplo. Dessa forma, investir em processos e estratégias que aperfeiçoem cada vez mais a metodologia de ensino é, também, uma maneira de reter e captar alunos. A boa reputação gerada pelos bons resultados da escola é fundamental para isso. Nesse sentido, uma escola que preza pela constante melhora da qualidade na educação consegue se destacar no mercado justamente por essa característica. Em consequência, ela se torna uma referência de ensino de qualidade, o que deve ser uma meta para qualquer instituição escolar. BIBLIOGRAFIA ALVES, Rubem. Os quatro pilares: aprender a aprender. v.1. São Paulo: Atta mídia e educação, 2008. DVD. ARAUJO, Luiz Alberto Vidal; JÚNIOR Vidal Serrano Nunes. Curso de Direito Constitucional. 14. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. BARBOSA, Maria Carmen. A Infância no Ensino Fundamental de 9 anos. 1. ed. Porto Alegre: Penso, 2012. CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição. 7. ed. Coimbra: Almedina, 2003. CERQUEIRA, Thales Tácito. Manual do Estatuto da Criança e do Adolescente: Teoria e Prática. 2. ed. Niterói, RJ: Impetus, 2010. CHALITA, Gabriel. Educação: a solução está no afeto. 1. ed. São Paulo: Gente, 2004. CURY, Munir. Estatuto da Criança e do Adolescente comentado: comentários jurídicos e sociais. 12. ed. Brasil: Malheiros, 2013. DALLARI, Dalmo de Abreu. O Que São Direitos da Pessoa. 10. ed. São Paulo: Brasiliense, 2004. MENEZES-FILHO, Naércio A.; NUÑEZ, Diana Fekete. Estimando os gastos privados com educação no Brasil. Policy Paper, v. 3, 2012. SOUSA, Eliane Ferreira de. Série IDP – Direito à Educação: requisito para o desenvolvimento do país. 1. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. STEFANO, Isa Gabriela de Almeida; CANEGUSUCO, Miriam; KUMPEL, Vitor (Coord.). Direito Constitucional. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014.