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Língua 3º ano médio
1. FOLHA DE RESPOSTAS DA PROVA DE LÍNGUA PORTUGUESA
Antes de entregar a Prova, confira se marcou todas as suas respostas.
01) A B C D
02) A B C D
03) A B C D
04) A B C D
05) A B C D
06) A B C D
07) A B C D
08) A B C D
09) A B C D
10) A B C D
11) A B C D
12) A B C D
13) A B C D
14) A B C D
15) A B C D
16) A B C D
17) A B C D
18) A B C D
19) A B C D
20) A B C D
21) A B C D
22) A B C D
23) A B C D
24) A B C D
25) A B C D
26) A B C D
CÓDIGO DA PROVA: 3650394
SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MINAS GERAIS
SUPERINTENDÊNCIA DE AVALIAÇÃO EDUCACIONAL
DIRETORIA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
Prezado Estudante,
Você está participando da Avaliação Diagnóstica de Língua Portuguesa. Você deverá demonstrar os conhecimentos
aprendidos nos anos que já cursou. Com os resultados, os professores irão planejar e desenvolver as atividades
escolares. Por isso, responda a todas as questões com bastante atenção.
Cada questão tem somente uma resposta correta. Marque a sua resposta em cada questão e depois transcrevaa para a
Folha de Respostas.
No quadro ao final desta página, preencha os dados de identificação de sua prova.
Bom trabalho!
DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Escola: Disciplina: Língua Portuguesa
Professor: Ano: 3º Ano Turma:
Nome do aluno: Resultado:
2. LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 1
Um arriscado esporte nacional
Os leigos sempre se medicaram por conta própria, já que de médico e louco todos temos um pouco, mas
esse problema jamais adquiriu contornos tão preocupantes no Brasil como atualmente. Qualquer farmácia conta
hoje com um arsenal de armas de guerra para combater doenças de fazer inveja à própria indústria de material
bélico nacional. Cerca de quarenta por cento das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras
destinamse a pessoas que se automedicam. A indústria farmacêutica de menor porte e importância retira
oitenta por cento de seu faturamento da venda “livre” de seus produtos, isto é, das vendas realizadas sem
receita médica.
Diante desse quadro, o médico tem o dever de alertar a população para os perigos ocultos em cada
remédio, sem que, necessariamente, faça junto com essas advertências uma sugestão para que os entusiastas
da automedicação passem a gastar mais em consultas médicas. Acredito que a maioria das pessoas se
automedica por sugestão de amigos, leitura, fascinação pelo mundo maravilhoso das drogas “novas” ou
simplesmente para tentar manter a juventude. Qualquer que seja a causa, os resultados podem ser danosos.
(VEJA, Doutor Geraldo Medeiros, 1995.)
QUESTÃO 1
A frase “Cerca de quarenta por cento das vendas realizadas pelas farmácias nas metrópoles brasileiras
destinamse a pessoas que se automedicam” indica
A) a opinião do autor sobre um fato.
B) a constatação de um fato pelo autor.
C) o desconhecimento preciso do autor sobre um fato.
D) o levantamento de uma hipótese por parte do autor.
QUESTÃO 2
Considere estas informações:
Título do livro: Empréstimos linguísticos na língua portuguesa.
Nome do autor do livro: Nelly Carvalho.
Editora: Cortez.
Local: São Paulo.
Ano: 2009.
Capítulo 1 Acervo lexical. Página 19 a 44.
Capítulo 2 Tipologia dos empréstimos. Página 45 a 70.
Capítulo 3 Campos de aplicação. Página 71 a 82.
Em uma pesquisa escolar foi utilizado apenas o segundo capítulo do livro. A referência bibliográfica desse
capítulo que segue os critérios da ABNT é:
A) CARVALHO, Nelly. Tipologia dos empréstimos. In: CARVALHO, Nelly. Empréstimos linguísticos na língua
portuguesa. São Paulo: Cortez, 2009. p. 4570.
B) CARVALHO, Nelly. Empréstimos linguísticos na língua portuguesa. Tipologia dos empréstimos. São Paulo:
Cortez, 2009. p. 4570.
C) CARVALHO, Nelly. Tipologia dos empréstimos. In: Empréstimos linguísticos na língua portuguesa. São
Paulo: Cortez, 2009. p. 4570.
D) CARVALHO, Nelly. Tipologia dos empréstimos. In: CARVALHO, Nelly. Empréstimos linguísticos na língua
portuguesa. São Paulo: Cortez, 2009. p. 4570.
3. QUESTÃO 3
O contraste entre a vida urbana e a campestre é certamente tradicional, mas foi especialmente em relação a
Roma que o contraste cristalizouse, no momento em que a cidade passou a poder ser vista como um
organismo independente. A vida citadina, fervilhante, de lisonja e suborno, de sedução organizada, de barulho e
tráfego, com ruas perigosas por causa dos ladrões, com casas frágeis, amontoadas, sempre ameaçadas de
incêndio, é a cidade com algo autônomo, seguindo seu próprio caminho. Assim, refugiarse desse inferno no
campo ou na costa já é uma visão diferenciada do simples contraste entre a vida rural e a vida urbana.
Tratase, naturalmente, da visão de uma pessoa que vive de rendas; o campo fresco no qual o poeta se refugia
não é o do agricultor, e sim o do morador desocupado.
(WILLIAMS, R. O campo e a cidade. SP: Companhia das Letras, 1990. p. 6970.)
A opção adequada para substituir o termo grifado, sem que haja mudança de sentido na frase destacada, é:
A) “desse modo”. B) “em consequência”. C) “porque”. D) “porém”.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 4
QUESTÃO 4
De acordo com as informações desse sumário, entendese que
A) a obra apresenta noções básicas para a compreensão histórica e social da linguagem normativa.
B) a obra procura oferecer aos leitores um conjunto de atividades de conhecimentos gerais atraente e
inovador.
C) o livro se destina, em especial, àqueles que buscam o domínio do texto, em sentido amplo, como realidade
discursiva.
D) o livro se destina, primordialmente, a professores de línguas que necessitam de contato com a variedade
linguística.
4. QUESTÃO 5
(www.niquel.com.br. Acesso: 22/02/2010. Adaptado.)
O humor nesse texto é provocado pela
A) comparação entre pinguins com pé frio e pinguins com pé quente.
B) expressão facial dos pinguins, independente de pé quente ou frio.
C) utilização das expressões “pé frio” e “pé quente” em seu sentido literal.
D) quantidade maior de pinguins com pé frio, em comparação ao único com pé quente.
LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 6
Esse texto apresenta um diálogo entre Nasrudin e o mullah.
A mulher perfeita
Nasrudin conversava com um amigo.
– Então, mullah, nunca pensaste em casamento?
– Já pensei respondeu Nasrudin. Em minha juventude, resolvi conhecer a mulher perfeita. Atravessei o
deserto, cheguei em Damasco e conheci uma mulher espiritualizada e linda; mas ela não sabia nada das coisas
do mundo.
“Continuei a viagem e fui a Isfahan; lá encontrei uma mulher que conhecia o reino da matéria e do espírito, mas
não era bonita. Então resolvi ir até o Cairo, onde jantei na casa de uma moça bonita, religiosa e conhecedora da
realidade material.
– E por que não casaste com ela?
– Ah, meu companheiro! Infelizmente ela também procurava um homem perfeito.
(www.pensador.info. Acesso: 20/02/2010.)
QUESTÃO 6
Na linguagem oral, frequentemente há desvios entre as regências verbais empregadas e aquelas prescritas pela
norma padrão. Esse tipo de desvio ocorre em qual dos trechos a seguir?
A) “Atravessei o deserto, cheguei em Damasco.”
B) “… conheci uma mulher espirtualizada e linda.”
C) “Continuei a viagem e fui a Isfahan.”
D) “Então, mullah, nunca pensaste em casamento?”
5. QUESTÃO 7
Alimentação e viagem a Marte
Viajar a Marte abre a possibilidade de que os astronautas consigam fazer coisas como cortar vegetais e até
cozinhar um pouco por conta própria. Muito embora os níveis de pressão sejam diferentes dos níveis de pressão
da Terra, os cientistas acreditam que será possível até ferver a água em uma panela de pressão.
Uma das opções que os cientistas estão considerando é que os astronautas cuidem de uma "estufa
marciana". Eles teriam uma variedade de frutas e vegetais – desde cenouras a pimentões – cultivados em
recipientes com uma solução hidropônica nutritiva, e não em vasinhos com terra e adubo, como fazemos no
nosso planeta.
(http://goo.gl/2FxQo. Acesso: 10/10/2012. Adaptado.)
Com base no texto, a palavra destacada significa o cultivo de plantas em
A) água fervida.
B) meio aquoso nutritivo.
C) solo marciano.
D) vaso com terra adubada.
QUESTÃO 8
Não que esse desconhecimento do português fosse coisa rara na sociedade senhorial brasileira. Pelo contrário.
Interessava aos proprietários de escravos que estes pudessem compreender suas ordens. Nada além.
Principalmente em se tratando de escravos destinados ao trabalho na lavoura, como era o caso do PaiRaiol.
Essa desconfiança com relação ao “falar africano” do feiticeiro parece apontar, na verdade, em As vítimas
algozes, para a possibilidade de essa “língua estranha” ser usada como forma de combate, de se combinarem
resistências ao senhor ou à sua família. Porque não era só para acompanhar o movimento das enxadas, para
ritmar o próprio trabalho de 15 a 18 horas diárias, que os trabalhadores rurais, por exemplo, cantavam os seus
jongos, ora num português arrevesado, ora em dialetos africanos diversos.
(SÜSSEKIND, F. Estudo introdutório de As vítimasalgozes, de J. Manuel de Macedo. SP: Scipione, 1991, p. XXXII.)
Esse texto de Flora Süssekind, sobre um feiticeiro negro de As vítimasalgozes, do romancista romântico
Joaquim Manuel de Macedo, põe em discussão a
A) concepção da língua como forma de resistência à opressão.
B) exploração exorbitante do trabalho dos negros na lavoura.
C) ignorância do africano em relação ao idioma falado pelos brancos.
D) preocupação dos proprietários em relação à cultura dos escravos.
QUESTÃO 9
Buscando oportunidades
Muitos jovens têm procurado fazer cursos extras para melhor se capacitarem para o mercado de trabalho. Há
um grande esforço por parte de muitos que estão em busca do infortúnio profissional. Os jovens querem ter
oportunidades de bons empregos e ser respeitados na profissão que vão exercer.
A palavra em negrito está inadequada nesse texto, porque
A) mostra que os jovens descartam as chances de qualificação profissional.
B) mostra que os jovens precisam de vagas em lugares com bons salários.
C) traz uma informação que contraria o ponto de vista defendido pelo texto.
D) traz uma informação vaga acerca de alguns objetivos profissionais.
6. LEIA O TEXTO ABAIXO E RESPONDA A QUESTÃO 10
A nogueira
O fruto da nogueira é a verdadeira noz comestível no Natal. A planta possui um cheiro característico,
devido a um óleo volátil que vem das suas folhas e que se espalha pelo calor, formando um halo protetor.
A árvore chega a atingir 30 metros de altura, tem crescimento lento e é encontrada em lugares protegidos
e pomares. É procurada por sua noz e sua madeira. As flores, masculinas e femininas, crescem na mesma
árvore, sendo que as masculinas são mais numerosas. Estas são cachos pendentes, amareloesverdeados, e as
femininas são solitárias ou agrupadas em pequeno número no final dos brotos. São esverdeadas,
assemelhandose a um útero, que vai originar um fruto saboroso que tem a forma de um cérebro humano.
(PARONI, M. Aprenda a ser feliz com os florais de Bach – manual prático e ilustrado com foto das flores do Dr. Bach. SP: M. Paroni: C. Paroni, Prol Editora
e Gráfica, 2003. p. 1178.)
QUESTÃO 10
Na frase “... que se espalha pelo calor...”, a palavra destacada é um pronome que retoma
A) cheiro. B) folhas. C) óleo. D) planta.
QUESTÃO 11
Este cartaz foi veiculado na sociedade com o propósito de diminuir os casos de gripe no Brasil.
(http://goo.gl/iNinIk. Acesso: 30/04/2014. Adaptado.)
Ao construir essa campanha, o autor espera, principalmente, que o leitor seja capaz de
A) entender melhor os sintomas da gripe.
B) evitar o contato com pessoas doentes.
C) tentar prevenir o surgimento da doença.
D) tratar a gripe sem o auxílio de médicos.
7. QUESTÃO 12
O texto transcrito a seguir pertence ao livro de contos Ela, em que Rubem Fonseca põe em cena 27 mulheres
vivendo seus conflitos.
Só tenho duas filhas, uma de catorze anos chamada Jacqueline e outra de treze de nome Gisele, porque uma
das patroas que tive era uma médica que trabalhava na prefeitura e ela me disse que ia fazer ligadura das
minhas trompas, mas que ninguém podia saber porque era proibido fazer aquele tipo de operação num hospital
público, o governo e os padres não deixavam, se soubessem ela perdia o emprego. Então ela fez escondido
fingindo que estava tratando uma infecção urinária.
(FONSECA, R. Raimundinha. In Ela. São Paulo: Companhia das Letras, 2006, p.141. Adaptado.)
No texto, o foco narrativo está na primeira pessoa, uma empregada doméstica que fala de seu cotidiano e de
seus problemas numa linguagem espontânea. Isso indica que:
A) apropriase da paródia e do humor na visão crítica da realidade.
B) apropriase da linha naturalista, abusando dos termos científicos.
C) dá voz às minorias e valoriza a oralidade do discurso.
D) demonstra acentuada inquietação formal e experimentalista.
QUESTÃO 13
Seguindoo, a cavalo, três patrões, entrajados e de limpo aspecto, gente de pessoa. Um, de fora, a quem
tratavam por seo Alquiste ou Olquiste – espigo, alemãorana, com raro cabelim barba de milho e cara de barata
descascada. O sol faiscavalhe nos aros dos óculos, mas, tirados os óculos, de grossas lentes, seus olhos se
amaciavam num aguadoazul, inocente e terno, que até por si semblava rir, aos poucos se acostumando com a
forte luz daqueles altos. Calçava botas cor de chocolate, de um novo feitio; por cima da roupa clara, vestia
guardapó de linho, para verde; transpassava a tiracol as correias da codaque e do binóculo; na cabeça um
chapéu de palha de abas demais de largas, arranjado ali na roça. Enxacoco e desguisado nos usos, a tudo
quanto enxergava dava um mesmo engraçado valor: fosse uma pedrinha, uma pedra, um cipó, uma terra de
barranco, um passarinho à toa, uma moita de carrapicho, um ninhol de vespos.
Glossário:
Tiracol: tiracolo.
Codaque: Kodak.
Enxacoco: desajeitado.
Desguisado: exótico.
Ninhol: ninho.
(ROSA, J.G. O recado do morro. RJ: Nova Fronteira, 2007, p. 6. Adaptado.)
Nesse texto, a figura do europeu remete a uma característica identificada nos textos dos primeiros cronistas e
viajantes que chegaram ao Brasil. Essa característica é observada
A) pela curiosidade intensa em relação aos aspectos variados da terra.
B) pela utilização de uma linguagem exótica, estranha ao receptor.
C) pelo cuidado na escolha do traje, nem sempre compatível com o clima.
D) pelo imediato espírito de imitação na adoção dos costumes nativos.
10. QUESTÃO 19
O herege viajante
Tempos atrás, as Nações Unidas deixaram uma sugestão para acabar com a fome no mundo: comer
insetos que existem por aí, na natureza. Segundo a ONU, gafanhotos, formigas ou besouros são altamente
nutritivos, combatem a obesidade e têm a vantagem de existir em quantidades apreciáveis. Aliás, com o tempero
certo, esses pitéus são indistinguíveis dos vulgares camarões, das sofisticadas ostras ou dos repugnantes
caracóis que os meus compatriotas gostam de comer nos meses de verão pelas esplanadas de Portugal.
Não sei o que pensou o leitor dessa sugestão gastronômica e assaz ecológica que foi proposta pela
Organização das Nações Unidas. Eu, confesso, preferi correr para o vaso sanitário e despejar os três últimos
jantares só com a ideia de transformar as baratas da cozinha em guisado. Estarei sozinho no meu vergonhoso
eurocentrismo?
(http://goo.gl/TCh12v. Acesso: 03/09/2013. Adaptado.)
No artigo apresentado, a frase que revela explicitamente a rejeição do autor à ideia de transformar os insetos em
comida é:
A) “Tempos atrás, as Nações Unidas deixaram uma sugestão para acabar com a fome no mundo: comer os
insetos que existem por aí, na natureza."
B) “Segundo a ONU, gafanhotos, formigas ou besouros são altamente nutritivos, combatem a obesidade e
têm a vantagem de existir em quantidades apreciáveis."
C) “Não sei o que pensou o leitor dessa sugestão gastronômica e assaz ecológica que foi proposta pela
Organização das Nações Unidas."
D) “Eu, confesso, preferi correr para o vaso sanitário e despejar os três últimos jantares só com a ideia de
transformar as baratas da cozinha em guisado."
QUESTÃO 20
Este texto foi escrito pelo poeta carioca Chacal, um dos representantes da Geração Mimeógrafo ou Poesia
Marginal, surgida no Brasil ao longo dos anos 1970 e pautada na reflexão acerca do cotidiano político e
sociocultural vigente.
Gravei seu olhar, seu andar,
sua voz, seu sorriso.
Você foi embora
e eu vou à papelaria
comprar uma borracha.
(http://pensador.uol.com.br/autor/chacal/. Acesso: 23/09/2013. Adaptado.)
Nos dois últimos versos, o eu lírico demonstra o desejo de
A) alterar o desenho que tinha feito do olhar e sorriso de uma pessoa especial.
B) apagar o poema escrito em homenagem à pessoa idealizada.
C) esquecer os seus sentimentos por uma pessoa que ficou na sua memória.
D) tapar o ouvido para não escutar mais a voz da pessoa amada.