1. SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DE MINAS GERAIS
ORIENTAÇÕES SOBRE OS
CASOS DE SÍNDROME GRIPAL
E SÍNDROME RESPIRATÓRIA
AGUDA GRAVE COM ÊNFASE
EM INFLUENZA
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2. ORIENTAÇÕES sobre os CASOS DE
SÍNDROME GRIPAL E SÍNDROME RESPIRATÓRIA
AGUDA GRAVE COM ÊNFASE EM INFLUENZA
1. INTRODUÇÃO
Esta nota técnica tem como objetivo orientar os serviços de
vigilância epidemiológica, unidades assistenciais e a assistên-
cia farmacêutica em relação aos casos de Síndrome Gripal
(SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) com ênfase
em influenza.
2. DEFINIÇÕES
2.1 DeFInição de caso de Síndrome Gripal (SG):
Indivíduos maiores de seis meses de idade que apresentem
febre de início súbito, mesmo que referida, acompanhada de
tosse ou dor de garganta e pelo menos um destes sintomas:
cefaleia, mialgia ou artralgia.
Crianças menores de seis meses de idade que apresentam fe-
bre de início súbito, mesmo que referida, associada a sintomas
respiratórios.
2.2 DeFInição de caso de Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG):
Indivíduos de qualquer idade, com síndrome gripal e que
apresentem dispneia.
Indivíduos de qualquer idade que apresentem febre alta, mes-
mo que referida, tosse e dispneia, acompanhadas de pelo me-
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3. nos um destes sintomas: aumento da frequência respiratória e
hipotensão em relação à pressão arterial habitual do paciente.
Em crianças, além dos itens acima, observar também: batimen-
tos de asa de nariz, cianose, tiragem intercostal, desidratação
e inapetência. O quadro clínico pode ou não ser acompanhado
das seguintes alterações laboratoriais e radiológicas:
• Leucocitose, leucopenia ou neutrofilia;
• Radiografia de tórax: infiltrado intersticial localizado ou
difuso ou presença de área de condensação.
3. NOTIFICAÇÃO
1. Todos os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave
(SRAG): devem ser notificados no SINAN Influenza online.
2. Óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG): de-
vem ser notificados no SINAN Influenza online.
3. Surtos de Síndrome Gripal (SG) em comunidades fechadas:
devem ser notificados de forma agregada no módulo de
surto no SINAN Net, assinalando CID J06 no campo “Código
de Agravo/Doença”.
4. VACINAÇÃO
A principal intervenção preventiva em saúde pública para in-
fluenza é a vacinação.
A campanha anual de vacinação, realizada entre os meses de
abril e maio, contribui para a prevenção da gripe nos grupos
imunizados, além de apresentar impacto de redução das inter-
nações hospitalares, de mortalidade evitável e de gastos com
medicamentos para tratamento de infecções secundárias.
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4. Neste ano a vacina contemplou a influenza A/H1N1, a influen-
za A/H3N2 e a influenza B.
A vacinação permanece disponível para os seguintes grupos:
1. HIV/aids;
2. Transplantados de órgãos sólidos e medula óssea;
3. Doadores de órgãos sólidos e medula óssea devidamente
cadastrados nos programas de doação;
4. Imunodeficiências congênitas;
5. Imunodepressão devido a câncer ou imunossupressão
terapêutica;
6. Comunicantes domiciliares de imunodeprimidos;
7. Cardiopatias crônicas;
8. Pneumopatias crônicas;
9. Asplenia anatômica ou funcional e doenças relacionadas;
10. Diabetes mellitus;
11. Fibrose cística;
12. Trissomias;
13. Implante de cóclea;
14. Doenças neurológicas crônicas incapacitantes;
15. Usuários crônicos de ácido acetilsalicílico;
16. Nefropatia crônica/síndrome nefrótica;
17. Asma;
18. Hepatopatias crônicas.
Há também os seguintes grupos-alvo para vacinação contra
influenza em 2012:
19. Crianças de seis meses a menores de dois anos de idade;
20. Trabalhadores de saúde;
21. Gestantes;
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5. 22. Indígenas;
23. Idosos com 60 anos e mais.
ATENÇÃO
Pacientes desses grupos que ainda não foram vacinados
devem procurar os postos de vacinação do seu município
para receberem o esquema vacinal apropriado.
5. TRATAMENTO
5.1. INSTRUÇÕES PARA O USO DO OSELTAMIVIR EM SÍN-
DROMES GRIPAIS E SRAG - 2012
O medicamento antiviral oseltamivir (TAMIFLU®) deve ser
utilizado, preferencialmente, até 48 horas depois da data de
início dos sintomas, observando-se as recomendações do fa-
bricante contidas na bula do medicamento conforme seu re-
gistro na Anvisa, nas recomendações da OMS, na evidência
científica relacionada ao uso racional do medicamento na gri-
pe sazonal e nas evidências disponíveis até o momento.
Como em toda prescrição terapêutica, deve-se atentar para
as interações medicamentosas, as contraindicações formais e
os efeitos colaterais.
O antiviral está disponível para tratamento de casos suspeitos de
SRAG e SG, não havendo necessidade de aguardar o diagnóstico
laboratorial de influenza para iniciar o uso da medicação.O Mi-
nistério da Saúde retirou o medicamento oseltamivir da “lista de
substâncias sujeitas a controle especial”. Para receber o antivi-
ral, o paciente deve apresentar prescrição médica, que pode ser
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6. emitida tanto por profissionais da rede pública, como da rede
privada.
Todas as operações de dispensação do oseltamivir deverão ser
registradas no SIGAF.
O passo a passo para realizar essa operação
está disponível em: http://bit.ly/PRijmH
Todas as operações de transferência de estoque (distribuição)
do oseltamivir deverão ser registradas no SIGAF.
O passo a passo para realizar esta operação
está disponível em: http://bit.ly/O5kbok
Apresentação
O oseltamivir (Tamiflu®) está disponível em cápsulas de 30 mg,
45 mg e 75 mg. Se a suspensão pediátrica ou a solução oral não
estiverem disponíveis na unidade de saúde, deve-se seguir as
seguintes orientações:
Diluição do fosfato de oseltamivir a partir da cápsula de
75 mg.
1. Administração de fosfato de oseltamivir 75 mg (Tamiflu®)
para pacientes com dificuldade para engolir cápsula.
Em uma colher de sopa, adicionar, aproximadamente 5 ml de
líquido adocicado (para mascarar o sabor amargo). Abrir cuida-
dosamente a cápsula de fosfato de oseltamivir 75 mg, adicionar
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7. o conteúdo ao líquido, misturar e administrar imediatamente o
conteúdo total ao paciente.
2. Preparo e administração da suspensão oral extemporânea
(SOE) a partir do fosfato de oseltamivir 75 mg (Tamiflu®).
• Segurar a cápsula de fosfato de oseltamivir 75 mg sobre
um copo de vidro limpo, abrir cuidadosamente a cápsula
e verter todo o conteúdo da cápsula no fundo do copo.
• Adicionar 5 ml de água potável ao pó, utilizando serin-
ga graduada de 5 ml. Misturar com uma colher limpa por
dois minutos.
• A concentração da suspensão preparada a partir da cáp-
sula de Tamiflu 75 mg é de 15 mg/ml.
• Aspirar para a seringa a quantidade prescrita ao pacien-
te, conforme Tabela 1, a partir da prescrição médica.
• Não é necessário retirar qualquer pó branco não dissol-
vido, por ser excipiente inerte.
Tabela 1 – Equivalência entre dose prescrita em miligramas
(mg) e volume em mililitro (ml) da suspensão oral extempo-
rânea (SOE), conforme peso corporal em quilogramas (kg).
Peso corporal Dose prescrita Volume (ml) da SOE
≤ 15 kg 30 mg 2 ml
> 15 a 23 kg 45 mg 3 ml
≥ 23 a 40 kg 60 mg 4 ml
≥ 40 kg 75 mg 5 ml
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8. A dose recomendada para crianças menores de 1 ano varia
com a idade:
Idade Dose Frequência
< 3 meses 12 mg duas vezes ao dia
3 - 5 meses 20 mg duas vezes ao dia
6 - 11 meses 25 mg duas vezes ao dia
Tabela de dosagem por frequência diária
Peso corporal Dose Tratamento em 5 dias
≤ 15 kg 30 mg 12/12h
> 15 a 23 kg 45 mg 12/12h
≥ 23 a 40 kg 60 mg 12/12h
≥ 40 kg, adultos e 75 mg 12/12h
gestantes
• Considerar a possibilidade de utilização de dose do-
brada de oseltamivir (150 mg) de 12 em 12 horas nas
seguintes circunstâncias: insuficiência respiratória; neu-
tropenia; imuno supressão; obesidade w III, quimiote-
rapia, uso de corticosteroides.
• Na insuficiência renal, a dose deve ser ajustada ao cle-
arence:
- Cleareance de 10-30 ml/min = 75 mg de 24/24h;
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9. - Paciente em hemodiálise = 30 mg após hemodiálise;
- Paciente em diálise peritoneal = 30 mg, 1 vez por semana.
5.2 DEVEM SER TRATADOS IMEDIATAMENTE COM FOSTATO
DE OSELTAMIVIR (Tamiflu®) OS DOENTES COM:
1. Síndrome respiratória aguda grave (SRAG):
• indivíduos de qualquer idade, com síndrome gripal e que
apresentem dispneia.
2. Síndrome gripal e que:
• sejam gestantes em qualquer idade gestacional;
• tenham doença crônica, especialmente doença respi-
ratória, cardiopatia, obesidade mórbida, diabetes des-
compensado, síndrome de Down, imunodeficiência e
imunodepressão;
• tenham 60 anos ou mais;
• sejam crianças com menos de dois anos;
• sejam indígenas.
3. Síndrome gripal em locais com circulação do vírus influen-
za A (H1N1) ou conforme indicação médica:
• os doentes com síndrome gripal, mesmo sem fatores
de risco, devem ser tratados conforme indicação clínica.
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10. ATENÇÃO !
• Deve-se iniciar o tratamento imediatamente na suspei-
ta clínica, sem necessidade de exame laboratorial e sem
aguardar sinais de agravamento.
• Monitorar o doente e, diante de sinais de agravamento,
encaminhar à hospitalização.
• Considere o uso de antibiótico para todo caso de sín-
drome respiratória aguda grave (SRAG).
GRUPOS DE RISCO FATORES DE RISCO
Imunodepressão Idade: menor ou igual a 2 anos ou
maior ou igual a 60 anos
Doenças hematológicas
Gestação: independentemente da
Pneumopatias
idade gestacional
Cardiopatias
Puérperas: até duas semanas após
Hepatopatias o parto (incluindo as que tiveram
Nefropatias aborto ou perda fetal)
Diabetes mellitus Nutrizes
Obesidade
Doenças neurológicas
Indígenas: aldeados
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11. Tratamento específico com oseltamivir:
• Qualquer paciente com quadro clínico suspeito de gripe
(influenza) pode receber tratamento específico, caso
haja indicação médica.
• Pacientes que pertençam aos grupos de risco citados
anteriormente ou que sejam portadores de síndrome
respiratória aguda grave devem necessariamente ser
tratados com o antiviral.
• O tratamento é mais eficaz quando iniciado até 48 ho-
ras após o início dos sintomas;
• O tratamento específico deve ser realizado indepen-
dentemente da situação vacinal do paciente e indepen-
dentemente da confirmação laboratorial.
• A duração do tratamento é de 5 (cinco) dias.
• A dose recomendada para adultos é de 75 mg, duas ve-
zes ao dia.
ATENÇÃO!
Deve-se avaliar início de antibioticoterapia associada
ao tratamento com antiviral, devido à possibilidade de
ocorrência de infecções bacterianas secundárias.
ATENÇÃO!
A distribuição desse medicamento não está
vinculada à notificação de casos no Sinan.
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12. 5.3 INDICAÇÃO DO USO DE ANTIBIÓTICOS
• Pacientes internados.
• Pacientes com infiltrado/consolidação na radiografia de
tórax.
• Pacientes ambulatoriais: antibióticos devem ser prescri-
tos para todos os casos com critério clínico e/ou radio-
lógico de pneumonia.
5.4 LOCAIS DE DISPENSAÇÃO DO OSELTAMIVIR
Todo município do estado de Minas Gerais deve dispor de es-
toque de oseltamivir para dispensação durante 24 horas por
dia, nos sete dias da semana. É de responsabilidade do Estado
fornecer o medicamento às Gerências e Superintendências
Regionais de Saúde. Consequentemente, é responsabilidade
das Superintendências e Gerências Regionais de Saúde man-
ter estoque do medicamento para abastecimento dos muni-
cípios.
É da responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde li-
berar, para a população do seu município, uma listagem dos
locais de dispensação do oseltamivir durante os dias da se-
mana e nos finais de semana, indicando também o horário de
atendimento.
As informações sobre locais e horários de atendimento devem
ser também enviadas ao nível central do estado para divulga-
ção no site oficial do estado e em outros meios de comunica-
ção necessários.
É de responsabilidade dos municípios atualizarem mudanças
que porventura ocorram quanto aos locais de dispensação do
medicamento e informar imediatamente o nível central.
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13. 6. QUIMIOPROFILAXIA:
A quimioprofilaxia está indicada apenas para as seguintes si-
tuações:
• Profissionais de laboratório, independentemente do es-
tado vacinal, que tenham manipulado amostras clínicas
que contenham o vírus influenza sem o uso de equipa-
mento de proteção individual (EPI) ou que o tenha utili-
zado de maneira inadequada.
• Trabalhadores de saúde, independentemente do es-
tado vacinal, que estiveram envolvidos na realização
de procedimentos invasivos (geradores de aerossóis)
ou manipulação de secreções de um caso suspei-
to ou confirmado de influenza e que não utilizaram
equipamento de proteção individual (EPI) ou que o uti-
lizaram de maneira incorreta.
7. EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI)
PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE:
• Máscara cirúrgica descartável: no atendimento a pacientes
suspeitos.
• Máscara de proteção respiratória (respirador particulado ou
N95): caso haja procedimento causador de aerossol, como
aspiração de secreções respiratórias, broncoscopia e/ou entu-
bação endotraqueal de pacientes suspeitos ou confirmados.
• Luvas descartáveis: utilizadas quando houver risco de con-
tato das mãos do profissional com sangue, fluidos corpo-
rais, secreções, excreções, mucosas, pele não íntegra e ar-
tigos ou equipamentos contaminados.
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14. Atenção!
O uso de luvas não substitui a higienização das mãos.
• Protetor ocular ou protetor de face: devem ser utiliza-
dos quando houver risco de exposição do profissional
a respingo de sangue, secreções corporais e excreções.
• Gorro descartável: deve ser utilizado pelo profissional de
saúde apenas em situações de risco de geração de aerossol.
8. MEDIDAS PREVENTIVAS
• Frequente higienização das mãos;
• Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
• Higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
• Evitar tocar superfícies com luvas ou outro EPI contami-
nado.
9. COLETA DE AMOSTRA LABORATORIAL:
9.1 INDICAÇÕES DE COLETA DE MATERIAL PARA CONFIRMA-
ÇÃO DIAGNÓSTICA
Coletar amostras (secreção nasofaringeana) em casos de
SRAG hospitalizados e casos referentes aos surtos por SG em
comunidades restritas, de acordo com indicação da vigilância
epidemiológica local. Indica-se também coleta de amostras
para diagnóstico post mortem para os casos de SRAG sem o
diagnóstico etiológico prévio e em locais onde for possível.
As amostras devem ser coletadas preferencialmente até o 3º
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15. dia do início dos sintomas. Eventualmente, esse período pode-
rá ser ampliado para até, no máximo, 7 dias após o início dos
sintomas e 24 horas após o início da administração do antiviral.
9.2 TÉCNICA PARA COLETA
• Utilizar preferenciamente a técnica de aspirado de naso-
faringe com frasco coletor de secreção.
• Na impossibilidade de utilizar a técnica de aspirado de
nasofaringe, como alternativa poderá ser utilizada a téc-
nica de swab combinado de nasofaringe e orofaringe, ex-
clusivamente com swab de rayon.
9.3 ACONDICIONAMENTO, TRANSPORTE E ENVIO DAS AMOS-
TRAS PARA DIAGNÓSTICO
• As unidades coletoras deverão encaminhar as amostras
à Fundação Ezequiel Dias (FUNED), acompanhadas da Fi-
cha de Notificação, devidamente preenchida, no máximo
24 horas após a coleta.
• As amostras deverão ser colocadas em caixas térmicas
de paredes rígidas, com gelo reciclável que mantenha
temperatura adequada de refrigeração (2°C a 8ºC) até a
chegada à FUNED.
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16. O MEDICAMENTO PARA A GRIPE É FORNECIDO GRATUITAMENTE PELO SUS
EM CASO DE DÚVIDA LIGUE 155 OU ACESSE
gripe.saude.mg.gov.br
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