Cria poesia a partir do descartável e da imperfeição, ressuscitando sentimentos através do olhar. Embora seja perfeito e divino, escolhe viver no coração humano, por mais turvo que este seja, sem se cansar da miséria alheia.
1. Faz poesia com cacos, extrai arte da inutilidade e sabe, como ninguém, ressuscitar pelo
olhar. É realeza, mas não se cansa da minha miséria. É puro, mas persegue meu
coração turvo. É Deus, princípio e fim, mas, ainda sim insiste morar em mim.
(Abner Santos)