1. UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ
Rodolfo Zuin Constantino
ESCADA PRESSURIZADA COMO EQUIPAMENTO DE
PROTEÇÃO COLETIVA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Taubaté - SP
2019
2. Rodolfo Zuin Constantino
ESCADA PRESSURIZADA COMO EQUIPAMENTO DE
PROTEÇAO COLETIVA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Monografia apresentada para obtenção do
certificado de especialização em engenharia
de segurança do trabalho do departamento de
Engenharia Civil e Ambiental da Universidade
de Taubaté.
Orientador: Prof. Me. Cassio Roberto Armani
Taubaté/SP
2019
3. Rodolfo Zuin Constantino
ESCADA PRESSURIZADA COMO EQUIPAMENTO DE
PROTEÇAO COLETIVA NO ESTADO DE SÃO PAULO
Monografia apresentada para obtenção do
certificado de especialização em engenharia
de segurança do trabalho do departamento de
Engenharia Civil e Ambiental da Universidade
de Taubaté.
Orientador: Prof. Me. Cassio Roberto Armani
Data: ______/______/______
Resultado: ______________
4. RESUMO
São inúmeros os riscos acarretados por um incêndio, portanto seu controle é
primordial para a proteção dos ambientes e diminuição dos potenciais riscos à saúde
humana. As fumaças geradas em incêndios apresentam grande risco a população
presente no local do sinistro, portanto, devem ser acondicionados aos locais de
reunião de público, sistema de proteção coletiva que garantam uma rota de fuga
segura. Muitos locais apresentam um grande volume de frequentadores, portanto se
faz necessário a implantação de sistemas de proteção que possibilitem a evacuação
segura de toda a população presente em caso de sinistro. Em empreendimentos de
grandes alturas, a proteção da rota de fuga contra fumaça é de essencial
importância para garantir saúde e segurança da população.
Palavras-chave: Proteção. Escada Pressurizada. Coletiva.
5. ABSTRACT
There are innumerable risks posed by a fire, therefore its control is paramount for the
protection of the environments and the reduction of the potential risks to human
health. The fumes generated in fires pose a great risk to the population present at the
place of the accident, so they must be packed in public meeting places, a collective
protection system that guarantees a safe escape route. Many places have a large
number of visitors, so it is necessary to implement protection systems that allow the
safe evacuation of the entire population present in the event of an accident. In
projects of high altitude, the protection of the escape route against smoke is of
essential importance to guarantee health and safety of the population.
Keywords: Protection. Pressurized Ladder. Collective.
6. LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Fumaça se propagando lateralmente me um incêndio................................10
Figura 2 Escada pressurizada e seus elementos principais......................................11
Figura 3 Dampers automáticos para regulação de pressão......................................13
Figura 4 Sistema de pressurização de escada..........................................................14
Figura 5 Porta corta-fogo dupla.................................................................................15
Figura 6 Treinamento de evacuação realizado na cidade de Tremembé..................16
Figura 7 Incêndio no edifício Andraus em 1972. .......................................................18
Figura 8 Escola superior de bombeiros construída na grande São Paulo.................20
8. 8
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho refere-se à demonstração de escadas pressurizadas como
equipamento de proteção coletiva conforme diretrizes do Corpo de Bombeiros do
estado de São Paulo.
A REVISÃO DE LITERATURA apresenta o histórico da escada pressurizada, o
conceito de escada pressurizada, e os principais elementos necessários para
aprovação de um projeto de escada pressurizada.
A METODOLOGIA relaciona as normas, meios e técnicas utilizadas para a
elaboração do estudo.
Em RESULTADOS E DISCUSSÕES são apresentadas as melhorias na
segurança de um projeto proporcionada pela implantação de escadas pressurizadas
a as diretrizes do Corpo de Bombeiro do estado de São Paulo para aprovação
destes.
A CONCLUSÃO evidencia que este equipamento de proteção coletiva é de
vital importância para garantir a segurança da população, e que a aprovação de
projetos junto ao Corpo de Bombeiros garante a sua confiabilidade.
1.1 Objetivo
Mostrar a importância da utilização correta da escada pressurizada como
equipamento de proteção coletiva em edificações.
9. 9
2 REVISÃO DA LITERATURA
O crescimento demográfico gerou grande demanda por habitação, comércio
e serviços nas cidades, resultando no adensamento e maior ocupação vertical do
solo urbano. Torres residenciais e comerciais com mais de seis pavimentos são
cada vez mais comuns na paisagem das grandes cidades. É evidente que, quanto
maior a altura das edificações mais exigentes devem ser as medidas passivas e
ativas de segurança contra incêndios. Um bom projeto deve prever mais alternativas
de rotas de fuga ou melhores sistemas de proteção (FUNDABOM, 2018).
O elemento que mais acarreta mortes em um incêndio é a fumaça, sendo
responsável por cerca de 80% das mortes. A fumaça possui temperatura maior que
a temperatura ambiente e, portanto, facilidade de ascensão que se propaga dentro
do edifício. A velocidade de propagação da fumaça é maior no sentido vertical
quando comparado ao sentido horizontal. Assim a fumaça penetra nos corredores,
diminuindo a visibilidade e a expõem a gases tóxicos, alastrando-se inclusive para
as rotas de fuga. Quanto maior a altura, maior a permanência da população da
edificação nas rotas de fuga verticais e menor sua velocidade de deslocamento.
Estes riscos incentivaram o surgimento de normas e leis de proteção a população e
de confiabilidade de segurança e saúde, além de criar diversos sistemas de proteção
como as escadas pressurizadas (CORTAFOGO, 2019).
A Figura 1 ilustra a fumaça sendo propagada verticalmente em um incêndio
residencial.
O combate a incêndio em ambientes confinados, ou que possuem difícil
ventilação, é considerado o mais difícil de se executar, principalmente pela logística
que os bombeiros têm que utilizar para realizar a extinção do fogo. O incêndio que
acontece em locais confinados normalmente não permite que os bombeiros
adentrem ao ambiente devido ao imenso calor e densidade da fumaça. A quantidade
de fumaça necessária para intoxicar seres humanos é alcançada em décimos de
segundos após o início do incêndio. Caso não exista na edificação, um conceito de
ventilação e exaustão de fumaça bem elaborado, testado constantemente e
aprovado pelos órgãos competentes, a prevenção de acidentes não estará sendo
realizada de maneira correta (CBPMESP,2005).
10. 10
Figura 1 Fumaça se propagando lateralmente me um incêndio.
Fonte: Baldini, 2014.
Com o intuito de orientar o público e os projetistas quanto ao assunto de
pressurização de escadas, no ano de 1995, o Corpo de Bombeiros do estado de
São Paulo começou a estudar uma legislação inglesa que já se portava quanto ao
assunto, a norma BSI 5588/ Part 4, de 1986, que também serviu de embasamento
para algumas das exigências da ABNT, NBR 9077 – saídas de emergência em
edificações. Posteriormente a estes estudos, foram implementadas as instruções
técnicas do Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo os primeiros conceitos de
escada pressurizada no Brasil (TECHINE, 1999).
Segundo a instrução técnica número IT 13 do Corpo de Bombeiros,
considera-se um espaço pressurizado quando este recebe um suprimento de ar
contínuo que possibilite manter um diferencial de pressão entre este espaço e os
adjacentes, preservando um fluxo de ar através de uma ou várias trajetórias de
escape que conduzem o ar para o exterior da edificação.
Trata de um sistema de controle mecânico do movimento da fumaça que
pressuriza escadas dos prédios, tendo como objetivo, garantir um ambiente livre de
fumaça em caso de incêndio. O segundo objetivo é fornecer ao Corpo de Bombeiros
melhores condições em suas operações de combate ao fogo (CBMESP, 2011).
11. 11
A Figura 2, ilustra um sistema de uma escada pressurizada e seus
componentes.
Figura 2 Escada pressurizada e seus elementos principais.
Fonte: CBMESP, 2011.
Os princípios básicos do funcionamento deste sistema são a utilização do ar
atmosférico sob temperatura ambiente, livre dos riscos de captar esse ar
contaminado pela fumaça proveniente do incêndio; a sucção do ar atmosférico e sua
pressurização por meio de um grupo motoventilador, posicionado normalmente no
pavimento térreo da edificação; a condução do ar pressurizado por toda a extensão
da escada de segurança a ser pressurizada, normalmente através de dutos de
alvenaria ou metálicos; a distribuição equivalente do ar pressurizado por toda a
extensão da escada de segurança, através de grelhas de insuflamento, garantindo
que não ocorra nenhuma sobrepressão na escada; o controle e manutenção da
pressão no interior da escada de segurança; a garantia de que o ar pressurizado irá
12. 12
para o exterior da edificação; garantir a integridade dos outros sistemas que a
escada pressurizada irá depender, como a fonte de energia, proteção do sistema de
monitoramento, qualidade dos materiais empregados na construção e outros
(CLIMASULSP, 2019).
A complexidade de um projeto de escada pressurizada exige que haja cuidado
na sua execução e fiscalização. O Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo,
gerenciador e fiscalizador para estes projetos, criou uma metodologia para
dimensionamento de uma escada pressurizada e diretrizes a serem seguidas
durante a execução dos projetos, sendo estes implantados por meio da instrução
técnica (IT) - 13 de 2011. Esta norma apresenta os principais componentes
necessários para o dimensionamento de escadas pressurizadas, e as principais
considerações a serem tomadas como base, sendo estes descritos a seguir.
Oliveira (2015), relata que o sistema de pressurização pode ser projetado de
duas formas, sendo de um ou dois estágios. O sistema de um estágio, somente
entrará em funcionamento na emergência, quando acionado pelo sistema de
detecção e alarme instalado na edificação. No caso de um sistema de dois estágios,
o primeiro assumirá a função de um sistema normal de ventilação e o segundo, de
emergência. O primeiro funciona com pressão de 15 Pa continuamente, garantindo a
ventilação no interior da escada. Quando houver um princípio de incêndio (sempre
detectado por um sistema de detecção de fumaça e, portanto, não necessitando a
presença humana no ambiente), entrará em funcionamento o segundo estágio
(emergência), devendo garantir no interior da escada a pressão mínima de 50 Pa.
Caso a pressão seja excessiva, serão previstos dampers automáticos, que servirão
como extravasor para a pressão excessiva.
13. 13
Figura 3 Dampers automáticos para regulação de pressão.
Fonte: Art Coifas, 2019.
O sistema precisa ser devidamente dimensionado por um engenheiro
mecânico. Esse profissional deve prever que a distribuição da pressão positiva ao
longo da altura da caixa de escada seja uniforme e não exista uma pressão interna
excessiva que dificulte a abertura das portas corta-fogo de acesso à escada.
Ressalta-se que esse sistema é dependente de energia elétrica, portanto, deve-se
contar com uma forma alternativa de suprimento de energia para o seu
funcionamento em caso de emergência. Todas estas questões são abordadas na
norma brasileira ABNT NBR 14880 – Saídas de emergência em edifícios – Escada
de segurança – Controle de fumaça por pressurização (AECWEB, 2014).
Caso passem por áreas de risco de incêndio, os dutos deverão ser protegidos
por mantas cerâmicas, placas de materiais minerais ou similares que garantam uma
resistência ao fogo mínima de duas horas. É importante também que a fixação dos
dutos seja independente de outras instalações, deve haver o afastamento de
qualquer central de GLP (gás liquefeito de petróleo) ou outros vasos sob pressão.
14. 14
Figura 4 Sistema de pressurização de escada
Fonte: Intercon, 2019.
A ABNT NBR 9077 - Saída de emergência em edifícios- a porta corta-fogo
(PCF) exerce papel de grande importância para a manutenção da pressão mínima
(50 Pa) requerida e estabelecida em cálculo, e garantia do controle das perdas de ar
quando de sua abertura e fechamento. Para o perfeito dimensionamento do sistema
deve-se considerar a somatória das frestas existentes em todas as PCF de acesso e
de saída da escada pressurizada. Posteriormente, deve-se calcular a vazão de ar
necessária.
O segundo passo é a comparação com a vazão necessária para manter a
velocidade mínima de 1,0 m/s através das PCF abertas. Uma observação deve ser
feita: quando todas as PCF estão fechadas, pode-se falar em pressurização, mas
quando elas estão abertas (2 ou 3 PCF) não há que se falar em pressão e sim na
velocidade do ar que deve ser mantida por essas aberturas (TECHME, 1999).
O CBMESP fornece todos os parâmetros necessários para o dimensionamento
das escadas pressurizadas, incluindo as aberturas das frestas de cada tipo das
portas corta-fogo.
15. 15
Figura 5 Porta corta-fogo dupla
Fonte: Adv Comm, 2019.
As portas corta-fogo, assim como as paredes resistentes a chamas, devem
estar presentes em todas as escadas de segurança, e sua montagem deve
acontecer em conformidade com as normas que determinam as condições mínimas
para instalação e funcionamento. As portas corta-fogo, em geral, precisam atender
às condições de estanqueidade, isolamento térmico e estabilidade, comprovadas em
ensaio de resistência ao fogo em laboratório credenciado, e apresentar um selo de
conformidade. As paredes de enclausuramento também devem atender às
condições mínimas de resistência ao fogo estabelecidas nas normas e
regulamentações vigentes (AECWEB, 2014).
Alex (2015), comenta sobre a grande importância, para que as portas corta-
fogo sejam padronizadas, pois, quando o dimensionamento e o projeto das escadas
pressurizadas são realizados, as medidas das frestas das portas devem seguir o
mesmo padrão para qualquer tipo de projeto. Sendo as PCF caracterizadas como
registros reguladores das condições de pressão ou de velocidade estas são de
grande importância para o projeto.
A rapidez na ativação dos sistemas de detecção e alarme tornou-se uma das
garantias para que o sistema de escadas pressurizadas funcione plenamente, pois,
com uma pequena densidade de fumaça, ocasionada em um princípio de incêndio, o
sistema já entra em funcionamento. Essas características são de grande importância
para que o sistema de pressurização não venha a ser comprometido.
16. 16
Figura 6 Treinamento de evacuação realizado na cidade de Tremembé.
Fonte: Palestra de bombeiro, 2019.
A maioria dos empreendimentos são construídos para que possam
desempenhar alguma atividade que pode ser de permanência temporária ou não,
mas que independente disso ou do tempo, precisam ser feitas com segurança e
tranquilidade em um ambiente bem projetado e protegido contra riscos de incêndios
(BUCKA, 2016).
17. 17
3 METODOLOGIA
Estão baseadas na obtenção de dados de revistas científicas, análises
bibliográficas, sites especializados em elementos de proteção contra incêndio e no
conhecimento do autor.
18. 18
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES
Nas décadas de 1970 e 1980 do século passado houve grandes incêndios em
edifícios altos, prédios públicos e lojas de departamentos no Brasil, como os edifícios
Andraus, ilustrado na Figura 1, Joelma, Grande Avenida, nas lojas Americanas em
São Paulo, lojas Renner, e no edifício do Ministério da Habitação e Bem-Estar
Social, ambos em 1988, em Brasília.
Esses eventos marcaram um novo período de preocupações com a segurança
contra incêndio nas edificações. Foram incêndios em que centenas de pessoas
perderam a vida, danos materiais incalculáveis, perda de documentos importantes.
Por sua vez, geraram, também, uma preocupação, por parte dos governos federal,
estaduais e municipais, assembleias legislativas, câmaras municipais, conselhos de
profissionais, entidades civis, Corpo de Bombeiros, etc., com a segurança na
edificação de forma geral (BRENTANO, 2018).
Figura 7 Incêndio no edifício Andraus em 1972.
Fonte: Piloto o Policial, 2019.
19. 19
De uma forma geral, atualmente as exigências são bem mais rigorosas em
todo o Brasil, não se resumindo a dois ou três itens (BRENTANO 2015).
Segundo Brentano (2018), ter normas e legislações mais completas,
atualizadas e com grandes exigências de proteção não garante necessariamente
uma proteção efetiva de um projeto, pois, tanto os profissionais projetistas, quanto
os analistas e os executores dos projetos, não tem os conhecimentos mínimos
necessários para pô-la em pratica, de uma forma geral. Por sua vez, os iniciantes na
área de proteção contra incêndio também encontram dificuldades para conhecer o
assunto.
A norma regulamentadora de segurança e saúde no trabalho – NR 23
(Portaria nº 86, de 03 de março de 2005 - DOU de 04 de março de 2005), que trata
dos meios de proteção contra incêndio que devem ser implementados em uma
edificação, determina que todas as empresas deverão possuir elementos de
proteção contra incêndio; saídas suficientemente rápidas para a retirada do pessoal
em serviço, em caso de incêndio; equipamentos suficientes suficiente para combater
o fogo em seu início e pessoas adestradas no uso desses equipamentos. Também
determina algumas diretrizes de proteção contra incêndio, entretanto apresenta certa
carência quando comparamos as exigências apresentadas pelas normas técnicas do
Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo (MTE, 2018).
Não só a elaboração de projetos de proteção contra incêndio merece
considerações importantes, mas a sua análise também. A análise destes projetos
deve ser feita por profissionais qualificados e habilitados.
Em muitas cidades do Brasil, os projetos arquitetônicos e os demais de
engenharia, inclusive os projetos de proteção contra incêndio, tem a analise sob
responsabilidade das prefeituras municipais, sendo os analistas arquitetos e
engenheiros, mas nem sempre com um conhecimento mínimo necessário para
analisar os referidos projetos. Mesmo assim, eles têm conhecimentos básicos para
discutir com os profissionais projetistas as alternativas de solução apresentadas. No
restante a analise está sob responsabilidade do Corpo de Bombeiros. Na maioria
das vezes, os analistas são cabos, sargentos ou oficiais, sem os necessários
conhecimentos das ciências básicas de engenharia ou de arquitetura, simplesmente
apoiados na pratica do combate a incêndio, em cursos internos resumidos,
ministrados pela própria corporação, e baseado no estudo da legislação vigente.
20. 20
Entretanto, estes fatores se diferenciam em cada estado brasileiro, sendo que a
maioria possui normas especificas de proteção contra incêndio, e alguns ainda
apresentam carência quando a estes fatores, sendo assim, a nova revisão
apresentada na norma regulamentadora 23 foi se grande importância, pois
apresenta diretrizes mínimas para a segurança contra incêndio em edificações.
Em São Paulo, o Corpo de Bombeiros possui hoje uma equipe técnica de alto
nível, já com dezenas de bombeiros com formação em arquitetura e em engenharia
e de grande conhecimento no tema, motivo que gera a melhor e mais completa
legislação de proteção contra incêndio do Brasil, com revisões e atualizações
periódicas, oque e muito importante (GOVSP, 2019).
Figura 8 Escola superior de bombeiros construída na grande São Paulo.
Fonte: Argeplan, 2019.
A maioria das edificações são construídas para que a sociedade possa
desempenhar atividades que podem ser de permanência temporária ou não, mas
independente disso, precisam ser feitas com segurança em um ambiente bem
projetado e protegido contra os riscos de incêndio. Algo que só um projeto de
proteção contra incêndio bem desenvolvido pode pôr em prática. Portanto, com toda
a sua contemplação, os projetos de prevenção buscam ao máximo prevenir qualquer
21. 21
incidente, e caso, aconteça, diminuir as perdas materiais e evitar as humanas. As
instruções técnicas do Corpo de Bombeiros do estado de São Paulo apresentam
todas as diretrizes básicas para que o projeto realizado atenda às medidas de
segurança necessárias, garantindo a integridade de toda população presente nas
edificações (SILVA, 2017).
Um projeto bem elaborado é de vital importância para a saúde da edificação e
dos indivíduos que nela habitam (TOMAZ, 2010).
22. 22
5 CONCLUSÃO
Conclui-se que a construção correta da escada pressurizada em edificações,
é de vital importância para a segurança dos usuários.
23. 23
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