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Henrique Lindenberg
Professor – no sentido amplo da palavra
• Ensino de graduação - principais disciplinas ministradas:
Introdução à Mecânica das Estruturas
Resistência dos Materiais e Estática das Construções I
Resistência dos Materiais e Estática das Construções II
Estruturas na Arquitetura I: Fundamentos
Orientou alunos de graduação em projetos de iniciação científica ligados às suas linhas de
pesquisa e em atividades de monitoria e de tutoria de diversos alunos brasileiros e
estrangeiros.
Reconhecida como professor, no sentido mais amplo da palavra, pelas diversas vezes em
que foi indicado como professor homenageado nos cursos de engenharia civil, do programa
de formação dupla Poli-Fau , tendo sido indicado como paraninfo em 2002.
Henrique Lindenberg
Professor – no sentido amplo da palavra
Henrique Lindenberg
Professor – no sentido amplo da palavra
Henrique Lindenberg
Professor – no sentido amplo da palavra
Henrique Lindenberg
Professor – no sentido amplo da palavra
• Ensino de pós-graduação - principais disciplinas ministradas:
Concepção, Projeto e Realização das Estruturas: Aspectos Históricos
Método dos Elementos de Contorno
Métodos Numéricos para a Análise de Sistemas Físicos
Orientou dissertações de mestrado e teses de doutorado nas suas linhas de pesquisa:
Teoria das estruturas
Métodos numéricos em engenharia de estruturas
História da engenharia de estruturas
Ensino de Engenharia
Henrique Lindenberg
Professor – no sentido amplo da palavra
• Produção científica
Atuando nas suas linhas de pesquisa, citam-se os trabalhos que o próprio Professor
Henrique destacou como três das cinco principais de suas obras (as outras duas estão
relacionadas em suas palestras)
• LINDENBERG NETO, H. ; ARÉVALO, L. A. T. . Using Images to Teach the Beginnings of
Structural Engineering.
• LINDENBERG NETO, H. ; PELLEGRINO NETO, J. ; SCHWARK, M. P. ; NAKAO, O. S. ;
TERAMOTO, R. I. . The observation of everyday life structures: a project to stimulate
the students'learning of mechanics of structures.
• LINDENBERG NETO, H. . Numerical Conditioning In Structural Solutions: A Proposal
For A New Condition Number.
Membro do corpo editorial da revista ENGINEERING HISTORY AND HERITAGE – Institution
of Civil Engineers
Henrique Lindenberg
Professor – no sentido amplo da palavra
• Palestras
Realizou um número enorme de palestras técnicas e acadêmicas, entre elas:
As Pirâmides do Egito Antigo: Sua origem e sua construção
Catedrais Góticas: origem, estrutura, construção e evolução.
As obras do engenheiro Eiffel
A Evolução das Estruturas: da Pré-História Aos Dias de Hoje
O Mundo das Estruturas: Uma Paixão de Eduardo Torroja
As construções coloniais de Minas Gerais na visão de um engenheiro civil
Arte na Engenharia
Uma breve história da engenharia de estruturas
História das estruturas
Henrique Lindenberg
Professor – no sentido amplo da palavra
• Embaixador da Poli
Vice-Presidente da Comissão de Relações Internacionais.
Tem atuado com destaque na Internacionalização do Ensino na EPUSP.
Tem representado a EPUSP em diversos eventos relativos à internacionalização, entre eles:
Forum BRAFITEC - (BRAsil France Ingénieur TECnologia)
Programa bilateral para a formação de engenheiros apoiado pelo Ministério de Educação e
Cultura brasileiro, (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES)
e pelos Ministérios franceses das Relações Internacionais e Europeias (MAEE, Embaixada da
França no Brasil), do Ensino Superior e da Pesquisa (MESR, Direção das Relações
Europeias e Internacionais e da Cooperação, DREIC) com o suporte da Conferência dos
Diretores das Escolas Francesas de Engenheiros (CDEFI).

X-Forum
is a major event in École Polytechnique campus life, providing a meeting point between its
students and major companies, research organisations and universities (both French and
international) who come to present what they do and participate in conferences.
Henrique Lindenberg
Professor – no sentido amplo da palavra

• Atividades administrativa
Vice-presidente da Comissão de Relações Internacionais
Coordenador da Comissão de revalidação de diplomas de engenharia civil
Atuou com coordenador de graduação do PEF
Atuou como coordenador do programa de formação dupla Poli-Fau
Henrique Lindenberg
Vida profissional - A opção pelo ensino
• A escolha da profissão de engenheiro civil de estruturas
Entrou na Poli para fazer eletrônica, mas sempre gostou de projetos. As aulas de
Introdução à Engenharia o fizeram optar pela Engenharia Civil (desafio de projetos
desenvolvidos no país) e as aulas de Resistências dos Materiais o levaram à opção
Estruturas.
• Projest e AC Vasconcelos (1971 a 1979)
Foi estagiário na Construtora Décio de Zagottis, mas o projeto o fascinava
Fez estágio na Projest, hoje AC Vasconcelos Engenheiros Associados S.A.
Atuou na área de Edificações da A C Vasconcelos, tendo se tornado sócio da empresa.
Colaborou, como estagiário, no “Cálculo das vigas do Edifício Sumitomo”, SP, inaugurado
em 1974. Edificio organizado estruturalmente com 2 chapas (calculadas pelo Prof. Lobo
Carneiro) ligadas por vigas transversais.
Henrique Lindenberg
Vida profissional - A opção pelo ensino
• Professor Escola Politécnica
Em 1971, aceitou convite do Prof. Victor de Souza Lima para tornar-se professor auxiliar de
ensino na Poli.
Desde 1973, é professor da Escola Politécnica da USP; a partir de 1980 como professor em
tempo integral.
Colaborou com o Prof. Telemaco van Langendonck no curso de pós-graduação
“Flambagem”.
Participou de grupo de estudos coordenados pelo Professor Décio Zagottis, com a
participação dos professores: Carlos Eduardo Nigro Mazzilli, Henrique Lindenberg e João
Cyro André e do Dr. Dirceu Botelho.
Henrique Lindenberg
Vida profissional - A opção pelo ensino
• Professor Escola Politécnica
Em 1981, obtém o título de Mestre em Engenharia Civil com a dissertação
“Sobre a Formulação Matemática dos Problemas de Estabilidade das
Estruturas”, orientado pelo Professor Décio de Zagottis.
Em 1989, obtém o título de Doutor em Engenharia Civil com a tese
“Contribuição ao Estudo do Condicionamento Numérico da Resolução dos
Sistemas de Equações de Equilíbrio das Estruturas Reticuladas de
Comportamento Linear”, orientado pelo Professor Décio de Zagottis.
Em 1990, atua em programa de pós-doutorado no Computational
Mechanics Institute, na Inglaterra, como bolsista de projeto de
capacitação docente financiado pelo Banco Interamericano de
Desenvolvimento, que foi elaborado, proposto e coordenado pelo
Professor Carlos Eduardo Mazzilli.
Henrique Lindenberg
Vida profissional - A opção pelo ensino
• História da engenharia
Durante seu pós-doutorado no Computational Mechanics Institute, na Inglaterra fez um
curso de História da Engenharia que muito o sensibiliza.
Passa a frequentar a Biblioteca da Universidade de Southampton onde toma contato com
os livros de Henry John Cowan, “The Master Builders” e “Science and Building”, com
especial atenção para este último, que o estimula no estudo da História das Estruturas.

“Science and Building” p.52,53
Henrique Lindenberg
Artes – um homem culto

• Ópera
Iniciado pela avó materna, Da. Maria Amélia ou Da. Filhinha, aos 12 anos já assistia
apresentações ao vivo.
Atualmente, é acompanhado às apresentações de ópera pela tia Célia (irmã de sua mãe)
Uma noite especial com Henrique, Décio e eu no apartamento do Décio na Alameda José
Maria Lisboa em seu escritório
Tebaldi interpretando Tosca na cena da morte de Scarpia
http://www.youtube.com/watch?v=h4ZYKsg4EGw

4:40 – 6:20

Maria Callas interpretando Tosca na cena da morte de Scarpia
The Royal Opera House – Covent Garden – 9 de Fevereiro de 1964
http://www.youtube.com/watch?v=K7ghElp-NGw&list=RDrT-86OtwzDI 4:15 – 6:40
Henrique Lindenberg
Artes – um homem culto
• Concertos
• MPB
Assistimos juntos aos shows do Ney Matogrosso e do Cauby com a Ângela Maria.
Até hoje não sei se foi concessão, curiosidade ou ecletismo.
• Colecionador
De gravuras – entre outras, um conjunto de gravuras do holandês Franz Post (1612-1680)
na sala de jantar de sua casa. Franz Post esteve no Brasil por 7 anos aproximadamente
entre 1636 e 1644
De compoteiras de cristais
• Natureza
• Origem das cidades
• Cozinha como experimentação
Rio São Francisco
Henrique Lindenberg
Momentos mágicos em visitas a Catedrais e Basílicas
Visita à Catedral Basílica de Saint Dennis subúrbio ao norte de Paris (mausoléu dos reis
franceses, foi reconstruída pelo abade Surge no século XII com novas características
estruturais e é considerada a primeira catedral gótica)

Visita à catedral de León
(catedral gótica, iniciada em 1205 e concluída em 1255)
(1 de janeiro – sol baixo, luz azul, inesquecível)
Henrique Lindenberg
Momentos mágicos em visitas a Catedrais e Basílicas
Visita à Basílic Saint-Sernin
de Toulouse, França
(considerada a maior igreja
românica conservada na Europa)

Catedral de Brasília projetada por Oscar Niemeyer
Henrique Lindenberg
Formação

• Escola Nossa Senhora das Graças

(1954 a 1958)

Jardim da infância + primário + 5º. ano primário no Colégio Nossa Senhora das Graças em
Higienópolis
Fundada há 70 anos, referência de ensino e sediada atualmente no bairro do Itaim e
chamada de Gracinha.
Feliz escolha para começar os estudos e próximo de casa (morava na R. Itambé e escola na
R. Maranhão
Professora Laura Soares – ótima professora do 4º. e 5º. anos primário.
Henrique Lindenberg
Formação
• Colégio Santa Cruz

(1959 a 1962 e 1963 a 1965)

Fundado em 1952

Vista aérea em 1953
Em 1959, ingressa no ginásio por processo seletivo e por sorteio foi para a
turma do curso experimental. Cursa o ginásio e o colégio.
Henrique Lindenberg
Formação
Padre Yvon Laurence:
chega ao Brasil em 1963, trabalhando por breve
período no Colégio. Doutor pela USP. Volta ao Canadá em 1971.

Coordenador do curso experimental ministrou aulas de geografia e história baseadas em
pesquisas e realização de trabalhos, despertando o pesquisador existente dentro do
Henrique
Professor Emérito do Departamento de Filosofia da Faculdade de Artes da Universidade de
Ottawa e Membro da “Royal Society of Canada”.
Padre José Amaral de Almeida Prado:
inicia o ano de 1955 como professor de Latim e
Religião, ao mesmo tempo em que cursa, na Rua Maria Antônia, na USP, Letras Neolatinas.
Passa em seguida a lecionar também português. É parte ativa na implantação do Curso
Experimental no Ginásio segundo a metodologia de Lubienska e Montessori.

Ministrou ótimas aulas de português e latim com leitura e análise de texto julgados por
escritores, como, por exemplo, Lygia Fangundes Telles.
Henrique Lindenberg
Formação
Padre Gilles Beaulieu:
funda, ao lado dos padres
Corbeil e Picard, o Colégio Santa Cruz, em 1952, na mansão da Avenida
Angélica. Durante toda a sua permanência no Colégio, atua como
Coordenador Pedagógico do Curso Ginasial e, posteriormente, também do
Colegial, como se chamava à época o Ensino Médio. Forma-se em
Psicologia pela PUC-SP, fazendo valer no Colégio a sua competência
nessa área. Leciona francês, primeiramente no Ginásio e depois no
Colegial. Volta ao Canadá em 1967. Falecido em abril de 2012.

Ministrou aulas de francês e foi muito importante na vida acadêmica do
Henrique.
Henrique Lindenberg
Formação
Padre Paul-Eugène Charbonneau:
chega ao Brasil em 1959 para
lecionar Filosofia no Colégio Santa Cruz. Estimadíssimo pelos alunos,
transmite-lhes a atitude crítica, o respeito à diversidade de
pensamento, o amor à vida e às coisas do espírito. De 1965 até sua
morte precoce, em 1987, exerce o cargo de vice-diretor, demarcando os
princípios que sustentam a filosofia e a ação educacional do Colégio.
Estudioso, arguto, polêmico, torna sua presença perene através de sua
obra, extensa, com títulos que abarcam questões relativas a sexualidade,
drogas, adolescência, educação, Deus, casamento, ciência e política.
Apostando na necessidade de a escola se dirigir sobretudo a pessoas,
vistas como seres completos, e não apenas como alunos, o autor oferece
diversas definições para a palavra "educação" - todas, porém,
essencialmente próximas:
"tornar o homem cada vez mais homem",
"conduzir o indivíduo a explorar ao máximo a sua capacidade intelectual";
"torná-lo primeiro capaz de escolha, mas também de empenhar-se
eficazmente na sua escolha".

Reconhecido pelo Henrique como muito importante na sua formação
moral.
Henrique Lindenberg
Formação
• Escola Politécnica da USP

(1966-1970)

Professor Décio Leal de Zagottis
“a Universidade contemporânea deve ser um ‘núcleo de progresso’ e não
mais uma ‘torre de marfim’. Uma universidade em que exista
indissociabilidade entre ensino, a pesquisa e a extensão seletiva de
serviços à comunidade. Uma universidade em que os setores culturais,
científicos e tecnológicos tenham, cada um deles, todas as condições para
que suas especificidades sejam reconhecidas e acolhidas. Uma
universidade capaz de criticar a si mesma. Uma universidade com
autonomia para atender seus compromissos democráticos básicos com a
sociedade que a criou e que a mantém: qualidade no ensino, excelência na
pesquisa e alto nível na extensão.” (Folha de São Paulo, 20/10/1989.
IN: Notícias Sobre o Ministro de Estado Décio Zagottis, 2002).

Excepcional professor, transmitia conceitos complicados de forma a se
tornarem fáceis de serem compreendidos.
Imagem citada pelo Prof. Souza Lima:
“condutor (professor) de um veículo em viagem noturna de tempestade
severa e eu (aluno) dormindo sossegadamente no banco de trás”
Henrique Lindenberg
Formação

• Escola Politécnica da USP

(1966-1970)

Professor Maurício Gertsentchtein
Reconhecido como excepcional professor, lecionou Concreto Armado.
Tocou de forma indelével o coração e a alma do Henrique.

O Homem de Bem
“O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na
sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não
violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar
voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se
fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.”
Henrique Lindenberg
Formação

• Casa
Dr. Henrique Lindenberg Filho e Da. Helena Armburst
Lindenberg
Educação severa com raízes germânicas e do interior de São
Paulo (Jaú pelo pai e Mococa pela mãe).
Henrique Lindenberg

FELICIDADE é quando o que você pensa, o que você diz e o que você
faz estão em harmonia.
(Mahatma Gandhi)

Olhando a trajetória do Prof. Henrique Lindenberg, percebe-se essa
harmonia e o seu amor pelos seus alunos e o respeito pelo próximo e,
assim, reconhecê-lo como um HOMEM ÉTICO e FELIZ.
É um privilégio tê-lo como colega e amigo ao longo de tantos anos.
Henrique Lindenberg

Henrique Lindenberg, “PROFESSOR DO ANO”.

Muito feliz e justa a homenagem da AEP
– Associação dos Engenheiros Politécnicos –

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Homenagem ao Professor do Ano - 2013

  • 1. Henrique Lindenberg Professor – no sentido amplo da palavra • Ensino de graduação - principais disciplinas ministradas: Introdução à Mecânica das Estruturas Resistência dos Materiais e Estática das Construções I Resistência dos Materiais e Estática das Construções II Estruturas na Arquitetura I: Fundamentos Orientou alunos de graduação em projetos de iniciação científica ligados às suas linhas de pesquisa e em atividades de monitoria e de tutoria de diversos alunos brasileiros e estrangeiros. Reconhecida como professor, no sentido mais amplo da palavra, pelas diversas vezes em que foi indicado como professor homenageado nos cursos de engenharia civil, do programa de formação dupla Poli-Fau , tendo sido indicado como paraninfo em 2002.
  • 2. Henrique Lindenberg Professor – no sentido amplo da palavra
  • 3. Henrique Lindenberg Professor – no sentido amplo da palavra
  • 4. Henrique Lindenberg Professor – no sentido amplo da palavra
  • 5. Henrique Lindenberg Professor – no sentido amplo da palavra • Ensino de pós-graduação - principais disciplinas ministradas: Concepção, Projeto e Realização das Estruturas: Aspectos Históricos Método dos Elementos de Contorno Métodos Numéricos para a Análise de Sistemas Físicos Orientou dissertações de mestrado e teses de doutorado nas suas linhas de pesquisa: Teoria das estruturas Métodos numéricos em engenharia de estruturas História da engenharia de estruturas Ensino de Engenharia
  • 6. Henrique Lindenberg Professor – no sentido amplo da palavra • Produção científica Atuando nas suas linhas de pesquisa, citam-se os trabalhos que o próprio Professor Henrique destacou como três das cinco principais de suas obras (as outras duas estão relacionadas em suas palestras) • LINDENBERG NETO, H. ; ARÉVALO, L. A. T. . Using Images to Teach the Beginnings of Structural Engineering. • LINDENBERG NETO, H. ; PELLEGRINO NETO, J. ; SCHWARK, M. P. ; NAKAO, O. S. ; TERAMOTO, R. I. . The observation of everyday life structures: a project to stimulate the students'learning of mechanics of structures. • LINDENBERG NETO, H. . Numerical Conditioning In Structural Solutions: A Proposal For A New Condition Number. Membro do corpo editorial da revista ENGINEERING HISTORY AND HERITAGE – Institution of Civil Engineers
  • 7. Henrique Lindenberg Professor – no sentido amplo da palavra • Palestras Realizou um número enorme de palestras técnicas e acadêmicas, entre elas: As Pirâmides do Egito Antigo: Sua origem e sua construção Catedrais Góticas: origem, estrutura, construção e evolução. As obras do engenheiro Eiffel A Evolução das Estruturas: da Pré-História Aos Dias de Hoje O Mundo das Estruturas: Uma Paixão de Eduardo Torroja As construções coloniais de Minas Gerais na visão de um engenheiro civil Arte na Engenharia Uma breve história da engenharia de estruturas História das estruturas
  • 8. Henrique Lindenberg Professor – no sentido amplo da palavra • Embaixador da Poli Vice-Presidente da Comissão de Relações Internacionais. Tem atuado com destaque na Internacionalização do Ensino na EPUSP. Tem representado a EPUSP em diversos eventos relativos à internacionalização, entre eles: Forum BRAFITEC - (BRAsil France Ingénieur TECnologia) Programa bilateral para a formação de engenheiros apoiado pelo Ministério de Educação e Cultura brasileiro, (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, CAPES) e pelos Ministérios franceses das Relações Internacionais e Europeias (MAEE, Embaixada da França no Brasil), do Ensino Superior e da Pesquisa (MESR, Direção das Relações Europeias e Internacionais e da Cooperação, DREIC) com o suporte da Conferência dos Diretores das Escolas Francesas de Engenheiros (CDEFI). X-Forum is a major event in École Polytechnique campus life, providing a meeting point between its students and major companies, research organisations and universities (both French and international) who come to present what they do and participate in conferences.
  • 9. Henrique Lindenberg Professor – no sentido amplo da palavra • Atividades administrativa Vice-presidente da Comissão de Relações Internacionais Coordenador da Comissão de revalidação de diplomas de engenharia civil Atuou com coordenador de graduação do PEF Atuou como coordenador do programa de formação dupla Poli-Fau
  • 10. Henrique Lindenberg Vida profissional - A opção pelo ensino • A escolha da profissão de engenheiro civil de estruturas Entrou na Poli para fazer eletrônica, mas sempre gostou de projetos. As aulas de Introdução à Engenharia o fizeram optar pela Engenharia Civil (desafio de projetos desenvolvidos no país) e as aulas de Resistências dos Materiais o levaram à opção Estruturas. • Projest e AC Vasconcelos (1971 a 1979) Foi estagiário na Construtora Décio de Zagottis, mas o projeto o fascinava Fez estágio na Projest, hoje AC Vasconcelos Engenheiros Associados S.A. Atuou na área de Edificações da A C Vasconcelos, tendo se tornado sócio da empresa. Colaborou, como estagiário, no “Cálculo das vigas do Edifício Sumitomo”, SP, inaugurado em 1974. Edificio organizado estruturalmente com 2 chapas (calculadas pelo Prof. Lobo Carneiro) ligadas por vigas transversais.
  • 11. Henrique Lindenberg Vida profissional - A opção pelo ensino • Professor Escola Politécnica Em 1971, aceitou convite do Prof. Victor de Souza Lima para tornar-se professor auxiliar de ensino na Poli. Desde 1973, é professor da Escola Politécnica da USP; a partir de 1980 como professor em tempo integral. Colaborou com o Prof. Telemaco van Langendonck no curso de pós-graduação “Flambagem”. Participou de grupo de estudos coordenados pelo Professor Décio Zagottis, com a participação dos professores: Carlos Eduardo Nigro Mazzilli, Henrique Lindenberg e João Cyro André e do Dr. Dirceu Botelho.
  • 12. Henrique Lindenberg Vida profissional - A opção pelo ensino • Professor Escola Politécnica Em 1981, obtém o título de Mestre em Engenharia Civil com a dissertação “Sobre a Formulação Matemática dos Problemas de Estabilidade das Estruturas”, orientado pelo Professor Décio de Zagottis. Em 1989, obtém o título de Doutor em Engenharia Civil com a tese “Contribuição ao Estudo do Condicionamento Numérico da Resolução dos Sistemas de Equações de Equilíbrio das Estruturas Reticuladas de Comportamento Linear”, orientado pelo Professor Décio de Zagottis. Em 1990, atua em programa de pós-doutorado no Computational Mechanics Institute, na Inglaterra, como bolsista de projeto de capacitação docente financiado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, que foi elaborado, proposto e coordenado pelo Professor Carlos Eduardo Mazzilli.
  • 13. Henrique Lindenberg Vida profissional - A opção pelo ensino • História da engenharia Durante seu pós-doutorado no Computational Mechanics Institute, na Inglaterra fez um curso de História da Engenharia que muito o sensibiliza. Passa a frequentar a Biblioteca da Universidade de Southampton onde toma contato com os livros de Henry John Cowan, “The Master Builders” e “Science and Building”, com especial atenção para este último, que o estimula no estudo da História das Estruturas. “Science and Building” p.52,53
  • 14. Henrique Lindenberg Artes – um homem culto • Ópera Iniciado pela avó materna, Da. Maria Amélia ou Da. Filhinha, aos 12 anos já assistia apresentações ao vivo. Atualmente, é acompanhado às apresentações de ópera pela tia Célia (irmã de sua mãe) Uma noite especial com Henrique, Décio e eu no apartamento do Décio na Alameda José Maria Lisboa em seu escritório Tebaldi interpretando Tosca na cena da morte de Scarpia http://www.youtube.com/watch?v=h4ZYKsg4EGw 4:40 – 6:20 Maria Callas interpretando Tosca na cena da morte de Scarpia The Royal Opera House – Covent Garden – 9 de Fevereiro de 1964 http://www.youtube.com/watch?v=K7ghElp-NGw&list=RDrT-86OtwzDI 4:15 – 6:40
  • 15. Henrique Lindenberg Artes – um homem culto • Concertos • MPB Assistimos juntos aos shows do Ney Matogrosso e do Cauby com a Ângela Maria. Até hoje não sei se foi concessão, curiosidade ou ecletismo. • Colecionador De gravuras – entre outras, um conjunto de gravuras do holandês Franz Post (1612-1680) na sala de jantar de sua casa. Franz Post esteve no Brasil por 7 anos aproximadamente entre 1636 e 1644 De compoteiras de cristais • Natureza • Origem das cidades • Cozinha como experimentação Rio São Francisco
  • 16. Henrique Lindenberg Momentos mágicos em visitas a Catedrais e Basílicas Visita à Catedral Basílica de Saint Dennis subúrbio ao norte de Paris (mausoléu dos reis franceses, foi reconstruída pelo abade Surge no século XII com novas características estruturais e é considerada a primeira catedral gótica) Visita à catedral de León (catedral gótica, iniciada em 1205 e concluída em 1255) (1 de janeiro – sol baixo, luz azul, inesquecível)
  • 17. Henrique Lindenberg Momentos mágicos em visitas a Catedrais e Basílicas Visita à Basílic Saint-Sernin de Toulouse, França (considerada a maior igreja românica conservada na Europa) Catedral de Brasília projetada por Oscar Niemeyer
  • 18. Henrique Lindenberg Formação • Escola Nossa Senhora das Graças (1954 a 1958) Jardim da infância + primário + 5º. ano primário no Colégio Nossa Senhora das Graças em Higienópolis Fundada há 70 anos, referência de ensino e sediada atualmente no bairro do Itaim e chamada de Gracinha. Feliz escolha para começar os estudos e próximo de casa (morava na R. Itambé e escola na R. Maranhão Professora Laura Soares – ótima professora do 4º. e 5º. anos primário.
  • 19. Henrique Lindenberg Formação • Colégio Santa Cruz (1959 a 1962 e 1963 a 1965) Fundado em 1952 Vista aérea em 1953 Em 1959, ingressa no ginásio por processo seletivo e por sorteio foi para a turma do curso experimental. Cursa o ginásio e o colégio.
  • 20. Henrique Lindenberg Formação Padre Yvon Laurence: chega ao Brasil em 1963, trabalhando por breve período no Colégio. Doutor pela USP. Volta ao Canadá em 1971. Coordenador do curso experimental ministrou aulas de geografia e história baseadas em pesquisas e realização de trabalhos, despertando o pesquisador existente dentro do Henrique Professor Emérito do Departamento de Filosofia da Faculdade de Artes da Universidade de Ottawa e Membro da “Royal Society of Canada”. Padre José Amaral de Almeida Prado: inicia o ano de 1955 como professor de Latim e Religião, ao mesmo tempo em que cursa, na Rua Maria Antônia, na USP, Letras Neolatinas. Passa em seguida a lecionar também português. É parte ativa na implantação do Curso Experimental no Ginásio segundo a metodologia de Lubienska e Montessori. Ministrou ótimas aulas de português e latim com leitura e análise de texto julgados por escritores, como, por exemplo, Lygia Fangundes Telles.
  • 21. Henrique Lindenberg Formação Padre Gilles Beaulieu: funda, ao lado dos padres Corbeil e Picard, o Colégio Santa Cruz, em 1952, na mansão da Avenida Angélica. Durante toda a sua permanência no Colégio, atua como Coordenador Pedagógico do Curso Ginasial e, posteriormente, também do Colegial, como se chamava à época o Ensino Médio. Forma-se em Psicologia pela PUC-SP, fazendo valer no Colégio a sua competência nessa área. Leciona francês, primeiramente no Ginásio e depois no Colegial. Volta ao Canadá em 1967. Falecido em abril de 2012. Ministrou aulas de francês e foi muito importante na vida acadêmica do Henrique.
  • 22. Henrique Lindenberg Formação Padre Paul-Eugène Charbonneau: chega ao Brasil em 1959 para lecionar Filosofia no Colégio Santa Cruz. Estimadíssimo pelos alunos, transmite-lhes a atitude crítica, o respeito à diversidade de pensamento, o amor à vida e às coisas do espírito. De 1965 até sua morte precoce, em 1987, exerce o cargo de vice-diretor, demarcando os princípios que sustentam a filosofia e a ação educacional do Colégio. Estudioso, arguto, polêmico, torna sua presença perene através de sua obra, extensa, com títulos que abarcam questões relativas a sexualidade, drogas, adolescência, educação, Deus, casamento, ciência e política. Apostando na necessidade de a escola se dirigir sobretudo a pessoas, vistas como seres completos, e não apenas como alunos, o autor oferece diversas definições para a palavra "educação" - todas, porém, essencialmente próximas: "tornar o homem cada vez mais homem", "conduzir o indivíduo a explorar ao máximo a sua capacidade intelectual"; "torná-lo primeiro capaz de escolha, mas também de empenhar-se eficazmente na sua escolha". Reconhecido pelo Henrique como muito importante na sua formação moral.
  • 23. Henrique Lindenberg Formação • Escola Politécnica da USP (1966-1970) Professor Décio Leal de Zagottis “a Universidade contemporânea deve ser um ‘núcleo de progresso’ e não mais uma ‘torre de marfim’. Uma universidade em que exista indissociabilidade entre ensino, a pesquisa e a extensão seletiva de serviços à comunidade. Uma universidade em que os setores culturais, científicos e tecnológicos tenham, cada um deles, todas as condições para que suas especificidades sejam reconhecidas e acolhidas. Uma universidade capaz de criticar a si mesma. Uma universidade com autonomia para atender seus compromissos democráticos básicos com a sociedade que a criou e que a mantém: qualidade no ensino, excelência na pesquisa e alto nível na extensão.” (Folha de São Paulo, 20/10/1989. IN: Notícias Sobre o Ministro de Estado Décio Zagottis, 2002). Excepcional professor, transmitia conceitos complicados de forma a se tornarem fáceis de serem compreendidos. Imagem citada pelo Prof. Souza Lima: “condutor (professor) de um veículo em viagem noturna de tempestade severa e eu (aluno) dormindo sossegadamente no banco de trás”
  • 24. Henrique Lindenberg Formação • Escola Politécnica da USP (1966-1970) Professor Maurício Gertsentchtein Reconhecido como excepcional professor, lecionou Concreto Armado. Tocou de forma indelével o coração e a alma do Henrique. O Homem de Bem “O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.”
  • 25. Henrique Lindenberg Formação • Casa Dr. Henrique Lindenberg Filho e Da. Helena Armburst Lindenberg Educação severa com raízes germânicas e do interior de São Paulo (Jaú pelo pai e Mococa pela mãe).
  • 26. Henrique Lindenberg FELICIDADE é quando o que você pensa, o que você diz e o que você faz estão em harmonia. (Mahatma Gandhi) Olhando a trajetória do Prof. Henrique Lindenberg, percebe-se essa harmonia e o seu amor pelos seus alunos e o respeito pelo próximo e, assim, reconhecê-lo como um HOMEM ÉTICO e FELIZ. É um privilégio tê-lo como colega e amigo ao longo de tantos anos.
  • 27. Henrique Lindenberg Henrique Lindenberg, “PROFESSOR DO ANO”. Muito feliz e justa a homenagem da AEP – Associação dos Engenheiros Politécnicos –