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UDM
OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE
COGERÇÃO
Sistemas de Cogeracao
Autor: Pedro Amone Júnior
Prof. Doutor: Paulino Muteto
1
SEQUENCIA DE APRESENTAÇÃO
Introdução
Objectivos
Revisão teórica
Fundamentação teórica (Oper. Man)
conclusão
Recomendações
Referencias Bibliográficas 2
1. INTRODUÇÃO
 O presente trabalho tem como tema “Operação e
Manutenção de Sistemas de Cogeração”. São aqui
descritos assuntos inerentes a Operação / Funcionamento e
Manutenção de Sistemas de Cogeração
 Os sistemas de Cogeração foram desenvolvidos a muitos
anos atrás, não obstante teriam sido abandonados em
detrimento de sistemas de geração de energia eléctrica na
base de fontes hídricas.
 Actualmente, tem se observado que estes sistemas voltaram
a ser objecto de estudo e de execução devido a necessidade
de reduzir as perdas que se observam nos sistemas de
geração de energia eléctrica, mecânica, etc. 3
1.1 OBJECTIVOS
 1.1.1objectivo geral
 Descrever o principio de Funcionamento e Manutenção de
Sistemas de Cogeração
 1.1.2 Objectivos específicos
 Identificar os principais componentes do sistema;
 Descrever o princípio de funcionamento do sistema;
 Descrever o processo de manutenção do sistema.
4
1.2 Justificativa
 A escolha do tema é justificada pela necessidade do autor
compreender o processo de funcionamento do sistema assim
como o processo de manutenção, para aplicar em casos
práticos que podem surgir no país.
 Os impactos positivos que o tema pode trazer em primeiro
lugar são: a facilidade que a turma pode ter para perceber o
módulo, pois o estudo será feito em forma de debate.
 Considera-se também um impacto positivo, a possibilidade
dos mestrandos poderem operar de forma eficiente em
sistemas de cogeração num futuro prévio.
5
2 .REVISÃO TEÓRICA
 Cogeração
 Segundo Oddone, “Co-geração é definida como o processo de
transformação de uma forma de energia em mais de uma forma de
energia útil.” A Cogeração apresenta alta eficiência energética, pois
não há o desperdício de energia térmica (como ocorre nas
termoeléctricas puras), pois essa energia é utilizada em processos
industriais, como secagem, aquecimento, cozimento, destilação
 A Cogeração é definida como o processo de produção combinada de
energia eléctrica e térmica, destinando-se ambas ao consumo próprio
ou de terceiros (BASQUEROTTO, 2010).
 Na ideia do autor, a Cogeração pode ser definida como a produção
combinada de energia térmica e de energia mecânica /eléctrica por
meio de uma única fonte de combustível, como os derivados
do petróleo, o gás natural, a biomassa, entre outras. Em sua grande
maioria, os projectos de cogeração utilizam. 5
2 .REVISÃO TEÓRICA (ESTADO DE ARTE)
 Os sistemas de Cogeração são classificados em dois grupos: ciclos
topping e ciclos bottoming.
 Ciclos Topping
www.infoescola.com/energia/cogeracao/ 15/10/2018 pelas 13: 19min.
 Ciclos Bottoming
www.infoescola.com/energia/cogeracao/15/10/2018, pelas 13: 19min
7
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.1 Operação / funcionamento do sistema de cogeração
 Para cada sistema de Cogeração é necessário definir-se as regras de
funcionamento, bem como os modos de operação:
 sintonia entre as características da instalação de Cogeração e as
necessidades térmicas e eléctricas do sistema;
 Dados das necessidades térmicas da instalação, tendo em conta os
níveis de temperatura e as flutuações típicas, ao longo de um ciclo
diário, mensal ou anual;
 Dados das necessidades eléctricas da instalação, incluindo variações
características;
 Valores actuais do custo dos combustíveis e da electricidade
comprada à rede, assim como a sua evolução no tempo;
 Custos de operação e manutenção do sistema;
8
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
 3.1.1 Operação de Sistemas de cogeração
9
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.1.2 Manutenção de Sistemas de Cogeração
 Como já foi referido anteriormente, de uma maneira geral, os sistemas
de Cogeração têm custos de manutenção mais elevados que os
sistemas convencionais de produção separada de electricidade e
calor. Tal situação deve-se ao facto de estes sistemas possuírem um
maior número de peças móveis, o que leva também,
consequentemente, a um maior desgaste provocado pelo seu
funcionamento.
 Apesar dos elevados custos de manutenção dos sistemas de
Cogeração, tal factor não deve ser considerado como uma
desvantagem em relação aos sistemas convencionais, uma vez
que os proveitos conseguidos da utilização e da venda de
electricidade à rede ultrapassam largamente esse acréscimo de
custo.
 Nos sistemas de Cogeração existem dois tipos de manutenção:
preventiva e correctiva. A primeira está relacionada com situações
que estão previstas pelo fabricante do equipamento e cuja realização
garante a longevidade do mesmo, o bom funcionamento e a
diminuição de casos de manutenção correctiva.
10
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.1.2 Manutenção de Sistemas de Cogeração (cont.)
 Temos como exemplo de manutenção preventiva, a mudança de
óleos, de filtros, de velas de ignição, de líquidos de refrigeração e de
alguns componentes de desgaste, como é o caso das pás de um
turbina ou micro-turbina.
 Por sua vez, as manutenções correctivas acontecem sempre que
ocorrem avarias que não estavam planeadas, tais como a
necessidade de substituição dos pistões de um motor, provocada por
um sobreaquecimento.
 Por existir a necessidade de interrupção da operação do sistema, em
ambos os tipos de manutenção, por norma, o trabalho deve ser
realizado nos períodos que causem menor transtorno, quer a nível
operacional, sob o ponto de vista da evolução temporal das
necessidades energéticas da instalação, quer económico, tendo em
conta o preço de venda de electricidade à rede. 11
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.1.2 Manutenção de Sistemas de Cogeração (cont.)
 3.1.2.1 Manutenção de turbinas a gás
 Na manutenção de turbinas a gás, as partes que necessitam de mais
atenção e cuidados são as relacionadas com o processo de combustão e
aquelas expostas a altas temperaturas dos gases, as chamadas “partes”
no percurso dos gases quentes. São incluídas:
 Tubos de chama;
 Tubos de carregamento do fogo;
 Peças de transição;
 Bocais da turbina;
 Cintas de fixação das palhetas estacionárias;
 Palhetas da turbina.
12
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.1.2 Manutenção de Sistemas de Cogeração (cont.)
 3.1.2.1 Manutenção de turbinas a gás
 Na manutenção geral da turbina a gás, são examinados todos os
componentes internos, estacionários ou rotativos, desde a entrada até a
exaustão da máquina. Inclui-se a verificação:
 Das folgas,
 Inspecção da intensidade da corrosão/oxidação/erosão,
 Remoção e inspecção dos diafragmas do compressor e das palhetas,
 Inspecção dos mancais e selos, etc.
 Dependendo da situação, pode ser necessária a substituição de todos
os estágios de palhetas.
13
3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 3.1.2 Manutenção de Sistemas de Cogeração (cont.)
 3.1.2.2 Manutenção de trocador de calor
 Abrir todo o dispositivo detectar trincas e microtrincas:
 Limpeza química das placas com produtos apropriados;
 Remoção das juntas usadas e colagem das juntas (gaxetas) novas;
 Conserto de canaletas e garfos de sustentação;
 Remontagem das gaxetas e um preciso fechamento do equipamento;
 Montagem e vendas de placas de Trocadores de Calor;
 É após essa sequência de processos calculados, que é garantida a
qualidade de funcionamento do trocador de calor por meio de testes
efectivos, 14
4. CONCLUSÃO
 O autor conclui que com a descrição da operação e manutenção do
sistema de cogeração, os mestrandos podem estar em condições de
operar e fazer a respectiva manutenção dos sistemas de cogeração.
 Os componentes indicados ao logo do trabalho, são suficientes para
que um sistema de cogeração funcione de forma eficiente.
 Para fazer a manutenção do sistema é necessário identificar a
manutenção necessária para cada componente do sistema, pois cada
um tem as suas particularidades.
15
5. SUGESTÕES
 Sugerir que optem sempre por pessoal devidamente formado e com
habilidades profissionais para operar e fazer manutenção de sistemas
de cogeração.
 Sugerir que se elaborem planos de manutenção e seja feito um
controlo minucioso de modo a se observar a realização de
manutenções
 Sendo UDM uma instituição moçambicana que oferece engenheiros e
técnicos qualificados, que esta seja a opção para recrutar o pessoal
formado em energias renováveis para operar em sistemas de
cogeração.
16
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 Barbeli, M. C. A cogeração de energia e sua importância do ponto de
vista técnico, económico e ambiental. Empreendedorismo, Gestão e
Negócios, v. 4, p. 238-246, 2015.
 Clementino, L. D. A conservação de energia por meio da cogeração de
energia eléctrica. São Paulo: Érica, 2001.
 http://www.compagas,renovaveis.tecnopt.com/cogeracao/
 http://www.comciencia.br/reportagens/energiaeletrica/energia06.htm
 http://representacoesservicos.blogspot.com/2008/08/comofunciona-
cogerao-de-enegianuclear.html
 http://www.artigosbrasil.net/art/misc/1954/cogeracao-energia.html
17
FIM
GRATO PELA ATENÇÃO
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  • 1. UDM OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS DE COGERÇÃO Sistemas de Cogeracao Autor: Pedro Amone Júnior Prof. Doutor: Paulino Muteto 1
  • 2. SEQUENCIA DE APRESENTAÇÃO Introdução Objectivos Revisão teórica Fundamentação teórica (Oper. Man) conclusão Recomendações Referencias Bibliográficas 2
  • 3. 1. INTRODUÇÃO  O presente trabalho tem como tema “Operação e Manutenção de Sistemas de Cogeração”. São aqui descritos assuntos inerentes a Operação / Funcionamento e Manutenção de Sistemas de Cogeração  Os sistemas de Cogeração foram desenvolvidos a muitos anos atrás, não obstante teriam sido abandonados em detrimento de sistemas de geração de energia eléctrica na base de fontes hídricas.  Actualmente, tem se observado que estes sistemas voltaram a ser objecto de estudo e de execução devido a necessidade de reduzir as perdas que se observam nos sistemas de geração de energia eléctrica, mecânica, etc. 3
  • 4. 1.1 OBJECTIVOS  1.1.1objectivo geral  Descrever o principio de Funcionamento e Manutenção de Sistemas de Cogeração  1.1.2 Objectivos específicos  Identificar os principais componentes do sistema;  Descrever o princípio de funcionamento do sistema;  Descrever o processo de manutenção do sistema. 4
  • 5. 1.2 Justificativa  A escolha do tema é justificada pela necessidade do autor compreender o processo de funcionamento do sistema assim como o processo de manutenção, para aplicar em casos práticos que podem surgir no país.  Os impactos positivos que o tema pode trazer em primeiro lugar são: a facilidade que a turma pode ter para perceber o módulo, pois o estudo será feito em forma de debate.  Considera-se também um impacto positivo, a possibilidade dos mestrandos poderem operar de forma eficiente em sistemas de cogeração num futuro prévio. 5
  • 6. 2 .REVISÃO TEÓRICA  Cogeração  Segundo Oddone, “Co-geração é definida como o processo de transformação de uma forma de energia em mais de uma forma de energia útil.” A Cogeração apresenta alta eficiência energética, pois não há o desperdício de energia térmica (como ocorre nas termoeléctricas puras), pois essa energia é utilizada em processos industriais, como secagem, aquecimento, cozimento, destilação  A Cogeração é definida como o processo de produção combinada de energia eléctrica e térmica, destinando-se ambas ao consumo próprio ou de terceiros (BASQUEROTTO, 2010).  Na ideia do autor, a Cogeração pode ser definida como a produção combinada de energia térmica e de energia mecânica /eléctrica por meio de uma única fonte de combustível, como os derivados do petróleo, o gás natural, a biomassa, entre outras. Em sua grande maioria, os projectos de cogeração utilizam. 5
  • 7. 2 .REVISÃO TEÓRICA (ESTADO DE ARTE)  Os sistemas de Cogeração são classificados em dois grupos: ciclos topping e ciclos bottoming.  Ciclos Topping www.infoescola.com/energia/cogeracao/ 15/10/2018 pelas 13: 19min.  Ciclos Bottoming www.infoescola.com/energia/cogeracao/15/10/2018, pelas 13: 19min 7
  • 8. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.1 Operação / funcionamento do sistema de cogeração  Para cada sistema de Cogeração é necessário definir-se as regras de funcionamento, bem como os modos de operação:  sintonia entre as características da instalação de Cogeração e as necessidades térmicas e eléctricas do sistema;  Dados das necessidades térmicas da instalação, tendo em conta os níveis de temperatura e as flutuações típicas, ao longo de um ciclo diário, mensal ou anual;  Dados das necessidades eléctricas da instalação, incluindo variações características;  Valores actuais do custo dos combustíveis e da electricidade comprada à rede, assim como a sua evolução no tempo;  Custos de operação e manutenção do sistema; 8
  • 9. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA  3.1.1 Operação de Sistemas de cogeração 9
  • 10. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.1.2 Manutenção de Sistemas de Cogeração  Como já foi referido anteriormente, de uma maneira geral, os sistemas de Cogeração têm custos de manutenção mais elevados que os sistemas convencionais de produção separada de electricidade e calor. Tal situação deve-se ao facto de estes sistemas possuírem um maior número de peças móveis, o que leva também, consequentemente, a um maior desgaste provocado pelo seu funcionamento.  Apesar dos elevados custos de manutenção dos sistemas de Cogeração, tal factor não deve ser considerado como uma desvantagem em relação aos sistemas convencionais, uma vez que os proveitos conseguidos da utilização e da venda de electricidade à rede ultrapassam largamente esse acréscimo de custo.  Nos sistemas de Cogeração existem dois tipos de manutenção: preventiva e correctiva. A primeira está relacionada com situações que estão previstas pelo fabricante do equipamento e cuja realização garante a longevidade do mesmo, o bom funcionamento e a diminuição de casos de manutenção correctiva. 10
  • 11. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.1.2 Manutenção de Sistemas de Cogeração (cont.)  Temos como exemplo de manutenção preventiva, a mudança de óleos, de filtros, de velas de ignição, de líquidos de refrigeração e de alguns componentes de desgaste, como é o caso das pás de um turbina ou micro-turbina.  Por sua vez, as manutenções correctivas acontecem sempre que ocorrem avarias que não estavam planeadas, tais como a necessidade de substituição dos pistões de um motor, provocada por um sobreaquecimento.  Por existir a necessidade de interrupção da operação do sistema, em ambos os tipos de manutenção, por norma, o trabalho deve ser realizado nos períodos que causem menor transtorno, quer a nível operacional, sob o ponto de vista da evolução temporal das necessidades energéticas da instalação, quer económico, tendo em conta o preço de venda de electricidade à rede. 11
  • 12. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.1.2 Manutenção de Sistemas de Cogeração (cont.)  3.1.2.1 Manutenção de turbinas a gás  Na manutenção de turbinas a gás, as partes que necessitam de mais atenção e cuidados são as relacionadas com o processo de combustão e aquelas expostas a altas temperaturas dos gases, as chamadas “partes” no percurso dos gases quentes. São incluídas:  Tubos de chama;  Tubos de carregamento do fogo;  Peças de transição;  Bocais da turbina;  Cintas de fixação das palhetas estacionárias;  Palhetas da turbina. 12
  • 13. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.1.2 Manutenção de Sistemas de Cogeração (cont.)  3.1.2.1 Manutenção de turbinas a gás  Na manutenção geral da turbina a gás, são examinados todos os componentes internos, estacionários ou rotativos, desde a entrada até a exaustão da máquina. Inclui-se a verificação:  Das folgas,  Inspecção da intensidade da corrosão/oxidação/erosão,  Remoção e inspecção dos diafragmas do compressor e das palhetas,  Inspecção dos mancais e selos, etc.  Dependendo da situação, pode ser necessária a substituição de todos os estágios de palhetas. 13
  • 14. 3. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.  3.1.2 Manutenção de Sistemas de Cogeração (cont.)  3.1.2.2 Manutenção de trocador de calor  Abrir todo o dispositivo detectar trincas e microtrincas:  Limpeza química das placas com produtos apropriados;  Remoção das juntas usadas e colagem das juntas (gaxetas) novas;  Conserto de canaletas e garfos de sustentação;  Remontagem das gaxetas e um preciso fechamento do equipamento;  Montagem e vendas de placas de Trocadores de Calor;  É após essa sequência de processos calculados, que é garantida a qualidade de funcionamento do trocador de calor por meio de testes efectivos, 14
  • 15. 4. CONCLUSÃO  O autor conclui que com a descrição da operação e manutenção do sistema de cogeração, os mestrandos podem estar em condições de operar e fazer a respectiva manutenção dos sistemas de cogeração.  Os componentes indicados ao logo do trabalho, são suficientes para que um sistema de cogeração funcione de forma eficiente.  Para fazer a manutenção do sistema é necessário identificar a manutenção necessária para cada componente do sistema, pois cada um tem as suas particularidades. 15
  • 16. 5. SUGESTÕES  Sugerir que optem sempre por pessoal devidamente formado e com habilidades profissionais para operar e fazer manutenção de sistemas de cogeração.  Sugerir que se elaborem planos de manutenção e seja feito um controlo minucioso de modo a se observar a realização de manutenções  Sendo UDM uma instituição moçambicana que oferece engenheiros e técnicos qualificados, que esta seja a opção para recrutar o pessoal formado em energias renováveis para operar em sistemas de cogeração. 16
  • 17. 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS  Barbeli, M. C. A cogeração de energia e sua importância do ponto de vista técnico, económico e ambiental. Empreendedorismo, Gestão e Negócios, v. 4, p. 238-246, 2015.  Clementino, L. D. A conservação de energia por meio da cogeração de energia eléctrica. São Paulo: Érica, 2001.  http://www.compagas,renovaveis.tecnopt.com/cogeracao/  http://www.comciencia.br/reportagens/energiaeletrica/energia06.htm  http://representacoesservicos.blogspot.com/2008/08/comofunciona- cogerao-de-enegianuclear.html  http://www.artigosbrasil.net/art/misc/1954/cogeracao-energia.html 17