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Agentes
Ambientais
Fundamentos
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4. Respiradores
15. Fator de Proteção Atribuído:
nível de proteção que se espera
alcançar no ambiente de trabalho,
quando um trabalhador treinado usa
um respirador (ou classe de
respirador) em bom estado e
ajustado de modo correto.
16. Fator de Proteção Requerido: é
o quociente entre a concentração do
contaminante presente e o seu
limite de exposição
5. LIMITES DE EXPOSIÇÃO –
SUBSTÂNCIAS COM VALOR TETO
LIMITES DE EXPOSIÇÃO – SUBSTÂNCIAS
SEM VALOR TETO DEFINIDO
6. VALOR MÁXIMO – NR 15 ANEXO 11
VALOR MÁXIMO = LT x FD
LT = LIMITE DE TOLERÂNCIA DO AGENTE QUÍMICO
FD = FATOR DE DESVIO, SEGUNDO O QUADRO ABAIXO
LT (ppm ou mg/m3) FD
0 a 1 3
1 a 10 2
10 a 100 1,5
100 a 1000 1,25
Acima de 1000 1,1
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Exemplo do Álcool
Etílico
LIMITE DE TOLERÂNCIA, VALOR MÁXIMO x VALORES
REAIS - NR 15 - ANEXO 11
850
1050
1250
1450
1650
1850
1 2 3 4 5 6
AMOSTRA
MG/M³
VALOR MÁXIMO LIMITE DE TOLERÂNCIA (LT)
VALORES REAIS
8. LIMITES DE EXPOSIÇÃO – USA (ACGIH)
LIMITE DE CURTA EXPOSIÇÃO
Valor máximo ao qual um trabalhador pode ficar exposto
durante 15 minutos, a intervalos superiores a 60 minutos e não
podendo ultrapassar 4 exposições numa jornada diária.
(legislação americana)
Em inglês este valor é conhecido como “STEL” (short term
exposure limit).
TLV - THRESHOLD LIMIT VALUE (USA)
Mesmo significado que o “limite de tolerância” da NR 15, com a exceção
de que o TLV é para 8 horas/dia, 40 horas/semana e o “lT” brasileiro é para
8 horas diárias e 48 horas semanais.
9. LIMITES DE EXPOSIÇÃO – USA (ACGIH)
TLV - TWA - THRESHOLD LIMIT VALUE - TIME
WEIGHTED AVERAGE (USA)
Limite de tolerância ponderado no tempo, que é a média
ponderada de todas as exposições durante a jornada, calculada em
função do tempo de exposição a cada nível.
3
MG/M
ou
PPM
tt
tn
.....Cn x
x t2
C2
x t1
C1
TWA
-
TLV
Onde:
C1, C2..Cn = concentração em cada exposição (ppm ou mg/m3)
t1, t2.... tn = tempo de duração da exposição ao dado nível (min
ou hora)
tt = tempo de duração da jornada (min ou hora)
10. VALORES DE LIMITES DE TOLERÂNCIA - REFERÊNCIAS
Brasil
www.mte.gov.br - escolher “segurança e saúde”; escolher “legislação”;
escolher “normas regulamentadoras”, selecionar a MR 15 + download.
www.abho.com.br - Limites de Exposição para Substâncias Químicas e
Agentes Físicos (TLVs) & Índices Biológicos de Exposição (BEIs)
USA
www.acgih.org/store - TLVs and BIEs - Threshold Limit Values for
Chemical Substances and Physical Agents and Biological Exposure
Indices
11. 1. Uma bomba é calibrada com uma
vazão de 2 litros por minuto, em um
local de altitude média, com as
seguintes condições ambientais:
Pressão ambiente = 600 mmHG
Temperatura = 20° C
APLICAÇÃO PRÁTICA
2.Temperatura = 20°ca amostragem
é feita com a bomba operando
durante 4 horas (240 minutos), em
um local ao nível do mar, com as
seguintes condições ambientais:
Pressão ambiente = 760 mmhg
Temperatura = 35°
3.Quantos litros de ar passaram pelo
amostrador?
Admitindo-se uma massa de
contaminante de 3mg encontrada
na análise da amostra, qual a
concentração existente no
ambiente?
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Expressão de Valores de Avaliação
JORNADA NORMAL JORNADA “AUMENTADA”
25. Classificação dos Particulados
E – Particulado que não contenha asbesto e com menos de 1% de sílica
livre cristalizada.
I – Particulado inalável – oferece risco quando depositado em qualquer
lugar do trato respiratório;
T – Particulado torácico – oferece risco quando depositado na região de
troca de gases
R – Particulado respirável – oferece risco quando depositado na região
em qualquer lugar no interior das vias áreas dos pulmões e da região de
troca de gases.
26.
27. Critério de Coleta de Particulado e Interpretação
de Resultados de Amostragens
Coleta direta – Resultados comparáveis com TLV – TWA dados nas
tabelas sem referência ou com referência “inalável” (I) e “torácica” (T).
Coleta através de ciclone separador – Resultados comparáveis com
TLV – TWA dados nas tabelas com referência “respirável” (R).
Limite de Tolerância para Poeira Mineral Anexo 12 – nr 15
Limite de tolerância para poeira total (LTT)
3
mg/m
3
quartzo
de
%
24
LTT
Limite de tolerância para poeira respirável (LTR)
3
mg/m
2
quartzo
de
%
8
LTR
32. Coleta de Amostras
Ponto ou trabalhador representativo da exposição do grupo de
trabalhadores daquela função/atividade;
Amostrador colocado na região representativa da via de absorção –
dentro de uma esfera imaginária com 30cm de raio, com centro no
nariz e/ou boca da pessoa, para agentes absorvidos pelas vias
respiratória/digestiva; junto a pele, nos pontos esperados de
contato, para agentes absorvidos por esta via;
Amostra identificada antes ou logo após a amostragem com um
código, preferencialmente alfanumérico, de forma que possa ser
rastreada no laboratório e nos cálculos finais de concentração, após
análise;
Para cada amostra deve ser criada uma folha de campo com os
dados do local e função avaliadas, datas e dados de calibragem,
amostragem e aferição de equipamentos de coleta, tempo e vazão
de amostragem, pressão atmosférica e temperatura no local da
amostragem, número do equipamento de amostragem e da amostra
e demais dados que forem relevantes para futuras análises.
33. Coleta de Amostras
CO NT RO L E DE AM O S T RAG EM
EM P RES A : LO CAL :
DAT AS : CAL IBRAG .: AM O S T R.: AF ERIÇÃO :
BO M BA UTILIZADA - M ARCA/M O DEL O : CÓ DIG O : CARG A:
LO CAL M O NIT O RADO :
AG ENT E AM O S TRADO :
CÓ DIG O DA AM O S TRA: M O NIT O RAM ENT O :
TEM P O DE AM O S T RAG EM (m in uto) : V AZÃO DE AM O S T RAG EM (lpm ) : #DIV /0!
CO NDIÇÕ ES DO L O CAL : T EM P .(ºC) : P RES S ÃO (m m Hg ):
V O L UM E AM O S T R.(litro s) #DIV /0!
DADO S DO CO NT AM INANT E, CO NCENTRAÇÃO , P O RCENT AG EM DE S ÍL ICA E L IM IT E DE TO L ERÂNCIA
NO M E CO NT AM INANTE Nº CERT IF . M AS S A M AS S A % S ÍL ICA CO NCENT R. L IM IT E
ANÁLIS E T O TAL(m g ) S ÍL ICA(m g ) (m g/m ³) T OL ER.(m g /m ³)
POEIRA M INERA L RESPIRÁ V EL #DIV /0! #DIV /0! #DIV /0!
CAL IBRAG EM E AFERIÇÃO
CAL IBRAG EM AF ERIÇÃO
TEM P O 1 T EM P O 1
TEM P O 2 T EM P O 2
TEM P O 3 T EM P O 3
TEM P O 4 T EM P O 4
TEM P O 5 T EM P O 5
TO T AL (se g) T O TAL(se g )
M ÉDIA(se g ) M ÉDIA(se g)
V .T UBO (cc) V .TUBO (cc)
V AZÃO (lp m ) #DIV /0! V AZÃO (lpm ) #DIV /0!
TEM P .(ºC)
P R.(m m Hg ) V AZÃO M ÉDIA(lp m ): #DIV /0!
V ARIAÇÃO ENT RE CAL IBRAG EM E AFERIÇÃO (%) #DIV /0!
34. Meios de Coleta de Amostras
Tubo Colorimétrico – Tubo de vidro com recheio de uma mistura que
contém um reagente que muda de cor em contato com um agente
específico;
Tubo Colorimétrico por Difusão – Mesmas características acima,
com a diferença que o tubo é preso por um suporte à lapela do
trabalhador e o fluxo de ar é forçado a passar pelo interior do tubo
pela própria ação da atmosfera, movimento da pessoa e da
capilaridade do material;
Tubo de Sílica Gel – Tubo de vidro recheado com sílica gel e que é
colocado na lapela do trabalhador, na extremidade de um tubo
flexível ligado a uma bomba de aspiração que força o ar a passar pelo
interior, onde está a sílica gel, ficando o contaminante retido;
Impinger e Solução – Frasco de vidro ou material similar, onde é
colocada uma solução com propriedades conhecidas, montado na
extremidade de um tubo flexível ligado a uma bomba de aspiração
que força o ar a passar pelo interior, onde está a solução que retém
ou reage com o contaminante;
35. Meios de Coleta de Amostras
Membrana – Membrana de éster de celulose, teflon ou PVC, com
diâmetro em torno de 37mm e porosidade de 0,5 m a 8 m que é
montada em um recipiente denominado cassete, com 2 ou 3 seções,
e que é colocado na lapela do trabalhador, na extremidade de um
tubo flexível ligado a uma bomba de aspiração que força o ar a passar
pelo interior, onde está a membrana que retém o contaminante;
Bolsas ou “Bags”- Bolsas ou sacos de borracha ou plástico onde é
insuflada uma quantidade conhecida de ar contendo o
contaminante. A insuflação pode ser feita com bomba de aspiração e
recalque convencional ou bombas manuais com volume/vazão
conhecidas;
Almofadas ou “Pads”- Almofadas ou pads são amostradores
construídos com retalhos de tecido, almofadas de algodão ou papel
absorventes que são colocados sobre a pele para coleta de
contaminantes que são absorvidos pela pele.
36. Métodos de Amostragem e análise
Acesso aos métodos de
Amostragem e Análise
• www.cdc.gov/niosh
(NMAM – NIOSH MANUAL
OF ANALYTICAL METHODS)
37. Interpretação de resultados
É necessário respeitar os limites
individuais, ou seja:
hipoteticamente, se ocorrer um
erro entre a calibragem e
aferição das bombas de
amostragem igual a 25% e zero
nas demais etapas, o limite de
erro acumulado será respeitado,
porém, o individual que seria em
torno de 5% ,não.
Como regra recomendável, adota-se um nível de
erro acumulado (Ec) máximo de 25%, sendo:
Onde:
Ec = erro acumulado (%)
E1, E2...En = erro em cada etapa (%)
38. Interpretação de resultados
1,00
10,00
100,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27
Distribuição Lognormal
Média e desvio padrão
logarítmico
n
LnXn
.....
LnX2
LnX1
MLn
2
1
)
(
1
1
MLn
LnX
n
SLn
n
i
i
39. Modelo de Referência
Instrução Normativa Nº 1, de 30 de
Dezembro de 1.995 - Avaliação das
Concentrações de Benzeno em
Ambientes de Trabalho
http://www.mte.gov.br/Temas/SegSau
/ComissoesTri/cnpb/normativa/conteu
do/norma_01.asp
40. Índice de julgamento
Significado: com 95% de confiança a concentração média
verdadeira é menor que este limite.
)
(ln)
(
(ln)
5
,
0
(ln)
)
ln( %))
5
(
2
/
(
2
n
DP
t
DP
M
LSC
LSC(95%) = exp(ln(LSC)) = eln(LSC)
41. Índice de julgamento
Onde:
I =Índice de julgamento = balizador das ações
de
controle e da frequência do monitoramento
LC=Limite de Concentração = Limite de
Tolerância para a substância avaliada
REFERÊNCIA: Instrução Normativa Nº 1, de 30 de Dezembro de
1.995
42. Índice de julgamento
I > 1 devem ser adotadas medidas de controle que conduzam a
valores de I < 1.
Nesta situação, a frequência de monitoramento deve ser
aquela necessária para a avaliação das medidas adotadas.
0,5 I < 1 a frequência mínima de monitoramento deve ser de 16
semanas.
0,25 I < 0,5 a frequência mínima de monitoramento deve ser
de 32 semanas.
I < 0,25 a frequência mínima de monitoramento deve ser de 64
semanas.
46. Avaliação Dermal x Respiratória
Protocolo de 1975 da Organização Mundial de Saúde, revisado em
1982 - metodologia de monitoramento da exposição dermal - item
5.4:
Uma vez que a rota de absorção respiratória não é significante na
maioria dos padrões sobre aplicação de pesticidas, a quantificação da
exposição respiratória não é necessária. Isto é baseado no fato que a
exposição respiratória normalmente não excede 1% da exposição
dermal, exceto para os casos de fumigantes gasosos aplicados em
locais confinados.
47. % Dose Tóxica – Protocolo - OMS
Onde:
% dose tóxica = porcentagem da dose tóxica por hora ou dia
(dependendo da unidade escolhida abaixo)
ED = Exposição dermal, em miligrama por hora ou dia (mg/h ou mg/dia)
ER = Exposição respiratória, em miligrama por hora ou dia (mg/h ou
mg/dia)
10 = constante
DL50 (rato) = dose letal dermal da substância para ratos, em miligrama
por quilo de peso (mg/kg)
70 = peso padrão de um adulto masculino
48. % Dose Tolerável
DOSE TOLERÁVEL: Quantidade de ingrediente ativo da substância que,
após repetido contato com animais de estudo, não produz efeitos adversos
observáveis. Este valor é expresso em miligramas do ingrediente ativo por
quilo de peso por dia (mg/kg/dia) e é denominado, em inglês, de “NOEL”,
“NAEL” ou “NOAEL”, o que significa, respectivamente:
NOEL = “No-Observed Effect Level”;
NAEL = “No-Adverse Effect Level”;
NOAEL = “No-Observed Adverse Effect Level”.
Em tradução livre, estes termos significam: “Nível de exposição onde não
são observados efeitos adversos à saúde”. Por ser o mais comum, o termo
normalmente utilizado é o “NOEL”.
49. Margem de Segurança
Quando o fator de absorção FA não está disponível, será de 10% da exposição dermal ED.
Quando a exposição respiratória ER não for avaliada, será 1% da exposição dermal avaliada ED
Neste caso, a fórmula seria modificada para:
ou simplificando:
51. Nível de Pressão Sonora - NPS
NPS = 10 log (p2/p02) ou 10 log (p/p0)2 = dB
onde:
NPS = nível de pressão sonora = dB
p = pressão sonora em N/m2 (Newton por metro quadrado)
p0 = pressão de referência de audibilidade = 2 x 10-5 N/m2 ou 0,00002 N/m2
Exemplo:
Um medidor indica em um ambiente um NPS de 100 dB,
referência 2 x 10-5
N/m2
. Qual é a pressão sonora ambiente?
NPS = 10 log (p / p0)2
= dB
p = 0
p
2
000
.
100
00002
,
0
10
/
100
log
00002
,
0
10
/
log
x
anti
x
dB
anti
Portanto, a pressão no ponto dado é de 2 N/m2
53. Limites de Exposição em dB (A)
LE = nível máximo de ruído, em dB(A), permitido para
exposição no dado tempo “t”
480 = tempo em minutos de uma jornada diária padrão para o limite de 85 dB(A)
t = tempo de exposição real diário, em minutos, a um dado nível de ruído “L”
5 = fator de dobra do risco
85 = nível máximo de ruído, em dB(A), permitido para exposição de 8 horas diárias
2 = constante utilizada para dobrar o risco a cada 5 dB adicionado ao nível de ruído
NOTA
Para cálculo pelo critério da ACGIH o substituído pelo valor “3”.
54. Limites de Exposição em Tempo
Limite de Exposição em Minutos (T)
Onde:
T = Tempo permitido de exposição em minutos a um dado nível L
480 = Duração da jornada padrão em minutos
85 = Nível de ruído em dB(A) para 480 minutos, ou 8 horas diárias
5 = Fator de dobra do risco para cada 5 dB adicionado ao ruído – (NR 15)
L = Nível de ruído em dB(A) medido no local, ou Leq
NOTA
Para cálculo pelo critério da ACGIH ofator de dobra
“5” deve ser substituído pelo valor “3”.
55. Exemplo
Um trabalhador fica exposto a um nível de ruído “L” de 95 dB(A). Qual o tempo
máximo “TE”, em minutos, que este trabalhador pode permanecer exposto ao nível
“L” durante uma jornada.
Critério NR 15:
Critério ACGIH:
56. Dose
Valores que variam durante a jornada:
Onde:
D = Dose em porcentagem
C1, C2 ... n = Tempo total em minutos que o trabalhador
permanece exposto a um dado nível “L”
T1, T2 ... Tn = Tempo total em minutos que o trabalhador poderia
permanecer exposto ao dado nível
100 = Valor equivalente a 100% da dose a que o trabalhador poderia
ficar exposto e que não pode ser ultrapassado
57. Dose
Valores que variam durante a jornada:
Onde:
Leq. = Nível equivalente em dB(A) ou (C)
NPS 1, 2 n = Nível de ruído em dB(A) ou (C) em cada ponto
T1, 2, n = Tempo de exposição ao NPS dado, em minutos
tt = Tempo total da jornada ou do período avaliado, em minutos
Após o cálculo do Leq calcula-se a dose, ou seja:
Valor que não varia durante a jornada:
Valor da “DOSE” em dB (A),
calculado a partir da dose “D”, em
porcentagem:
58. Avaliação do Ruído
Brasil - Norma da Fundacentro de 2.001 -
“Avaliação da exposição ocupacional ao ruído –
NHO 01” - dosimetria
Conflito de Critérios:
NHO 01 – Fator de dobra do risco = 3 dB
NR 15 – Fator de dobra do risco = 5 dB
Referência para Consulta e Aquisição da
NHO 01:
www.fundacentro.gov.br / “biblioteca” ,
“pesquisa estruturada”
Atenuação de Protetores de Ouvidos
NRR = Noise Reduction Rate = Taxa de
Redução de Ruído obtida pelo protetor
ajustado pelo avaliador
NRRsf = Noise Reduction Rate subject fit
= Taxa de Redução de Ruído obtida com
um protetor ajustado pelo usuário
59. Atenuação de protetores de ouvidos
Recomedação do National Institute for Occupational Safety
and Health – NIOSHI no documento “Criteria for a
Recommended Standard – Occupational Noise Exposure” de
1998:
Item 1.5 – enquanto os fabricantes não se adequarem ao
Método B da ANSI S12.6/1197, os valores NRR informados
devem sofrer a seguinte redução:
• 25% para protetor tipo concha;
• 50% para plugs moldáveis
• 70% para os demais tipos.
Item 6 – Quando o nível de ruído do ambiente é conhecido,
o calculo da exposição real deve ser feito conforme segue:
• Ruído do ambiente medido em dB(C) = dB(C) – (NRR x f)
= dB(A) no ouvido protegido.
• Ruído do ambiente medido em dB(A) = dB(C) – ((NRR x
f) – 7) = dB(A) no ouvido protegido.
Para NRRsf:
Sendo “f” o fator de correção de 0,75 para protetor tipo concha: 0,5
para plug moldável; 03 para plug pré-moldado
PARA NRRsf:
• Nível medido em dB(A) – NRRsf = dB(A) no
ouvido protegido;
• Nível medido em dB(C) – (NRRsf + 5) =
dB(A) no ouvido protegido.
60. Dupla proteção – Ambientes com elevado nível de ruído.
Não existem métodos para cálculos
A atenuação total não é a soma da a atenuação dos 2 protetores
Em geral, adota-se como acréscimo ao maior nível a atenuação de 5 dB
Exemplo:
Protetor 1 = Atenuação de 20 dB
Protetor 2 = Atenuação de 12 dB
Atenuação Total = Protetor 1 + 5 dB = 20 + 5 = 25 dB
63. Origem da Regulamentação Internacional
RELATÓRIO TÉCNICO Nº412 DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE – 1969
“Em qualquer caso, é considerado desaconselhável que a temperatura profunda
do corpo ultrapasse 38°C em prolongada exposição diária em trabalho
intenso......A temperatura retal é comumente usada em laboratórios para indicar
quando deve ser encerrada uma curta exposição a condições de calor intenso.
Sob tais condições controladas, onde a temperatura profunda é continuamente
monitorada, uma alta temperatura retal isoladamente não é considerada razão
suficiente para determinar o encerramento da exposição, a menos que esta
atinja valores da ordem de 39°C”.
CONCLUSÃO DO GRUPO CIENTÍFICO QUE ELABOROU O RELATÓRIO TÉCNICO: item 4:
“apenas se conhecem os efeitos da exposição prolongada ao calor sob os aspectos de bem
estar e rendimento produtivo”.
64. Origem da Regulamentação Internacional
NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH – NIOSH
Guia de Recomendação de Padrões para Exposição Ocupacional ao Calor – 1972
“O grupo de especialistas da Organização Mundial de Saúde
recomenda que a temperatura profunda do corpo de 38°C deve ser
considerada como limite permissível para trabalho em condições de
calor”.
REVISÃO DO GUIA – 1986: “acima de 38°C os riscos de
ocorrências casuais relacionadas ao calor podem
aumentar”.
65. Consenso Atual da Comunidade científica
39,2°C na temperatura retal – a maioria das pessoas apresentará distúrbios e
mudanças fisiológicas rapidamente reversíveis;
42°C na temperatura retal – máximo que uma pessoa poderia chegar sem seqüelas
fisiológicas.
O valor de 38°C como limite para a temperatura interna ou retal asseguraria a
seguinte probabilidade para os 2 níveis:
39,2°C : menor que 10-3, ou menos de 1 pessoa em condições de risco em um grupo
de 1.000 pessoas;
42°C : menor que 10 –6 , ou menos de 1 choque térmico a cada 4 anos, dentre um
grupo de 1.000 trabalhadores (250 dias/ano).
66. Balanço Térmico
CORPO
HUMANO
PRODUÇÃO
E TROCA DE
CALOR
METABOLISMO
ENERGIA
MECÂNICA = 20%
= EFFICIÊNCIA
MÁXIMA DE
TRABALHO
CALOR = 80%
AMBIENTE
CONVECÇÃO
RADIAÇÃO
EVAPORAÇÃO
PELO SUOR E
RESPIRAÇÃO
CONVECÇÃO
PELA
RESPIRAÇÃO
68. Ambiente sem carga solar = Temperatura de
Bulbo úmido x 0,7 + Temperatura de Globo x 0,3
INDICADOR AMBIENTAL
(NR 15 E ACGIH)
ÍNDICE DE BULBO ÚMIDO E
TERMÔMETRO DE GLOBO – “IBUTG”
Ambiente com carga solar = Temperatura de
Bulbo úmido x 0,7 + Temperatura de Globo x 0,2 +
Temperatura de Bulbo Seco x 0,1
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO DO
IBUTG
NR 15 – ANEXO 3
NÃO FAZ MENÇÃO A EQUIPAMENTOS
ELETRÔNICOS. EM TESE, NÃO ADMITE
NHO 06/2002 - Fundacentro
ADMITE EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS,
PORÉM, EXIGE ESFERA DE 152,4mm.
71. Localização
dos
Sensores
Coeficiente de Ponderação
para Cálculo dos Valores
Médios das Medições
Altura Recomendada dos
Sensores, em Relação ao Piso
(somente como guia)
Ambiente
Homogêneo
Ambiente
Heterogêneo
Sentado Em Pé
Nível da
Cabeça
1 1,1m 1,7m
Nível do
Abdome
1 2 0,6m 1,1m
Nível dos
Tornozelos
1 0,1m 0,1m
PONDERAÇÃO DOS VALORES DE AVALIAÇÃO
(ISO 7.726/98)
75. IBTUG – Limites para Trabalho Contínuo
BRASIL - NR 15 – ANEXO 3
• TRABALHO LEVE = 30,0
• TRABALHO MODERADO = 26,7
• TRABALHO PESADO = 25,0
USA – ACGIH
PESSOA ACLIMATIZADA USANDO
UNIFORME LEVE
• TRABALHO LEVE = 30,0
• TRABALHO MODERADO = 26,7
• TRABALHO PESADO = 25,0
ISO 7.243
PESSOA ACLIMATIZADA
USANDO UNIFORME LEVE
• TRABALHO LEVE = 30,0
• TRABALHO MODERADO = 28,0
• TRABALHO PESADO = 25,0
• TRABALHO EXTENUANTE = 23,0
BRASIL - INSS
MESMOS LIMITES DA NR 15
SOMENTE PARA FONTES
“ARTIFICIAIS”
76. TEMPERATURA INTERNA OU RETAL
ISO 7.933 = 38,0°C
ACGIH = 38,0°C
OMS = 38,0°C
TEMPERATURA ORAL
ISO 9.886 = 38,0°C
OSHA = 37,6°C
FULLER = 37,5°C
PERDA DE ÁGUA
ISO 7.933 = 3% MASSA CORPÓREA
FREQÜÊNCIA CARDÍACA
(BPM)
ISO 9.886 = 165 - (0.65 x
IDADE)
OSHA/EPA = P1<110
FULLER/OSHA = P3<90, OU,
P3>90 e P1 - P3>10
Indicadores Fisiológicos Limite de Perde
Hídrica (Proposta de
revisão da ISO 7933)
• 3%/ (1-0,6) = 7,5 da
massa corpórea,
para a média das
pessoas
• 3% / (1–0,4) = 5% da
massa corpórea,
para 95% da
população de
trabalhadores
77. Aquisição da NHO 06:
www.fundacentro.gov.br
“biblioteca” , “pesquisa estruturada”
Avaliação dos Fatores de Risco e Prevenção dos
Ambientes Térmicos de Trabalho (Dowload)
www.md.ucl.ac.be/hytr
Referências
79. FRIO
Consolidação das leis de
trabalho
Art. 253 - Para os empregados que trabalham
no interior das câmaras frigoríficas e para os
que movimentam mercadorias do ambiente
quente ou normal para o frio e vice-versa,
depois de 1 (uma) hora e 40 (quarenta)
minutos de trabalho contínuo, será
assegurado um período de 20 (vinte) minutos
de repouso, computado esse intervalo como
de trabalho efetivo.
Parágrafo único - Considera-se artificialmente
frio, para os fins do presente artigo, o que for
inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas
climáticas do mapa oficial do Ministério do
Trabalho e Emprego, a 15º (quinze graus), na
quarta zona a 12º (doze graus), e nas quinta,
sexta e sétima zonas a 10º (dez graus).
80. FRIO
LIMITES DE TEMPERATURA – FRIO – CLT ART. 253
CLIMA QUENTE
SUB
QUENTE
MESOTÉRMICO
BRANDO E
MESOTÉRMICO
MEDIANO
ZONAS 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª
AMBIENTE
ARTIFICIALMENTE
FRIO
<15ºC <12ºC <10ºC