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TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO:
MUITO MAIS QUE ÁGUA
COMO FUNCIONA ESSA OBRA GIGANTE E QUAL A IMPORTÂNICA DA
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA O PROJETO.
Apresentação
Leandro Narciso Calado
Empresário do ramo da TIC com mais de 15 anos de experiência na área;
Consultor de engenharia (telecomunicações) para o Ministério da Integração
Nacional (MI);
Auditor de sistemas de cabeamento estruturado em mais de 50 projetos em
todo o país;
Membro do comitê elaborador das normas de tecnologia da informação da
Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT);
Membro do organismo mundial de normatização tecnologias em
telecomunicações (BICSI);
Atualmente responsável técnico pela execução do projeto de comunicações
ópticas do projeto de integração do rio são Francisco (PISF);
Profissional certificado ITIL, Furukawa, Fluke Networks, Nexans. Leandro.narciso@i9maistecnologia.com.br
83 99981-7196
Transposição: uma visão geral
Durante muito tempo se discutiu formas para amenizar o sofrimento do semi-árido e sertão
nordestino;
A Região Nordeste possui apenas 3% da disponibilidade de água e 28% da população brasileira;
O rio São Francisco representa 70% de toda a oferta regional de água, o que o torna a principal
fonte hídrica da região;
O Projeto de Integração do Rio São Francisco prevê até 2025 assegurar a oferta de água a cerca
de 12 milhões de pessoas em 390 municípios do Semi-árido do Nordeste;
A transposição do rio São Francisco é a maior obra hídrica do brasil e a quinta maior do mundo.
Os eixos
Na primeira fase do projeto, a captação
das águas do rio São Francisco é feita
em dois locais distintos, levando água
por traçados diferentes, chamados de
eixos norte e leste
O eixo norte capta água no município
de Cabrobó – PE e leva a água até o
município de São José de Piranhas – PB
O eixo leste capta água no município de
Floresta – PE e leva água até o
município de Monteiro – PB.
Como a água chega até nós?
Devido as elevações do terreno, não é possível trazer a água
até o fim do canal apenas pela ação da gravidade;
Ao longo dos eixos foram montadas estações de
bombeamento (EBs) para fazer a elevação da água e fazer
com que ela chegue ao final do canal;
Ao todo temos três estações elevatórias no eixo Norte e seis
no eixo leste;
Elas precisam trabalhar em conjunto para garantir que a água
vença as barreias ao longo do percurso
As estações de bombeamento são o coração do projeto e
reúnem sistemas de comunicação, automação e controle.
Reservatórios
Ao longo dos eixos existem vários reservatórios;
Sua função é acumular água para utilização pela
população aos arredores do projeto;
A inserção da água para a comunidade é feita
através das tomadas d’água que abastecem o
leito natural dos rios, chegando aos reservatórios
locais;
Assim como as estações de bombeamento, os
reservatórios também contam com complexos
sistemas de comunicação, automação e
controle.
Tecnologia no projeto
Para controlar esse projeto gigantesco foi
necessário desenhar uma solução a altura;
Sistemas de automação e controle estão
presentes por todo o percurso do canal;
O sistema pode operar de forma automática
ou manual por intermédio dos operadores;
Para que tudo funcione de forma
sincronizada, todos reservatórios e estações
de bombeamento tem que ser interligados;
Toda a operação é realizada de um único
lugar. O centro de Controle e Operação (CCO)
Como promover essa comunicação?
Devido a extensão do projeto (quase 500Km)
teria que se escolher um meio de
transmissão que atendesse as necessidades;
Capaz de transferir dados a altas velocidades
e levar informação a longas distâncias, a
fibra óptica foi a melhor opção;
Através de cabos ópticos, todas as estações
de bombeamento e reservatórios vão ser
interligados com o CCO;
Foram investidos (até o momento) cerca de
150 milhões de reais no projeto de
automação e controle.
A fibra óptica
Capaz de transmitir um grande volume de dados em altíssima velocidade (velocidade da luz);
Tecnologia a prova de futuro;
Permite convergência de canais para otimização da transmissão (multiplexação);
Única tecnologia disponível com capacidade para levar informações a longas distânicas com
100% de confiabilidade;
Insensível a interferências eletromagnéticas e intemperes climáticas;
Durabilidade muito maior que as tecnologias de cobre.
Tipo de cabo e tipo de fibra óptica
Foram levadas em consideração as variáveis do
ambiente para definir qual a melhor tecnologia
a ser utilizada para a transmissão de dados;
O ambiente é inóspito e sofre com várias
intemperes climáticas;
A tecnologia adotada teria que facilitar
manutenções futuras;
Permitir possibilidade de segmentação da rede;
Tecnologia a prova de futuro (future proof)
Cabo óptico auto sustentado
Permite a instalação em postes (aérea) sem a
necessidade de um mensageiro (cordoalha);
Resistente as intemperes climáticas (Chuva, sol,
humidade, ventos, etc);
Retardante a chamas;
O cabo utilizado na obra tem:
24 fibras ópticas;
Bobinas com 4 km cada;
Processo de emenda dos cabos ópticos
A emenda dos cabos ópticos é feita
através de um processo chamado fusão;
Através do derretimento programado, a
máquina de fusão une as fibras
transformando-as em uma só;
Após a emenda, as fusões são
acomodadas em uma caixa apropriada;
Após unir todas as bobinas do segmento,
precisa-se testar o cabo pra garantir o seu
funcionamento.
Testes dos cabos ópticos
O equipamento responsável por fazer as
medições ópticas se chama Opitcal Time-
Domain Reflectometer (OTDR);
Emite pulsos de luz e aguarda seu retorno
para estabelecer a qualidade do cabo,
tamanho, etc.;
O resultado obtido pelo equipamento serve
como parâmetro para gerar a documentação
da obra e evidenciar os prováveis pontos de
problemas ao longo do percurso;
A sua utilização é indispensável como
elemento de certificação da rede
(auditoria).
Resumo dos benefícios do projeto
Proporcionar a melhor utilização dos recursos hídricos disponibilizados;
Evitar desperdício de água durante todo o trajeto do canal;
Controlar de forma segura e eficaz a quantidade de água liberada para cada bacia hidrográfica;
Alertar com a maior brevidade possível ameaças de rompimento de reservatórios para as
medidas cabíveis;
Detectar vazamentos e/ou retirada não autorizada de água do sistema, identificando o trecho
envolvido;
Gerar relatórios para as agências reguladoras sobre todas as variáveis do sistema, ajudando na
tomada de decisão para o futuro.
Conclusão
A comunicação de dados é parte crucial do projeto de integração do São Francisco;
Através da rede de dados, informações vitais são enviadas e recebidas a todo instante;
Seria impossível gerenciar e interagir com as estações de bombeamento sem a presença dos
sistemas de comunicação;
A tecnologia adotada na rede de dados é a prova de futuro e suportará troca de tecnologia em
um momento futuro;
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Transposição do Rio São Francisco: como a fibra óptica conecta essa obra gigante

  • 1. TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO: MUITO MAIS QUE ÁGUA COMO FUNCIONA ESSA OBRA GIGANTE E QUAL A IMPORTÂNICA DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO PARA O PROJETO.
  • 2. Apresentação Leandro Narciso Calado Empresário do ramo da TIC com mais de 15 anos de experiência na área; Consultor de engenharia (telecomunicações) para o Ministério da Integração Nacional (MI); Auditor de sistemas de cabeamento estruturado em mais de 50 projetos em todo o país; Membro do comitê elaborador das normas de tecnologia da informação da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT); Membro do organismo mundial de normatização tecnologias em telecomunicações (BICSI); Atualmente responsável técnico pela execução do projeto de comunicações ópticas do projeto de integração do rio são Francisco (PISF); Profissional certificado ITIL, Furukawa, Fluke Networks, Nexans. Leandro.narciso@i9maistecnologia.com.br 83 99981-7196
  • 3. Transposição: uma visão geral Durante muito tempo se discutiu formas para amenizar o sofrimento do semi-árido e sertão nordestino; A Região Nordeste possui apenas 3% da disponibilidade de água e 28% da população brasileira; O rio São Francisco representa 70% de toda a oferta regional de água, o que o torna a principal fonte hídrica da região; O Projeto de Integração do Rio São Francisco prevê até 2025 assegurar a oferta de água a cerca de 12 milhões de pessoas em 390 municípios do Semi-árido do Nordeste; A transposição do rio São Francisco é a maior obra hídrica do brasil e a quinta maior do mundo.
  • 4.
  • 5. Os eixos Na primeira fase do projeto, a captação das águas do rio São Francisco é feita em dois locais distintos, levando água por traçados diferentes, chamados de eixos norte e leste O eixo norte capta água no município de Cabrobó – PE e leva a água até o município de São José de Piranhas – PB O eixo leste capta água no município de Floresta – PE e leva água até o município de Monteiro – PB.
  • 6. Como a água chega até nós? Devido as elevações do terreno, não é possível trazer a água até o fim do canal apenas pela ação da gravidade; Ao longo dos eixos foram montadas estações de bombeamento (EBs) para fazer a elevação da água e fazer com que ela chegue ao final do canal; Ao todo temos três estações elevatórias no eixo Norte e seis no eixo leste; Elas precisam trabalhar em conjunto para garantir que a água vença as barreias ao longo do percurso As estações de bombeamento são o coração do projeto e reúnem sistemas de comunicação, automação e controle.
  • 7. Reservatórios Ao longo dos eixos existem vários reservatórios; Sua função é acumular água para utilização pela população aos arredores do projeto; A inserção da água para a comunidade é feita através das tomadas d’água que abastecem o leito natural dos rios, chegando aos reservatórios locais; Assim como as estações de bombeamento, os reservatórios também contam com complexos sistemas de comunicação, automação e controle.
  • 8. Tecnologia no projeto Para controlar esse projeto gigantesco foi necessário desenhar uma solução a altura; Sistemas de automação e controle estão presentes por todo o percurso do canal; O sistema pode operar de forma automática ou manual por intermédio dos operadores; Para que tudo funcione de forma sincronizada, todos reservatórios e estações de bombeamento tem que ser interligados; Toda a operação é realizada de um único lugar. O centro de Controle e Operação (CCO)
  • 9.
  • 10. Como promover essa comunicação? Devido a extensão do projeto (quase 500Km) teria que se escolher um meio de transmissão que atendesse as necessidades; Capaz de transferir dados a altas velocidades e levar informação a longas distâncias, a fibra óptica foi a melhor opção; Através de cabos ópticos, todas as estações de bombeamento e reservatórios vão ser interligados com o CCO; Foram investidos (até o momento) cerca de 150 milhões de reais no projeto de automação e controle.
  • 11. A fibra óptica Capaz de transmitir um grande volume de dados em altíssima velocidade (velocidade da luz); Tecnologia a prova de futuro; Permite convergência de canais para otimização da transmissão (multiplexação); Única tecnologia disponível com capacidade para levar informações a longas distânicas com 100% de confiabilidade; Insensível a interferências eletromagnéticas e intemperes climáticas; Durabilidade muito maior que as tecnologias de cobre.
  • 12.
  • 13. Tipo de cabo e tipo de fibra óptica Foram levadas em consideração as variáveis do ambiente para definir qual a melhor tecnologia a ser utilizada para a transmissão de dados; O ambiente é inóspito e sofre com várias intemperes climáticas; A tecnologia adotada teria que facilitar manutenções futuras; Permitir possibilidade de segmentação da rede; Tecnologia a prova de futuro (future proof)
  • 14. Cabo óptico auto sustentado Permite a instalação em postes (aérea) sem a necessidade de um mensageiro (cordoalha); Resistente as intemperes climáticas (Chuva, sol, humidade, ventos, etc); Retardante a chamas; O cabo utilizado na obra tem: 24 fibras ópticas; Bobinas com 4 km cada;
  • 15. Processo de emenda dos cabos ópticos A emenda dos cabos ópticos é feita através de um processo chamado fusão; Através do derretimento programado, a máquina de fusão une as fibras transformando-as em uma só; Após a emenda, as fusões são acomodadas em uma caixa apropriada; Após unir todas as bobinas do segmento, precisa-se testar o cabo pra garantir o seu funcionamento.
  • 16. Testes dos cabos ópticos O equipamento responsável por fazer as medições ópticas se chama Opitcal Time- Domain Reflectometer (OTDR); Emite pulsos de luz e aguarda seu retorno para estabelecer a qualidade do cabo, tamanho, etc.; O resultado obtido pelo equipamento serve como parâmetro para gerar a documentação da obra e evidenciar os prováveis pontos de problemas ao longo do percurso; A sua utilização é indispensável como elemento de certificação da rede (auditoria).
  • 17. Resumo dos benefícios do projeto Proporcionar a melhor utilização dos recursos hídricos disponibilizados; Evitar desperdício de água durante todo o trajeto do canal; Controlar de forma segura e eficaz a quantidade de água liberada para cada bacia hidrográfica; Alertar com a maior brevidade possível ameaças de rompimento de reservatórios para as medidas cabíveis; Detectar vazamentos e/ou retirada não autorizada de água do sistema, identificando o trecho envolvido; Gerar relatórios para as agências reguladoras sobre todas as variáveis do sistema, ajudando na tomada de decisão para o futuro.
  • 18. Conclusão A comunicação de dados é parte crucial do projeto de integração do São Francisco; Através da rede de dados, informações vitais são enviadas e recebidas a todo instante; Seria impossível gerenciar e interagir com as estações de bombeamento sem a presença dos sistemas de comunicação; A tecnologia adotada na rede de dados é a prova de futuro e suportará troca de tecnologia em um momento futuro;