O documento descreve a camada física do modelo OSI, definindo suas funções de transmissão e recepção de bits através do meio físico e os padrões de interfaces de comunicação. Detalha também os diferentes meios de transmissão, como cabos, fibra ótica, redes sem fio e satélites, e as tecnologias que podem ser usadas em cada um.
1. Modelo OSI
Redes de Computadores
Tema: Camada Física
Gerson Macedo
Joás Garcia
Lucas Casas
Ricardo Montania
Profº: Wesley Bezerra
Thiago L. Corrêa
Hsiao Yu Hsiang
2. Função
A Camada Física OSI fornece os requisitos para transportar
pelo meio físico de rede os bits que formam o quadro da
camada de Enlace de Dados.
•Quanto à Transmissão
• Receber a PDU da Camada de Enlace;
• Transmitir as informações usando sua PDU (bits);
• Inserir os bits no meio físico segundo recomendações as
padrões próprios da sua interface;
*PDU: Protocol Data Unit
3. Função
• Quanto à Recepção
• Interpretar os bits que estão chegando via meio físico,
segundo padrões e recomendações de sua interface;
• Passar as informações para as camadas de Enlace;
• O objetivo da camada Física é criar o sinal elétrico, óptico ou
microondas que representa os bits em cada quadro.
“ A Camada Física define os padrões elétricos, funcionais
e mecânicos das interfaces de comunicação”
4. Função
• Quanto à Codificação e envio
• Processo que ocorre durante a transmissão e recepção;
• Converte os bits emitidos pelos dispositivos em sinais que
podem ser enviados sobre a rede;
5. Objetivo
● O objetivo da camada Física é criar o sinal elétrico,
óptico ou microondas que representa um fluxo de bits
de uma máquina para outra.
● Vários meios físicos podem ser usados para realizar a
transmissão. Cada um tem seu próprio nicho em termos
de largura de banda, retardo, custo e facilidade de
instalação e manutenção.
7. Camada Física - Padrões
Os padrões da camada física especificam os requisitos de
sinal, conectores e cabeamento.
● Padrões de sinais: permitem que uma variedade de
dispositivos operem em conjunto. A placa (hardware) vai
definir o padrão do sinal.
● Padrões de cabeamento: permitem que diferentes empresas
fabriquem cabos e placas de rede sabendo que eles
conseguirão trabalhar em conjunto
8. Meios de transmissão guiados
Par trançado
● Conhecidos como cabos UTP
● Separados em categorias:
3/ 5 / 5e / 6/ 7
● Também utilizado em telefonia;
● Composto por pares de fios trançados envolvidos por uma
camada protetora;
● Os fios são trançados para diminuir a interferência entre os
dois;
9. Meios de transmissão guiados
Par trançado
● Categoria 6
○ Melhor qualidade
○ Apontado para redes 1Gbps e 10Gbps
○ Comumente utiliza-se a cor vermelha para a capa.
Obs:
→ Não confie apenas na cor.
→ Observar as inscrições no cabo.
10. Meios de transmissão guiados
Cabo coaxial
● Era muito utilizado mas caiu em desuso para redes locais
sendo aos poucos substituído pelo UTP.
● Ainda é usado em redes de longa distância e transmissão de
TV por cabo
11. Meios de transmissão guiados
Fibra óptica
● Utiliza a luz como meio de transmissão dos dados
● A velocidade limite teórica é na faixa de 50Tbps
● A limitação hoje é na capacidade de interpretação dos sinais
óticos
● As velocidades atuais já chegam aos 100Gbps
● O backbone de fibra ótica utilizado no brasil pode ser visto
em http://www.rnp.br/backbone/
12. Meios de transmissão guiados
Fibra óptica
A transmissão se dá por 3
elementos:
● Emissor (LED ou laser)
● Meio (Monomodo ou
Multimodo)
● Detector
13. Meios de transmissão não guiados
Redes Sem Fio
● Padrão 802.11a/b/g/n
○ 802.11a
■ Canal diferente 5GHz
○ 802.11b
■ Padrão de comunicação mais comum 11Mbps
○ 802.11g
■ Padrão de comunicação com velocidades de 54Mbps
○ 802.11n
■ Padrão de comunicação para velocidades de até
108Mpbs
14. Meios de transmissão não guiados
Satélites Geoestacionários
Satélites Geoestacionários são posicionados no espaço de uma
forma que, acompanhando o movimento da Terra, comporte-se
como se estivesse sempre parado em relação ao nosso planeta.
Por isso, é mais adequado para atender regiões onde as
comunicações dependam exclusivamente deste artefato.
O primeiro satélite deste tipo fabricado no Brasil para
telecomunicações será lançado em 2016. O artefato vai ser
construído pela Visiona, uma joint venture entre a Telebrás e a
Embraer.
15. Meios de transmissão não guiados
Satélites Geoestacionários
● De 160 a 2000Km de altitude
● Maiores redes:
○ Globalstar - 44 satélites
○ Iridium - 66 satélites
16. Meios de transmissão não guiados
Rede pública de telefonia
● Loop local
○ Também conhecido como primeira milha
○ Liga o usuário a uma central
● Tronco (Backbone)
○ É a estrutura principal da rede
● Estações de comutação
○ Realiza a comutação entre os circuitos do tronco e os
usuários
17. Meios de transmissão não guiados
Telefonia móvel
● Celulares
● Uma estação (antena) central com separação de frequências
18. Meios de transmissão não guiados
Telefonia móvel
Frequências GSM utilizadas pelas principais operadoras do Brasil
● Claro: GSM 900/1800
● Oi : GSM 900/1800
● TIM: GSM 900/1800
● Vivo: GSM 850
19. Sentidos de transmissão
● Simplex
○ Apenas um sentido (Ex.: Televisão, rádio)
● Half-duplex
○ Os dois sentidos, mas um de cada vez (Ex.: Walkie-talkie)
● Full-duplex
○ Os dois sentidos ao mesmo tempo (Ex.: Telefones)
20. Protocolo IEEE 802
Define uma padronização para redes locais e metropolitanas das
camadas física e enlace.
As normas cuidam de diversos tipos de redes como Ethernet, rede
sem fio, fibra ótica e etc.
● IEEE 802.3 - Ethernet e específica a sintaxe e a
semântica MAC.
● IEEE 802.8 - Fibra ótica.
● IEEE 802.11 - LAN sem fio (Wi-fi).
21. O que vem por aí
O Ministério das Comunicações, por meio da Telebras e
parceiros, está trabalhando para lançar, nos próximos anos, os
seguintes sistemas de cabos submarinos internacionais:
Brasil – Estados Unidos
Brasil – Uruguai (com extensão até a Argentina)
Brasil – África
Brasil - Europa
Há também a previsão de implantar um cabo nacional,
conectando Fortaleza às cidades do Rio de Janeiro e de São
Paulo.
22. O que vem por aí
Anel óptico sul-americano: É um projeto de integração das
redes ópticas dos países da América do Sul. Seu objetivo é
garantir um tráfego mais eficiente, mais seguro e menos
custoso para os países sul-americanos.
A primeira etapa da rede foi inaugurada em junho de 2013 e
conecta o município brasileiro de Santana do Livramento (RS)
a cidade de Riviera, no Uruguai.
24. Analogia
As ruas/cabos representam o caminho que o veiculo/pacote
pode fazer, este caminho ainda pode atender a um dos
direcionamentos de transporte/comunicação abaixo:
● Simplex → Mão única
● Half-duplex → Ruas que alteram o sentido/Trens
● Full-duplex → Ruas de mão dupla/Mulheres conversando
● Sinal sem fio → Voos
25. Referências Bibliográficas
TCP/IP Guide. <http://www.tcpipguide.com/free/t_PhysicalLayerLayer1.
htm> Acesso em 28/08/2014.
Redes de Computadores, Uma abordagem Top-Down. James F. Kurose,
Keith W. Ross. 5ª Edição.
Redes de Computadores. Andrew S. Tanenbaum. 4ª Edição.
Ministério das comunicações. <http://www.mc.gov.br/> Acesso em
26/08/2014.