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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS
KEVIN CARDENAS BELLEZA
OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS
MANAUS
2016
SUMÁRIO
1. As Equações do Fluxo de Potência (Fluxo de Potência Ativa DC) ..........1
2. O Método Dual Simplex.................................................................................5
3. Programa........................................................................................................9
4. Resultados do Programa..............................................................................10
5. Referências....................................................................................................11
1
As Equações do Fluxo de Potência (Fluxo de Potência Ativa DC)
 Permite estimar baixo custo computacional e precisão aceitável para algumas
aplicações, a distribuição do fluxo de potência ativa em redes de transmissão
(extra-alta tensão e ultra-alta-tensão);
 Também chamado de fluxo de potência linearizado é baseado no acoplamento
P-θ (potência ativa-ângulo de tensão) ou seja, só é considerado o fluxo de
potência ativo;
 O modelo tem muitas aplicações na análise de sistemas elétricos, tanto
planejamento como na operação de sistemas;
 Quanto maior o nível de tensão, melhores serão os resultados;
 Não é aplicável em sistemas de distribuição e em sistemas com relação X/R
baixa (exemplo X/R <<1).
Para saber o fluxo potência na barra k em relação as demais barras de meu sistema,
primeiro devemos ver a potência gerada e se tiver alguma carga demandada deve ser
considerada. Então meu fluxo de potência na barra k lembrando que minha potência
transmitida é Vk. Ik e onde minha impedância pode ser representada através da
minha admitância pode ser expressa como:
.
2
Calcula-se apenas a parte real que é influenciada pelo ângulo e a parte imaginaria
não é calculada por que quem influencia Q é a tensão (o que implica em mexer na
corrente de excitação da máquina) ou seja, a parte reativa se mante fixa, então
realizando as considerações fazemos as substituições, onde mudamos a admitância
por uma condutância mais uma susceptância, observa-se que olhando da barra k para
a m meu ângulo é negativo, como a gente só que a parte real do ângulo então a
transformamos para cosseno, assim rescrevendo então:
Observa-se da expressão final acima que Pk depende da tensão, mas não tanto
quanto a potência reativa.
Usando a admitância para facilitar os cálculos
3
Considerando as perdas ( – gkmVk2
), realizando a admitância em relação a impedância
e multiplicando pelo conjugado para retirar jx de baixo, assim tudo que tem j é
susceptância e tudo que não tem é a condutância, então vai ser rescrito tudo em
termos de resistência e admitância, como pode ser observado abaixo
Quando vamos assumir perdas é melhor consideras a expressão abaixo:
Assim a equação simplificada do fluxo de potência ativa (potência transferida)
desconsiderando as perdas da linha é:
Sabendo que:
Pkm: é a potência ativa fluindo de k para m
Vm: é a magnitude das tensões nos terminais
θkm: é a abertura angular da linha
Xkm: é a reatância da linha de transmissão
4
Além disso poderíamos realizar mais simplificações considerando os dois módulos
das tensões nula, assim Pkm é aproximadamente 1.senθkm/ Xkm e também podemos
simplificar mais, fazendo com que a diferença entre os ângulos de k e m seja muito
pequeno sendo assim o próprio ângulo, então podemos dizer que a diferença entre
meu Pkm= (θk-θm)/Xkm está expressão é chamada de fluxo de potência DC (onde é
realizado a linearização) e é muito usado para fluxo de potência ótima por que tem um
resultado imediato
A hipóteses para a simplificação da linearização são:
 Considerar apenas as equações de potência ativa P.
 Desprezar as perdas ativas do sistema de transmissão
 As tensões eficazes são consideradas iguais a 1p.u.
 Linearizando a senóide
Assim a equação feral do fluxo de potência linearizado:
5
O Método Dual Simplex
Este método se aplica a problemas otimistas, mas infactíveis. Neste caso as restrições
se expressam na forma canônica (restrições ≤).
A função objetivo pode estar na forma de maximização o de minimização. Após
acrescentar as variáveis de folga e de colocar o problema na tabela, se algum
elemento da parte direita é negativo e si a condição de otimização está satisfeita, o
problema pode ser resolvido pelo método dual simplex. Observe que um elemento
negativo no lado direito significa que o problema começa otimista mas infatível como
é requerido no método dual simplex. Na interação onde a solução básica chega a ser
factível esta será a solução otimista do problema.
Condição de factibilidade
A variável que sai é a variável básica que tem o valor mais negativo (os empates se
acabam arbitrariamente se todas as variáveis básicas são não negativas, o processo
termina e está última tabela é a solução otimista factível).
Condição otimista
A variável que entra se escolhe entre as variáveis não básica como segue. Pega-se
os quocientes de os coeficientes da função objetivo entre os coeficientes
correspondentes da equação associada à variável que sai.
Ignora-se os quocientes associados a denominadores positivos ou zero.
A variável que entra é aquela com o quociente mais pequeno se o problema é de
minimizar ou o valor absoluto é mais pequeno se o problema é de maximizar (anula-
se os empates arbitrariamente). Se os denominadores são zeros ou positivos o
problema não tem nenhuma solução factível.
Exemplo 1:
F.O.
Min. Z = 4X1 + 12X2 + 18X3
S.A.
X1 + 3X3 ≥ 3
2X2 + 2X3 ≥ 5
X1, X2, X3 ≥ 0
6
Solução:
Paso 1: Converter o problema de minimização em um de maximização. A função
objetivo se multiplica por -1
F.O.
Max. Z = - 4X1 - 12X2 - 18X3
As restrições se multiplicam por -1
S.A.
- X1 - 3X3 ≤ -3
- 2X2 - 2X3 ≤ -5
X1, X2, X3 ≥ 0
Paso 2: Se converte as inequações em equações.
F.O.
Z + 4X1 + 12X2 + 18X3 = 0
S.A.
- X1 - 3X3 + S1 = -3
– 2X2 - 2X3 + S2 = -5
Paso 3: Se determina as variáveis básicas e não básicas.
・Básicas: S1 e S2
・Não Básicas: X1, X2 e X3
Passo 4: Elaborar a tabela inicial do simplex
Variável
Básica
Variáveis
Solução
X1 X2 X3 S1 S2
S1 -1 0 -3 1 0 -3
S2 0 -2 -2 0 1 -5
Z 4 12 18 0 0 0
Passo 5: Determinar a variável que sai (linha pivô)
É o número mais negativo da solução das restrições = linha S2
Passo 6: Determinar as variáveis que entram (coluna pivô)
Razão = Coeficiente de Z / coeficiente linha pivô
Razão maior = Coluna X2 (-12 / 2)
7
Variável
Básica
Variáveis
Solução
X1 X2 X3 S1 S2
S1 -1 0 -3 1 0 -3
S2 0 -2 -2 0 1 -5
Z 4 12 18 0 0 0
Razão - -6 -9 - 0
Passo 7: Elaborar a nova tabela simplex
a) Nova linha pivô = linha pivô / elemento pivô
0 -2 -2 0 1 -5 linha pivô
-2 -2 -2 -2 -2 -2 elemento pivô
0 1 1 0 -0,5 2,5 Nova linha pivô
b) Novas linhas = linha anterior – coeficiente da coluna pivô x nova fila pivô.
Nova Linha (S1)
-1 0 -3 1 0 -3 Linha Anterior
0 0 0 0 0 0 Coeficiente
X
0 1 1 0 -0,5
2,5 Nova Linha Pivô
-1 0 -3 1 0 -3 Nova Linha
Nova Linha (Z)
4 12 18 0 0 0
12 12 12 12 12 12
4 0 6 0 6 -30
Nova Tabela Simplex
Variável
Básica
Variáveis
Solução
X1 X2 X3 S1 S2
S1 -1 0 -3 1 0 -3
X2 0 1 1 0 -1 2,5
Z 4 0 6 0 6 -30
8
Razão -4 - -2 0 -
Se realiza novamente os passos do 5 ao 7 obtendo como solução final:
Variável
Básica
Variáveis
Solução
X1 X2 X3 S1 S2
X3 0,33 0 1 -0,33 0 1
X2 -0,33 1 0 0,33 -0,5 1,5
Z 2 0 0 2 6 -36
NOTA: Não há mais iterações quando não existam soluções com coeficientes
negativos.
R O valor mínimo se alcança para X2 = 3/2 y X3 = 1, para Z = 3
9
Programa
Dado o sistema barra única abaixo, determine o despacho ótimo.
•Monte o problema de programação linear correspondente identificando as variáveis
e soluções.
Solução:
f = [25 15 35] % função custo de cada gerador
A = [1 0 0; 0 1 0; 0 0 1]
b = [120; 70; 70] %função potência de cada gerador
Aeq = [1 1 1]
beq = [210]
LB = [0 0 0]
UB = [ ]
X = linprog (f,A,b,Aeq,beq,LB,UB) % Sintaxe
[X, Custo] = linprog (f,A,b,Aeq,beq,LB,UB)
10
Resultados do Programa
11
Referências
CanalPhi; Método Simplex- Dual. Parte 1; Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=nm1sVhPEJ3o> ; Acesso em: 14 de
Jul.2016.
CanalPhi; Método Simplex- Dual. Parte 2; Disponível em:
<https://www.youtube.com/watch?v=ZFog7jW2zW0>; Acesso em: 14 de
Jul.2016.
Investigación de Operacione, Método simplex Dual, Disponível em:
<http://www.investigaciondeoperaciones.net/metodo_simplex_dual.html>.
Acesso em: 16 de Jul.2016.
Borges, L. C. “ Análise de Sistema de Potência”. Departamento de Eletrotécnica,
Rio de janeiro, 2005.
MathWorks, Limprog, Disponível em:
<http://www.mathworks.com/help/optim/ug/linprog.html?requestedDomain=ww
w.mathworks.com>. Acesso em: 18 de Jul.2016.
Monticelli, A. J. “Fluxo de Carga em Redes de Energia Elétrica”. Editora E.
Blucher, Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, Rio de Janeiro, 1983.
Monticelli, A. J.; Garcia, A. “Introdução a Sistemas de Energia Elétrica”. Editora
UNICAMP, 1ª. Edição, Campinas, 2003.

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Operações do Sistema Elétrico de Potência

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS KEVIN CARDENAS BELLEZA OPERAÇÃO DE SISTEMAS ELÉTRICOS MANAUS 2016
  • 2. SUMÁRIO 1. As Equações do Fluxo de Potência (Fluxo de Potência Ativa DC) ..........1 2. O Método Dual Simplex.................................................................................5 3. Programa........................................................................................................9 4. Resultados do Programa..............................................................................10 5. Referências....................................................................................................11
  • 3. 1 As Equações do Fluxo de Potência (Fluxo de Potência Ativa DC)  Permite estimar baixo custo computacional e precisão aceitável para algumas aplicações, a distribuição do fluxo de potência ativa em redes de transmissão (extra-alta tensão e ultra-alta-tensão);  Também chamado de fluxo de potência linearizado é baseado no acoplamento P-θ (potência ativa-ângulo de tensão) ou seja, só é considerado o fluxo de potência ativo;  O modelo tem muitas aplicações na análise de sistemas elétricos, tanto planejamento como na operação de sistemas;  Quanto maior o nível de tensão, melhores serão os resultados;  Não é aplicável em sistemas de distribuição e em sistemas com relação X/R baixa (exemplo X/R <<1). Para saber o fluxo potência na barra k em relação as demais barras de meu sistema, primeiro devemos ver a potência gerada e se tiver alguma carga demandada deve ser considerada. Então meu fluxo de potência na barra k lembrando que minha potência transmitida é Vk. Ik e onde minha impedância pode ser representada através da minha admitância pode ser expressa como: .
  • 4. 2 Calcula-se apenas a parte real que é influenciada pelo ângulo e a parte imaginaria não é calculada por que quem influencia Q é a tensão (o que implica em mexer na corrente de excitação da máquina) ou seja, a parte reativa se mante fixa, então realizando as considerações fazemos as substituições, onde mudamos a admitância por uma condutância mais uma susceptância, observa-se que olhando da barra k para a m meu ângulo é negativo, como a gente só que a parte real do ângulo então a transformamos para cosseno, assim rescrevendo então: Observa-se da expressão final acima que Pk depende da tensão, mas não tanto quanto a potência reativa. Usando a admitância para facilitar os cálculos
  • 5. 3 Considerando as perdas ( – gkmVk2 ), realizando a admitância em relação a impedância e multiplicando pelo conjugado para retirar jx de baixo, assim tudo que tem j é susceptância e tudo que não tem é a condutância, então vai ser rescrito tudo em termos de resistência e admitância, como pode ser observado abaixo Quando vamos assumir perdas é melhor consideras a expressão abaixo: Assim a equação simplificada do fluxo de potência ativa (potência transferida) desconsiderando as perdas da linha é: Sabendo que: Pkm: é a potência ativa fluindo de k para m Vm: é a magnitude das tensões nos terminais θkm: é a abertura angular da linha Xkm: é a reatância da linha de transmissão
  • 6. 4 Além disso poderíamos realizar mais simplificações considerando os dois módulos das tensões nula, assim Pkm é aproximadamente 1.senθkm/ Xkm e também podemos simplificar mais, fazendo com que a diferença entre os ângulos de k e m seja muito pequeno sendo assim o próprio ângulo, então podemos dizer que a diferença entre meu Pkm= (θk-θm)/Xkm está expressão é chamada de fluxo de potência DC (onde é realizado a linearização) e é muito usado para fluxo de potência ótima por que tem um resultado imediato A hipóteses para a simplificação da linearização são:  Considerar apenas as equações de potência ativa P.  Desprezar as perdas ativas do sistema de transmissão  As tensões eficazes são consideradas iguais a 1p.u.  Linearizando a senóide Assim a equação feral do fluxo de potência linearizado:
  • 7. 5 O Método Dual Simplex Este método se aplica a problemas otimistas, mas infactíveis. Neste caso as restrições se expressam na forma canônica (restrições ≤). A função objetivo pode estar na forma de maximização o de minimização. Após acrescentar as variáveis de folga e de colocar o problema na tabela, se algum elemento da parte direita é negativo e si a condição de otimização está satisfeita, o problema pode ser resolvido pelo método dual simplex. Observe que um elemento negativo no lado direito significa que o problema começa otimista mas infatível como é requerido no método dual simplex. Na interação onde a solução básica chega a ser factível esta será a solução otimista do problema. Condição de factibilidade A variável que sai é a variável básica que tem o valor mais negativo (os empates se acabam arbitrariamente se todas as variáveis básicas são não negativas, o processo termina e está última tabela é a solução otimista factível). Condição otimista A variável que entra se escolhe entre as variáveis não básica como segue. Pega-se os quocientes de os coeficientes da função objetivo entre os coeficientes correspondentes da equação associada à variável que sai. Ignora-se os quocientes associados a denominadores positivos ou zero. A variável que entra é aquela com o quociente mais pequeno se o problema é de minimizar ou o valor absoluto é mais pequeno se o problema é de maximizar (anula- se os empates arbitrariamente). Se os denominadores são zeros ou positivos o problema não tem nenhuma solução factível. Exemplo 1: F.O. Min. Z = 4X1 + 12X2 + 18X3 S.A. X1 + 3X3 ≥ 3 2X2 + 2X3 ≥ 5 X1, X2, X3 ≥ 0
  • 8. 6 Solução: Paso 1: Converter o problema de minimização em um de maximização. A função objetivo se multiplica por -1 F.O. Max. Z = - 4X1 - 12X2 - 18X3 As restrições se multiplicam por -1 S.A. - X1 - 3X3 ≤ -3 - 2X2 - 2X3 ≤ -5 X1, X2, X3 ≥ 0 Paso 2: Se converte as inequações em equações. F.O. Z + 4X1 + 12X2 + 18X3 = 0 S.A. - X1 - 3X3 + S1 = -3 – 2X2 - 2X3 + S2 = -5 Paso 3: Se determina as variáveis básicas e não básicas. ・Básicas: S1 e S2 ・Não Básicas: X1, X2 e X3 Passo 4: Elaborar a tabela inicial do simplex Variável Básica Variáveis Solução X1 X2 X3 S1 S2 S1 -1 0 -3 1 0 -3 S2 0 -2 -2 0 1 -5 Z 4 12 18 0 0 0 Passo 5: Determinar a variável que sai (linha pivô) É o número mais negativo da solução das restrições = linha S2 Passo 6: Determinar as variáveis que entram (coluna pivô) Razão = Coeficiente de Z / coeficiente linha pivô Razão maior = Coluna X2 (-12 / 2)
  • 9. 7 Variável Básica Variáveis Solução X1 X2 X3 S1 S2 S1 -1 0 -3 1 0 -3 S2 0 -2 -2 0 1 -5 Z 4 12 18 0 0 0 Razão - -6 -9 - 0 Passo 7: Elaborar a nova tabela simplex a) Nova linha pivô = linha pivô / elemento pivô 0 -2 -2 0 1 -5 linha pivô -2 -2 -2 -2 -2 -2 elemento pivô 0 1 1 0 -0,5 2,5 Nova linha pivô b) Novas linhas = linha anterior – coeficiente da coluna pivô x nova fila pivô. Nova Linha (S1) -1 0 -3 1 0 -3 Linha Anterior 0 0 0 0 0 0 Coeficiente X 0 1 1 0 -0,5 2,5 Nova Linha Pivô -1 0 -3 1 0 -3 Nova Linha Nova Linha (Z) 4 12 18 0 0 0 12 12 12 12 12 12 4 0 6 0 6 -30 Nova Tabela Simplex Variável Básica Variáveis Solução X1 X2 X3 S1 S2 S1 -1 0 -3 1 0 -3 X2 0 1 1 0 -1 2,5 Z 4 0 6 0 6 -30
  • 10. 8 Razão -4 - -2 0 - Se realiza novamente os passos do 5 ao 7 obtendo como solução final: Variável Básica Variáveis Solução X1 X2 X3 S1 S2 X3 0,33 0 1 -0,33 0 1 X2 -0,33 1 0 0,33 -0,5 1,5 Z 2 0 0 2 6 -36 NOTA: Não há mais iterações quando não existam soluções com coeficientes negativos. R O valor mínimo se alcança para X2 = 3/2 y X3 = 1, para Z = 3
  • 11. 9 Programa Dado o sistema barra única abaixo, determine o despacho ótimo. •Monte o problema de programação linear correspondente identificando as variáveis e soluções. Solução: f = [25 15 35] % função custo de cada gerador A = [1 0 0; 0 1 0; 0 0 1] b = [120; 70; 70] %função potência de cada gerador Aeq = [1 1 1] beq = [210] LB = [0 0 0] UB = [ ] X = linprog (f,A,b,Aeq,beq,LB,UB) % Sintaxe [X, Custo] = linprog (f,A,b,Aeq,beq,LB,UB)
  • 13. 11 Referências CanalPhi; Método Simplex- Dual. Parte 1; Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=nm1sVhPEJ3o> ; Acesso em: 14 de Jul.2016. CanalPhi; Método Simplex- Dual. Parte 2; Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=ZFog7jW2zW0>; Acesso em: 14 de Jul.2016. Investigación de Operacione, Método simplex Dual, Disponível em: <http://www.investigaciondeoperaciones.net/metodo_simplex_dual.html>. Acesso em: 16 de Jul.2016. Borges, L. C. “ Análise de Sistema de Potência”. Departamento de Eletrotécnica, Rio de janeiro, 2005. MathWorks, Limprog, Disponível em: <http://www.mathworks.com/help/optim/ug/linprog.html?requestedDomain=ww w.mathworks.com>. Acesso em: 18 de Jul.2016. Monticelli, A. J. “Fluxo de Carga em Redes de Energia Elétrica”. Editora E. Blucher, Centro de Pesquisas de Energia Elétrica, Rio de Janeiro, 1983. Monticelli, A. J.; Garcia, A. “Introdução a Sistemas de Energia Elétrica”. Editora UNICAMP, 1ª. Edição, Campinas, 2003.