SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 174
ACÚSTICA AMBIENTAL
MÓDULO 01 – INTRODUÇÃO
PROFESSOR JULES SLAMA
EMAIL: JULESSLAMA@YAHOO.COM.BR
SLAMAACUSTICA.COM.BR
Público Alvo
 Engenheiros
 Arquitetos e Urbanistas
 Físicos
2
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Avaliações
 AVALIAÇÃO 01
 Caderno de Anotações. Notas de aulas acrescidas de
comentários.
 AVALIAÇÃO 02
Análise de planilhas:
 Conversão dB linear dB(A);
 Adição logarítmica. Faixas de oitavas;
 Barreiras Acústicas;
 Propagação em ambientes externos;
 Absorção de salas;
 Nível sonoro numa sala.
3
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Avaliações
 AVALIAÇÃO 03
 Prova individual em sala
 AVALIAÇÃO 04
Seminário de um dos temas abaixo:
 Ruído Aeroportuário;
 Ruído de veículos terrestres;
 Ruído de trens;
 Ruído de construção civil;
 Estudo de impacto ambiental sonoro;
 Ruído ocupacional.
4
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
PLANILHAS: Acústica Básica
 Relação entre pressão RMS e nível de pressão
sonora.
 Soma logarítmica de níveis de pressão sonora.
 Representação dos níveis de pressão sonora,
níveis de potencia sonora por faixas de oitava e
terça de oitava.
5
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
PLANILHAS: Acústica Básica
 Relação entre temperatura e velocidade do som.
 Calcular o comprimento de uma onda sonora
em todas as faixas de oitava em função da
temperatura. Mostrar que a perda por inserção de
um dispositivo acústico varia em função da
temperatura.
6
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
PLANILHAS: Acústica Básica
 Verificação que se adicionamos a todos os níveis
de pressões sonoras o mesmo valor, a soma
logarítmica é adicionada do mesmo valor.
 Definição do perfil espectral como sendo o perfil
do som cuja soma logarítmica é nula
7
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Métricas e Normas
 NBR 10151
 NBR 10152
 ISO1996. Cálculo do SEL para uma serie
temporal de níveis sonoros de 1 em 1 segundo.
8
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
PLANILHAS: Propagação em ambientes
abertos
 Calcular atenuação de uma barreira utilizando a
fórmula de Maekawa modificada e de Kurze
Anderson.
 Mostrar que a atenuação em dB(A) de uma
barreira depende do espectro do ruído a ser
atenuado.
 ISO 9613
9
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
PLANILHAS: Propagação em Ambientes
fechados
 Coeficiente de absorção médio de uma sala
 Constante da sala
 Campo reverberante. Campo direto
 Distancia crítica e distancia de inteligibilidade
 Tempo de reverberação
10
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
PLANILHAS: Transmissão entre ambientes
 Isolamento sonoro Lei da massa
 Índice de redução sonora e
transmissibilidade
 Isolamento sonoro de uma parede composta
 Transmissão entre duas salas
 Transmissão do exterior para o interior uma
sala
11
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Segundo a definição da O.M.S
(Organização Mundial de Saúde,1984)
"a saúde não é somente a ausência de
doenças, mas um estado completo de bem-
estar físico, mental e social".
12
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Poluição Sonora
 Problema de saúde pública
 Fonte de incômodo para a Comunidade
 Perda de Qualidade de Vida da população
 Perda de sustentabilidade das cidades
13
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Efeitos Adversos do Ruído
 Interferência na fala – conversa telefônica,
escuta de rádio, TV.
 Perturbação na educação
 Diminuição da eficiência no trabalho
 Interferência no sono
 Incômodo
14
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Efeitos Adversos do Ruído
 Efeitos fisiológicos - tensão muscular, reação de
susto
 Efeitos psicológicos - incômodo, distração,
estresse e, possivelmente, transtornos
psiquiátricos.
 Altos níveis de ruído podem causar dor, danos
temporários ou permanentes à audição.
15
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Acústica Ambiental
 Conjunto de métodos, procedimentos e
conhecimentos com objetivo de estudar, avaliar,
quantificar e mitigar os efeitos adversos do ruído
no homem e na fauna.
 Abordagem multi-disciplinar visto que abrange
diversas áreas do conhecimento como, Geografia,
Física, Engenharia, Química e biologia. Ciência
Social Aplicada.
16
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
 Ruído Ocupacional
Ruído nos ambientes de trabalho, Empresas com
plantas abertas ou fechadas, obras civis externas…
 Ruído em Comunidades
Ruído que não esteja relacionado com um ambiente
de trabalho. Ex. Ruído de transportes, industriais,
de entretenimentos, de vizinhos...
17
Acústica Ambiental
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Ruído Ocupacional
Ruído nos ambientes de trabalho, como: Empresas com plantas abertas
ou fechadas; obras civis externas. Competência do Ministério do
Trabalho.
 Norma Internacional
 ISO 1999 - Acoustics - Determinação da exposição sonora ao ruído
ocupacional e determinação da perda de audição induzida pelo
ruído.
 Normas Nacionais
 NR 15 Atividades e Operações Insalubres
 NR 17 Ergonomia - Norma ABNT NBR-10152
Tem como objetivo assegurar a saúde, o bem estar e a segurança
do homem no seu local de trabalho.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
18
Ruído em comunidades
Ruído relacionado com transportes, industrias, entretenimentos,
vizinhos. Competência: Federal (MMA, IBAMA), Estado, Município.
 Norma International
 ISO 1996: Acoustics — Descrição, Medição e avaliação do ruído
ambiental.
 Normas Nacionais
 NBR 10151 – Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o
conforto da comunidade.
 NBR-10152 – Níveis de ruído para conforto acústico.
 Legislação: Resolução CONAMA N.º1 de 8 de março de 1990.
Tem como objetivo assegurar o conforto da comunidade frente ao
ruído produzido por atividades na cidade.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
19
Cenário em Acústica Física
Em acústica física existem três elementos de base a se
considerar: a fonte sonora, o caminho e o receptor.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
20
Cenário em Acústica Física
 A fonte emissora do ruído pode ser classificada:
 em fixa ou móvel;
 e quanto a sua direcionalidade, em omnidirecional ou
direcional.
 Caminho é o trajeto que o som percorre até alcançar o
receptor, podendo ser classificado em:
 direto ou incidente;
 indireto (refletido, absorvido, transmitido e difratado).
 O receptor recebe o som emitido pela fonte.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
21
CENÁRIO EM ACÚSTICA AMBIENTAL
PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE PERMITEM DESCREVER O
PROBLEMA
Cenário em Acústica Ambiental
Considerar quatro elementos que constituem o cenário:
1. Meio de Propagação
2. Fontes Sonoras e Campo
3. Receptores e usos
4. Comportamento
Normatização Acústica: ISO 1996
Esses elementos apresentam variações em função do tipo
de fonte sonora estudada. A seguir é apresentado o caso do
ruído aeroportuário.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
23
Caso do Ruído Aeroportuário
 Meio de Propagação
 Ar + Fachadas + Interior das edificações
 Edificações unifamiliares e multifamiliares
 Tipo de solo, duro absorvente
 A questão das fachadas e a ventilação natural
 O tipo de fachada determina o valor de seu isolamento sonoro
 Janela aberta - 10dB(A) Referência Norma ABNT NBR 10151
 Janela Fechada- 15dB(A) Referência Norma ABNT NBR 10151
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
24
Caso do Ruído Aeroportuário
 Fontes Sonoras
 Fontes do Empreendimento
 Fontes no ar : Aeronaves, Pouso e decolagem de aeronaves
 Fontes no solo: Aeronaves taxiando, Testes de motores...
 Fontes sonoras no local
 Fontes fixas : Industrias …
 Fontes moveis: rodovias, trens.
 Campo
O campo sonoro é calculado utilizando programas de ACÚSTICA
PREVISIONAL, como INM (Integrated Noise Model), Soundplan,
Cadnaa Algoritmo baseado na ISO 9613.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
25
Caso do Ruído Aeroportuário
 Receptores e usos
 Edifícios, pessoas, atividades.
 CENSO IBGE - Setores censitários / Densidades populacionais,
zoneamento urbano, zoneamento aeroportuário
 Avaliação e quantificação dos efeitos do ruído aeroportuário.
 Acústica Previsional
 Sistema de Informações Geográficas
 Comportamento
Resposta da população ao ruído, observações, métricas,
questionário...
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
26
Bibliografia
 Marta Ribeiro Valle Macedo. Avaliação Pós Ocupação Acústica de
Habitações Populares. 1999. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) -
Universidade Federal do Rio de Janeiro,
 Marta Ribeiro Valle Macedo. Avaliação Pós Ocupação Acústica :
Um instrumento de Apoio ao Planejamento Ambiental na
circunvizinhança de Pequenos Aeroportos. 2004. Tese (Doutorado em
Engenharia de Produção) .
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
27
Poluição Sonora
A poluição é definida como a degradação de um
meio por poluentes, sejam eles químicos ou
energéticos. (imissão)
Em geral, a energia envolvida na poluição sonora é
pequena, entretanto os seus efeitos podem ser de
grande impacto devido à grande sensibilidade do
ouvido humano.
O poluente é o ruído/som indesejável, incômodo,
ou nocivo à saúde.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
28
Ruído: Som Indesejável
Os termos som e ruído são, frequentemente
utilizados de diferentes maneiras. Normalmente,
são apontados como:
 Som é usado para as sensações auditivas em
geral, como fala ou música.
 Ruído é um som indesejável como buzina,
barulho de trânsito, máquinas, musica tocada
com volume alto.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
29
Poluição Sonora
A poluição sonora ocorre em locais onde pessoas
são submetidas a níveis elevados de ruído.
A quantificação da poluição sonora pode ser feita
através da utilização de Sistemas de Informações
Geográficas (SIG). Por exemplo:
 Contagem de população exposta, cruzamento
com dados de densidade populacional dos
setores censitários (IBGE).
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
30
NS- Baixo NS- Médio NS- Grande
NP- Pequeno POL- Baixa POL- Baixa POL- Média
NP- Médio POL- Baixa POL- Média POL- Alta
NP- Alto POL- Baixa POL- Média POL- Alta
31
Onde:
NP- Número de Pessoas
NS- Nível Sonoro
POL- Poluição Sonora
IF NP IS Medio AND NS IS Medio THEN POL IS MÉDIA
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Poluição Sonora
Efeitos Adversos do Ruído (Revisão)
A presença de uma fonte sonora pode:
 Prejudicar a comunicação oral; (escola, televisão,
telefone);
 Prejudicar o sono e, portanto, dificultar o repouso
(residências, Hospitais) por exemplo. Ruído produzido pelo
fluxo de aeronaves passando perto de um receptor;
 Dificultar o desenvolvimento de uma atividade;
 Impedir a concentração durante a realização de uma
determinada tarefa;
 Incomodar de uma forma geral.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
32
Som: Percepção
A acústica está associada à audição. Diferentemente da
visão, a percepção do som é um fenômeno complexo, uma
vez que o indivíduo encontra-se mergulhado num ambiente
sonoro recebendo informações de todas as direções.
A expressão da sensação sonora se dá através da
linguagem natural.
 Um som pode incomodar um pouco, as vezes, demais.
 O volume pode ser elevado.
 O som pode ser agudo, ter componentes tonais etc..
 Se um som tem volume muito elevado, ele incomoda.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
33
Som: Percepção
A poluição sonora pode provocar reações numa população.
Na Norma NBR 10151 versão de 1987, o espaço urbano é
subdividido em zonas de sensibilidade ambiental diferentes.
A cada zona está associado um nível critério diurno e um
nível critério noturno.
Se o nível sonoro medido exceder o valor critério, o ruído pode
provocar a resposta a da comunidade. Diferenças de 5 dB (A) são
insignificantes ; queixas devem ser certamente esperadas se a
diferença ultrapassar 10 dB (A). A Tabela seguir mostra uma
estimativa da reação pública que pode ser esperada quando o
nível sonoro corrigido ultrapassar o nível critério em determinado
valor.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
34
Som: Percepção
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
35
Valor em dB(A) pelo qual o
nível sonoro corrigido
ultrapassa o nível critério
Resposta estimada da Comunidade
Categoria Descrição
0 Nenhuma Não se observa reação
5 Pouca Queixas esporádicas
10 Média Queixas generalizadas
15 Enérgicas Ação Comunitária
20
Muito
enérgicas
Ação comunitária vigorosa
Tabela da Norma NBR 10151 versão de 1987
ISO/TS 15666:2003
Acoustics -- Assessment of noise annoyance by
means of social and socio-acoustic surveys
ISO/TS 15666:2003 provides specifications for
socio-acoustic surveys and social surveys which
include questions on noise effects (briefly referred
to hereafter as "social surveys").
Its scope includes questions to be asked, response
scales, key aspects of conducting the survey, and
reporting the results.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
36
ISO/TS 15666:2003
Acoustics -- Assessment of noise annoyance by
means of social and socio-acoustic surveys
ISO/TS 15666:2003 does not prescribe methods for
the analysis of data obtained from these questions.
It is recognized that specific requirements and
protocols of some social and socio-acoustic studies
may not permit the use of some or all of the
present specifications. ISO/TS 15666:2003 in no
way lessens the merit, value or validity of such
research studies
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
37
ISO/TS 15666:2003
The scope of ISO/TS 15666:2003 is restricted to surveys conducted to
obtain information about noise annoyance "at home". Surveys
conducted to obtain information about noise annoyance in other
situations, such as recreational areas, work environments and inside
vehicles, are not included.
ISO/TS 15666:2003 concerns only the questions on noise annoyance
used in a social survey and the most important additional specifications
needed to accomplish a high level of comparability with other studies.
Other elements which are required to provide high-quality social
surveys, but which are not specific for social surveys on noise (such as
sampling methods), can be found in textbooks.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
38
Som: Fenômeno Físico
O som é uma perturbação produzida pelas vibrações de
um corpo, ou o escoamento de um fluido, que se
propaga num meio elástico (sólido, gasoso ou líquido)
através de pequenas flutuações de pressão, densidade
e temperatura.
P(t) = P0 + P(t)
Onde:
P0 é a pressão atmosférica;
P(t) é a pressão sonora em Pascais (Pa).
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
39
Som: Fenômeno Físico
Mecânica dos fluidos
3 equações de conservação não-lineares
Conservação da massa
Conservação da quantidade de movimento
Conservação da energia
Substituir por P(t) = PE + p(t)
V(t) = VE + v(t) linearizar
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
40
Som: Fenômeno Físico
CAMPO SONORO
3 campos são associados ao som
 Campo de pressão sonora. Unidade Pascal
 Campo de velocidade acústica (movimento das
partículas durante a passagem da onda).
Unidade m/s
 Campo de energia acústica (energia potencial e
energia cinética / Joule)
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
41
Som: Fenômeno Físico
Equação de d’alembert
(a ver num livro de acústica física)
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
42
Propagação do Som
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
43
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
44
Movimento Senoidal P(t) = P0 +p(t)
Variação da pressão sonora em função do
tempo num ponto
Velocidade do Som
Velocidade do som é a velocidade da propagação das ondas
sonoras ou da energia sonora num meio determinado.
Onde:
c é a velocidade no som no ar (m/s)
t é a temperatura do ar (°C)
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
45
46
Velocidade do Som em Diversos Meios
Vsom sólidos > Vsom líquidos > Vsom no ar
Vsom no ar = 340 m/s
Vsom na água = 1410m/s
Vsom no aço = 5100m/s
É importante conhecer as vias de propagação do som para
bloquear ou isolar os caminhos que ele pode percorrer
através dos materiais de construção e do ar, podendo
atingir áreas sensíveis.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
47
Propagação do ruído de bombas
Num sistema de ar condicionado de grande porte, na
central de água gelada (CAG), após ser resfriada, a água é
transportada através de tubulações até as serpentinas
associadas aos ventiladores de insuflamento. Dentro de
uma tubulação, duas ondas coexistem: uma na água e outra
no ar, se convertendo de uma para a outra, na medida que
o ruído das bombas se propaga. Utilizar uma junta de
dilatação entre a bomba e a tubulação para reduzir o ruído
transmitido pela bomba para a tubulação, é , às vezes ,
insuficiente, já que o ruído continua a se propagar pela água
através da junta de dilatação. Uma solução consiste em
isolar a tubulação da estrutura através de elementos
resilientes evitando que o ruído se transmite para mesma.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
48
Transmissões laterais entre dois cômodos
O ruído é transmitido entre dois cômodos através de vários
caminhos: Num primeiro (transmissão direta), o som é
transmitido pela parede que os separa que, após percorrer
um trajeto no ar, faz vibrar a parede e de novo, pelo ar,
atinge o ouvinte.
Num segundo (transmissão lateral), o som excite o teto do
cômodo onde se situe a fonte, de lá ele é transmitido pela
estrutura até o teto do outro cômodo cuja vibração excita o
ar próximo irradiando assim o ruído para o ouvinte. Cada
caminho compreende vários trechos caracterizados por
velocidades do som diferentes.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
49
Frequência e Comprimento de Onda
FREQUÊNCIA é o número de pulsações por segundo de uma
onda senoidal, ou taxa de repetição de um fenômeno
periódico. A unidade de frequência é o Hertz (Hz).
COMPRIMENTO DE ONDA (λ) é em uma onda senoidal, a
distância que o som percorre durante um ciclo completo, e
também a distância entre dois máximos sucessivos na onda.
Na qual:
λ é o comprimento da onda;
c é a velocidade do som no meio, e f é a frequência.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
50
 
c
f
Oitavas
É o intervalo entre dois sons cujas frequências estão na
relação 2/1. Para se calcular a distância em oitavas entre
duas frequências basta calcular o logaritmo na base 2 de
seu quociente.
f2=880Hz, f1=440Hz
d(f2,f1)=Log2(2)=1 oitava
Se f2=2f1 então elas estão distantes de 1 oitava.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
51
oitavas)(em),(
1
2
212
f
f
Logffd 
Frequências Normalizadas
O ouvido reage diferentemente para distintas frequências,
logo o espectro em frequência é um elemento importante
na caracterização do som.
Foi definida uma sequencia de frequências normalizadas
separadas por uma oitava dadas por:
31,5, 63, 125, 250, 500, 1000, 2000, 4000, 8000 e 16000Hz.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
52
Comprimento de Onda e Frequência
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
53
Pressão Sonora (p)
É a diferença entre a pressão instantânea do ar na presença
de ondas sonoras e a pressão atmosférica. Unidade S.I.: Pa
(Pascal ou N m-2).
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
54
Pressão Quadrática Média x Pressão Eficaz
 Pressão Quadrática Média é a media temporal do
quadrado da pressão sonora instantânea, calculada sobre
um intervalo de tempo apropriado. A sensação sonora é
função da pressão média quadratica.
 A pressão eficaz é a raiz quadrada da pressão quadrática
média.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
55
  


Tt
t
rms dttp
T
p 22
)(
1
Pressão Quadrática Média
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
56
Potência Sonora de uma Fonte
 A potência sonora de uma fonte é a quantidade de
energia por unidade de tempo em forma de ondas sonoras
que partem de uma fonte.
 A potência sonora pode ser determinada
experimentalmente numa câmara reverberante ou em
campo livre ou numa câmara anecoica ou por
intensimetria.
 A unidade de medida de potência sonora é o Watt (W).
 Um equipamento emite uma quantidade muito
pequena de energia sonora. Por exemplo: Uma UTE
baseada em Turbina a gás emite alguns Watts.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
57
Potência Sonora X Pressão Sonora
 Conhecendo-se a localização e potência sonora emitida
por uma fonte, pode-se determinar o campo sonoro em
diversos pontos (receptores) situados em torno da fonte,
em função da localização.
 A Acústica Previsional parte de métodos matemáticos
para calcular o campo de pressão sonora em função das
potencias sonoras da fontes.
 Exemplos de programas de acústica previsional:
 SoundPLan
 Cadnaa
 INM (Integrated Noise Model)
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
58
Fontes Sonoras Urbanas
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
59
Potência Sonora e Tecnologia Sustentável
Podemos comparar dois equipamentos para verificar qual é
que polui menos. Cada equipamento pode ser associado á
duas potências:
 Potência Mecânica ou Elétrica
 Potência Sonora (ponderada em A)
Para dois equipamentos similares, a relação Potencia
Sonora / Potencia Mecânica define sua qualidade
ambiental sonora
A figura no próximo slide apresenta, para diversos
equipamentos, a relação entre a sua Potência Sonora e a
sua Potência Mecânica ou Elétrica.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
60
61
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Nível de Potência Sonora calculada a partir
do Nível de Pressão Sonora
ISO 3744:1994 – Determinação dos níveis de Potência Sonora de Fontes
de Ruído usando Níveis de Pressão Sonora – Método de engenharia para
campo aberto sobre uma superfície refletora.
ISO 3746:1995 – Determinação dos níveis de Potência Sonora de Fontes
de Ruído usando Níveis de Pressão Sonora – Descrição de Métodos
usando Medição numa Superfície acima de uma Superfície Refletora.
62
Nível de Potência Sonora calculada a partir
do Nível de Pressão Sonora
FÓRMULA: NWS = NPS@1m + 10log(S@1m)
S@1m = (L+2)(C+2)+2(L+2)(A+1)+2(C+2)(A+1)
superfície de medição definida como um prisma reto com as
dimensões aproximadas da carcaça dos equipamentos,
acrescida de mais 1m em todas as direções
NPS@1m = 85dB(A)
Nível de Pressão Sonora médio a 1m da carcaça.
63
Nível de Potência Sonora calculada a
partir do Nível de Pressão Sonora
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
64
A carcaça de uma máquina tem as seguintes dimensões C=6m, L=3m,
H=2m . Calcular S@1m (superficie a 1 m de distancia da carcaça),
considerando que o nível de ruído a 1m da carcaça da fonte é 95dB(A).
Calcular também o nível de potencia sonora da fonte
Lw= Lp@1m + 10 Log10((S@1m)/S0), para S0=1m2
(por ser usado log, So SEMPRE é 1 m2
Nível de Potência Sonora calculada a
partir do Nível de Pressão Sonora
Comp. (m) 8
Largura (m) 5
Altura (m) 3
S@1m (m²) 102
Lp@1m,dB(A) 95 (dado)
So (m²) 1
Lw 115,0860017
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
65
Envelhecimento de Equipamentos
Ao invés de utilizar a retroescavadeira velha (figura da
esquerda), dê preferência em utilizar a retroescavadeira nova
(figura da direita)
Processos diferentes para realizar a mesma tarefa
No exemplo da figura da direita foi dada preferência para a utilização de uma
tecnologia mais silenciosa na operação de estaqueamento. É uma alternativa
melhor que o método tradicional (bate-estacas vibratório apresentado na figura
da esquerda).
Intensidade Sonora (I)
 A intensidade sonora instantânea é o fluxo de energia
sonora que passa por uma superfície normal ao vetor
Velocidade.
 A intensidade sonora é definida pelo produto da pressão
sonora pelo vetor Velocidade das partículas durante a
passagem da onda.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
68
Intensidade Sonora (I)
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
69
superficieanormalvetoroé
sonoraeintensidadvetoroé
superfíciedeelementooé
n
I
dS


Potência sonora: fonte omnidirecional
 Caso de uma fonte omnidirecional (a superfície
escolhide é uma esfera centrada na fonte)
Onde I é radial, S=4πr2
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
70
ISW 
Intensidade Sonora (I)
 No caso de uma fonte pontual omnidirecional,
Intensidade e potência são relacionadas da seguinte forma:
Na qual:
A é a área perpendicular à direção do movimento da onda.
No caso de uma esfera A =4πr2
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
71
A
W
I 
Intensidade Sonora (I)
 Em campo livre, a Intensidade sonora média é
proporcional à media quadrática da pressão sonora:
Na qual:
I = intensidade, W/m2
prms = pressão sonora raiz média quadrada, Pa
 = densidade do meio, kg / m3
c = velocidade som no meio, m/s
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
72
 
c
p
I rms

2

Direcionalidade de Fontes Sonoras
O fator de direcionalidade de uma fonte não omnidirecional
(Q) é definido como a relação entre a intensidade sonora
em uma certa direção a uma certa distância r da fonte com
a intensidade média em todas as direções.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
73
Fator de Direcionalidade (Q )
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
74
Relação entre Intensidade Sonora e Potência Sonora
para uma fonte pontual
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
75
Em campo afastado, separabilidade.
Índice de Direcionalidade (DI)
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
76
É definido como:
Modelos de ondas
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
77
 Ondas Longitudinais (ondas sonoras) as partículas
oscilam paralelamente a direção de propagação da onda
 Ondas Transversais (ondas na superfície da água) as
partículas oscilam perpendicularmente a direção de
propagação da onda. Exemplo: vibrações em paredes
Principais Modelos de Ondas Sonoras
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
78
 Ondas planas são aquelas em que suas superfícies são
planos paralelos e os raios sonoros são normais a esses
planos. Exemplos:
 Onda num duto de ar condicionada;
 Onda esféricas a grandes distâncias;
 Onde sonora produzida por um avião a grande
distância.
Principais Modelos de Ondas Sonoras
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
79
 Ondas cilíndricas são aquelas cujas superfícies são
cilindros concêntricas e os raios sonoros são os próprios
raios dos círculos.
 Uma fonte linear homogênea pode produzir uma onda
cilíndrica
 Modelo de estrada com os carros passando: onda
cilíndrica sobre plano refletor.
Principais Modelos de Ondas Sonoras
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
80
 Ondas esféricas são aquelas cujas superfícies são
esferas concêntricas e os raios sonoros são os próprios
raios das esferas.
 Fonte de dimensões limitadas a grande distâncias pode
ser representada por uma fonte esférica.
Fontes Sonoras
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
81
Fonte esférica x fonte cilíndrica e conceitos fundamentais
 Para a onda esférica tem-se:
 Para a onda cilíndrica tem-se:
Onde: I é a intensidade sonora;
W é a potência sonora por metro de fonte;
R é a distância da fonte ao ponto em estudo.
Logaritmo
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
82
 O argumento do logaritmo deve ser adimensional
 Assim introduzimos sempre um valor de referencia para
adimensionalizar
)(log
0
10
S
S
Decibel
Gustavo Weber e Ernst Fechner, no séc. XIX,descobriram
que, aproximadamente, as sensações humanas são
proporcionais ao logaritmo da intensidade do estímulo.
A unidade Bel foi, então, proposta para relacionar a
intensidade do som a um nível de intensidade
correspondente à sensação humana, sendo utilizada a
escala logarítmica. Desta forma, as potências sonoras
citadas acima podem ser expressas em decibéis (décima
parte do Bel).
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
83
Decibel
Nível de uma grandeza energética S, em decibéis.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
84
)(log10
0
10
S
S
LS 
S0 é uma referencia de S na mesma dimensão que S.
O argumento de um logaritmo é adimensional;
Decibel Relação Inversa
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
85
Relação Inversa
Decibel Soma Logaritmica
Nível de uma grandeza aditiva S, em decibéis.
S aditiva
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
86
Decibel
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
87
Aditividade de S
Adição logarítmica induzida
Decibel
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
88
Aditividade de S
Adição logarítmica induzida
Nível de pressão sonora
O Nível de Pressão Sonora é igual a vinte vezes o logaritmo
decimal da relação da pressão acústica eficaz com a pressão
acústica de referência.
Na qual:
prms = raiz da pressão quadrática media medida em Pascais,
p0 = pressão de referência (p0 = 0,00002 Pascais).
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
89
)(log20)(log10
0
102
0
2
10
p
p
p
p
L rmsrms
p 
90
Nível de potência sonora
O Nível de Potência Sonora é dez vezes o logaritmo da
relação entre a potência sonora da fonte e a potência
sonora de referência.
Na qual:
W = potência sonora medida em Watts,
W0 = potência sonora de referência (W0 = 10-12Watts).
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
91
)log(10
0W
W
LW 
Observações
1. A menor mudança de nível de pressão sonora que o
ouvido pode detectar, é da ordem de 0.5 dB.
2. Faz-se necessário lembrar do emprego da palavra "nível"
sempre que forem usados decibéis, por exemplo: Nível
de pressão sonora, nível de potência sonora, etc., já que
a medida é uma razão relativa a um nível de referência
sonora.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
92
Nível de Intensidade sonora
O Nível de Intensidade Sonora é calculado como sendo dez
vezes o logaritmo da relação entre a intensidade do som e a
intensidade de referência.
Na qual:
Io é a intensidade de referência;
I0=10-12 Watts/m².
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
93
)log(10
0I
I
LI 
Relação entre níveis de Intensidade e Potência Sonora
Relação entre nível de intensidade sonora e nível de
potência sonora no caso da propagação em campo livre
Decomposição da formula em fatores adimensionais
Passando para níveis:
Na qual r0 é a distância de referencia=1m
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
94
2
4 r
W
QI


2
2
0
0
2
0
0
00 44
1
r
r
W
W
Q
rI
W
W
W
Q
I
I


)
4
(log10)),((log10),,( 2
2
0
1010
r
r
QLrL wI

 
Relação entre níveis de Intensidade e Potência Sonora
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
95
)
4
(log10)),((log10),,( 2
2
0
1010
r
r
QLrL wI

 
Decomposição de formulas em fatores
adimensionais
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
96
temos
Passando para decibéis temos:
Relação entre nível de pressão sonora e nível de
potência sonora no caso da propagação em campo
livre
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
97
Relação entre níveis de Pressão e Potência Sonora
Relação entre nível de pressão sonora sonora e nível de
potência sonora no caso da propagação em campo livre
Nível de pressão sonora Lp para uma determinada frequência.
Divergência Geométrica e Direcionalidade
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
98
 
c
p
I rms

2

)
4
(log10)),,((log10)(),,,( 2
2
0
1010
r
r
fQfLfrL wI

 
)
4
(log10)),,((log10)(),,,( 2
2
0
1010
r
r
fQfLfrL wp

 
11)(log20)),,((log10)(),,,(
0
1010 
r
r
fQfLfrL wp 
Relação entre níveis de Pressão e Potência Sonora
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
99
)
4
(log10)),,((log10)(),,,( 2
2
0
1010
r
r
fQfLfrL wp

 
Composição de Níveis de Pressão Sonora
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
100
Adição de níveis sonoros
 Sejam L1 e L2 os dois níveis a serem “log-adicionados”,
em que L1 > L2.
 Calcula-se a diferença Δ entre L1 e L2.
 Para cada valor de Δ há um valor correspondente de N a
ser adicionado ao nível mais alto.
Tabela de adição de decibéis
Δ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 0
Composição de Níveis de Pressão Sonora
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
101
EXEMPLO 1:
 “Adição logarítmica” de 75 dB com 72 dB.
Calcula-se a diferença : Δ = 75 - 72 = 3dB
Encontra-se o valor de N na tabela : N = 2dB
O Nível resultante é : 75dB + 2 dB = 77 dB
Escrevemos: 75dB  72 dB = 77dB
Tabela de adição de decibéis
Δ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
N 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 0
Composição de Níveis de Pressão Sonora
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
102
EXEMPLO 2:
 Para se adicionar um grande número de níveis de
pressões sonoras, deve-se ordená-las em ordem crescente,
antes de combiná-las duas a duas.
 Adição logarítmica dos níveis seguintes:
41dB  48dB  43dB  49dB  55dB  51dB  52dB  49dB  57dB
1) Ordenação na ordem crescente
41dB; 43dB; 48dB; 49dB; 49dB; 51dB; 52dB; 55dB; 57dB
Composição de Níveis de Pressão Sonora
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
103
2) Adição ordenada utilizando a tabela
41dB  43dB = 45dB  45dB  48dB = 50dB 
50dB  49dB = 53dB  53dB  49dB = 55dB 
55dB  51dB = 57dB  57dB  52dB = 58 dB 
58dB  55dB = 60dB  60dB  57dB = 62 dB
41dB  48dB  43dB  49dB  55dB  51dB 
52dB  49dB 57dB = 62dB
Nível de Pressão Sonora de ‘n’ fontes
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
104
Se as n fontes têm um mesmo nível de pressão sonora M,
dados em dB, temos nível de pressão sonora total (L) como:
Lp= M + 10 log (n)
Se as n fontes são de níveis de pressão sonora diferentes
temos o nível de pressão sonora(Ln) como:
Onde Ln é o nível de pressão sonora das n fontes.
No caso de ruídos incoerentes, as energias são aditivas e
não as pressões sonoras. Já no caso de ruídos coerentes, as
pressões sonoras são aditivas. Exemplo do Controle Ativo
de Ruído.
Combinação de Fontes
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
105
Para se calcular o nível de pressão sonora total juntando-
se duas fontes de níveis conhecidos temos:
)(log10 2
0
2
1
101
p
p
L
ef
p  )(log10 2
0
2
2
102
p
p
L
ef
p 
)1010(log10 1010
1021
21 pp LL
pp LL 
Combinação de Fontes
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
106
Aumento do nível de pressão sonora com a combinação de
duas fontes
Com o gráfico ao lado
pode-se chegar ao
acréscimo ao nível de
pressão sonora de maior
valor, a partir do  dB
entre as fontes.
Superposição de Ruídos Incoerentes
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
107
Para a superposição de dois ruídos incoerentes, sabendo
que:
Para calcular o valor eficaz temos que integrar sobre um
tempo grande.
A integral do produto no caso de ruídos incoerentes é nula
21
2
2
2
1
2
2= pppppT 
  dtppdtpdtppT 21
2
2
2
1
2
2=dt
2
2
2
1
2
= efefefT ppp 
021  dtpp
Superposição de Ruídos Incoerentes
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
108
Para a superposição de dois ruídos incoerentes, sabendo
que:
então, o nível de pressão sonora total é dado por:
Onde, LPT : é o nível de pressão sonora total;
L1 e L2 são os níveis de pressão sonora das fontes 1 e 2
respectivamente.
1010
2
0
2
2
2
1
2
0
2 21
10+10==
LL
efefefT
p
pp
p
p 
)10+10(log10log10 1010
102
0
2
10
21 LL
efT
Tp
p
p
L 









Sinais acústicos - Tipos de ruído
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
109
Segundo sua distribuição temporal, os ruídos podem ser classificados
em:
 Ruído Contínuo: É aquele cuja variação de nível de
intensidade sonora é muito pequena em função do
tempo, (período superior a 15 minutos e com variação de
+ 3 dB).
Sinais acústicos - Tipos de ruído
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
110
 Ruído Flutuante: É aquele que apresenta grandes
variações de nível em função do tempo.
Sinais acústicos - Tipos de ruído
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
111
 Ruído Impulsivo: Apresenta picos com duração menor
de 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.
Sinais acústicos - Tipos de ruído
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
112
Os ruídos não contínuos se subdividem em:
 Intermitentes (dentro do intervalo de 15 minutos
variando de + 3 db);
 Pulsantes (variação acima de + 3 db e duração entre
15 minutos e 10 ms);
 Impulsivos ou de impacto (quando o tempo de
duração é inferir a 10 ms segundos);
Percepção Humana do Ruído
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
113
A percepção auditiva envolve a recepção e a interpretação
de estímulos sonoros através da audição.
Nesta percepção identificam-se algumas habilidades como:
a detecção do som, sensação sonora, discriminação,
localização, reconhecimento, compreensão, atenção e a
memória.
Sendo assim parte do processamento auditivo que envolve
a investigação do sinal acústico integrando a informação
em modelos.
Audibilidade dos sons: Mecanismo de Audição
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
114
A pressão acústica sonora provoca uma sensação no
homem, dentro da faixa audível, através do seu aparelho
auditivo, o qual é composto por três partes principais:
 ouvido externo;
 ouvido médio;
 ouvido interno.
A transmissão do som obedece a uma sequência de
transformações de energia: sonora, mecânica e elétrica
(impulsos nervosos ao cérebro).
Audibilidade dos sons: Mecanismo de Audição
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
115
Simulação do caminho percorrido por um som
Análise Espectral da Luz
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
116
A luz branca é composta de varias cores. Um prisma
permite realizar a decomposição espectral da luz
Análise Espectral da Luz
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
117
Cada cor está associada a uma luz numa faixa de
frequência determinada.
VERMELHO
ALARANJADO
AMARELO
VERDE
AZUL
VIOLETA
Análise Espectral Do Som
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
118
Da mesma forma que a luz, um som possui um
espectro:
 Sons graves - são sons de baixa frequência.
 Sons agudos - são sons de alta frequência.
Análise Espectral Do Som
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
119
Através da análise espectral do som, demonstra-se,
pela Análise de Fourier, que o ruído é uma mistura
complexa de ondas acústicas de frequências
diferentes. A Análise Espectral permite
representar graficamente as amplitudes dos
diferentes componentes.
Densidade Espectral de Potência do Som
Os aparelhos que realizam esta operação são
chamados Analisadores Espectrais.
Transformada de Fourier
Ferramenta matemática para realizar a análise espectral
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
120
Análise Espectral Do Som
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
121
O espectro do som será tanto característico da
fonte que o emitiu, como também do meio pelo
qual ele se propagou.
Assim, em alguns casos onde existem dúvidas
sobre a origem do ruído, a análise espectral
permite identificar as fontes.
Exemplos de Sinais
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
122
time
-A2/2
Frequency
(Hz)
1/T
Arms
Frequency
(Hz)
Sxx(w)Sxx(w)
timex(t)
RANDOMHARMONIC
Power Spectral Density
Signal
T
A
-A
x(t)
TOM PURO SINAL ALEATÓRIO
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
123
FUNÇÕES
DO TEMPO
ESPECTRO DE
FREQUÊNCIA
Características espectral do ruído de uma aeronave
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
124
Identificação das Fontes de Ruído de uma Aeronave a
partir do seu espectro
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
125
Características espectrais do som da 6ª corda de um
violão
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
126
Características espectrais do som produzido por um
tubo sonoro
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
127
Conversor Analógico Digital
É um dispositivo eletrônico capaz de gerar uma
representação digital de um sinal a partir de uma
grandeza analógica, normalmente um sinal representado
por um nível de tensão ou intensidade de corrente
elétrica.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
128
(i) Sinal analógico (ii) sinal amostrado (iii) sinal quantificado
Estimação Espectral
São métodos utilizando:
 Transformada Rápida de Fourier (FFT). Algoritmo utilizado em
processamento de sinais.
 Técnicas de Processamento Digital de Sinais.
 Métodos de Estimação Espectral
 Método de Welch. Media sobre Periodogramas
 Algoritmos implementados em Analisadores Espectrais.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
129
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
130
Oitavas
É o intervalo entre dois sons cujas frequências estão na
relação 2/1. Para se calcular a distância em oitavas entre
duas frequências basta calcular o logaritmo na base 2 de
seu quociente.
f2=880Hz, f1=440Hz
d(f2,f1)=Log2(2)=1 oitava
Se f2=2f1 então elas estão distantes de 1 oitava.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
131
oitavas)(em),(
1
2
212
f
f
Logffd 
Filtros de Faixas de Oitava
O ouvido reage diferentemente para distintas frequências, logo o
espectro em frequência é um elemento importante na caracterização
do som.
Por razões de discriminação em frequências do ouvido, o espectro (a
energia) foi dividido em faixas de oitavas.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
132
Faixas de Oitava
As séries de frequências centrais das faixas de oitava normalizadas são
dadas por:
31,5, 63, 125, 250, 500, 1000, 2000, 4000 8000 e 16000Hz
Cada faixa de oitava constitui uma janela retangular no domínio das
frequências e cuja frequência no limite superior é duas vezes maior do
que a frequência no limite inferior.
Por exemplo, a faixa de oitava de frequência central f0=1000 Hz tem por
limites:
f1=707 Hz
f2=1414 Hz
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
133
Faixas de Oitava
As frequências máxima e mínima de uma faixa de oitava são obtidas
como a seguir:
Filtro de Faixa de Oitava: Janela em freqüência entre f1 e f2 .
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
134
f1 f0 f2 Hz
210 fff 
Faixas de Oitava
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
135
Representação do espectro em freqüência do som por faixas de oitavas.
O som é subdividido em sons de freqüências diferentes
Medição de Ruído por Faixas de Oitavas
Para simplificar, a informação de uma medida de ruído pode
ser apresentada sob a forma de uma tabela, relacionando
as frequências centrais das faixas de oitavas normalizadas
dos valores de níveis sonoros correspondentes.
Assim um som complexo pode ser decomposto em 9 ou dez
sons em faixas de frequências adjacentes diferentes
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
136
freq 31,5 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000
Nível 82 80 81 79 78 65 83 78 77
Ruído Branco
Ruído branco - todas as frequências que o compõe
apresentam o mesmo nível de pressão sonora. A energia
contida em cada banda de freqüência de oitava aumenta
em 3 dB por oitava.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
137
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000
L 91 94 97 100 103 106 109 112 115
Ruído Rosa
Ruído rosa - a energia contida em cada banda de frequência
é a mesma, sendo possível produzir níveis de ruídos iguais
por diferentes bandas de oitava. Utilizado para fazer
medições sonoras.
Os níveis sonoros por faixas de oitavas são iguais.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
138
63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000
L 80 80 80 80 80 80 80 80 80
Faixas de Terça de Oitavas
 Para um trabalho mais preciso, cada oitava é dividida
em três (terça de oitava - 1/3).
 As frequências máximas e mínimas das terças de oitava
são calculadas por: f2 =f1 21/3 .
 Aparelhos medidores de pressão sonora podem medir
a energia sonora por faixas de frequência de oitava ou
terça de oitavas utilizando filtros eletrônicos ou
numéricos.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
139
140
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
141
Sinal áudio de vários ruídos (duração 2 minutos 45 segundos)
Análise no domínio do Tempo e Frequência
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
142
Sonograma do ruído de várias fontes
Frequência de Sons Audíveis
A faixa de frequência onde ocorre a audição de um
indivíduo pode variar em função de vários fatores incluindo
a idade, o sexo, a etnia e a exposição anterior à ruídos
intensos em locais de trabalho
Uma pessoa jovem pode ouvir sons de 20Hz a 20KHz.
Uma pessoa mais velha, sons de 20Hz a 4KHz.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
143
Frequência de Sons Audíveis
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
144
Frequência de Sons Audíveis
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
145
O ouvido responde a uma pressão acústica da ordem de 10-
12 a 10 Pascais e à frequências de 20 Hz a 20 000 Hz.
Os sons abaixo de 16 Hz são chamados de infra-sons, e
aqueles acima de 20 000 Hz, são os ultra-sons.
Ambos não são captados pelo ouvido humano.
Faixas de Frequência de Sons
Espectro de frequências do ouvido humano.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
146
Perdas Auditivas
A sensibilidade auditiva nas altas frequências diminui com a
idade naturalmente; esse fenômeno chama-se
PRESBIACÚSIA.
Uma exposição frequente, durante vários anos, a sons
intensos, no cotidiano, pode provocar uma perda auditiva
chamada SOCIOACÚSIA.
Perda de audição causada por consumo de remédios é
chamada NOSOACÚSIA
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
147
Espectro de Frequência da Fala
A fala cobre uma faixa um pouco abaixo de 200 Hz e um
pouco acima de 10.000 Hz, mas somente a faixa entre 1000
a 2500 Hz é necessária para que a fala seja compreendida.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
148
Sonoridade
Uma das características do som é a sua sonoridade, ou melhor, sua
intensidade subjetiva. Ela é uma função da sua intensidade e
frequência.
As curvas de Fletcher-Munson é um conjunto de contornos equal-
loudness para o ouvido humano, determinadas experimentalmente por
Harvey Fletcher e Wilden A. Munson, e relatados em um artigo 1933,
intitulado "Loudness, sua definição, medição e cálculo" no Jornal da
Sociedade acústica da América. [1]
http://www.youtube.com/watch?v=dGQh5bwm_8s
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
149
Fones
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
150
As curvas enumeradas de 20 a 100 fones representam iguais
níveis de sonoridade, para tons puros, sendo estas
determinadas através de muitos testes. Nas curvas, verifica-
se que a audição humana, ao mesmo nível de energia, é
menos sensível a baixas do que a médias ou altas
frequências.
Por exemplo, 60 dB a 400 Hz é considerado
alto, quase 50 fones, no entanto os mesmos 60 dB a 63 Hz
correspondem a apenas 40 fones.
Fones
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
151
Fones Sones
Sone: Unidade proposta para expressar a sensação sonora.
A sensação de sonoridade (Loudness) é multriplicada por dois quando
o nível em fones aumenta de dez fones
Relação entre fones e sones:
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
152
10
40
2


F
S
SF 10log33,3+40
Fones, Sones e dB(A)
Podemos associar um nível aceitável de ruído (em fones) a
uma utilização eventual de um local:
 0 fone corresponde ao limiar de audibilidade;
 20 fones correspondem ao ruído admissível nos estúdios ;
 30 fones correspondem ao ruído admissível nos hospitais;
 35 fones correspondem ao ruído admissível nos cinemas e
teatros;
 45 a 50 fones correspondem ao ruído admissível nos
apartamentos;
 55 a 60 fones correspondem ao ruído admissível nos
escritórios.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
153
Ruidosidade
Uma outra forma de avaliação do ruído Utilizada
principalmente em aviação consiste em comparar o
incômodo provocado por dois ruídos diferentes.
Compara-se o incômodo causado por um ruído branco
filtrado numa faixa de oitava de 1000Hz, o de nível de n dB,
com o ruído filtrado numa faixa de oitava.
No caso em que o incômodo é o mesmo, os dois ruídos vão
ter o mesmo PNL dB (Nível de Ruído Percebido).
Existe uma unidade similar ao Sone, que é chamada Noy.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
154
Avaliação Subjetiva de Sons Complexos
Efeito de Mascaramento Sonoro
No caso de sons complexos, um procedimento foi
estabelecido para calcular o seu nível em sones.
O nível total em sones será calculado através da
seguinte fórmula:
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
155
máximaSomaae
)(3,0
MAX
MAXiMAXT
SOnde
SSSS  
SF 10log33,3+40
Fones, Sones e dB(A)
Passagem de dB por faixas de oitavas para fones
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
156
Cálculo do Nível de Sonia de um Ruído
Freq. 63 125 250 500 1000 2000 Total
Nível 62 53 42 47 45 47
Fones 20 22 28 46 45 47
Sones 0.25 0.28 0.44 1.5 1.4 1.6
Sonia Total 2.76
Fonia Total 54.7
Medição de Ruído
Ao invés de se utilizar o fone, foram propostos métodos
simplificados de avaliação subjetiva do ruído através do uso
de filtros eletrônicos de ponderação, simulando a resposta
do ouvido humano.
Um "decibelímetro" fornece a medida do ruído para vários
tipos de ponderação: "A", "B", "C", etc, como mostra a
figura a seguir:
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
157
158
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
Curvas de Ponderação
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
159
freqüência em Hz
respostarelativaemdB
-70
-60
-50
-40
-30
-20
-10
+10
0
10 20 50 100 200 500 1K 2K 5K 10K 20K
C
D
D
B
B+C
A
A
Curva de Ponderação A
A curva de ponderação A, embora originalmente destinada
apenas para a medição de sons de baixo nível (cerca de 40
fones), agora é comumente utilizado para a medição de
nível de ruído ambiente e ruído industrial, bem como na
avaliação de dano potencial à audição e outros efeitos sobre
a saúde de ruído em todos os níveis sonoros.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
160
Curvas de Ponderação
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
161
dB (A), dB (B), dB (C), dB (D)
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
162
Tabela de Conversão
(dB) A, B, C
Passagem de dB por faixas de oitavas para dB(A)
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
163
Passagem de dB por faixas de oitavas para dB(C)
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
164
Freq 63 125 250 500 1k 2K Total
L 62 53 42 47 45 47
Pond C -0,8 -0,2 0 0 0 -0,2
Lc 61,2 52,8 42 47 45 46,8 62,18603
Aux 1318257 190546,1 15848,93 50118,72 31622,78 47863,01
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
165
Cálculo do Nível Sonoro em dB(A) a partir dos Níveis
por Faixas De Oitavas
Freq 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 total
NPS dB 87 84 80 81 78 79 70 67 91
Pond. A -26,2 -16,1 -8,6 -3,2 0 +1,2 +1 -1,1
NPS dB(A) 61 68 71 78 78 80 71 66 84
Sensação Sonora – Percepção de Mudanças de Níveis
de Pressão Sonora
A tabela seguinte apresenta resultados qualitativos sobre a
mudança de percepção do som com uma mudança de seu
nível de pressão sonora.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
166
MUDANÇA DE NÍVEL DE INTENSIDADE MUDANÇA NA PERCEPÇÃO DA
INTENSIDADE DO RUÍDO
1 dB Quase despercebida
3 dB Perceptível
5 dB claramente perceptível
10 dB 2 vezes ( ou metade) mais alto
18 dB muito mais alto ou mais quieto
Efeitos Adversos do Ruído no Homem (REVISÃO)
 DIURNOS
 Interferência na habilidade em desenvolver tarefas
 Interferência na comunicação oral
 Interferência no ensino
 Incômodo
 NOTURNOS
 Interferência no sono
 Incômodo
 Referencia World Health Organization Community Noise
 A cada efeito adversos do ruído procura-se associar uma métrica
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
167
Efeitos Adversos do Ruído no Homem
 SURDEZ
Pessoas submetidas a altos níveis de ruído durante
um longo período de tempo podem desenvolver
surdez. Com relação a esse tipo de problema, os
casos em ambientes urbanos são raros.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
168
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
169
LÓGICA FUZZY
 Conjuntos Fuzzy
 Lógica Fuzzy
 Systema especialista Fuzzy
 Fuzzificação
 Inferencia
 Defuzzificação
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
170
Sistema de Informações Geográficas
 TRANSCAD
 ARCGIS
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
171
Processamento de Sinais
 ANALISE ESPECTRAL.
 TRANSFORMADA RÁPIDA DE FOURIER.
 ESTIMAÇÃO ESPECTRAL.
 WAVELET TRANSFORM.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
172
Interferência Na Comunicação
 Distancia (Maior a distancia menor a inteligibilidade)
 Esforço Vocal
 Ruído no Ambiente
 Reverberação
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
173
174
ROBINSON:
Nível de poluição sonora (LNP)
LNP=LAeq+2,56
Se a distribuição é gaussiana:
LNP = LAeq + (L10-L90)
Noise Pollution Level

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Conforto ambiental
Conforto ambientalConforto ambiental
Conforto ambientalJosé Borba
 
sonorização de ambientes
  sonorização de ambientes  sonorização de ambientes
sonorização de ambientesLeribeiro9
 
Lista 01 2012 projeto medicina 2012 - itens da habilidade 01 - competência 01
Lista 01 2012   projeto medicina 2012 - itens da habilidade 01 - competência 01Lista 01 2012   projeto medicina 2012 - itens da habilidade 01 - competência 01
Lista 01 2012 projeto medicina 2012 - itens da habilidade 01 - competência 01Ivys Urquiza
 
Conforto ambiental 1(1)
Conforto ambiental 1(1)Conforto ambiental 1(1)
Conforto ambiental 1(1)Ana Mello
 
He 2015-03 - acústica
He 2015-03 - acústicaHe 2015-03 - acústica
He 2015-03 - acústicaFlavioCLima
 
Revisão Acústica - Física Total
Revisão Acústica - Física TotalRevisão Acústica - Física Total
Revisão Acústica - Física Totaltioivys
 
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo Karol Rosa
 
Ressonância e Batimento © Slideshow by Jair LP
Ressonância e Batimento © Slideshow by Jair LP Ressonância e Batimento © Slideshow by Jair LP
Ressonância e Batimento © Slideshow by Jair LP Jair Lucio Prados Ribeiro
 
Reflexão e Refração de ondas © Slideshow by Jair LP
Reflexão e Refração de ondas © Slideshow by Jair LPReflexão e Refração de ondas © Slideshow by Jair LP
Reflexão e Refração de ondas © Slideshow by Jair LPJair Lucio Prados Ribeiro
 
Fenômenos ondulatórios ressonancia batimento
Fenômenos ondulatórios   ressonancia batimentoFenômenos ondulatórios   ressonancia batimento
Fenômenos ondulatórios ressonancia batimentoJair Lucio Prados Ribeiro
 
DefiniçãO De AcúStica
DefiniçãO De AcúSticaDefiniçãO De AcúStica
DefiniçãO De AcúSticaantonielson
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracaoildoslides
 

Mais procurados (16)

Conforto ambiental
Conforto ambientalConforto ambiental
Conforto ambiental
 
Acustica
AcusticaAcustica
Acustica
 
sonorização de ambientes
  sonorização de ambientes  sonorização de ambientes
sonorização de ambientes
 
Lista 01 2012 projeto medicina 2012 - itens da habilidade 01 - competência 01
Lista 01 2012   projeto medicina 2012 - itens da habilidade 01 - competência 01Lista 01 2012   projeto medicina 2012 - itens da habilidade 01 - competência 01
Lista 01 2012 projeto medicina 2012 - itens da habilidade 01 - competência 01
 
Conforto ambiental 1(1)
Conforto ambiental 1(1)Conforto ambiental 1(1)
Conforto ambiental 1(1)
 
Acustica da sala de cinema
Acustica da sala de cinemaAcustica da sala de cinema
Acustica da sala de cinema
 
2010 2 psico 13
2010 2 psico 132010 2 psico 13
2010 2 psico 13
 
He 2015-03 - acústica
He 2015-03 - acústicaHe 2015-03 - acústica
He 2015-03 - acústica
 
Revisão Acústica - Física Total
Revisão Acústica - Física TotalRevisão Acústica - Física Total
Revisão Acústica - Física Total
 
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
conforto ambiental acústico - arquitetura e urbanismo
 
Ressonância e Batimento © Slideshow by Jair LP
Ressonância e Batimento © Slideshow by Jair LP Ressonância e Batimento © Slideshow by Jair LP
Ressonância e Batimento © Slideshow by Jair LP
 
Reflexão e Refração de ondas © Slideshow by Jair LP
Reflexão e Refração de ondas © Slideshow by Jair LPReflexão e Refração de ondas © Slideshow by Jair LP
Reflexão e Refração de ondas © Slideshow by Jair LP
 
2010 2 psico 11
2010 2 psico 112010 2 psico 11
2010 2 psico 11
 
Fenômenos ondulatórios ressonancia batimento
Fenômenos ondulatórios   ressonancia batimentoFenômenos ondulatórios   ressonancia batimento
Fenômenos ondulatórios ressonancia batimento
 
DefiniçãO De AcúStica
DefiniçãO De AcúSticaDefiniçãO De AcúStica
DefiniçãO De AcúStica
 
Reflexao e refracao
Reflexao e refracaoReflexao e refracao
Reflexao e refracao
 

Semelhante a Introdução à Acústica Ambiental

Semelhante a Introdução à Acústica Ambiental (9)

Acustica ambiental modulo 04 ago2019
Acustica ambiental modulo 04 ago2019Acustica ambiental modulo 04 ago2019
Acustica ambiental modulo 04 ago2019
 
Agentes fisicos
Agentes fisicosAgentes fisicos
Agentes fisicos
 
agente-fc3adsico-ruido.ppt
agente-fc3adsico-ruido.pptagente-fc3adsico-ruido.ppt
agente-fc3adsico-ruido.ppt
 
Artigo fmu RUIDO AMBIENTAL marco antonio monti
Artigo fmu RUIDO AMBIENTAL  marco antonio  montiArtigo fmu RUIDO AMBIENTAL  marco antonio  monti
Artigo fmu RUIDO AMBIENTAL marco antonio monti
 
Artigo fmu marco antonio altafim monti
Artigo fmu   marco antonio altafim montiArtigo fmu   marco antonio altafim monti
Artigo fmu marco antonio altafim monti
 
Visa com12
Visa com12Visa com12
Visa com12
 
Eia rima sonoro lacamb ver 02
Eia rima sonoro lacamb ver 02Eia rima sonoro lacamb ver 02
Eia rima sonoro lacamb ver 02
 
Utilizacao creppe
Utilizacao creppeUtilizacao creppe
Utilizacao creppe
 
Caderno de exercícios de ciências da natureza e suas tecnologias
Caderno de exercícios de ciências da natureza e suas tecnologiasCaderno de exercícios de ciências da natureza e suas tecnologias
Caderno de exercícios de ciências da natureza e suas tecnologias
 

Introdução à Acústica Ambiental

  • 1. ACÚSTICA AMBIENTAL MÓDULO 01 – INTRODUÇÃO PROFESSOR JULES SLAMA EMAIL: JULESSLAMA@YAHOO.COM.BR SLAMAACUSTICA.COM.BR
  • 2. Público Alvo  Engenheiros  Arquitetos e Urbanistas  Físicos 2 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 3. Avaliações  AVALIAÇÃO 01  Caderno de Anotações. Notas de aulas acrescidas de comentários.  AVALIAÇÃO 02 Análise de planilhas:  Conversão dB linear dB(A);  Adição logarítmica. Faixas de oitavas;  Barreiras Acústicas;  Propagação em ambientes externos;  Absorção de salas;  Nível sonoro numa sala. 3 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 4. Avaliações  AVALIAÇÃO 03  Prova individual em sala  AVALIAÇÃO 04 Seminário de um dos temas abaixo:  Ruído Aeroportuário;  Ruído de veículos terrestres;  Ruído de trens;  Ruído de construção civil;  Estudo de impacto ambiental sonoro;  Ruído ocupacional. 4 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 5. PLANILHAS: Acústica Básica  Relação entre pressão RMS e nível de pressão sonora.  Soma logarítmica de níveis de pressão sonora.  Representação dos níveis de pressão sonora, níveis de potencia sonora por faixas de oitava e terça de oitava. 5 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 6. PLANILHAS: Acústica Básica  Relação entre temperatura e velocidade do som.  Calcular o comprimento de uma onda sonora em todas as faixas de oitava em função da temperatura. Mostrar que a perda por inserção de um dispositivo acústico varia em função da temperatura. 6 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 7. PLANILHAS: Acústica Básica  Verificação que se adicionamos a todos os níveis de pressões sonoras o mesmo valor, a soma logarítmica é adicionada do mesmo valor.  Definição do perfil espectral como sendo o perfil do som cuja soma logarítmica é nula 7 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 8. Métricas e Normas  NBR 10151  NBR 10152  ISO1996. Cálculo do SEL para uma serie temporal de níveis sonoros de 1 em 1 segundo. 8 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 9. PLANILHAS: Propagação em ambientes abertos  Calcular atenuação de uma barreira utilizando a fórmula de Maekawa modificada e de Kurze Anderson.  Mostrar que a atenuação em dB(A) de uma barreira depende do espectro do ruído a ser atenuado.  ISO 9613 9 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 10. PLANILHAS: Propagação em Ambientes fechados  Coeficiente de absorção médio de uma sala  Constante da sala  Campo reverberante. Campo direto  Distancia crítica e distancia de inteligibilidade  Tempo de reverberação 10 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 11. PLANILHAS: Transmissão entre ambientes  Isolamento sonoro Lei da massa  Índice de redução sonora e transmissibilidade  Isolamento sonoro de uma parede composta  Transmissão entre duas salas  Transmissão do exterior para o interior uma sala 11 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 12. Segundo a definição da O.M.S (Organização Mundial de Saúde,1984) "a saúde não é somente a ausência de doenças, mas um estado completo de bem- estar físico, mental e social". 12 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 13. Poluição Sonora  Problema de saúde pública  Fonte de incômodo para a Comunidade  Perda de Qualidade de Vida da população  Perda de sustentabilidade das cidades 13 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 14. Efeitos Adversos do Ruído  Interferência na fala – conversa telefônica, escuta de rádio, TV.  Perturbação na educação  Diminuição da eficiência no trabalho  Interferência no sono  Incômodo 14 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 15. Efeitos Adversos do Ruído  Efeitos fisiológicos - tensão muscular, reação de susto  Efeitos psicológicos - incômodo, distração, estresse e, possivelmente, transtornos psiquiátricos.  Altos níveis de ruído podem causar dor, danos temporários ou permanentes à audição. 15 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 16. Acústica Ambiental  Conjunto de métodos, procedimentos e conhecimentos com objetivo de estudar, avaliar, quantificar e mitigar os efeitos adversos do ruído no homem e na fauna.  Abordagem multi-disciplinar visto que abrange diversas áreas do conhecimento como, Geografia, Física, Engenharia, Química e biologia. Ciência Social Aplicada. 16 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 17.  Ruído Ocupacional Ruído nos ambientes de trabalho, Empresas com plantas abertas ou fechadas, obras civis externas…  Ruído em Comunidades Ruído que não esteja relacionado com um ambiente de trabalho. Ex. Ruído de transportes, industriais, de entretenimentos, de vizinhos... 17 Acústica Ambiental CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 18. Ruído Ocupacional Ruído nos ambientes de trabalho, como: Empresas com plantas abertas ou fechadas; obras civis externas. Competência do Ministério do Trabalho.  Norma Internacional  ISO 1999 - Acoustics - Determinação da exposição sonora ao ruído ocupacional e determinação da perda de audição induzida pelo ruído.  Normas Nacionais  NR 15 Atividades e Operações Insalubres  NR 17 Ergonomia - Norma ABNT NBR-10152 Tem como objetivo assegurar a saúde, o bem estar e a segurança do homem no seu local de trabalho. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 18
  • 19. Ruído em comunidades Ruído relacionado com transportes, industrias, entretenimentos, vizinhos. Competência: Federal (MMA, IBAMA), Estado, Município.  Norma International  ISO 1996: Acoustics — Descrição, Medição e avaliação do ruído ambiental.  Normas Nacionais  NBR 10151 – Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade.  NBR-10152 – Níveis de ruído para conforto acústico.  Legislação: Resolução CONAMA N.º1 de 8 de março de 1990. Tem como objetivo assegurar o conforto da comunidade frente ao ruído produzido por atividades na cidade. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 19
  • 20. Cenário em Acústica Física Em acústica física existem três elementos de base a se considerar: a fonte sonora, o caminho e o receptor. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 20
  • 21. Cenário em Acústica Física  A fonte emissora do ruído pode ser classificada:  em fixa ou móvel;  e quanto a sua direcionalidade, em omnidirecional ou direcional.  Caminho é o trajeto que o som percorre até alcançar o receptor, podendo ser classificado em:  direto ou incidente;  indireto (refletido, absorvido, transmitido e difratado).  O receptor recebe o som emitido pela fonte. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 21
  • 22. CENÁRIO EM ACÚSTICA AMBIENTAL PRINCIPAIS ELEMENTOS QUE PERMITEM DESCREVER O PROBLEMA
  • 23. Cenário em Acústica Ambiental Considerar quatro elementos que constituem o cenário: 1. Meio de Propagação 2. Fontes Sonoras e Campo 3. Receptores e usos 4. Comportamento Normatização Acústica: ISO 1996 Esses elementos apresentam variações em função do tipo de fonte sonora estudada. A seguir é apresentado o caso do ruído aeroportuário. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 23
  • 24. Caso do Ruído Aeroportuário  Meio de Propagação  Ar + Fachadas + Interior das edificações  Edificações unifamiliares e multifamiliares  Tipo de solo, duro absorvente  A questão das fachadas e a ventilação natural  O tipo de fachada determina o valor de seu isolamento sonoro  Janela aberta - 10dB(A) Referência Norma ABNT NBR 10151  Janela Fechada- 15dB(A) Referência Norma ABNT NBR 10151 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 24
  • 25. Caso do Ruído Aeroportuário  Fontes Sonoras  Fontes do Empreendimento  Fontes no ar : Aeronaves, Pouso e decolagem de aeronaves  Fontes no solo: Aeronaves taxiando, Testes de motores...  Fontes sonoras no local  Fontes fixas : Industrias …  Fontes moveis: rodovias, trens.  Campo O campo sonoro é calculado utilizando programas de ACÚSTICA PREVISIONAL, como INM (Integrated Noise Model), Soundplan, Cadnaa Algoritmo baseado na ISO 9613. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 25
  • 26. Caso do Ruído Aeroportuário  Receptores e usos  Edifícios, pessoas, atividades.  CENSO IBGE - Setores censitários / Densidades populacionais, zoneamento urbano, zoneamento aeroportuário  Avaliação e quantificação dos efeitos do ruído aeroportuário.  Acústica Previsional  Sistema de Informações Geográficas  Comportamento Resposta da população ao ruído, observações, métricas, questionário... CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 26
  • 27. Bibliografia  Marta Ribeiro Valle Macedo. Avaliação Pós Ocupação Acústica de Habitações Populares. 1999. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) - Universidade Federal do Rio de Janeiro,  Marta Ribeiro Valle Macedo. Avaliação Pós Ocupação Acústica : Um instrumento de Apoio ao Planejamento Ambiental na circunvizinhança de Pequenos Aeroportos. 2004. Tese (Doutorado em Engenharia de Produção) . CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 27
  • 28. Poluição Sonora A poluição é definida como a degradação de um meio por poluentes, sejam eles químicos ou energéticos. (imissão) Em geral, a energia envolvida na poluição sonora é pequena, entretanto os seus efeitos podem ser de grande impacto devido à grande sensibilidade do ouvido humano. O poluente é o ruído/som indesejável, incômodo, ou nocivo à saúde. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 28
  • 29. Ruído: Som Indesejável Os termos som e ruído são, frequentemente utilizados de diferentes maneiras. Normalmente, são apontados como:  Som é usado para as sensações auditivas em geral, como fala ou música.  Ruído é um som indesejável como buzina, barulho de trânsito, máquinas, musica tocada com volume alto. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 29
  • 30. Poluição Sonora A poluição sonora ocorre em locais onde pessoas são submetidas a níveis elevados de ruído. A quantificação da poluição sonora pode ser feita através da utilização de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). Por exemplo:  Contagem de população exposta, cruzamento com dados de densidade populacional dos setores censitários (IBGE). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 30
  • 31. NS- Baixo NS- Médio NS- Grande NP- Pequeno POL- Baixa POL- Baixa POL- Média NP- Médio POL- Baixa POL- Média POL- Alta NP- Alto POL- Baixa POL- Média POL- Alta 31 Onde: NP- Número de Pessoas NS- Nível Sonoro POL- Poluição Sonora IF NP IS Medio AND NS IS Medio THEN POL IS MÉDIA CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA Poluição Sonora
  • 32. Efeitos Adversos do Ruído (Revisão) A presença de uma fonte sonora pode:  Prejudicar a comunicação oral; (escola, televisão, telefone);  Prejudicar o sono e, portanto, dificultar o repouso (residências, Hospitais) por exemplo. Ruído produzido pelo fluxo de aeronaves passando perto de um receptor;  Dificultar o desenvolvimento de uma atividade;  Impedir a concentração durante a realização de uma determinada tarefa;  Incomodar de uma forma geral. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 32
  • 33. Som: Percepção A acústica está associada à audição. Diferentemente da visão, a percepção do som é um fenômeno complexo, uma vez que o indivíduo encontra-se mergulhado num ambiente sonoro recebendo informações de todas as direções. A expressão da sensação sonora se dá através da linguagem natural.  Um som pode incomodar um pouco, as vezes, demais.  O volume pode ser elevado.  O som pode ser agudo, ter componentes tonais etc..  Se um som tem volume muito elevado, ele incomoda. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 33
  • 34. Som: Percepção A poluição sonora pode provocar reações numa população. Na Norma NBR 10151 versão de 1987, o espaço urbano é subdividido em zonas de sensibilidade ambiental diferentes. A cada zona está associado um nível critério diurno e um nível critério noturno. Se o nível sonoro medido exceder o valor critério, o ruído pode provocar a resposta a da comunidade. Diferenças de 5 dB (A) são insignificantes ; queixas devem ser certamente esperadas se a diferença ultrapassar 10 dB (A). A Tabela seguir mostra uma estimativa da reação pública que pode ser esperada quando o nível sonoro corrigido ultrapassar o nível critério em determinado valor. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 34
  • 35. Som: Percepção CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 35 Valor em dB(A) pelo qual o nível sonoro corrigido ultrapassa o nível critério Resposta estimada da Comunidade Categoria Descrição 0 Nenhuma Não se observa reação 5 Pouca Queixas esporádicas 10 Média Queixas generalizadas 15 Enérgicas Ação Comunitária 20 Muito enérgicas Ação comunitária vigorosa Tabela da Norma NBR 10151 versão de 1987
  • 36. ISO/TS 15666:2003 Acoustics -- Assessment of noise annoyance by means of social and socio-acoustic surveys ISO/TS 15666:2003 provides specifications for socio-acoustic surveys and social surveys which include questions on noise effects (briefly referred to hereafter as "social surveys"). Its scope includes questions to be asked, response scales, key aspects of conducting the survey, and reporting the results. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 36
  • 37. ISO/TS 15666:2003 Acoustics -- Assessment of noise annoyance by means of social and socio-acoustic surveys ISO/TS 15666:2003 does not prescribe methods for the analysis of data obtained from these questions. It is recognized that specific requirements and protocols of some social and socio-acoustic studies may not permit the use of some or all of the present specifications. ISO/TS 15666:2003 in no way lessens the merit, value or validity of such research studies CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 37
  • 38. ISO/TS 15666:2003 The scope of ISO/TS 15666:2003 is restricted to surveys conducted to obtain information about noise annoyance "at home". Surveys conducted to obtain information about noise annoyance in other situations, such as recreational areas, work environments and inside vehicles, are not included. ISO/TS 15666:2003 concerns only the questions on noise annoyance used in a social survey and the most important additional specifications needed to accomplish a high level of comparability with other studies. Other elements which are required to provide high-quality social surveys, but which are not specific for social surveys on noise (such as sampling methods), can be found in textbooks. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 38
  • 39. Som: Fenômeno Físico O som é uma perturbação produzida pelas vibrações de um corpo, ou o escoamento de um fluido, que se propaga num meio elástico (sólido, gasoso ou líquido) através de pequenas flutuações de pressão, densidade e temperatura. P(t) = P0 + P(t) Onde: P0 é a pressão atmosférica; P(t) é a pressão sonora em Pascais (Pa). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 39
  • 40. Som: Fenômeno Físico Mecânica dos fluidos 3 equações de conservação não-lineares Conservação da massa Conservação da quantidade de movimento Conservação da energia Substituir por P(t) = PE + p(t) V(t) = VE + v(t) linearizar CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 40
  • 41. Som: Fenômeno Físico CAMPO SONORO 3 campos são associados ao som  Campo de pressão sonora. Unidade Pascal  Campo de velocidade acústica (movimento das partículas durante a passagem da onda). Unidade m/s  Campo de energia acústica (energia potencial e energia cinética / Joule) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 41
  • 42. Som: Fenômeno Físico Equação de d’alembert (a ver num livro de acústica física) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 42
  • 43. Propagação do Som CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 43
  • 44. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 44 Movimento Senoidal P(t) = P0 +p(t) Variação da pressão sonora em função do tempo num ponto
  • 45. Velocidade do Som Velocidade do som é a velocidade da propagação das ondas sonoras ou da energia sonora num meio determinado. Onde: c é a velocidade no som no ar (m/s) t é a temperatura do ar (°C) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 45
  • 46. 46
  • 47. Velocidade do Som em Diversos Meios Vsom sólidos > Vsom líquidos > Vsom no ar Vsom no ar = 340 m/s Vsom na água = 1410m/s Vsom no aço = 5100m/s É importante conhecer as vias de propagação do som para bloquear ou isolar os caminhos que ele pode percorrer através dos materiais de construção e do ar, podendo atingir áreas sensíveis. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 47
  • 48. Propagação do ruído de bombas Num sistema de ar condicionado de grande porte, na central de água gelada (CAG), após ser resfriada, a água é transportada através de tubulações até as serpentinas associadas aos ventiladores de insuflamento. Dentro de uma tubulação, duas ondas coexistem: uma na água e outra no ar, se convertendo de uma para a outra, na medida que o ruído das bombas se propaga. Utilizar uma junta de dilatação entre a bomba e a tubulação para reduzir o ruído transmitido pela bomba para a tubulação, é , às vezes , insuficiente, já que o ruído continua a se propagar pela água através da junta de dilatação. Uma solução consiste em isolar a tubulação da estrutura através de elementos resilientes evitando que o ruído se transmite para mesma. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 48
  • 49. Transmissões laterais entre dois cômodos O ruído é transmitido entre dois cômodos através de vários caminhos: Num primeiro (transmissão direta), o som é transmitido pela parede que os separa que, após percorrer um trajeto no ar, faz vibrar a parede e de novo, pelo ar, atinge o ouvinte. Num segundo (transmissão lateral), o som excite o teto do cômodo onde se situe a fonte, de lá ele é transmitido pela estrutura até o teto do outro cômodo cuja vibração excita o ar próximo irradiando assim o ruído para o ouvinte. Cada caminho compreende vários trechos caracterizados por velocidades do som diferentes. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 49
  • 50. Frequência e Comprimento de Onda FREQUÊNCIA é o número de pulsações por segundo de uma onda senoidal, ou taxa de repetição de um fenômeno periódico. A unidade de frequência é o Hertz (Hz). COMPRIMENTO DE ONDA (λ) é em uma onda senoidal, a distância que o som percorre durante um ciclo completo, e também a distância entre dois máximos sucessivos na onda. Na qual: λ é o comprimento da onda; c é a velocidade do som no meio, e f é a frequência. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 50   c f
  • 51. Oitavas É o intervalo entre dois sons cujas frequências estão na relação 2/1. Para se calcular a distância em oitavas entre duas frequências basta calcular o logaritmo na base 2 de seu quociente. f2=880Hz, f1=440Hz d(f2,f1)=Log2(2)=1 oitava Se f2=2f1 então elas estão distantes de 1 oitava. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 51 oitavas)(em),( 1 2 212 f f Logffd 
  • 52. Frequências Normalizadas O ouvido reage diferentemente para distintas frequências, logo o espectro em frequência é um elemento importante na caracterização do som. Foi definida uma sequencia de frequências normalizadas separadas por uma oitava dadas por: 31,5, 63, 125, 250, 500, 1000, 2000, 4000, 8000 e 16000Hz. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 52
  • 53. Comprimento de Onda e Frequência CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 53
  • 54. Pressão Sonora (p) É a diferença entre a pressão instantânea do ar na presença de ondas sonoras e a pressão atmosférica. Unidade S.I.: Pa (Pascal ou N m-2). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 54
  • 55. Pressão Quadrática Média x Pressão Eficaz  Pressão Quadrática Média é a media temporal do quadrado da pressão sonora instantânea, calculada sobre um intervalo de tempo apropriado. A sensação sonora é função da pressão média quadratica.  A pressão eficaz é a raiz quadrada da pressão quadrática média. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 55      Tt t rms dttp T p 22 )( 1
  • 56. Pressão Quadrática Média CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 56
  • 57. Potência Sonora de uma Fonte  A potência sonora de uma fonte é a quantidade de energia por unidade de tempo em forma de ondas sonoras que partem de uma fonte.  A potência sonora pode ser determinada experimentalmente numa câmara reverberante ou em campo livre ou numa câmara anecoica ou por intensimetria.  A unidade de medida de potência sonora é o Watt (W).  Um equipamento emite uma quantidade muito pequena de energia sonora. Por exemplo: Uma UTE baseada em Turbina a gás emite alguns Watts. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 57
  • 58. Potência Sonora X Pressão Sonora  Conhecendo-se a localização e potência sonora emitida por uma fonte, pode-se determinar o campo sonoro em diversos pontos (receptores) situados em torno da fonte, em função da localização.  A Acústica Previsional parte de métodos matemáticos para calcular o campo de pressão sonora em função das potencias sonoras da fontes.  Exemplos de programas de acústica previsional:  SoundPLan  Cadnaa  INM (Integrated Noise Model) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 58
  • 59. Fontes Sonoras Urbanas CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 59
  • 60. Potência Sonora e Tecnologia Sustentável Podemos comparar dois equipamentos para verificar qual é que polui menos. Cada equipamento pode ser associado á duas potências:  Potência Mecânica ou Elétrica  Potência Sonora (ponderada em A) Para dois equipamentos similares, a relação Potencia Sonora / Potencia Mecânica define sua qualidade ambiental sonora A figura no próximo slide apresenta, para diversos equipamentos, a relação entre a sua Potência Sonora e a sua Potência Mecânica ou Elétrica. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 60
  • 61. 61 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 62. Nível de Potência Sonora calculada a partir do Nível de Pressão Sonora ISO 3744:1994 – Determinação dos níveis de Potência Sonora de Fontes de Ruído usando Níveis de Pressão Sonora – Método de engenharia para campo aberto sobre uma superfície refletora. ISO 3746:1995 – Determinação dos níveis de Potência Sonora de Fontes de Ruído usando Níveis de Pressão Sonora – Descrição de Métodos usando Medição numa Superfície acima de uma Superfície Refletora. 62
  • 63. Nível de Potência Sonora calculada a partir do Nível de Pressão Sonora FÓRMULA: NWS = NPS@1m + 10log(S@1m) S@1m = (L+2)(C+2)+2(L+2)(A+1)+2(C+2)(A+1) superfície de medição definida como um prisma reto com as dimensões aproximadas da carcaça dos equipamentos, acrescida de mais 1m em todas as direções NPS@1m = 85dB(A) Nível de Pressão Sonora médio a 1m da carcaça. 63
  • 64. Nível de Potência Sonora calculada a partir do Nível de Pressão Sonora CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 64 A carcaça de uma máquina tem as seguintes dimensões C=6m, L=3m, H=2m . Calcular S@1m (superficie a 1 m de distancia da carcaça), considerando que o nível de ruído a 1m da carcaça da fonte é 95dB(A). Calcular também o nível de potencia sonora da fonte Lw= Lp@1m + 10 Log10((S@1m)/S0), para S0=1m2 (por ser usado log, So SEMPRE é 1 m2
  • 65. Nível de Potência Sonora calculada a partir do Nível de Pressão Sonora Comp. (m) 8 Largura (m) 5 Altura (m) 3 S@1m (m²) 102 Lp@1m,dB(A) 95 (dado) So (m²) 1 Lw 115,0860017 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 65
  • 66. Envelhecimento de Equipamentos Ao invés de utilizar a retroescavadeira velha (figura da esquerda), dê preferência em utilizar a retroescavadeira nova (figura da direita)
  • 67. Processos diferentes para realizar a mesma tarefa No exemplo da figura da direita foi dada preferência para a utilização de uma tecnologia mais silenciosa na operação de estaqueamento. É uma alternativa melhor que o método tradicional (bate-estacas vibratório apresentado na figura da esquerda).
  • 68. Intensidade Sonora (I)  A intensidade sonora instantânea é o fluxo de energia sonora que passa por uma superfície normal ao vetor Velocidade.  A intensidade sonora é definida pelo produto da pressão sonora pelo vetor Velocidade das partículas durante a passagem da onda. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 68
  • 69. Intensidade Sonora (I) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 69 superficieanormalvetoroé sonoraeintensidadvetoroé superfíciedeelementooé n I dS  
  • 70. Potência sonora: fonte omnidirecional  Caso de uma fonte omnidirecional (a superfície escolhide é uma esfera centrada na fonte) Onde I é radial, S=4πr2 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 70 ISW 
  • 71. Intensidade Sonora (I)  No caso de uma fonte pontual omnidirecional, Intensidade e potência são relacionadas da seguinte forma: Na qual: A é a área perpendicular à direção do movimento da onda. No caso de uma esfera A =4πr2 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 71 A W I 
  • 72. Intensidade Sonora (I)  Em campo livre, a Intensidade sonora média é proporcional à media quadrática da pressão sonora: Na qual: I = intensidade, W/m2 prms = pressão sonora raiz média quadrada, Pa  = densidade do meio, kg / m3 c = velocidade som no meio, m/s CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 72   c p I rms  2 
  • 73. Direcionalidade de Fontes Sonoras O fator de direcionalidade de uma fonte não omnidirecional (Q) é definido como a relação entre a intensidade sonora em uma certa direção a uma certa distância r da fonte com a intensidade média em todas as direções. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 73
  • 74. Fator de Direcionalidade (Q ) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 74
  • 75. Relação entre Intensidade Sonora e Potência Sonora para uma fonte pontual CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 75 Em campo afastado, separabilidade.
  • 76. Índice de Direcionalidade (DI) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 76 É definido como:
  • 77. Modelos de ondas CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 77  Ondas Longitudinais (ondas sonoras) as partículas oscilam paralelamente a direção de propagação da onda  Ondas Transversais (ondas na superfície da água) as partículas oscilam perpendicularmente a direção de propagação da onda. Exemplo: vibrações em paredes
  • 78. Principais Modelos de Ondas Sonoras CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 78  Ondas planas são aquelas em que suas superfícies são planos paralelos e os raios sonoros são normais a esses planos. Exemplos:  Onda num duto de ar condicionada;  Onda esféricas a grandes distâncias;  Onde sonora produzida por um avião a grande distância.
  • 79. Principais Modelos de Ondas Sonoras CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 79  Ondas cilíndricas são aquelas cujas superfícies são cilindros concêntricas e os raios sonoros são os próprios raios dos círculos.  Uma fonte linear homogênea pode produzir uma onda cilíndrica  Modelo de estrada com os carros passando: onda cilíndrica sobre plano refletor.
  • 80. Principais Modelos de Ondas Sonoras CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 80  Ondas esféricas são aquelas cujas superfícies são esferas concêntricas e os raios sonoros são os próprios raios das esferas.  Fonte de dimensões limitadas a grande distâncias pode ser representada por uma fonte esférica.
  • 81. Fontes Sonoras CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 81 Fonte esférica x fonte cilíndrica e conceitos fundamentais  Para a onda esférica tem-se:  Para a onda cilíndrica tem-se: Onde: I é a intensidade sonora; W é a potência sonora por metro de fonte; R é a distância da fonte ao ponto em estudo.
  • 82. Logaritmo CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 82  O argumento do logaritmo deve ser adimensional  Assim introduzimos sempre um valor de referencia para adimensionalizar )(log 0 10 S S
  • 83. Decibel Gustavo Weber e Ernst Fechner, no séc. XIX,descobriram que, aproximadamente, as sensações humanas são proporcionais ao logaritmo da intensidade do estímulo. A unidade Bel foi, então, proposta para relacionar a intensidade do som a um nível de intensidade correspondente à sensação humana, sendo utilizada a escala logarítmica. Desta forma, as potências sonoras citadas acima podem ser expressas em decibéis (décima parte do Bel). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 83
  • 84. Decibel Nível de uma grandeza energética S, em decibéis. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 84 )(log10 0 10 S S LS  S0 é uma referencia de S na mesma dimensão que S. O argumento de um logaritmo é adimensional;
  • 85. Decibel Relação Inversa CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 85 Relação Inversa
  • 86. Decibel Soma Logaritmica Nível de uma grandeza aditiva S, em decibéis. S aditiva CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 86
  • 87. Decibel CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 87 Aditividade de S Adição logarítmica induzida
  • 88. Decibel CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 88 Aditividade de S Adição logarítmica induzida
  • 89. Nível de pressão sonora O Nível de Pressão Sonora é igual a vinte vezes o logaritmo decimal da relação da pressão acústica eficaz com a pressão acústica de referência. Na qual: prms = raiz da pressão quadrática media medida em Pascais, p0 = pressão de referência (p0 = 0,00002 Pascais). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 89 )(log20)(log10 0 102 0 2 10 p p p p L rmsrms p 
  • 90. 90
  • 91. Nível de potência sonora O Nível de Potência Sonora é dez vezes o logaritmo da relação entre a potência sonora da fonte e a potência sonora de referência. Na qual: W = potência sonora medida em Watts, W0 = potência sonora de referência (W0 = 10-12Watts). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 91 )log(10 0W W LW 
  • 92. Observações 1. A menor mudança de nível de pressão sonora que o ouvido pode detectar, é da ordem de 0.5 dB. 2. Faz-se necessário lembrar do emprego da palavra "nível" sempre que forem usados decibéis, por exemplo: Nível de pressão sonora, nível de potência sonora, etc., já que a medida é uma razão relativa a um nível de referência sonora. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 92
  • 93. Nível de Intensidade sonora O Nível de Intensidade Sonora é calculado como sendo dez vezes o logaritmo da relação entre a intensidade do som e a intensidade de referência. Na qual: Io é a intensidade de referência; I0=10-12 Watts/m². CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 93 )log(10 0I I LI 
  • 94. Relação entre níveis de Intensidade e Potência Sonora Relação entre nível de intensidade sonora e nível de potência sonora no caso da propagação em campo livre Decomposição da formula em fatores adimensionais Passando para níveis: Na qual r0 é a distância de referencia=1m CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 94 2 4 r W QI   2 2 0 0 2 0 0 00 44 1 r r W W Q rI W W W Q I I   ) 4 (log10)),((log10),,( 2 2 0 1010 r r QLrL wI   
  • 95. Relação entre níveis de Intensidade e Potência Sonora CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 95 ) 4 (log10)),((log10),,( 2 2 0 1010 r r QLrL wI   
  • 96. Decomposição de formulas em fatores adimensionais CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 96 temos Passando para decibéis temos:
  • 97. Relação entre nível de pressão sonora e nível de potência sonora no caso da propagação em campo livre CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 97
  • 98. Relação entre níveis de Pressão e Potência Sonora Relação entre nível de pressão sonora sonora e nível de potência sonora no caso da propagação em campo livre Nível de pressão sonora Lp para uma determinada frequência. Divergência Geométrica e Direcionalidade CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 98   c p I rms  2  ) 4 (log10)),,((log10)(),,,( 2 2 0 1010 r r fQfLfrL wI    ) 4 (log10)),,((log10)(),,,( 2 2 0 1010 r r fQfLfrL wp    11)(log20)),,((log10)(),,,( 0 1010  r r fQfLfrL wp 
  • 99. Relação entre níveis de Pressão e Potência Sonora CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 99 ) 4 (log10)),,((log10)(),,,( 2 2 0 1010 r r fQfLfrL wp   
  • 100. Composição de Níveis de Pressão Sonora CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 100 Adição de níveis sonoros  Sejam L1 e L2 os dois níveis a serem “log-adicionados”, em que L1 > L2.  Calcula-se a diferença Δ entre L1 e L2.  Para cada valor de Δ há um valor correspondente de N a ser adicionado ao nível mais alto. Tabela de adição de decibéis Δ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 N 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 0
  • 101. Composição de Níveis de Pressão Sonora CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 101 EXEMPLO 1:  “Adição logarítmica” de 75 dB com 72 dB. Calcula-se a diferença : Δ = 75 - 72 = 3dB Encontra-se o valor de N na tabela : N = 2dB O Nível resultante é : 75dB + 2 dB = 77 dB Escrevemos: 75dB  72 dB = 77dB Tabela de adição de decibéis Δ 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 N 3 3 2 2 2 1 1 1 1 1 0
  • 102. Composição de Níveis de Pressão Sonora CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 102 EXEMPLO 2:  Para se adicionar um grande número de níveis de pressões sonoras, deve-se ordená-las em ordem crescente, antes de combiná-las duas a duas.  Adição logarítmica dos níveis seguintes: 41dB  48dB  43dB  49dB  55dB  51dB  52dB  49dB  57dB 1) Ordenação na ordem crescente 41dB; 43dB; 48dB; 49dB; 49dB; 51dB; 52dB; 55dB; 57dB
  • 103. Composição de Níveis de Pressão Sonora CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 103 2) Adição ordenada utilizando a tabela 41dB  43dB = 45dB  45dB  48dB = 50dB  50dB  49dB = 53dB  53dB  49dB = 55dB  55dB  51dB = 57dB  57dB  52dB = 58 dB  58dB  55dB = 60dB  60dB  57dB = 62 dB 41dB  48dB  43dB  49dB  55dB  51dB  52dB  49dB 57dB = 62dB
  • 104. Nível de Pressão Sonora de ‘n’ fontes CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 104 Se as n fontes têm um mesmo nível de pressão sonora M, dados em dB, temos nível de pressão sonora total (L) como: Lp= M + 10 log (n) Se as n fontes são de níveis de pressão sonora diferentes temos o nível de pressão sonora(Ln) como: Onde Ln é o nível de pressão sonora das n fontes. No caso de ruídos incoerentes, as energias são aditivas e não as pressões sonoras. Já no caso de ruídos coerentes, as pressões sonoras são aditivas. Exemplo do Controle Ativo de Ruído.
  • 105. Combinação de Fontes CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 105 Para se calcular o nível de pressão sonora total juntando- se duas fontes de níveis conhecidos temos: )(log10 2 0 2 1 101 p p L ef p  )(log10 2 0 2 2 102 p p L ef p  )1010(log10 1010 1021 21 pp LL pp LL 
  • 106. Combinação de Fontes CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 106 Aumento do nível de pressão sonora com a combinação de duas fontes Com o gráfico ao lado pode-se chegar ao acréscimo ao nível de pressão sonora de maior valor, a partir do  dB entre as fontes.
  • 107. Superposição de Ruídos Incoerentes CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 107 Para a superposição de dois ruídos incoerentes, sabendo que: Para calcular o valor eficaz temos que integrar sobre um tempo grande. A integral do produto no caso de ruídos incoerentes é nula 21 2 2 2 1 2 2= pppppT    dtppdtpdtppT 21 2 2 2 1 2 2=dt 2 2 2 1 2 = efefefT ppp  021  dtpp
  • 108. Superposição de Ruídos Incoerentes CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 108 Para a superposição de dois ruídos incoerentes, sabendo que: então, o nível de pressão sonora total é dado por: Onde, LPT : é o nível de pressão sonora total; L1 e L2 são os níveis de pressão sonora das fontes 1 e 2 respectivamente. 1010 2 0 2 2 2 1 2 0 2 21 10+10== LL efefefT p pp p p  )10+10(log10log10 1010 102 0 2 10 21 LL efT Tp p p L          
  • 109. Sinais acústicos - Tipos de ruído CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 109 Segundo sua distribuição temporal, os ruídos podem ser classificados em:  Ruído Contínuo: É aquele cuja variação de nível de intensidade sonora é muito pequena em função do tempo, (período superior a 15 minutos e com variação de + 3 dB).
  • 110. Sinais acústicos - Tipos de ruído CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 110  Ruído Flutuante: É aquele que apresenta grandes variações de nível em função do tempo.
  • 111. Sinais acústicos - Tipos de ruído CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 111  Ruído Impulsivo: Apresenta picos com duração menor de 1 segundo, a intervalos superiores a 1 segundo.
  • 112. Sinais acústicos - Tipos de ruído CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 112 Os ruídos não contínuos se subdividem em:  Intermitentes (dentro do intervalo de 15 minutos variando de + 3 db);  Pulsantes (variação acima de + 3 db e duração entre 15 minutos e 10 ms);  Impulsivos ou de impacto (quando o tempo de duração é inferir a 10 ms segundos);
  • 113. Percepção Humana do Ruído CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 113 A percepção auditiva envolve a recepção e a interpretação de estímulos sonoros através da audição. Nesta percepção identificam-se algumas habilidades como: a detecção do som, sensação sonora, discriminação, localização, reconhecimento, compreensão, atenção e a memória. Sendo assim parte do processamento auditivo que envolve a investigação do sinal acústico integrando a informação em modelos.
  • 114. Audibilidade dos sons: Mecanismo de Audição CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 114 A pressão acústica sonora provoca uma sensação no homem, dentro da faixa audível, através do seu aparelho auditivo, o qual é composto por três partes principais:  ouvido externo;  ouvido médio;  ouvido interno. A transmissão do som obedece a uma sequência de transformações de energia: sonora, mecânica e elétrica (impulsos nervosos ao cérebro).
  • 115. Audibilidade dos sons: Mecanismo de Audição CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 115 Simulação do caminho percorrido por um som
  • 116. Análise Espectral da Luz CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 116 A luz branca é composta de varias cores. Um prisma permite realizar a decomposição espectral da luz
  • 117. Análise Espectral da Luz CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 117 Cada cor está associada a uma luz numa faixa de frequência determinada. VERMELHO ALARANJADO AMARELO VERDE AZUL VIOLETA
  • 118. Análise Espectral Do Som CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 118 Da mesma forma que a luz, um som possui um espectro:  Sons graves - são sons de baixa frequência.  Sons agudos - são sons de alta frequência.
  • 119. Análise Espectral Do Som CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 119 Através da análise espectral do som, demonstra-se, pela Análise de Fourier, que o ruído é uma mistura complexa de ondas acústicas de frequências diferentes. A Análise Espectral permite representar graficamente as amplitudes dos diferentes componentes. Densidade Espectral de Potência do Som Os aparelhos que realizam esta operação são chamados Analisadores Espectrais.
  • 120. Transformada de Fourier Ferramenta matemática para realizar a análise espectral CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 120
  • 121. Análise Espectral Do Som CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 121 O espectro do som será tanto característico da fonte que o emitiu, como também do meio pelo qual ele se propagou. Assim, em alguns casos onde existem dúvidas sobre a origem do ruído, a análise espectral permite identificar as fontes.
  • 122. Exemplos de Sinais CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 122 time -A2/2 Frequency (Hz) 1/T Arms Frequency (Hz) Sxx(w)Sxx(w) timex(t) RANDOMHARMONIC Power Spectral Density Signal T A -A x(t) TOM PURO SINAL ALEATÓRIO
  • 123. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 123 FUNÇÕES DO TEMPO ESPECTRO DE FREQUÊNCIA
  • 124. Características espectral do ruído de uma aeronave CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 124
  • 125. Identificação das Fontes de Ruído de uma Aeronave a partir do seu espectro CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 125
  • 126. Características espectrais do som da 6ª corda de um violão CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 126
  • 127. Características espectrais do som produzido por um tubo sonoro CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 127
  • 128. Conversor Analógico Digital É um dispositivo eletrônico capaz de gerar uma representação digital de um sinal a partir de uma grandeza analógica, normalmente um sinal representado por um nível de tensão ou intensidade de corrente elétrica. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 128 (i) Sinal analógico (ii) sinal amostrado (iii) sinal quantificado
  • 129. Estimação Espectral São métodos utilizando:  Transformada Rápida de Fourier (FFT). Algoritmo utilizado em processamento de sinais.  Técnicas de Processamento Digital de Sinais.  Métodos de Estimação Espectral  Método de Welch. Media sobre Periodogramas  Algoritmos implementados em Analisadores Espectrais. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 129
  • 130. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 130
  • 131. Oitavas É o intervalo entre dois sons cujas frequências estão na relação 2/1. Para se calcular a distância em oitavas entre duas frequências basta calcular o logaritmo na base 2 de seu quociente. f2=880Hz, f1=440Hz d(f2,f1)=Log2(2)=1 oitava Se f2=2f1 então elas estão distantes de 1 oitava. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 131 oitavas)(em),( 1 2 212 f f Logffd 
  • 132. Filtros de Faixas de Oitava O ouvido reage diferentemente para distintas frequências, logo o espectro em frequência é um elemento importante na caracterização do som. Por razões de discriminação em frequências do ouvido, o espectro (a energia) foi dividido em faixas de oitavas. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 132
  • 133. Faixas de Oitava As séries de frequências centrais das faixas de oitava normalizadas são dadas por: 31,5, 63, 125, 250, 500, 1000, 2000, 4000 8000 e 16000Hz Cada faixa de oitava constitui uma janela retangular no domínio das frequências e cuja frequência no limite superior é duas vezes maior do que a frequência no limite inferior. Por exemplo, a faixa de oitava de frequência central f0=1000 Hz tem por limites: f1=707 Hz f2=1414 Hz CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 133
  • 134. Faixas de Oitava As frequências máxima e mínima de uma faixa de oitava são obtidas como a seguir: Filtro de Faixa de Oitava: Janela em freqüência entre f1 e f2 . CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 134 f1 f0 f2 Hz 210 fff 
  • 135. Faixas de Oitava CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 135 Representação do espectro em freqüência do som por faixas de oitavas. O som é subdividido em sons de freqüências diferentes
  • 136. Medição de Ruído por Faixas de Oitavas Para simplificar, a informação de uma medida de ruído pode ser apresentada sob a forma de uma tabela, relacionando as frequências centrais das faixas de oitavas normalizadas dos valores de níveis sonoros correspondentes. Assim um som complexo pode ser decomposto em 9 ou dez sons em faixas de frequências adjacentes diferentes CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 136 freq 31,5 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 Nível 82 80 81 79 78 65 83 78 77
  • 137. Ruído Branco Ruído branco - todas as frequências que o compõe apresentam o mesmo nível de pressão sonora. A energia contida em cada banda de freqüência de oitava aumenta em 3 dB por oitava. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 137 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 L 91 94 97 100 103 106 109 112 115
  • 138. Ruído Rosa Ruído rosa - a energia contida em cada banda de frequência é a mesma, sendo possível produzir níveis de ruídos iguais por diferentes bandas de oitava. Utilizado para fazer medições sonoras. Os níveis sonoros por faixas de oitavas são iguais. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 138 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 16000 L 80 80 80 80 80 80 80 80 80
  • 139. Faixas de Terça de Oitavas  Para um trabalho mais preciso, cada oitava é dividida em três (terça de oitava - 1/3).  As frequências máximas e mínimas das terças de oitava são calculadas por: f2 =f1 21/3 .  Aparelhos medidores de pressão sonora podem medir a energia sonora por faixas de frequência de oitava ou terça de oitavas utilizando filtros eletrônicos ou numéricos. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 139
  • 140. 140 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 141. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 141 Sinal áudio de vários ruídos (duração 2 minutos 45 segundos)
  • 142. Análise no domínio do Tempo e Frequência CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 142 Sonograma do ruído de várias fontes
  • 143. Frequência de Sons Audíveis A faixa de frequência onde ocorre a audição de um indivíduo pode variar em função de vários fatores incluindo a idade, o sexo, a etnia e a exposição anterior à ruídos intensos em locais de trabalho Uma pessoa jovem pode ouvir sons de 20Hz a 20KHz. Uma pessoa mais velha, sons de 20Hz a 4KHz. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 143
  • 144. Frequência de Sons Audíveis CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 144
  • 145. Frequência de Sons Audíveis CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 145 O ouvido responde a uma pressão acústica da ordem de 10- 12 a 10 Pascais e à frequências de 20 Hz a 20 000 Hz. Os sons abaixo de 16 Hz são chamados de infra-sons, e aqueles acima de 20 000 Hz, são os ultra-sons. Ambos não são captados pelo ouvido humano.
  • 146. Faixas de Frequência de Sons Espectro de frequências do ouvido humano. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 146
  • 147. Perdas Auditivas A sensibilidade auditiva nas altas frequências diminui com a idade naturalmente; esse fenômeno chama-se PRESBIACÚSIA. Uma exposição frequente, durante vários anos, a sons intensos, no cotidiano, pode provocar uma perda auditiva chamada SOCIOACÚSIA. Perda de audição causada por consumo de remédios é chamada NOSOACÚSIA CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 147
  • 148. Espectro de Frequência da Fala A fala cobre uma faixa um pouco abaixo de 200 Hz e um pouco acima de 10.000 Hz, mas somente a faixa entre 1000 a 2500 Hz é necessária para que a fala seja compreendida. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 148
  • 149. Sonoridade Uma das características do som é a sua sonoridade, ou melhor, sua intensidade subjetiva. Ela é uma função da sua intensidade e frequência. As curvas de Fletcher-Munson é um conjunto de contornos equal- loudness para o ouvido humano, determinadas experimentalmente por Harvey Fletcher e Wilden A. Munson, e relatados em um artigo 1933, intitulado "Loudness, sua definição, medição e cálculo" no Jornal da Sociedade acústica da América. [1] http://www.youtube.com/watch?v=dGQh5bwm_8s CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 149
  • 150. Fones CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 150 As curvas enumeradas de 20 a 100 fones representam iguais níveis de sonoridade, para tons puros, sendo estas determinadas através de muitos testes. Nas curvas, verifica- se que a audição humana, ao mesmo nível de energia, é menos sensível a baixas do que a médias ou altas frequências. Por exemplo, 60 dB a 400 Hz é considerado alto, quase 50 fones, no entanto os mesmos 60 dB a 63 Hz correspondem a apenas 40 fones.
  • 151. Fones CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 151
  • 152. Fones Sones Sone: Unidade proposta para expressar a sensação sonora. A sensação de sonoridade (Loudness) é multriplicada por dois quando o nível em fones aumenta de dez fones Relação entre fones e sones: CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 152 10 40 2   F S SF 10log33,3+40
  • 153. Fones, Sones e dB(A) Podemos associar um nível aceitável de ruído (em fones) a uma utilização eventual de um local:  0 fone corresponde ao limiar de audibilidade;  20 fones correspondem ao ruído admissível nos estúdios ;  30 fones correspondem ao ruído admissível nos hospitais;  35 fones correspondem ao ruído admissível nos cinemas e teatros;  45 a 50 fones correspondem ao ruído admissível nos apartamentos;  55 a 60 fones correspondem ao ruído admissível nos escritórios. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 153
  • 154. Ruidosidade Uma outra forma de avaliação do ruído Utilizada principalmente em aviação consiste em comparar o incômodo provocado por dois ruídos diferentes. Compara-se o incômodo causado por um ruído branco filtrado numa faixa de oitava de 1000Hz, o de nível de n dB, com o ruído filtrado numa faixa de oitava. No caso em que o incômodo é o mesmo, os dois ruídos vão ter o mesmo PNL dB (Nível de Ruído Percebido). Existe uma unidade similar ao Sone, que é chamada Noy. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 154
  • 155. Avaliação Subjetiva de Sons Complexos Efeito de Mascaramento Sonoro No caso de sons complexos, um procedimento foi estabelecido para calcular o seu nível em sones. O nível total em sones será calculado através da seguinte fórmula: CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 155 máximaSomaae )(3,0 MAX MAXiMAXT SOnde SSSS   SF 10log33,3+40
  • 156. Fones, Sones e dB(A) Passagem de dB por faixas de oitavas para fones CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 156 Cálculo do Nível de Sonia de um Ruído Freq. 63 125 250 500 1000 2000 Total Nível 62 53 42 47 45 47 Fones 20 22 28 46 45 47 Sones 0.25 0.28 0.44 1.5 1.4 1.6 Sonia Total 2.76 Fonia Total 54.7
  • 157. Medição de Ruído Ao invés de se utilizar o fone, foram propostos métodos simplificados de avaliação subjetiva do ruído através do uso de filtros eletrônicos de ponderação, simulando a resposta do ouvido humano. Um "decibelímetro" fornece a medida do ruído para vários tipos de ponderação: "A", "B", "C", etc, como mostra a figura a seguir: CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 157
  • 158. 158 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
  • 159. Curvas de Ponderação CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 159 freqüência em Hz respostarelativaemdB -70 -60 -50 -40 -30 -20 -10 +10 0 10 20 50 100 200 500 1K 2K 5K 10K 20K C D D B B+C A A
  • 160. Curva de Ponderação A A curva de ponderação A, embora originalmente destinada apenas para a medição de sons de baixo nível (cerca de 40 fones), agora é comumente utilizado para a medição de nível de ruído ambiente e ruído industrial, bem como na avaliação de dano potencial à audição e outros efeitos sobre a saúde de ruído em todos os níveis sonoros. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 160
  • 161. Curvas de Ponderação CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 161 dB (A), dB (B), dB (C), dB (D)
  • 162. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 162 Tabela de Conversão (dB) A, B, C
  • 163. Passagem de dB por faixas de oitavas para dB(A) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 163
  • 164. Passagem de dB por faixas de oitavas para dB(C) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 164 Freq 63 125 250 500 1k 2K Total L 62 53 42 47 45 47 Pond C -0,8 -0,2 0 0 0 -0,2 Lc 61,2 52,8 42 47 45 46,8 62,18603 Aux 1318257 190546,1 15848,93 50118,72 31622,78 47863,01
  • 165. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 165 Cálculo do Nível Sonoro em dB(A) a partir dos Níveis por Faixas De Oitavas Freq 63 125 250 500 1000 2000 4000 8000 total NPS dB 87 84 80 81 78 79 70 67 91 Pond. A -26,2 -16,1 -8,6 -3,2 0 +1,2 +1 -1,1 NPS dB(A) 61 68 71 78 78 80 71 66 84
  • 166. Sensação Sonora – Percepção de Mudanças de Níveis de Pressão Sonora A tabela seguinte apresenta resultados qualitativos sobre a mudança de percepção do som com uma mudança de seu nível de pressão sonora. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 166 MUDANÇA DE NÍVEL DE INTENSIDADE MUDANÇA NA PERCEPÇÃO DA INTENSIDADE DO RUÍDO 1 dB Quase despercebida 3 dB Perceptível 5 dB claramente perceptível 10 dB 2 vezes ( ou metade) mais alto 18 dB muito mais alto ou mais quieto
  • 167. Efeitos Adversos do Ruído no Homem (REVISÃO)  DIURNOS  Interferência na habilidade em desenvolver tarefas  Interferência na comunicação oral  Interferência no ensino  Incômodo  NOTURNOS  Interferência no sono  Incômodo  Referencia World Health Organization Community Noise  A cada efeito adversos do ruído procura-se associar uma métrica CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 167
  • 168. Efeitos Adversos do Ruído no Homem  SURDEZ Pessoas submetidas a altos níveis de ruído durante um longo período de tempo podem desenvolver surdez. Com relação a esse tipo de problema, os casos em ambientes urbanos são raros. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 168
  • 169. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 169
  • 170. LÓGICA FUZZY  Conjuntos Fuzzy  Lógica Fuzzy  Systema especialista Fuzzy  Fuzzificação  Inferencia  Defuzzificação CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 170
  • 171. Sistema de Informações Geográficas  TRANSCAD  ARCGIS CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 171
  • 172. Processamento de Sinais  ANALISE ESPECTRAL.  TRANSFORMADA RÁPIDA DE FOURIER.  ESTIMAÇÃO ESPECTRAL.  WAVELET TRANSFORM. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 172
  • 173. Interferência Na Comunicação  Distancia (Maior a distancia menor a inteligibilidade)  Esforço Vocal  Ruído no Ambiente  Reverberação CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 01 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 173
  • 174. 174 ROBINSON: Nível de poluição sonora (LNP) LNP=LAeq+2,56 Se a distribuição é gaussiana: LNP = LAeq + (L10-L90) Noise Pollution Level