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ACÚSTICA
AMBIENTAL
MÓDULO 02 – Métricas e
Normas
PROFESSOR JULES SLAMA
EMAIL: JULESSLAMA@YAHOO.COM.BR
SLAMAACUSTICA.COM.BR
 
Efeitos Adversos do Ruído: Métricas
associadas
Definir métricas para avaliar os efeitos adversos do ruído de uma forma
local ou coletiva.
EXPOSIÇÃO SONORA
NÍVEL DE EXPOSIÇÃO SONORA
PRESSÃO QUADRÁTICA MÉDIA
NÍVEL SONORO EQUIVALENTE
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02
PROF. JULES GHISLAIN SLAMA
2
Exposição Sonora
A exposição sonora é uma métrica que pode ser utilizada
para expressar a carga de ruído sobre um indivíduo ou uma
população.
Definição: A exposição sonora num ponto determinado x,
calculada sobre um período de observação T de t1 a t2 é
definida como a integral do quadrado da pressão sonora
filtrada em A sobre o tempo de observação.
Obs. : Pode ser associado a um período determinado de
tempo ou a um evento sonoro ( a probabilidade de alguém
acordar com o ruído do avião).
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3
Exposição Sonora
Onde:
ES é a Exposição Sonora (Sound Exposure),
pA(x,t) é a pressão sonora filtrada por um filtro tipo A.(Ponderação A em frequência)
A unidade de exposição sonora é o PASQUES (Pascal Squared . Second).
Imissão : Recepção de Ruído(Relativa ao receptor)
Emissão: Transmissão de Ruído(Relativa à fonte)
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4
∫=
2
1
),(p),ES( 2
A21
t
t
dttx,ttx
Curva de ponderação A
A curva de ponderação A, embora originalmente
destinada apenas para a medição de sons de baixo nível
(cerca de 40 fones), agora é comumente utilizada para a
medição de nível de ruído ambiente e ruído industrial, bem
como na avaliação de dano potencial à audição e outros
efeitos do ruído sobre a saúde em todos os níveis sonoros;
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5
Passagem de dB por faixas de oitavas
para dB(A)
Valores da Ponderação A por faixas de oitavas
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6
Curvas de Ponderação
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7
dB (A), dB (B), dB (C), dB (D)
Tabela de Conversão (dB) A, B, C
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8
Exposição Sonora
Podemos utilizar as seguintes notações:
ES(T) no caso de sabermos o início e o final do período T
considerado.
ES(x,T) no caso de sabermos o ponto onde são efetuadas as
medições e o início e o final do período T considerado.
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9
Aditividade com relação ao
tempo
Considerando um período de tempo subdividido em 3 períodos
adjacentes, podemos calcular a exposição sonora para o tempo total em
função dos períodos parciais.
Assim, a exposição sonora (ES) durante um intervalo de tempo T1 +T2 + T3
é :
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10
( )
( ) ( ) ( )∫∫∫
∫
++=
=
∪∪
321
321
222
2
T
A
T
A
T
A
TTT
A
dttPdttPdttP
dttPES
( ) )()()( 321321 TESTESTESTTTES ++=∪∪
Aditividade com relação a grupos de fontes
incoerentes
Considerando dois grupos de fontes incoerentes F1 e F2 e suas pressões
sonoras representadas
em função do tempo e da variável x :
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11
( )txPF A ,11 → ( )txPF A ,22 →
( ) ( ) ( )txPtxPtxP AAAT
,,, 21
+=
( )[ ]( )
dttxPES
Tt
t
ATTot ∫
+
=
2
,
( ) ( )[ ]( )
dttxPtxPES
Tt
t
AATotal
2
,, 21∫
+
+=
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12
( ) ( )[ ]( )
dttxPtxP
Tt
t
AA
2
,, 21∫
+
+
( )[ ]( )
( )[ ]( )
( ) ( )[ ]( )
dttxPtxPdttxPdttxP
Tt
t
AA
Tt
t
A
Tt
t
A ∫∫∫
+++
++= ,,2,, 2121
22
( ) ( )[ ]( )
0,, 21
=∫
+
dttxPtxP
Tt
t
AA
( ) ( )[ ]( )
( )[ ]( )
( )[ ]( )
dttxPdttxP
dttxPtxPES
Tt
t
A
Tt
t
A
Tt
t
AATotal
∫∫
∫
++
+
+=
+=
,,
,,
22
2
21
21
No caso de fontes incoerentes
Aditividade com relação a grupos de
fontes incoerentes
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13
21 ESESESTotal +=
Integrated Noise Model
Integrated Noise Model é um software utilizado para
calcular o campo sonoro produzido pelo movimento de
aeronaves na vizinhança de um aeroporto.
Este programa permite gerar curvas de nível de ruído
utilizadas para o zoneamento aeroportuário.
O nome do programa está relacionado a forma como o
programa calcula os níveis sonoros em receptores.
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14
Integrated Noise Model
A exposição sonora produzida num receptor pelo ruído
de uma aeronave durante um procedimento operacional é
calculada subdividindo a trajetória em trechos adjacentes.
Para cada trecho a exposição sonora no receptor é
calculada. A exposição sonora associada a uma trajetória é
calculada somando as contribuições de cada trecho.
A exposição sonora produzida por um conjunto de
procedimentos operacionais é calculada somando as
contribuições de cada procedimento operacional.
Este procedimento justifica o nome INTEGRATED NOISE
MODEL (Integração da exposição sonora na trajetória)
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15
Aditividade com Relação ao Nº de
Receptores
Esta aditividade não é natural, ela é uma propriedade
introduzida artificialmente e utilizada para otimizar soluções
de controle de ruído.
ES1+2 = ES1 + ES2 Pasques-homens
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16
Fachadas expostas ao ruído
Nível de Exposição Sonora (NES)
Por definição, o nível de exposição sonora, ou Sound
Exposure Level (SEL), é:
ES0 é o nível de exposição sonora de referência= 4.10-10
Pasques
ES0=p0
2
t0
t0 é o tempo de referencia=1s
P0 é a pressão sonora de referência=2. 10-5
pascals
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17
( )
( )






=





= ∫
+Tt
t
A dttp
tpES
ES
NES
2
0
2
0
10
0
10
1
log10log10
Interferência no Sono
SEL – Sound Exposure Level (Nível de Exposição
Sonora)
Métrica Implementada no programa INM (Integrated
Noise Model)
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18
Nível Sonoro durante a passagem de
uma aeronave
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19
Relação entre Interupção do
Sono e o SEL
%interupção_sono=0.0087(SEL-30)^1,97
Effects of Aviation Noise on Awakenings from Sleep -
Federal Interagency Committee on Aviation Noise (FICAN)
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20
Efeito do Ruído no Sono
Percentual Máximo de Pessoas Acordadas Métrica SEL (pouso,
decolagem ou sobrevoo)
SEL considerado = SEL no Interior do Cômodo
NBR 10151 considera que:
Janelas abertas atenuação de fachada 10dB
Janelas fechadas atenuação de fachada 15dB
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21
Percentual Máximo de Pessoas
Acordadas Métrica SEL interno
(pouso ou decolagem)
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22
Pressão Quadrática média
A pressão quadrática média permite determinar a carga do
ruído por unidade de tempo num ponto determinado sobre
um indivíduo. Ela é definida por:
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23
∫−
=
2
1
)(
1
),,( 2
A
12
21
2
t
t
rms dttp
tt
ttMp
Relação entre Pressão Quadrática
Média e Exposição Sonora
O cálculo da pressão quadrática média sobre curtos
períodos é realizada nos sonômetros para calcular os níveis
de pressão sonora – Rápido (Fast) (T1-T2)=0,125s e Lento
(Slow) (T1-T2)=1s. Neste capítulo consideraremos durações
de integração maiores.
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24
),,(
1
),,( 21
12
21
2
ttxES
tt
ttxprms
−
=
Nível Sonoro Equivalente
O nível sonoro equivalente é o nível constante em dB(A)
que corresponde a mesma exposição sonora para o mesmo
período de tempo.
O LAeq ou nível sonoro equivalente, largamente utilizado
para se avaliar o incômodo causado pelo ruído ferroviário e
rodoviário na Europa e no Brasil, foi criado afim de se
descrever apropriadamente o ruído ambiental, exprimindo
a média da energia percebida por um indivíduo, em um
determinado intervalo de tempo.
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25
Nível Sonoro Equivalente
Se considerarmos um ruído variável durante um período
de tempo T, o LAeq representa o nível de ruído constante
que terá que ser produzido com a mesma Exposição sonora
que o ruído realmente percebido durante o período
considerado.
O nível sonoro equivalente é definido pela seguinte
equação:
Onde p0 é a pressão sonora de referência.
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26
2
0
21
2
10
),,(
log10
p
ttMp
L rms
Aeq =
Nível Sonoro Equivalente
E consequentemente,
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27
)(log10
0
10
t
T
NESLAeq
−=
( )
( )






= ∫
+Tt
t
O
A
eqA dtt
p
p
T
L 2
2
10
1
log10








= 2
2
10log10
O
A
eqA
p
p
L RMS
Nível Sonoro Equivalente
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28
10
2
2
10
Aeq
rms
L
O
A
p
p
=








1022
10.
eqL
OA
A
rms
pp =
Ponderação da exposição sonora com
relação ao período do dia
Em muitas legislação o período de 24 horas pode ser
decomposto em 3 períodos, o diurno, o vespertino e o
noturno. A cada um dos períodos vai ser associado uma
ponderação, λd para o período diurno, λv para o período
vespertino, λn para o período noturno.
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29
Exposição Sonora DEN
A exposição sonora dia noite ESDEN é definida por:
ESDEN (Exposição Sonora, Day, Evening, Night)
Valores comuns são
λd =1, λv =√10, λn =10.
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30
( ) ( ) ( )∫ ∫ ∫++=
dia vesp noite
AnAvAd dttpdttpdttpESDEN
22
.
2
λλλ
DAY EVENING NIGHT NOISE
LEVEL
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31
( ) ( ) ( )∫ ∫ ∫++=
19
7
22
19
7
22
222
1010
h
h
h
h
h AAA dttpdttpdttpESDEN
( ) ( ) ( )
)3600.24(log10
]1010[
1
log10
10
222
0
2
0
10
−=
++= ∫ ∫ ∫
DENDEN
dia vesp noite
AAADEN
NESL
dttpdttpdttp
tp
NES
Exposição Sonora DN
A exposição sonora dia noite ESDN é definida por:
ESDN (Exposição Sonora, Day, Night)
Valores comuns são
λd =1, λn =10.
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32
( ) ( )∫∫ +=
noite
An
dia
Ad dttpdttpESDN
22
λλ
DAY NIGHT NOISE LEVEL
LDN – Métrica utilizada no Brasil para zoneamento aeroportuário.
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33
∫∫ +=
h
h
A
h
h
A dttpdttpESDN
7
22
2
22
7
2
)(10)(
( ) ( ) ]10[
1
log10
22
7
7
22
22
0
2
0
10 ∫ ∫+=
h
h
h
h
AADN dttpdttp
tp
NES
LDN
Por exemplo, no Rio de Janeiro não se considera o período
vespertino mas existem os períodos diurnos (7h às 22h) e
noturnos (22h às 7 h do dia seguinte). Assim a exposição
sonora composta sobre 24 h será definida por:
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34
( ) ( )∫∫ +=
h
h
A
h
h
A dttpdttpESDN
7
22
2
22
7
2
10
Níveis instantâneos LA(t)
Níveis Fast e Níveis Slow
O cálculo da pressão eficaz sobre curtos períodos é
realizada nos sonômetros para representar os níveis de
pressão sonora:
Rápido -Fast- (T1-T2)=0,125s; e Lento -Slow- (T1-T2)=1s.
Vamos escrever
LAF(t) ou LAS(t)
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35
10
)(
22
10.)(
tL
OA
eqA
RMS
ptp =
Nível Sonoro durante a passagem de
uma aeronave
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36
Exercício: Fator de Utilização
 Ruído de Construção Civil
a)Calcular o LAeq para um período de 08 horas de
trabalho, onde a máquina funciona durante 3 horas.
b)Nível de ruído produzido pela máquina funcionando a
15m = 85dB(A);
c)Exposição sonora durante uma jornada de trabalho.
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37
Fator de Utilização
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38
∫=
3600.3
0
2
A ),(p dttxES
∫=
10800
0
2
A
0
10 ),(p
1
log10 dttx
ES
NES
dBNES
NES
dtNES
33,125)10800(log1085
)10800.10(log10
10log10
10
10
85
10
10800
0
10
85
10
=+=
=
= ∫
Fator de Utilização
O fator de utilização é a fração entre o tempo de
funcionamento da máquina (3horas) e o tempo total de
avaliação (8horas)
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39
)3600.8(log10)3600.3(log1085 1010 −+=AeqL
dBLAeq 76,80)
8
3
(log1085 10 =+=
Métricas de Ruído
LAeq– Nível de Pressão Sonora equivalente às pressões
sonoras em um tempo (T) utilizada para avaliar ruído de
diversas naturezas.
Onde: T é o período de tempo de exposição ao ruído;
PA[(t) é a pressão sonora instantânea;
Po é a pressão de referência, 2 x 10 -5
Pa.
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40














= ∫ dt
p
tp
T
L
t
t
A
TAeq
2
0
10,
2
1
)(1
log10
Métricas de Ruído
Nível Sonoro equivalente LAeq - Forma discreta:
Onde:
T = extensão do intervalo de tempo durante o qual a média é tomada;
Li = nível sonoro do i-ésimo evento, observados do total de n eventos
no intervalo de tempo T.
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41
i
i
10
Li
eqA t.10
T
1
log10=L ∑
Métricas de Ruído
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42
Métricas de Ruído
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43
 LAeqD
é definido como a média da energia sonora
calculada no período diurno, compreendido entre às 7h e
às 22h.
LAeqN
é definido como a média da energia sonora
calculada no período noturno, compreendido entre às 22h
e às 7h.














×
= ∫ dt
p
tp
L A
AeqD
22
7
2
0
10
)(
153600
1
log10














×
= ∫ dt
p
tp
L A
AeqN
7
22
2
0
10
)(
93600
1
log10
Métricas de Ruído
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44
TALA  Time Above LA
Fração do tempo durante a qual o nível de pressão
sonora fica acima do nível LA. Utiliza-se com a norma NBR
10152 (LA nível de conforto ou nível de aceitabilidade para
um determinado uso).
A métrica de ruído TALA prevê a duração em minutos em
que o ruído relacionado com a passagem de aeronaves
excede um nível de som de ponderação A especificado;
Essa métrica é utilizada para verificar a necessidade ou
não de isolamento acústico em determinada localidade;
Análise Estatística de Níveis de
Ruído
 L1 nível ultrapassado durante 1% do tempo. Este nível é
próximo do nível máximo;
 L10 nível ultrapassado durante 10% do tempo. Ele é
muitas vezes considerado como o nível de crista;
 L50 representa o nível médio;
 L90 representa o nível do ruído de fundo.
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45
Análise Estatística de Níveis de
Ruído
Representação gráfica dos índices estatísticos
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46
Intervalo de Tempo
L1
L10
L90
dB(A)
L99
Métricas de Ruído
LAMAX
Nível Máximo de ruído durante o período de medição.
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47
Métricas
TALA (Time Above LA) Ex: TALA 65
Percentual do tempo durante o qual o nível sonoro está
acima de um determinado nível LA.
NLA Número de eventos acima de LA
Exemplo N70 (Interferência na comunicação)
LN Níveis estatísticos, Níveis Sonoros Ultrapassados
durante N% do tempo.
LAMAX, Nível Máximo de Ruído.
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48
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49
Índice Estatístico – Referência: Trabalhos de
SHAW e RONBISON
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50
Fonte:SHAW (1975)
ROBINSON: Noise Pollution Level
Métrica composta
Nível de poluição sonora (LNP
)
LNP
=LAeq
+2,56σ
Se a distribuição é gaussiana:
LNP
= LAeq
+ (L10
-L90
)
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51
Métricas Coletivas de Ruído
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52
Cenários em Acústica Ambiental
São os diversos cenários considerados durante um estudo de impacto
ambiental
Previsão da
situação após a
instalação de
uma atividade
Sucessão +
Medidas
Mitigadoras
Atual Tendencial Sucessão Alvo
Situação que
haverá no
futuro caso
não haja
nenhuma
intervenção
Situação do
momento
presente.
(antes da
intervenção)
Métricas
Associadas
EFEITOS ADVERSOS DO RUÍDO
AEROPORTUÁRIO NO HOMEM
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54
Efeitos adversos do ruído
Diurno
Interferência na fala;
Interferência na aprendizagem;
Interferência nas atividades;
Incômodo
Noturno
Interferência no sono;
Incômodo
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55
Métricas Associadas
Interferência no Sono - Noturno
◦SEL - Nível de Exposição Sonora
Incômodo- Diurno e Noturno
◦DNL Day Night Level - RBAC 161 (Aeronáutica)
◦LAeq Nível Sonoro Equivalente –NBR10151
Interferência na Comunicação Verbal - Diurno
◦`LA dB(A)
◦SIL4 - Speech Interference Level
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56
Outras Métricas
•TALA Time Above LA
–Percentual do tempo durante o qual o nível sonoro está
acima de um determinado nível LA
–Ex: TALA 65
•NLA Número de eventos acima de LA
–Exemplo N70 (Interferência na comunicação)
• LN Níveis estatísticos
• LAMAX Nível Máximo de Ruído
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57
Nível Sonoro Equivalente
•Nível de pressão sonora equivalente (LAeq), em decibéis
ponderados em [dB(A)]:
–Nível obtido a partir do valor médio quadrático da pressão
sonora (com a ponderação A) referente a todo intervalo de medição.
–Utilizado para caracterizar o incômodo
•Expressão do nível de pressão sonora equivalente em
função da pressão sonora
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58
∫
+
=
Tt
t
A
TAeq dt
p
tp
T
L
1
1
2
0
10, ]
)(
[[
1
{log10
Nível Sonoro Equivalente
Expressão do nível de pressão sonora equivalente em
função do nível sonoro instantâneo.
Onde T é o tempo de duração do evento considerado.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02
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59






= ∫ dt
T
L
T tL
TAeq
A
0
10
)(
10, 10
1
log10
LA(t) é o nível sonoro instantâneo, nível sonoro equivalente calculado
sobre um tempo curto.
Nível Sonoro Equivalente Diurno
LAeqD – Nível sonoro equivalente calculado durante o
período diurno de 7h até 22h.
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60
Nível Sonoro Equivalente
Noturno
LAeqN – Nível sonoro equivalente calculado durante o
período noturno de 22h a 7h do dia seguinte.
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61
Nível Sonoro Dia – Noite
DNL (DAY NIGHT SOUND LEVEL) nível sonoro equivalente
para um período de 24 horas (um dia) onde se acrescenta 10
dB(A) ao período noturno.
Associada ao percentual de pessoas altamente incomodadas
(%HAP) – Schultz.
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62
∫∫ +=
3600*7
3600*22
2
0
3600*22
3600*7
2
0
10 ]}]
)(
[10]
)(
[[
3600*24
1
{log10 dt
p
tp
dt
p
tp
DNL AA
Nível de Exposição Sonora
SEL (Sound Exposure Level) nível associado a energia
sonora ponderada em A e recebida por um receptor.
Utilizada em ruído aeronáutico para avaliar o ruído durante
a passagem de uma aeronave e para estimar o número
máximo de pessoas despertadas durante a passagem de
uma aeronave. Interferência no sono.
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63
∫
+
=
Tt
t
A
dt
p
tp
s
SEL
1
1
2
0
10 ]
)(
[[
1
1
{log10
T é o tempo de duração do evento considerado.
Sistemas de
Informação
Geográfica- SIG
QUANTIFICAÇÕES DO IMPACTO AMBIENTAL
SONORO DE UM AEROPORTO NO SEU ENTORNO
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64
Sistema de Informação
Geográfica
– Sistema que permite entrada, armazenamento, manipulação e
visualização de dados georreferenciados;
– Os mapas (dados gráficos) são associados a um banco de dados
quantitativos ou qualitativos (dados descritivos).
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65
PAIS POP PIB
Brasil
Argentina
Chile
Quantificação de Impacto Sonoro
com SIG
– Sobreposição de camadas (layers) formando mapas – útil para
manipulação do zoneamento urbano
– operações entre as camadas (overlay) – útil para quantificação de
população
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66
Camadas (Layers) utilizadas na
Quantificação do Impacto Ambiental
Sonoro
– Curvas de ruído geradas pelo INM
– Imagem de Satélite
– Malha digital de setores censitários disponibilizados pelo
IBGE ou outros órgãos
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67
Testes de Motores
Otimização da Localização e Ângulo:
AEROPORTO DE VIRACOPOS
–Quantificação da população exposta ao ruído, utilizando
sistemas de informações geográficas.
–Curvas de ruído geradas pelo INM
–Imagem de Satélite
–Malha digital de setores censitários com densidades de
população disponibilizados pelo IBGE ou outros órgãos
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68
Teste de
motor na
Cabeceira
33 voltado
para o
Norte.
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69
Região
Área
(km²)
População
DNL > 85dB(A) 0,19 13
80 dB(A) > DNL >
85dB(A)
0,18 15
75 dB(A) > DNL >
80dB(A)
0,31 22
70 dB(A) > DNL >
75dB(A)
0,67 44
65 dB(A) > DNL >
70dB(A)
2,50 245
TOTAL 3,84 339
Teste de
motor na
Cabeceira
33 voltado
para Leste.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02
70
Região
Área
(km²)
População
DNL > 85dB(A) 0,19 13
80 dB(A) > DNL >
85dB(A)
0,18 15
75 dB(A) > DNL >
80dB(A)
0,31 22
70 dB(A) > DNL >
75dB(A)
0,66 127
65 dB(A) > DNL >
70dB(A)
2,51 1924
TOTAL 3,85 2101
Teste de
motor na
Cabeceira
15 voltado
para o
Norte.
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02
71
Região
Área
(km²)
População
DNL > 85dB(A) 0,19 13
80 dB(A) > DNL >
85dB(A)
0,18 31
75 dB(A) > DNL >
80dB(A)
0,30 149
70 dB(A) > DNL >
75dB(A)
0,67 791
65 dB(A) > DNL >
70dB(A)
2,50 6148
TOTAL 3,84 7131
Curva
DNL –
SBGR
(GUARULHO
S)
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02
72
Região
Área
(km²)
População
DNL > 85dB(A) 0,69 6
80 dB(A) > DNL >
85dB(A)
1,28 14
75 dB(A) > DNL >
80dB(A)
2,15 80
70 dB(A) > DNL >
75dB(A)
5,55 28.787
65 dB(A) > DNL >
70dB(A)
13,82 95.975
TOTAL 23,50 124.863
Quantificação dos
Efeitos da
Poluição Sonora
UMA FORMA DE VERIFICAR O EFEITO DA
ADOÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE DE RUÍDO
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73
Quantificação do número de Pessoas
Altamente Incomodadas
– (%HAP) – Schultz
– Highly Annoyed People
Relação entre o DNL e % de Pessoas
Altamente Incomodadas (%HAP) –
Schultz
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75
Relação entre o DNL e % de Pessoas
Altamente Incomodadas (%HAP) –
Schultz
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76
Relação entre o DNL e % de Pessoas
Altamente Incomodadas (%HAP) –
Schultz
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77
Tabela 1- Percentual de População Altamente Incomodada para diversas
agencias ambientais
Nível de ruído Agências/percentual de população altamente
incomodada
LDN EPA OECD NRC
50 7,2 0 2,259
55 16,2 10 4,577
60 25.2 20 8,672
65 34,2 30 15,173
70 43,2 40 24,493
75 52,2 50 36,866
Quantificação do número de Pessoas
Altamente Incomodadas
Permite quantificar o número de pessoas altamente incomodadas no
entorno de um aeroporto.
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78
DNL
%HAP OCDE
% pessoas
altamente
incomodadas
Número de
pessoas
expostas
HAP (Número de
pessoas altamente
incomodadas)
60 20% 150 30
65 30% 100 30
70 40% 70 28
75 50% 40 20
Total 360 98
98 = ((150*0,20)+(100*0,30)+(70*0,40)+(40*0,50))
Quantificação do número de Pessoas
Altamente Incomodadas
HIGHLY ANNOYED PEOPLE
 𝐻𝐻𝐻 = ∑(%𝐻𝐻𝐻(𝐻𝐻𝐻)𝐻𝐻(𝐻𝐻𝐻))/100
 𝐻𝐻(𝐻𝐻𝐻) = Número de pessoas submetidas ao nível DNL
determinado.
%𝐻𝐻𝐻(𝐻𝐻𝐻) = Percentual de pessoas altamente
incomodadas associado ao nível DNL determinado
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79
O Ruído Aeronaútico
Quantificação HAP – DNL (Exemplo acadêmico)
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80
ÁREAS An
A1 > DNL77,5
DNL77,5 > A2 > DNL72,5
DNL72,5 > A3 > DNL67,5
DNL67,5 > A4 > DNL62,5
DNL62,5 > A5 > DNL57,5
DNL57,5 > A6 > DNL52,5
ÁREA POPULAÇÃO PERCENTUAL HAP NÚMERO HAP
A1 e A2 176 52,2 92
A3 1947 43,2 841
A4 7016 34,2 2399
A5 12899 25,2 3551
A6 23721 16,2 3843
45759 TOTAL 10726
Quantificação do número de Pessoas
Altamente Incomodadas
– Dados censitários do IBGE - Densidade de população por
setor censitário.
– Curvas de ruído na métrica DNL- Definir faixas de níveis
sonoros (60-65;65-70). Programa INM
Utilização de um Sistema de Informações Geográficas
– Para cada faixa de ruído calcular a população exposta.
– Calcular o número de pessoas altamente incomodadas
para cada faixa.
– Fazer a soma para todas as faixas para calcular o
número total de pessoas altamente incomodadas.
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81
Interferência no Sono
– SEL – Sound Exposure Level (Nível de Exposição Sonora)
Métrica Implementada no programa INM (Integrated
Noise Model)
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82
Nível de Exposição
Sonora associado a um
Evento Único (pouso,
decolagem)
Nível Sonoro durante a passagem de
uma aeronave
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83
Federal Interagency Committee on
Aviation Noise (FICAN)
Effects of Aviation Noise on Awakenings from Sleep
%interupção_sono=0.0087(SEL-30)^1,97
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84
Efeito do Ruído no Sono
Percentual Máximo de Pessoas Acordadas Métrica SEL
(pouso, decolagem ou sobrevoo)
–SEL considerado - SEL no Interior do Cômodo
NBR 10151
–Janelas abertas atenuação de fachada 10dB
–Janelas fechadas atenuação de fachada 15dB
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85
Percentual Máximo de Pessoas
Acordadas Métrica SEL interno
(pouso ou decolagem)
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86
Interferência no sono para um
movimento
– Definir Receptores com suas coordenadas;
– No INM entrar os receptores com a função Location
Points;
– Escolher a aeronave;
– Calcular o SEL em cada ponto;
– Converter para SEL interno;
– Determinar % interupção_sono para cada ponto.
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87
Interferência no sono para N
movimentos
– pi = probabilidade de interrupção do sono
– 1-pi = probabilidade de não interrupção do sono
– Π (1-pi) = probabilidade de não interrupção do sono
para n eventos
– 1-Π (1-pi) = probabilidade de interrupção do sono para n
eventos
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88
Curvas de ruído INM – SEL
Aeroporto Internacional de Brasília - SBBR
Decolagem da aeronave 737300
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89
Curvas de ruído INM – SEL
Aeroporto Internacional de Brasília - SBBR
Decolagem da aeronave 737300
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90
Legislação e
Normas
em Acústica
Ambiental no Brasil
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91
Legislação
A legislação relativa à poluição sonora existe em três níveis:
FEDERAL
ESTADUAL
MUNICIPAL
Em geral, é adotado um princípio com relação à
aplicabilidade dessas legislações, fazendo-se valer aquela
que for mais restritiva.
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92
Resolução CONAMA Nº 1, de 8 de
março de 1990
A Legislação Federal, relativa à poluição sonora, materializa-
se na Resolução CONAMA Nº 1, de 8 de março de 1990, que
remete à norma da ABNT - NBR 10151, estabelecendo que:
“são prejudiciais à saúde e ao sossego público, para os fins
do item anterior, o ruído com níveis superiores aos
consideráveis aceitáveis pela NBR 10151”
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93
NBR 10151 - Avaliação do ruído em
áreas habitadas visando o conforto
da comunidade
Esta Norma fixa as condições exigidas para avaliação da
aceitabilidade do ruído em comunidades. Ela especifica:
– Um método para a medição de ruído;
– A aplicação de correções nos níveis medidos (de acordo
com a duração, característica espectral e fator de pico);
– Uma comparação dos níveis corrigidos, com um critério
que considera os vários fatores ambientais.
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94
Métrica Utilizada
Nível de pressão sonora equivalente (LAeq), em decibéis
ponderados em A: dB(A)
– Nível obtido a partir do valor médio quadrático da
pressão sonora (com a ponderação A) referente a todo
intervalo de medição;
– Utilização de um Sonômetro Integrador.
O tempo de medição deve ser escolhido de forma a
permitir a caracterização do ruído em questão.
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95
Determinação do Nível de Ruído
Corrigido (Lc)
O nível sonoro corrigido é determinado como segue:
– Lc = LAeq + 5 , quando o ruído é impulsivo, quando
contém componentes tonais audíveis, ou ambos.
– Procurar em bibliografia como caracterizar componentes
tonais a partir de uma representacao do espectro por
faixas de oitavas,
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96
Determinação do Nível Critério de
Avaliação (NCA)
O Nível Critério de Avaliação (NCA) para ambientes
externos, em dB(A) está indicado na tabela:
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97
Tipos de áreas Diurno Noturno
Área de sítios e fazendas 40 35
Área estritamente residencial urbana ou
de hospitais ou de escolas
50 45
Área mista, predominantemente
residencial
55 50
Área mista, com vocação comercial e
administrativa
60 55
Área mista, com vocação recreacional 65 55
Área predominantemente industrial 70 60
Nível Critério de Avaliação (NCA)
– Nível Critério de Avaliação - (NCA) é definido em função
da tipologia da área na Tabela anterior.
– Nível Critério de Avaliação à posteriori é definido a partir
da comparação com o LRA.
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98
Nível de Ruído Ambiente (LRA)
É o nível de pressão sonora equivalente ponderado em
"A", no local e horário considerados, na ausência do ruído
gerado pela fonte sonora em questão.
Se LRA> NCA então NCA = LRA
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99
ABNT NBR 10152 - Níveis de Ruído
para Conforto Acústico
Esta Norma fixa os níveis de ruído internos em dB(A) e NC
compatíveis com o conforto acústico em ambientes
diversos.
– A norma define dois valores:
A.Um valor de conforto; e,
B.Um valor de aceitabilidade.
– Para uma determinada atividade desenvolvida no local.
Dois critérios são propostos:
A.Critério em dB(A); e,
B.Critério em curvas NC.
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100
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101
Locais
dB(A)
Conforto
dB(A)
Aceitável
NC
Hospitais
Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Cent. cirúr. 35 45 30 - 40
Laboratórios, Áreas para uso do público 40 50 35 - 45
Serviços 45 55 40 - 50
Escolas
Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 35 45 30 - 40
Salas de aula, Laboratórios 40 50 35 – 45
Circulação 45 55 40 - 50
Hotéis
Apartamentos 35 45 30 - 40
Restaurantes, Salas de Estar 40 50 35 - 45
Portaria, Recepção, Circulação 45 55 40 - 50
Residências
Dormitórios 35 45 30 - 40
Salas de estar 40 50 35 - 45
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102
Locais
dB(A)
Conforto
dB(A)
Aceitável
NC
Auditórios
Salas de concertos, Teatros 30 40 25 - 30
Salas de conferências, Cinemas, Salas de uso
múltiplo
35 45 30 - 35
Restaurantes 40 50 35 - 45
Escritórios
Salas de reunião 30 40 25 - 35
Salas de gerência, Salas de projetos e de
administração
35 45 30 - 40
Salas de Computadores 45 65 40 - 60
Salas de mecanografia 50 60 45 - 55
Igrejas e Templos (cultos meditativos) 40 50 35 - 45
Locais para esporte
Pavilhões fechados para espetáculos e ativ.
Esport.
45 60 40 - 55
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103
Locais
NC
Conforto
NC
Aceitável
Hospitais
Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Cent. cirúr. 30 40
Laboratórios, Áreas para uso do público 35 45
Serviços 40 50
Escolas
Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 30 40
Salas de aula, Laboratórios 35 45
Circulação 40 50
Hotéis
Apartamentos 30 40
Restaurantes, Salas de Estar 35 45
Portaria, Recepção, Circulação 40 50
Residências
Dormitórios 30 40
Salas de estar 35 45
Anexo - Análise de Frequências
Níveis de pressão sonora correspondentes as curvas de avaliação (NC).
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104
CURVA NC
63 Hz
(dB)
125 Hz
(dB)
250 Hz
(dB)
500 Hz
(dB)
1 kHz
(dB)
2 kHz
(dB)
4 kHz
(dB)
8 kHz
(dB)
15 47 36 29 22 17 14 12 11
20 50 41 33 26 22 19 17 16
25 54 44 37 31 27 24 22 21
30 57 48 41 36 31 29 28 27
35 60 52 45 40 36 34 33 32
40 64 57 50 45 41 39 38 37
45 67 60 54 49 46 44 43 42
50 71 64 58 54 51 49 48 47
55 74 67 62 58 56 54 53 52
60 77 71 67 63 61 59 58 57
65 80 75 71 68 66 64 63 62
70 83 79 75 72 71 70 69 68
NBR 10152 - Curvas de Avaliação
(NC)
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105
Exemplos de Utilização das
curvas NC
Determinação da atenuação adicional em um estúdio
1.Definição do critério NC;
2.Cálculo dos níveis sonoros nos locais por faixas de oitava;
3.Comparar com o critério NC;
4.Calcular a atenuação necessária;
5.Verificar a origem do ruído, tais como: Ar condicionado,
Iluminação, Aberturas, Transmissão pelas paredes e o
chão;
6.Definir o tratamento acústico prioritário.
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106
Exemplos de Utilização das
curvas NC
Determinação da atenuação de um silenciador para
uma instalação de ar condicionado
1.Definição do critério NC;
2.Cálculo da potência sonora do Ventilador (Fan Plenum);
3.Dividir por dois (insulamento e retorno);
4.Cálculo dos níveis sonoros nos locais condicionado por
faixas de oitava;
5.Comparar com o critério NC ;
6.Calcular a atenuação necessária.
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107
ISO 1996
“ACOUSTICS ‑ DESCRIPTION, MEASUREMENT
AND ASSESSMENT OF ENVIRONMENTAL NOISE”
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108
ISO 1996
ISO 1996 “Acoustics – Description, measurement and
assessment of environmental noise”
– Contribui para a harmonização dos métodos de
descrição, medição e avaliação do ruído ambiental;
– Prove as autoridades competentes de informações
sobre a descrição e avaliação do ruído ambiental.
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109
ISO 1996-1
ISO 1996 -1 “Basic quantities and assessment procedures”
– Define as grandezas básicas;
– Define os procedimentos básicos para avaliação;
– Especifica os métodos de avaliação;
– Apresenta um guia para a previsão do incômodo na
comunidade.
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110
Descrição do ruído ambiental
Evento único (Ex.: passagem de aeronave ou caminhão)
– Nível de exposição sonora;
– Nível de pressão sonora máximo;
– Nível de pressão sonora de pico;
– Ponderação A em frequência (exceto ruído Impulsivo
com alta energia ou ruído com fortes componentes em
baixas frequências).
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111
Symbols for Sound Pressure and
Sound Exposure Levels
– Time-averaged and frequency-weighted sound pressure
level - LpAF
– Maximum time-averaged and frequency-weighted sound
pressure level - LAFmax
– Percent exceedance level - LAFNT
– Peak sound pressure level - LCpeak
– Sound exposure level - LAE
– Equivalent-continuous sound pressure level- LAeqT
– Rating sound exposure level - LRE
– Rating equivalent continuous level - LReqT
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112
Descrição do ruído ambiental
Sequência de eventos únicos (ex: ruído aeroviário ou
ferroviário)
Histórico de eventos
Níveis de exposição sonora dos eventos
Nível de pressão sonora contínua equivalente
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113
Sequência das
aeronaves com
seus
respectivos
valores de SEL
e LMAX
Aeroporto de Congonhas
Ponto: Itaim Bibi
Decolagem: Cabeceira 17
Data: 27 de outubro
Medições durante a
monitoração
CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02
114
Horario AnotaçõesCia AereaAeronave Cabeceira SEL Lamax Aeronaves
05:59 A320 17R 87 79,9 A319
06:02 TAM A319 17R 86 79,7 A320
06:08 VARIG B737 17R 89,1 81,8 B737
06:10 VARIG B737 17R B738
06:16 GOL B738 17R 90,2 83,1
06:19 PQ PORTE BE20 17L D
06:28 TAM A320 17R 87,3 79,7 IT
6:32 TAM A319 17R 86,7 79,1
06:34 TAM A319 17R 86,2 79,5
06:38 GOL B737 17R 91 84,5
06:42 TAM A320 17R 87,1 80,7
06:44 GOL B737 17R 90 82,4
06:56 TAM A320 17R 89,1 82,2
07:00 TAM A319 17R 87,7 80,6
07:03 TAM A319 17R 88,6 80,8
07:04 GOL B737 17R 89,6 82,1
07:08 GOL B738 17R 90,7 84,2
07:11 AVIANCA A319 17R 87,3 79,3
07:12 VARIG B738 17R 90,6 84,3
07:15 TAM A319 17R 87,7 79,7
07:17 TAM A319 17R 87,6 79,7
07:19 GOL B738 17R 90,4 82,9
07:22 TAM A319 17R 87 80,2
07:25 TAM A320 17R 88,7 80,3
07:35 TAM A320 17R 87,7 80,5
07:38 TAM A320 17R 88,2 82
07:41 GOL B738 17R 90,4 82,7
Descrição do ruído ambiental
Ruído contínuo (Ex.: transformadores, ventiladores ou
torres de resfriamento)
– Nível de pressão sonora contínuo equivalente;
– Nível de pressão sonora máximo (ruído que flutua ou é
intermitente);
– Ponderação A em frequência.
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115
Incômodo Acústico
EVENTO ÚNICO
Adição de uma correção para um determinado receptor:
LREij é o nível de exposição sonora corrigido;
LEij é o nível de exposição sonora para o i-ésimo evento
único;
Kj é o nível de correção para a j-ésima fonte;
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116
Incômodo Acústico
AVALIAÇÃO SOBRE UM PERIODO DE TEMPO
Adição de uma correção para um determinado receptor:
LReqj,Tn é o nível de pressão sonora contínuo equivalente
corrigido sobre um intervalo Tn;
Leqj,Tn é o nível de pressão sonora contínuo equivalente para a
j-ésima fonte.
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117
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118
Tipo Especificação Correção
Fonte
sonora
Rodoviária 0
Aeroviária 3 a 6
Ferroviária -3 a -6
Industrial 0
Característic
a da Fonte
Sonora
Impulsiva1
5
Altamente impulsiva2
12
Impulsiva com alta energia3
4
(2LCE – 93) – LCE, LCE ≥ 100
(1,18LCE – 11) – LCE, LCE < 100
Tonal 3 a 6
Período do
dia
Tarde 5
Noite 10
Fim de semana (dia) 5
1
Ex.: “Batida” para fechar a porta de um carro e “batida” na bola durante um jogo de futebol.
2
Ex.: Tiro de pequenas armas de fogo, batida no metal e queda de um martelo.
3
Ex.: Estrondo sônico, estrondo de um foguete e estrondo de artilharia.
4
LCE é o nível de exposição sonora ponderado em C.
Incômodo Acústico
Se for aplicável mais de uma correção por causa da fonte e
da característica da fonte sonora apenas a maior correção
deverá ser aplicada.
Entretanto a correção por causa do período do dia SEMPRE
é aplicada independente da outra correção.
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119
ISO 1996 - 2
ISO 1996 -2 “Determination of environmental noise levels”
Descreve procedimentos para determinação do nível de
pressão sonora a partir de:
– Medições diretas;
– Extrapolações;
– Cálculos;
– Apresenta um guia para a estimativa da incerteza.
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120
Incerteza de Medição
Fontes de Incerteza:
– Fonte sonora;
– Tempo de medição;
– Condições ambientais;
– Distância entre o ponto de medição e a fonte sonora;
– Método de medição;
– Instrumentação.
Incerteza determinada de acordo com o GUM.
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121
Instrumentação
– Medidor de nível sonoro (MNS) de acordo com a IEC
61672-1:2002 (classe 1 ou 2).
– Filtros de acordo com a IEC 61260:1995 (classe 1 ou 2).
– Calibradores (CNS) de nível sonoro de acordo com a IEC
60942: 2003 (classe 1 ou 2).
– MNS e Filtros calibrados a cada 2 anos e CNS calibrado a
cada 1 ano (recomendação).
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122
Procedimento de Medição
Medições Externas:
Posicionamento do Microfone:
– No campo livre (referência);
– Nivelado com a superfície refletora (correção de -6 dB);
– De 0,5 a 2 m de distância de qualquer superfície
refletora (correção de -3 dB);
– Em um ponto específico.
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123
Procedimento de Medição
Medições Internas:
Para a avaliação é necessário calcular a média espacial;
Se a sala estiver vazia e sem tratamento acústico é
necessário subtrair 3 dB dos valores medidos.
O microfone deve ser posicionado:
–Em 3 pontos distantes de pelo menos 0,7 m entre si;
–A 0,5 m das paredes, teto e piso;
–A 1 m de fontes sonoras como janelas e aberturas para
entrada de ar;
–Para baixas frequências, em um canto a 0,5 m de
qualquer parede, janela e abertura.
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124
Procedimento de Medição
O tempo de medição deve cobrir as variações significativas
do ruído durante a emissão e a propagação.
Quando se tratar de evento único, o tempo de medição
deve ser suficiente para que o Nível de Exposição Sonora
possa ser determinado.
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125
Procedimento de Medição
Ruído de fundo: Se a diferença entre o nível do ruído de
interesse e o nível de outras fontes de ruído for:
 ≥ 10 dB então a correção é nula;
 ≤ 3 dB então a correção é nula e a incerteza é
aumentada;
 [ 3, 10 ] dB então subtrair o nível de outras fontes de
ruído do nível do ruído de interesse.
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126
Referências
 ISO 1996 “Acoustics – Description, measurement and
assessment of environmental noise – Part 1: Basic
quantities and assessment procedures” (2003).
 ISO 1996 “Acoustics – Description, measurement and
assessment of environmental noise – Part 2:
Determination of environmental noise levels” (2007).
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  • 1. ACÚSTICA AMBIENTAL MÓDULO 02 – Métricas e Normas PROFESSOR JULES SLAMA EMAIL: JULESSLAMA@YAHOO.COM.BR SLAMAACUSTICA.COM.BR  
  • 2. Efeitos Adversos do Ruído: Métricas associadas Definir métricas para avaliar os efeitos adversos do ruído de uma forma local ou coletiva. EXPOSIÇÃO SONORA NÍVEL DE EXPOSIÇÃO SONORA PRESSÃO QUADRÁTICA MÉDIA NÍVEL SONORO EQUIVALENTE CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 2
  • 3. Exposição Sonora A exposição sonora é uma métrica que pode ser utilizada para expressar a carga de ruído sobre um indivíduo ou uma população. Definição: A exposição sonora num ponto determinado x, calculada sobre um período de observação T de t1 a t2 é definida como a integral do quadrado da pressão sonora filtrada em A sobre o tempo de observação. Obs. : Pode ser associado a um período determinado de tempo ou a um evento sonoro ( a probabilidade de alguém acordar com o ruído do avião). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 3
  • 4. Exposição Sonora Onde: ES é a Exposição Sonora (Sound Exposure), pA(x,t) é a pressão sonora filtrada por um filtro tipo A.(Ponderação A em frequência) A unidade de exposição sonora é o PASQUES (Pascal Squared . Second). Imissão : Recepção de Ruído(Relativa ao receptor) Emissão: Transmissão de Ruído(Relativa à fonte) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 4 ∫= 2 1 ),(p),ES( 2 A21 t t dttx,ttx
  • 5. Curva de ponderação A A curva de ponderação A, embora originalmente destinada apenas para a medição de sons de baixo nível (cerca de 40 fones), agora é comumente utilizada para a medição de nível de ruído ambiente e ruído industrial, bem como na avaliação de dano potencial à audição e outros efeitos do ruído sobre a saúde em todos os níveis sonoros; CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 5
  • 6. Passagem de dB por faixas de oitavas para dB(A) Valores da Ponderação A por faixas de oitavas CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 6
  • 7. Curvas de Ponderação CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 7 dB (A), dB (B), dB (C), dB (D)
  • 8. Tabela de Conversão (dB) A, B, C CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 8
  • 9. Exposição Sonora Podemos utilizar as seguintes notações: ES(T) no caso de sabermos o início e o final do período T considerado. ES(x,T) no caso de sabermos o ponto onde são efetuadas as medições e o início e o final do período T considerado. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 9
  • 10. Aditividade com relação ao tempo Considerando um período de tempo subdividido em 3 períodos adjacentes, podemos calcular a exposição sonora para o tempo total em função dos períodos parciais. Assim, a exposição sonora (ES) durante um intervalo de tempo T1 +T2 + T3 é : CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 10 ( ) ( ) ( ) ( )∫∫∫ ∫ ++= = ∪∪ 321 321 222 2 T A T A T A TTT A dttPdttPdttP dttPES ( ) )()()( 321321 TESTESTESTTTES ++=∪∪
  • 11. Aditividade com relação a grupos de fontes incoerentes Considerando dois grupos de fontes incoerentes F1 e F2 e suas pressões sonoras representadas em função do tempo e da variável x : CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 11 ( )txPF A ,11 → ( )txPF A ,22 → ( ) ( ) ( )txPtxPtxP AAAT ,,, 21 += ( )[ ]( ) dttxPES Tt t ATTot ∫ + = 2 , ( ) ( )[ ]( ) dttxPtxPES Tt t AATotal 2 ,, 21∫ + +=
  • 12. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 12 ( ) ( )[ ]( ) dttxPtxP Tt t AA 2 ,, 21∫ + + ( )[ ]( ) ( )[ ]( ) ( ) ( )[ ]( ) dttxPtxPdttxPdttxP Tt t AA Tt t A Tt t A ∫∫∫ +++ ++= ,,2,, 2121 22 ( ) ( )[ ]( ) 0,, 21 =∫ + dttxPtxP Tt t AA ( ) ( )[ ]( ) ( )[ ]( ) ( )[ ]( ) dttxPdttxP dttxPtxPES Tt t A Tt t A Tt t AATotal ∫∫ ∫ ++ + += += ,, ,, 22 2 21 21 No caso de fontes incoerentes
  • 13. Aditividade com relação a grupos de fontes incoerentes CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 13 21 ESESESTotal +=
  • 14. Integrated Noise Model Integrated Noise Model é um software utilizado para calcular o campo sonoro produzido pelo movimento de aeronaves na vizinhança de um aeroporto. Este programa permite gerar curvas de nível de ruído utilizadas para o zoneamento aeroportuário. O nome do programa está relacionado a forma como o programa calcula os níveis sonoros em receptores. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 14
  • 15. Integrated Noise Model A exposição sonora produzida num receptor pelo ruído de uma aeronave durante um procedimento operacional é calculada subdividindo a trajetória em trechos adjacentes. Para cada trecho a exposição sonora no receptor é calculada. A exposição sonora associada a uma trajetória é calculada somando as contribuições de cada trecho. A exposição sonora produzida por um conjunto de procedimentos operacionais é calculada somando as contribuições de cada procedimento operacional. Este procedimento justifica o nome INTEGRATED NOISE MODEL (Integração da exposição sonora na trajetória) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 15
  • 16. Aditividade com Relação ao Nº de Receptores Esta aditividade não é natural, ela é uma propriedade introduzida artificialmente e utilizada para otimizar soluções de controle de ruído. ES1+2 = ES1 + ES2 Pasques-homens CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 16 Fachadas expostas ao ruído
  • 17. Nível de Exposição Sonora (NES) Por definição, o nível de exposição sonora, ou Sound Exposure Level (SEL), é: ES0 é o nível de exposição sonora de referência= 4.10-10 Pasques ES0=p0 2 t0 t0 é o tempo de referencia=1s P0 é a pressão sonora de referência=2. 10-5 pascals CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 17 ( ) ( )       =      = ∫ +Tt t A dttp tpES ES NES 2 0 2 0 10 0 10 1 log10log10
  • 18. Interferência no Sono SEL – Sound Exposure Level (Nível de Exposição Sonora) Métrica Implementada no programa INM (Integrated Noise Model) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 18
  • 19. Nível Sonoro durante a passagem de uma aeronave CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 19
  • 20. Relação entre Interupção do Sono e o SEL %interupção_sono=0.0087(SEL-30)^1,97 Effects of Aviation Noise on Awakenings from Sleep - Federal Interagency Committee on Aviation Noise (FICAN) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 20
  • 21. Efeito do Ruído no Sono Percentual Máximo de Pessoas Acordadas Métrica SEL (pouso, decolagem ou sobrevoo) SEL considerado = SEL no Interior do Cômodo NBR 10151 considera que: Janelas abertas atenuação de fachada 10dB Janelas fechadas atenuação de fachada 15dB CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 21
  • 22. Percentual Máximo de Pessoas Acordadas Métrica SEL interno (pouso ou decolagem) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 22
  • 23. Pressão Quadrática média A pressão quadrática média permite determinar a carga do ruído por unidade de tempo num ponto determinado sobre um indivíduo. Ela é definida por: CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 23 ∫− = 2 1 )( 1 ),,( 2 A 12 21 2 t t rms dttp tt ttMp
  • 24. Relação entre Pressão Quadrática Média e Exposição Sonora O cálculo da pressão quadrática média sobre curtos períodos é realizada nos sonômetros para calcular os níveis de pressão sonora – Rápido (Fast) (T1-T2)=0,125s e Lento (Slow) (T1-T2)=1s. Neste capítulo consideraremos durações de integração maiores. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 24 ),,( 1 ),,( 21 12 21 2 ttxES tt ttxprms − =
  • 25. Nível Sonoro Equivalente O nível sonoro equivalente é o nível constante em dB(A) que corresponde a mesma exposição sonora para o mesmo período de tempo. O LAeq ou nível sonoro equivalente, largamente utilizado para se avaliar o incômodo causado pelo ruído ferroviário e rodoviário na Europa e no Brasil, foi criado afim de se descrever apropriadamente o ruído ambiental, exprimindo a média da energia percebida por um indivíduo, em um determinado intervalo de tempo. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 25
  • 26. Nível Sonoro Equivalente Se considerarmos um ruído variável durante um período de tempo T, o LAeq representa o nível de ruído constante que terá que ser produzido com a mesma Exposição sonora que o ruído realmente percebido durante o período considerado. O nível sonoro equivalente é definido pela seguinte equação: Onde p0 é a pressão sonora de referência. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 26 2 0 21 2 10 ),,( log10 p ttMp L rms Aeq =
  • 27. Nível Sonoro Equivalente E consequentemente, CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 27 )(log10 0 10 t T NESLAeq −= ( ) ( )       = ∫ +Tt t O A eqA dtt p p T L 2 2 10 1 log10         = 2 2 10log10 O A eqA p p L RMS
  • 28. Nível Sonoro Equivalente CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 28 10 2 2 10 Aeq rms L O A p p =         1022 10. eqL OA A rms pp =
  • 29. Ponderação da exposição sonora com relação ao período do dia Em muitas legislação o período de 24 horas pode ser decomposto em 3 períodos, o diurno, o vespertino e o noturno. A cada um dos períodos vai ser associado uma ponderação, λd para o período diurno, λv para o período vespertino, λn para o período noturno. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 29
  • 30. Exposição Sonora DEN A exposição sonora dia noite ESDEN é definida por: ESDEN (Exposição Sonora, Day, Evening, Night) Valores comuns são λd =1, λv =√10, λn =10. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 30 ( ) ( ) ( )∫ ∫ ∫++= dia vesp noite AnAvAd dttpdttpdttpESDEN 22 . 2 λλλ
  • 31. DAY EVENING NIGHT NOISE LEVEL CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 31 ( ) ( ) ( )∫ ∫ ∫++= 19 7 22 19 7 22 222 1010 h h h h h AAA dttpdttpdttpESDEN ( ) ( ) ( ) )3600.24(log10 ]1010[ 1 log10 10 222 0 2 0 10 −= ++= ∫ ∫ ∫ DENDEN dia vesp noite AAADEN NESL dttpdttpdttp tp NES
  • 32. Exposição Sonora DN A exposição sonora dia noite ESDN é definida por: ESDN (Exposição Sonora, Day, Night) Valores comuns são λd =1, λn =10. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 32 ( ) ( )∫∫ += noite An dia Ad dttpdttpESDN 22 λλ
  • 33. DAY NIGHT NOISE LEVEL LDN – Métrica utilizada no Brasil para zoneamento aeroportuário. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 33 ∫∫ += h h A h h A dttpdttpESDN 7 22 2 22 7 2 )(10)( ( ) ( ) ]10[ 1 log10 22 7 7 22 22 0 2 0 10 ∫ ∫+= h h h h AADN dttpdttp tp NES
  • 34. LDN Por exemplo, no Rio de Janeiro não se considera o período vespertino mas existem os períodos diurnos (7h às 22h) e noturnos (22h às 7 h do dia seguinte). Assim a exposição sonora composta sobre 24 h será definida por: CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 34 ( ) ( )∫∫ += h h A h h A dttpdttpESDN 7 22 2 22 7 2 10
  • 35. Níveis instantâneos LA(t) Níveis Fast e Níveis Slow O cálculo da pressão eficaz sobre curtos períodos é realizada nos sonômetros para representar os níveis de pressão sonora: Rápido -Fast- (T1-T2)=0,125s; e Lento -Slow- (T1-T2)=1s. Vamos escrever LAF(t) ou LAS(t) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 35 10 )( 22 10.)( tL OA eqA RMS ptp =
  • 36. Nível Sonoro durante a passagem de uma aeronave CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 36
  • 37. Exercício: Fator de Utilização  Ruído de Construção Civil a)Calcular o LAeq para um período de 08 horas de trabalho, onde a máquina funciona durante 3 horas. b)Nível de ruído produzido pela máquina funcionando a 15m = 85dB(A); c)Exposição sonora durante uma jornada de trabalho. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 37
  • 38. Fator de Utilização CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 38 ∫= 3600.3 0 2 A ),(p dttxES ∫= 10800 0 2 A 0 10 ),(p 1 log10 dttx ES NES dBNES NES dtNES 33,125)10800(log1085 )10800.10(log10 10log10 10 10 85 10 10800 0 10 85 10 =+= = = ∫
  • 39. Fator de Utilização O fator de utilização é a fração entre o tempo de funcionamento da máquina (3horas) e o tempo total de avaliação (8horas) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 39 )3600.8(log10)3600.3(log1085 1010 −+=AeqL dBLAeq 76,80) 8 3 (log1085 10 =+=
  • 40. Métricas de Ruído LAeq– Nível de Pressão Sonora equivalente às pressões sonoras em um tempo (T) utilizada para avaliar ruído de diversas naturezas. Onde: T é o período de tempo de exposição ao ruído; PA[(t) é a pressão sonora instantânea; Po é a pressão de referência, 2 x 10 -5 Pa. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 40               = ∫ dt p tp T L t t A TAeq 2 0 10, 2 1 )(1 log10
  • 41. Métricas de Ruído Nível Sonoro equivalente LAeq - Forma discreta: Onde: T = extensão do intervalo de tempo durante o qual a média é tomada; Li = nível sonoro do i-ésimo evento, observados do total de n eventos no intervalo de tempo T. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 41 i i 10 Li eqA t.10 T 1 log10=L ∑
  • 42. Métricas de Ruído CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 42
  • 43. Métricas de Ruído CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 43  LAeqD é definido como a média da energia sonora calculada no período diurno, compreendido entre às 7h e às 22h. LAeqN é definido como a média da energia sonora calculada no período noturno, compreendido entre às 22h e às 7h.               × = ∫ dt p tp L A AeqD 22 7 2 0 10 )( 153600 1 log10               × = ∫ dt p tp L A AeqN 7 22 2 0 10 )( 93600 1 log10
  • 44. Métricas de Ruído CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 44 TALA  Time Above LA Fração do tempo durante a qual o nível de pressão sonora fica acima do nível LA. Utiliza-se com a norma NBR 10152 (LA nível de conforto ou nível de aceitabilidade para um determinado uso). A métrica de ruído TALA prevê a duração em minutos em que o ruído relacionado com a passagem de aeronaves excede um nível de som de ponderação A especificado; Essa métrica é utilizada para verificar a necessidade ou não de isolamento acústico em determinada localidade;
  • 45. Análise Estatística de Níveis de Ruído  L1 nível ultrapassado durante 1% do tempo. Este nível é próximo do nível máximo;  L10 nível ultrapassado durante 10% do tempo. Ele é muitas vezes considerado como o nível de crista;  L50 representa o nível médio;  L90 representa o nível do ruído de fundo. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 45
  • 46. Análise Estatística de Níveis de Ruído Representação gráfica dos índices estatísticos CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 46 Intervalo de Tempo L1 L10 L90 dB(A) L99
  • 47. Métricas de Ruído LAMAX Nível Máximo de ruído durante o período de medição. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 47
  • 48. Métricas TALA (Time Above LA) Ex: TALA 65 Percentual do tempo durante o qual o nível sonoro está acima de um determinado nível LA. NLA Número de eventos acima de LA Exemplo N70 (Interferência na comunicação) LN Níveis estatísticos, Níveis Sonoros Ultrapassados durante N% do tempo. LAMAX, Nível Máximo de Ruído. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 48
  • 49. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 49
  • 50. Índice Estatístico – Referência: Trabalhos de SHAW e RONBISON CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 50 Fonte:SHAW (1975)
  • 51. ROBINSON: Noise Pollution Level Métrica composta Nível de poluição sonora (LNP ) LNP =LAeq +2,56σ Se a distribuição é gaussiana: LNP = LAeq + (L10 -L90 ) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 51
  • 52. Métricas Coletivas de Ruído CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 52
  • 53. Cenários em Acústica Ambiental São os diversos cenários considerados durante um estudo de impacto ambiental Previsão da situação após a instalação de uma atividade Sucessão + Medidas Mitigadoras Atual Tendencial Sucessão Alvo Situação que haverá no futuro caso não haja nenhuma intervenção Situação do momento presente. (antes da intervenção)
  • 54. Métricas Associadas EFEITOS ADVERSOS DO RUÍDO AEROPORTUÁRIO NO HOMEM CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 54
  • 55. Efeitos adversos do ruído Diurno Interferência na fala; Interferência na aprendizagem; Interferência nas atividades; Incômodo Noturno Interferência no sono; Incômodo CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 55
  • 56. Métricas Associadas Interferência no Sono - Noturno ◦SEL - Nível de Exposição Sonora Incômodo- Diurno e Noturno ◦DNL Day Night Level - RBAC 161 (Aeronáutica) ◦LAeq Nível Sonoro Equivalente –NBR10151 Interferência na Comunicação Verbal - Diurno ◦`LA dB(A) ◦SIL4 - Speech Interference Level CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 56
  • 57. Outras Métricas •TALA Time Above LA –Percentual do tempo durante o qual o nível sonoro está acima de um determinado nível LA –Ex: TALA 65 •NLA Número de eventos acima de LA –Exemplo N70 (Interferência na comunicação) • LN Níveis estatísticos • LAMAX Nível Máximo de Ruído CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 57
  • 58. Nível Sonoro Equivalente •Nível de pressão sonora equivalente (LAeq), em decibéis ponderados em [dB(A)]: –Nível obtido a partir do valor médio quadrático da pressão sonora (com a ponderação A) referente a todo intervalo de medição. –Utilizado para caracterizar o incômodo •Expressão do nível de pressão sonora equivalente em função da pressão sonora CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 58 ∫ + = Tt t A TAeq dt p tp T L 1 1 2 0 10, ] )( [[ 1 {log10
  • 59. Nível Sonoro Equivalente Expressão do nível de pressão sonora equivalente em função do nível sonoro instantâneo. Onde T é o tempo de duração do evento considerado. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 59       = ∫ dt T L T tL TAeq A 0 10 )( 10, 10 1 log10 LA(t) é o nível sonoro instantâneo, nível sonoro equivalente calculado sobre um tempo curto.
  • 60. Nível Sonoro Equivalente Diurno LAeqD – Nível sonoro equivalente calculado durante o período diurno de 7h até 22h. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 60
  • 61. Nível Sonoro Equivalente Noturno LAeqN – Nível sonoro equivalente calculado durante o período noturno de 22h a 7h do dia seguinte. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 61
  • 62. Nível Sonoro Dia – Noite DNL (DAY NIGHT SOUND LEVEL) nível sonoro equivalente para um período de 24 horas (um dia) onde se acrescenta 10 dB(A) ao período noturno. Associada ao percentual de pessoas altamente incomodadas (%HAP) – Schultz. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 62 ∫∫ += 3600*7 3600*22 2 0 3600*22 3600*7 2 0 10 ]}] )( [10] )( [[ 3600*24 1 {log10 dt p tp dt p tp DNL AA
  • 63. Nível de Exposição Sonora SEL (Sound Exposure Level) nível associado a energia sonora ponderada em A e recebida por um receptor. Utilizada em ruído aeronáutico para avaliar o ruído durante a passagem de uma aeronave e para estimar o número máximo de pessoas despertadas durante a passagem de uma aeronave. Interferência no sono. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 63 ∫ + = Tt t A dt p tp s SEL 1 1 2 0 10 ] )( [[ 1 1 {log10 T é o tempo de duração do evento considerado.
  • 64. Sistemas de Informação Geográfica- SIG QUANTIFICAÇÕES DO IMPACTO AMBIENTAL SONORO DE UM AEROPORTO NO SEU ENTORNO CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 64
  • 65. Sistema de Informação Geográfica – Sistema que permite entrada, armazenamento, manipulação e visualização de dados georreferenciados; – Os mapas (dados gráficos) são associados a um banco de dados quantitativos ou qualitativos (dados descritivos). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 65 PAIS POP PIB Brasil Argentina Chile
  • 66. Quantificação de Impacto Sonoro com SIG – Sobreposição de camadas (layers) formando mapas – útil para manipulação do zoneamento urbano – operações entre as camadas (overlay) – útil para quantificação de população CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 66
  • 67. Camadas (Layers) utilizadas na Quantificação do Impacto Ambiental Sonoro – Curvas de ruído geradas pelo INM – Imagem de Satélite – Malha digital de setores censitários disponibilizados pelo IBGE ou outros órgãos CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 67
  • 68. Testes de Motores Otimização da Localização e Ângulo: AEROPORTO DE VIRACOPOS –Quantificação da população exposta ao ruído, utilizando sistemas de informações geográficas. –Curvas de ruído geradas pelo INM –Imagem de Satélite –Malha digital de setores censitários com densidades de população disponibilizados pelo IBGE ou outros órgãos CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 68
  • 69. Teste de motor na Cabeceira 33 voltado para o Norte. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 69 Região Área (km²) População DNL > 85dB(A) 0,19 13 80 dB(A) > DNL > 85dB(A) 0,18 15 75 dB(A) > DNL > 80dB(A) 0,31 22 70 dB(A) > DNL > 75dB(A) 0,67 44 65 dB(A) > DNL > 70dB(A) 2,50 245 TOTAL 3,84 339
  • 70. Teste de motor na Cabeceira 33 voltado para Leste. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 70 Região Área (km²) População DNL > 85dB(A) 0,19 13 80 dB(A) > DNL > 85dB(A) 0,18 15 75 dB(A) > DNL > 80dB(A) 0,31 22 70 dB(A) > DNL > 75dB(A) 0,66 127 65 dB(A) > DNL > 70dB(A) 2,51 1924 TOTAL 3,85 2101
  • 71. Teste de motor na Cabeceira 15 voltado para o Norte. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 71 Região Área (km²) População DNL > 85dB(A) 0,19 13 80 dB(A) > DNL > 85dB(A) 0,18 31 75 dB(A) > DNL > 80dB(A) 0,30 149 70 dB(A) > DNL > 75dB(A) 0,67 791 65 dB(A) > DNL > 70dB(A) 2,50 6148 TOTAL 3,84 7131
  • 72. Curva DNL – SBGR (GUARULHO S) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 72 Região Área (km²) População DNL > 85dB(A) 0,69 6 80 dB(A) > DNL > 85dB(A) 1,28 14 75 dB(A) > DNL > 80dB(A) 2,15 80 70 dB(A) > DNL > 75dB(A) 5,55 28.787 65 dB(A) > DNL > 70dB(A) 13,82 95.975 TOTAL 23,50 124.863
  • 73. Quantificação dos Efeitos da Poluição Sonora UMA FORMA DE VERIFICAR O EFEITO DA ADOÇÃO DE MEDIDAS DE CONTROLE DE RUÍDO CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 73
  • 74. Quantificação do número de Pessoas Altamente Incomodadas – (%HAP) – Schultz – Highly Annoyed People
  • 75. Relação entre o DNL e % de Pessoas Altamente Incomodadas (%HAP) – Schultz CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 75
  • 76. Relação entre o DNL e % de Pessoas Altamente Incomodadas (%HAP) – Schultz CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 76
  • 77. Relação entre o DNL e % de Pessoas Altamente Incomodadas (%HAP) – Schultz CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 77 Tabela 1- Percentual de População Altamente Incomodada para diversas agencias ambientais Nível de ruído Agências/percentual de população altamente incomodada LDN EPA OECD NRC 50 7,2 0 2,259 55 16,2 10 4,577 60 25.2 20 8,672 65 34,2 30 15,173 70 43,2 40 24,493 75 52,2 50 36,866
  • 78. Quantificação do número de Pessoas Altamente Incomodadas Permite quantificar o número de pessoas altamente incomodadas no entorno de um aeroporto. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 78 DNL %HAP OCDE % pessoas altamente incomodadas Número de pessoas expostas HAP (Número de pessoas altamente incomodadas) 60 20% 150 30 65 30% 100 30 70 40% 70 28 75 50% 40 20 Total 360 98 98 = ((150*0,20)+(100*0,30)+(70*0,40)+(40*0,50))
  • 79. Quantificação do número de Pessoas Altamente Incomodadas HIGHLY ANNOYED PEOPLE  𝐻𝐻𝐻 = ∑(%𝐻𝐻𝐻(𝐻𝐻𝐻)𝐻𝐻(𝐻𝐻𝐻))/100  𝐻𝐻(𝐻𝐻𝐻) = Número de pessoas submetidas ao nível DNL determinado. %𝐻𝐻𝐻(𝐻𝐻𝐻) = Percentual de pessoas altamente incomodadas associado ao nível DNL determinado CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 79
  • 80. O Ruído Aeronaútico Quantificação HAP – DNL (Exemplo acadêmico) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 80 ÁREAS An A1 > DNL77,5 DNL77,5 > A2 > DNL72,5 DNL72,5 > A3 > DNL67,5 DNL67,5 > A4 > DNL62,5 DNL62,5 > A5 > DNL57,5 DNL57,5 > A6 > DNL52,5 ÁREA POPULAÇÃO PERCENTUAL HAP NÚMERO HAP A1 e A2 176 52,2 92 A3 1947 43,2 841 A4 7016 34,2 2399 A5 12899 25,2 3551 A6 23721 16,2 3843 45759 TOTAL 10726
  • 81. Quantificação do número de Pessoas Altamente Incomodadas – Dados censitários do IBGE - Densidade de população por setor censitário. – Curvas de ruído na métrica DNL- Definir faixas de níveis sonoros (60-65;65-70). Programa INM Utilização de um Sistema de Informações Geográficas – Para cada faixa de ruído calcular a população exposta. – Calcular o número de pessoas altamente incomodadas para cada faixa. – Fazer a soma para todas as faixas para calcular o número total de pessoas altamente incomodadas. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 81
  • 82. Interferência no Sono – SEL – Sound Exposure Level (Nível de Exposição Sonora) Métrica Implementada no programa INM (Integrated Noise Model) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 82 Nível de Exposição Sonora associado a um Evento Único (pouso, decolagem)
  • 83. Nível Sonoro durante a passagem de uma aeronave CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 83
  • 84. Federal Interagency Committee on Aviation Noise (FICAN) Effects of Aviation Noise on Awakenings from Sleep %interupção_sono=0.0087(SEL-30)^1,97 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 84
  • 85. Efeito do Ruído no Sono Percentual Máximo de Pessoas Acordadas Métrica SEL (pouso, decolagem ou sobrevoo) –SEL considerado - SEL no Interior do Cômodo NBR 10151 –Janelas abertas atenuação de fachada 10dB –Janelas fechadas atenuação de fachada 15dB CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 85
  • 86. Percentual Máximo de Pessoas Acordadas Métrica SEL interno (pouso ou decolagem) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 86
  • 87. Interferência no sono para um movimento – Definir Receptores com suas coordenadas; – No INM entrar os receptores com a função Location Points; – Escolher a aeronave; – Calcular o SEL em cada ponto; – Converter para SEL interno; – Determinar % interupção_sono para cada ponto. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 87
  • 88. Interferência no sono para N movimentos – pi = probabilidade de interrupção do sono – 1-pi = probabilidade de não interrupção do sono – Π (1-pi) = probabilidade de não interrupção do sono para n eventos – 1-Π (1-pi) = probabilidade de interrupção do sono para n eventos CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 88
  • 89. Curvas de ruído INM – SEL Aeroporto Internacional de Brasília - SBBR Decolagem da aeronave 737300 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 89
  • 90. Curvas de ruído INM – SEL Aeroporto Internacional de Brasília - SBBR Decolagem da aeronave 737300 CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 90
  • 91. Legislação e Normas em Acústica Ambiental no Brasil CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 91
  • 92. Legislação A legislação relativa à poluição sonora existe em três níveis: FEDERAL ESTADUAL MUNICIPAL Em geral, é adotado um princípio com relação à aplicabilidade dessas legislações, fazendo-se valer aquela que for mais restritiva. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 92
  • 93. Resolução CONAMA Nº 1, de 8 de março de 1990 A Legislação Federal, relativa à poluição sonora, materializa- se na Resolução CONAMA Nº 1, de 8 de março de 1990, que remete à norma da ABNT - NBR 10151, estabelecendo que: “são prejudiciais à saúde e ao sossego público, para os fins do item anterior, o ruído com níveis superiores aos consideráveis aceitáveis pela NBR 10151” CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 93
  • 94. NBR 10151 - Avaliação do ruído em áreas habitadas visando o conforto da comunidade Esta Norma fixa as condições exigidas para avaliação da aceitabilidade do ruído em comunidades. Ela especifica: – Um método para a medição de ruído; – A aplicação de correções nos níveis medidos (de acordo com a duração, característica espectral e fator de pico); – Uma comparação dos níveis corrigidos, com um critério que considera os vários fatores ambientais. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 94
  • 95. Métrica Utilizada Nível de pressão sonora equivalente (LAeq), em decibéis ponderados em A: dB(A) – Nível obtido a partir do valor médio quadrático da pressão sonora (com a ponderação A) referente a todo intervalo de medição; – Utilização de um Sonômetro Integrador. O tempo de medição deve ser escolhido de forma a permitir a caracterização do ruído em questão. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 95
  • 96. Determinação do Nível de Ruído Corrigido (Lc) O nível sonoro corrigido é determinado como segue: – Lc = LAeq + 5 , quando o ruído é impulsivo, quando contém componentes tonais audíveis, ou ambos. – Procurar em bibliografia como caracterizar componentes tonais a partir de uma representacao do espectro por faixas de oitavas, CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 96
  • 97. Determinação do Nível Critério de Avaliação (NCA) O Nível Critério de Avaliação (NCA) para ambientes externos, em dB(A) está indicado na tabela: CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 97 Tipos de áreas Diurno Noturno Área de sítios e fazendas 40 35 Área estritamente residencial urbana ou de hospitais ou de escolas 50 45 Área mista, predominantemente residencial 55 50 Área mista, com vocação comercial e administrativa 60 55 Área mista, com vocação recreacional 65 55 Área predominantemente industrial 70 60
  • 98. Nível Critério de Avaliação (NCA) – Nível Critério de Avaliação - (NCA) é definido em função da tipologia da área na Tabela anterior. – Nível Critério de Avaliação à posteriori é definido a partir da comparação com o LRA. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 98
  • 99. Nível de Ruído Ambiente (LRA) É o nível de pressão sonora equivalente ponderado em "A", no local e horário considerados, na ausência do ruído gerado pela fonte sonora em questão. Se LRA> NCA então NCA = LRA CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 99
  • 100. ABNT NBR 10152 - Níveis de Ruído para Conforto Acústico Esta Norma fixa os níveis de ruído internos em dB(A) e NC compatíveis com o conforto acústico em ambientes diversos. – A norma define dois valores: A.Um valor de conforto; e, B.Um valor de aceitabilidade. – Para uma determinada atividade desenvolvida no local. Dois critérios são propostos: A.Critério em dB(A); e, B.Critério em curvas NC. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 100
  • 101. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 101 Locais dB(A) Conforto dB(A) Aceitável NC Hospitais Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Cent. cirúr. 35 45 30 - 40 Laboratórios, Áreas para uso do público 40 50 35 - 45 Serviços 45 55 40 - 50 Escolas Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 35 45 30 - 40 Salas de aula, Laboratórios 40 50 35 – 45 Circulação 45 55 40 - 50 Hotéis Apartamentos 35 45 30 - 40 Restaurantes, Salas de Estar 40 50 35 - 45 Portaria, Recepção, Circulação 45 55 40 - 50 Residências Dormitórios 35 45 30 - 40 Salas de estar 40 50 35 - 45
  • 102. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 102 Locais dB(A) Conforto dB(A) Aceitável NC Auditórios Salas de concertos, Teatros 30 40 25 - 30 Salas de conferências, Cinemas, Salas de uso múltiplo 35 45 30 - 35 Restaurantes 40 50 35 - 45 Escritórios Salas de reunião 30 40 25 - 35 Salas de gerência, Salas de projetos e de administração 35 45 30 - 40 Salas de Computadores 45 65 40 - 60 Salas de mecanografia 50 60 45 - 55 Igrejas e Templos (cultos meditativos) 40 50 35 - 45 Locais para esporte Pavilhões fechados para espetáculos e ativ. Esport. 45 60 40 - 55
  • 103. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 103 Locais NC Conforto NC Aceitável Hospitais Apartamentos, Enfermarias, Berçários, Cent. cirúr. 30 40 Laboratórios, Áreas para uso do público 35 45 Serviços 40 50 Escolas Bibliotecas, Salas de música, Salas de desenho 30 40 Salas de aula, Laboratórios 35 45 Circulação 40 50 Hotéis Apartamentos 30 40 Restaurantes, Salas de Estar 35 45 Portaria, Recepção, Circulação 40 50 Residências Dormitórios 30 40 Salas de estar 35 45
  • 104. Anexo - Análise de Frequências Níveis de pressão sonora correspondentes as curvas de avaliação (NC). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 104 CURVA NC 63 Hz (dB) 125 Hz (dB) 250 Hz (dB) 500 Hz (dB) 1 kHz (dB) 2 kHz (dB) 4 kHz (dB) 8 kHz (dB) 15 47 36 29 22 17 14 12 11 20 50 41 33 26 22 19 17 16 25 54 44 37 31 27 24 22 21 30 57 48 41 36 31 29 28 27 35 60 52 45 40 36 34 33 32 40 64 57 50 45 41 39 38 37 45 67 60 54 49 46 44 43 42 50 71 64 58 54 51 49 48 47 55 74 67 62 58 56 54 53 52 60 77 71 67 63 61 59 58 57 65 80 75 71 68 66 64 63 62 70 83 79 75 72 71 70 69 68
  • 105. NBR 10152 - Curvas de Avaliação (NC) CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 105
  • 106. Exemplos de Utilização das curvas NC Determinação da atenuação adicional em um estúdio 1.Definição do critério NC; 2.Cálculo dos níveis sonoros nos locais por faixas de oitava; 3.Comparar com o critério NC; 4.Calcular a atenuação necessária; 5.Verificar a origem do ruído, tais como: Ar condicionado, Iluminação, Aberturas, Transmissão pelas paredes e o chão; 6.Definir o tratamento acústico prioritário. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 106
  • 107. Exemplos de Utilização das curvas NC Determinação da atenuação de um silenciador para uma instalação de ar condicionado 1.Definição do critério NC; 2.Cálculo da potência sonora do Ventilador (Fan Plenum); 3.Dividir por dois (insulamento e retorno); 4.Cálculo dos níveis sonoros nos locais condicionado por faixas de oitava; 5.Comparar com o critério NC ; 6.Calcular a atenuação necessária. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 107
  • 108. ISO 1996 “ACOUSTICS ‑ DESCRIPTION, MEASUREMENT AND ASSESSMENT OF ENVIRONMENTAL NOISE” CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 108
  • 109. ISO 1996 ISO 1996 “Acoustics – Description, measurement and assessment of environmental noise” – Contribui para a harmonização dos métodos de descrição, medição e avaliação do ruído ambiental; – Prove as autoridades competentes de informações sobre a descrição e avaliação do ruído ambiental. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 109
  • 110. ISO 1996-1 ISO 1996 -1 “Basic quantities and assessment procedures” – Define as grandezas básicas; – Define os procedimentos básicos para avaliação; – Especifica os métodos de avaliação; – Apresenta um guia para a previsão do incômodo na comunidade. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 110
  • 111. Descrição do ruído ambiental Evento único (Ex.: passagem de aeronave ou caminhão) – Nível de exposição sonora; – Nível de pressão sonora máximo; – Nível de pressão sonora de pico; – Ponderação A em frequência (exceto ruído Impulsivo com alta energia ou ruído com fortes componentes em baixas frequências). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 111
  • 112. Symbols for Sound Pressure and Sound Exposure Levels – Time-averaged and frequency-weighted sound pressure level - LpAF – Maximum time-averaged and frequency-weighted sound pressure level - LAFmax – Percent exceedance level - LAFNT – Peak sound pressure level - LCpeak – Sound exposure level - LAE – Equivalent-continuous sound pressure level- LAeqT – Rating sound exposure level - LRE – Rating equivalent continuous level - LReqT CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 112
  • 113. Descrição do ruído ambiental Sequência de eventos únicos (ex: ruído aeroviário ou ferroviário) Histórico de eventos Níveis de exposição sonora dos eventos Nível de pressão sonora contínua equivalente CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 113
  • 114. Sequência das aeronaves com seus respectivos valores de SEL e LMAX Aeroporto de Congonhas Ponto: Itaim Bibi Decolagem: Cabeceira 17 Data: 27 de outubro Medições durante a monitoração CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 114 Horario AnotaçõesCia AereaAeronave Cabeceira SEL Lamax Aeronaves 05:59 A320 17R 87 79,9 A319 06:02 TAM A319 17R 86 79,7 A320 06:08 VARIG B737 17R 89,1 81,8 B737 06:10 VARIG B737 17R B738 06:16 GOL B738 17R 90,2 83,1 06:19 PQ PORTE BE20 17L D 06:28 TAM A320 17R 87,3 79,7 IT 6:32 TAM A319 17R 86,7 79,1 06:34 TAM A319 17R 86,2 79,5 06:38 GOL B737 17R 91 84,5 06:42 TAM A320 17R 87,1 80,7 06:44 GOL B737 17R 90 82,4 06:56 TAM A320 17R 89,1 82,2 07:00 TAM A319 17R 87,7 80,6 07:03 TAM A319 17R 88,6 80,8 07:04 GOL B737 17R 89,6 82,1 07:08 GOL B738 17R 90,7 84,2 07:11 AVIANCA A319 17R 87,3 79,3 07:12 VARIG B738 17R 90,6 84,3 07:15 TAM A319 17R 87,7 79,7 07:17 TAM A319 17R 87,6 79,7 07:19 GOL B738 17R 90,4 82,9 07:22 TAM A319 17R 87 80,2 07:25 TAM A320 17R 88,7 80,3 07:35 TAM A320 17R 87,7 80,5 07:38 TAM A320 17R 88,2 82 07:41 GOL B738 17R 90,4 82,7
  • 115. Descrição do ruído ambiental Ruído contínuo (Ex.: transformadores, ventiladores ou torres de resfriamento) – Nível de pressão sonora contínuo equivalente; – Nível de pressão sonora máximo (ruído que flutua ou é intermitente); – Ponderação A em frequência. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 115
  • 116. Incômodo Acústico EVENTO ÚNICO Adição de uma correção para um determinado receptor: LREij é o nível de exposição sonora corrigido; LEij é o nível de exposição sonora para o i-ésimo evento único; Kj é o nível de correção para a j-ésima fonte; CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 116
  • 117. Incômodo Acústico AVALIAÇÃO SOBRE UM PERIODO DE TEMPO Adição de uma correção para um determinado receptor: LReqj,Tn é o nível de pressão sonora contínuo equivalente corrigido sobre um intervalo Tn; Leqj,Tn é o nível de pressão sonora contínuo equivalente para a j-ésima fonte. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 117
  • 118. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 118 Tipo Especificação Correção Fonte sonora Rodoviária 0 Aeroviária 3 a 6 Ferroviária -3 a -6 Industrial 0 Característic a da Fonte Sonora Impulsiva1 5 Altamente impulsiva2 12 Impulsiva com alta energia3 4 (2LCE – 93) – LCE, LCE ≥ 100 (1,18LCE – 11) – LCE, LCE < 100 Tonal 3 a 6 Período do dia Tarde 5 Noite 10 Fim de semana (dia) 5 1 Ex.: “Batida” para fechar a porta de um carro e “batida” na bola durante um jogo de futebol. 2 Ex.: Tiro de pequenas armas de fogo, batida no metal e queda de um martelo. 3 Ex.: Estrondo sônico, estrondo de um foguete e estrondo de artilharia. 4 LCE é o nível de exposição sonora ponderado em C.
  • 119. Incômodo Acústico Se for aplicável mais de uma correção por causa da fonte e da característica da fonte sonora apenas a maior correção deverá ser aplicada. Entretanto a correção por causa do período do dia SEMPRE é aplicada independente da outra correção. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 119
  • 120. ISO 1996 - 2 ISO 1996 -2 “Determination of environmental noise levels” Descreve procedimentos para determinação do nível de pressão sonora a partir de: – Medições diretas; – Extrapolações; – Cálculos; – Apresenta um guia para a estimativa da incerteza. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 120
  • 121. Incerteza de Medição Fontes de Incerteza: – Fonte sonora; – Tempo de medição; – Condições ambientais; – Distância entre o ponto de medição e a fonte sonora; – Método de medição; – Instrumentação. Incerteza determinada de acordo com o GUM. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 121
  • 122. Instrumentação – Medidor de nível sonoro (MNS) de acordo com a IEC 61672-1:2002 (classe 1 ou 2). – Filtros de acordo com a IEC 61260:1995 (classe 1 ou 2). – Calibradores (CNS) de nível sonoro de acordo com a IEC 60942: 2003 (classe 1 ou 2). – MNS e Filtros calibrados a cada 2 anos e CNS calibrado a cada 1 ano (recomendação). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 122
  • 123. Procedimento de Medição Medições Externas: Posicionamento do Microfone: – No campo livre (referência); – Nivelado com a superfície refletora (correção de -6 dB); – De 0,5 a 2 m de distância de qualquer superfície refletora (correção de -3 dB); – Em um ponto específico. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 123
  • 124. Procedimento de Medição Medições Internas: Para a avaliação é necessário calcular a média espacial; Se a sala estiver vazia e sem tratamento acústico é necessário subtrair 3 dB dos valores medidos. O microfone deve ser posicionado: –Em 3 pontos distantes de pelo menos 0,7 m entre si; –A 0,5 m das paredes, teto e piso; –A 1 m de fontes sonoras como janelas e aberturas para entrada de ar; –Para baixas frequências, em um canto a 0,5 m de qualquer parede, janela e abertura. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 124
  • 125. Procedimento de Medição O tempo de medição deve cobrir as variações significativas do ruído durante a emissão e a propagação. Quando se tratar de evento único, o tempo de medição deve ser suficiente para que o Nível de Exposição Sonora possa ser determinado. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 125
  • 126. Procedimento de Medição Ruído de fundo: Se a diferença entre o nível do ruído de interesse e o nível de outras fontes de ruído for:  ≥ 10 dB então a correção é nula;  ≤ 3 dB então a correção é nula e a incerteza é aumentada;  [ 3, 10 ] dB então subtrair o nível de outras fontes de ruído do nível do ruído de interesse. CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 126
  • 127. Referências  ISO 1996 “Acoustics – Description, measurement and assessment of environmental noise – Part 1: Basic quantities and assessment procedures” (2003).  ISO 1996 “Acoustics – Description, measurement and assessment of environmental noise – Part 2: Determination of environmental noise levels” (2007). CURSO ACÚSTICA AMBIENTAL - MÓDULO 02 PROF. JULES GHISLAIN SLAMA 127