1) Embora seja hipotético, existem possivelmente planetas além da Terra habitados por seres inteligentes, invalidando a noção de privilégio humano no infinito universo. 2) A palavra "privilégio" também pode ser interpretada como egoísmo ou solidão se considerarmos pensamentos mais amplos. 3) Deus não comete erros, então a curta vida humana na Terra faz parte de Sua criação perfeita, e a alma continua vivendo após a morte do corpo.

1. UNIVERSO, CAMPO DOS MUNDOS<br />Imaginemos hipoteticamente em planetas, além do terceiro do sistema solar, cuja habitação de seres inteligentes seja uma afirmativa verdadeira. Sendo assim, anulam-se todas as possibilidades de privilégio dos terráqueos no inimaginável universo de proporções infinitas.<br />Mas, a palavra “privilégio” no contexto também poderá ser interpretada, sabiamente, como egoísmo – uma das maiores doenças da grande humanidade – ou até mesmo “solidão” se abrirmos o leque dos pensamentos e ultrapassarmos as fronteiras das idéias sentimentais, entre várias outras interpretações.<br />O Divino Mestre, magnificentíssimo creador de todas as coisas, não pode ter errado ao inserir na esfera terra, seres dotados de um corpo biológico racional de curtíssima vida (em relação à existência eterna da alma) no referido recinto.<br />A morte humana para muitos significa o fim de uma existência. Mantendo a mesma linha de paupérrimo raciocínio, o máximo que se poderá alcançar é: o corpo físico se decompõe na terra, restando então, unicamente à memória das ações do ser enquanto vivo.<br />Numa razão mais lógica, o corpo vivo se desprende do envoltório morto que é deixado para trás, enquanto o que persiste em viver desfruta da nova experiência na vida eterna. Desta forma, novos horizontes se abrem mostrando a multiplicidade dos mundos no universo.<br /> <br />Permanecer na idéia de que somente nós vivemos em um planeta denso de fauna e flora, mesclado de seres humanos por denominação, significa nenhum avanço intelectual dos mesmos. Assim, teria sido mais bem resumido o universo, como uma esfera imersa no grande vazio. [...]<br />