SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 48
Instalações Industriais
Normas
e
Materias
Breve cronologia do surgimento das Normas
1880 - ASME (American Society of Mechanical Engineers)
1898 - ASTM (American Society for Testing and Materials)
1901 - BSI (British Standards Institution)
1917 - DIN (Deutsches Institut für Normung)
1918 - ANSI (American National Standard Institute)
1919 - AWS (American Welding Society)
1940 - ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
1947 - ISO (International Organization for standartization)
ANSI.B.31 - American Standard Code for Pressure Piping
Trata de tubulações de pressão
Obs. Antiga ASA B 31 e USAS B 31
TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS
E ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÕES
NORMAS TÉCNICAS E PRINCIPAIS APLICAÇÕES
Algumas das normas mais usuais:
 ANSI – American National Standard Institute
ANSI.B.31.3
Normas gerais de tubulações de refinaria, terminais, instalações de
processamento, armazenamento e carregamento de produtos de
petróleo
A ANSI. B 31 atende a um a ampla classe de tubulações de pressão.
Entre outros aspectos enfoca:
Cálculo de espessura, flexibilidade, acessórios, fabricação
montagem, inspeção e teste.
Na edição de 1955 estava subdividida em sete seções :
Seção 1 - Tubos para geração de vapor
Ar e gases
Seção 2 -
Seção 3 - Refinaria (tubulações em geral para processamento,
armazenamento, carregamento e oleodutos)
Seção 4 - Vapor e água quente
Seção 5 - Refrigeração
Seção 6 - Suportes, meios de ligações/fixação, detalhes de projeto,
expansão e flexibilidade, ligações soldadas (procedimentos,
qualificação e inspeção).
Seção 7 - Materiais, especificações e identificação.
Obs. Em 1959, as seções 1, 2 e 5 geraram após reestruturação , as
normas ANSI, B.31.1. B.31.2 e B.31.5 respectivamente. A seção 3
passou a ANSI B.31.3 (Petroleum Refinery Piping) e ANSI B.31.4
(Oil Transportation Piping).
A seção 6 foi extinta, sendo seus itens distribuídos em outras
seções.
Três outras normas foram então criadas:
 ANSI B. 31. 7. Tubulações em Centrais Nucleares e,
 ANSI b.31.8 (Gas Transportation and Distribution Piping)
 ANSI B.31.6 (Chemical Industrial Process Piping)- voltadas para
as Indústrias Químicas e de Processos.
Obs. A Norma ANSI B-31.3, (Petroleum Refinary Piping) é um
desdobramento da Seção 3
Outro desdobramento da Seção 3 gerou a ANSI B 31.4 Oil
Transportation Pipe - trata de tubulações de óleo e naftas fora das
refinarias, terminais, etc.
 ASTM (American Society for Testing and Materials)
P/ tubos, válvulas, acessórios, parafusos, juntas, materiais de
isolamento, etc..
Outras,
 API 5L ... Tubos de aço carbono c/ e s/ costura (média qualidade)
 API 5LX Tubos de alta resistência
 ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)
 ISO/R13.... Tubo ferro fundido
 ISO/R51 .. Tubo de aço p/ transporte de combustíveis líquidos
 DIN (Deutscher Institur fur Normung)... Tubos, válvulas e
acessórios
 ASME (American Society of Mechanical Engineers)
Power Boilers - Seção I - P/ tubulações de geração de vapor
Obs. A Norma ANSI é de uso corrente e talvez a mais importante pela
abrangência.
Especificação de Materiais
TUBOS– PROCESSOSDE FABRICAÇÃO
TUBOS SEM COSTURA
Processos de Fabricação:
Laminação, Extrusão, Fundição, Forjados.
Laminação
Etapas: Laminação (formação do tubo)
Desempeno por rolos
Calibradores
Alisamento (mandrilamento)
Especificação para Tubos:
Deve constar:
Material de construção, processo de fabricação, espessura x diâmetro,
sistemas de ligação.
 Fundição
Extrusão
A etapa de extrusão consta de: matriz, mandril e êmbolo,
temperatura ≈ de 1200º C.
1ª fase – tubo curto e grosso
2ª fase - laminação e desempeno
Vazado dentro de moldes (material no estado líquido)
Tubos de ferro fundido, vidro, porcelana, cimento, borracha, PVC...
Pode-se usar o processo centrífugo.
Para tubos de parede grossa ( p/ pressões muito elevadas).
O lingote é furado a frio, e o pré-tubo conformado sob
aquecimento e recebe pancadas contra o madril até atingir
a espessura desejada.
 Forjado
 Solda de topo ou solda sobreposta (em relação as bordas)
 Solda longitudinal ou solda radial (conformação)
Tipos de solda:
 Solda elétrica (Arco protegido, adição de metal do eletrodo).
 Arco submerso ou
 Com gás inerte
 Resistência elétrica
Obs.*Tubos de diâmetros maiores que 12” e a partir de 4”.
TUBOS COM COSTURA*
Disposição da solda
Solda radial
Solda em espiral
ASTM A- 106 (alta qualidade)
S/ costura
Ø nominal - 1/8 “ a 24 “
Acalmado* (Si até 0,1% ), (uso para temperatura elevada)
* remoção de bolhas de H2
MATERIAIS PARA TUBULAÇÕES
ALGUNS MATERIAIS TÍPICOS DE TUBULAÇÕES
 AÇO CARBONO
Características: baixo custo, fácil soldagem.
Tipos :
 Galvanizado (Zn)
 Preto
Temperatura de operação: de - 40ºC a 450ºC serviço contínuo
(ANSI B 31)
Tipos: (Alguns mais usuais):
Grau B - médio até 0.30%, Mn, 0,29%, Si 0,1%,
Grau C - alto até 0,35%, uso até 200º C,
41 kgf/mm2
48 kgf/mm2
Grau A *- baixo carbono até 0,25% p/ Temp. > 400º C, Mn 0,27%,
Aço carbono
(encurvamento) *
34 kgf/mm2
 ASTM A-333. Tubos sem costura recomendados para baixas
temperaturas (refrigeração). 0,3% de C e 0,4 a 1% de Mn. Outros
elementos de composição: S de 1 a 1,5 % resistência à oxidação.
Associados ou não a outros elementos, ainda que em baixo percentual,
Ni, Cr, ex. 310, 314.
 ASTM A- 53 ≈ (API 5L) (média qualidade) uso geral. Disponível
acalmado e efervecente.
Disponível com e sem costura
Ø nominal - 1/8 “ a 24 “, nos graus A e B.
Obs. Se necessário encurvamento a frio usar grau A
 ASTM A – 120. Disponível com e sem costura
Ø nominal - 1/8 “ a 12 “
Obs. 1 - Se utilizado em temperatura elevada ocorre grafitização.
2 - Não exigência de composição química definida
3 - A norma ANSI B 31 proíbe o emprego do ASTM A- 120
para altas pressões assim como para Hidrocarbonetos, inflamáveis e
produtos tóxicos. Não apresenta restrição para água, ar comprimido e
condensado.
Outros:
Tubos com costura
 ASTM A134 – por solda elétrica arco protegido
Ø nominal > 16 ”.
 ASTM A135 - por solda de resistência elétrica
Ø nominal até 30 ”.
Ambos proibidos para temperatura maior que 100º C, como
também para Hidrocarbonetos, vapor d´água e produtos tóxicos.
Características do aço carbono
A 370º C início de fluência (creep)
530º C intensa oxidação (scaling)
> 440º C grafitização. Torna-se quebradiço (precipitação de carbono)
Obs. Quanto mais carbono, mais duro perdendo características de
ductilidade e soldagem.
informações complementares
Efervescente
Acalmado - com 0,1% de Si - modifica o equilíbrio termodinâmico,
reduzindo a quantidade de gás adsorvido - granulometria mais fina.
COMPOSIÇÃO DE ALGUNS AÇOS CARBONO
ANSI Série 44 ( Mn de 0,3 a 1,65%, P 0,04 %máx., S 0,05% máx).
Série 11 resulfurizado tendo15 composições, S acima de 0,33%.
Série 12 Resulfurizados e refosforizados.
Série 40 Mo, 0,2% a 0,25%.
Série 41 Cr 0,95 % , Mo 0,3%.
AÇOS INOXIDÁVEIS E AÇOS LIGAS
 Baixa liga até 5%
 Média “ de 5 a 10 %
 Alta “ maior que 10%.
Justificativa de uso: corrosão, temperaturas elevadas e baixas, não
contaminantes, segurança, etc..
ELEMENTOS MODIFICADORES DE PROPRIEDADES
Elementos
Mo - Resistência à cristalização (aumenta a resistência à fluência),
mantendo a resistência mecânica (mesmo em temperatura elevada).
reduz corrosão alveolar. Ideal para HC, hidrogênio, vapor. Ótimo para
temperaturas elevadas. Aumenta a resistência a corrosão via úmida.
Efeito semelhante apresenta o Cobre quando presente.
Risco de fratura a temperaturas baixas.
Cr - Aumenta resistência à corrosão em temperatura elevada porém
fragiliza mecanicamente, por isso normalmente incorpora-se o Mo.
Obs. Tubos de aço inoxidável com mais de 10% de Cr
apresentam facilidade para soldagem.
S - Melhora a usinagem.
Cr / Mo – Excelente resistência à corrosão
Ni – Bom para temperaturas baixas. Eleva o limite de elasticidade,
mantendo-o ductil e com elevada tenacidade.
Ex. De ligas contendo níquel: A 335 Cr- Mo, A 333 Ni.
Si e Al também atribuem resistência à corrosão a temperaturas
elevadas. Ambos quando adicionados a liga servem para
acalmar a liga (remoção de gases absorvidos).
Si – suprime magnetismo de uma liga, enquanto o Co favorece
as propriedades magnéticas da liga. Nos aços carbono, em
concentrações mais elevadas torna a liga mais dura e tenaz.
V – Aumenta a resistência a tração, melhorando assim os limites de
elasticidade, trazendo em consequência a boa ductilidade e
aumentando também a resistência a fadiga.
Outros modificadores: Mn, Co, B, terras raras, W, etc.
Austenítico - Cr- Ni (não magnéticos) - Apresentam resistência à
fluência e oxidação.
Não estabilizados – Estão sujeitos à precipitação de Carbêto de Cromo
”sensitização”, quando submetidos a temp. de 450º C a 850º C ,
perdendo, em conseqüência, a resistência a corrosão.
O Ti, Ta e Nb estabilizam a liga, ex. ANSI 321.
Obs. O Mo também estabiliza a liga inibindo a precipitação de
carbêto de cromo.
Alguns aços inoxidáveis de uso freqüente e algumas características
importantes
ANSI 304 (austenítico) Cr- Ni 18-8 , 0.1 % de C
ANSI 304 L, Ti e Nb para temperatura baixa. (– 273º C)
ANSI 303 Cr-Ni , fácil usinagem
Ferríticos – (magnéticos), de 12 a 30 % de Cr- Baixo custo. Baixa
propriedade mecânica, Apresentam baixa corrosão sob tensão mas
são difíceis de soldar.
Martensíticos – apresentam maiores teores de C, são mais duros,
apresentando maior resistência mecânica e à abrasão.
 FERRO FUNDIDO
Tipo – (normalmente galvanizados),
Aplicação :
Água, gás, água salgada e esgoto.
Recomendados, p/ temperatura baixa (ambiente),
Pressão baixa e sem esforço mecânico.
Apresentam boa resistência à corrosão.
São fabricados com ponta e bolsa ou com flanges.
METAIS NÃO FERROSOS
 COBRE E LIGAS.
Resistência à oxidação. Usado para trocadores de
calor, serpentinas, sistemas de refrigeração (Freon).
Não pode ser usado em contato com amônia, ácido
nítrico e aminas. Apresentam corrosão sob tensão.
 ALUMÍNIO E LIGAS
Criogenia e aquecimento
 CHUMBO:
Uso em unidades de ácido sulfúrico.
 Outros:
Níquel, Titânio, Zircônio e suas ligas.
Para aplicações que envolvem alta temperatura.
NÃO METÁLICOS
 POLIMÉRICOS: PE, PP, PVC, Epoxi, Poliésteres, ABS,
 OUTROS MATERIAS: Vidro, concreto, borracha,
porcelana, grafite,.....
Os não metais (polímeros, cerâmica) podem ainda ser
usados como revestimento interno de tubos metálicos.
SELEÇÃO DO MATERIAL – CRITÉRIOS
 Diâmetro
 Custo
 Condição de serviço ( P e T )
 Fluido, tipo (gás ou líquido), presença de impurezas, sólidos
suspensos, pH, concentração
 Nível de tensão a que estará submetida à tubulação (dilatação
Térmica, peso da tubulação).
 Esforços mecânicos: compressão, flexão, vibração.
 Segurança
 Facilidade de obtenção (compra), reposição, ...
 Tempo de vida (compatível com o tempo de vida útil da instalação)
 Velocidade do fluido
 Perda de carga
 Acabamento interno
 Facilidade de montagem – custo de reposição e tempo de parada
ALGUMAS SITUAÇÕES (USOS)
 ÁGUA DOCE
Desenterrado, pressão e temp. baixa: A 120, válvulas de bronze
ligação por rosca. Diâmetros maiores, Fe fundido, solda ou flange. Se
serviço mais severo, A-53 sobre-espessura de 1,2 mm, solda de
encaixe (diâmetro pequeno). Se diâmetro maior, solda de topo.
Válvula de aço forjado e interno de inox. Para diâmetros muito
maiores, uso de flange.
 ÁGUA SALGADA
Aço revestido com PVC ou borracha (para diâmetros maiores que 4”)
Obs. O inox está sujeito à corrosão sob tensão.
 VAPOR (pouco corrosivo)
Restrição: devem apresentar resistência mecânica à pressão sob
temperatura elevada.
Ligações – Até 2” solda encaixe, acima deste diâmetro solda de topo.
O mesmo para as válvulas.
Acessórios
Válvulas de bloqueio: globo para até 8” e gaveta p/ diâmetros maiores.
 HIDROCARBONETOS
Válvulas: Até 260º C, corpo em aço carbono, internos em inox 410.
Até 350º C, corpo em aço liga. Internos em inox 410. Se,
porém % enxofre elevado, internos em inox 430 ou 304.
Na escolha do material pesam os teores de enxofre e cloretos
1% de S Aço carbono até 320º C +1,2mm Aço liga Cr/Mo - 5/0,5% até 400º C + 1,2mm
3% de S até 260º C +1,2mm até 350 + 1,2mm
>3% deS até 250º C + 4 a 6 mm até 350 + 4 a 6 mm
.
 ACESSÓRIOS E CONEXÕES:
Até 2” solda de encaixa, Ø > que 2” - flange de pescoço ou solda de topo.
 AR COMPRIMIDO
Até 7 kg/cm2 :
A – 120, galvanizado e diâmetro até 4”, rosqueadas.
Se diâmetro maior que 4”, A – 120 + 1,2 mm de sobre espessura
ou A – 134.
Pressão > 7 kg/cm2
A 53 + 1,2 mm de sobrespessura, solda de topo Ø > 2”.
Até 2”, solda de encaixe.
Válvulas:
Até 3”, bronze e rosca.
Ø > 3” Fe fundido, interno em bronze, flange.
Ø >>> corpo forjado, interno 410, flange com ressalto.
OPERAÇÕES EM ELEVADA TEMPERATURA
Até 550º C (máx 570º C) aço liga Cr/Mo
De 700º C (máx 880º C) inox 304
De 750º C (máx 880º C) 316
De 850º C (máx 1150º C) Inconel - Ni > 60%, Incaloy Ni >40%,
Hasteloy (Stellite) Mo até 30% e Co até 2%.
OPERAÇÕES EM TEMPERATURAS BAIXAS
Até (- 65º C), aço liga com Ni.
Até (- 100º C) cobre, latão, bronze.
Até (- 195º C) inox 316(Mo), 317(Mo), 321(Ti)
Até (- 250º C) inox 304, 310, 347
Monel Ni/Cu 67/30
Inconel Ni/Cr 80/13
Bibliografia
Tubulações Industrial
Pedro Carlos da Silva Telles, 4ª ed. 1976
Faculdade de Tecnologia de São Paulo – Departamento de hidráulica
Materiais para tubulações Prof. Celio Carlos Zattoni – São Paulo 2005
Vol 1 Materiais metálicos
Vol 2 Tubos e conexões
Vol 3 Válvulas e acessórios
Curso de Tubulações Industriais
Faculdade de Engenharia Química de Lorena
Professor Antonio Clélio Ribeiro
 Outros
Sites
http://www.matweb.com/Search/MaterialGroupSearch
Obs. Site muito bom – características físicas de ligas , composição, etc,
Exemplo de algumas Normas ( Do livro - Materiais para tubulações Prof. Celio
Carlos Zattoni – São Paulo 2005 -Faculdade de Tecnologia de São Paulo –
Departamento de hidráulica - Vol 1 Materiais metálicos
2 4 2 4 2 4 2 4 2 4
Março 1 3 8 10 15 17 22 24 29 31
Abril 5 7 12 14 19 21 26 28
Maio 3 5 10 12 17 19 24 26 31
Junho 2 7 9 14 16 21 23 28
Julho 5 7
Calendário 1º semestre 2010
Feriado
Semana de estudos
Exame final
27 dias de aula
Segunda chamada geral

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a instala.ppt

Aula6 materiais
Aula6 materiaisAula6 materiais
Aula6 materiais
Tiago Cruz
 
Aços inox
Aços inoxAços inox
Aços inox
ritzona
 

Semelhante a instala.ppt (20)

Aços estruturais
Aços estruturaisAços estruturais
Aços estruturais
 
A c3 a7os_estruturais
A c3 a7os_estruturaisA c3 a7os_estruturais
A c3 a7os_estruturais
 
Aula6 materiais
Aula6 materiaisAula6 materiais
Aula6 materiais
 
Cap 5 tubul.e conexoes
Cap 5 tubul.e conexoesCap 5 tubul.e conexoes
Cap 5 tubul.e conexoes
 
Dimensionamento de tubulações
Dimensionamento de tubulaçõesDimensionamento de tubulações
Dimensionamento de tubulações
 
dimens.ppt
dimens.pptdimens.ppt
dimens.ppt
 
dimensionamento_tubulacoes
dimensionamento_tubulacoesdimensionamento_tubulacoes
dimensionamento_tubulacoes
 
Casa das molas informacoes tecnicas 2012
Casa das molas informacoes tecnicas 2012Casa das molas informacoes tecnicas 2012
Casa das molas informacoes tecnicas 2012
 
Noções basicas tubos com costura
Noções basicas tubos com costura Noções basicas tubos com costura
Noções basicas tubos com costura
 
Aços inox
Aços inoxAços inox
Aços inox
 
05 tubulações e conexões
05   tubulações e conexões05   tubulações e conexões
05 tubulações e conexões
 
Aco liga apresentacao
Aco liga apresentacaoAco liga apresentacao
Aco liga apresentacao
 
Tenaris confab
Tenaris confabTenaris confab
Tenaris confab
 
Tipos de aço
Tipos de açoTipos de aço
Tipos de aço
 
Estruturas de aço_aula1
Estruturas de aço_aula1Estruturas de aço_aula1
Estruturas de aço_aula1
 
Metais nao ferrosos
Metais nao ferrososMetais nao ferrosos
Metais nao ferrosos
 
TT aços ferramenta
TT aços ferramentaTT aços ferramenta
TT aços ferramenta
 
Classificação dos aços
Classificação dos açosClassificação dos aços
Classificação dos aços
 
Eletrodos revestidos mini curso pt
Eletrodos revestidos   mini curso ptEletrodos revestidos   mini curso pt
Eletrodos revestidos mini curso pt
 
Soldagem MIG-MAG.pdf
Soldagem MIG-MAG.pdfSoldagem MIG-MAG.pdf
Soldagem MIG-MAG.pdf
 

instala.ppt

  • 2. Breve cronologia do surgimento das Normas 1880 - ASME (American Society of Mechanical Engineers) 1898 - ASTM (American Society for Testing and Materials) 1901 - BSI (British Standards Institution) 1917 - DIN (Deutsches Institut für Normung) 1918 - ANSI (American National Standard Institute) 1919 - AWS (American Welding Society) 1940 - ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) 1947 - ISO (International Organization for standartization)
  • 3. ANSI.B.31 - American Standard Code for Pressure Piping Trata de tubulações de pressão Obs. Antiga ASA B 31 e USAS B 31 TUBULAÇÕES INDUSTRIAIS E ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÕES NORMAS TÉCNICAS E PRINCIPAIS APLICAÇÕES Algumas das normas mais usuais:  ANSI – American National Standard Institute
  • 4. ANSI.B.31.3 Normas gerais de tubulações de refinaria, terminais, instalações de processamento, armazenamento e carregamento de produtos de petróleo A ANSI. B 31 atende a um a ampla classe de tubulações de pressão. Entre outros aspectos enfoca: Cálculo de espessura, flexibilidade, acessórios, fabricação montagem, inspeção e teste. Na edição de 1955 estava subdividida em sete seções : Seção 1 - Tubos para geração de vapor Ar e gases Seção 2 - Seção 3 - Refinaria (tubulações em geral para processamento, armazenamento, carregamento e oleodutos)
  • 5. Seção 4 - Vapor e água quente Seção 5 - Refrigeração Seção 6 - Suportes, meios de ligações/fixação, detalhes de projeto, expansão e flexibilidade, ligações soldadas (procedimentos, qualificação e inspeção). Seção 7 - Materiais, especificações e identificação. Obs. Em 1959, as seções 1, 2 e 5 geraram após reestruturação , as normas ANSI, B.31.1. B.31.2 e B.31.5 respectivamente. A seção 3 passou a ANSI B.31.3 (Petroleum Refinery Piping) e ANSI B.31.4 (Oil Transportation Piping). A seção 6 foi extinta, sendo seus itens distribuídos em outras seções. Três outras normas foram então criadas:
  • 6.  ANSI B. 31. 7. Tubulações em Centrais Nucleares e,  ANSI b.31.8 (Gas Transportation and Distribution Piping)  ANSI B.31.6 (Chemical Industrial Process Piping)- voltadas para as Indústrias Químicas e de Processos. Obs. A Norma ANSI B-31.3, (Petroleum Refinary Piping) é um desdobramento da Seção 3 Outro desdobramento da Seção 3 gerou a ANSI B 31.4 Oil Transportation Pipe - trata de tubulações de óleo e naftas fora das refinarias, terminais, etc.
  • 7.  ASTM (American Society for Testing and Materials) P/ tubos, válvulas, acessórios, parafusos, juntas, materiais de isolamento, etc.. Outras,  API 5L ... Tubos de aço carbono c/ e s/ costura (média qualidade)  API 5LX Tubos de alta resistência  ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)  ISO/R13.... Tubo ferro fundido  ISO/R51 .. Tubo de aço p/ transporte de combustíveis líquidos  DIN (Deutscher Institur fur Normung)... Tubos, válvulas e acessórios  ASME (American Society of Mechanical Engineers) Power Boilers - Seção I - P/ tubulações de geração de vapor Obs. A Norma ANSI é de uso corrente e talvez a mais importante pela abrangência. Especificação de Materiais
  • 8. TUBOS– PROCESSOSDE FABRICAÇÃO TUBOS SEM COSTURA Processos de Fabricação: Laminação, Extrusão, Fundição, Forjados. Laminação Etapas: Laminação (formação do tubo) Desempeno por rolos Calibradores Alisamento (mandrilamento) Especificação para Tubos: Deve constar: Material de construção, processo de fabricação, espessura x diâmetro, sistemas de ligação.
  • 9.
  • 10.  Fundição Extrusão A etapa de extrusão consta de: matriz, mandril e êmbolo, temperatura ≈ de 1200º C. 1ª fase – tubo curto e grosso 2ª fase - laminação e desempeno Vazado dentro de moldes (material no estado líquido) Tubos de ferro fundido, vidro, porcelana, cimento, borracha, PVC... Pode-se usar o processo centrífugo. Para tubos de parede grossa ( p/ pressões muito elevadas). O lingote é furado a frio, e o pré-tubo conformado sob aquecimento e recebe pancadas contra o madril até atingir a espessura desejada.  Forjado
  • 11.
  • 12.  Solda de topo ou solda sobreposta (em relação as bordas)  Solda longitudinal ou solda radial (conformação) Tipos de solda:  Solda elétrica (Arco protegido, adição de metal do eletrodo).  Arco submerso ou  Com gás inerte  Resistência elétrica Obs.*Tubos de diâmetros maiores que 12” e a partir de 4”. TUBOS COM COSTURA* Disposição da solda
  • 13.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19. ASTM A- 106 (alta qualidade) S/ costura Ø nominal - 1/8 “ a 24 “ Acalmado* (Si até 0,1% ), (uso para temperatura elevada) * remoção de bolhas de H2 MATERIAIS PARA TUBULAÇÕES ALGUNS MATERIAIS TÍPICOS DE TUBULAÇÕES  AÇO CARBONO Características: baixo custo, fácil soldagem. Tipos :  Galvanizado (Zn)  Preto Temperatura de operação: de - 40ºC a 450ºC serviço contínuo (ANSI B 31) Tipos: (Alguns mais usuais):
  • 20.
  • 21.
  • 22. Grau B - médio até 0.30%, Mn, 0,29%, Si 0,1%, Grau C - alto até 0,35%, uso até 200º C, 41 kgf/mm2 48 kgf/mm2 Grau A *- baixo carbono até 0,25% p/ Temp. > 400º C, Mn 0,27%, Aço carbono (encurvamento) * 34 kgf/mm2
  • 23.  ASTM A-333. Tubos sem costura recomendados para baixas temperaturas (refrigeração). 0,3% de C e 0,4 a 1% de Mn. Outros elementos de composição: S de 1 a 1,5 % resistência à oxidação. Associados ou não a outros elementos, ainda que em baixo percentual, Ni, Cr, ex. 310, 314.  ASTM A- 53 ≈ (API 5L) (média qualidade) uso geral. Disponível acalmado e efervecente. Disponível com e sem costura Ø nominal - 1/8 “ a 24 “, nos graus A e B. Obs. Se necessário encurvamento a frio usar grau A  ASTM A – 120. Disponível com e sem costura Ø nominal - 1/8 “ a 12 “ Obs. 1 - Se utilizado em temperatura elevada ocorre grafitização. 2 - Não exigência de composição química definida 3 - A norma ANSI B 31 proíbe o emprego do ASTM A- 120 para altas pressões assim como para Hidrocarbonetos, inflamáveis e produtos tóxicos. Não apresenta restrição para água, ar comprimido e condensado.
  • 24. Outros: Tubos com costura  ASTM A134 – por solda elétrica arco protegido Ø nominal > 16 ”.  ASTM A135 - por solda de resistência elétrica Ø nominal até 30 ”. Ambos proibidos para temperatura maior que 100º C, como também para Hidrocarbonetos, vapor d´água e produtos tóxicos.
  • 25. Características do aço carbono A 370º C início de fluência (creep) 530º C intensa oxidação (scaling) > 440º C grafitização. Torna-se quebradiço (precipitação de carbono) Obs. Quanto mais carbono, mais duro perdendo características de ductilidade e soldagem. informações complementares Efervescente Acalmado - com 0,1% de Si - modifica o equilíbrio termodinâmico, reduzindo a quantidade de gás adsorvido - granulometria mais fina.
  • 26. COMPOSIÇÃO DE ALGUNS AÇOS CARBONO ANSI Série 44 ( Mn de 0,3 a 1,65%, P 0,04 %máx., S 0,05% máx). Série 11 resulfurizado tendo15 composições, S acima de 0,33%. Série 12 Resulfurizados e refosforizados. Série 40 Mo, 0,2% a 0,25%. Série 41 Cr 0,95 % , Mo 0,3%. AÇOS INOXIDÁVEIS E AÇOS LIGAS  Baixa liga até 5%  Média “ de 5 a 10 %  Alta “ maior que 10%. Justificativa de uso: corrosão, temperaturas elevadas e baixas, não contaminantes, segurança, etc..
  • 27. ELEMENTOS MODIFICADORES DE PROPRIEDADES Elementos Mo - Resistência à cristalização (aumenta a resistência à fluência), mantendo a resistência mecânica (mesmo em temperatura elevada). reduz corrosão alveolar. Ideal para HC, hidrogênio, vapor. Ótimo para temperaturas elevadas. Aumenta a resistência a corrosão via úmida. Efeito semelhante apresenta o Cobre quando presente. Risco de fratura a temperaturas baixas. Cr - Aumenta resistência à corrosão em temperatura elevada porém fragiliza mecanicamente, por isso normalmente incorpora-se o Mo. Obs. Tubos de aço inoxidável com mais de 10% de Cr apresentam facilidade para soldagem. S - Melhora a usinagem.
  • 28. Cr / Mo – Excelente resistência à corrosão Ni – Bom para temperaturas baixas. Eleva o limite de elasticidade, mantendo-o ductil e com elevada tenacidade. Ex. De ligas contendo níquel: A 335 Cr- Mo, A 333 Ni. Si e Al também atribuem resistência à corrosão a temperaturas elevadas. Ambos quando adicionados a liga servem para acalmar a liga (remoção de gases absorvidos). Si – suprime magnetismo de uma liga, enquanto o Co favorece as propriedades magnéticas da liga. Nos aços carbono, em concentrações mais elevadas torna a liga mais dura e tenaz. V – Aumenta a resistência a tração, melhorando assim os limites de elasticidade, trazendo em consequência a boa ductilidade e aumentando também a resistência a fadiga. Outros modificadores: Mn, Co, B, terras raras, W, etc.
  • 29. Austenítico - Cr- Ni (não magnéticos) - Apresentam resistência à fluência e oxidação. Não estabilizados – Estão sujeitos à precipitação de Carbêto de Cromo ”sensitização”, quando submetidos a temp. de 450º C a 850º C , perdendo, em conseqüência, a resistência a corrosão. O Ti, Ta e Nb estabilizam a liga, ex. ANSI 321. Obs. O Mo também estabiliza a liga inibindo a precipitação de carbêto de cromo. Alguns aços inoxidáveis de uso freqüente e algumas características importantes ANSI 304 (austenítico) Cr- Ni 18-8 , 0.1 % de C ANSI 304 L, Ti e Nb para temperatura baixa. (– 273º C) ANSI 303 Cr-Ni , fácil usinagem Ferríticos – (magnéticos), de 12 a 30 % de Cr- Baixo custo. Baixa propriedade mecânica, Apresentam baixa corrosão sob tensão mas são difíceis de soldar. Martensíticos – apresentam maiores teores de C, são mais duros, apresentando maior resistência mecânica e à abrasão.
  • 30.  FERRO FUNDIDO Tipo – (normalmente galvanizados), Aplicação : Água, gás, água salgada e esgoto. Recomendados, p/ temperatura baixa (ambiente), Pressão baixa e sem esforço mecânico. Apresentam boa resistência à corrosão. São fabricados com ponta e bolsa ou com flanges.
  • 31. METAIS NÃO FERROSOS  COBRE E LIGAS. Resistência à oxidação. Usado para trocadores de calor, serpentinas, sistemas de refrigeração (Freon). Não pode ser usado em contato com amônia, ácido nítrico e aminas. Apresentam corrosão sob tensão.  ALUMÍNIO E LIGAS Criogenia e aquecimento  CHUMBO: Uso em unidades de ácido sulfúrico.  Outros: Níquel, Titânio, Zircônio e suas ligas. Para aplicações que envolvem alta temperatura.
  • 32. NÃO METÁLICOS  POLIMÉRICOS: PE, PP, PVC, Epoxi, Poliésteres, ABS,  OUTROS MATERIAS: Vidro, concreto, borracha, porcelana, grafite,..... Os não metais (polímeros, cerâmica) podem ainda ser usados como revestimento interno de tubos metálicos.
  • 33. SELEÇÃO DO MATERIAL – CRITÉRIOS  Diâmetro  Custo  Condição de serviço ( P e T )  Fluido, tipo (gás ou líquido), presença de impurezas, sólidos suspensos, pH, concentração  Nível de tensão a que estará submetida à tubulação (dilatação Térmica, peso da tubulação).  Esforços mecânicos: compressão, flexão, vibração.  Segurança  Facilidade de obtenção (compra), reposição, ...  Tempo de vida (compatível com o tempo de vida útil da instalação)  Velocidade do fluido  Perda de carga  Acabamento interno  Facilidade de montagem – custo de reposição e tempo de parada
  • 34. ALGUMAS SITUAÇÕES (USOS)  ÁGUA DOCE Desenterrado, pressão e temp. baixa: A 120, válvulas de bronze ligação por rosca. Diâmetros maiores, Fe fundido, solda ou flange. Se serviço mais severo, A-53 sobre-espessura de 1,2 mm, solda de encaixe (diâmetro pequeno). Se diâmetro maior, solda de topo. Válvula de aço forjado e interno de inox. Para diâmetros muito maiores, uso de flange.  ÁGUA SALGADA Aço revestido com PVC ou borracha (para diâmetros maiores que 4”) Obs. O inox está sujeito à corrosão sob tensão.  VAPOR (pouco corrosivo) Restrição: devem apresentar resistência mecânica à pressão sob temperatura elevada. Ligações – Até 2” solda encaixe, acima deste diâmetro solda de topo. O mesmo para as válvulas.
  • 35. Acessórios Válvulas de bloqueio: globo para até 8” e gaveta p/ diâmetros maiores.  HIDROCARBONETOS Válvulas: Até 260º C, corpo em aço carbono, internos em inox 410. Até 350º C, corpo em aço liga. Internos em inox 410. Se, porém % enxofre elevado, internos em inox 430 ou 304. Na escolha do material pesam os teores de enxofre e cloretos 1% de S Aço carbono até 320º C +1,2mm Aço liga Cr/Mo - 5/0,5% até 400º C + 1,2mm 3% de S até 260º C +1,2mm até 350 + 1,2mm >3% deS até 250º C + 4 a 6 mm até 350 + 4 a 6 mm
  • 36. .  ACESSÓRIOS E CONEXÕES: Até 2” solda de encaixa, Ø > que 2” - flange de pescoço ou solda de topo.  AR COMPRIMIDO Até 7 kg/cm2 : A – 120, galvanizado e diâmetro até 4”, rosqueadas. Se diâmetro maior que 4”, A – 120 + 1,2 mm de sobre espessura ou A – 134. Pressão > 7 kg/cm2 A 53 + 1,2 mm de sobrespessura, solda de topo Ø > 2”. Até 2”, solda de encaixe. Válvulas: Até 3”, bronze e rosca. Ø > 3” Fe fundido, interno em bronze, flange. Ø >>> corpo forjado, interno 410, flange com ressalto.
  • 37. OPERAÇÕES EM ELEVADA TEMPERATURA Até 550º C (máx 570º C) aço liga Cr/Mo De 700º C (máx 880º C) inox 304 De 750º C (máx 880º C) 316 De 850º C (máx 1150º C) Inconel - Ni > 60%, Incaloy Ni >40%, Hasteloy (Stellite) Mo até 30% e Co até 2%. OPERAÇÕES EM TEMPERATURAS BAIXAS Até (- 65º C), aço liga com Ni. Até (- 100º C) cobre, latão, bronze. Até (- 195º C) inox 316(Mo), 317(Mo), 321(Ti) Até (- 250º C) inox 304, 310, 347 Monel Ni/Cu 67/30 Inconel Ni/Cr 80/13
  • 38.
  • 39.
  • 40.
  • 41.
  • 42.
  • 43. Bibliografia Tubulações Industrial Pedro Carlos da Silva Telles, 4ª ed. 1976 Faculdade de Tecnologia de São Paulo – Departamento de hidráulica Materiais para tubulações Prof. Celio Carlos Zattoni – São Paulo 2005 Vol 1 Materiais metálicos Vol 2 Tubos e conexões Vol 3 Válvulas e acessórios Curso de Tubulações Industriais Faculdade de Engenharia Química de Lorena Professor Antonio Clélio Ribeiro  Outros Sites http://www.matweb.com/Search/MaterialGroupSearch Obs. Site muito bom – características físicas de ligas , composição, etc,
  • 44. Exemplo de algumas Normas ( Do livro - Materiais para tubulações Prof. Celio Carlos Zattoni – São Paulo 2005 -Faculdade de Tecnologia de São Paulo – Departamento de hidráulica - Vol 1 Materiais metálicos
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 48. 2 4 2 4 2 4 2 4 2 4 Março 1 3 8 10 15 17 22 24 29 31 Abril 5 7 12 14 19 21 26 28 Maio 3 5 10 12 17 19 24 26 31 Junho 2 7 9 14 16 21 23 28 Julho 5 7 Calendário 1º semestre 2010 Feriado Semana de estudos Exame final 27 dias de aula Segunda chamada geral