3. MODERNIZAÇÃO
Novos sistemas e tecnologias são necessários para
que os objetivos da lei sejam alcançados.
Obviamente, o sucesso também está vinculado a
uma política clara de incentivos e estímulos, os
governos deverão buscar soluções conjuntas e
regionalizadas. Os municípios coletaram cerca de 31
milhões de toneladas destes resíduos em
2010, quantidade que em geral é composta por
resíduos abandonados ou indevidamente lançados
em áreas públicas.
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
4. INTEGRAÇÃO
DE AÇÕES
A política mais eficiente para a gestão de resíduos é a
integração de ações conectadas entre si: redução dos
resíduos gerados; dos produtos – reutilizar sempre
que possível; separar as frações dos resíduos e
encaminhá-la para processos de reciclagem; adotar
ações para recuperação da energia contida nos
resíduos quando for viabilizada; e implementar a
solução de tratamento e destinação que traga
tecnologia disponível com custo que seja acessível
pela população a ser servida.
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
5. Mudança de paradigma:
da disposição final
inadequada ao
tratamento/recuperação.
A reciclagem e a incineração diminuem
as emissões de gases com efeito estufa
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
6. Tendência das emissões
de GEE resultantes da
gestão de resíduos
urbanos.
53% das emissões de GEE são resultantes da gestão de
resíduos não tratados (em 2005 1,4 Bilhões de toneladas de CO2)
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
7. Legislação de
resíduos sólidos
no Brasil:
LEI 12305/2010:
A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê:
Gestão integrada e gerenciamento adequado dos
resíduos sólidos.
Responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos
produtos.
Hierarquia da gestão: Não geração, redução, reutilização,
reciclagem, e tratamento de resíduos sólidos.
Aproveitamento Energético. (Art. 3º, VII)
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
8. Política Nacional e
Resíduos Sólidos
(Lei 12305/2010) (Art. 9º)
“Hierarquia na Gestão: na
gestão e gerenciamento de
resíduos sólidos, deve ser
Não
Geração
+
observada a seguinte ordem de Redução
prioridade: não-
geração, redução, reutilização, r Reuso
eciclagem, tratamento dos
resíduos sólidos, bem como Reciclagem
disposição final Tratamento
ambientalmente adequada dos
rejeitos.” Disposição Final de
Rejeitos
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
-
9. HIERARQUIA PARA
GERENCIAMENTO
DOS RSU
$ REDUÇÃO NÃO GERAÇÃO
SOMENTE PARA
RECICLAGEM ORGÂNICOS
SEPARADOS NA
ATERRO COMPOSTAGEM ORIGEM
ANAERÓBIA
COMPOSTAGEM AERÓBIA
INCINERAÇÃO COM GERAÇÃO DE ENERGIA (WTE)
ATERRO MODERNO COM CAPTURA E USO DO CH4
ATERRO MODERNO COM CAPTURA E QUEIMA DO CH4
LIXO A CÉU ABERTO (LIXÃO)
(EEC, COLUMBIA UNIV. 2008) Earth Engineering Center
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
10. Evolução da Geração de
Resíduos Sólidos e
Crescimento Populacional
no último ano
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
11. O MEIO AMBIENTE
NÃO ACEITA
IMPROVISO!
Os conceitos técnicos devem ser baseados em:
• Tecnologia adequada e atual para cada fluxo de resíduos
• Comprovação da operação técnica bem sucedida em centrais similares em tipo e
tamanho (ex.: > 80% de capacidade térmica requerida) por um período mínimo
superior a 3 anos.
Os riscos financeiros para centrais com tecnologias não comprovadas são
significativos e devem ser legalmente bem definidos e economicamente assegurados.
Os seguintes cenários devem ser levados em conta:
• Custos de atualização imediata em caso de performance insuficiente.
• Custos de instalação de um sistema de acordo com o estado da arte em caso de
falha continuada.
• Custos de um tratamento alternativo dos resíduos durante o mau funcionamento ou
funcionamento incompleto do sistema.
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
12. UV & P
A UV&P com sede na
Áustria, presta consultoria
ambiental e é líder na área de
gestão de resíduos.
Nos últimos 30 anos, desenvolveu alternativas
para a gestão sustentável de resíduos através
do tratamento, reciclagem e valorização
energética, alcançando a redução da poluição
do ar, limpeza e recuperação de aterros
sanitários.
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
15. Conceito Integrado
para uma Gestão de
Resíduos Sustentável
Em um sistema de tratamento integrado, diferentes tecnologias
são necessárias para resíduos específicos.
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
17. Central de Valorização
Energética em
Spittelau - Áustria
Viena foi eleita em 2010 pelo WTERT
(Waste-to-Energy Research and
Technology) a cidade que melhor
gerencia seus RSU.
(RE-)Start-up: 1989
EXEMPLO A
SER COPIADO Local: Viena
Tecnologia: Sistema Grelha
Capacidade: 85MW
Eficiência: até 90% (co-geração)
Produção de vapor: 2 x 50t/h (32bar, 2400C)
Capacidade de Processamento: até 780 t/d
Combustível: Resíduos Urbanos
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
20. Comparação do poder
Calorífico de Diferentes
Combustíveis e Resíduos
carvão
Carvão
mineral
Òleo combustível
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
21. Resíduos Sólidos
Urbanos e Lamas
Perigos Potenciais para a Saúde Humana e para o
Ambiente
A humanidade não mudou, mas as suas técnicas tornaram-se muito
mais eficazes.
• Novos químicos, bioquímicos e tecnologias nucleares
proporcionam novas oportunidades, mas também novos riscos.
• Exemplo das lamas tratamento de águas residuais urbanas: Riscos
ambientais e para a saúde pública devido a várias substâncias
orgânicas perigosas (ex. produtos farmacêuticos, produtos químicos
domésticos), bem como riscos microbiológicos
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
23. GRELHA
1) Sistema de queima em grelha: fluxo de ar
inferior, através das partículas sólidas colocadas no
topo da grelha.
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
24. LEITO
FLUIDIZADO
2) Incineração por leito fluidizado: turbulência intensa de gás mantém a
suspensão dos pequenos pedaços de combustível em areia quente e o gás de
incineração num estado “fluidizado” e dinâmico de movimento.
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
25. FORNO ROTATIVO
COM PÓS-
COMBUSTÃO
3) Forno Rotativo com pós-combustão: vários tipos de
resíduos, sólidos, líquidos, pastosos são tratados lentamente em forno rotativo. O
gás é subsequentemente queimado com combustível auxiliar na zona adjacente
de pós combustão.
•> 8500 C/11000 C •Tratamento de resíduos
•Multi-estágios no tratamento de gases •Recuperação de energia
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL
29. RECICLAGEM
O projeto da Usina prevê o aproveitamento do
lixo, promovendo a reciclagem através de
Cooperativas e Associações de Catadores.
Art. 7º, XII: Integração dos catadores de
materiais reutilizáveis e recicláveis nas
ações que envolvam a responsabilidade.
Art. 8º, IV: o incentivo à criação e ao
desenvolvimento de cooperativas ou de
outras formas de associação de catadores
de materiais reutilizáveis e recicláveis.
Projeto: USINA DE ENERGIA RENOVÁVEL