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SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL
CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO
Georgy Ricardo dos santos Sant’Ana
Relatório do filme o Voo
BOA VISTA-RR
NOVEMBRO/2022
Minha observação sobre o filme
O piloto acorda, acende um cigarro, bebe um pouco de cerveja, cheira uma fileira
de cocaína e diz uma piada para a garota. Então ele veste seu uniforme de piloto civil, se
esconde atrás de óculos escuros e segue para um dia de trabalho. Preparando-se na cabine,
ele pede um café preto com bastante açúcar e uma aspirina, e planeja um voo de rotina de
50 minutos de Orlando, Flórida, até Atlanta, Geórgia. Seu jovem copiloto e a comissária
habitual estão só ligeiramente alarmados por sua aparência destruída. “O Voo” configura-
se unilateral, buscando a moral americana pelas falhas individuais do ser humano e
“lutando” contra o “mal” das bebidas, das drogas e das consequências que o uso destas
substâncias pode ocasionar.
RESUMO DE ACIDENTES EM GERAL E MEDIDAS DE PREVEÇAO
Os acidentes no setor da aviação são muito sérios na maioria de suas ocorrências
são fatais, infelizmente é um setor que quando tem o acontecimento dessas eventualidades
demonstra um grande número de fatalidades. Desta forma, se mostra necessário realizar
um estudo e uma análise referente aos fatores que influenciam nesta ocorrência, pois
através destes fatores que é possível determinar práticas e procedimentos possíveis de
mitigar ou diminuir a ocorrência de acidentes na indústria da aviação, definindo desta
forma medidas preventivas que auxiliam na segurança de voo.
Para tanto, determinou-se os seguintes objetivos: apresentar, através de uma
pesquisa bibliográfica, dados relacionados a acidentes na aviação geral no Brasil,
realizando uma descrição dos mesmos; apresentar informações referentes as diversas
áreas da aviação, como a comercial e a agrícola, mas não somente estas, e a influência da
segurança de voo em cada uma das áreas; descrever para cada especificidade os fatores
que justificam a existência de medidas segurança ou falta destas; analisar a relação das
informações obtidas com os fatores relacionados as áreas específicas da aviação,
demonstrando a correlação entre ambos.
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, com predomínio do método
qualitativo de análise, mas contando com auxílio de ferramentas próprias da metodologia
qualitativa. Os resultados indicam a importância dos fatores humanos, materiais e
operacionais (incluso o clima) na atuação quanto a prevenção de acidentes, bem como a
importância da educação, do treinamento e de investigações que busquem as causas dos
acidentes quando estes vierem a acontecer.
Palavras-chave: Medidas Preventivas na Aviação. Segurança de Voo. Acidentes na
Aviação.
LISTA DE SIGLAS
AGRA – Área de Gerenciamento do Risco Aviário
ANAC – Agência Nacional da Aviação Civil
BARS – Programa Básico de Avaliação de Risco da Aviação
CBA – Código Brasileiro da Aeronáutica
CECOMSAER – Centro de Comunicação Social da Aeronáutica
CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
CIAA – Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos
CNPAA – Comissão Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo
FAB – Força Aérea Brasileira
IAA – Inquérito de Acidente Aeronáutico
IAC – Instituto de Aviação Civil
ICAO – International Civil Aviation Organization
INVA – Instrutores de Voo
IPEV – Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo
IPM – Inquérito Policial Militar
LAPGRA – Lista de Aeródromos Prioritários para o Gerenciamento do Risco Aviário
NSCA – Norma do Sistema do Comando da Aeronáutica
NSMA – Norma de Sistema do Ministério da Aeronáutica
OACI – Organização da Aviação Civil Internacional
PAADV – Acompanhamento e Análise de Dados de Voo
PGRO – Programa de Gerenciamento do Risco Operacional
PROSEG – Programa de Observação de Segurança Operacional
SERIPA V – Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos
SGSO – Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional
SIPAA – Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
SIPAER – Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
SPAA – Seção de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
SSIPAA – Subseção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
VSV – Vistoria de Segurança de Voo
Vistoria de Segurança de Voo
Após determinação dos órgãos brasileiros responsáveis pela segurança de voo
no Brasil é importante salientar os instrumentos de prevenção de acidentes, a Vistoria de
Segurança de Voo é um dos principais instrumentos, pois permite a descoberta de
situações de perigo ou potencial. O propósito da Vistoria de Segurança de Voo é fornecer
uma análise detalhada das condições ou situações insatisfatórias ou dos fatores que
possam afetar a segurança, com o intuito de poder então desencadear as ações corretivas
pertinentes (IAC, 2002). Existem dois tipos de VSV (IAC, 2002): Vistoria Periódica –
realizada em intervalos pré-determinados; Vistoria Especial – realizada após ocorrência
de um acidente. As vistorias são realizadas, no mínimo, com intervalos de um ano em
cada setor.
Relatórios de Prevenção
Os Relatórios de Prevenção, são documentos que possuem diversas informações
relacionadas a fatos perigosos ou potencialmente perigosos para a prática aérea e que
concede a autoridade que contem conhecimento destas informações adotar medidas
corretivas e adequadas para tal finalidade.
Talvez o instrumento mais rápido do sistema, dada a sua simplicidade e rapidez
com que atinge os setores afetados e soluções para as situações de perigo ou potencias de
perigo (CENIPA, 2011).
Fatores Humanos
O homem no desempenho da atividade aérea é pressionado pelas mais variadas
circunstâncias, que podem afetar a condução da operação. Evidentemente isto não é
apanágio do aviador, pois qualquer indivíduo sofre, no desempenho profissional, pressões
diversas, inerentes ou não a ele, mas que podem afetar sua conduta.
Por razões muito particulares, na atividade aérea, estas circunstâncias podem
propiciar o aparecimento de reações inesperadas, conduzindo o indivíduo a falhas nos
momentos mais críticos de sua produtividade (ALBUQUERQUE, 1991).
Apesar da capacidade de adaptação da fisiologia humana, quando afastada do
ambiente natural terrestre, tal adaptação não é ilimitada. Em relação à orientação em voo
isso não ocorre, pois, este ambiente diferenciado não proporciona estímulos adequados
para os sentidos acostumados à vida na terra. Nesta situação, os referenciais para o
equilíbrio e orientação são diferentes, surgindo um conflito de informações provenientes
desses mesmos sentidos que podem provocar a perda da capacidade de orientar-se no
espaço, ou seja, a desorientação espacial (BENSON, 1998).
Os fatores humanos de acordo com o IAC (2002), podem ser divididos em duas
partes: a) Aspecto fisiológico: é a participação de variáveis físicas e fisiológicas que
possam ter interferido no desempenho da pessoa envolvida na sua atividade. b) Aspecto
psicológico: é a participação de variáveis psicológicas a nível individual, psicossocial e
organizacional que possam ter interferido no desempenho da pessoa envolvida na sua
atividade.
Fatores Materiais
O IAC (2002), divide os fatores materiais responsáveis em três fases:
a) Deficiência de projeto: é a participação do projeto da aeronave ou componente por
inadequação do material previsto, dos controles, luzes ou instrumentos devidos
interferência pela sua forma, tamanho, instalação ou posicionamento.
b) Deficiência de fabricação: é a participação do processo de fabricação por deficiência
na montagem, no material empregado ou no manuseio deste durante o processo.
c) Deficiente manuseio do material: é a participação do manuseio do material em questão
devido à falha prematura decorrente do manuseio, estocagem ou utilização sob condições
inadequadas até a sua entrada em operação, provocando alterações no seu desempenho
previsto no projeto.
MÉTODOS PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTES
A prevenção de acidentes, é um aspecto que consegue diminuir as ocorrências
de catástrofes no setor da aviação, utilizando de diversos artifícios como cursos, palestras,
programas é possível evitar a ocorrência destes casos melhorando a prática da indústria
da aviação.
A partir do contexto apresentado, será ilustrado diversos casos e realizações dos
órgãos da aviação que utilizam programas, informações e diversos fatores para a
prevenção de acidentes mantendo assim a segurança de voo.
Educação da Prevenção
Os cursos de prevenção é um método que torna possível a prevenção de
acidentes, a qualificação dos responsáveis pela área da aviação que passão por esse
procedimento de profissionalização demonstram um maior conhecimento respectivo na
área e sobre a segurança.
O CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos)
oferece 13 cursos, quatro sendo eles feitos a distância e nove presenciais, são 720 vagas
para os cursos tanto a distância quanto presencial, eles possuem um calendário com a
distribuição dos cursos ao longo do ano (FAB, 2017).
Um dos cursos mais procurados é o Curso de Investigação de Acidentes
Aeronáuticos (CIAA), onde é instruído aos alunos, procedimentos e cuidados no local de
acidente; evidência nos destroços; investigação de motores; fator material; investigação
de sistemas; análise de falhas; laudo técnico; relatório final; risco de fauna; recomendação
de segurança, entre outros.
Dentre este setor de profissionalização sobre a segurança de voo, o Instituto de
Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), promove Simpósios de Segurança de Voo, contando
com palestras e minicursos para disseminar informações sobre a segurança e voo. Estes
eventos contam com especialistas do Departamento de Controle do Espaço Aéreo
(DECEA) e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos
(CENIPA).
O foco destes eventos é difundir a prevenção de acidentes nas atividades de
pesquisa, desenvolvimento, certificação e qualificação de novos produtos na aeronáutica,
de modo a melhorar a influência entre órgãos governamentais, empresas e organizações
da aeronáutica e da segurança.
A Força Aérea Brasileira (FAB), também contribui para a conscientização da
segurança da aeronáutica, o órgão é responsável por ministrar o Curso de Prevenção de
Acidentes Aeronáuticos para a Aviação Agrícola, em conjunto com o Quinto Serviço
Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V) e com o
CENIPA.
O curso é voltado para o setor da aviação agrícola, que possui o objetivo de
habilitarem os novos profissionais nas atividades de segurança operacional das empresas
aero agrícolas, com certificação fornecida pelo CENIPA (FAB, 2017).
Portanto, cursos, palestras, simpósios, etc., são ferramentas essenciais para a
educação, qualificação e conscientização em relação a segurança de voo, a
profissionalização dos responsáveis pela área de aviação demonstra a aplicação e
disseminação da informação por parte dos órgãos em tentar diminuir os índices de
acidentes.
CONCLUSÃO
O presente trabalho teve como objetivo geral, apresentar e introduzir os fatores
e aspectos relacionados e determinantes nos acidentes aéreos possibilitando assim definir
procedimentos e diretrizes que possam ser aplicados para melhor e garantir a segurança
daqueles que estão envolvidos.
Como demonstrado referente aos dados a ocorrência de acidentes na indústria da
aviação gera uma incidência muito grande de fatalidades, vendo o âmbito da forma de
como se dão os acidentes neste tipo de transporte e pelas diversas áreas e setores que são
abordadas por esta indústria. Os acidentes na indústria podem ainda se dar por diversas
áreas da aviação, e por diversos fatores, definindo grande número de fatalidades que a
partir da análise determinou-se que as operações de instrução como maior causador de
ocorrências e o transporte regular como o menor.
Desta forma, o modo de obtenção da segurança de voo nas áreas especifica da
aviação e sua influência, para a prevenção de acidentes na aviação no âmbito nacional e
internacional, determinação da segurança de voo segundo os órgãos estabelecidos de
forma governamental e empresarial influenciaram de forma direta na definição de
medidas preventivas para os acidentes na aviação. Faz-se necessário então para a
determinação do motivo da ocorrência dessas eventualidades é necessário realizar a
investigação para que então sejam determinadas medidas preventivas, tendo como órgão
responsável por esse processo o CENIPA, e o SIPAER, onde a partir da realização das
investigações é possível determinar dados e informações referentes aos acidentes
ocorridos, gerando os relatórios e partir disso adotando medidas preventivas.
Porém, a prevenção dos acidentes torna-se apenas necessárias devido aos fatores
que ocasionam as eventualidades, como fatores determinantes, foram apresentados no
presente trabalho, os fatores humanos que influenciam de forma tão direta na aviação e
pode ter como aspecto causador de acidentes são os fatores fisiológicos e psicológicos,
além da realização humana também é apresentado os fatores materiais, que relaciona a
deficiência do projeto, de fabricação, e manuseio do material como elementos causadores,
e como fator final é introduzido os fatores operacionais que relaciona os aspectos
humanos e materiais na causa de acidentes, tendo assim apresentado os componentes e
parâmetros que podem determinar a eventual ocorrência de acidentes na aviação.
Diversos fatores preventivos podem ser adotados, cabe então ao âmbito que está
envolvido a atividade aérea, ou em determinadas ocasiões, cabe aos responsáveis pelo
setor da aviação envolvida determinar medidas e métodos preventivos de acidentes, como
apresentado neste trabalho existem as formas educativa, da aplicação das normas ou lei
vigente, a realização da investigação dos acidentes definindo as causas e ocorrências dos
acidentes podendo a partir das estatísticas e relatórios agir nos fatores causadores, e os
programas específicos que possuem diretrizes e procedimentos para cada área da aviação,
garantindo assim a segurança daqueles que irão realizar o voo.
Portanto, conclui-se que é possível determinar que existem diversos fatores
causadores de acidentes na aviação, além de várias formas de prevenir a ocorrência de
acidentes, existem diversos órgãos que tentam realizar esta atividade, tem também várias
possibilidades através de práticas que determinam a prevenção, cabendo apenas a sua
aplicação.

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Fatores que influenciam acidentes na aviação

  • 1. SENAI – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM INDUSTRIAL CURSO TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO Georgy Ricardo dos santos Sant’Ana Relatório do filme o Voo BOA VISTA-RR NOVEMBRO/2022
  • 2. Minha observação sobre o filme O piloto acorda, acende um cigarro, bebe um pouco de cerveja, cheira uma fileira de cocaína e diz uma piada para a garota. Então ele veste seu uniforme de piloto civil, se esconde atrás de óculos escuros e segue para um dia de trabalho. Preparando-se na cabine, ele pede um café preto com bastante açúcar e uma aspirina, e planeja um voo de rotina de 50 minutos de Orlando, Flórida, até Atlanta, Geórgia. Seu jovem copiloto e a comissária habitual estão só ligeiramente alarmados por sua aparência destruída. “O Voo” configura- se unilateral, buscando a moral americana pelas falhas individuais do ser humano e “lutando” contra o “mal” das bebidas, das drogas e das consequências que o uso destas substâncias pode ocasionar. RESUMO DE ACIDENTES EM GERAL E MEDIDAS DE PREVEÇAO Os acidentes no setor da aviação são muito sérios na maioria de suas ocorrências são fatais, infelizmente é um setor que quando tem o acontecimento dessas eventualidades demonstra um grande número de fatalidades. Desta forma, se mostra necessário realizar um estudo e uma análise referente aos fatores que influenciam nesta ocorrência, pois através destes fatores que é possível determinar práticas e procedimentos possíveis de mitigar ou diminuir a ocorrência de acidentes na indústria da aviação, definindo desta forma medidas preventivas que auxiliam na segurança de voo. Para tanto, determinou-se os seguintes objetivos: apresentar, através de uma pesquisa bibliográfica, dados relacionados a acidentes na aviação geral no Brasil, realizando uma descrição dos mesmos; apresentar informações referentes as diversas áreas da aviação, como a comercial e a agrícola, mas não somente estas, e a influência da segurança de voo em cada uma das áreas; descrever para cada especificidade os fatores que justificam a existência de medidas segurança ou falta destas; analisar a relação das informações obtidas com os fatores relacionados as áreas específicas da aviação, demonstrando a correlação entre ambos. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, com predomínio do método qualitativo de análise, mas contando com auxílio de ferramentas próprias da metodologia qualitativa. Os resultados indicam a importância dos fatores humanos, materiais e
  • 3. operacionais (incluso o clima) na atuação quanto a prevenção de acidentes, bem como a importância da educação, do treinamento e de investigações que busquem as causas dos acidentes quando estes vierem a acontecer. Palavras-chave: Medidas Preventivas na Aviação. Segurança de Voo. Acidentes na Aviação. LISTA DE SIGLAS AGRA – Área de Gerenciamento do Risco Aviário ANAC – Agência Nacional da Aviação Civil BARS – Programa Básico de Avaliação de Risco da Aviação CBA – Código Brasileiro da Aeronáutica CECOMSAER – Centro de Comunicação Social da Aeronáutica CENIPA – Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes CIAA – Comissão de Investigação de Acidentes Aeronáuticos CNPAA – Comissão Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos DECEA – Departamento de Controle do Espaço Aéreo FAB – Força Aérea Brasileira IAA – Inquérito de Acidente Aeronáutico IAC – Instituto de Aviação Civil ICAO – International Civil Aviation Organization INVA – Instrutores de Voo IPEV – Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo IPM – Inquérito Policial Militar LAPGRA – Lista de Aeródromos Prioritários para o Gerenciamento do Risco Aviário NSCA – Norma do Sistema do Comando da Aeronáutica NSMA – Norma de Sistema do Ministério da Aeronáutica OACI – Organização da Aviação Civil Internacional PAADV – Acompanhamento e Análise de Dados de Voo PGRO – Programa de Gerenciamento do Risco Operacional PROSEG – Programa de Observação de Segurança Operacional
  • 4. SERIPA V – Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos SGSO – Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional SIPAA – Seção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos SIPAER – Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos SPAA – Seção de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos SSIPAA – Subseção de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos VSV – Vistoria de Segurança de Voo Vistoria de Segurança de Voo Após determinação dos órgãos brasileiros responsáveis pela segurança de voo no Brasil é importante salientar os instrumentos de prevenção de acidentes, a Vistoria de Segurança de Voo é um dos principais instrumentos, pois permite a descoberta de situações de perigo ou potencial. O propósito da Vistoria de Segurança de Voo é fornecer uma análise detalhada das condições ou situações insatisfatórias ou dos fatores que possam afetar a segurança, com o intuito de poder então desencadear as ações corretivas pertinentes (IAC, 2002). Existem dois tipos de VSV (IAC, 2002): Vistoria Periódica – realizada em intervalos pré-determinados; Vistoria Especial – realizada após ocorrência de um acidente. As vistorias são realizadas, no mínimo, com intervalos de um ano em cada setor. Relatórios de Prevenção Os Relatórios de Prevenção, são documentos que possuem diversas informações relacionadas a fatos perigosos ou potencialmente perigosos para a prática aérea e que concede a autoridade que contem conhecimento destas informações adotar medidas corretivas e adequadas para tal finalidade. Talvez o instrumento mais rápido do sistema, dada a sua simplicidade e rapidez com que atinge os setores afetados e soluções para as situações de perigo ou potencias de perigo (CENIPA, 2011).
  • 5. Fatores Humanos O homem no desempenho da atividade aérea é pressionado pelas mais variadas circunstâncias, que podem afetar a condução da operação. Evidentemente isto não é apanágio do aviador, pois qualquer indivíduo sofre, no desempenho profissional, pressões diversas, inerentes ou não a ele, mas que podem afetar sua conduta. Por razões muito particulares, na atividade aérea, estas circunstâncias podem propiciar o aparecimento de reações inesperadas, conduzindo o indivíduo a falhas nos momentos mais críticos de sua produtividade (ALBUQUERQUE, 1991). Apesar da capacidade de adaptação da fisiologia humana, quando afastada do ambiente natural terrestre, tal adaptação não é ilimitada. Em relação à orientação em voo isso não ocorre, pois, este ambiente diferenciado não proporciona estímulos adequados para os sentidos acostumados à vida na terra. Nesta situação, os referenciais para o equilíbrio e orientação são diferentes, surgindo um conflito de informações provenientes desses mesmos sentidos que podem provocar a perda da capacidade de orientar-se no espaço, ou seja, a desorientação espacial (BENSON, 1998). Os fatores humanos de acordo com o IAC (2002), podem ser divididos em duas partes: a) Aspecto fisiológico: é a participação de variáveis físicas e fisiológicas que possam ter interferido no desempenho da pessoa envolvida na sua atividade. b) Aspecto psicológico: é a participação de variáveis psicológicas a nível individual, psicossocial e organizacional que possam ter interferido no desempenho da pessoa envolvida na sua atividade. Fatores Materiais O IAC (2002), divide os fatores materiais responsáveis em três fases: a) Deficiência de projeto: é a participação do projeto da aeronave ou componente por inadequação do material previsto, dos controles, luzes ou instrumentos devidos interferência pela sua forma, tamanho, instalação ou posicionamento.
  • 6. b) Deficiência de fabricação: é a participação do processo de fabricação por deficiência na montagem, no material empregado ou no manuseio deste durante o processo. c) Deficiente manuseio do material: é a participação do manuseio do material em questão devido à falha prematura decorrente do manuseio, estocagem ou utilização sob condições inadequadas até a sua entrada em operação, provocando alterações no seu desempenho previsto no projeto. MÉTODOS PARA A PREVENÇÃO DE ACIDENTES A prevenção de acidentes, é um aspecto que consegue diminuir as ocorrências de catástrofes no setor da aviação, utilizando de diversos artifícios como cursos, palestras, programas é possível evitar a ocorrência destes casos melhorando a prática da indústria da aviação. A partir do contexto apresentado, será ilustrado diversos casos e realizações dos órgãos da aviação que utilizam programas, informações e diversos fatores para a prevenção de acidentes mantendo assim a segurança de voo. Educação da Prevenção Os cursos de prevenção é um método que torna possível a prevenção de acidentes, a qualificação dos responsáveis pela área da aviação que passão por esse procedimento de profissionalização demonstram um maior conhecimento respectivo na área e sobre a segurança. O CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) oferece 13 cursos, quatro sendo eles feitos a distância e nove presenciais, são 720 vagas para os cursos tanto a distância quanto presencial, eles possuem um calendário com a distribuição dos cursos ao longo do ano (FAB, 2017). Um dos cursos mais procurados é o Curso de Investigação de Acidentes Aeronáuticos (CIAA), onde é instruído aos alunos, procedimentos e cuidados no local de acidente; evidência nos destroços; investigação de motores; fator material; investigação
  • 7. de sistemas; análise de falhas; laudo técnico; relatório final; risco de fauna; recomendação de segurança, entre outros. Dentre este setor de profissionalização sobre a segurança de voo, o Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), promove Simpósios de Segurança de Voo, contando com palestras e minicursos para disseminar informações sobre a segurança e voo. Estes eventos contam com especialistas do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA). O foco destes eventos é difundir a prevenção de acidentes nas atividades de pesquisa, desenvolvimento, certificação e qualificação de novos produtos na aeronáutica, de modo a melhorar a influência entre órgãos governamentais, empresas e organizações da aeronáutica e da segurança. A Força Aérea Brasileira (FAB), também contribui para a conscientização da segurança da aeronáutica, o órgão é responsável por ministrar o Curso de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos para a Aviação Agrícola, em conjunto com o Quinto Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SERIPA V) e com o CENIPA. O curso é voltado para o setor da aviação agrícola, que possui o objetivo de habilitarem os novos profissionais nas atividades de segurança operacional das empresas aero agrícolas, com certificação fornecida pelo CENIPA (FAB, 2017). Portanto, cursos, palestras, simpósios, etc., são ferramentas essenciais para a educação, qualificação e conscientização em relação a segurança de voo, a profissionalização dos responsáveis pela área de aviação demonstra a aplicação e disseminação da informação por parte dos órgãos em tentar diminuir os índices de acidentes.
  • 8. CONCLUSÃO O presente trabalho teve como objetivo geral, apresentar e introduzir os fatores e aspectos relacionados e determinantes nos acidentes aéreos possibilitando assim definir procedimentos e diretrizes que possam ser aplicados para melhor e garantir a segurança daqueles que estão envolvidos. Como demonstrado referente aos dados a ocorrência de acidentes na indústria da aviação gera uma incidência muito grande de fatalidades, vendo o âmbito da forma de como se dão os acidentes neste tipo de transporte e pelas diversas áreas e setores que são abordadas por esta indústria. Os acidentes na indústria podem ainda se dar por diversas áreas da aviação, e por diversos fatores, definindo grande número de fatalidades que a partir da análise determinou-se que as operações de instrução como maior causador de ocorrências e o transporte regular como o menor. Desta forma, o modo de obtenção da segurança de voo nas áreas especifica da aviação e sua influência, para a prevenção de acidentes na aviação no âmbito nacional e internacional, determinação da segurança de voo segundo os órgãos estabelecidos de forma governamental e empresarial influenciaram de forma direta na definição de medidas preventivas para os acidentes na aviação. Faz-se necessário então para a determinação do motivo da ocorrência dessas eventualidades é necessário realizar a investigação para que então sejam determinadas medidas preventivas, tendo como órgão responsável por esse processo o CENIPA, e o SIPAER, onde a partir da realização das investigações é possível determinar dados e informações referentes aos acidentes ocorridos, gerando os relatórios e partir disso adotando medidas preventivas. Porém, a prevenção dos acidentes torna-se apenas necessárias devido aos fatores que ocasionam as eventualidades, como fatores determinantes, foram apresentados no presente trabalho, os fatores humanos que influenciam de forma tão direta na aviação e pode ter como aspecto causador de acidentes são os fatores fisiológicos e psicológicos, além da realização humana também é apresentado os fatores materiais, que relaciona a deficiência do projeto, de fabricação, e manuseio do material como elementos causadores, e como fator final é introduzido os fatores operacionais que relaciona os aspectos humanos e materiais na causa de acidentes, tendo assim apresentado os componentes e parâmetros que podem determinar a eventual ocorrência de acidentes na aviação.
  • 9. Diversos fatores preventivos podem ser adotados, cabe então ao âmbito que está envolvido a atividade aérea, ou em determinadas ocasiões, cabe aos responsáveis pelo setor da aviação envolvida determinar medidas e métodos preventivos de acidentes, como apresentado neste trabalho existem as formas educativa, da aplicação das normas ou lei vigente, a realização da investigação dos acidentes definindo as causas e ocorrências dos acidentes podendo a partir das estatísticas e relatórios agir nos fatores causadores, e os programas específicos que possuem diretrizes e procedimentos para cada área da aviação, garantindo assim a segurança daqueles que irão realizar o voo. Portanto, conclui-se que é possível determinar que existem diversos fatores causadores de acidentes na aviação, além de várias formas de prevenir a ocorrência de acidentes, existem diversos órgãos que tentam realizar esta atividade, tem também várias possibilidades através de práticas que determinam a prevenção, cabendo apenas a sua aplicação.