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SOLUÇÕES INTEGRAIS CONTRA EXPLOSÕES:
• Prevenção de explosões;
• Proteção, controle e supressão de explosões;
• Treinamento de profissionais Ex;
• Treinamento de fiscais;
• Treinamento de inspetores de riscos. fale_conosco@abpex.com.br
Fone (11)5071.1324
2
PROGRAMA DE TREINAMENTO:
CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM ÁREAS CLASSIFICADAS
CONCEITUAÇÃO BÁSICA
3
INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE TREINAMENTO ABPEx
Objetivos : NR-10 – Item 10.8.8.4
INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE TREINAMENTO ABPEx
Objetivos : NR-10 – Item 10.8.8.4
(Uso Voluntário)
IEC-ExMC/296/CD Projeto ABNT 03:031.01.006
Competências Ex
“Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de
treinamento específico de acordo com risco envolvido”
 Direta ou indiretamente envolvidos.
(Uso Obrigatório)
Ministério do Trabalho e Emprego
4
INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE TREINAMENTO ABPEx
Objetivos : NR-10 – Item 10.8.8.4
INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE TREINAMENTO
Capacitação de Profissionais em Áreas Classificadas
4
Conceituação básica (operadores) 4h
Princípios gerais de Classificação de Áreas 8h
Princípios gerais de Prevenção de Explosões 8h
Aperfeiçoamento Gerenciamento do Risco 8h
Aperfeiçoamento Elétrica / Instrumentação - Equipamentos e Instalações 8h
Aperfeiçoamento Elétrica / Instrumentação - Inspeções e reparos 8h
Aperfeiçoamento para Unidades Off-Shore 8h
Reciclagem Ex 8h
Reciclagem Poeiras e Fibras 8h
Práticas Ex
Aperfeiçoamento – Diversos Módulos Conforme “Competências”
AVALIAÇÃO (por Organismo Certificador) CERTIFICAÇÃO Ex
Objetivo: Fornecer conhecimentos básicos aos profissionais que atuam
em Áreas Classificadas a respeito dos riscos envolvidos:
•Conhecer as propriedades de substâncias combustíveis e seu
potencial para criar um risco de explosão;
•Definir as características das atmosferas explosivas: “zonas,
“grupos” e “classe de temperatura”;
Público Alvo: Profissionais de:
Operação, e outros que, direta ou indiretamente, estejam envolvidos com as
áreas classificadas.
Carga Horária: 4 Horas.
INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE TREINAMENTO
Conceituação Básica
5
gases,
vapores,
névoas,
poeiras,
ou fibras
INTRODUÇÃO
RAZÃO DA EXPLOSÃO
Áreas Classificadas
Comburente
ar ambiente
6
faíscas,
fagulhas,
superfícies aquecidas,
ou chamas
Área Classificada:
É o local sujeito a “probabilidade” da formação ou
existência de uma atmosfera explosiva.
INTRODUÇÃO
DEFINIÇÕES
Área Classificada
7
Atmosfera Explosiva:
Mistura com o ar, de substâncias inflamáveis na
forma de gases, vapores, névoas, poeiras ou fibras
na qual após a ignição, a combustão se propaga
através da mistura remanescente.
INTRODUÇÃO
FONTES DE IGNIÇÃO
Diversas origens
8
Elétrica Eletrônica Térmica
Mecânica
Atmosférica
Eletrostática
INTRODUÇÃO
FONTES DE IGNIÇÃO
Diversas origens
9
Elétrica Eletrônica Térmica
Mecânica
Atmosférica
Eletrostática
INTRODUÇÃO
FONTES DE IGNIÇÃO
Diversas origens
10
Elétrica Eletrônica Térmica
Mecânica
Atmosférica
Eletrostática
Respiro
Nível do
Líquido no
Tanque
Sensor de
Nível
Vapores
Se os três elementos são encontrados “simultaneamente,” teremos a explosão,
podendo acontecer tanto em “equipamentos de processo” como em “ambientes de
processo”.
O conceito de explosão
(Por gases, vapores, névoas, poeiras ou fibras)
11
Comburente
11
11
O RISCO DE EXPLOSÃO
DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA
Equipamentos de Processo
Vasos
Tanques
Reatores/Colunas
12
O RISCO DE EXPLOSÃO
DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA
Equipamentos de Processo – Gases e Vapores
Filtros de Manga
Silos
13
Elevadores
de Caneca
O RISCO DE EXPLOSÃO
DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA
Equipamentos de Processo – Poeiras e Fibras
Interruptores, Botoeiras,
Tomadas,
Painéis elétricos,
Luminárias, Motores,
Sensores, Transmissores,
Aquecimento de superfícies,
Eletricidade estática,
Chamas, Arcos, Fagulhas,
Faíscas, etc.
Atmosfera
Explosiva
Estas fontes de ignição não
podem entrar em contato
com a área classificada
14
O RISCO DE EXPLOSÃO
DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA
Ambientes de Processo
Salas de compressores
Tancagem
15
Envase
Produção
Estações de bombeamento
Carga/ Descarga
O RISCO DE EXPLOSÃO
DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA
Ambientes de Processo – Gases e Vapores
Armazenamento
Carregamento /Descarregamento
O RISCO DE EXPLOSÃO
DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA
Ambientes de Processo – Poeiras e Fibras
16
Acúmulo em equipamentos
Túneis
Acúmulo no piso
Pontos de transferência
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
Desenho de Classificação de áreas
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle
4) CONTROLE DOS DANOS
Mitigação
17
GERENCIAMENTO DE RISCO
NBR 15662
Etapas
•Processo;
•Operação;
•Classificação de Áreas;
•Projetos;
•Instalação;
•Manutenção;
•Inspeção e/ou avaliação;
•Fabricação de equipamentos Ex;
•Reparo, revisão ou modificação de equipamentos Ex;
•Treinamentos
•Autoridades designadas;
•Seguradoras.
Empregador : acionistas/proprietários da empresa, e
Empregados : pessoal envolvido nas seguintes atividades:
NORMAS E LEIS
RESPONSABILIDADES
Empresa e Pessoal
IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES
AVALIAÇÃO DO PRODUTO
Fontes de Informação
FISPQ:
Ficha de informações de segurança de
produto químico.
AVALIAÇÃO DO PRODUTO
GASES E VAPORES
Ponto de Fulgor (1)
Ponto de Fulgor (PF):
É a menor temperatura na qual um líquido libera vapores em quantidades
suficientes para formar uma mistura inflamável e, na presença de uma
fonte de ignição, os vapores não mantém a chama.
Substância:
Gasolina
Ciclohexano
Álcool Anidro
Estireno
Ácido Acético
Amilmetilcetona
Óleo BPF
Fluido Térmico
PF (° C):
-48
-18
12
30
40
49
66
120
PF = 60°C
Tamb = 22°C
AVALIAÇÃO DO PRODUTO
GASES E VAPORES
Faixa de Explosividade (2)
Tamb = 22°C
AR
GÁS
Mistura Pobre Mistura Rica
Pouco Gás LIE LSE Pouco O2
Mistura Ideal
Limite inferior de explosividade (LIE):
Concentração de gás, vapor ou névoa inflamável no ar, abaixo da qual uma
atmosfera explosiva não é formada.
Limite Superior de explosividade (LSE):
Concentração de gás, vapor ou névoa inflamável no ar, acima da qual uma
atmosfera explosiva não é formada.
Substância
Limites de explosividade
Inferior (%vol.) Superior (%vol.)
Metano 5,0 15,0
Benzeno 1,2 8,0
Éter Etílico 1,7 36,0
Álcool
Etílico
3,5 15,0
Dissulfeto
de Carbono
1,0 60,0
Hidrogênio 4,0 75,6
Acetileno 1,5 82,0
AVALIAÇÃO DO PRODUTO
GASES E VAPORES
Densidade de Vapor
A norma IEC considera que
se a densidade do produto
estiver entre 0,8 a 1,2 deve
ser tratado como se tivesse
a mesma densidade do ar.
Densidade Relativa de Gás ou Vapor:
É o peso relativo do gás ou vapor em relação ao ar, tomando como
base a densidade do ar igual a 1.
Produto Densidade
Hidrogênio 0,07
Metano 0,55
Eteno 0,97
Etanol 1,59
Ciclohexano 2,90
PRODUTO
TEMPERATURA DE
AUTO-IGNIÇÃO
Ácido Acético 464ºC
Álcool Isopropílico 400ºC
Acetona 535ºC
Dissulfeto de Carbono 100ºC
Gasolina 280ºC
Pentano 285ºC
Querosene 210ºC
Xileno 464ºC
AVALIAÇÃO DO PRODUTO
GASES E VAPORES
Temperatura Auto Ignição
Temperatura de Auto Ignição:
É a menor temperatura na qual a atmosfera explosiva formada por um
determinado produto se inflama sem a necessidade de fagulha, chama,
arco ou faísca, mas apenas entrando em contato com uma superfície
aquecida a partir desse valor.
24
AVALIAÇÃO DO PRODUTO
POEIRAS E FIBRAS
Parâmetros pertinentes
Parâmetros dependem da
granulometia, umidade e oxigênio
Poeiras
condutivas:
Poeiras, fibras ou partículas em suspensão com resistividade
elétrica igual ou menor que 10³ ohm x m.
Fibras: Partículas maiores do que 500 μm em tamanho nominal
CME
(g/m³) :
Concentração Mínima de Explosividade: Quantidade mínima de
poeira/fibra que misturado com o ar forma mistura
potencialmente explosiva.
T CL (°C): Temperatura de ignição mínima da nuvem de poeira.
T “e” mm (°C): Temperatura mínima de ignição de camada de poeira com
espessura de “e” mm.
Classe de
explosividade
(St) :
Define, através de testes, se uma chama se propaga após a
ignição de uma mistura poeira / de ar, causando um aumento
de pressão em um recipiente fechado.Varia de 0 (sem chama) a
3 (forte explosão)
Produto Gran.(µm) St CME (g/m³) Tc (°C) T 5mm (°C)
CAFÉ TORRADO 26 1 60 550 450
FARINHA DE SOJA 20 1 100 620 280
FARINHA DE TRIGO 57 1 60 430 450
AÇUCAR 16 1 125 360 450
CARVÃO VEGETAL 14 1 60 520 320
ALUMÍNIO 36 3 60 590 450
CLASSE DE
TEMPERATURA
T6
T5
T4
T3
T2
T1
Limitação da
Temperatura de Auto Ignição
da área (°C)
TAI > 85
TAI > 100
TAI > 135
TAI > 200
TAI > 300
TAI > 450
Limitação da
temperatura máxima de superfície
do equipamento (°C)
85
100
135
200
300
450
GRADUAÇÃO DO RISCO
CLASSE DE TEMPERATURA
Gases e Vapores
25
Classe de Temperatura:
Sistema de classificação, baseado na máxima temperatura de superfície,
relacionada com a atmosfera explosiva específica do local.
Limitação da
temperatura máxima de superfície
do equipamento (°C)
“T máx” °C
Limitação de acordo com a
Temperatura de Ignição
da área (°C)
Tmáx < 2/3 TC
e
Tmáx < T5 mm – 75°C
POEIRAS
E
FIBRAS
IIA
Propano, Butano, Gasolina, Acetona, Hexano,
Gás natural, Benzeno, etc.
≥ 0,20
IIB
Eteno, Etanol, Formaldeído, Monóxido de carbono,
Gás sulfídrico, etc.
< 0,20
IIC
Acetileno, Hidrogênio e Dissulfeto de carbono. < 0,04
IIIA
Fibras : Rayon, Algodão, Sisal, Juta, Fibras de
madeira,etc.
> 0,10
IIIB
Poeiras não condutivas: Açúcar, Farinha de trigo,
Celulose, Vitamina C, etc.
IIIC
Poeiras condutivas: Alumínio, Ferro - manganês,
Carvão, Coque, Grafite, etc.
I
Grisu (mistura de gases com predominância de
metano encontrada em minas subterrâneas)
0,52
GRUPO DESCRIÇÃO MIE
(mJ)
GRADUAÇÃO DO RISCO
GRUPO DE EXPLOSIVIDADE
Classificação conforme IEC
periculosidade
periculosidade
26
PERMANENTE:
“CONTÍNUO”
ZONA 0
NORMAL:
”PRIMÁRIO”
ZONA 1
ANORMAL:
”SECUNDÁRIO”
ZONA 2
Tampa
Válvula
Flange
Selo
Mecânico
GRADUAÇÃO DO RISCO
FREQÜÊNCIA
Atmosfera Explosiva
27
DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS
ZONAS
Corte
* IMPORTANTE:
ALÉM DAS ÁREAS CLASSIFICADAS DETALHADAS NESTE
DESENHO, TODAS AS CANALETAS, POÇOS, CÂMARAS
SUBTERRÂNEAS E DEPRESSÕES SÃO CONSIDERADAS
CLASSIFICADAS COMO ZONA 1.
*
DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS
ZONAS
Planta
* IMPORTANTE:
ALÉM DAS ÁREAS
CLASSIFICADAS
DETALHADAS NESTE
DESENHO, TODAS AS
CANALETAS, POÇOS,
CÂMARAS
SUBTERRÂNEAS E
DEPRESSÕES SÃO
CONSIDERADAS
CLASSIFICADAS COMO
ZONA 1.
Objetivo Fornecer conhecimentos básicos sobre os Métodos de Controle de Explosões:
•Saber ler um documento de Classificação de Áreas;
•Identificar os fundamentos de métodos de prevenção de explosão;
•Conhecer procedimentos relacionados a segurança das atmosferas explosivas.
Público Alvo: Profissionais nos diversos níveis de:
Operação, Processo, Solda, Mecânica, Segurança, Elétrica, Instrumentação, Suprimentos e
outros que, direta ou indiretamente, estejam envolvidos com as áreas classificadas.
Pré requisito: Certificado de participação no módulo de treinamento:
Princípios Gerais de Classificação de Áreas:
Carga Horária: 8 Horas.
INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE TREINAMENTO
Princípios gerais de Prevenção de Explosões
30
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO
Desenho de Classificação de áreas
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle
4) CONTROLE DOS DANOS
Mitigação
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO
Desenho de Classificação de áreas
IDENTIFICAÇÃO DO RISCO
INTRODUÇÃO
Gerenciamento de Risco
31
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
O Desenho
32
32
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Laudo Complementar
33
33
34
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Laudo Complementar – Tab.1
34
35
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Laudo Complementar – Tab.2 (1)
35
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Laudo Complementar – Tab.2 (2)
36
Identificação: CD-1 Descrição: Plataforma Locação: Nível 0,0
Inflamável: Diversos IIB – T3
Temperatura: Amb. Pressão: Atm. Volume: NA
Grau de ventilação: Médio
Fonte de Risco: Bocal/Escotilha Grau: Primário
Zona 0: ------- Zona 1: 1,5 m Zona 2: 3,0 m
Observação: Zona 2 adicional de 4,5m até 0,6m do piso
36
37
37
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Laudo Complementar – Tab.2 (3)
37
Identificação: P-01 Descrição: Bomba Locação: Nível 0,0
Inflamável: Gasolina IIB – T3
Temperatura: Amb. Pressão: 688,46 kPa Volume: NA
Grau de ventilação: Médio
Fonte de Risco: Selo Mecânico Grau: Secundário
Zona 0: ------- Zona 1: ------- Zona 2: 1,5 m
Observação: Zona 2 adicional de 3,0m até 0,6m do piso
38
38
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Laudo Complementar – Tab.2 (3)
38
Identificação: T-01 Descrição: Tanque Locação: Nível 0,0
Inflamável: Gasolina IIB – T3
Temperatura: Amb. Pressão: Atm. Volume: 750 m³
Grau de ventilação: Médio
Fonte de Risco: Interno/Respiro/Flanges
Grau: Contínuo/Primário/Secundário
Zona 0: Interno Zona 1: 1,5 m Zona 2: 3,0 m
Observação: Zona 2 em toda a bacia
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Notas Gerais (1ª Parte)
39
39
39
39
40
40
40
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Notas Gerais (2ª Parte)
40
41
41
41
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Simbologia
41
42
42
42
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Planta
42
43
43
43
APRESENTAÇÃO DE CASO
CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS
Cortes
43
44
44
44
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO
Desenho de Classificação de áreas
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle
4) CONTROLE DOS DANOS
Mitigação
CONTROLE DA ATMOSFERA
INTRODUÇÃO
Gerenciamento de Risco
44
45
45
45
GERENCIAMENTO
CONTROLE ATMOSFERA
Proteções Primárias
45
Substituindo as
fontes geradoras de
risco
Por líquidos não inflamáveis;
Por líquidos com ponto de fulgor maior;
Alterando as
condições do
processo
Diminuindo a Tº do processo;
Diminuindo a quantidade de produto utilizado;
Evitando evaporação
nos ambientes ou
equipamentos
Fechando recipientes, equipamentos e poços;
Utilizando tetos ou selos flutuantes;
Inertizando;
Minimizando
liberações de
equiptos. ou linhas
Otimizando as tomadas de amostras;
PSV´s e respiros liberando fora da área;
Evitando flanges em linhas;
Evitando as faixas de
explosividade
Melhorando a ventilação;
Coletando poeiras combustíveis.
Este tema será detalhado no módulo de treinamento:
Aperfeiçoamento para Gerenciamento de Risco.
46
46
46
Classificação inicial Controle da atmosfera
Conseguido pela: - Otimização da descarga do isocontainer,
- Relocação do respiro do reator,
- Forma de colher as amostras e
- Exaustão na máquina de embalagem.
GERENCIAMENTO
CONTROLE ATMOSFERA
Eliminando as Zonas 0 e 1
46
Zona 0 IIA T2
Zona 1 IIA T2
Zona 2 IIA T2
47
47
47
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO
Desenho de Classificação de áreas
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle
4) CONTROLE DOS DANOS
Mitigação
CONTROLE DA IGNIÇÃO
INTRODUÇÃO
Gerenciamento de Risco
47
48
48
48
CONTROLE DA IGNIÇÃO
FONTES DE IGNIÇÃO
Medidas de Controle
48
Equipamentos
Fixos
Adequação;
Certificação;
Inspeção;
Equipamentos e
Ferramentas
Móveis ou Portáteis
Adequação, Certificação e Inspeção;
Ferramentas não-faiscantes;
Sinalização;
Carregamento
eletrostático
Aterramento;
Equipotencialização;
Vestimentas;
Serviços
a quente
Permissão para Trabalho;
Treinamento.
49
49
49
RISCO - NÍVEL
1) FREQUÊNCIA:
• ZONA
2)PRODUTO:
• ENERGIA MÍNIMA DE IGNIÇÃO
•TEMPERATURA DE AUTO-IGNIÇÃO
CONFINAMENTO,
SEGREGAÇÃO,
SUPRESSÃO.
TIPO DE PROTEÇÃO Ex
GRUPO(DE EXPLOSIVIDADE)
CLASSE DE TEMPERATURA
- CONTROLE
Impedir que a atmosfera explosiva se junte à fonte de ignição
CONTROLE DA IGNIÇÃO
EQUIPAMENTOS Ex
Princípios de Proteção
49
50
50
50
50
CONTROLE DA IGNIÇÃO
EQUIPAMENTOS Ex
Tipos de Proteção (1)
À prova de explosão Ex-d
Proteção por invólucro Ex-t
Segurança intrínseca Ex-i
Segurança aumentada Ex-e
Proteção por invólucro Ex-t
Encapsulado Ex-m
Pressurizado Ex-p
À prova de explosão Ex-d
Proteção por invólucro Ex-t
50
51
51
51
51
Tipo de Proteção Código Princípio Símbolo
À prova de explosão Ex-d Confinamento
Pressurizado Ex-p Segregação
Encapsulado Ex-m Segregação
Imersão em óleo Ex-o Segregação
Imersão em areia Ex-q Segregação
CONTROLE DA IGNIÇÃO
EQUIPAMENTOS Ex
Tipos de Proteção (2)
51
52
52
52
52
Tipo de Proteção Código Princípio Símbolo
Proteção pelo invólucro Ex-t Segregação
Intrinsecamente seguro Ex-i Supressão
Segurança aumentada Ex-e Supressão
Não acendível Ex-n Supressão
Especial Ex-s Especial
CONTROLE DA IGNIÇÃO
EQUIPAMENTOS Ex
Tipos de Proteção (3)
Este tema será detalhado no módulo de treinamento:
Aperfeiçoamento para Elétrica/Instrumentação.
52
53
53
53
53
Zona Código Ex Tipo de Proteção
0
ia segurança intrínseca
ma encapsulados
1
ib segurança intrínseca
mb encapsulados
pb pressurizados
o imersos em óleo
q imersos em areia
e segurança aumentada
d a prova de explosão
2
ic segurança intrínseca
mc encapsulados
pc pressurizados
n não acendíveis
CONTROLE DA IGNIÇÃO
EQUIPAMENTOS Ex
Gases e Vapores – NBR IEC 600.79-0
53
54
54
54
54
Zona Código Ex Tipo de Proteção
20
ia segurança intrínseca
ma encapsulados
ta por invólucro
21
ib segurança intrínseca
mb encapsulados
tb por invólucro
pb pressurizados
22
ic segurança intrínseca
mc encapsulados
tc por invólucro
pc pressurizados
CONTROLE DA IGNIÇÃO
EQUIPAMENTOS Ex
Poeiras e Fibras – NBR IEC 600.79-0
54
55
55
55
55
Ex (PROTEÇÃO): Indica que o equipamento possui algum tipo de proteção para
atmosfera potencialmente explosiva.
i (TIPO DE PROTEÇÃO): Indica o tipo de proteção que o equipamento possui:
“d” , “p” , “m” , “o” , “q”, “t” , ” i” , “e” , “n” , “s”.
a ( NÍVEL DE PROTEÇÃO): Indica o nível de proteção proporcionado pelo
equipamento: “a” , “b” , “c”.
IIC (GRUPO): Indica o grupo para o qual grupo o equipamento foi construído:
“I”, “IIA” , “IIB”, “IIC”, “IIIA” , “IIIB”, “IIIC”.
T6 (TEMPERATURA): Indica a classe de temperatura de do equipamento:
“T1”, “T2” , “T3” , “T4” , “T5” , “T6” / “T(máx.temp.poeiras)°C”.
EQUIPAMENTOS Ex
MARCAÇÃO
Ex ia IIC T6
56
56
56
56
EQUIPAMENTOS Ex
Marcação
Exemplo
57
57
57
57
EQUIPAMENTOS Ex
Workshop
Marcação (1)
58
58
58
58
EQUIPAMENTOS Ex
Workshop
Marcação (2)
• Etiqueta adesiva:
• Lanterna à prova de explosão conforme norma
NBR 17.505
• Marcação em alto relevo:
• UL Certification: Class I Div.1 Group C & D,
• Class II Div.1Group G and
• Class III Div.1 approved
• Etiqueta metálica fixada ao corpo:
• Certification ATEX: II 2 GD EEx e ib IIC T4
• Certificação Inmetro: BR Ex e ib IIC T4
R$ 40,00
R$ 850,00
59
59
59
59
EQUIPAMENTOS Ex
CERTIFICADO
Port.83/06
Atentar para o número
(para verificação)
Atentar para emissão
e validade
OCP´s
acreditados pelo
INMETRO
são:
IEx Cert.;
CERTUSP;
TÜV;
CEPEL;
NCC;
BVC;
UL do Brasil.
IMPORTANTE
Este certificado
deve acompanhar
obrigatoriamente
todo produto
para utilização
em área
classificada
Verificar se não existe
algum tipo de limitação
(Anexos)
http://www.inmetro.gov.br/
prodcert/produtos/busca.asp
OCP:
Organismo Certificador de Produto
59
60
60
60
60
O filme mostra o técnico chegando até o ponto da demonstração e medindo a eletricidade
estática presente no seu corpo pelo toque com o sensor do instrumento que mede seu
potencial, o que evidencia que não há carga no seu corpo. O técnico está vestindo jaleco
fabricado com fibras sintéticas, e sua camisa também é do mesmo material. Após tirar o jaleco
ele mede novamente a carga estática do seu corpo que agora atinge o máximo da escala do
instrumento, próximo de 7 kV.
CONTROLE DA IGNIÇÃO
ELETROSTÁTICA
1ª Demonstração
60
61
61
61
61
O filme mostra o mesmo técnico anterior coberto com um lençol de plástico em volta de seu
avental que é fabricado em fibras sintéticas. Após movimentar o lençol em volta do avental ele
aproxima o seu dedo indicador num reservatório aterrado que contém um solvente que ante a
simples aproximação do dedo carregado de estática, incendeia o produto.
CONTROLE DA IGNIÇÃO
ELETROSTÁTICA
2ª Demonstração
61
62
62
62
62
O filme mostra a geração de eletricidade estática provocada pela transferência de sólidos em
grãos contidos em vasilhames plásticos (isolantes). Estando o funil isolado de terra e ligado
diretamente ao instrumento indicador, este mostra a grande carga de estática gerada pelo
processo, que termina atingindo um valor acima de 25 kV.
CONTROLE DA IGNIÇÃO
ELETROSTÁTICA
3ª Demonstração
62
63
63
63
63
•Transferência de sólidos, líquidos, ou gases por tubulações;
•Pessoas caminhando com sapatos isolantes em pisos isolantes;
•Desenrolamento de filmes de plástico, papel, papelão, etc.;
•Fitas transportadoras fabricadas em material isolante;
•Processos de filtragem;
•Atomização (pulverização) de líquidos ou spray;
•Despejo de sólidos em sacos em reservatórios com inflamáveis;
•Transporte pneumático de sólidos em tubulações;
•Impacto de partículas sólidas contra paredes em processos de moagem/separação, etc.
CONTROLE DA IGNIÇÃO
ELETROSTÁTICA
Situações comuns
63
64
64
64
64
CONTROLE DA IGNIÇÃO
ELETROSTÁTICA
O Filme
64
65
65
65
65
CONTROLE DA IGNIÇÃO
ELETROSTÁTICA
Métodos de Controle
65
- “O aterramento efetivo” de todos os componentes que formam parte do processo,
visando a equipotencialização;
- A substituição de componentes feitos de materiais isolantes (ex. bombonas plásticas)
por materiais condutores;
- O uso de vestimentas não-estáticas (ex. algodão),evitando as fibras sintéticas;
- O uso de calçados dissipativos e pisos condutivos;
- A redução de velocidade de transporte de líquidos inflamáveis;
- A redução de atrito, pelo redimensionamento de dutos;
- A manutenção de uma alta umidade relativa do ar.
66
66
66
66
66
CONTROLE DA IGNIÇÃO
SINALIZAÇÃO
Modelo
67
67
67
67
CONTROLE DA IGNIÇÃO
SINALIZAÇÃO
Recomendações
67
Zona 2 IIB T4
Ex
Cuidado Área Classificada
Áreas classificadas deverão ser sinalizadas em todas as suas entradas.
Pode-se, ainda, acrescentar informações sobre:
zoneamento,
classe de temperatura,
grupo de gases, etc.
Opcionalmente, demarcar também o piso:
faixas de sinalização da cor amarela,
contínua quando a área é “Zona 1”, e
tracejada quando a área é “Zona 2”.
68
68
68
68
68
CONTROLE DA IGNIÇÃO
FERRAMENTAS
Recomendações
68
Assim como o equipamento elétrico fixo em área classificada, as ferramentas e
equipamentos portáteis também devem ser adequados em função dos
“zoneamentos”.
Poderemos de preferência utilizar ferramentas e equipamentos de origem não
elétrico como do tipo pneumático.
Deve se tomar cuidado também com as ferramentas de uso mecânico que possam
gerar faíscas, como por exemplo martelo/marreta/talhadeira, etc., que deverão ser
de materiais “não faiscantes” (como bronze ou cobre-berílio)
69
69
69
69
69
69
CONTROLE DA IGNIÇÃO
PROCEDIMENTO DE TRABALHO ROTINEIRO
Manipulação de líquidos inflamáveis
69
Leia atentamente todos os itens antes de iniciar a operação. Em seguida, siga na ordem cada
passo indicado. Certifique-se que está ciente de todos os riscos envolvidos. Se houver dúvida,
anomalia ou item não previsto neste procedimento, interrompa a operação e consulte o
coordenador da área.
1) Verifique se o vestuário está apropriado. Nunca tire peças do vestuário durante a operação;
2) Inspecione se não há vazamento visível na área.
3) Certifique-se que recipientes, equipamentos e drenos estão fechados;
4) Verifique se ferramentas, caso necessárias, são adequadas e estão disponiveis;
5) Inspecione a integridade do aterramento dos equipamentos de processo ;
6) Inspecione a integridade das garras de equipotencialização (oxidação e pintura);
7) “Aterre” todos os equipamentos, recipientes, tachos, conchas, acessórios, etc.;
8) Verificar a firmeza da fixação das garras para evitar desconexão;
9) Inspecionar se equipamentos elétricos estão em bom estado (fechados e aterrados);
10) Certifique-se de que não estão no local equipamentos móveis ou portáteis inadequados;
11) Inspecione plugues e cabos de extensões de equipamentos que serão utilizados;
12) Conectar os plugues dos equipamentos verificando o correto encaixe na tomada;
13) Somente após todas essas atividades de preparação é que a operação deve ser iniciada.
70
70
70
70
70
70
O filme mostra a dificuldade para remover todos os vapores remanescentes de
um inflamável contido num recipiente fechado. Começa mostrando a inserção de
produto inflamável no vidro em poder do técnico. Logo após, o produto é retirado
e se procede a uma 1ª lavagem do recipiente já vazio, pegando água limpa para
enxágüe do recipiente azul e esvaziando-o no recipiente cinza. A operação é
repetida 3 vezes, após o que estando o vidro vazio e aproximando um fósforo
aceso há uma queima rápida de todos os vapores que não conseguiram ser
removidos apesar das 3 operações de lavagem.
CONTROLE DA IGNIÇÃO
PERMISSÃO DE TRABALHO
O risco da Zona 0
70
71
71
71
71
71
71
Emissão de Permissão de Trabalho Seguro (PTS) deve ser emitida para:
• Permitir que fontes de ignição sejam utilizadas em uma área classificada, sob
condições prescritas;
• Assegurar que atmosfera explosiva não está presente;
• Assegurar que não é prevista a presença de atmosfera explosiva, durante o período de
tempo especificado;
• Determinar monitoração de atmosfera contínua ou periódica;
• Definir ações detalhadas a serem levadas em consideração no evento de uma
liberação;
• Incluir medidas para controle conforme definido na Análise de Riscos Preliminar
(APR);
• PTS E APR são obrigatórias de acordo com a NR-10.
Trabalhos a quente não podem ser realizados em áreas classificadas.
Devem ser consideradas alternativas, tais como, trabalhos a frio ou remoção da peça a ser
trabalhada para outro espaço seguro da unidade.
CONTROLE DA IGNIÇÃO
PERMISSÃO DE TRABALHO
Liberação de Serviço Seguro
71
72
72
72
72
72
72
AÇÕES PREVENTIVAS MÍNIMAS RECOMENDADAS:
1) Verificar se o sistema está completamente drenado, purgado e limpo;
2) Verificar se linhas de tubulação com material inflamável em pisos
superiores/inferiores ou 20m em volta não estão em trabalho de manutenção;
3) Verificar se embalagens com materiais inflamáveis/combustíveis foram
removidas para distância mínima de 10m ou protegidos por manta a prova de
fogo;
4) Verificar se as aberturas em pisos, paredes, portas e drenos foram fechadas,
cobertas ou protegidas;
5) Verificar se estruturas combustíveis (pisos, paredes ou forros) foram
protegidas por manta a prova de fogo e/ou molhados;
6) Sempre: Verificar a ausência da atmosfera explosiva (gases / vapores / poeiras
/ fibras)
CONTROLE DA IGNIÇÃO
PERMISSÃO DE TRABALHO
Ações Preventivas
72
73
73
73
73
73
73
CONTROLE DA IGNIÇÃO
PERMISSÃO DE TRABALHO
Registro (1)
73
especificação da data/horário do início da
permissão de trabalho.
especificação de data/horário para expiração da
permissão de trabalho.
definição da localização da atividade
especificação da natureza da atividade permitida
(por exemplo, gerador a diesel, perfuração)
especificação dos requisitos e periodicidade de
amostragem para confirmar a ausência
continuada de gás ou vapor inflamável
+
medições realizadas e registros possíveis
controle de possíveis fontes de líquidos ou gases
inflamáveis
74
74
74
74
74
74
CONTROLE DA IGNIÇÃO
PERMISSÃO DE TRABALHO
Registro (2)
74
especificação de planos de contingência
para emergências
Identificação de executantes
75
75
75
75
75
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Oxigênio : 0 a 25% Vol
Tóxicos:
CO : 0 a 500 PPM
H2S : 0 a 50 PPM dióxido de
Enxofre(SO2); Cloro(Cl2).
Inflamáveis : 0 a 100% LII
metano(CH4); hidrogênio(H2);
propano; butano; etano; hexano;
metanol; octano.
DETECÇÃO DE GASES
ATMOSFERA DE RISCO
Detector 4 Gases
75
76
76
76
76
76
76
DETECÇÃO DE GASES
ATMOSFERA DE RISCO
Tecnologias – NBR IEC 600.79-29-2
Explosividade
Oxidação Catalítica
Absorção de IR
Tóxicos / Oxigênio
Eletroquímicos
76
77
77
77
77
77
77
77
Nome Fórmula IPVS
(ppm)
LII
(%)
LII
(ppm)
Encontrado
Amônia NH3 300 15,0 150.000 Industria de fertilizantes;
Tratamento de água e esgoto;
Câmaras frigoríficas;
Industria de Semicondutores.
Monóxido
De
Carbono
CO 1.200 10,9 109.000 Incêndios;
Siderúrgicas;
Mineração;
Garagens Subterrâneas.
Gás
Cianídrico
HCN 50 5,4 54.000 Eletrodeposição/Galvanização;
Refino/recuperação metais
preciosos;
Manufatura do Nylon
Gás
Sulfídrico
H2S 100 4,0 40.000 Extração e refino de petróleo;
Mineração e Metalurgia;
Fábrica de papel e Curtumes;
Tratamento de água e esgotos
Observação: 1% corresponde a 10.000 ppm (partes por milhão)
DETECÇÃO DE GASES
ATMOSFERA DE RISCO
Gases Tóxicos x Inflamáveis
77
78
78
78
78
78
78
78
DETECÇÃO DE GASES
INFLAMÁVEIS
Catalítico - Funcionamento
Princípio de Funcionamento:
Tal sensor é baseado no princípio de um filamento aquecido que faz parte de um circuito elétrico balanceado. Uma amostra
da atmosfera a ser monitorada é continuamente colocada sobre o filamento por difusão, devido ao efeito de convecção do
calor dos filamentos. Quando a mistura de gás ou vapor inflamável com o ar, entra em contacto com o filamento aquecido,
ocorre uma combinação do gás combustível com o oxigênio, modificando a resistência elétrico do filamento, cuja variação
proporcional à concentração de gás combustível presente na atmosfera é medida para indicar a concentração do gás (%).
800ºC
CH4 + 2 O2 CO2 + 2 H2O
Fio de Platina
500ºC
CH4 + 2 O2 CO2 + 2 H2O
Catalisador Cerâmico
78
79
79
79
79
79
79
79
Vantagens:
• Sensível a qualquer gás ou vapor inflamável,
• Pode ser instalado em aparelhos portáteis.
Limitações:
• Não apresenta condição de falha segura e autodiagnóstico;
• Escala 0-100%LIE (não volume);
• Não é seletivo a um gás específico;
• Tempo de resposta do sensor (difusão);
• Tempo de transporte da amostra (sucção);
• Necessita da presença de ar;
• Obstrução do corta chama;
• Interferência química (Compostos de enxofre, Compostos Clorados , Compostos Fluorados,
Chumbo, Silicatos, Silicones...);
• Um grande vazamento poder provocar sobre aquecimento e destruição do sensor;
• Deve ser freqüentemente submetidos à calibração.
DETECÇÃO DE GASES
INFLAMÁVEIS
Catalítico – Características
79
80
80
80
80
80
80
80
AR
GÁS
Mistura Pobre Mistura Rica
Pouco Gás LIE LSE Pouco O2
0%--------------100%
LIE% - influência da:
Temperatura,
Teor de oxigênio,
Pressão,
Umidade relativa.
Variação de até 15%
Oferece muita segurança, mas:
- não é instrumento de precisão,
- não garante sozinho um trabalho
seguro.
...tem gás. não sei quanto. não
sei qual é...
DETECÇÃO DE GASES
INFLAMÁVEIS
Limite Inferior Explosividade
80
81
81
81
81
81
81
81
25%
10%
5% 15% 100%
EXPLOSIVA
100%
Hexano
0%
A1 A2
1,2%
Metano
0% 6,9 %
L.I.I.
POBRE
POBRE EXPLOSIVA RICA
RICA
0% 100%
0,5 % 1,25%
ALARMES
Medindo Hexano com um instrumento calibrado para Metano:
50 %
41,6% 104 %
DETECÇÃO DE GASES
INFLAMÁVEIS
Calibração (1)
81
82
82
82
82
82
82
82
Inflamável presente na área é o gás padrão.
• Calibração do fim da escala;
• Fim de escala = 60% LIE (variação LIE%).
Inflamável presente conhecido.
• Calibração padrão fixa com conversão de leitura;
• Fim de escala = 60% LIE (variação LIE%).
Inflamável presente não conhecido
• Calibração fixa sem conversão de leitura;
• Passa / não passa;
• Alarme = 10% LIE.
DETECÇÃO DE GASES
INFLAMÁVEIS
Calibração (2)
82
83
83
83
83
83
83
83
Pode ocorrer em espaços confinados
• Processo
• Fermentação
• Oxidação
• Inertização
• Contaminação
• ...
Na monitoração de explosividade
• Limita e pode anular a leitura de explosividade, pois o oxigênio é necessário à
combustão catalítica (<14%Vol)
Nível de oxigênio seguro
• Os Alarmes de concentração de oxigênio devem ser ajustados para alarmar com
valores abaixo de 19,5 % ou acima de 23 % em volume.
DETECÇÃO DE GASES
INFLAMÁVEIS
Deficiência de O2
83
asfixiantes:
nitrogênio(N2);
dióxido de carbono(CO2); argônio(Ar).’
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84
84
84
84
84
84
DETECÇÃO DE GASES
EQUIPAMENTO PORTÁTIL
Preparação para uso
•Inspeção do filtro da sonda;
•Inspeção do filtro da bomba;
•Inspeção da linha de amostragem;
•Acionamento do instrumento;
•Carga da bateria;
•Segmentos do display;
•Alarmes sonoro e visual;
•Teste de resposta:
oAjuste de Zero (Ar limpo),
oChecagem de resposta (gás padrão);
•Vazamento no sistema de bomba;
•Vazamento no sistema de captação (sonda linha).
84
85
85
85
85
85
85
85
85
Princípio de Funcionamento:
Utiliza o princípio da comparação de absorção de um feixe de raios infra-vermelhos pelo gás sendo
amostrado, com um feixe similar, de um gás padrão de referência.
DETECÇÃO DE GASES
INFLAMÁVEIS
Infravermelho (1)
85
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86
86
86
86
86
86
86
86
Vantagens:
• É falha segura. Em caso de defeito um alarme é ativado;
• É imune a efeitos de envenenamento, pois não existe catalisador;
• Não necessita de corta chama, que poderia sofrer obstrução;
• É imune a altas concentrações de gases e vapores inflamáveis, mesmo durante
longos períodos;
• É imune à neblina e ao mau tempo.
Limitações:
• Não são capazes de detectar o hidrogênio e eventualmente outros gases e
vapores que não apresentem absorção suficiente à radiação infravermelha.
DETECÇÃO DE GASES
INFLAMÁVEIS
Infravermelho (2)
86
87
87
87
87
87
87
87
87
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87
GRAU DE
INSPEÇÃO
USO DE
FERRAMENTAS
ABERTURA DE
INVÓLUCROS
VISUAL não não
APURADA sim não
DETALHADA sim sim
DOCUMENTAÇÃO MÍNIMA:
Desenhos de classificação de áreas “atualizados”
TEM COMO OBJETIVOS VERIFICAR:
• Adequação de equipamentos à classificação de áreas;
• Adequação da instalação elétrica;
• Integridade de equipamentos e instalação ao longo de sua vida útil;
• Segurança de equipamentos sem certificado (anterior à 2000) .
EMITIR :
Relatório de não - conformidades e cronograma de adequação
CONTROLE DA IGNIÇÃO
INSPEÇÃO Ex
NBR IEC 600.79-17
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Este tema será detalhado no módulo de treinamento:
Aperfeiçoamento para Elétrica/Instrumentação.
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1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO
Desenho de Classificação de áreas
2) CONTROLE DA ATMOSFERA
Proteções Primárias Contra Explosões
3) CONTROLE DA IGNIÇÃO
Métodos de Controle
4) CONTROLE DOS DANOS
Mitigação – Gerenciamento de conseqüências
1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO
Desenho de Classificação de áreas
CONTROLE DE DANOS
INTRODUÇÃO
Gerenciamento de Risco
88
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89
89
89
89
89
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89
Caso você esqueça no fogo a panela ou frigideira com óleo, essa pegue fogo, NÂO ENTRE EM PÂNICO.
Siga as instruções abaixo. Repasse aos seus amigos, ensine seus empregados, mostre aos seus filhos.
1. DESLIGUE O FOGO
2. MOLHE um pano, torça-o, retirando o excesso de água, para que este NÃO PINGUE.
3. Coloque o pano sobre a panela/frigideira e espere até que esfrie (não saia mais vapor)
4. NUNCA TENTE MOVER A PANELA ou FRIGIDEIRA
5. NUNCA JOGUE ÁGUA - NUNCA JOGUE ÁGUA - NUNCA JOGUE ÁGUA - NUNCA JOGUE ÁGUA, pois os respingos
carregarão fogo junto e os efeitos são devastadores.
CONTROLE DE DANOS
DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA
É bom saber como agir...
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90
90
90
90
90
90
CONTROLE DE DANOS
MITIGAÇÃO
Gerenciamento de conseqüências
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Construção adequada de
edificações
Resistência;
Afastamento;
Proteção de equipamentos de
processo
Contenção de explosões;
Alívio de explosões;
Isolamento de explosões;
Supressão de explosões;
Redução do número de
pessoas expostas
Autorização;
Combate a
Incêndio
Detecção;
Sprinkler´s;
Hidrantes;
Procedimentos de emergência
Equipe e EPI´s de resgate;
Interrupção do fluxo de produto e de energia;
Abandono.
Este tema será detalhado no módulo
de treinamento: Aperfeiçoamento para
Gerenciamento de Risco.
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91
91
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91
91
91
91
91
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FINALIZAÇÃO
REGULARIZAÇÃO
Fiscalização
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- Do Ministério do Trabalho;
- Das entidades de Meio-Ambiente;
- Das Seguradoras;
- Do Corpo de Bombeiros;
- Da ANP (Agencia Nacional do Petróleo, gás natural e biocombustíveis).
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ASSIM...
NÃO PODEMOS
DESRESPEITAR A LEI
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93
93
93
93
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FINALIZAÇÃO
PRINCÍPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO DE EXPLOSÕES
Autorização / Certificação
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Chegamos ao final do treinamento que visa trazer conhecimento aos profissionais para trabalhar
com segurança em áreas classificadas e assim obter a autorização conforme exigido pela NR-10
Dando continuidade a este módulo está disponível o seguinte programa de treinamento:
• Programa modular especifico e de acordo com a competência:
Montador e instalador , Profissional de manutenção,
Projetista de instalações Ex, Projetista de equipamentos Ex,
Reparador Ex, Supervisor Ex, Inspetor Ex.
Aperfeiçoamento Ex
• CITAPAC, Centro Internacional de Treinamento e Avaliação de
profissionais para áreas classificadas onde são possíveis
exercícios de prática profissional em baias para montagem,
manutenção e inspeção.
Práticas Ex
• Este programa de treinamento visa trazer conhecimentos para
tornar apto o profissional a participar da avaliação para
certificação do profissional em áreas classificadas.
Certificação Ex
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94
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Objetivo Fornecer conhecimento para capacitar equipes de Elétrica e Instrumentação
em Áreas Classificadas:
•Princípios de funcionamento e características de equipamentos Ex para correta
especificação;
•Filosofias de instalação reconhecidas pela norma;
•Procedimentos de manutenção em áreas classificadas.
Público Alvo: Profissionais de nível Médio e Superior em Elétrica e Instrumentação nas
atividades de:
Montagem, Projeto, Manutenção, Inspeção, Reparo, Reforma e Revisão de Equipamentos.
Pré requisito: Certificado de participação no módulo de treinamento:
Princípios gerais de Prevenção de Explosões.
Carga Horária: 8 Horas.
INTRODUÇÃO
PROGRAMA DE TREINAMENTO
Aperfeiçoamento para Elétrica / Instrumentação
94
95
95
95
95
95
95
95
95
95
95
EQUIPAMENTO ÉLETRICO
INTRODUÇÃO
Especificação
Equipamento
convencional
Características nominais;
+ Grau de proteção IP: em função das influências
externas;
+ Grupo de Explosividade : em função do produto mais crítico
quanto a energia mínima
de ignição (MIE);
+ Classe de Temperatura: em função do produto mais crítico
quanto a temperatura de
auto-ignição;
+ Nível e tipo de proteção: em função do zoneamento.
Equipamento
Ex
95
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96
96
96
96
96
96
96
96
96
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
GRAU DE PROTEÇÃO
Influencias externas
LÍQUIDOS
NBR IEC 60529
SÓLIDOS
Tabela 1 – Grau de Proteção:
96
97
97
97
97
97
97
97
97
97
97
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
GRUPO
De acordo com a Classificação da Área
Tabela 2 – Grupo:
Classificação do local referente a
Grupo
Grupo do Equipamento
IIC IIC
IIB IIC ou IIB
IIA IIC, IIB ou IIA
IIIC IIIC
IIIB IIIC ou IIIB
IIIA IIIC, IIIB ou IIIA
97
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
CLASSE DE TEMPERATURA
De acordo com a Classificação da Área
Tabela 3 – Classe de Temperatura:
Classificação do local referente a
Classe de Temperatura
Classe de Temperatura
do Equipamento
T6 T6
T5 T5 a T6
T4 T4 a T6
T3 T3 a T6
T2 T2 a T6
T1 T1 a T6
T”máx”°C (Poeiras) ≤T”máx”°C
98
99
99
99
99
99
99
99
99
99
99
Primeira Letra: Local onde o equipamento elétrico será instalado
M Mining (Minas de carvão) Grupo I
G Gases e Vapores Grupo II (IIA,IIB,IIC)
D Dust (Poeiras Combustíveis) Grupo III (IIIA,IIIB,IIIC)
Segunda Letra: Nível de proteção proporcionado pelo equipamento elétrico
a Muito
alto
Dois meios independentes de proteção ou segurança, mesmo
quando da ocorrência de duas falhas, independentemente uma da
outra
Zona 0 ou 20
b Alto Adequado para operação normal e com distúrbios de ocorrência
freqüente ou equipamento onde falhas são normalmente levadas
em consideração
Zona 1 ou 21
c Elevado Adequado para operação normal Zona 2 ou 22
G a
EPL
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
NÍVEL DE PROTEÇÃO Ex
EPL – Equipment Protection Level
99
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
NÍVEL DE PROTEÇÃO Ex
De acordo com a Classificação da Área
Tabela 4 – EPL de acordo com a zona:
Classificação do local referente a
Zona
Nível de Proteção do
Equipamento (EPL)
0 Ga
1 Ga ou Gb
2 Ga, Gb ou Gc
20 Da
21 Da ou Db
22 Da, Db ou Dc
10
0
EPL Tipo de Proteção Código Norma
Ga Intrinsecamente Seguro ia NBR IEC 600.79-11
Encapsulado ma NBR IEC 600.79-18
Gb
Intrinsecamente Seguro ib NBR IEC 600.79-11
Encapsulado mb NBR IEC 600.79-18
Pressurizado px ou py NBR IEC 600.79-2
Imersão em areia q NBR IEC 600.79-5
Imersão em óleo o NBR IEC 600.79-6
Segurança Aumentada e NBR IEC 600.79-7
À prova de Explosão d NBR IEC 600.79-1
Gc
Intrinsecamente Seguro ic NBR IEC 600.79-11
Encapsulado mc NBR IEC 600.79-18
Pressurizado pz NBR IEC 600.79-2
Não Acendível nA, nR, nC ou nL NBR IEC 600.79-15
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
TIPOS DE PROTEÇÃO Ex
Gases e Vapores
Tabela 5 – Tipos de proteção de acordo com EPL - Gases e Vapores
10
1
101
101
101
101
101
101
101
101
101
101
101
EPL Tipo de Proteção Código Norma
Da
Intrinsecamente seguro ia NBR IEC 600.79-11
Encapsulado ma NBR IEC 600.79-18
Proteção por invólucro ta NBR IEC 612.41-1
Db
Intrinsecamente seguro ib NBR IEC 600.79-11
Encapsulado mb NBR IEC 600.79-18
Proteção por invólucro tb NBR IEC 612.41-1
Pressurizado pb NBR IEC 612.41-4
Dc
Intrinsecamente seguro ic NBR IEC 600.79-11
Encapsulado mc NBR IEC 600.79-18
Proteção por invólucro tc NBR IEC 612.41-1
Pressurizado pc NBR IEC 612.41-4
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
TIPOS DE PROTEÇÃO Ex
Poeiras e fibras
Tabela 6 – Tipos de proteção de acordo com EPL – Poeiras e Fibras
10
2
102
102
102
102
102
102
102
102
102
102
102
103
103
103
103
103
103
103
103
103
103
103
Princípio de operação:
Confinar as fontes de ignição, contendo a explosão sem se
deformar/romper e esfriando os gases da combustão pelo interstício.
Características:
Metálico
Resistente
Interstício
À PROVA DE EXPLOSÃO
Código: Ex-d - Norma: NBR IEC 600.79-1
EPL: Gb - Princípio de Proteção: Confinamento
10
3
104
104
104
104
104
104
104
104
104
104
104
VARIADOR
FONTE DE
ENERGIA
PRODUTO
ENSAIADO
FONTE DE
IGNIÇÃO
Agrupamento em
função da Energia
Mínima de Ignição
Grupo IIA: 320 uJ
Grupo IIB: 200 uJ
Grupo IIC: 40 uJ
À PROVA DE EXPLOSÃO
MESG
Máximo Interstício Experimental Seguro
10
4
Dispositivo
faiscante
Importante: O
resfriamento
dos gases da
queima é feito
através do
interstício. A
energia
térmica na
saída não deve
exceder a
energia mínima
de ignição
necessária
para inflamar a
mistura em
volta do
equipamento.
A Norma define o INTERSTÍCIO (I) em função do COMPRIMENTO DE ABA (L) e em
função do GRUPO do produto presente no local aonde o equipamento será instalado
À PROVA DE EXPLOSÃO
MESG
Princípio de Operação
10
5
105
105
105
105
105
105
105
105
105
105
105
106
106
106
106
106
106
106
106
106
106
106
Dispositivo
faiscante
P (kPa)
t (s)
1° deflagração
2° deflagração:
provocada pela 1°
À PROVA DE EXPLOSÃO
PRÉ - COMPRESSÃO
Certificação de Caixas Vazias
10
6
107
107
107
107
107
107
107
107
107
107
107
À PROVA DE EXPLOSÃO
Ex-d
Detalhamento
10
7
108
108
108
108
108
108
108
108
108
108
108
108
À PROVA DE EXPLOSÃO
CONCLUSÃO
Inconvenientes
•Corrosão;
•Interstício e grau de proteção;
•Obstrução das juntas à prova de
explosão
•Parafusos da tampa;
•Pré-compressão;
•Não permite manutenção em
campo.
10
8
109
109
109
109
109
109
109
109
109
109
109
109
SEGURANÇA AUMENTADA
Código: Ex-e - Norma: NBR IEC 600.79-7
EPL: Gb - Princípio de Proteção: Supressão
Princípio de operação:
•Foram “suprimidos” os componentes faiscantes,
• Foi suprimida a possibilidade de existirem superfícies quentes
Aplicado aos seguintes equipamentos:
•Luminárias,
•Motores de Indução,
•Terminais e Bornes,
•Caixas de ligação,
•Transformadores e
•Instrumentos
10
9
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
110
SEGURANÇA AUMENTADA
Ex-e
Detalhamento
11
0
111
111
111
111
111
111
111
111
111
111
111
111
Princípio de operação:
Foram “segregadas” as fontes de ignição, por meio de ar num valor de pressão acima da pressão
atmosférica, impedindo com isto que a atmosfera explosiva entre no interior do equipamento.
•Construção conforme norma
• Diluição contínua
• Sistema de
Alarme/Intertravamento
• Ideal para grandes painéis e
grandes motores
Ambientes ou edificações
Exemplo: Salas de Controle
NBR IEC 60079-13 TR
PRESSURIZADO
Código: Ex-p - Norma: NBR IEC 600.79-2
EPL: Gb,Gc,Db,Dc - Princípio de Proteção: Segregação
11
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
EPL
tipo
classificação
externa
classificação
interna
com
pressurização
Gb pbx zona 1 não ex
Gb pby zona 1 zona 2
Gc pcz zona 2 não ex
Db pb zona 21 não ex
Dc pc zona 22 não ex
Obs.: Ex-p – poeira combustível: NBR IEC 61241-4
Ex-p
NBR IEC 600.79-2
Diferentes tipos de pressurização:
11
2
113
113
113
113
113
113
113
113
113
113
113
113
Princípio de operação:
Foram “segregadas” as fontes de ignição, instalando os componentes que podem gerá-las em um
meio isolante com óleo.
Aplicável em:
• Transformadores,
• Disjuntores.
IMERSO EM ÓLEO
Código: Ex-o - Norma: NBR IEC 600.79-6
EPL: Gb - Princípio de Proteção: Segregação
11
3
114
114
114
114
114
114
114
114
114
114
114
114
Princípio de operação:
Foram “segregadas” as fontes de ignição, instalando os componentes que podem gerá-las em um
meio isolante com areia.
Aplicável em:
• Fontes,
• Resistências,
• Fusíveis,
• Reatores.
IMERSO EM AREIA
Código: Ex-q - Norma: NBR IEC 600.79-5
EPL: Gb - Princípio de Proteção: Segregação
11
4
115
115
115
115
115
115
115
115
115
115
115
115
Princípio de operação:
Foram “segregadas” as fontes de ignição, instalando os componentes que podem gerá-las em um
meio isolante encapsulado com resina..
Aplicável em:
• Reatores,
•Solenóides,
• Botões de Comando.
Imersos em resina
ENCAPSULADOS
Código: Ex-m Norma: NBR IEC 600.79-18
EPL: Ga,Gb,Gc,Da,Db,Dc Princípio de Proteção: Segregação
11
5
116
116
116
116
116
116
116
116
116
116
116
116
Princípio de operação:
Equipamento projetado com dispositivos ou circuitos que em condições normais ou anormais de
operação não possuem energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva.
Aplicável a Equipamentos
de Instrumentação
MIE = Energia mínima de ignição
525 µJ
320 µJ
200 µJ
40 µJ
SEGURANÇA INTRINSECA
Código: Ex-i - Norma: NBR IEC 600.79-11
EPL: Ga,Gb,Gc,Da,Db,Dc Princípio de Proteção: Supressão
11
6
117
117
117
117
117
117
117
117
117
117
117
117
Energia de Campo < Energia de Ignição
SEGURANÇA INTRINSECA
DEMONTRAÇÃO DE CONCEITO
Controle da Energia
11
7
118
118
118
118
118
118
118
118
118
118
118
118
O filme mostra como uma simples bateria de 9v armazena uma energia capaz de incendiar uma
palha de aço. A intenção deste filme portanto é evidenciar que se a energia vinda de uma fonte
ilimitada não for controlada, poderá inflamar misturas de vapores com o ar.
SEGURANÇA INTRINSECA
DEMONTRAÇÃO DE CONCEITO
O Valor da Energia Mínima
11
8
119
119
119
119
119
119
119
119
119
119
119
119
Princípio de operação:
Proteção aplicada ao equipamento elétrico que em operação normal e em determinadas
condições anormais (queima da lâmpada em uma luminária, por exemplo ) , não é possível a
ignição da atmosfera explosiva.
Tipo de proteção só aplicável em
Zona 2 e normalmente utilizada
para luminárias, motores,
reatores, etc.
NÃO ACENDÍVEL
Código: Ex-n - Norma: NBR IEC 600.79-15
EPL: Gc - Princípio de Proteção: Supressão
11
9
120
120
120
120
120
120
120
120
120
120
120
120
NÃO ACENDÍVEL
MÉTODOS DE PROTEÇÃO
Diversas Tecnologias
12
0
Não Centelhante Ex-nA:
Construído para minimizar o risco de ocorrência de arco ou centelha, capaz de causar ignição
perigosa durante condição de uso. (uso normal exclui a retirada ou a inserção de componentes
com o circuito energizado)
Respiração Restrita Ex-nR:
Efetiva vedação do invólucro miniza a penetração de atmosfera explosiva. Diferenças de
pressão entre o interior e o exterior têm que ser levados em consideração
Energia Limitada Ex-nL:
Construído de modo que nenhuma centelha ou efeito térmico produzido sob as condições de
ensaio seja capaz de causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva de gás ou vapor
Contatos Protegidos Ex-nC:
Mecanismo de contato é construído de tal forma que o componente não seja capaz de causar a
ignição de uma atmosfera de gás especifica, através de um dos métodos a seguir:
•Dispositivo de interrupção blindado,
•Dispositivo selado (não pode ser aberto em serviço),
•Dispositivo hermeticamente selado (soldagem, brasagem,ou por fusão vidro-metal),
•Dispositivo encapsulado.
Será substituído pelo Ex-ic
Será substituído pelo Ex-mc
121
121
121
121
121
121
121
121
121
121
121
121
Princípio de operação:
restrição de ingresso de pó para dentro do invólucro, através de grau de proteção e resistência
mecânica adequada e na limitação da temperatura máxima de superfície do invólucro.
Zona IP
20 6X
21 6X
22
poeiras
condutivas
6X
22
poeiras não
condutivas
5X
Grau de Proteção mínimo:
PROTEÇÃO POR INVÓLUCRO
Código: Ex-t Norma: NBR IEC 612.41-1
EPL: Da,Db,Dc Princípio de Proteção: Segregação
12
1
122
122
122
122
122
122
122
122
122
122
122
122
EQUIPAMENTO ÉLETRICO
ESPECIFICAÇÃO Ex
Roteiro Prático (1)
12
2
•Certificar-se que está atualizado;
• Verificar se está completo contendo informações de
Zona, Grupo e Classe de Temperatura;
• Localizar, no desenho, a posição onde está prevista a
instalação do equipamento;
• É possível instalar o equipamento fora da área
classificada ?
• É possível instalar o equipamento em área classificada
menos crítica ?
1º) Consultar o Desenho de Classificação de Áreas :
123
123
123
123
123
123
123
123
123
123
123
123
Zona 0 IIB T4
Zona 2 IIB T4
Zona 1 IIB T4
EQUIPAMENTO ÉLETRICO
ESPECIFICAÇÃO Ex
Roteiro Prático (2)
12
3
Local da instalação
124
124
124
124
124
124
124
124
124
124
124
124
Ex - ... ... - Grupo... - T... - EPL...
2º) Definir o Grupo:
Tabela 2
3°) Definir a Classe de Temperatura:
Tabela 3
4º) Definir o nível de proteção do equipamento (EPL):
Tabela 4
5º) Definir o tipo de proteção adequado:
Tabelas 5 e 6
A importância da Certificação
2º) 3º)
4º) 4º)
5º)
EQUIPAMENTO ÉLETRICO
ESPECIFICAÇÃO Ex
Roteiro Prático (3)
12
4
125
125
125
125
125
125
125
125
125
125
125
125
U (Componente Ex): O símbolo “U” é utilizado para identificar que o equipamento está
incompleto e não está adequado para instalação sem avaliação adicional.
(Marcado após numero do certificado)
X (Condição especial para utilização): O símbolo “X” é utilizado para fornecer um meio de
identificação que informações essenciais para a instalação, utilização e manutenção do
equipamento estão contidas no certificado.
(Marcado após numero do certificado)
EPL (Nível de proteção do equipamento): Ao se colocar a segunda letra do EPL após o código
do tipo de proteção a marcação EPL poderá ser suprimida.
IP (GRAU DE PROTEÇÃO): Obrigatório para marcação em poeiras, sendo:
IP 6X em Zonas 20 e 21 e Zona 22 de poeiras condutivas, ou
IP 5X em Zona 22 em poeiras não condutivas.
EQUIPAMENTO ÉLETRICO
MARCAÇÃO
Símbolos Adicionais
12
5
126
126
126
126
126
126
126
126
126
126
126
126
EQUIPAMENTO ÉLETRICO
MARCAÇÃO
De advertência
ATENÇÃO – APÓS DESENERGIZAÇÃO AGUARDE “Y”
MINUTOS ANTES DA ABERTURA
ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO UMA ATMOSFERA
EXPLOSIVA POSSA ESTAR
PRESENTE
ATENÇÃO – NÃO OPERE SOB CARGA
ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO
ATENÇÃO – NÃO SEPARE QUANDO ENERGIZADO
ATENÇÃO – SEPARE SOMENTE EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA
ATENÇÃO – RISCO POTENCIAL DE CARGA ELETROSTÁTICA –
VER INSTRUÇÕES
ATENÇÃO – PARTES ENERGIZADAS SOB A TAMPA – NÃO
TOQUE
12
6
127
127
127
127
127
127
127
127
127
127
127
127
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
PERMITIDO EM ZONA 2
Inmetro RAC - Portaria 179/10 – Item 5.2.1
 Podem ser instalados em uma Zona 2, conforme estabelecido pelo usuário, equipamentos
elétricos que:
o tenham sido projetados segundo uma norma industrial,
o e que em operação normal não produzam arcos ou centelhas,
o e que em operação normal não apresentem superfícies quentes capazes de causar a
ignição de uma atmosfera explosiva,
o e que sejam montados em um invólucro que possua um grau de proteção e resistência
mecânica adequados para uma área não classificada com condições ambientais
equivalentes.
Notas:
1) Estes equipamentos não são marcados para áreas classificadas, mas deve estar claramente
identificado na documentação dos mesmos o atendimento às exigências acima;
2) A nota 1 também se aplica ao item 4.3.2 da NBR IEC 600.79-14
3) É considerada superfície quente quando a temperatura de operação normal atinge mais do que
80% da temperatura de auto-ignição da classe de temperatura da área em graus Celsius.
12
7
128
128
128
128
128
128
128
128
128
128
128
128
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
PERMITIDO EM ZONA 2
Detalhamento
12
8
129
129
129
129
129
129
129
129
129
129
129
129
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
WORKSHOP
Especificação Ex (1)
12
9
Zona 20 IIIC T120°C
Zona 22 IIIC T120°C
Zona 21 IIIC T120°C
CAVACO
CARVÃO
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
130
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
WORKSHOP
Especificação Ex (2)
13
0
Ex - ... ... - Grupo... - T... – EPL...-IP...
Definir o Grupo de Explosividade
Atmosfera
Explosiva
Classificação
do local
Equipamento
Gases e
vapores
IIC IIC
IIB IIC ou IIB
IIA IIC, IIB ou IIA
Poeiras e
fibras
IIIC IIIC
IIIB IIIC ou IIIB
IIIA IIIC, IIIB ou IIIA
(condutivas)
(não condutivas)
(fibras)
131
131
131
131
131
131
131
131
131
131
131
131
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
WORKSHOP
Especificação Ex (3)
13
1
Ex - ... ... - Grupo... - T... - EPL...-IP...
Definir a Classe de Temperatura
Atmosfera Explosiva Classificação do
local
Equipamento
Gases e
vapores
T6 T6
T5 T5 a T6
T4 T4 a T6
T3 T3 a T6
T2 T2 a T6
T1 T1 a T6
Poeiras e fibras T”máx”°C ≤T”máx”°C
132
132
132
132
132
132
132
132
132
132
132
132
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
WORKSHOP
Especificação Ex (4)
13
2
Ex - ... ... - Grupo... - T... - EPL...-IP...
Definir o nível de proteção do equipamento (EPL)
Classificação do local referente
a Zona
Nível de Proteção do
Equipamento (EPL)
0 Ga
1 Ga ou Gb
2 Ga, Gb ou Gc
20 Da
21 Da ou Db
22 Da, Db ou Dc
133
133
133
133
133
133
133
133
133
133
133
133
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
WORKSHOP
Especificação Ex (5)
13
3
Ex - ... ... - Grupo... - T... - EPL...-IP...
EPL Tipo de Proteção Código
Da
Intrinsecamente seguro ia
Encapsulado ma
Proteção por invólucro ta
Db
Intrinsecamente seguro ib
Encapsulado mb
Proteção por invólucro tb
Pressurizado pb
Dc
Intrinsecamente seguro ic
Encapsulado mc
Proteção por invólucro tc
Pressurizado pc
Definir o tipo de proteção adequado
134
134
134
134
134
134
134
134
134
134
134
134
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
WORKSHOP
Especificação Ex (6)
13
4
Ex - ... ... - Grupo... - T... - IP ..
Zona IP
20 6X
21 6X
22
poeiras
condutivas
6X
22
poeiras não
condutivas
5X
Definir o Grau de Proteção IP
135
135
135
135
135
135
135
135
135
135
135
135
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
WORKSHOP
Especificação Ex (7)
13
5
Portaria Inmetro N° 179 de 18 de maio de 2010
Artigo 3°- institui a certificação compulsória de Equipamentos
Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de
Poeiras Combustíveis.
Prazo de adequação:
o24 meses para fabricação e importação,
o36 meses para comercialização,
oOpções :
fabricantes nacionais que já tenham certificação,
equipamentos importados com certificação estrangeira,
arquivar folha de dados (do fabricante) que comprove a
adequação do equipamento às zonas 20, 21 ou 22.
A importância de Certificação
Ex - ... ... - Grupo... - T... - IP ..
136
136
136
136
136
136
136
136
136
136
136
136
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
WORKSHOP
Equipamentos permitido em zona 2
13
6
Luminária pendente blindada IP 55 lâmpada
vapor de mercúrio 125W temperatura
máxima em condições normais = 130ºC
Será instalado em zona 2;
Construído de acordo com os
requisitos de norma referente a
equipamento elétrico para uso
industrial;
Em condições normais de serviço,
não produz arcos ou centelhas que
possam provocar a ignição da
atmosfera;
A temperatura de operação normal
não atinge mais do que 80% da
temperatura de auto-ignição da
classe de temperatura da área;
Deve estar montado em um
invólucro que possua um grau de
proteção IP adequado
Deve esta montado em um invólucro
que possua resistência mecânica
adequada;
Deve estar claramente identificado
na documentação do mesmo o
atendimento às exigências acima.
√
√
√
√
Inserir justificativa
técnica no
prontuário
√
√
T3 = 200°C
80%= 160°C
137
137
137
137
137
137
137
137
137
137
137
137
EQUIPAMENTO ELÉTRICO
WORKSHOP
Especificação de Equipamentos
13
7
Zona 21 IIIB T120°C
Zona 2 IIC T3
?
1) Ex mc IIC T3
2) Ex nA IIC T3
3) Ex pz IIC T3
4) Ex ic IIC T3
5)
Ex d IIC T3
Ex e IIC T3
Ex nA IIC T3
IP 54
1) Ex mb IIIB T120°C IP6X
2) Não aplicável
3) Ex pb IIIB T120°C IP6X
4) Ex ib IIIB T120°C IP6X
Ex nR IIC T5
+ Ex tb IIIB T120°C IP6X
138
138
138
138
138
138
138
138
138
138
138
138
Vantagens do sistema:
• Proteção mecânica dos condutores;
• Proteção contra possíveis ataques químicos.
Desvantagens do sistema:
• Sistema totalmente rígido;
• A fiação não pode ser facilmente mudada;
• Todos os acessórios são caros;
• Sujeito a corrosão, que normalmente é interna.
CABOS SINGELOS OU MULTIFILARES UNIDADES SELADORAS
INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO NEC
Instalação “à prova de explosão”
ELETRODUTOS METÁLICOS PESADOS
13
8
139
139
139
139
139
139
139
139
139
139
139
139
Instalação “à prova de explosão”
INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO NEC
Características
13
9
140
140
140
140
140
140
140
140
140
140
140
140
1) Logo após a explosão aparece a onda de pressão
2) A onda de pressão “começa a caminhar” na frente da combustão
3) A onda de pressão continua na frente da chama
4) Em percursos longos, a onda de pressão sofrerá uma perda
de carga, diminuindo sua velocidade
5) A chama, com a mesma velocidade inicial começa a se aproximar da onda de
pressão
6) Se as condições se mantiverem, chegará o momento em que a chama “alcançará” a
onda de pressão, provocando uma pré-compressão, que amplificará em até 10x a
pressão
INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO NEC
Detonação
14
0
141
141
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Vantagens do sistema:
• Muito flexível;
• De execução muito rápida,
• Solução realmente econômica.
Desvantagens do sistema:
• Fiação sujeita a danos mecânicos;
• Fiação sujeita a danos por agentes
químicos;
• Em locais sujeitos a danos recomenda-se a utilização de cabos
protegidos “parcialmente”, podendo ser cabo armado ou não armado
em eletroduto leve.
CABO MULTIFILAR PRENSA CABOS
INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Instalação “aberta”
LEITOS, CALHAS, PERFILADOS, ETC.
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1
Instalação “aberta”
INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Características
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2
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Instalação NEC
“à prova de explosão “
Instalação IEC
“aberta”
Dos
eletrodutos
Parede grossa. A escolha do usuário.
Dos cabos Singelos ou Multifilares. Multifilares.
Dispositivo
s de
entrada de
cabos
Seladoras, massa
e fibra certificadas.
Seladoras, massa
e fibra certificadas, ou
Prensa-cabos
certificados, adequados
ao invólucro e ao
diâmetro do cabo.
Acessórios
de
montagem
Certificados em toda a
instalação
Certificados somente entre
invólucro e dispositivo de
entrada.
INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Comparativo com Método NEC
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3
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Eletrodutos
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O cabeamento poderá ser instalado em eletrocalhas, leitos, perfilados ou outro método de
distribuição aceito pela NBR 5410, desde que seja garantida sua integridade física. Em locais
sujeitos a danos mecânicos ou a agentes químicos recomenda-se a utilização de cabos
protegidos “parcialmente” nesses locais conforme critério do projetista, podendo ser cabo
armado ou não armado em eletroduto (não necessariamente do tipo pesado).
Quando o eletroduto for utilizado apenas para proteção do cabo, em trechos curtos, nas
extremidades do mesmo pode-se instalar apenas bucha de acabamento (sistema de eletrodutos
abertos).
Obs.: Não existe certificação Ex para eletrodutos.
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Cabeamento
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5
Cabos utilizados para fiação fixa em áreas classificadas devem ser apropriados para as
condições do ambiente em serviço.
Podem ser utilizados somente cabos multipolares com cobertura.
São aceitos cabos armados ou cabos com cobertura plástica.
Cabos para circuitos externos fixos ao equipamento devem possuir características
contra propagação de chama (de acordo com a IEC 60332-1).
Obs.: Embora os cabos, em geral, tenham certificação compulsória, não é exigida
certificação especifica para atmosferas explosivas.
inadequado inadequado
Cabo armado
adequado adequado
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Unidade Seladora - Funções
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6
Devem ser certificadas conforme RAC Ex
Regulamento de Avaliação da Conformidade de equipamentos elétricos para atmosferas
potencialmente explosivas – INMETRO
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Unidade Seladora de Invólucro
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7
Com elementos faiscantes ou superfícies quentes:
•Todas as entradas e saídas, em eletrodutos, do invólucro Ex-d devem ser seladas;
•A seladora deve estar adjacente ao invólucro ou localizada o mais próximo possível deste.
Obs.: Norma NEC: exige para a seladora uma distância máxima de 45 cm.
•Dois invólucros podem compartilhar uma única unidade seladora desde que o critério acima
não seja desrespeitado.
Sem elementos faiscantes ou superfícies quentes:
•Se for requerido para a manutenção do grau de proteção apropriado (por exemplo, IP54) do
invólucro, o eletroduto deve ser fornecido com um dispositivo de selagem adjacente ao
invólucro.
Obs.:
1.Norma NEC: só é requerido o uso de unidades seladoras nas tubulações com diâmetro
nominal igual ou superior a 2”;
2.Este critério deve ser utilizado, também, para os invólucros Ex-d selados de fábrica e para
outros tipos de proteção com entrada por eletrodutos;
3.Não deve ser instalada unidade seladora em invólucros Ex-e.
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Unidade Seladora de Fronteira
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8
•Deve ser Instalada nos limites da Zona 1 para Zona 2 e da Zona 2 para área não classificada;
•A posição poderá ser antes ou depois da fronteira, a não mais do que 3 metros desta;
•Não é permitida a aplicação de luva (ou outro acessório) entre a unidade seladora e a
fronteira.
Obs.: Se o eletroduto sem acessórios apenas passar por área classificada, não há necessidade de
instalação de seladoras.
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Massa de selagem
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9
As seladoras, de invólucro e de fronteira, devem ser preenchidas com massa de selagem.
Deve ser certificada, não podendo ser massa de pintura, silicone, miolo de pão, gesso e muito
menos chicletes...
A massa deve preencher a cobertura mais externa do cabo quando o cabo tiver construção
especial para reduzir o vazamento e evitar a propagação entre os interstícios de cada cabo
individual (condutores com encordoamento compactado, e cabos com material de
preenchimento extrusado). Caso contrário deverá ser feita selagem ao redor dos condutores
individuais, retirando a cobertura externa
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Prensa-cabos
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0
•Devem ser certificados conforme RAC Ex;
•Manter o grau de proteção do invólucro;
•Ser adequado ao tipo de proteção do invólucro:
Se o equipamento for do tipo a prova de explosão, o prensa-cabos deverá ser
também a prova de explosão. Se o equipamento for do tipo “segurança aumentada” o
prensa-cabos deverá ser adequado para este tipo.
•Ter seu anel de vedação apropriado ao diâmetro do cabo empregado, obtendo-se o aperto
efetivo do anel em torno do cabo;
•Ser adequado à proteção mecânica do cabo: não armado ou armado (verificar tipo de
armadura);
• Se o prensa-cabo for Ex-d, este deverá ser conectado com pelo menos 5 fios de rosca
completamente encaixados.
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Prensa-cabos - Tabela de Seleção
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1
Tipo de Proteção
do Invólucro
Grupo Fonte de ignição
interna?
Zona Volume interno
do invólucro
Especificação do prensa-cabo
Ex-d IIA, IIB ou IIC Não Zona 1 ou 2 qualquer Ex-d IIC sem compostos
selantes*
Ex-d IIA, IIB Sim Zona 2 qualquer Ex-d IIC sem compostos
selantes *
Ex-d IIA, IIB Sim Zona 1 ≥ 2 L Ex-d IIC com compostos
selantes * ou unidade
seladora
Ex-d IIC Sim Zona 1 ou 2 qualquer Ex-d IIC com
compostos selantes * ou
unidade seladora
Ex-e II Sim Zona 1 ou 2 qualquer Ex-e II
Ex-nR II --- Zona 2 qualquer Ex-nR II
Ex-i, Ex-p ou
Ex-t
II e III --- Zona 1 ou 2,
Zona 21 ou 22
qualquer IP 6X
(*) Composto selante ou selantes elastoméricos que vedam os condutores individuais.
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Prensa-cabos que vedam os condutores individuais
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2
Prensa-cabo com Composto selante
Prensa-cabo com selantes elastoméricos
que vedam os condutores individuais
Evita o “cold-flow”
(moldagem a frio pela compressão
contínua do cabo)
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Prensa-cabos para Cabo armado
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3
Capa externa
Fita de aço ou
armadura trançada
Cone de trava
da armadura
Capa interna
do cabo
Invólucro do
equipamento
A trança ou armadura metálica do cabo é aterrada à carcaça metálica do equipamento através
do cone de trava do prensa-cabo.
Composto selante
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Adaptadores roscados
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Entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d):
•Utilizados em número reduzido, somente o essencial;
•Do tipo a prova de explosão e certificados conforme RAC Ex;
•Conectados com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados;
•Nas roscas, graxa adequada deve ser utilizada. Não pode ser utilizado veda-rosca.
Após a seladora:
Não necessitam ser do tipo à prova de explosão.
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Conduletes
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Entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d):
Não é recomendada a instalação de conduletes nesta posição.
Obs.:Norma NEC: é permitido o uso de conduletes, desde que a prova de explosão, certificados conforme
RAC Ex e de diâmetro nominal igual ao invólucro.
Após a seladora:
Não necessitam ser do tipo à prova de explosão.
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Eletrodutos flexiveis
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6
Entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d):
Não é recomendada a instalação de eletrodutos flexiveis nesta posição.
Obs.:Norma NEC: é permitido o uso de eletrodutos flexiveis, desde que a prova de explosão e certificados
conforme RAC Ex.
Após a seladora:
Não necessitam ser do tipo à prova de explosão.
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Tampões roscados
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•Todas as entradas não utilizadas dos invólucros Ex devem ser tampadas;
•Adequados ao tipo de proteção do invólucro.
Se o invólucro, for Ex-d:
•Utilizar bujões Ex-d, certificados conforme RAC Ex;
•Conectados com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados;
•Nas roscas, graxa adequada deve ser utilizada. Não pode ser utilizado veda-rosca.
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Drenos / Respiros
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Devem:
•Ser certificados conforme RAC Ex;
•Assegurar a drenagem satisfatória de condensado;
•Ser instalados em longos encaminhamentos de eletrodutos.
respiro/dreno
seladora com respiro/dreno
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Graxa adequada
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9
Juntas flangeadas, juntas roscadas ou conexões para entrada de cabos em equipamentos a
prova de explosão não podem ser obstruídas por silicone, pintura ou qualquer outro
“obstáculo”.
Graxa adequada pode ser aplicada desde que:
•Não cure;
•Seja não metálica e não combustível;
•Qualquer aterramento entre as partes seja mantido;
•Seja aplicada em camada bem fina.
Graxa adequada aplicada corretamente:
•Evita a corrosão, oxidação e o engastamento das juntas planas, juntas roscadas e das roscas
prolongando a vida útil dos equipamentos;
•Melhora o grau de proteção dos equipamentos,dificultando a passagem de líquidos ou poeiras;
•Na manutenção, facilita a retirada das tampas dos invólucros a prova de explosão, a fácil
desmontagem das peças e das conexões roscadas.
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0
INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Detalhamento
UNIDADE SELADORA PRENSA-CABO Ex-d
Para instalação em “eletrodutos
abertos” este flexível poderá
ser comum
Certificado, adequado ao invólucro e ao
diâmetro do cabo e conectado com pelo
menos 5 fios de rosca completamente
encaixados.
Dispositivos de Entrada de Cabos – Invólucro Ex-d
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1
Bobina
Ex m
Caixa
Ex e
INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Detalhamento
PRENSA-CABO Ex-e
e
Certificado,
adequado ao
invólucro e
ao diâmetro
do cabo.
Dispositivos de Entrada de Cabos – Invólucro Ex-e
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Detalhamento
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2
Luva de redução
Sensor de temperatura Ex-d
INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Detalhamento
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3
Teflon nas conexões
Condulete comum
Prensa-cabo
Ex-e
Sensor de temperatura Ex-d
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INSTALAÇÕES Ex
MÉTODO IEC
Detalhamento
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4
Falta de tampão
Falta de tampão
Cabos singelos
Conjunto Válvula: Solenóides Ex-m + Posicionador Ex-d
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SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO
NBR IEC 600.79-25
Componentes do sistema
Registrar todas as informações na
Documentação Descritiva
Área classificada
Zona 0, 1 ou 2
Área não classificada
Barreira Zener
[instrumento associado]
[Ex-ia] IIC
Ui = 40 V
Ii = 100 mA
Pi = 2 W
Ci = 20 nF
Li = 5 mH
Uo = 28 V
Io = 80 mA
Po = 590 mW
Co = 340 nF
Lo = 15 mH
Instrumento
Sala de Controle
Instrumento de campo
Ex-ia IIC T4
Parâmetros de Entidade:
Devem ser compatíveis
comprimento do cabo
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SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO
NBR IEC 600.79-25
Equipamento Intrinsecamente Seguro
Equipamento Intrinsecamente Seguro :
Equipamento elétrico no qual todos os circuitos são intrinsecamente seguros.
Exemplos:
• Equipamentos portáteis: transceptores UHF e VHF,
detectores de gases tóxicos e/ou combustíveis,
amplificadores de áudio acoplados em mascaras de gases.
• Equipamentos fixos: instrumentação de 4 a 20 mA,
transmissores de pressão e nível,
conversores eletropneumáticos.
Os equipamentos intrinsecamente seguros devem estar de acordo com a IEC 60079-11, categoria “ia”,
“ib”ou “ic”.
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SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO
NBR IEC 600.79-25
Equipamento Associado
Exemplos:
•Barreiras de segurança a diodos zenner
• Isoladores galvânicos.
Equipamento Associado :
Equipamento elétrico no qual os circuitos ou partes dos circuitos não são todos
necessariamente intrinsecamente seguros, mas que contém circuitos que podem afetar a
segurança de circuitos intrinsecamente seguros associados a este equipamento
Os equipamentos associados são normalmente a interface entre um circuito intrinsecamente seguro e
um circuito não intrinsecamente seguro, e são freqüentemente instalados em área não classificada.
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Pontes
Resistivas Termopar
LED’s RTD’s
SISTEMAS INTRINSECAMENTE SEGUROS
NBR IEC 600.79-25
Equipamento Simples
Exemplos:
a) componentes passivos, tais como chaves, caixas de junção, resistores e dispositivos semicondutores
simples;
b) fontes ou armazenadores de energia com parâmetros bem definidos, tais como capacitores ou indutores,
cujos valores são considerados quando da determinação da segurança geral do sistema;
c) fontes de geração de energia, tais como termopares ou fotocélulas, que não possam gerar mais do que
1,5 V, 100 mA e 25 mW. Qualquer indutância ou capacitância presente nestas fontes de energia é
considerada conforme b).
Equipamento Simples :
Componentes elétricos ou combinação de componentes de construção simples, com
parâmetros elétricos bem definidos, que são compatíveis com a segurança intrínseca do
circuito no qual eles são utilizados.
Estes equipamentos são marcados para áreas classificadas, mas deve estar claramente identificado na
documentação dos mesmos o atendimento às exigências normativas de acordo com a NBR IEC 600.79-
11.
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 Evitar a transferência de níveis perigosos de energia à área classificada;
 Os circuitos Ex-i são sempre segregados dos demais e identificados, de preferência, pela cor
AZUL CLARO;
 Cabeamento I.S. deve ser separado do não I.S. por, ao menos 50mm;
 Cabeamento I.S. e não I.S. não devem estar dentro da mesma bandeja, canaleta ou
eletroduto, a não ser que:
• Estejam separados por distância ≥ 50 mm em bandeja aterrada, ou
• O cabo I.S. tenha malha aterrada, ou
• Estejam separados por parede metálica aterrada;
 Cabeamento I.S. deve estar separado do não- I.S. por barreiras físicas dentro de painéis.
SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO
NBR IEC 600.79-25
Cabeamento
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SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO
NBR IEC 600.79-25
Detalhamento
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Entradas
Ex i
Caixa
Ex e
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SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO
NBR IEC 600.79-25
Detalhamento
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1
Circuitos
Intrinsecamente
Seguros devem
ser separados
dos demais, ou...
Caixas de Junção Fieldbus Ex-me[ia]
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•Classificação de áreas atualizada;
•Características dos equipamentos, por exemplo, classe de temperatura, tipo de proteção, grau
de proteção (IP) e resistência à corrosão;
•Certificados;
•Cópias dos relatórios de inspeções anteriores;
•Memorial descritivo dos circuitos intrinsecamente seguros, quando aplicável;
•Documentos de segurança dos painéis pressurizados;
•Informações técnicas;
•Lista com especificação e localização dos equipamentos;
•Projeto elétrico "as-bulit" atualizado;
•Diagramas unifilares;
•Estudos de curto-circuito;
•Estudos de seletividade das proteções.
MANUTENÇÃO Ex
NBR IEC 600.79-17
Documentação do Prontuário – Áreas Classificadas
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2
1. Profissionais qualificados (NR-10);
2. Experiência ou treinamentos evidenciando conhecimentos de :
a) Princípios gerais de classificação de áreas,
b) Os vários tipos de proteção,
c) Práticas de instalação,
d) Os requisitos de inspeção e manutenção,
e) As normas da empresa,
f) Os regulamentos legais aplicáveis para a instalação;
3. Treinamento contínuo para atualização.
MANUTENÇÃO Ex
NBR IEC 600.79-17
Qualificação
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MANUTENÇÃO Ex
PROCEDIMENTO
Planejamento
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1. Leia atentamente a Ordem de Serviço, verificando local e equipamentos objeto dos serviços;
2. Observe, no Desenho de Classificação de Áreas, a Classificação do local, Zona, Grupo e
Classe de Temperatura;
3. Leia atentamente os documentos relativos às manutenções prévias;
4. Verifique se há procedimento passo a passo a ser seguido para o serviço em questão. Caso
contrário:
• Elaborar Analise Preliminar de Riscos (APR). Identificar riscos (atmosfera explosiva e/ou
fontes de ignição). Recomendar métodos de controle de riscos,
• Leia os certificados e/ou documentos do fabricante do equipamento com
recomendações gerais;
5. Verifique a compatibilidade das ferramentas e instrumentos necessários aos serviços. Nunca
improvise. Cuidado, eles podem ser uma fonte de ignição!;
6. Aguarde autorização formal e liberação da área de trabalho (PT);
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MANUTENÇÃO Ex
PROCEDIMENTO
Em campo
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5
1. Leia atentamente e siga as orientações contidas nas etiquetas do equipamento. Elas
contêm informações importantes para início dos trabalhos tais como, tempo para abertura
do invólucro ou forma que deve ser efetuada a limpeza;
2. Desenergize os circuitos:
•Desligamento do circuito,
•Bloqueio,
•Teste,
•Aterramento,
•Sinalização;
3. Sempre que possível, retire o equipamento e faça a manutenção em bancada em local
seguro, fora da Área Classificada.
4. Não altere a localização de um equipamento do tipo comum, sem antes verificar a
classificação de áreas do novo local;
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MANUTENÇÃO Ex
PROCEDIMENTO
Finalização
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6
1. Providencie baixa da PT;
2. Reporte todas as atividades desenvolvidas e as que não foram concluídas;
3. Procure listar serviços realizados, peças substituídas, características elétricas, condições
visuais e outras informações importantes na proteção.
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MANUTENÇÃO Ex
PROCEDIMENTO
Rotineiramente
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7
1. Divulgue e discuta informações sobre acidentes ocorridos em outras unidades. As
experiências, causas, efeitos e soluções de outros podem ser úteis no seu
ambiente;
2. Mantenha um arquivo com informações sobre sinistros publicados e discuta com a
equipe as possíveis causas e procedimentos para prevenção;
3. Mantenha equipe de manutenção qualificada e com treinamento atualizado.

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Soluções completas contra explosões

  • 1. SOLUÇÕES INTEGRAIS CONTRA EXPLOSÕES: • Prevenção de explosões; • Proteção, controle e supressão de explosões; • Treinamento de profissionais Ex; • Treinamento de fiscais; • Treinamento de inspetores de riscos. fale_conosco@abpex.com.br Fone (11)5071.1324
  • 2. 2 PROGRAMA DE TREINAMENTO: CAPACITAÇÃO DE PROFISSIONAIS EM ÁREAS CLASSIFICADAS CONCEITUAÇÃO BÁSICA
  • 3. 3 INTRODUÇÃO PROGRAMA DE TREINAMENTO ABPEx Objetivos : NR-10 – Item 10.8.8.4 INTRODUÇÃO PROGRAMA DE TREINAMENTO ABPEx Objetivos : NR-10 – Item 10.8.8.4 (Uso Voluntário) IEC-ExMC/296/CD Projeto ABNT 03:031.01.006 Competências Ex “Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento específico de acordo com risco envolvido”  Direta ou indiretamente envolvidos. (Uso Obrigatório) Ministério do Trabalho e Emprego
  • 4. 4 INTRODUÇÃO PROGRAMA DE TREINAMENTO ABPEx Objetivos : NR-10 – Item 10.8.8.4 INTRODUÇÃO PROGRAMA DE TREINAMENTO Capacitação de Profissionais em Áreas Classificadas 4 Conceituação básica (operadores) 4h Princípios gerais de Classificação de Áreas 8h Princípios gerais de Prevenção de Explosões 8h Aperfeiçoamento Gerenciamento do Risco 8h Aperfeiçoamento Elétrica / Instrumentação - Equipamentos e Instalações 8h Aperfeiçoamento Elétrica / Instrumentação - Inspeções e reparos 8h Aperfeiçoamento para Unidades Off-Shore 8h Reciclagem Ex 8h Reciclagem Poeiras e Fibras 8h Práticas Ex Aperfeiçoamento – Diversos Módulos Conforme “Competências” AVALIAÇÃO (por Organismo Certificador) CERTIFICAÇÃO Ex
  • 5. Objetivo: Fornecer conhecimentos básicos aos profissionais que atuam em Áreas Classificadas a respeito dos riscos envolvidos: •Conhecer as propriedades de substâncias combustíveis e seu potencial para criar um risco de explosão; •Definir as características das atmosferas explosivas: “zonas, “grupos” e “classe de temperatura”; Público Alvo: Profissionais de: Operação, e outros que, direta ou indiretamente, estejam envolvidos com as áreas classificadas. Carga Horária: 4 Horas. INTRODUÇÃO PROGRAMA DE TREINAMENTO Conceituação Básica 5
  • 6. gases, vapores, névoas, poeiras, ou fibras INTRODUÇÃO RAZÃO DA EXPLOSÃO Áreas Classificadas Comburente ar ambiente 6 faíscas, fagulhas, superfícies aquecidas, ou chamas
  • 7. Área Classificada: É o local sujeito a “probabilidade” da formação ou existência de uma atmosfera explosiva. INTRODUÇÃO DEFINIÇÕES Área Classificada 7 Atmosfera Explosiva: Mistura com o ar, de substâncias inflamáveis na forma de gases, vapores, névoas, poeiras ou fibras na qual após a ignição, a combustão se propaga através da mistura remanescente.
  • 8. INTRODUÇÃO FONTES DE IGNIÇÃO Diversas origens 8 Elétrica Eletrônica Térmica Mecânica Atmosférica Eletrostática
  • 9. INTRODUÇÃO FONTES DE IGNIÇÃO Diversas origens 9 Elétrica Eletrônica Térmica Mecânica Atmosférica Eletrostática
  • 10. INTRODUÇÃO FONTES DE IGNIÇÃO Diversas origens 10 Elétrica Eletrônica Térmica Mecânica Atmosférica Eletrostática
  • 11. Respiro Nível do Líquido no Tanque Sensor de Nível Vapores Se os três elementos são encontrados “simultaneamente,” teremos a explosão, podendo acontecer tanto em “equipamentos de processo” como em “ambientes de processo”. O conceito de explosão (Por gases, vapores, névoas, poeiras ou fibras) 11 Comburente 11 11 O RISCO DE EXPLOSÃO DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA Equipamentos de Processo
  • 12. Vasos Tanques Reatores/Colunas 12 O RISCO DE EXPLOSÃO DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA Equipamentos de Processo – Gases e Vapores
  • 13. Filtros de Manga Silos 13 Elevadores de Caneca O RISCO DE EXPLOSÃO DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA Equipamentos de Processo – Poeiras e Fibras
  • 14. Interruptores, Botoeiras, Tomadas, Painéis elétricos, Luminárias, Motores, Sensores, Transmissores, Aquecimento de superfícies, Eletricidade estática, Chamas, Arcos, Fagulhas, Faíscas, etc. Atmosfera Explosiva Estas fontes de ignição não podem entrar em contato com a área classificada 14 O RISCO DE EXPLOSÃO DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA Ambientes de Processo
  • 15. Salas de compressores Tancagem 15 Envase Produção Estações de bombeamento Carga/ Descarga O RISCO DE EXPLOSÃO DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA Ambientes de Processo – Gases e Vapores
  • 16. Armazenamento Carregamento /Descarregamento O RISCO DE EXPLOSÃO DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA Ambientes de Processo – Poeiras e Fibras 16 Acúmulo em equipamentos Túneis Acúmulo no piso Pontos de transferência
  • 17. 1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO Desenho de Classificação de áreas 2) CONTROLE DA ATMOSFERA Proteções Primárias Contra Explosões 3) CONTROLE DA IGNIÇÃO Métodos de Controle 4) CONTROLE DOS DANOS Mitigação 17 GERENCIAMENTO DE RISCO NBR 15662 Etapas
  • 18. •Processo; •Operação; •Classificação de Áreas; •Projetos; •Instalação; •Manutenção; •Inspeção e/ou avaliação; •Fabricação de equipamentos Ex; •Reparo, revisão ou modificação de equipamentos Ex; •Treinamentos •Autoridades designadas; •Seguradoras. Empregador : acionistas/proprietários da empresa, e Empregados : pessoal envolvido nas seguintes atividades: NORMAS E LEIS RESPONSABILIDADES Empresa e Pessoal
  • 19. IDENTIFICAÇÃO DAS FONTES AVALIAÇÃO DO PRODUTO Fontes de Informação FISPQ: Ficha de informações de segurança de produto químico.
  • 20. AVALIAÇÃO DO PRODUTO GASES E VAPORES Ponto de Fulgor (1) Ponto de Fulgor (PF): É a menor temperatura na qual um líquido libera vapores em quantidades suficientes para formar uma mistura inflamável e, na presença de uma fonte de ignição, os vapores não mantém a chama. Substância: Gasolina Ciclohexano Álcool Anidro Estireno Ácido Acético Amilmetilcetona Óleo BPF Fluido Térmico PF (° C): -48 -18 12 30 40 49 66 120 PF = 60°C Tamb = 22°C
  • 21. AVALIAÇÃO DO PRODUTO GASES E VAPORES Faixa de Explosividade (2) Tamb = 22°C AR GÁS Mistura Pobre Mistura Rica Pouco Gás LIE LSE Pouco O2 Mistura Ideal Limite inferior de explosividade (LIE): Concentração de gás, vapor ou névoa inflamável no ar, abaixo da qual uma atmosfera explosiva não é formada. Limite Superior de explosividade (LSE): Concentração de gás, vapor ou névoa inflamável no ar, acima da qual uma atmosfera explosiva não é formada. Substância Limites de explosividade Inferior (%vol.) Superior (%vol.) Metano 5,0 15,0 Benzeno 1,2 8,0 Éter Etílico 1,7 36,0 Álcool Etílico 3,5 15,0 Dissulfeto de Carbono 1,0 60,0 Hidrogênio 4,0 75,6 Acetileno 1,5 82,0
  • 22. AVALIAÇÃO DO PRODUTO GASES E VAPORES Densidade de Vapor A norma IEC considera que se a densidade do produto estiver entre 0,8 a 1,2 deve ser tratado como se tivesse a mesma densidade do ar. Densidade Relativa de Gás ou Vapor: É o peso relativo do gás ou vapor em relação ao ar, tomando como base a densidade do ar igual a 1. Produto Densidade Hidrogênio 0,07 Metano 0,55 Eteno 0,97 Etanol 1,59 Ciclohexano 2,90
  • 23. PRODUTO TEMPERATURA DE AUTO-IGNIÇÃO Ácido Acético 464ºC Álcool Isopropílico 400ºC Acetona 535ºC Dissulfeto de Carbono 100ºC Gasolina 280ºC Pentano 285ºC Querosene 210ºC Xileno 464ºC AVALIAÇÃO DO PRODUTO GASES E VAPORES Temperatura Auto Ignição Temperatura de Auto Ignição: É a menor temperatura na qual a atmosfera explosiva formada por um determinado produto se inflama sem a necessidade de fagulha, chama, arco ou faísca, mas apenas entrando em contato com uma superfície aquecida a partir desse valor.
  • 24. 24 AVALIAÇÃO DO PRODUTO POEIRAS E FIBRAS Parâmetros pertinentes Parâmetros dependem da granulometia, umidade e oxigênio Poeiras condutivas: Poeiras, fibras ou partículas em suspensão com resistividade elétrica igual ou menor que 10³ ohm x m. Fibras: Partículas maiores do que 500 μm em tamanho nominal CME (g/m³) : Concentração Mínima de Explosividade: Quantidade mínima de poeira/fibra que misturado com o ar forma mistura potencialmente explosiva. T CL (°C): Temperatura de ignição mínima da nuvem de poeira. T “e” mm (°C): Temperatura mínima de ignição de camada de poeira com espessura de “e” mm. Classe de explosividade (St) : Define, através de testes, se uma chama se propaga após a ignição de uma mistura poeira / de ar, causando um aumento de pressão em um recipiente fechado.Varia de 0 (sem chama) a 3 (forte explosão) Produto Gran.(µm) St CME (g/m³) Tc (°C) T 5mm (°C) CAFÉ TORRADO 26 1 60 550 450 FARINHA DE SOJA 20 1 100 620 280 FARINHA DE TRIGO 57 1 60 430 450 AÇUCAR 16 1 125 360 450 CARVÃO VEGETAL 14 1 60 520 320 ALUMÍNIO 36 3 60 590 450
  • 25. CLASSE DE TEMPERATURA T6 T5 T4 T3 T2 T1 Limitação da Temperatura de Auto Ignição da área (°C) TAI > 85 TAI > 100 TAI > 135 TAI > 200 TAI > 300 TAI > 450 Limitação da temperatura máxima de superfície do equipamento (°C) 85 100 135 200 300 450 GRADUAÇÃO DO RISCO CLASSE DE TEMPERATURA Gases e Vapores 25 Classe de Temperatura: Sistema de classificação, baseado na máxima temperatura de superfície, relacionada com a atmosfera explosiva específica do local. Limitação da temperatura máxima de superfície do equipamento (°C) “T máx” °C Limitação de acordo com a Temperatura de Ignição da área (°C) Tmáx < 2/3 TC e Tmáx < T5 mm – 75°C POEIRAS E FIBRAS
  • 26. IIA Propano, Butano, Gasolina, Acetona, Hexano, Gás natural, Benzeno, etc. ≥ 0,20 IIB Eteno, Etanol, Formaldeído, Monóxido de carbono, Gás sulfídrico, etc. < 0,20 IIC Acetileno, Hidrogênio e Dissulfeto de carbono. < 0,04 IIIA Fibras : Rayon, Algodão, Sisal, Juta, Fibras de madeira,etc. > 0,10 IIIB Poeiras não condutivas: Açúcar, Farinha de trigo, Celulose, Vitamina C, etc. IIIC Poeiras condutivas: Alumínio, Ferro - manganês, Carvão, Coque, Grafite, etc. I Grisu (mistura de gases com predominância de metano encontrada em minas subterrâneas) 0,52 GRUPO DESCRIÇÃO MIE (mJ) GRADUAÇÃO DO RISCO GRUPO DE EXPLOSIVIDADE Classificação conforme IEC periculosidade periculosidade 26
  • 27. PERMANENTE: “CONTÍNUO” ZONA 0 NORMAL: ”PRIMÁRIO” ZONA 1 ANORMAL: ”SECUNDÁRIO” ZONA 2 Tampa Válvula Flange Selo Mecânico GRADUAÇÃO DO RISCO FREQÜÊNCIA Atmosfera Explosiva 27
  • 28. DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS ZONAS Corte * IMPORTANTE: ALÉM DAS ÁREAS CLASSIFICADAS DETALHADAS NESTE DESENHO, TODAS AS CANALETAS, POÇOS, CÂMARAS SUBTERRÂNEAS E DEPRESSÕES SÃO CONSIDERADAS CLASSIFICADAS COMO ZONA 1. *
  • 29. DELIMITAÇÃO DAS ÁREAS ZONAS Planta * IMPORTANTE: ALÉM DAS ÁREAS CLASSIFICADAS DETALHADAS NESTE DESENHO, TODAS AS CANALETAS, POÇOS, CÂMARAS SUBTERRÂNEAS E DEPRESSÕES SÃO CONSIDERADAS CLASSIFICADAS COMO ZONA 1.
  • 30. Objetivo Fornecer conhecimentos básicos sobre os Métodos de Controle de Explosões: •Saber ler um documento de Classificação de Áreas; •Identificar os fundamentos de métodos de prevenção de explosão; •Conhecer procedimentos relacionados a segurança das atmosferas explosivas. Público Alvo: Profissionais nos diversos níveis de: Operação, Processo, Solda, Mecânica, Segurança, Elétrica, Instrumentação, Suprimentos e outros que, direta ou indiretamente, estejam envolvidos com as áreas classificadas. Pré requisito: Certificado de participação no módulo de treinamento: Princípios Gerais de Classificação de Áreas: Carga Horária: 8 Horas. INTRODUÇÃO PROGRAMA DE TREINAMENTO Princípios gerais de Prevenção de Explosões 30
  • 31. 1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO Desenho de Classificação de áreas 2) CONTROLE DA ATMOSFERA Proteções Primárias Contra Explosões 3) CONTROLE DA IGNIÇÃO Métodos de Controle 4) CONTROLE DOS DANOS Mitigação 1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO Desenho de Classificação de áreas IDENTIFICAÇÃO DO RISCO INTRODUÇÃO Gerenciamento de Risco 31
  • 32. APRESENTAÇÃO DE CASO CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS O Desenho 32 32
  • 33. APRESENTAÇÃO DE CASO CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS Laudo Complementar 33 33
  • 34. 34 APRESENTAÇÃO DE CASO CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS Laudo Complementar – Tab.1 34
  • 35. 35 APRESENTAÇÃO DE CASO CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS Laudo Complementar – Tab.2 (1) 35
  • 36. APRESENTAÇÃO DE CASO CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS Laudo Complementar – Tab.2 (2) 36 Identificação: CD-1 Descrição: Plataforma Locação: Nível 0,0 Inflamável: Diversos IIB – T3 Temperatura: Amb. Pressão: Atm. Volume: NA Grau de ventilação: Médio Fonte de Risco: Bocal/Escotilha Grau: Primário Zona 0: ------- Zona 1: 1,5 m Zona 2: 3,0 m Observação: Zona 2 adicional de 4,5m até 0,6m do piso 36
  • 37. 37 37 APRESENTAÇÃO DE CASO CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS Laudo Complementar – Tab.2 (3) 37 Identificação: P-01 Descrição: Bomba Locação: Nível 0,0 Inflamável: Gasolina IIB – T3 Temperatura: Amb. Pressão: 688,46 kPa Volume: NA Grau de ventilação: Médio Fonte de Risco: Selo Mecânico Grau: Secundário Zona 0: ------- Zona 1: ------- Zona 2: 1,5 m Observação: Zona 2 adicional de 3,0m até 0,6m do piso
  • 38. 38 38 APRESENTAÇÃO DE CASO CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS Laudo Complementar – Tab.2 (3) 38 Identificação: T-01 Descrição: Tanque Locação: Nível 0,0 Inflamável: Gasolina IIB – T3 Temperatura: Amb. Pressão: Atm. Volume: 750 m³ Grau de ventilação: Médio Fonte de Risco: Interno/Respiro/Flanges Grau: Contínuo/Primário/Secundário Zona 0: Interno Zona 1: 1,5 m Zona 2: 3,0 m Observação: Zona 2 em toda a bacia
  • 39. APRESENTAÇÃO DE CASO CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS Notas Gerais (1ª Parte) 39 39 39 39
  • 40. 40 40 40 APRESENTAÇÃO DE CASO CLASSIFICAÇÃO DE ÁREAS Notas Gerais (2ª Parte) 40
  • 44. 44 44 44 1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO Desenho de Classificação de áreas 2) CONTROLE DA ATMOSFERA Proteções Primárias Contra Explosões 3) CONTROLE DA IGNIÇÃO Métodos de Controle 4) CONTROLE DOS DANOS Mitigação CONTROLE DA ATMOSFERA INTRODUÇÃO Gerenciamento de Risco 44
  • 45. 45 45 45 GERENCIAMENTO CONTROLE ATMOSFERA Proteções Primárias 45 Substituindo as fontes geradoras de risco Por líquidos não inflamáveis; Por líquidos com ponto de fulgor maior; Alterando as condições do processo Diminuindo a Tº do processo; Diminuindo a quantidade de produto utilizado; Evitando evaporação nos ambientes ou equipamentos Fechando recipientes, equipamentos e poços; Utilizando tetos ou selos flutuantes; Inertizando; Minimizando liberações de equiptos. ou linhas Otimizando as tomadas de amostras; PSV´s e respiros liberando fora da área; Evitando flanges em linhas; Evitando as faixas de explosividade Melhorando a ventilação; Coletando poeiras combustíveis. Este tema será detalhado no módulo de treinamento: Aperfeiçoamento para Gerenciamento de Risco.
  • 46. 46 46 46 Classificação inicial Controle da atmosfera Conseguido pela: - Otimização da descarga do isocontainer, - Relocação do respiro do reator, - Forma de colher as amostras e - Exaustão na máquina de embalagem. GERENCIAMENTO CONTROLE ATMOSFERA Eliminando as Zonas 0 e 1 46 Zona 0 IIA T2 Zona 1 IIA T2 Zona 2 IIA T2
  • 47. 47 47 47 1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO Desenho de Classificação de áreas 2) CONTROLE DA ATMOSFERA Proteções Primárias Contra Explosões 3) CONTROLE DA IGNIÇÃO Métodos de Controle 4) CONTROLE DOS DANOS Mitigação CONTROLE DA IGNIÇÃO INTRODUÇÃO Gerenciamento de Risco 47
  • 48. 48 48 48 CONTROLE DA IGNIÇÃO FONTES DE IGNIÇÃO Medidas de Controle 48 Equipamentos Fixos Adequação; Certificação; Inspeção; Equipamentos e Ferramentas Móveis ou Portáteis Adequação, Certificação e Inspeção; Ferramentas não-faiscantes; Sinalização; Carregamento eletrostático Aterramento; Equipotencialização; Vestimentas; Serviços a quente Permissão para Trabalho; Treinamento.
  • 49. 49 49 49 RISCO - NÍVEL 1) FREQUÊNCIA: • ZONA 2)PRODUTO: • ENERGIA MÍNIMA DE IGNIÇÃO •TEMPERATURA DE AUTO-IGNIÇÃO CONFINAMENTO, SEGREGAÇÃO, SUPRESSÃO. TIPO DE PROTEÇÃO Ex GRUPO(DE EXPLOSIVIDADE) CLASSE DE TEMPERATURA - CONTROLE Impedir que a atmosfera explosiva se junte à fonte de ignição CONTROLE DA IGNIÇÃO EQUIPAMENTOS Ex Princípios de Proteção 49
  • 50. 50 50 50 50 CONTROLE DA IGNIÇÃO EQUIPAMENTOS Ex Tipos de Proteção (1) À prova de explosão Ex-d Proteção por invólucro Ex-t Segurança intrínseca Ex-i Segurança aumentada Ex-e Proteção por invólucro Ex-t Encapsulado Ex-m Pressurizado Ex-p À prova de explosão Ex-d Proteção por invólucro Ex-t 50
  • 51. 51 51 51 51 Tipo de Proteção Código Princípio Símbolo À prova de explosão Ex-d Confinamento Pressurizado Ex-p Segregação Encapsulado Ex-m Segregação Imersão em óleo Ex-o Segregação Imersão em areia Ex-q Segregação CONTROLE DA IGNIÇÃO EQUIPAMENTOS Ex Tipos de Proteção (2) 51
  • 52. 52 52 52 52 Tipo de Proteção Código Princípio Símbolo Proteção pelo invólucro Ex-t Segregação Intrinsecamente seguro Ex-i Supressão Segurança aumentada Ex-e Supressão Não acendível Ex-n Supressão Especial Ex-s Especial CONTROLE DA IGNIÇÃO EQUIPAMENTOS Ex Tipos de Proteção (3) Este tema será detalhado no módulo de treinamento: Aperfeiçoamento para Elétrica/Instrumentação. 52
  • 53. 53 53 53 53 Zona Código Ex Tipo de Proteção 0 ia segurança intrínseca ma encapsulados 1 ib segurança intrínseca mb encapsulados pb pressurizados o imersos em óleo q imersos em areia e segurança aumentada d a prova de explosão 2 ic segurança intrínseca mc encapsulados pc pressurizados n não acendíveis CONTROLE DA IGNIÇÃO EQUIPAMENTOS Ex Gases e Vapores – NBR IEC 600.79-0 53
  • 54. 54 54 54 54 Zona Código Ex Tipo de Proteção 20 ia segurança intrínseca ma encapsulados ta por invólucro 21 ib segurança intrínseca mb encapsulados tb por invólucro pb pressurizados 22 ic segurança intrínseca mc encapsulados tc por invólucro pc pressurizados CONTROLE DA IGNIÇÃO EQUIPAMENTOS Ex Poeiras e Fibras – NBR IEC 600.79-0 54
  • 55. 55 55 55 55 Ex (PROTEÇÃO): Indica que o equipamento possui algum tipo de proteção para atmosfera potencialmente explosiva. i (TIPO DE PROTEÇÃO): Indica o tipo de proteção que o equipamento possui: “d” , “p” , “m” , “o” , “q”, “t” , ” i” , “e” , “n” , “s”. a ( NÍVEL DE PROTEÇÃO): Indica o nível de proteção proporcionado pelo equipamento: “a” , “b” , “c”. IIC (GRUPO): Indica o grupo para o qual grupo o equipamento foi construído: “I”, “IIA” , “IIB”, “IIC”, “IIIA” , “IIIB”, “IIIC”. T6 (TEMPERATURA): Indica a classe de temperatura de do equipamento: “T1”, “T2” , “T3” , “T4” , “T5” , “T6” / “T(máx.temp.poeiras)°C”. EQUIPAMENTOS Ex MARCAÇÃO Ex ia IIC T6
  • 58. 58 58 58 58 EQUIPAMENTOS Ex Workshop Marcação (2) • Etiqueta adesiva: • Lanterna à prova de explosão conforme norma NBR 17.505 • Marcação em alto relevo: • UL Certification: Class I Div.1 Group C & D, • Class II Div.1Group G and • Class III Div.1 approved • Etiqueta metálica fixada ao corpo: • Certification ATEX: II 2 GD EEx e ib IIC T4 • Certificação Inmetro: BR Ex e ib IIC T4 R$ 40,00 R$ 850,00
  • 59. 59 59 59 59 EQUIPAMENTOS Ex CERTIFICADO Port.83/06 Atentar para o número (para verificação) Atentar para emissão e validade OCP´s acreditados pelo INMETRO são: IEx Cert.; CERTUSP; TÜV; CEPEL; NCC; BVC; UL do Brasil. IMPORTANTE Este certificado deve acompanhar obrigatoriamente todo produto para utilização em área classificada Verificar se não existe algum tipo de limitação (Anexos) http://www.inmetro.gov.br/ prodcert/produtos/busca.asp OCP: Organismo Certificador de Produto 59
  • 60. 60 60 60 60 O filme mostra o técnico chegando até o ponto da demonstração e medindo a eletricidade estática presente no seu corpo pelo toque com o sensor do instrumento que mede seu potencial, o que evidencia que não há carga no seu corpo. O técnico está vestindo jaleco fabricado com fibras sintéticas, e sua camisa também é do mesmo material. Após tirar o jaleco ele mede novamente a carga estática do seu corpo que agora atinge o máximo da escala do instrumento, próximo de 7 kV. CONTROLE DA IGNIÇÃO ELETROSTÁTICA 1ª Demonstração 60
  • 61. 61 61 61 61 O filme mostra o mesmo técnico anterior coberto com um lençol de plástico em volta de seu avental que é fabricado em fibras sintéticas. Após movimentar o lençol em volta do avental ele aproxima o seu dedo indicador num reservatório aterrado que contém um solvente que ante a simples aproximação do dedo carregado de estática, incendeia o produto. CONTROLE DA IGNIÇÃO ELETROSTÁTICA 2ª Demonstração 61
  • 62. 62 62 62 62 O filme mostra a geração de eletricidade estática provocada pela transferência de sólidos em grãos contidos em vasilhames plásticos (isolantes). Estando o funil isolado de terra e ligado diretamente ao instrumento indicador, este mostra a grande carga de estática gerada pelo processo, que termina atingindo um valor acima de 25 kV. CONTROLE DA IGNIÇÃO ELETROSTÁTICA 3ª Demonstração 62
  • 63. 63 63 63 63 •Transferência de sólidos, líquidos, ou gases por tubulações; •Pessoas caminhando com sapatos isolantes em pisos isolantes; •Desenrolamento de filmes de plástico, papel, papelão, etc.; •Fitas transportadoras fabricadas em material isolante; •Processos de filtragem; •Atomização (pulverização) de líquidos ou spray; •Despejo de sólidos em sacos em reservatórios com inflamáveis; •Transporte pneumático de sólidos em tubulações; •Impacto de partículas sólidas contra paredes em processos de moagem/separação, etc. CONTROLE DA IGNIÇÃO ELETROSTÁTICA Situações comuns 63
  • 65. 65 65 65 65 CONTROLE DA IGNIÇÃO ELETROSTÁTICA Métodos de Controle 65 - “O aterramento efetivo” de todos os componentes que formam parte do processo, visando a equipotencialização; - A substituição de componentes feitos de materiais isolantes (ex. bombonas plásticas) por materiais condutores; - O uso de vestimentas não-estáticas (ex. algodão),evitando as fibras sintéticas; - O uso de calçados dissipativos e pisos condutivos; - A redução de velocidade de transporte de líquidos inflamáveis; - A redução de atrito, pelo redimensionamento de dutos; - A manutenção de uma alta umidade relativa do ar.
  • 67. 67 67 67 67 CONTROLE DA IGNIÇÃO SINALIZAÇÃO Recomendações 67 Zona 2 IIB T4 Ex Cuidado Área Classificada Áreas classificadas deverão ser sinalizadas em todas as suas entradas. Pode-se, ainda, acrescentar informações sobre: zoneamento, classe de temperatura, grupo de gases, etc. Opcionalmente, demarcar também o piso: faixas de sinalização da cor amarela, contínua quando a área é “Zona 1”, e tracejada quando a área é “Zona 2”.
  • 68. 68 68 68 68 68 CONTROLE DA IGNIÇÃO FERRAMENTAS Recomendações 68 Assim como o equipamento elétrico fixo em área classificada, as ferramentas e equipamentos portáteis também devem ser adequados em função dos “zoneamentos”. Poderemos de preferência utilizar ferramentas e equipamentos de origem não elétrico como do tipo pneumático. Deve se tomar cuidado também com as ferramentas de uso mecânico que possam gerar faíscas, como por exemplo martelo/marreta/talhadeira, etc., que deverão ser de materiais “não faiscantes” (como bronze ou cobre-berílio)
  • 69. 69 69 69 69 69 69 CONTROLE DA IGNIÇÃO PROCEDIMENTO DE TRABALHO ROTINEIRO Manipulação de líquidos inflamáveis 69 Leia atentamente todos os itens antes de iniciar a operação. Em seguida, siga na ordem cada passo indicado. Certifique-se que está ciente de todos os riscos envolvidos. Se houver dúvida, anomalia ou item não previsto neste procedimento, interrompa a operação e consulte o coordenador da área. 1) Verifique se o vestuário está apropriado. Nunca tire peças do vestuário durante a operação; 2) Inspecione se não há vazamento visível na área. 3) Certifique-se que recipientes, equipamentos e drenos estão fechados; 4) Verifique se ferramentas, caso necessárias, são adequadas e estão disponiveis; 5) Inspecione a integridade do aterramento dos equipamentos de processo ; 6) Inspecione a integridade das garras de equipotencialização (oxidação e pintura); 7) “Aterre” todos os equipamentos, recipientes, tachos, conchas, acessórios, etc.; 8) Verificar a firmeza da fixação das garras para evitar desconexão; 9) Inspecionar se equipamentos elétricos estão em bom estado (fechados e aterrados); 10) Certifique-se de que não estão no local equipamentos móveis ou portáteis inadequados; 11) Inspecione plugues e cabos de extensões de equipamentos que serão utilizados; 12) Conectar os plugues dos equipamentos verificando o correto encaixe na tomada; 13) Somente após todas essas atividades de preparação é que a operação deve ser iniciada.
  • 70. 70 70 70 70 70 70 O filme mostra a dificuldade para remover todos os vapores remanescentes de um inflamável contido num recipiente fechado. Começa mostrando a inserção de produto inflamável no vidro em poder do técnico. Logo após, o produto é retirado e se procede a uma 1ª lavagem do recipiente já vazio, pegando água limpa para enxágüe do recipiente azul e esvaziando-o no recipiente cinza. A operação é repetida 3 vezes, após o que estando o vidro vazio e aproximando um fósforo aceso há uma queima rápida de todos os vapores que não conseguiram ser removidos apesar das 3 operações de lavagem. CONTROLE DA IGNIÇÃO PERMISSÃO DE TRABALHO O risco da Zona 0 70
  • 71. 71 71 71 71 71 71 Emissão de Permissão de Trabalho Seguro (PTS) deve ser emitida para: • Permitir que fontes de ignição sejam utilizadas em uma área classificada, sob condições prescritas; • Assegurar que atmosfera explosiva não está presente; • Assegurar que não é prevista a presença de atmosfera explosiva, durante o período de tempo especificado; • Determinar monitoração de atmosfera contínua ou periódica; • Definir ações detalhadas a serem levadas em consideração no evento de uma liberação; • Incluir medidas para controle conforme definido na Análise de Riscos Preliminar (APR); • PTS E APR são obrigatórias de acordo com a NR-10. Trabalhos a quente não podem ser realizados em áreas classificadas. Devem ser consideradas alternativas, tais como, trabalhos a frio ou remoção da peça a ser trabalhada para outro espaço seguro da unidade. CONTROLE DA IGNIÇÃO PERMISSÃO DE TRABALHO Liberação de Serviço Seguro 71
  • 72. 72 72 72 72 72 72 AÇÕES PREVENTIVAS MÍNIMAS RECOMENDADAS: 1) Verificar se o sistema está completamente drenado, purgado e limpo; 2) Verificar se linhas de tubulação com material inflamável em pisos superiores/inferiores ou 20m em volta não estão em trabalho de manutenção; 3) Verificar se embalagens com materiais inflamáveis/combustíveis foram removidas para distância mínima de 10m ou protegidos por manta a prova de fogo; 4) Verificar se as aberturas em pisos, paredes, portas e drenos foram fechadas, cobertas ou protegidas; 5) Verificar se estruturas combustíveis (pisos, paredes ou forros) foram protegidas por manta a prova de fogo e/ou molhados; 6) Sempre: Verificar a ausência da atmosfera explosiva (gases / vapores / poeiras / fibras) CONTROLE DA IGNIÇÃO PERMISSÃO DE TRABALHO Ações Preventivas 72
  • 73. 73 73 73 73 73 73 CONTROLE DA IGNIÇÃO PERMISSÃO DE TRABALHO Registro (1) 73 especificação da data/horário do início da permissão de trabalho. especificação de data/horário para expiração da permissão de trabalho. definição da localização da atividade especificação da natureza da atividade permitida (por exemplo, gerador a diesel, perfuração) especificação dos requisitos e periodicidade de amostragem para confirmar a ausência continuada de gás ou vapor inflamável + medições realizadas e registros possíveis controle de possíveis fontes de líquidos ou gases inflamáveis
  • 74. 74 74 74 74 74 74 CONTROLE DA IGNIÇÃO PERMISSÃO DE TRABALHO Registro (2) 74 especificação de planos de contingência para emergências Identificação de executantes
  • 75. 75 75 75 75 75 75 Oxigênio : 0 a 25% Vol Tóxicos: CO : 0 a 500 PPM H2S : 0 a 50 PPM dióxido de Enxofre(SO2); Cloro(Cl2). Inflamáveis : 0 a 100% LII metano(CH4); hidrogênio(H2); propano; butano; etano; hexano; metanol; octano. DETECÇÃO DE GASES ATMOSFERA DE RISCO Detector 4 Gases 75
  • 76. 76 76 76 76 76 76 DETECÇÃO DE GASES ATMOSFERA DE RISCO Tecnologias – NBR IEC 600.79-29-2 Explosividade Oxidação Catalítica Absorção de IR Tóxicos / Oxigênio Eletroquímicos 76
  • 77. 77 77 77 77 77 77 77 Nome Fórmula IPVS (ppm) LII (%) LII (ppm) Encontrado Amônia NH3 300 15,0 150.000 Industria de fertilizantes; Tratamento de água e esgoto; Câmaras frigoríficas; Industria de Semicondutores. Monóxido De Carbono CO 1.200 10,9 109.000 Incêndios; Siderúrgicas; Mineração; Garagens Subterrâneas. Gás Cianídrico HCN 50 5,4 54.000 Eletrodeposição/Galvanização; Refino/recuperação metais preciosos; Manufatura do Nylon Gás Sulfídrico H2S 100 4,0 40.000 Extração e refino de petróleo; Mineração e Metalurgia; Fábrica de papel e Curtumes; Tratamento de água e esgotos Observação: 1% corresponde a 10.000 ppm (partes por milhão) DETECÇÃO DE GASES ATMOSFERA DE RISCO Gases Tóxicos x Inflamáveis 77
  • 78. 78 78 78 78 78 78 78 DETECÇÃO DE GASES INFLAMÁVEIS Catalítico - Funcionamento Princípio de Funcionamento: Tal sensor é baseado no princípio de um filamento aquecido que faz parte de um circuito elétrico balanceado. Uma amostra da atmosfera a ser monitorada é continuamente colocada sobre o filamento por difusão, devido ao efeito de convecção do calor dos filamentos. Quando a mistura de gás ou vapor inflamável com o ar, entra em contacto com o filamento aquecido, ocorre uma combinação do gás combustível com o oxigênio, modificando a resistência elétrico do filamento, cuja variação proporcional à concentração de gás combustível presente na atmosfera é medida para indicar a concentração do gás (%). 800ºC CH4 + 2 O2 CO2 + 2 H2O Fio de Platina 500ºC CH4 + 2 O2 CO2 + 2 H2O Catalisador Cerâmico 78
  • 79. 79 79 79 79 79 79 79 Vantagens: • Sensível a qualquer gás ou vapor inflamável, • Pode ser instalado em aparelhos portáteis. Limitações: • Não apresenta condição de falha segura e autodiagnóstico; • Escala 0-100%LIE (não volume); • Não é seletivo a um gás específico; • Tempo de resposta do sensor (difusão); • Tempo de transporte da amostra (sucção); • Necessita da presença de ar; • Obstrução do corta chama; • Interferência química (Compostos de enxofre, Compostos Clorados , Compostos Fluorados, Chumbo, Silicatos, Silicones...); • Um grande vazamento poder provocar sobre aquecimento e destruição do sensor; • Deve ser freqüentemente submetidos à calibração. DETECÇÃO DE GASES INFLAMÁVEIS Catalítico – Características 79
  • 80. 80 80 80 80 80 80 80 AR GÁS Mistura Pobre Mistura Rica Pouco Gás LIE LSE Pouco O2 0%--------------100% LIE% - influência da: Temperatura, Teor de oxigênio, Pressão, Umidade relativa. Variação de até 15% Oferece muita segurança, mas: - não é instrumento de precisão, - não garante sozinho um trabalho seguro. ...tem gás. não sei quanto. não sei qual é... DETECÇÃO DE GASES INFLAMÁVEIS Limite Inferior Explosividade 80
  • 81. 81 81 81 81 81 81 81 25% 10% 5% 15% 100% EXPLOSIVA 100% Hexano 0% A1 A2 1,2% Metano 0% 6,9 % L.I.I. POBRE POBRE EXPLOSIVA RICA RICA 0% 100% 0,5 % 1,25% ALARMES Medindo Hexano com um instrumento calibrado para Metano: 50 % 41,6% 104 % DETECÇÃO DE GASES INFLAMÁVEIS Calibração (1) 81
  • 82. 82 82 82 82 82 82 82 Inflamável presente na área é o gás padrão. • Calibração do fim da escala; • Fim de escala = 60% LIE (variação LIE%). Inflamável presente conhecido. • Calibração padrão fixa com conversão de leitura; • Fim de escala = 60% LIE (variação LIE%). Inflamável presente não conhecido • Calibração fixa sem conversão de leitura; • Passa / não passa; • Alarme = 10% LIE. DETECÇÃO DE GASES INFLAMÁVEIS Calibração (2) 82
  • 83. 83 83 83 83 83 83 83 Pode ocorrer em espaços confinados • Processo • Fermentação • Oxidação • Inertização • Contaminação • ... Na monitoração de explosividade • Limita e pode anular a leitura de explosividade, pois o oxigênio é necessário à combustão catalítica (<14%Vol) Nível de oxigênio seguro • Os Alarmes de concentração de oxigênio devem ser ajustados para alarmar com valores abaixo de 19,5 % ou acima de 23 % em volume. DETECÇÃO DE GASES INFLAMÁVEIS Deficiência de O2 83 asfixiantes: nitrogênio(N2); dióxido de carbono(CO2); argônio(Ar).’
  • 84. 84 84 84 84 84 84 84 DETECÇÃO DE GASES EQUIPAMENTO PORTÁTIL Preparação para uso •Inspeção do filtro da sonda; •Inspeção do filtro da bomba; •Inspeção da linha de amostragem; •Acionamento do instrumento; •Carga da bateria; •Segmentos do display; •Alarmes sonoro e visual; •Teste de resposta: oAjuste de Zero (Ar limpo), oChecagem de resposta (gás padrão); •Vazamento no sistema de bomba; •Vazamento no sistema de captação (sonda linha). 84
  • 85. 85 85 85 85 85 85 85 85 Princípio de Funcionamento: Utiliza o princípio da comparação de absorção de um feixe de raios infra-vermelhos pelo gás sendo amostrado, com um feixe similar, de um gás padrão de referência. DETECÇÃO DE GASES INFLAMÁVEIS Infravermelho (1) 85
  • 86. 86 86 86 86 86 86 86 86 86 Vantagens: • É falha segura. Em caso de defeito um alarme é ativado; • É imune a efeitos de envenenamento, pois não existe catalisador; • Não necessita de corta chama, que poderia sofrer obstrução; • É imune a altas concentrações de gases e vapores inflamáveis, mesmo durante longos períodos; • É imune à neblina e ao mau tempo. Limitações: • Não são capazes de detectar o hidrogênio e eventualmente outros gases e vapores que não apresentem absorção suficiente à radiação infravermelha. DETECÇÃO DE GASES INFLAMÁVEIS Infravermelho (2) 86
  • 87. 87 87 87 87 87 87 87 87 87 87 GRAU DE INSPEÇÃO USO DE FERRAMENTAS ABERTURA DE INVÓLUCROS VISUAL não não APURADA sim não DETALHADA sim sim DOCUMENTAÇÃO MÍNIMA: Desenhos de classificação de áreas “atualizados” TEM COMO OBJETIVOS VERIFICAR: • Adequação de equipamentos à classificação de áreas; • Adequação da instalação elétrica; • Integridade de equipamentos e instalação ao longo de sua vida útil; • Segurança de equipamentos sem certificado (anterior à 2000) . EMITIR : Relatório de não - conformidades e cronograma de adequação CONTROLE DA IGNIÇÃO INSPEÇÃO Ex NBR IEC 600.79-17 87 Este tema será detalhado no módulo de treinamento: Aperfeiçoamento para Elétrica/Instrumentação.
  • 88. 88 88 88 88 88 88 88 88 88 88 1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO Desenho de Classificação de áreas 2) CONTROLE DA ATMOSFERA Proteções Primárias Contra Explosões 3) CONTROLE DA IGNIÇÃO Métodos de Controle 4) CONTROLE DOS DANOS Mitigação – Gerenciamento de conseqüências 1) IDENTIFICAÇÃO DO RISCO DE EXPLOSÃO Desenho de Classificação de áreas CONTROLE DE DANOS INTRODUÇÃO Gerenciamento de Risco 88
  • 89. 89 89 89 89 89 89 89 89 89 89 Caso você esqueça no fogo a panela ou frigideira com óleo, essa pegue fogo, NÂO ENTRE EM PÂNICO. Siga as instruções abaixo. Repasse aos seus amigos, ensine seus empregados, mostre aos seus filhos. 1. DESLIGUE O FOGO 2. MOLHE um pano, torça-o, retirando o excesso de água, para que este NÃO PINGUE. 3. Coloque o pano sobre a panela/frigideira e espere até que esfrie (não saia mais vapor) 4. NUNCA TENTE MOVER A PANELA ou FRIGIDEIRA 5. NUNCA JOGUE ÁGUA - NUNCA JOGUE ÁGUA - NUNCA JOGUE ÁGUA - NUNCA JOGUE ÁGUA, pois os respingos carregarão fogo junto e os efeitos são devastadores. CONTROLE DE DANOS DEMONSTRAÇÃO PRÁTICA É bom saber como agir... 89
  • 90. 90 90 90 90 90 90 90 90 90 90 CONTROLE DE DANOS MITIGAÇÃO Gerenciamento de conseqüências 90 Construção adequada de edificações Resistência; Afastamento; Proteção de equipamentos de processo Contenção de explosões; Alívio de explosões; Isolamento de explosões; Supressão de explosões; Redução do número de pessoas expostas Autorização; Combate a Incêndio Detecção; Sprinkler´s; Hidrantes; Procedimentos de emergência Equipe e EPI´s de resgate; Interrupção do fluxo de produto e de energia; Abandono. Este tema será detalhado no módulo de treinamento: Aperfeiçoamento para Gerenciamento de Risco.
  • 91. 91 91 91 91 91 91 91 91 91 91 FINALIZAÇÃO REGULARIZAÇÃO Fiscalização 91 - Do Ministério do Trabalho; - Das entidades de Meio-Ambiente; - Das Seguradoras; - Do Corpo de Bombeiros; - Da ANP (Agencia Nacional do Petróleo, gás natural e biocombustíveis).
  • 93. 93 93 93 93 93 93 93 93 93 93 FINALIZAÇÃO PRINCÍPIOS GERAIS DE PREVENÇÃO DE EXPLOSÕES Autorização / Certificação 93 Chegamos ao final do treinamento que visa trazer conhecimento aos profissionais para trabalhar com segurança em áreas classificadas e assim obter a autorização conforme exigido pela NR-10 Dando continuidade a este módulo está disponível o seguinte programa de treinamento: • Programa modular especifico e de acordo com a competência: Montador e instalador , Profissional de manutenção, Projetista de instalações Ex, Projetista de equipamentos Ex, Reparador Ex, Supervisor Ex, Inspetor Ex. Aperfeiçoamento Ex • CITAPAC, Centro Internacional de Treinamento e Avaliação de profissionais para áreas classificadas onde são possíveis exercícios de prática profissional em baias para montagem, manutenção e inspeção. Práticas Ex • Este programa de treinamento visa trazer conhecimentos para tornar apto o profissional a participar da avaliação para certificação do profissional em áreas classificadas. Certificação Ex
  • 94. 94 94 94 94 94 94 94 94 94 94 Objetivo Fornecer conhecimento para capacitar equipes de Elétrica e Instrumentação em Áreas Classificadas: •Princípios de funcionamento e características de equipamentos Ex para correta especificação; •Filosofias de instalação reconhecidas pela norma; •Procedimentos de manutenção em áreas classificadas. Público Alvo: Profissionais de nível Médio e Superior em Elétrica e Instrumentação nas atividades de: Montagem, Projeto, Manutenção, Inspeção, Reparo, Reforma e Revisão de Equipamentos. Pré requisito: Certificado de participação no módulo de treinamento: Princípios gerais de Prevenção de Explosões. Carga Horária: 8 Horas. INTRODUÇÃO PROGRAMA DE TREINAMENTO Aperfeiçoamento para Elétrica / Instrumentação 94
  • 95. 95 95 95 95 95 95 95 95 95 95 EQUIPAMENTO ÉLETRICO INTRODUÇÃO Especificação Equipamento convencional Características nominais; + Grau de proteção IP: em função das influências externas; + Grupo de Explosividade : em função do produto mais crítico quanto a energia mínima de ignição (MIE); + Classe de Temperatura: em função do produto mais crítico quanto a temperatura de auto-ignição; + Nível e tipo de proteção: em função do zoneamento. Equipamento Ex 95
  • 96. 96 96 96 96 96 96 96 96 96 96 EQUIPAMENTO ELÉTRICO GRAU DE PROTEÇÃO Influencias externas LÍQUIDOS NBR IEC 60529 SÓLIDOS Tabela 1 – Grau de Proteção: 96
  • 97. 97 97 97 97 97 97 97 97 97 97 EQUIPAMENTO ELÉTRICO GRUPO De acordo com a Classificação da Área Tabela 2 – Grupo: Classificação do local referente a Grupo Grupo do Equipamento IIC IIC IIB IIC ou IIB IIA IIC, IIB ou IIA IIIC IIIC IIIB IIIC ou IIIB IIIA IIIC, IIIB ou IIIA 97
  • 98. EQUIPAMENTO ELÉTRICO CLASSE DE TEMPERATURA De acordo com a Classificação da Área Tabela 3 – Classe de Temperatura: Classificação do local referente a Classe de Temperatura Classe de Temperatura do Equipamento T6 T6 T5 T5 a T6 T4 T4 a T6 T3 T3 a T6 T2 T2 a T6 T1 T1 a T6 T”máx”°C (Poeiras) ≤T”máx”°C 98
  • 99. 99 99 99 99 99 99 99 99 99 99 Primeira Letra: Local onde o equipamento elétrico será instalado M Mining (Minas de carvão) Grupo I G Gases e Vapores Grupo II (IIA,IIB,IIC) D Dust (Poeiras Combustíveis) Grupo III (IIIA,IIIB,IIIC) Segunda Letra: Nível de proteção proporcionado pelo equipamento elétrico a Muito alto Dois meios independentes de proteção ou segurança, mesmo quando da ocorrência de duas falhas, independentemente uma da outra Zona 0 ou 20 b Alto Adequado para operação normal e com distúrbios de ocorrência freqüente ou equipamento onde falhas são normalmente levadas em consideração Zona 1 ou 21 c Elevado Adequado para operação normal Zona 2 ou 22 G a EPL EQUIPAMENTO ELÉTRICO NÍVEL DE PROTEÇÃO Ex EPL – Equipment Protection Level 99
  • 100. 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 100 EQUIPAMENTO ELÉTRICO NÍVEL DE PROTEÇÃO Ex De acordo com a Classificação da Área Tabela 4 – EPL de acordo com a zona: Classificação do local referente a Zona Nível de Proteção do Equipamento (EPL) 0 Ga 1 Ga ou Gb 2 Ga, Gb ou Gc 20 Da 21 Da ou Db 22 Da, Db ou Dc 10 0
  • 101. EPL Tipo de Proteção Código Norma Ga Intrinsecamente Seguro ia NBR IEC 600.79-11 Encapsulado ma NBR IEC 600.79-18 Gb Intrinsecamente Seguro ib NBR IEC 600.79-11 Encapsulado mb NBR IEC 600.79-18 Pressurizado px ou py NBR IEC 600.79-2 Imersão em areia q NBR IEC 600.79-5 Imersão em óleo o NBR IEC 600.79-6 Segurança Aumentada e NBR IEC 600.79-7 À prova de Explosão d NBR IEC 600.79-1 Gc Intrinsecamente Seguro ic NBR IEC 600.79-11 Encapsulado mc NBR IEC 600.79-18 Pressurizado pz NBR IEC 600.79-2 Não Acendível nA, nR, nC ou nL NBR IEC 600.79-15 EQUIPAMENTO ELÉTRICO TIPOS DE PROTEÇÃO Ex Gases e Vapores Tabela 5 – Tipos de proteção de acordo com EPL - Gases e Vapores 10 1 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101 101
  • 102. EPL Tipo de Proteção Código Norma Da Intrinsecamente seguro ia NBR IEC 600.79-11 Encapsulado ma NBR IEC 600.79-18 Proteção por invólucro ta NBR IEC 612.41-1 Db Intrinsecamente seguro ib NBR IEC 600.79-11 Encapsulado mb NBR IEC 600.79-18 Proteção por invólucro tb NBR IEC 612.41-1 Pressurizado pb NBR IEC 612.41-4 Dc Intrinsecamente seguro ic NBR IEC 600.79-11 Encapsulado mc NBR IEC 600.79-18 Proteção por invólucro tc NBR IEC 612.41-1 Pressurizado pc NBR IEC 612.41-4 EQUIPAMENTO ELÉTRICO TIPOS DE PROTEÇÃO Ex Poeiras e fibras Tabela 6 – Tipos de proteção de acordo com EPL – Poeiras e Fibras 10 2 102 102 102 102 102 102 102 102 102 102 102
  • 103. 103 103 103 103 103 103 103 103 103 103 103 Princípio de operação: Confinar as fontes de ignição, contendo a explosão sem se deformar/romper e esfriando os gases da combustão pelo interstício. Características: Metálico Resistente Interstício À PROVA DE EXPLOSÃO Código: Ex-d - Norma: NBR IEC 600.79-1 EPL: Gb - Princípio de Proteção: Confinamento 10 3
  • 104. 104 104 104 104 104 104 104 104 104 104 104 VARIADOR FONTE DE ENERGIA PRODUTO ENSAIADO FONTE DE IGNIÇÃO Agrupamento em função da Energia Mínima de Ignição Grupo IIA: 320 uJ Grupo IIB: 200 uJ Grupo IIC: 40 uJ À PROVA DE EXPLOSÃO MESG Máximo Interstício Experimental Seguro 10 4
  • 105. Dispositivo faiscante Importante: O resfriamento dos gases da queima é feito através do interstício. A energia térmica na saída não deve exceder a energia mínima de ignição necessária para inflamar a mistura em volta do equipamento. A Norma define o INTERSTÍCIO (I) em função do COMPRIMENTO DE ABA (L) e em função do GRUPO do produto presente no local aonde o equipamento será instalado À PROVA DE EXPLOSÃO MESG Princípio de Operação 10 5 105 105 105 105 105 105 105 105 105 105 105
  • 106. 106 106 106 106 106 106 106 106 106 106 106 Dispositivo faiscante P (kPa) t (s) 1° deflagração 2° deflagração: provocada pela 1° À PROVA DE EXPLOSÃO PRÉ - COMPRESSÃO Certificação de Caixas Vazias 10 6
  • 107. 107 107 107 107 107 107 107 107 107 107 107 À PROVA DE EXPLOSÃO Ex-d Detalhamento 10 7
  • 108. 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 108 À PROVA DE EXPLOSÃO CONCLUSÃO Inconvenientes •Corrosão; •Interstício e grau de proteção; •Obstrução das juntas à prova de explosão •Parafusos da tampa; •Pré-compressão; •Não permite manutenção em campo. 10 8
  • 109. 109 109 109 109 109 109 109 109 109 109 109 109 SEGURANÇA AUMENTADA Código: Ex-e - Norma: NBR IEC 600.79-7 EPL: Gb - Princípio de Proteção: Supressão Princípio de operação: •Foram “suprimidos” os componentes faiscantes, • Foi suprimida a possibilidade de existirem superfícies quentes Aplicado aos seguintes equipamentos: •Luminárias, •Motores de Indução, •Terminais e Bornes, •Caixas de ligação, •Transformadores e •Instrumentos 10 9
  • 111. 111 111 111 111 111 111 111 111 111 111 111 111 Princípio de operação: Foram “segregadas” as fontes de ignição, por meio de ar num valor de pressão acima da pressão atmosférica, impedindo com isto que a atmosfera explosiva entre no interior do equipamento. •Construção conforme norma • Diluição contínua • Sistema de Alarme/Intertravamento • Ideal para grandes painéis e grandes motores Ambientes ou edificações Exemplo: Salas de Controle NBR IEC 60079-13 TR PRESSURIZADO Código: Ex-p - Norma: NBR IEC 600.79-2 EPL: Gb,Gc,Db,Dc - Princípio de Proteção: Segregação 11 1
  • 112. 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 EPL tipo classificação externa classificação interna com pressurização Gb pbx zona 1 não ex Gb pby zona 1 zona 2 Gc pcz zona 2 não ex Db pb zona 21 não ex Dc pc zona 22 não ex Obs.: Ex-p – poeira combustível: NBR IEC 61241-4 Ex-p NBR IEC 600.79-2 Diferentes tipos de pressurização: 11 2
  • 113. 113 113 113 113 113 113 113 113 113 113 113 113 Princípio de operação: Foram “segregadas” as fontes de ignição, instalando os componentes que podem gerá-las em um meio isolante com óleo. Aplicável em: • Transformadores, • Disjuntores. IMERSO EM ÓLEO Código: Ex-o - Norma: NBR IEC 600.79-6 EPL: Gb - Princípio de Proteção: Segregação 11 3
  • 114. 114 114 114 114 114 114 114 114 114 114 114 114 Princípio de operação: Foram “segregadas” as fontes de ignição, instalando os componentes que podem gerá-las em um meio isolante com areia. Aplicável em: • Fontes, • Resistências, • Fusíveis, • Reatores. IMERSO EM AREIA Código: Ex-q - Norma: NBR IEC 600.79-5 EPL: Gb - Princípio de Proteção: Segregação 11 4
  • 115. 115 115 115 115 115 115 115 115 115 115 115 115 Princípio de operação: Foram “segregadas” as fontes de ignição, instalando os componentes que podem gerá-las em um meio isolante encapsulado com resina.. Aplicável em: • Reatores, •Solenóides, • Botões de Comando. Imersos em resina ENCAPSULADOS Código: Ex-m Norma: NBR IEC 600.79-18 EPL: Ga,Gb,Gc,Da,Db,Dc Princípio de Proteção: Segregação 11 5
  • 116. 116 116 116 116 116 116 116 116 116 116 116 116 Princípio de operação: Equipamento projetado com dispositivos ou circuitos que em condições normais ou anormais de operação não possuem energia suficiente para inflamar uma atmosfera explosiva. Aplicável a Equipamentos de Instrumentação MIE = Energia mínima de ignição 525 µJ 320 µJ 200 µJ 40 µJ SEGURANÇA INTRINSECA Código: Ex-i - Norma: NBR IEC 600.79-11 EPL: Ga,Gb,Gc,Da,Db,Dc Princípio de Proteção: Supressão 11 6
  • 117. 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 117 Energia de Campo < Energia de Ignição SEGURANÇA INTRINSECA DEMONTRAÇÃO DE CONCEITO Controle da Energia 11 7
  • 118. 118 118 118 118 118 118 118 118 118 118 118 118 O filme mostra como uma simples bateria de 9v armazena uma energia capaz de incendiar uma palha de aço. A intenção deste filme portanto é evidenciar que se a energia vinda de uma fonte ilimitada não for controlada, poderá inflamar misturas de vapores com o ar. SEGURANÇA INTRINSECA DEMONTRAÇÃO DE CONCEITO O Valor da Energia Mínima 11 8
  • 119. 119 119 119 119 119 119 119 119 119 119 119 119 Princípio de operação: Proteção aplicada ao equipamento elétrico que em operação normal e em determinadas condições anormais (queima da lâmpada em uma luminária, por exemplo ) , não é possível a ignição da atmosfera explosiva. Tipo de proteção só aplicável em Zona 2 e normalmente utilizada para luminárias, motores, reatores, etc. NÃO ACENDÍVEL Código: Ex-n - Norma: NBR IEC 600.79-15 EPL: Gc - Princípio de Proteção: Supressão 11 9
  • 120. 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 120 NÃO ACENDÍVEL MÉTODOS DE PROTEÇÃO Diversas Tecnologias 12 0 Não Centelhante Ex-nA: Construído para minimizar o risco de ocorrência de arco ou centelha, capaz de causar ignição perigosa durante condição de uso. (uso normal exclui a retirada ou a inserção de componentes com o circuito energizado) Respiração Restrita Ex-nR: Efetiva vedação do invólucro miniza a penetração de atmosfera explosiva. Diferenças de pressão entre o interior e o exterior têm que ser levados em consideração Energia Limitada Ex-nL: Construído de modo que nenhuma centelha ou efeito térmico produzido sob as condições de ensaio seja capaz de causar a ignição de uma dada atmosfera explosiva de gás ou vapor Contatos Protegidos Ex-nC: Mecanismo de contato é construído de tal forma que o componente não seja capaz de causar a ignição de uma atmosfera de gás especifica, através de um dos métodos a seguir: •Dispositivo de interrupção blindado, •Dispositivo selado (não pode ser aberto em serviço), •Dispositivo hermeticamente selado (soldagem, brasagem,ou por fusão vidro-metal), •Dispositivo encapsulado. Será substituído pelo Ex-ic Será substituído pelo Ex-mc
  • 121. 121 121 121 121 121 121 121 121 121 121 121 121 Princípio de operação: restrição de ingresso de pó para dentro do invólucro, através de grau de proteção e resistência mecânica adequada e na limitação da temperatura máxima de superfície do invólucro. Zona IP 20 6X 21 6X 22 poeiras condutivas 6X 22 poeiras não condutivas 5X Grau de Proteção mínimo: PROTEÇÃO POR INVÓLUCRO Código: Ex-t Norma: NBR IEC 612.41-1 EPL: Da,Db,Dc Princípio de Proteção: Segregação 12 1
  • 122. 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 122 EQUIPAMENTO ÉLETRICO ESPECIFICAÇÃO Ex Roteiro Prático (1) 12 2 •Certificar-se que está atualizado; • Verificar se está completo contendo informações de Zona, Grupo e Classe de Temperatura; • Localizar, no desenho, a posição onde está prevista a instalação do equipamento; • É possível instalar o equipamento fora da área classificada ? • É possível instalar o equipamento em área classificada menos crítica ? 1º) Consultar o Desenho de Classificação de Áreas :
  • 123. 123 123 123 123 123 123 123 123 123 123 123 123 Zona 0 IIB T4 Zona 2 IIB T4 Zona 1 IIB T4 EQUIPAMENTO ÉLETRICO ESPECIFICAÇÃO Ex Roteiro Prático (2) 12 3 Local da instalação
  • 124. 124 124 124 124 124 124 124 124 124 124 124 124 Ex - ... ... - Grupo... - T... - EPL... 2º) Definir o Grupo: Tabela 2 3°) Definir a Classe de Temperatura: Tabela 3 4º) Definir o nível de proteção do equipamento (EPL): Tabela 4 5º) Definir o tipo de proteção adequado: Tabelas 5 e 6 A importância da Certificação 2º) 3º) 4º) 4º) 5º) EQUIPAMENTO ÉLETRICO ESPECIFICAÇÃO Ex Roteiro Prático (3) 12 4
  • 125. 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 125 U (Componente Ex): O símbolo “U” é utilizado para identificar que o equipamento está incompleto e não está adequado para instalação sem avaliação adicional. (Marcado após numero do certificado) X (Condição especial para utilização): O símbolo “X” é utilizado para fornecer um meio de identificação que informações essenciais para a instalação, utilização e manutenção do equipamento estão contidas no certificado. (Marcado após numero do certificado) EPL (Nível de proteção do equipamento): Ao se colocar a segunda letra do EPL após o código do tipo de proteção a marcação EPL poderá ser suprimida. IP (GRAU DE PROTEÇÃO): Obrigatório para marcação em poeiras, sendo: IP 6X em Zonas 20 e 21 e Zona 22 de poeiras condutivas, ou IP 5X em Zona 22 em poeiras não condutivas. EQUIPAMENTO ÉLETRICO MARCAÇÃO Símbolos Adicionais 12 5
  • 126. 126 126 126 126 126 126 126 126 126 126 126 126 EQUIPAMENTO ÉLETRICO MARCAÇÃO De advertência ATENÇÃO – APÓS DESENERGIZAÇÃO AGUARDE “Y” MINUTOS ANTES DA ABERTURA ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO UMA ATMOSFERA EXPLOSIVA POSSA ESTAR PRESENTE ATENÇÃO – NÃO OPERE SOB CARGA ATENÇÃO – NÃO ABRA QUANDO ENERGIZADO ATENÇÃO – NÃO SEPARE QUANDO ENERGIZADO ATENÇÃO – SEPARE SOMENTE EM ÁREA NÃO CLASSIFICADA ATENÇÃO – RISCO POTENCIAL DE CARGA ELETROSTÁTICA – VER INSTRUÇÕES ATENÇÃO – PARTES ENERGIZADAS SOB A TAMPA – NÃO TOQUE 12 6
  • 127. 127 127 127 127 127 127 127 127 127 127 127 127 EQUIPAMENTO ELÉTRICO PERMITIDO EM ZONA 2 Inmetro RAC - Portaria 179/10 – Item 5.2.1  Podem ser instalados em uma Zona 2, conforme estabelecido pelo usuário, equipamentos elétricos que: o tenham sido projetados segundo uma norma industrial, o e que em operação normal não produzam arcos ou centelhas, o e que em operação normal não apresentem superfícies quentes capazes de causar a ignição de uma atmosfera explosiva, o e que sejam montados em um invólucro que possua um grau de proteção e resistência mecânica adequados para uma área não classificada com condições ambientais equivalentes. Notas: 1) Estes equipamentos não são marcados para áreas classificadas, mas deve estar claramente identificado na documentação dos mesmos o atendimento às exigências acima; 2) A nota 1 também se aplica ao item 4.3.2 da NBR IEC 600.79-14 3) É considerada superfície quente quando a temperatura de operação normal atinge mais do que 80% da temperatura de auto-ignição da classe de temperatura da área em graus Celsius. 12 7
  • 129. 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 129 EQUIPAMENTO ELÉTRICO WORKSHOP Especificação Ex (1) 12 9 Zona 20 IIIC T120°C Zona 22 IIIC T120°C Zona 21 IIIC T120°C CAVACO CARVÃO
  • 130. 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 130 EQUIPAMENTO ELÉTRICO WORKSHOP Especificação Ex (2) 13 0 Ex - ... ... - Grupo... - T... – EPL...-IP... Definir o Grupo de Explosividade Atmosfera Explosiva Classificação do local Equipamento Gases e vapores IIC IIC IIB IIC ou IIB IIA IIC, IIB ou IIA Poeiras e fibras IIIC IIIC IIIB IIIC ou IIIB IIIA IIIC, IIIB ou IIIA (condutivas) (não condutivas) (fibras)
  • 131. 131 131 131 131 131 131 131 131 131 131 131 131 EQUIPAMENTO ELÉTRICO WORKSHOP Especificação Ex (3) 13 1 Ex - ... ... - Grupo... - T... - EPL...-IP... Definir a Classe de Temperatura Atmosfera Explosiva Classificação do local Equipamento Gases e vapores T6 T6 T5 T5 a T6 T4 T4 a T6 T3 T3 a T6 T2 T2 a T6 T1 T1 a T6 Poeiras e fibras T”máx”°C ≤T”máx”°C
  • 132. 132 132 132 132 132 132 132 132 132 132 132 132 EQUIPAMENTO ELÉTRICO WORKSHOP Especificação Ex (4) 13 2 Ex - ... ... - Grupo... - T... - EPL...-IP... Definir o nível de proteção do equipamento (EPL) Classificação do local referente a Zona Nível de Proteção do Equipamento (EPL) 0 Ga 1 Ga ou Gb 2 Ga, Gb ou Gc 20 Da 21 Da ou Db 22 Da, Db ou Dc
  • 133. 133 133 133 133 133 133 133 133 133 133 133 133 EQUIPAMENTO ELÉTRICO WORKSHOP Especificação Ex (5) 13 3 Ex - ... ... - Grupo... - T... - EPL...-IP... EPL Tipo de Proteção Código Da Intrinsecamente seguro ia Encapsulado ma Proteção por invólucro ta Db Intrinsecamente seguro ib Encapsulado mb Proteção por invólucro tb Pressurizado pb Dc Intrinsecamente seguro ic Encapsulado mc Proteção por invólucro tc Pressurizado pc Definir o tipo de proteção adequado
  • 134. 134 134 134 134 134 134 134 134 134 134 134 134 EQUIPAMENTO ELÉTRICO WORKSHOP Especificação Ex (6) 13 4 Ex - ... ... - Grupo... - T... - IP .. Zona IP 20 6X 21 6X 22 poeiras condutivas 6X 22 poeiras não condutivas 5X Definir o Grau de Proteção IP
  • 135. 135 135 135 135 135 135 135 135 135 135 135 135 EQUIPAMENTO ELÉTRICO WORKSHOP Especificação Ex (7) 13 5 Portaria Inmetro N° 179 de 18 de maio de 2010 Artigo 3°- institui a certificação compulsória de Equipamentos Elétricos para Atmosferas Explosivas, nas Condições de Poeiras Combustíveis. Prazo de adequação: o24 meses para fabricação e importação, o36 meses para comercialização, oOpções : fabricantes nacionais que já tenham certificação, equipamentos importados com certificação estrangeira, arquivar folha de dados (do fabricante) que comprove a adequação do equipamento às zonas 20, 21 ou 22. A importância de Certificação Ex - ... ... - Grupo... - T... - IP ..
  • 136. 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 136 EQUIPAMENTO ELÉTRICO WORKSHOP Equipamentos permitido em zona 2 13 6 Luminária pendente blindada IP 55 lâmpada vapor de mercúrio 125W temperatura máxima em condições normais = 130ºC Será instalado em zona 2; Construído de acordo com os requisitos de norma referente a equipamento elétrico para uso industrial; Em condições normais de serviço, não produz arcos ou centelhas que possam provocar a ignição da atmosfera; A temperatura de operação normal não atinge mais do que 80% da temperatura de auto-ignição da classe de temperatura da área; Deve estar montado em um invólucro que possua um grau de proteção IP adequado Deve esta montado em um invólucro que possua resistência mecânica adequada; Deve estar claramente identificado na documentação do mesmo o atendimento às exigências acima. √ √ √ √ Inserir justificativa técnica no prontuário √ √ T3 = 200°C 80%= 160°C
  • 137. 137 137 137 137 137 137 137 137 137 137 137 137 EQUIPAMENTO ELÉTRICO WORKSHOP Especificação de Equipamentos 13 7 Zona 21 IIIB T120°C Zona 2 IIC T3 ? 1) Ex mc IIC T3 2) Ex nA IIC T3 3) Ex pz IIC T3 4) Ex ic IIC T3 5) Ex d IIC T3 Ex e IIC T3 Ex nA IIC T3 IP 54 1) Ex mb IIIB T120°C IP6X 2) Não aplicável 3) Ex pb IIIB T120°C IP6X 4) Ex ib IIIB T120°C IP6X Ex nR IIC T5 + Ex tb IIIB T120°C IP6X
  • 138. 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138 138 Vantagens do sistema: • Proteção mecânica dos condutores; • Proteção contra possíveis ataques químicos. Desvantagens do sistema: • Sistema totalmente rígido; • A fiação não pode ser facilmente mudada; • Todos os acessórios são caros; • Sujeito a corrosão, que normalmente é interna. CABOS SINGELOS OU MULTIFILARES UNIDADES SELADORAS INSTALAÇÕES Ex MÉTODO NEC Instalação “à prova de explosão” ELETRODUTOS METÁLICOS PESADOS 13 8
  • 139. 139 139 139 139 139 139 139 139 139 139 139 139 Instalação “à prova de explosão” INSTALAÇÕES Ex MÉTODO NEC Características 13 9
  • 140. 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 140 1) Logo após a explosão aparece a onda de pressão 2) A onda de pressão “começa a caminhar” na frente da combustão 3) A onda de pressão continua na frente da chama 4) Em percursos longos, a onda de pressão sofrerá uma perda de carga, diminuindo sua velocidade 5) A chama, com a mesma velocidade inicial começa a se aproximar da onda de pressão 6) Se as condições se mantiverem, chegará o momento em que a chama “alcançará” a onda de pressão, provocando uma pré-compressão, que amplificará em até 10x a pressão INSTALAÇÕES Ex MÉTODO NEC Detonação 14 0
  • 141. 141 141 141 141 141 141 141 141 141 141 141 141 Vantagens do sistema: • Muito flexível; • De execução muito rápida, • Solução realmente econômica. Desvantagens do sistema: • Fiação sujeita a danos mecânicos; • Fiação sujeita a danos por agentes químicos; • Em locais sujeitos a danos recomenda-se a utilização de cabos protegidos “parcialmente”, podendo ser cabo armado ou não armado em eletroduto leve. CABO MULTIFILAR PRENSA CABOS INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Instalação “aberta” LEITOS, CALHAS, PERFILADOS, ETC. 14 1
  • 142. Instalação “aberta” INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Características 14 2 142 142 142 142 142 142 142 142
  • 143. 143 143 143 143 143 143 143 143 143 143 143 143 Instalação NEC “à prova de explosão “ Instalação IEC “aberta” Dos eletrodutos Parede grossa. A escolha do usuário. Dos cabos Singelos ou Multifilares. Multifilares. Dispositivo s de entrada de cabos Seladoras, massa e fibra certificadas. Seladoras, massa e fibra certificadas, ou Prensa-cabos certificados, adequados ao invólucro e ao diâmetro do cabo. Acessórios de montagem Certificados em toda a instalação Certificados somente entre invólucro e dispositivo de entrada. INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Comparativo com Método NEC 14 3
  • 144. 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 144 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Eletrodutos 14 4 O cabeamento poderá ser instalado em eletrocalhas, leitos, perfilados ou outro método de distribuição aceito pela NBR 5410, desde que seja garantida sua integridade física. Em locais sujeitos a danos mecânicos ou a agentes químicos recomenda-se a utilização de cabos protegidos “parcialmente” nesses locais conforme critério do projetista, podendo ser cabo armado ou não armado em eletroduto (não necessariamente do tipo pesado). Quando o eletroduto for utilizado apenas para proteção do cabo, em trechos curtos, nas extremidades do mesmo pode-se instalar apenas bucha de acabamento (sistema de eletrodutos abertos). Obs.: Não existe certificação Ex para eletrodutos.
  • 145. 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 145 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Cabeamento 14 5 Cabos utilizados para fiação fixa em áreas classificadas devem ser apropriados para as condições do ambiente em serviço. Podem ser utilizados somente cabos multipolares com cobertura. São aceitos cabos armados ou cabos com cobertura plástica. Cabos para circuitos externos fixos ao equipamento devem possuir características contra propagação de chama (de acordo com a IEC 60332-1). Obs.: Embora os cabos, em geral, tenham certificação compulsória, não é exigida certificação especifica para atmosferas explosivas. inadequado inadequado Cabo armado adequado adequado
  • 146. 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146 146 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Unidade Seladora - Funções 14 6 Devem ser certificadas conforme RAC Ex Regulamento de Avaliação da Conformidade de equipamentos elétricos para atmosferas potencialmente explosivas – INMETRO
  • 147. 147 147 147 147 147 147 147 147 147 147 147 147 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Unidade Seladora de Invólucro 14 7 Com elementos faiscantes ou superfícies quentes: •Todas as entradas e saídas, em eletrodutos, do invólucro Ex-d devem ser seladas; •A seladora deve estar adjacente ao invólucro ou localizada o mais próximo possível deste. Obs.: Norma NEC: exige para a seladora uma distância máxima de 45 cm. •Dois invólucros podem compartilhar uma única unidade seladora desde que o critério acima não seja desrespeitado. Sem elementos faiscantes ou superfícies quentes: •Se for requerido para a manutenção do grau de proteção apropriado (por exemplo, IP54) do invólucro, o eletroduto deve ser fornecido com um dispositivo de selagem adjacente ao invólucro. Obs.: 1.Norma NEC: só é requerido o uso de unidades seladoras nas tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 2”; 2.Este critério deve ser utilizado, também, para os invólucros Ex-d selados de fábrica e para outros tipos de proteção com entrada por eletrodutos; 3.Não deve ser instalada unidade seladora em invólucros Ex-e.
  • 148. 148 148 148 148 148 148 148 148 148 148 148 148 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Unidade Seladora de Fronteira 14 8 •Deve ser Instalada nos limites da Zona 1 para Zona 2 e da Zona 2 para área não classificada; •A posição poderá ser antes ou depois da fronteira, a não mais do que 3 metros desta; •Não é permitida a aplicação de luva (ou outro acessório) entre a unidade seladora e a fronteira. Obs.: Se o eletroduto sem acessórios apenas passar por área classificada, não há necessidade de instalação de seladoras.
  • 149. 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 149 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Massa de selagem 14 9 As seladoras, de invólucro e de fronteira, devem ser preenchidas com massa de selagem. Deve ser certificada, não podendo ser massa de pintura, silicone, miolo de pão, gesso e muito menos chicletes... A massa deve preencher a cobertura mais externa do cabo quando o cabo tiver construção especial para reduzir o vazamento e evitar a propagação entre os interstícios de cada cabo individual (condutores com encordoamento compactado, e cabos com material de preenchimento extrusado). Caso contrário deverá ser feita selagem ao redor dos condutores individuais, retirando a cobertura externa
  • 150. 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Prensa-cabos 15 0 •Devem ser certificados conforme RAC Ex; •Manter o grau de proteção do invólucro; •Ser adequado ao tipo de proteção do invólucro: Se o equipamento for do tipo a prova de explosão, o prensa-cabos deverá ser também a prova de explosão. Se o equipamento for do tipo “segurança aumentada” o prensa-cabos deverá ser adequado para este tipo. •Ter seu anel de vedação apropriado ao diâmetro do cabo empregado, obtendo-se o aperto efetivo do anel em torno do cabo; •Ser adequado à proteção mecânica do cabo: não armado ou armado (verificar tipo de armadura); • Se o prensa-cabo for Ex-d, este deverá ser conectado com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados.
  • 151. 151 151 151 151 151 151 151 151 151 151 151 151 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Prensa-cabos - Tabela de Seleção 15 1 Tipo de Proteção do Invólucro Grupo Fonte de ignição interna? Zona Volume interno do invólucro Especificação do prensa-cabo Ex-d IIA, IIB ou IIC Não Zona 1 ou 2 qualquer Ex-d IIC sem compostos selantes* Ex-d IIA, IIB Sim Zona 2 qualquer Ex-d IIC sem compostos selantes * Ex-d IIA, IIB Sim Zona 1 ≥ 2 L Ex-d IIC com compostos selantes * ou unidade seladora Ex-d IIC Sim Zona 1 ou 2 qualquer Ex-d IIC com compostos selantes * ou unidade seladora Ex-e II Sim Zona 1 ou 2 qualquer Ex-e II Ex-nR II --- Zona 2 qualquer Ex-nR II Ex-i, Ex-p ou Ex-t II e III --- Zona 1 ou 2, Zona 21 ou 22 qualquer IP 6X (*) Composto selante ou selantes elastoméricos que vedam os condutores individuais.
  • 152. 152 152 152 152 152 152 152 152 152 152 152 152 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Prensa-cabos que vedam os condutores individuais 15 2 Prensa-cabo com Composto selante Prensa-cabo com selantes elastoméricos que vedam os condutores individuais Evita o “cold-flow” (moldagem a frio pela compressão contínua do cabo)
  • 153. 153 153 153 153 153 153 153 153 153 153 153 153 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Prensa-cabos para Cabo armado 15 3 Capa externa Fita de aço ou armadura trançada Cone de trava da armadura Capa interna do cabo Invólucro do equipamento A trança ou armadura metálica do cabo é aterrada à carcaça metálica do equipamento através do cone de trava do prensa-cabo. Composto selante
  • 154. 154 154 154 154 154 154 154 154 154 154 154 154 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Adaptadores roscados 15 4 Entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d): •Utilizados em número reduzido, somente o essencial; •Do tipo a prova de explosão e certificados conforme RAC Ex; •Conectados com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados; •Nas roscas, graxa adequada deve ser utilizada. Não pode ser utilizado veda-rosca. Após a seladora: Não necessitam ser do tipo à prova de explosão.
  • 155. 155 155 155 155 155 155 155 155 155 155 155 155 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Conduletes 15 5 Entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d): Não é recomendada a instalação de conduletes nesta posição. Obs.:Norma NEC: é permitido o uso de conduletes, desde que a prova de explosão, certificados conforme RAC Ex e de diâmetro nominal igual ao invólucro. Após a seladora: Não necessitam ser do tipo à prova de explosão.
  • 156. 156 156 156 156 156 156 156 156 156 156 156 156 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Eletrodutos flexiveis 15 6 Entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d): Não é recomendada a instalação de eletrodutos flexiveis nesta posição. Obs.:Norma NEC: é permitido o uso de eletrodutos flexiveis, desde que a prova de explosão e certificados conforme RAC Ex. Após a seladora: Não necessitam ser do tipo à prova de explosão.
  • 157. 157 157 157 157 157 157 157 157 157 157 157 157 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Tampões roscados 15 7 •Todas as entradas não utilizadas dos invólucros Ex devem ser tampadas; •Adequados ao tipo de proteção do invólucro. Se o invólucro, for Ex-d: •Utilizar bujões Ex-d, certificados conforme RAC Ex; •Conectados com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados; •Nas roscas, graxa adequada deve ser utilizada. Não pode ser utilizado veda-rosca.
  • 158. 158 158 158 158 158 158 158 158 158 158 158 158 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Drenos / Respiros 15 8 Devem: •Ser certificados conforme RAC Ex; •Assegurar a drenagem satisfatória de condensado; •Ser instalados em longos encaminhamentos de eletrodutos. respiro/dreno seladora com respiro/dreno
  • 159. 159 159 159 159 159 159 159 159 159 159 159 159 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Graxa adequada 15 9 Juntas flangeadas, juntas roscadas ou conexões para entrada de cabos em equipamentos a prova de explosão não podem ser obstruídas por silicone, pintura ou qualquer outro “obstáculo”. Graxa adequada pode ser aplicada desde que: •Não cure; •Seja não metálica e não combustível; •Qualquer aterramento entre as partes seja mantido; •Seja aplicada em camada bem fina. Graxa adequada aplicada corretamente: •Evita a corrosão, oxidação e o engastamento das juntas planas, juntas roscadas e das roscas prolongando a vida útil dos equipamentos; •Melhora o grau de proteção dos equipamentos,dificultando a passagem de líquidos ou poeiras; •Na manutenção, facilita a retirada das tampas dos invólucros a prova de explosão, a fácil desmontagem das peças e das conexões roscadas.
  • 160. 160 160 160 160 160 160 160 160 160 160 160 16 0 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Detalhamento UNIDADE SELADORA PRENSA-CABO Ex-d Para instalação em “eletrodutos abertos” este flexível poderá ser comum Certificado, adequado ao invólucro e ao diâmetro do cabo e conectado com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados. Dispositivos de Entrada de Cabos – Invólucro Ex-d
  • 161. 161 161 161 161 161 161 161 161 161 161 161 16 1 Bobina Ex m Caixa Ex e INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Detalhamento PRENSA-CABO Ex-e e Certificado, adequado ao invólucro e ao diâmetro do cabo. Dispositivos de Entrada de Cabos – Invólucro Ex-e
  • 163. INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Detalhamento 16 3 Teflon nas conexões Condulete comum Prensa-cabo Ex-e Sensor de temperatura Ex-d
  • 164. 164 164 164 164 164 164 164 164 164 164 164 164 INSTALAÇÕES Ex MÉTODO IEC Detalhamento 16 4 Falta de tampão Falta de tampão Cabos singelos Conjunto Válvula: Solenóides Ex-m + Posicionador Ex-d
  • 165. 165 165 165 165 165 165 165 165 165 165 165 165 SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO NBR IEC 600.79-25 Componentes do sistema Registrar todas as informações na Documentação Descritiva Área classificada Zona 0, 1 ou 2 Área não classificada Barreira Zener [instrumento associado] [Ex-ia] IIC Ui = 40 V Ii = 100 mA Pi = 2 W Ci = 20 nF Li = 5 mH Uo = 28 V Io = 80 mA Po = 590 mW Co = 340 nF Lo = 15 mH Instrumento Sala de Controle Instrumento de campo Ex-ia IIC T4 Parâmetros de Entidade: Devem ser compatíveis comprimento do cabo 16 5
  • 166. 166 166 166 166 166 166 166 166 166 166 166 166 SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO NBR IEC 600.79-25 Equipamento Intrinsecamente Seguro Equipamento Intrinsecamente Seguro : Equipamento elétrico no qual todos os circuitos são intrinsecamente seguros. Exemplos: • Equipamentos portáteis: transceptores UHF e VHF, detectores de gases tóxicos e/ou combustíveis, amplificadores de áudio acoplados em mascaras de gases. • Equipamentos fixos: instrumentação de 4 a 20 mA, transmissores de pressão e nível, conversores eletropneumáticos. Os equipamentos intrinsecamente seguros devem estar de acordo com a IEC 60079-11, categoria “ia”, “ib”ou “ic”. 16 6
  • 167. 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167 167 SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO NBR IEC 600.79-25 Equipamento Associado Exemplos: •Barreiras de segurança a diodos zenner • Isoladores galvânicos. Equipamento Associado : Equipamento elétrico no qual os circuitos ou partes dos circuitos não são todos necessariamente intrinsecamente seguros, mas que contém circuitos que podem afetar a segurança de circuitos intrinsecamente seguros associados a este equipamento Os equipamentos associados são normalmente a interface entre um circuito intrinsecamente seguro e um circuito não intrinsecamente seguro, e são freqüentemente instalados em área não classificada. 16 7
  • 168. 168 168 168 168 168 168 168 168 168 168 168 168 Pontes Resistivas Termopar LED’s RTD’s SISTEMAS INTRINSECAMENTE SEGUROS NBR IEC 600.79-25 Equipamento Simples Exemplos: a) componentes passivos, tais como chaves, caixas de junção, resistores e dispositivos semicondutores simples; b) fontes ou armazenadores de energia com parâmetros bem definidos, tais como capacitores ou indutores, cujos valores são considerados quando da determinação da segurança geral do sistema; c) fontes de geração de energia, tais como termopares ou fotocélulas, que não possam gerar mais do que 1,5 V, 100 mA e 25 mW. Qualquer indutância ou capacitância presente nestas fontes de energia é considerada conforme b). Equipamento Simples : Componentes elétricos ou combinação de componentes de construção simples, com parâmetros elétricos bem definidos, que são compatíveis com a segurança intrínseca do circuito no qual eles são utilizados. Estes equipamentos são marcados para áreas classificadas, mas deve estar claramente identificado na documentação dos mesmos o atendimento às exigências normativas de acordo com a NBR IEC 600.79- 11. 16 8
  • 169. 169 169 169 169 169 169 169 169 169 169 169 169  Evitar a transferência de níveis perigosos de energia à área classificada;  Os circuitos Ex-i são sempre segregados dos demais e identificados, de preferência, pela cor AZUL CLARO;  Cabeamento I.S. deve ser separado do não I.S. por, ao menos 50mm;  Cabeamento I.S. e não I.S. não devem estar dentro da mesma bandeja, canaleta ou eletroduto, a não ser que: • Estejam separados por distância ≥ 50 mm em bandeja aterrada, ou • O cabo I.S. tenha malha aterrada, ou • Estejam separados por parede metálica aterrada;  Cabeamento I.S. deve estar separado do não- I.S. por barreiras físicas dentro de painéis. SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO NBR IEC 600.79-25 Cabeamento 16 9
  • 170. 170 170 170 170 170 170 170 170 170 170 170 170 SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO NBR IEC 600.79-25 Detalhamento 17 0 Entradas Ex i Caixa Ex e
  • 171. 171 171 171 171 171 171 171 171 171 171 171 171 SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO NBR IEC 600.79-25 Detalhamento 17 1 Circuitos Intrinsecamente Seguros devem ser separados dos demais, ou... Caixas de Junção Fieldbus Ex-me[ia]
  • 172. 172 172 172 172 172 172 172 172 172 172 172 172 •Classificação de áreas atualizada; •Características dos equipamentos, por exemplo, classe de temperatura, tipo de proteção, grau de proteção (IP) e resistência à corrosão; •Certificados; •Cópias dos relatórios de inspeções anteriores; •Memorial descritivo dos circuitos intrinsecamente seguros, quando aplicável; •Documentos de segurança dos painéis pressurizados; •Informações técnicas; •Lista com especificação e localização dos equipamentos; •Projeto elétrico "as-bulit" atualizado; •Diagramas unifilares; •Estudos de curto-circuito; •Estudos de seletividade das proteções. MANUTENÇÃO Ex NBR IEC 600.79-17 Documentação do Prontuário – Áreas Classificadas 17 2
  • 173. 1. Profissionais qualificados (NR-10); 2. Experiência ou treinamentos evidenciando conhecimentos de : a) Princípios gerais de classificação de áreas, b) Os vários tipos de proteção, c) Práticas de instalação, d) Os requisitos de inspeção e manutenção, e) As normas da empresa, f) Os regulamentos legais aplicáveis para a instalação; 3. Treinamento contínuo para atualização. MANUTENÇÃO Ex NBR IEC 600.79-17 Qualificação 17 3
  • 174. 174 174 174 174 174 174 174 174 174 174 174 174 MANUTENÇÃO Ex PROCEDIMENTO Planejamento 17 4 1. Leia atentamente a Ordem de Serviço, verificando local e equipamentos objeto dos serviços; 2. Observe, no Desenho de Classificação de Áreas, a Classificação do local, Zona, Grupo e Classe de Temperatura; 3. Leia atentamente os documentos relativos às manutenções prévias; 4. Verifique se há procedimento passo a passo a ser seguido para o serviço em questão. Caso contrário: • Elaborar Analise Preliminar de Riscos (APR). Identificar riscos (atmosfera explosiva e/ou fontes de ignição). Recomendar métodos de controle de riscos, • Leia os certificados e/ou documentos do fabricante do equipamento com recomendações gerais; 5. Verifique a compatibilidade das ferramentas e instrumentos necessários aos serviços. Nunca improvise. Cuidado, eles podem ser uma fonte de ignição!; 6. Aguarde autorização formal e liberação da área de trabalho (PT);
  • 175. 175 175 175 175 175 175 175 175 175 175 175 175 MANUTENÇÃO Ex PROCEDIMENTO Em campo 17 5 1. Leia atentamente e siga as orientações contidas nas etiquetas do equipamento. Elas contêm informações importantes para início dos trabalhos tais como, tempo para abertura do invólucro ou forma que deve ser efetuada a limpeza; 2. Desenergize os circuitos: •Desligamento do circuito, •Bloqueio, •Teste, •Aterramento, •Sinalização; 3. Sempre que possível, retire o equipamento e faça a manutenção em bancada em local seguro, fora da Área Classificada. 4. Não altere a localização de um equipamento do tipo comum, sem antes verificar a classificação de áreas do novo local;
  • 176. 176 176 176 176 176 176 176 176 176 176 176 176 MANUTENÇÃO Ex PROCEDIMENTO Finalização 17 6 1. Providencie baixa da PT; 2. Reporte todas as atividades desenvolvidas e as que não foram concluídas; 3. Procure listar serviços realizados, peças substituídas, características elétricas, condições visuais e outras informações importantes na proteção.
  • 177. 177 177 177 177 177 177 177 177 177 177 177 177 MANUTENÇÃO Ex PROCEDIMENTO Rotineiramente 17 7 1. Divulgue e discuta informações sobre acidentes ocorridos em outras unidades. As experiências, causas, efeitos e soluções de outros podem ser úteis no seu ambiente; 2. Mantenha um arquivo com informações sobre sinistros publicados e discuta com a equipe as possíveis causas e procedimentos para prevenção; 3. Mantenha equipe de manutenção qualificada e com treinamento atualizado.

Notas do Editor

  1. É uma informação fornecida pelo fabricante do equipamento dando a conhecer as medidas que foram tomadas para impedir a entrada de sólidos e líquidos no interior do equipamento
  2. Definir o Grupo de Explosividade : A tabela nos permite identificar qual deverá ser o Grupo do equipamento tendo como base a classificação de áreas:
  3. Definir a Classe de Temperatura: A tabela nos permite identificar qual deverá ser a Classe de Temperatura do equipamento tendo como base a classificação de áreas:
  4. Áreas classificadas são locais onde atmosferas explosivas estão presentes ou podem ocorrer. Nestes locais não podemos permitir a presença de fontes de ignição. Equipamentos elétricos devem ser instalados preferencialmente fora destas áreas. Porém, sempre que a in stalação dos mesmos for necessária, estes deverão ter características construtivas que não permitam que se tornem fontes de ignição capazes de causar acidentes em áreas classificadas. A especificação da proteção de um equipamento elétrico para áreas classificadas deve ser feita de maneira criteriosa e tradicionalmete de acordo com 3 fatores: tipo de proteção, em função do zoneamento da área; grupo de explosividade e classe de temperatura, estes dois em função dos produtos presentes mais críticos geradores de risco. As definições de zoneamento (zona 0, zona 1 , zona 2, zona 20 , zona 21 ou zona 22) , do grupo e da classe de temperatura fazem parte dos estudos de Classificação de Áreas. Estes devem ser feitos em conjunto pelos profissionais de processo, operação e segurança com a coordenação de um engenheiro eletricista . Os Desenhos de Classificação de Áreas, resultantes destes estudos devem ser mantidos atualizados e à disposição dos trabalhadores envolvidos. Na norma brasileira NBR IEC 60079-26 (Equipamentos com Nível de Proteção EPL Ga) recentemente publicada e na revisão da NBR IEC 60079-14(Projeto, seleção e montagem de instalações elétricas), em estudo e nas próximas revisões das normas Ex, começa a surgir uma nova forma de determinação do tipo de proteção do equipamento elétrico através do Nivel de Proteção de Equipamento – EPL.
  5. Definir o nível de proteção do equipamento (EPL) : A definição de EPL é recente na normalização brasileira, aparecendo inicialmente na NBR IEC 600.79-26 Um bom Desenho de Classificação de Áreas deve incluir os requisitos EPL para cada área. A tabela nos permite identificar qual deverá ser o requisito de EPL do equipamento tendo como base a classificação da áreas referente a Zona:
  6. A identificação de EPL consiste basicamente em duas letras, a primeira em maiúsculo e a segunda em minúsculo, conforme segue:  2.1) Primeira letra do ‘EPL’: A primeira letra se refere ao local da instalação do equipamento Ex, sendo identificada como: M (Mining): para instalação em minas subterrâneas; G (Gases): para instalação onde a atmosfera explosiva possível de estar presente no local seja composta de gases ou vapores inflamáveis; D (Dusts): para instalação onde a atmosfera explosiva possível de estar presente no local seja composta de poeiras combustíveis.  2.2) Segunda letra do ‘EPL’: A segunda letra se refere ao nível de proteção proporcionado pelo equipamento Ex, sendo identificada como: a : para nível de proteção muito alto, ou seja, dois meios independentes de proteção ou segurança, mesmo quando da ocorrência de duas falhas, independentemente uma da outra; b : para nível de proteção alto, ou seja, adequado para operação normal e com distúrbios de ocorrência freqüente ou equipamento onde falhas são normalmente levadas em consideração; c : para nível de proteção elevado, ou seja, adequado para operação normal.  
  7. Pelo método tradicional de especificação de equipamento Ex, se levarmos em consideração apenas as zonas para a determinação do EPL , teremos o seguinte: Em zonas 0 devemos instalar apenas EPL Ga; Em zonas 1 podemos instalar EPL Ga ou Gb; Em zonas 2 podemos instalar EPL Ga, Gb ou Gc; Em zonas 20 devemos instalar apenas EPL Da; Em zonas 21 podemos instalar EPL Da ou Db; Em zonas 22 podemos instalar EPL Da, Db ou Dc. Porém, a normalização agora nos permite após uma avaliação adicional com base nas consequencias de uma eventual ignição, aumentar ou diminiuir o Nível de Proteção do Equipamento. Seguem abaixo dois exemplos extraidos da norma NBR IEC 60079-26: “...Um exemplo típico é a instalação de equipamento de navegação de "zona 1" em áreas de zona 2 de plataformas de produção de óleo, desta maneira o equipamento de navegação pode permanecer funcional mesmo que na presença de uma totalmente inesperada liberação prolongada de gás. Por outro lado, é razoável para o proprietário de uma remota, bem segurada, estação de bombeamento pequena especificar um motor de bomba com um tipo "zona 2", mesmo em zona 1, se o total de gás liberado é pequeno e o risco para a vida e propriedade são reduzidos.”
  8. Roteiro Prático De Especificação de Equipamentos Para Uso Em Atmosferas Explosivas – Parte I – Gases e Vapores: A especificação de equipamentos eletro/eletrônicos, sejam eles motores, painéis, quadros de comando, luminárias, transformadores, instrumentos, clp’s remotas, sensores, etc. é uma atividade complicada devido a grande quantidade de variáveis que deve ser avaliada. Temos os dados nominais do equipamento, tais como, corrente nominal, corrente máxima de curto-circuito, tensão de alimentação, potencia, fator de potencia, rendimento entre tantos outros. Devem ser considerados também fatores ambientais, as chamadas influências externas, como umidade e poeira, que se refletem no Grau de Proteção IP. Agora, se este equipamento será usado em local onde é provável a existência de atmosfera explosiva, além dos fatores citados, fatores específicos para a área classificada deverão ser avaliados. Como uma forma de facilitar a atividade de especificação, segue um roteiro prático. Nesta edição estaremos tratando de equipamentos para uso em atmosferas explosivas por gases e vapores. Na próxima edição, trataremos da especificação para uso em locais onde poeiras combustíveis podem estar presentes.
  9. 1º) Verificar o Desenho de Classificação de Áreas: Como já vimos o Desenho de Classificação de Áreas será o nosso guia para especificação, portanto deveremos estar de posse do mesmo. Devemos também nos certificar-se que está atualizado e que se está completo contendo informações de Zona, Grupo e Classe de Temperatura; Em seguida vamos localizar, no desenho, a posição onde está prevista a instalação do equipamento. Como os custos de aquisição, instalação e manutenção de um equipamento Ex são elevados devemos verificar se é possível instalar o equipamento fora da área classificada. Caso contrário, vejamos se ao menos é possível instalar o equipamento em uma área classificada menos crítica. Como exemplo, vamos imaginar que necessitamos instalar um monitor de válvula em local classificado como Zona 1, Grupo IIB e Classe de Temperatura T4. Como será a especificação? Até o momento podemos especificar que o mesmo deverá ser para o uso em atmosfera explosiva: Ex
  10. Concluindo, para nosso exemplo a especificação fica: Ex-ib IIB T4 EPL Gb A importância da Certificação: Diante de tanta variedade de opções oferecidas ao mercado, fica difícil saber se o equipamento realmente atende os requisitos de segurança. Por este motivo o Inmetro através da Portaria 179/10 fixa a obrigatoriedade da certificação dos produtos Ex no âmbito do SBAC comercializados e instalados no Brasil. Esta certificação nos garante que o equipamento passou por avaliação e ensaios por Organismos de Certificação de Produtos e atende aos requisitos normativos. Esta obrigatoriedade tem algumas exceções que são citadas na mesma portaria. Neste momento , antes da compra , devemos exigir a certificação nacional do equipamento. Infelizmente existem certificados fajutos no mercado, então devemos verificar a autenticidade do Certificado.
  11. O cabeamento poderá ser instalado em eletrocalhas, leitos, perfilados ou outro método de distribuição aceito pela NBR 5410, desde que seja garantida sua integridade física. Em locais sujeitos a danos mecânicos ou a agentes químicos recomenda-se a utilização de cabos protegidos “parcialmente” nesses locais conforme critério do projetista, podendo ser cabo armado ou não armado em eletroduto (não necessariamente do tipo pesado).   Quando o eletroduto for utilizado apenas para proteção do cabo, em trechos curtos, nas extremidades do mesmo pode-se instalar apenas bucha de acabamento (sistema de eletrodutos abertos). Obs.: Não existe certificação Ex para eletrodutos.
  12. Cabos utilizados para fiação fixa em áreas classificadas devem ser apropriados para as condições do ambiente em serviço. Podem ser utilizados somente cabos multipolares com cobertura. São aceitos cabos armados ou cabos com cobertura plástica. Cabos para circuitos externos fixos ao equipamento devem possuir características contra propagação de chama (de acordo com a IEC 60332-1). Obs.: Embora os cabos, em geral, tenham certificação compulsória, não é exigida certificação especifica para atmosferas explosivas.
  13. Quanto a sua função as unidades seladoras podem ser de invólucro ou de fronteira. A seladora de invólucro deve ser instalada para evitar a propagação da chama de um invólucro Ex-d. Onde requerido, a seladora servirá para manter o grau de proteção do invólucro(ex.IP54). A seladora de fronteira deve ser instalada para impedir a migração de vapores entre áreas de diferente classificação Independente de sua função as seladoras devem ser certificadas conforme RAC Ex (Regulamento de Avaliação da Conformidade de equipamentos elétricos para atmosferas potencialmente explosivas – INMETRO) As unidades Seladoras devem ser instaladas conforme segue:
  14. Seladora de Invólucro Ex-d com elementos faiscantes ou superfícies quentes: Todas as entradas e saídas em eletrodutos, do invólucro Ex-d (à prova de explosão) devem ser seladas; A seladora deve estar adjacente ao invólucro ou localizada o mais próximo possível deste. Dois invólucros podem compartilhar uma única unidade seladora desde que o critério acima não seja desrespeitado. A exigência de aplicação de seladora a uma distância máxima de 45 cm é baseada em critério da norma NEC, não sendo mais válido.   Seladora de Invólucro sem elementos faiscantes ou superfícies quentes: Se for requerido para a manutenção do grau de proteção apropriado (por exemplo, IP54) do invólucro, o eletroduto deve ser fornecido com um dispositivo de selagem adjacente ao invólucro. Um exemplo de onde o requisito acima será necessário é uma instalação ao tempo usando eletrodutos abertos, onde a distribuição é feita por eletrocalha e a derivação até uma caixa de passagem IP-54 é feita através de um trecho curto de eletroduto. A entrada deste eletroduto sem unidade seladora compromete o grau de proteção da caixa de passagem, pois poderia haver entrada de água através do eletroduto. Este critério deve ser utilizado, também, para os invólucros Ex-d selados de fábrica e para outros tipos de proteção com entrada por eletrodutos. Em invólucros Ex-e (segurança aumentada), não deve ser instalada unidade seladora e a entrada de cabos deverá ser através de prensa-cabo. Pela Norma NEC, utilizando sistema de eletrodutos fechados, só é requerido o uso de unidades seladoras nas tubulações com diâmetro nominal igual ou superior a 2”.
  15. Seladora de Fronteira: Deve ser Instalada nos limites da Zona 1 para Zona 2 e da Zona 2 para área não classificada; A posição poderá ser antes ou depois da fronteira, a não mais do que 3 metros desta; Não é permitida a aplicação de luva (ou outro acessório) entre a unidade seladora e a fronteira; Se o eletroduto sem acessórios apenas passar por área classificada, não há necessidade de instalação de seladoras.
  16. As seladoras, tanto de invólucro como de fronteira, devem ser preenchidas com massa de selagem certificada, conforme RAC Ex. A massa deve preencher a cobertura mais externa do cabo quando o cabo tiver construção especial para reduzir o vazamento e evitar a propagação entre os interstícios de cada cabo individual (condutores com encordoamento compactado, e cabos com material de preenchimento extrudado.) Caso contrário, deverá ser feita selagem ao redor dos condutores individuais, retirando a cobertura externa.
  17. Os prensa-cabos, além de certificados conforme RAC Ex, devem: Manter o grau de proteção do invólucro; Ser adequado ao tipo de proteção do invólucro: Se o equipamento for do tipo a prova de explosão, o prensa-cabos deverá ser também a prova de explosão. Se o equipamento for do tipo “segurança aumentada” o prensa-cabos deverá ser adequado para este tipo. Ter seu anel de vedação apropriado ao diâmetro do cabo empregado, obtendo-se o aperto efetivo do anel em torno do cabo; Ser adequado à proteção mecânica do cabo: não armado ou armado (verificar tipo de armadura); Se o prensa-cabo for Ex-d, este deverá ser conectado com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados. Para manter o tipo de proteção, o prensa-cabo deve ser selecionado conforme tabela 1:
  18. Além do anel de vedação sobre a capa externa esse prensa cabo possibilita a selagem do cabo através de um composto selante, criando uma barreira sólida que garante uma selagem total do cabo, ampliando a possibilidade de aplicação do mesmo. É indicado principalmente para invólucros com tipo de proteção Ex d, grupo IIC com volume superior a 2000cm3 ou para cabos sem preenchimento interno, ou seja, com espaço interno entre os condutores. • Tempo de Cura (Temperatura ambiente 21°C) − após 1 hora da selagem, os condutores podem ser trabalhados − após 4 horas da selagem, o equipamento pode ser energizado
  19. Os adaptadores roscados (ex.uniões) instalados entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d) devem ser: Utilizados em número reduzido somente ao essencial; Do tipo a prova de explosão e certificados conforme RAC Ex; Conectados com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados; Nas roscas, deve ser utilizada graxa adequada. Não pode ser utilizada veda-rosca. Após a seladora, os adaptadores não necessitam ser do tipo à prova de explosão.
  20. Não é recomendada a instalação de conduletes entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d). A Norma NEC permite o uso de conduletes, desde que a prova de explosão, certificados conforme RAC Ex e de diâmetro nominal igual ao invólucro. Após a seladora, os conduletes não necessitam ser do tipo à prova de explosão.
  21. Não é recomendada a instalação de eletrodutos flexiveis entre o invólucro Ex-d e a seladora (ou prensa-cabo Ex-d). A Norma NEC permite o uso de eletrodutos flexiveis, desde que a prova de explosão e certificados conforme RAC Ex. Após a seladora, os eletrodutos flexiveis não necessitam ser do tipo à prova de explosão
  22. Todas as entradas não utilizadas dos invólucros Ex devem ser tampadas com tampões roscados adequados ao tipo de proteção do invólucro.  Se o invólucro, for Ex-d, deve-se: Utilizar bujões Ex-d, certificados conforme RAC Ex; Conectar com pelo menos 5 fios de rosca completamente encaixados; Utilizar nas roscas, graxa adequada. Não pode ser utilizada veda-rosca.
  23. Em longos encaminhamentos de eletrodutos devem instalados drenos e respiros, certificados conforme RAC Ex, para assegurar a drenagem satisfatória de condensado.
  24. Juntas flangeadas, juntas roscadas ou conexões para entrada de cabos em equipamentos a prova de explosão não podem ser obstruídas por silicone, pintura ou qualquer outro “obstáculo”. Nestas situações, graxa adequada pode ser aplicada desde que: Não cure; Seja não metálica e não combustível; Qualquer aterramento entre as partes seja mantido; Seja aplicada em camada bem fina. A aplicação correta de graxa adequada, traz os seguintes benefícios: Evita a corrosão, oxidação e o engastamento das juntas planas, juntas roscadas e das roscas prolongando a vida útil dos equipamentos; Melhora o grau de proteção dos equipamentos,dificultando a passagem de líquidos ou poeiras; Na manutenção, facilita a retirada das tampas dos invólucros à prova de explosão, a fácil desmontagem das peças e das conexões roscadas.
  25. Equipamento Simples : Componentes elétricos ou combinação de componentes de construção simples, com parâmetros elétricos bem definidos, que são compatíveis com a segurança intrínseca do circuito no qual eles são utilizados. Estes equipamentos são marcados para áreas classificadas, mas deve estar claramente identificado na documentação dos mesmos o atendimento às exigências normativas de acordo com a NBR IEC 600.79-11. Esta documentação deve ser de acordo com a NBR IEC 600.79-25 representada pela DOCUMENTAÇÃO DESCRITIVA DO SISTEMA INTRINSECAMENTE SEGURO .
  26. Inspeção Ex - Documentação Mínima: Previamente à inspeção é necessário ter informações básicas sobre as instalações. Devem ser disponibilizados os seguintes documentos, que fazem parte do Prontuário das Instalações Elétricas em unidades com Áreas Classificadas: Desenhos de Classificação de Áreas atualizados; Informações técnicas com as características dos equipamentos instalados, por exemplo, classe de temperatura, tipo de proteção, grau de proteção (IP) e resistência à corrosão; Certificados de Conformidade dos Equipamentos Ex; Cópias dos relatórios de inspeções anteriores; Memorial descritivo dos circuitos intrinsecamente seguros, quando aplicável.
  27. Inspeção Ex - Profissionais: Os profissionais autorizados a inspecionar os sistemas elétricos devem ser qualificados conforme NR-10. Devem ter experiência ou treinamentos específicos evidenciando conhecimentos de: Princípios gerais de classificação de áreas, Tipos de proteção Ex, Práticas de instalação, Requisitos de inspeção e manutenção, Normas da empresa, Regulamentos legais aplicáveis para a instalação; Estes profissionais devem, ainda, ter um programa de treinamento contínuo para atualização.