O documento fornece estatísticas e resultados do Santa Cruz entre 1974 e 1983. Durante esse período, o Santa Cruz conquistou três títulos do Campeonato Pernambucano em 1976, 1983 e 1983, tornando-se tricampeão, com vitórias sobre Sport e Náutico nas finais. O documento também destaca Evaristo de Macedo como o técnico que mais comandou e venceu títulos pelo Santa Cruz.
Compromisso público com a sociedade e deputados estaduais
Recuperando a glória: O Santa Cruz tricampeão pernambucano de 1976 a 1983
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PERNAMBUCANO
246 vitórias
70 empates
53 derrotas
AMISTOSOS
46 vitórias
28 empates
13 derrotas
OUTROS TORNEIOS
11 vitórias
10 empates
13 derrotas
CAMPEONATO BRASILEIRO
77 vitórias
62 empates
45 derrotas
Gols pró
1.334
Gols contra
507
Artilheiro
Betinho
Gols
103
Fonte: Santa Cruz Retrospecto – Carlos
Celso Cordeiro e Luciano Guedes Cordeiro
– 1970 a 1979 e 1980 a 1999
Três vezes supercampeão
m sete anos, o
Santa Cruz se
transformou no
papa-supercampeonatos. O primeiro veio através do esquadrão do craque Zequinha, em 1957. Somente em
1976, houve uma decisão de estadual em um triangular. Nada
melhor do que um campeonato
tão acirrado para encerrar o
“longo” jejum de dois anos sem
títulos naquela década fantástica
na história do clube.
O time era praticamente o
mesmo que terminou o Brasileiro de 1975 em quarto lugar. E na
hora da decisão, a equipe de Givanildo, Nunes e Pio esbanjou superioridade. Os tricolores largaram com um 2x0 em cima do
Sport, na Ilha. A decisão seria no
Arruda, contra o Náutico. Um
novo 2x0 (Nunes e Jadir) fez os
tricolores provocarem o adversário: “Bi-super é luxo”.
Se bi era luxo, o que dizer do
tri? Em 1983, o Santa não era o
time mais forte, na teoria. Sport
e Náutico exibiam elencos com
nomes bem mais badalados.
Mas o Tricolor tinha um dos melhores técnicos do Brasil, Carlos
Alberto Silva, e um grupo de garotos da casa e jovens atletas da
região, uma receita que já havia
dado muito resultado antes.
O persistente time coral forçou
a decisão do supercampeonato
no apagar das luzes do terceiro
turno, que conquistou ao derrotar o Sport por 1x0, em Caruaru.
Sim, no Pedro Victor, antigo
nome do Lacerdão. Com a Ilha
em reforma, o Rubro-negro desistiu de levar seus jogos para
Aflitos ou Arruda e exigiu a partida no Agreste. O craque Henágio mostrou que o problema não
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DOMINGO
Recife, 12 de janeiro de 2014
1974 a 1983
NÚMEROS
DA DÉCADA
Recife, 12 de janeiro de 2014
Sétimo fascículo
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era bem o local do jogo e marcou o gol da vitória.
Nos jogos finais, empates em
0x0 com o Sport e 1x1 com o
Náutico obrigaram a realização
de uma partida extra com os alvirrubros, no Arruda. O Santa
abriu o placar com Gabriel, no
primeiro tempo. Mirandinha, aos
43 do segundo, empatou. Nos pênaltis, Luiz Neto segurou a cobrança de Porto e Gomes encheu
o pé para dar o tri-supercampeonato.
O DIÁRIO da Noite trouxe
um caderno especial sobre o bi-super
VEJA NO PRÓXIMO FASCÍCULO
O ano de 1993 mostrou que não
existe o impossível para o Santa
Cruz. A sensacional virada da final
do Pernambucano será recontada no oitavo fascículo do ‘Paixão
100 Limite’. O bicampeonato de
1986-87 e o título de 1990 também serão destaques na próxima edição.
EXPEDIENTE
Editora-Chefe - Patrícia Raposo; Editoras Executivas - Leusa Santos e Karina Maux; Chefe de Reportagem - Paulo Salgado; Projeto, edição e texto - Carlos Lopes;
Reportagem: Tiago Freitas; Edição de Fotografia - Cristiana Dias e Rogério França; Edição de Arte e Diagramação - Luciane Souza; Concepção gráfica e diagramação - Kléber Monteiro; Tratamento de Imagem - Adilson Ferraz, Cláudio Nunes e Eduardo Tabosa.
EVARISTO
de Macedo
comandou o time
do Santa em 235
partidas
inguém foi mais
vencedor e dirigiu
tanto o time do
Santa Cruz quanto
Evaristo de
Macedo. Além dos três
títulos do Pernambucano
(1972, 1978 e 1979), ele
levou os tricolores a
grandes campanhas no
Brasileirão, chegando a
estabelecer os recordes de
sequências de partidas
invictas da história da
competição: 35, juntando
mais de um campeonato
(1977-78) e 27, numa única
edição (1978).
O maior técnico