2. A. Biografia/Vida Literária
1.
Quem foi o homem/mulher.
Florbela Espanca, filha de Antónia da Conceição Lobo e de
João Maria Espanca, nasceu a 8 de Dezembro de 1894 em
Vila Viçosa, frequentou a escola primária em Viçosa
seguindo depois para o Liceu Masculino André de Gouveia
em Évora em 1912. Algum tempo depois morre a mãe de
Flor, e assim passa a ser acarinhada pelas suas duas
madrastas, casa-se 3 vezes acabando por ficar no final com
Mário Lage onde junta o apelido á assinatura usual.
Escreveu diversos livros como o seu primeiro em 1919
“Livro de Mágoas”, ou como “Livro de Sóror Saudade” em
1923, entre outros como “Charneca em Flor”, “Dominó
Preto”, “As Máscaras do Destino” e “Diário”, os seus
poemas foram cantados por alguns intérpretes musicais
como os Trovante, que musicaram o soneto “Ser Poeta”, os
seus poemas também foram musicados pelo cantor
Brasileiro Fagner que interpretou o poema “Fanatismo”, tal
como a cantora também brasileira Nicole Borguer que
estreou seu primeiro álbum Amar - Um Encontro com
Florbela Espanca, musicando sonetos de diversas fases da
poetisa, com estilos musicais também diversos.
3. 2.
Quem foi o poeta/escritor.
Florbela Espanca iniciou a sua carreira literária publicando
vários poemas em jornais e revistas, não propriamente
dedicados á poesia, como seja Noticias de Évora e O Século
ou de circulação local, edita o seu primeiro livro em 1919
intitulado “Mágoas”, assim continuou a escrever publicando
diversas obras. As suas tipologias estético-metafísicas do luar
e do crepúsculo amplificam a condição trágica do ser humano
que, fendido de dor e medo, se encontra propenso para a luz,
as suas obras mais conhecidas são:
Livro de Mágoas1919.
Livro de Sóror Saudade1923.
Charneca em Flor, 1931.
Cartas de Florbela Espanca1931.
As Máscaras do Destino 1931.
Sonetos Completos 1934.
Cartas de Florbela Espanca1949
Diário do último ano 1981
O Dominó Preto, 1982
Trocando Olhares 1994
Não encontramos algum premio literário mas ficamos a saber
que Vila Viçosa em homenagem à poetisa criou o prémio
literário Florbela Espanca em 1881, este destina-se a
galardoar obras de expressão literária portuguesa
independentemente da nacionalidade do autor.