2. Desafios da conservação da
biodiversidade
O Brasil apresenta um território muito amplo que abriga diferentes paisagens e
recursos naturais.
• Biomas
. A responsabilidade de conservar e utilizar de modo sustentável a biodiversidade
de um território é uma tarefa muito complexa e que exige ações integradas.
4. Desafios da conservação da
biodiversidade
Atualmente, uma das grandes
preocupações relacionadas à
biodiversidade brasileira é a
conservação do patrimônio
genético. Esse conceito
representa o conjunto de todas as
informações genéticas contidas:
nos seres vivos nativos, como
plantas, animais, fungos e
microrganismos.
5. Desafios da conservação da
biodiversidade
Nas últimas décadas, a
fragmentação de habitat
representa um dos maiores
problemas ambientais do país. A
redução ou a perda de paisagens
naturais são acompanhadas pela
degradação de recursos naturais,
diminuição da biodiversidade e
aumento do número de espécies
ameaçadas de extinção.
6. Unidades de conservação
As UCs correspondem a áreas
protegidas delimitadas pelos
governos com função de
assegurar a conservação de
diferentes populações, habitat,
ecossistemas, além de outros
recursos ambientais, como
nascentes e rios. O planejamento
e a gestão das UCs são
realizados pelo Sistema Nacional
de Unidades de Conservação
(SNUC).
7. Unidades de conservação
Uma condição comum a todas as
unidades de conservação é a
elaboração do plano de manejo,
que estabelece as regras de uso
e manutenção da unidade de
conservação. Esse documento
define quais restrições se aplicam
ao território, quais ações
humanas podem ser
desenvolvidas e como os
recursos naturais devem ser
manejados.
8. Unidades de conservação
O zoneamento é umas das
ferramentas mais importantes do
plano de manejo, pois define a
organização do território em
zonas com diferentes graus de
proteção e regras de uso. A
9. Unidades de conservação
A zona de amortecimento é outro
aspecto comum às UCs e
consiste na definição de uma área
que não faz parte da UC, mas
está localizada ao seu redor, na
qual algumas atividades estão
sujeitas a normas e restrições.
10. Unidades de conservação
O objetivo desse setor, também
chamado de zona tampão, é filtrar
e reduzir impactos negativos
externos, como os diferentes tipos
de poluição.
12. Unidades de Proteção Integral
As Unidades de Proteção Integral
têm como principal objetivo o
máximo de proteção de uma
região, seus ecossistemas e
patrimônio biológico. Por esse
motivo, são unidades com regras
mais restritivas.
13. Unidades de Proteção Integral
Estação Ecológica (ESEC): área
de grande restrição para
preservação da natureza onde
atividades humanas são restritas
a pesquisa científica ou visitas de
cunho educativo.
14. Unidades de Proteção Integral
Reserva Biológica (REBIO): área
de preservação da diversidade
biológica onde ações humanas
são permitidas apenas para fins
educativos ou de restauração e
manejo dos ecossistema.
15. Unidades de Proteção Integral
Parque Nacional (PN): área para
preservação de ecossistemas e
diferentes tipos de paisagens
naturais. Essa categoria é menos
restritiva e permite atividades
educativas, recreativas, turísticas
e de pesquisa científica.
16. Unidades de Proteção Integral
Monumento Natural (MONA): área
para preservação de locais ou
paisagens raras e de grande
apelo cênico, podendo haver
vários tipos de visitação. Diferente
das anteriores, essa categoria
pode ocorrer em áreas
particulares.
17. Unidades de Proteção Integral
Refúgio de Vida Silvestre (REVIS): área destinada à
preservação de ambientes e condições favoráveis à reprodução
e sobrevivência da fauna e flora locais. Pode haver visitação e
também ocorrer em territórios particulares.
18. Outras estratégias de conservação
Corredores ecológicos. Eles
consistem em áreas que
conectam diferentes unidades
de conservação ou
fragmentos florestais isolados
e possibilitam o deslocamento
dos animais (ou, no caso das
plantas, das sementes e dos
frutos).
20. Outras estratégias de conservação
Vale lembrar que os
corredores não são unidades
políticas ou administrativas,
mas representam áreas sob
ações coordenadas que visam
proteger a diversidade
biológica na escala de biomas.
21. Outras estratégias de conservação
Outra estratégia aliada à
conservação da
biodiversidade é a restauração
ecológica, que corresponde à
intervenção humana planejada
sobre áreas degradadas para
facilitar ou acelerar a
sucessão ecológica.