1. ATLAS DE SEDIMENTADOS
URINÁRIO
NOME: FRANCISCA DE FÁTIMA DOS SANTOS
PROFESSOR: WANDERLEY
CURSO: FARMÁCIA
UNIJAGUARIBE- CENTRO UNIVERSITÁRIO DO VALE DO
JAGUARIBE
3. CÉLULAS EPTELIAIS
• CÉLULAS EPTELIAIS ESCAMOSAS
• CÉLULAS EPTELIAS DE TRANSIÇÃO
• CÉLULAS EPTELIAIS DE TÚBULOS RENAIS
4. CÉLULAS EPTELIAIS ESCAMOSAS:
São as células epiteliais de maior tamanho, encontradas
facilmente na urina, já que são originadas na vagina e na
uretra feminina e masculina, normalmente estão
relacionadas com a contaminação da amostra.
ESCAMOSAS COM BACTÉRIAS ESCAMOSA
5. CÉLULAS EPTELIAIS DE TRANSIÇÃO:
São as células epiteliais presentes na bexiga e quando encontrada
em grande quantidade pode ser indicativo de infecção urinária,
principalmente se além de células epiteliais for observado grande
número de leucócitos.
EPTELIAIS DE TRANSIÇÃO
6. CÉLULAS EPTELIAIS DE TÚBULOS RENAIS :
São as células encontradas nos túbulos renais e podem aparecer de
vez em quando na urina, no entanto devido a problemas renais
podem aparecer na urina na forma de cilindros, que deve ser
indicado no resultado do exame.
EPTELIAIS TUBULARES
8. • SEDIMENTOSCOPIA
HEMACIAS
• As Hemácias podem assumir morfologias diversas,
dependendo do ambiente da urina. Quando a amostra
de urina é fresca, as hemácias exibem um aspecto
normal, amarelado ou pálido, lisos, na forma de
discos bicôncavos, anucleares. Quando a urina é
diluída e hipotônica as hemácias dilatam e podem ser
lisadas liberando assim a hemoglobina na urina e
deixando apenas a membrana celular . Essas grandes
células vazias são chamadas de “células fantasma”.
Já quando a urina é hipertônica, as células encolhem
devido à perda de água e podem aparecer crenadas
ou de modo irregular. Os principais tipos de
hemácias dismórficas são os acantócitos, hemácias
em formato de anel com protusões em forma de
vesícula e os codócitos, hemácias que apresentam o
centro mais corado que os arredores (células em
alvo).
9. • SEDIMENTOSCOPIA
LEUCOCITOS OU PIÓCITOS
• Os leucócitos são maiores que as
hemácias, mas menores que as células
epiteliais renais. Frequentemente são
esféricos e podem aparentar cor cinza
pálida ou amarelo-esverdeada,
organizando-se isoladamente ou em
aglomerados. Os leucócitos observados
na urina são denominados piócitos e
consistem principalmente em neutrófilos,
que podem ser identificados por seus
grânulos e núcleos multilobulados .
10. • SEDIMENTOSCOPIA
BACTERIAS
• Enquanto está no rim e na bexiga a
urina normalmente não apresenta
bactérias. A contaminação pode
acontecer devido à presença de
bactérias na uretra, na vagina, na
genitália externa ou no frasco
utilizado na coleta¹. Essas bactérias
estão presentes na forma de bacilos
(barras) ou cocos (esféricas).
11. CRISTAIS
• Cristais Normais em Urina Ácida:
Uratos Amorfos, Ácido Úrico, Oxalato de Cálcio.
• Cristais Normais em Urina Alcalina:
Fosfatos Amorfos, Fosfatos Triplos Magnesiana, Fosfatos de Cálcio.
• Cristais Urinários Anormais:
Cistina, Tirosina, Bilirrubina, Leucina, Colesterol.
Principais Cristais Encontrados na Urina:
Cristais frequentemente encontrados na urina raramente têm significado clínico.
Apresentam-se em estruturas com formas geométricas ou em material amorfo (sem forma).
12. • Cristais
Normais em Urina Ácida
URATOS AMORFOS
• Os Cristais de Uratos Amorfos
são normais de urina ácida e se
apresentam como grânulos
castanho-amarelados. Eles podem
ser exibidos em grumos e podem
parecer com cilindros granulosos.
São visualizados geralmente em
amostras que tenham sido
refrigeradas e formam um
sedimento rosa característico.
13. • Cristais
Normais em Urina Ácida
ÁCIDO ÚRICO
• Os Cristais de Ácido Úrico são
normais de urina ácida e possuem
diversas formas, mas as mais
proeminentes são de prisma
romboide, losango (plana com
quatro lados), oval com
extremidade pontiaguda (forma de
limão), e em roseta, que compõe
os cristais agrupados.
14. • Cristais
Normais em Urina Ácida
OXALATO DE CÁLCIO
• Os Cristais de Oxalato de Cálcio são
normais de urina ácida. A forma mais
comum de cristais de oxalato de cálcio di-
hidratados é aquela reconhecida como
“envelope” octaédrico, incolor, ou como
duas pirâmides aderidas por meio de suas
bases. Já a forma menos observada é a
monohidratada que exibe morfologia
ovalada ou em halteres. Ambas as formas
são birrefringentes sob luz polarizada e
frequentemente são vistos em aglomerados
aderidos ao muco e podem ser semelhantes
a um cilindro.
15. • Cristais
Normais em Urina Alcalina
FOSFATOS AMORFOS
• Os Cristais de Fosfato Amorfo são
normais de urina alcalina e possuem
aparência granulosa, semelhante aos
uratos amorfos. São incolores ou escuros
e constantemente encontrados na urina
em uma configuração amorfa e não
cristalina. A refrigeração da amostra de
fosfato amorfo, quando presente em
quantidades elevadas, causa a formação
de um precipitado branco que não se
dissolve quando é aquecido. Eles podem
ser diferenciados de urato amorfo pela
cor do sedimento e pH urinário.
16. • Cristais
Normais em Urina Alcalina
FOSFATO TRIPLO MAGNESIANA
• Os Cristais de Fosfato Triplo são
normais de urina alcalina e se
apresentam na forma de prisma, que
recorda uma “tampa de caixão”,
possuem de três a seis lados, que
geralmente contém extremidades
oblíquas. São também incolores e
birrefringentes sob luz polarizada e
podem se precipitar em forma de
samambaia ou pena.
17. • Cristais
Normais em Urina Alcalina
FOSFATO DE CÁLCIO
• Os Cristais de Fosfato de Cálcio são
normais de urina alcalina e possuem
conformação de prismas longos,
incolores e que podem apresentar
uma extremidade delgada. Esses
cristais podem se reorganizar em
forma de rosetas, estrelas, agulhas
ou placas grandes e irregulares que
podem flutuar na urina.
18. • Cristais
Normais em Urina Alcalina
CARBONATO DE CÁLCIO
• Os Cristais de Carbonato de Cálcio
são normais de urina alcalina. São
pequenos, incolores e apresentam
forma esférica ou em haltere. Esses
cristais podem se acumular, o que os
torna parecido com material amorfo,
porém são diferenciados pela
formação de dióxido de carbono
gasoso quando é adicionado ácido
acético.
19. • Cristais
Normais em Urina Alcalina
BIURATO DE AMÔNIA
• Os Cristais de Biurato de Amônia são
normais de urina alcalina e
apresentam formas esféricas com a
presença de espículas irregulares
(representado como “maçã
espinhosa”) e possuem coloração
castanho amarelado. Esses cristais
também podem ser achados sem a
presença de espículas, porém essa
forma é incomum de ser encontrada.
20. • Cristais
Urinários Anormais
CISTINA
• Os Cristais de Cistina são
refringentes, incolores,
hexagonais, com bordas iguais
ou desiguais. Podem ser exibidos
isoladamente, sobrepostos ou em
agrupamentos. Geralmente
apresentam aspecto em camadas
ou laminado.
21. • Cristais
Urinários Anormais
TIROSINA
• Os Cristais de Tirosina são observados
como finas agulhas refringentes,
delgadas, que se organizam em
agrupamentos ou feixes.
Frequentemente os agrupamentos são
vistos na coloração negra,
principalmente no centro, todavia
podem exibir coloração amarela
quando há presença de bilirrubina1 .
Geralmente são observados em
conjunto com cristais de leucina, em
amostras com resultado positivo em
testes químicos para a bilirrubina.
22. • Cristais
Urinários Anormais
BILIRRUBINA
• Os Cristais de Bilirrubina
aparecem como agulhas
agregadas ou granulares,
exibidos na cor amarela
característica da Bilirrubina ou
castanho avermelhado.
23. Cristais
Urinários Anormais
LEUCINA
• Os cristais de leucina possuem
forma esférica, apresentam estrias
radiais ou círculos concêntricos e
exibem coloração amarela ou
castanha. A cristalização de leucina
pura ocorre em forma de placas,
então sua conformação esferoidal
não consiste apenas em leucina.
24. • Cristais
Urinários Anormais
COLESTEROL
• Os Cristais de Colesterol são de difícil
visualização, exceto quando as amostras são
refrigeradas, visto que os lipídeos continuam
em forma de gotas. Quando analisados, são
vistos como placas retangulares com um
entalhe em um ou mais cantos, grandes,
achatadas e transparentes, são altamente
birrefringentes com luz polarizada e exibem
uma variedade de cores. Ocasionalmente, esses
cristais são encontrados sob a forma de um
filme sobre a superfície da urina, e não no
sedimento e frequentemente são vistos em
conjunto com cilindros graxos e corpúsculos
ovais gordurosos.
26. CILINDRO
CILINDRO HIALINO
• Os Cilindros Hialinos são os mais
comumente encontrados na urina. São
compostos por proteínas de Tamm-
Horsfall e podem conter algumas
inclusões, incorporadas enquanto
encontravam-se no rim. Visto que são
compostos somente por proteínas,
apresentam índice de refração muito
baixo e devem ser observados sob
baixa intensidade luminosa. São
transparentes, incolores, homogêneos e
frequentemente exibem extremidades
arredondadas.
27. CILINDRO
CILINDRO HEMÁTICO
• Os Cilindros Hemáticos podem exibir
coloração castanha, podem ser
praticamente incolores ou laranja-
avermelhados. Estes cilindros são mais
frágeis que os outros cilindros e podem
existir como fragmentos ou ter forma
mais irregular visto que podem conter
em seu interior várias células
agrupadas sem uma matriz visível ou
podem possuir poucas hemácias em
uma matriz proteica.
28. CILINDRO
CILINDRO LEUCOCITÁRIO
• Os Cilindros Leucocitários podem
possuir bordas irregulares e são
compostos geralmente por
neutrófilos e, a menos que tenha
ocorrido desintegração, podem
apresentar núcleos multilobulados.
Os leucócitos podem apresentar-se
em quantidade pequena no cilindro
ou em várias células agregadas.
29. CILINDRO
CILINDRO BACTERIANO
• O Cilindro Bacteriano é difícil de ser
visualizado, no entanto é comum de
aparecer na pielonefrite e é formado
por bactérias ligadas à proteína
Tamm-Horsfall.
30. CILINDRO
CILINDRO DE CÉLULAS EPTELIAIS
• Os Cilindros Epiteliais são gerados a
partir de estase e da descamação de
células epiteliais tubulares renais. As
células epiteliais podem ordenar-se
como linhas paralelas no cilindro, ou
podem organizar-se ao acaso,
diversificando quanto ao tamanho,
morfologia e estágio de degeneração.