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“QUEM É BONITO É BOM”: INTERAÇÃO
ENTRE ESTEREÓTIPOS RACIAIS E
ATRATIVIDADE FÍSICA FACIAL EM
TAREFAS DE JULGAMENTO MORAL
DOUTORANDA: ELEONORA VACCAREZZA SANTOS
ORIENTADOR: DR. MARCOS EMANOEL PEREIRA
INTRODUÇÃO
A atratividade física é um dos principais fatores que
influenciam a percepção das pessoas sobre outras.
Estudos mostram que pessoas consideradas mais
atraentes tendem a ser associadas a atributos
positivos, como inteligência, confiança e sucesso.
Introdução: O estudo clássico de
Dion, Bersheid e Walster (1972)
'Quem é bonito é bom': A
tendência de atribuir
características positivas às
pessoas atraentes.
O estudo de Dion, Bersheid e Walster (1972) descobriu que as pessoas tendem a
atribuir características positivas às pessoas atraentes. Esta tendência é conhecida
como o efeito 'Quem é bonito é bom'.
Estudos subsequentes corroborando a associação
Estudos de correlação
Estudos que mostram correlação entre
atratividade física e atributos positivos
Estudos de causalidade
Estudos que mostram causalidade entre
atratividade física e atributos positivos
Estudos de experimentação
Estudos que mostram resultados de
experimentação entre atratividade física e
atributos positivos
Os estudos subsequentes corroboram a associação entre atratividade física e atributos positivos
Greenberg, Schmader, Arndt & Landau, 2016; French, 2002; Juiz, Hurst & Simon, 2009; Möbius & Rosenblat,
2006; Berggren, Jordahl & Poutvaara, 2010).
Resultados distintos em relação à
percepção da atratividade física
Diferenças culturais Diferenças de gênero Diferenças de idade
As percepções de atratividade física variam entre diferentes culturas, gêneros e faixas etárias (Castro,
2011; Cunningham, 1986; Eagjy, Makhijani, Ashmore & Longo, 1991; Perrette, May & Yoshikawa, 1994)
Estereótipos raciais e atratividade física facial
Estereótipos raciais e atratividade
física facial
Avaliação de atratividade Implicações sociais
Como os estereótipos raciais afetam a percepção de atratividade física facial e quais as
implicações sociais dessa associação.
Moralidade e
Julgamento Moral
Identidade Moral
O que é Identidade Moral?
Identidade Moral é o conjunto de crenças,
valores e princípios que guiarão nossas
decisões morais.
Como ela se desenvolve?
A Identidade Moral se desenvolve a partir da
interação com outras pessoas, experiências e
cultura.
Como ela influencia o Julgamento
Moral?
A Identidade Moral influencia o Julgamento
Moral pois nos ajuda a determinar o que é certo
e errado.
A Identidade Moral é um elemento importante para entendermos o
Julgamento Moral, pois nos ajuda a tomar decisões morais.
Estudos sobre Dilemas Éticos e Tomada de
Decisão Moral
1930
John Dewey publica o
livro 'Individualism, Old
and New'
1958
Lawrence Kohlberg publica
o artigo 'The Development
of Modes of Moral Thinking
and Choice in the Years 10
to 16'
1970
Carol Gilligan publica o livro
'In a Different Voice:
Psychological Theory and
Women's Development'
1980
James Rest publica o livro
'Development in Judging
Moral Issues'
1990
Joseph Fletcher publica o
livro 'Situation Ethics: The
New Morality'
2000
John Rawls publica o livro 'A
Theory of Justice'
2010
Joshua Greene
publica o artigo
'From Neural ‘Is’
to Moral ‘Ought’:
What Are the
Moral
Implications of
Neuroscientific
Moral
Psychology?'
Objetivo
Testar a influência mútua dos estereótipos raciais e do grau de
atratividade física facial na realização de tarefas de julgamento
moral, na presença de alvos de diferentes perfis étnicos e com
grau de atratividade física aumentado ou diminuído.
ESTUDOS EMPÍRICOS
Fornecer uma visão geral dos
efeitos da raça e da atratividade no
julgamento moral. Exploramos
como esses fatores podem
influenciar nossas decisões e como
eles podem ser usados para
entender melhor nossos próprios
vieses. Além de prover a criação de
um banco de imagens prototípico.
OBJETIVO GERAL
Construir e validar de um banco de imagens
prototípicas com diferentes cores de pele (preta,
parda e branca), variados graus de atratividade
física (baixa, média e alta atratividade), as
imagens foram extraídas do estudo seminal de
(Mendes, Arrais & Fukushima, 2009).
ESTUDO I
METODOLOGIA - ESTUDO 1
Definição do Estudo
Estudo no qual objetivou-se a criação e
validação de um instrumento
Amostra
337 pessoas. Mulheres 73,3% (247); 19% se
autodeclaravam brancas; 20,2%, pretas;
31,2%, pardas; e 3,9% outras cores/etnias
(amarela e indígena);70% heterossexuais.
Instrumentos de Coleta de Dados
Questionário on-line, auto administrável,
96 imagens fotográficas prototípicas de faces
de homens e mulheres, branca/os, preta/os e
pardo/as, publicadas parcialmente por
(Mendes, Arrais & Fukushima, 2009).
Os resultados foram análisados a apartir de Teste-t e ANOVA’s e foram aplicados quatro
critérios de exclusão das imagens para a composição do banco final.
DISCUSSÕES - ESTUDO 1
Neste estudo, os participantes foram convidados a realizarem
avaliações estéticas e de cor da pele. A partir dos dados
produzidos, foi composto um banco de dados com três grupos
distintos graus de AFF, o primeiro que apresenta fotografias com
alto grau de atratividade física facial (AA); um segundo cujas
fotografias apresentam grau de atratividade física mediano (AM);
e um terceiro grupo cujas imagens possuem baixo grau de
atratividade física (AB).
OBJETIVO GERAL
Testar a influência mútua dos estereótipos raciais e do
grau de atratividade física facial na realização de tarefas
de julgamento moral, na presença de alvos de diferentes
perfis étnicos e com grau de atratividade física
aumentado ou diminuído e em variados tipos de dilemas
morais.
ESTUDO II
METODOLOGIA - ESTUDO 2
Definição do Estudo
Trata-se de um estudo de
abordagem quantitativa, de
caráter quase-experimental.
Amostra
333 participantes: 73,04%
Mulheres; 35,11% se
autodeclaravam brancas/os;
25,07%, pretas/os; e 39,81%,
pardas. 78,61%,
heterossexuais; 62,09% algum
credo religioso
Variáveis
2 x 3x 2 x 2 x 2 e a avaliação
da conduta moral atribuída à
face ou a si próprio,
representando as variáveis
dependentes do referido
experimento.
Instrumentos e
Procedimentos
Nesta seção, a autora opta por uma escrita gendrada, ao utilizar os artigos as/os antes dos termos
“participantes” e na descrição das autodeclarações de cor de pele (branca, preta e parda).
RESULTADOS - HIPÓTESE 1
Os resultados da hipótese 1 mostraram que a apresentação da
face pode ter um impacto significativo na avaliação da
tomada de decisão moral em certos tipos de dilemas morais,
como no caso do dilema da passarela, mas não em outros,
como no caso do dilema do transplante e do dilema da
carteira perdida.,
RESULTADOS - HIPÓTESE 2
Os resultados da hipótese 2 indicam que ela não foi
confirmada. Pois a ANOVA confirmou que não houve
diferenças significativas produzidas pela cor da pele
autodeclarada e o sexo das nossas participantes. Com
exceção de uma tendência observada na interação entre
sexo e cor da pele autodeclarada no cenário do dilema
moral do Transplante. E no cenário do dilema moral da
Carteira Perdida a ANOVA não foi significativa, embora
tenha apresentado um efeito marginal em função da
interação entre sexo e cor autodeclarada pela
participante.
RESULTADOS - HIPÓTESES 3 E 4
Aparência física, em particular a
atratividade facial e o perfil étnico,
podem afetar a avaliação moral das
pessoas em situações específicas.
Os resultados demonstraram que fatores de perfil étnico em conjunto
com uma maior motivação para controle do preconceito eram
preditores de uma maior avaliação da conduta moral do alvo
apresentado.
No cenário de dilema impessoal, a
aparência física parece ter influenciado a
avaliação da conduta moral dos
personagens.
CONCLUSÃO
Estereótipos Raciais
Os estereótipos raciais têm um grande
impacto na forma como as pessoas julgam
moralmente outras pessoas.
Atratividade Facial
A atratividade facial também tem um
grande impacto no julgamento moral das
pessoas.
Julgamento Moral
O julgamento moral é afetado pelos
estereótipos raciais e pela atratividade facial
e pode sofrer interferências do contexto
dilemático.
AGRADECIMENTOS

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  • 1. “QUEM É BONITO É BOM”: INTERAÇÃO ENTRE ESTEREÓTIPOS RACIAIS E ATRATIVIDADE FÍSICA FACIAL EM TAREFAS DE JULGAMENTO MORAL DOUTORANDA: ELEONORA VACCAREZZA SANTOS ORIENTADOR: DR. MARCOS EMANOEL PEREIRA
  • 2. INTRODUÇÃO A atratividade física é um dos principais fatores que influenciam a percepção das pessoas sobre outras. Estudos mostram que pessoas consideradas mais atraentes tendem a ser associadas a atributos positivos, como inteligência, confiança e sucesso.
  • 3. Introdução: O estudo clássico de Dion, Bersheid e Walster (1972) 'Quem é bonito é bom': A tendência de atribuir características positivas às pessoas atraentes. O estudo de Dion, Bersheid e Walster (1972) descobriu que as pessoas tendem a atribuir características positivas às pessoas atraentes. Esta tendência é conhecida como o efeito 'Quem é bonito é bom'.
  • 4. Estudos subsequentes corroborando a associação Estudos de correlação Estudos que mostram correlação entre atratividade física e atributos positivos Estudos de causalidade Estudos que mostram causalidade entre atratividade física e atributos positivos Estudos de experimentação Estudos que mostram resultados de experimentação entre atratividade física e atributos positivos Os estudos subsequentes corroboram a associação entre atratividade física e atributos positivos Greenberg, Schmader, Arndt & Landau, 2016; French, 2002; Juiz, Hurst & Simon, 2009; Möbius & Rosenblat, 2006; Berggren, Jordahl & Poutvaara, 2010).
  • 5. Resultados distintos em relação à percepção da atratividade física Diferenças culturais Diferenças de gênero Diferenças de idade As percepções de atratividade física variam entre diferentes culturas, gêneros e faixas etárias (Castro, 2011; Cunningham, 1986; Eagjy, Makhijani, Ashmore & Longo, 1991; Perrette, May & Yoshikawa, 1994)
  • 6. Estereótipos raciais e atratividade física facial Estereótipos raciais e atratividade física facial Avaliação de atratividade Implicações sociais Como os estereótipos raciais afetam a percepção de atratividade física facial e quais as implicações sociais dessa associação.
  • 8. Identidade Moral O que é Identidade Moral? Identidade Moral é o conjunto de crenças, valores e princípios que guiarão nossas decisões morais. Como ela se desenvolve? A Identidade Moral se desenvolve a partir da interação com outras pessoas, experiências e cultura. Como ela influencia o Julgamento Moral? A Identidade Moral influencia o Julgamento Moral pois nos ajuda a determinar o que é certo e errado. A Identidade Moral é um elemento importante para entendermos o Julgamento Moral, pois nos ajuda a tomar decisões morais.
  • 9. Estudos sobre Dilemas Éticos e Tomada de Decisão Moral 1930 John Dewey publica o livro 'Individualism, Old and New' 1958 Lawrence Kohlberg publica o artigo 'The Development of Modes of Moral Thinking and Choice in the Years 10 to 16' 1970 Carol Gilligan publica o livro 'In a Different Voice: Psychological Theory and Women's Development' 1980 James Rest publica o livro 'Development in Judging Moral Issues' 1990 Joseph Fletcher publica o livro 'Situation Ethics: The New Morality' 2000 John Rawls publica o livro 'A Theory of Justice' 2010 Joshua Greene publica o artigo 'From Neural ‘Is’ to Moral ‘Ought’: What Are the Moral Implications of Neuroscientific Moral Psychology?'
  • 10. Objetivo Testar a influência mútua dos estereótipos raciais e do grau de atratividade física facial na realização de tarefas de julgamento moral, na presença de alvos de diferentes perfis étnicos e com grau de atratividade física aumentado ou diminuído.
  • 11. ESTUDOS EMPÍRICOS Fornecer uma visão geral dos efeitos da raça e da atratividade no julgamento moral. Exploramos como esses fatores podem influenciar nossas decisões e como eles podem ser usados para entender melhor nossos próprios vieses. Além de prover a criação de um banco de imagens prototípico.
  • 12. OBJETIVO GERAL Construir e validar de um banco de imagens prototípicas com diferentes cores de pele (preta, parda e branca), variados graus de atratividade física (baixa, média e alta atratividade), as imagens foram extraídas do estudo seminal de (Mendes, Arrais & Fukushima, 2009). ESTUDO I
  • 13. METODOLOGIA - ESTUDO 1 Definição do Estudo Estudo no qual objetivou-se a criação e validação de um instrumento Amostra 337 pessoas. Mulheres 73,3% (247); 19% se autodeclaravam brancas; 20,2%, pretas; 31,2%, pardas; e 3,9% outras cores/etnias (amarela e indígena);70% heterossexuais. Instrumentos de Coleta de Dados Questionário on-line, auto administrável, 96 imagens fotográficas prototípicas de faces de homens e mulheres, branca/os, preta/os e pardo/as, publicadas parcialmente por (Mendes, Arrais & Fukushima, 2009). Os resultados foram análisados a apartir de Teste-t e ANOVA’s e foram aplicados quatro critérios de exclusão das imagens para a composição do banco final.
  • 14.
  • 15. DISCUSSÕES - ESTUDO 1 Neste estudo, os participantes foram convidados a realizarem avaliações estéticas e de cor da pele. A partir dos dados produzidos, foi composto um banco de dados com três grupos distintos graus de AFF, o primeiro que apresenta fotografias com alto grau de atratividade física facial (AA); um segundo cujas fotografias apresentam grau de atratividade física mediano (AM); e um terceiro grupo cujas imagens possuem baixo grau de atratividade física (AB).
  • 16. OBJETIVO GERAL Testar a influência mútua dos estereótipos raciais e do grau de atratividade física facial na realização de tarefas de julgamento moral, na presença de alvos de diferentes perfis étnicos e com grau de atratividade física aumentado ou diminuído e em variados tipos de dilemas morais. ESTUDO II
  • 17. METODOLOGIA - ESTUDO 2 Definição do Estudo Trata-se de um estudo de abordagem quantitativa, de caráter quase-experimental. Amostra 333 participantes: 73,04% Mulheres; 35,11% se autodeclaravam brancas/os; 25,07%, pretas/os; e 39,81%, pardas. 78,61%, heterossexuais; 62,09% algum credo religioso Variáveis 2 x 3x 2 x 2 x 2 e a avaliação da conduta moral atribuída à face ou a si próprio, representando as variáveis dependentes do referido experimento. Instrumentos e Procedimentos Nesta seção, a autora opta por uma escrita gendrada, ao utilizar os artigos as/os antes dos termos “participantes” e na descrição das autodeclarações de cor de pele (branca, preta e parda).
  • 18. RESULTADOS - HIPÓTESE 1 Os resultados da hipótese 1 mostraram que a apresentação da face pode ter um impacto significativo na avaliação da tomada de decisão moral em certos tipos de dilemas morais, como no caso do dilema da passarela, mas não em outros, como no caso do dilema do transplante e do dilema da carteira perdida.,
  • 19. RESULTADOS - HIPÓTESE 2 Os resultados da hipótese 2 indicam que ela não foi confirmada. Pois a ANOVA confirmou que não houve diferenças significativas produzidas pela cor da pele autodeclarada e o sexo das nossas participantes. Com exceção de uma tendência observada na interação entre sexo e cor da pele autodeclarada no cenário do dilema moral do Transplante. E no cenário do dilema moral da Carteira Perdida a ANOVA não foi significativa, embora tenha apresentado um efeito marginal em função da interação entre sexo e cor autodeclarada pela participante.
  • 20. RESULTADOS - HIPÓTESES 3 E 4 Aparência física, em particular a atratividade facial e o perfil étnico, podem afetar a avaliação moral das pessoas em situações específicas. Os resultados demonstraram que fatores de perfil étnico em conjunto com uma maior motivação para controle do preconceito eram preditores de uma maior avaliação da conduta moral do alvo apresentado. No cenário de dilema impessoal, a aparência física parece ter influenciado a avaliação da conduta moral dos personagens.
  • 21. CONCLUSÃO Estereótipos Raciais Os estereótipos raciais têm um grande impacto na forma como as pessoas julgam moralmente outras pessoas. Atratividade Facial A atratividade facial também tem um grande impacto no julgamento moral das pessoas. Julgamento Moral O julgamento moral é afetado pelos estereótipos raciais e pela atratividade facial e pode sofrer interferências do contexto dilemático.
  • 22.