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Baixa Consistência
Conceitos Fundamentais de Refinação
Elcio Donizeti de Castro
elcio.castro@hergen.com.br (11) 94324 8422
Refinação
Tratamento mecânico efetuando sobre a polpa com fibras completamente
separadas e que tem por finalidade promover mudanças na estrutura das
fibras que compõem a polpa
 Hidratando a Fibra Promovemos a Alargamento e a Flexibilização (Fibrilação
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 Aumentando a Área Superficial da Fibra (Fibrilação Externa)
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3
Energia utilizada na Refinação
33%
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12%
10% 2%3%
Consumo de Energia
Elétrica
Preparação de Massa
Circulação
Drives PM
Hidraulica/Lubrificação
Sistema de Agua
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71%
18%
4% 0% 6% 1%
Preparação de Massa
Refinadores Pulper Depuradores
Engrossador Deflaker Disc Filter
Energia utilizada na Refinação
Baixa Consistência (3 ~ 6%)  3 a 25 kWh/t por D°SR
Alta Consistência (30 ~ 60%)  10 a 60 kWh/t por D°SR
A Modificação nas Fibras
 Fibrilação Interna
 Fibrilação Externa
 Corte das Fibras
A Modificação nas Fibras
 Fibrilação Interna – Fibras flexíveis tem maior superfície de contato
aumentando a resistência
 Fibrilação Externa
 Corte das Fibras
Movimentação dos Discos
Efeitos da Refinação na Fibra
 Remoção da superfície externa, parede primária
 Fibrilação Externa
 Fibrilação Interna
 Corte da Fibra
 Dissolução dos componentes químicos da parede da fibra
Curva Típica de Refinação
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Variáveis da Refinação
Efeitos da Refinação
Fibrilação
Interna
Fibrilação
Externa
Finos Corte
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Flexibilidade
Superfície Específica
Comprimento da Fibra
Absorção de Agua
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Alongamento
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Evolução dos Refinadores
Holandesa Jordan Refinador Cônico Refinador a Disco
Refinadores – Alta Consistência
Refinadores de Alta Consistência
30 – 50% Alta Rotação – Motores de 5 a 20 MW
Alta Consistência Baixa Consistência
Consistência 30 – 50% 3 – 6%
Energia Específica 200-400 kWh/ton 50-250 kWh/ton
Rotação do Motor
(média)
1800 rpm 720 rpm
Transporte de Massa Rosca Bomba Centrífugas
Pressurização atmosférico Sim
Intensidade de
Refinação
Baixíssima Média
Refinadores – Baixa Consistência
Refinadores de Baixa Consistência
3 – 6% Baixa Rotação – Motores de 0,1 a 2 MW
Fluxo de Massa - Discos
ENTRADA DE MASSA
SAÍDA DE MASSA
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Conjunto Rotativo
Câmara Pneumática
Mecanismo de
Avanço
Entrada de
Massa
Saída de
Massa Moto
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Refinador a Disco
Fluxo de Massa - Cônico
ENTRADA DE MASSA
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Tampa
Rotativo
ACIONAMENTO
SAÍDA DE MASSA
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Acoplamento
Cônicos de Refinação
Conjunto
Rotativo
Câmara Pneumática
Mecanismo de
Avanço
Entrada de
Massa
Saída de
Massa
Moto
Redutor
Refinador TriConic
Deflaker
Equipamento com rotor e estator com
objetivo de desintegrar “flocos” de
massa.
Dependendo do tamanho e conteúdo
dos flocos e quantidade de cinzas será
definido o tipo de disco (finos ou
grosseiro)
Deflaker - Discos
Despastilhamento Grosseiro Despastilhamento Fino
Especificação do Disco
A,B  D º = Espessura, Canal, Ângulo
AA
SA
BA
SA = Angulo do Setor
BA = Angulo das Lâminas
AA = Angulo Médio das Lâminas
AA = BA + SA
2
Disco de Baixa Intensidade
Ângulo de
Intersecção
Corte de Fibra
Efeito
Bombeamento
20 Extremo Pequeno
25 Severo Pequeno
30 Excessivo Baixo
35 Moderado Moderado
40 Desprezível Normal
45 Nenhum Alto
50 Nenhum Muito Alto
Cruzamento das Lâminas
Sentido de Giro Sentido de Giro
Rotor RotorEstator Estator
Mais Corte
Menor Bombeamento
Menor Hidratação
Menos Corte
Mais Bombeamento
Mai Hidratação
Angulo
Cruzamento das Lâminas
Angulo Pequeno  Maior Ruído
Angulo Grande  Maior Consumo e Menor Capacidade Hidráulica
Fibra Longa  Recomenda-se Angulo Maior
Características dos Discos
Distribuição da Energia
CARGA DO REFINADOR
NO LOAD Circulação de Massa
NO LOAD Circulação de Água
NO LOAD Refinador Vazio
0
kW kW
POTÊNCIA
EFETIVA DE
REFINAÇÃO
POTÊNCIA EM
VAZIO
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Distribuição da Energia
Energia Elétrica
Potência de
Saída no Eixo
Perdas
Mecânicas nos
Mancais
Perdas
Hidrodinâmicas
Energia
Aplicada nas
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Perdas
elétricas,
mecânicas, etc
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Distribuição da Energia
Perdas Hidráulicas – Energia necessária para girar o disco rotativo do refinador
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Perdas de Bombeamento – Energia consumida pelo refinador no
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Qtde de Energia
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SEL = Potência Efetiva
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Quantidade de Refinação = kWh/ton/(CSF inicial – CSF final)
Intensidade de Refinação* = Ws/m
* Intensidade = Potência/Velocidade de Corte
Comprimento de Corte = km/rev
Velocidade de Corte = km x rpm
rev x 60 Máximo: 8 HP/ton/dia
Velocidade Máxima ~ 24 m/s
Rotação
Potência Aplicada pelo Motor
Baixa Intensidade Alta Intensidade
Intensidade de Refinação
400 kW
100 kW
400 kW
200 kW
Intensidade de Refinação
Com Baixa Intensidade de Refinação temos:
• Maior Fibrilação
• Menor Corte das Fibras
• Melhoria nas Propriedades do Papel
Com Alta Intensidade de Refinação temos:
• Média Fibrilação
• Maior Corte das Fibras
Resumindo: Refinação pode ser alterada por:
Quantidade de Energia Aplicada
Através da distância entre os discos aumenta-se ou diminui-se a quantidade
Intensidade de Energia (ou Refinação)
Através da area refinadora (espessura das lâminas/canal)
Intensidade de Refinação
SEL [Ws/m]
Softwood kraft 2,0 – 6,0
Softwood sulfite 0,9 –1,5
Acacia Kraft 0,4 – 0,6
Eucalyptus Kraft 0,3 – 0,8
Hardwood kraft 0,4 –1,5
Hardwood sulfite 0,3 – 0,8
SW Groundwood 0,5 – 1,0
Softwood TMP 0,8 – 1,5
Softwood CTMP 1,0 – 1,8
Hardwood CTMP 0,5 – 1,0
Tipo de Fibra
SEL
Ws/m
Consistência da Massa
 Aumenta a probabilidade de Formação do Colchão de Massa
 Vida Útil do Disco é Maximizada
 Variações são Minimizadas
 Recomendada a Consistência Mínima de 3,5 % e Máxima de 6%
Consistência [%] = Relação de Quantidade de Água com Massa
Problemas com a Baixa Consistência
 Se não tiver massa, a distância entre os discos não pode ser mantida
 Fraco desenvolvimento da fibra, incluindo o corte das fibras
 Redução da vida útil dos discos
Tipo de Fibra Consistência
FLNB 3,5% – 4,5%
FLB 3,5% – 5%
FCB Eucalipto 4% – 6%
OCC 3,5% – 5,5%
Pasta Mecânica 4% – 6%
Reciclado Mistura 4% – 6%
Taxas de Fluxo do Refinador
 Todo refinador tem uma Faixa de Fluxo Recomendada
 Operando abaixo ou acima da Faixa Recomendada podemos causar uma
Operação Pobre, Aumentar os Custos de Manutenção, Aumento do
Consumo de Energia e Danos a Fibra
Problemas com Altas Taxas de Fluxo
 Vida Útil dos Discos
 Queda de Pressão através do Refinador
 Otimização do Projeto da Área Refinadora Prejudicada
Problemas com Baixo Fluxo
 Pequeno ou Sem Colchão de Massa entre os Discos
 Discos se Encostam Diminuindo sua Vida Útil
 Refinação Ineficiente (Energia x Tratamento)
 Aumento da Geração de Finos
Solução de Taxas de Fluxos
Baixo Fluxo Alto Fluxo
•Recircular •Mudar Bomba
•Mudar de Paralelo para Série •Mudar Série para Paralelo
•Mudar Configuração do Disco •Mudar Configuração do Disco
•Tanque Retenção •Inserir ou Aumentar Refinador
•Refinador Menor •Aumentar Consistência
Tamanho HP rpm No Load Baixo Médio Alto
20 300 900 75 540 950 2000
24 450 720 85 900 1300 2500
26 500 720 120 1100 1800 3000
30 600 600 125 1400 2200 4000
34 800 514 135 1700 2700 5000
1000 600 215 2000 3100 6000
38 1250 514 215 2300 3800 7300
42 1500 450 220 2800 4500 8600
1750 514 330 3200 5200 10000
54 3000 400 450 5300 8700 18000
Fluxo LPM
Características dos Refinadores
Influência do pH
Alto pH (Meio Básico)
• Faz do colchão de massa ficar
“escorregadio”
• Mais susceptível a “bater”
• Maior dilatação da fibra
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Baixo pH (Meio Ácido)
• Afeta a vida útil do disco  Meio
Ácido causa corrosão
Substância pH
Ácido de bateria <1.0
Suco gástrico 2.0
Suco de limão 2.4
Cola (refrigerante) 2.5
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Suco de laranja ou maçã 3.5
Cerveja 4.5
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Chá 5.5
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Leite 6.5
Água pura 7.0
Saliva humana 6.5-7.4
Sangue 7.34 - 7.45
Água do mar 8.0
Sabonete de mão 9.0 - 10.0
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Cloro 12.5
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Diferencial de pressão
Entrada de Massa
Pressão de Entrada
Saída de Massa
Pressão de Saída
Válvula de Entrada
Pe
(2,5 kgf/cm2)
Pe + 1 kgf/cm2
(3,5 kgf/cm2)
Pressão Ideal de Entrada:
2,5 kgf/cm2
Diferencial de Pressão:
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Dreno
Válvula de Saída
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EDC
E
D
C
Capacidade Ideal:
70% maior que o máximo fluxo
Refinador é projetado para refinar e não para bombear
SÉRIE
Vantagens Desvantagens
 Pressão específica menor (fibras passam por mais de um
refinador)
 Grau de refino pode ser mais bem controlado
 Recomendado para altos graus de refinação
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PARALELO
Vantagens Desvantagens
 Maior facilidade de controle
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refinação)
Instalação da Refinação
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Refinador.
Ideal dentro do
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máximo.
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Ws/m
Transferência
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Depende da
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Refinadora.
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%
Porcentagem
de água e
fibras.
Energia e Consumo Específico
Energia
Específica =
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Área Refinadora
Espessura da
lâmina,
espessura do
canal e angulo
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Consistência
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pH
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do Refinador
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Limpeza do
Material
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IDENTIFIQUE E QUANTIFIQUE O PROBLEMA:
Condições Mecânicas do Refinador/Motor
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Baixa Consistência
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rotativo
Condição do Refinador
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Condição do Refinador
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0,10 ~ 0,20 mm Fibra Longa
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Saída de Massa
Manutenção Geral do Refinador
1. Lubrificação Cabeçote Deslizante
2. Vibração Cabeçote Deslizante
3. Superaquecimento Corpo do Refinador
4. Verificar Acoplamento
5. Buchas do Eixo
6. Alinhamento Conjunto Rotativo
7. Planicidade do Cubo do Eixo
8. Base dos Discos
9. Furação dos Discos
10. Corrosão dos Furos da Tampa
11. Pressão de Trabalho
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Verificação da Geometria do Refinador
Alinhamento Conjunto Rotativo
Planicidade Placa x Cubo do Eixo
Alinhamento Placa x Corpo
Alinhamento Placa x Corpo
Alinhamento Buchas do Corpo
Alinhamento Cabeçote Deslizante
2
1
3
4
Alinhamento Cabeçote Deslizante
Condição do Refinador
 Furação
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 Planicidade
 Parafusos Adequados
 Falta de Parafusos
 Instalação Correta dos Discos
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Quebra de Lâminas
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Desalinhamento da Base
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Lâminas Arredondadas
Desgaste Típico
Baixa Consistência
Segurança em Refinadores
Cortes nas Lâminas
Segurança Ocupacional
Entrada de Massa
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Saída de Massa
Pressão de Saída
Válvula de Entrada
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Pe + 1 kgf/cm2
(3,5 kgf/cm2)
Pressão Ideal de Entrada:
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Diferencial de Pressão:
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Dreno
Segurança Ocupacional
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Segurança Ocupacional
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 Ruído
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Siga sempre as recomendações de Segurança e Higiene Ocupacional de sua empresa
Segurança Ocupacional
Segurança Ocupacional
Ruído Menor  Ângulo Maior
• Fibrilação
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Elcio Donizeti de Castro
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Baixa Consistência e Refinação

  • 1. Baixa Consistência Conceitos Fundamentais de Refinação Elcio Donizeti de Castro elcio.castro@hergen.com.br (11) 94324 8422
  • 2. Refinação Tratamento mecânico efetuando sobre a polpa com fibras completamente separadas e que tem por finalidade promover mudanças na estrutura das fibras que compõem a polpa  Hidratando a Fibra Promovemos a Alargamento e a Flexibilização (Fibrilação Interna)  Aumentando a Área Superficial da Fibra (Fibrilação Externa)  Alta Freqüência de Impacto Com Baixa Intensidade para Minimizar a Redução do Tamanho da Fibra (Pouco Corte)
  • 3. 3 Energia utilizada na Refinação 33% 8% 24% 7% 1% 12% 10% 2%3% Consumo de Energia Elétrica Preparação de Massa Circulação Drives PM Hidraulica/Lubrificação Sistema de Agua Sistema de Vácuo 71% 18% 4% 0% 6% 1% Preparação de Massa Refinadores Pulper Depuradores Engrossador Deflaker Disc Filter
  • 4. Energia utilizada na Refinação Baixa Consistência (3 ~ 6%)  3 a 25 kWh/t por D°SR Alta Consistência (30 ~ 60%)  10 a 60 kWh/t por D°SR
  • 5. A Modificação nas Fibras  Fibrilação Interna  Fibrilação Externa  Corte das Fibras
  • 6. A Modificação nas Fibras  Fibrilação Interna – Fibras flexíveis tem maior superfície de contato aumentando a resistência  Fibrilação Externa  Corte das Fibras
  • 8. Efeitos da Refinação na Fibra  Remoção da superfície externa, parede primária  Fibrilação Externa  Fibrilação Interna  Corte da Fibra  Dissolução dos componentes químicos da parede da fibra
  • 9. Curva Típica de Refinação
  • 10. Fatores que influenciam no processo Fatores afetados pelo processo Variáveis da matéria- prima Variáveis do equipamento Variáveis do processo Alterações desejáveis na estrutura da fibra Tipo de fibra (espécie de madeira) Método de cozimento Grau de deslignificação Comprimento da fibra Composição química da fibra Método de branqueamento Secagem da massa Tipos de refinadores Potência motora Velocidade periférica Dimensões das facas e sulcos Ângulo de inclinação e de intersecção Direção do fluxo Comprimento do corte Natureza das guarnições Material e fechamento entre lâminas Presença ou ausência de obstruções (“dams”) Temperatura pH Consistência Pressão específica Distância entre Lâminas Vazão da massa Energia aplicada Consumo específico Carga específica de lâmina (ou aresta) Arranjo dos refinadores Flexibilidade Colapsamento Fibrilação Relação adequada entre corte e fibrilação. Variáveis da Refinação
  • 11. Efeitos da Refinação Fibrilação Interna Fibrilação Externa Finos Corte Volume Específico Flexibilidade Superfície Específica Comprimento da Fibra Absorção de Agua Porosidade Densidade Lisura Indice de Rasgo Alongamento Pequeno Maior Primários Secundários
  • 12. Evolução dos Refinadores Holandesa Jordan Refinador Cônico Refinador a Disco
  • 13. Refinadores – Alta Consistência Refinadores de Alta Consistência 30 – 50% Alta Rotação – Motores de 5 a 20 MW Alta Consistência Baixa Consistência Consistência 30 – 50% 3 – 6% Energia Específica 200-400 kWh/ton 50-250 kWh/ton Rotação do Motor (média) 1800 rpm 720 rpm Transporte de Massa Rosca Bomba Centrífugas Pressurização atmosférico Sim Intensidade de Refinação Baixíssima Média
  • 14. Refinadores – Baixa Consistência Refinadores de Baixa Consistência 3 – 6% Baixa Rotação – Motores de 0,1 a 2 MW
  • 15. Fluxo de Massa - Discos ENTRADA DE MASSA SAÍDA DE MASSA RotativoFixo Fixo
  • 16. Acoplamento Discos de Refinação Conjunto Rotativo Câmara Pneumática Mecanismo de Avanço Entrada de Massa Saída de Massa Moto Redutor Refinador a Disco
  • 17. Fluxo de Massa - Cônico ENTRADA DE MASSA Fixo Tampa Rotativo ACIONAMENTO SAÍDA DE MASSA Fixo
  • 18. Acoplamento Cônicos de Refinação Conjunto Rotativo Câmara Pneumática Mecanismo de Avanço Entrada de Massa Saída de Massa Moto Redutor Refinador TriConic
  • 19. Deflaker Equipamento com rotor e estator com objetivo de desintegrar “flocos” de massa. Dependendo do tamanho e conteúdo dos flocos e quantidade de cinzas será definido o tipo de disco (finos ou grosseiro)
  • 20. Deflaker - Discos Despastilhamento Grosseiro Despastilhamento Fino
  • 21. Especificação do Disco A,B  D º = Espessura, Canal, Ângulo AA SA BA SA = Angulo do Setor BA = Angulo das Lâminas AA = Angulo Médio das Lâminas AA = BA + SA 2
  • 22. Disco de Baixa Intensidade
  • 23. Ângulo de Intersecção Corte de Fibra Efeito Bombeamento 20 Extremo Pequeno 25 Severo Pequeno 30 Excessivo Baixo 35 Moderado Moderado 40 Desprezível Normal 45 Nenhum Alto 50 Nenhum Muito Alto Cruzamento das Lâminas Sentido de Giro Sentido de Giro Rotor RotorEstator Estator Mais Corte Menor Bombeamento Menor Hidratação Menos Corte Mais Bombeamento Mai Hidratação Angulo
  • 24. Cruzamento das Lâminas Angulo Pequeno  Maior Ruído Angulo Grande  Maior Consumo e Menor Capacidade Hidráulica Fibra Longa  Recomenda-se Angulo Maior
  • 26. Distribuição da Energia CARGA DO REFINADOR NO LOAD Circulação de Massa NO LOAD Circulação de Água NO LOAD Refinador Vazio 0 kW kW POTÊNCIA EFETIVA DE REFINAÇÃO POTÊNCIA EM VAZIO (NO LOAD)
  • 27. Distribuição da Energia Energia Elétrica Potência de Saída no Eixo Perdas Mecânicas nos Mancais Perdas Hidrodinâmicas Energia Aplicada nas Fibras Perdas elétricas, mecânicas, etc Modificação nas Fibras + Calor Calor CalorCalor
  • 28. Distribuição da Energia Perdas Hidráulicas – Energia necessária para girar o disco rotativo do refinador com massa e perto do disco estacionário. Perdas de Bombeamento – Energia consumida pelo refinador no bombeamento de massa da entrada até a saída do refinador. Perdas Mecânicas – Devido ao atrito dos rolamentos e eixo.
  • 29. Valores de Carga em Vazio – No Load
  • 30. Qtde de Energia Aplicada (kWh/ton/Delta SR) Intensidade de Refinação (Ws/m ou J/m) Resultado da Refinação SRE = Potência Efetiva Fluxo de Fibra SEL = Potência Efetiva Velocidade do Corte Quantidade de Refinação = kWh/ton/(CSF inicial – CSF final) Intensidade de Refinação* = Ws/m * Intensidade = Potência/Velocidade de Corte Comprimento de Corte = km/rev Velocidade de Corte = km x rpm rev x 60 Máximo: 8 HP/ton/dia Velocidade Máxima ~ 24 m/s
  • 31. Rotação Potência Aplicada pelo Motor Baixa Intensidade Alta Intensidade Intensidade de Refinação 400 kW 100 kW 400 kW 200 kW
  • 32. Intensidade de Refinação Com Baixa Intensidade de Refinação temos: • Maior Fibrilação • Menor Corte das Fibras • Melhoria nas Propriedades do Papel Com Alta Intensidade de Refinação temos: • Média Fibrilação • Maior Corte das Fibras
  • 33. Resumindo: Refinação pode ser alterada por: Quantidade de Energia Aplicada Através da distância entre os discos aumenta-se ou diminui-se a quantidade Intensidade de Energia (ou Refinação) Através da area refinadora (espessura das lâminas/canal) Intensidade de Refinação SEL [Ws/m] Softwood kraft 2,0 – 6,0 Softwood sulfite 0,9 –1,5 Acacia Kraft 0,4 – 0,6 Eucalyptus Kraft 0,3 – 0,8 Hardwood kraft 0,4 –1,5 Hardwood sulfite 0,3 – 0,8 SW Groundwood 0,5 – 1,0 Softwood TMP 0,8 – 1,5 Softwood CTMP 1,0 – 1,8 Hardwood CTMP 0,5 – 1,0 Tipo de Fibra SEL Ws/m
  • 34. Consistência da Massa  Aumenta a probabilidade de Formação do Colchão de Massa  Vida Útil do Disco é Maximizada  Variações são Minimizadas  Recomendada a Consistência Mínima de 3,5 % e Máxima de 6% Consistência [%] = Relação de Quantidade de Água com Massa
  • 35. Problemas com a Baixa Consistência  Se não tiver massa, a distância entre os discos não pode ser mantida  Fraco desenvolvimento da fibra, incluindo o corte das fibras  Redução da vida útil dos discos Tipo de Fibra Consistência FLNB 3,5% – 4,5% FLB 3,5% – 5% FCB Eucalipto 4% – 6% OCC 3,5% – 5,5% Pasta Mecânica 4% – 6% Reciclado Mistura 4% – 6%
  • 36. Taxas de Fluxo do Refinador  Todo refinador tem uma Faixa de Fluxo Recomendada  Operando abaixo ou acima da Faixa Recomendada podemos causar uma Operação Pobre, Aumentar os Custos de Manutenção, Aumento do Consumo de Energia e Danos a Fibra
  • 37. Problemas com Altas Taxas de Fluxo  Vida Útil dos Discos  Queda de Pressão através do Refinador  Otimização do Projeto da Área Refinadora Prejudicada
  • 38. Problemas com Baixo Fluxo  Pequeno ou Sem Colchão de Massa entre os Discos  Discos se Encostam Diminuindo sua Vida Útil  Refinação Ineficiente (Energia x Tratamento)  Aumento da Geração de Finos
  • 39. Solução de Taxas de Fluxos Baixo Fluxo Alto Fluxo •Recircular •Mudar Bomba •Mudar de Paralelo para Série •Mudar Série para Paralelo •Mudar Configuração do Disco •Mudar Configuração do Disco •Tanque Retenção •Inserir ou Aumentar Refinador •Refinador Menor •Aumentar Consistência
  • 40. Tamanho HP rpm No Load Baixo Médio Alto 20 300 900 75 540 950 2000 24 450 720 85 900 1300 2500 26 500 720 120 1100 1800 3000 30 600 600 125 1400 2200 4000 34 800 514 135 1700 2700 5000 1000 600 215 2000 3100 6000 38 1250 514 215 2300 3800 7300 42 1500 450 220 2800 4500 8600 1750 514 330 3200 5200 10000 54 3000 400 450 5300 8700 18000 Fluxo LPM Características dos Refinadores
  • 41. Influência do pH Alto pH (Meio Básico) • Faz do colchão de massa ficar “escorregadio” • Mais susceptível a “bater” • Maior dilatação da fibra • Menor consumo de energia Baixo pH (Meio Ácido) • Afeta a vida útil do disco  Meio Ácido causa corrosão Substância pH Ácido de bateria <1.0 Suco gástrico 2.0 Suco de limão 2.4 Cola (refrigerante) 2.5 Vinagre 2.9 Suco de laranja ou maçã 3.5 Cerveja 4.5 Café 5.0 Chá 5.5 Chuva ácida < 5.6 Leite 6.5 Água pura 7.0 Saliva humana 6.5-7.4 Sangue 7.34 - 7.45 Água do mar 8.0 Sabonete de mão 9.0 - 10.0 Amônia caseira 11.5 Cloro 12.5 Hidróxido de sódio 13.5
  • 42. Diferencial de pressão Entrada de Massa Pressão de Entrada Saída de Massa Pressão de Saída Válvula de Entrada Pe (2,5 kgf/cm2) Pe + 1 kgf/cm2 (3,5 kgf/cm2) Pressão Ideal de Entrada: 2,5 kgf/cm2 Diferencial de Pressão: 1 ~ 1,5 kgf/cm2 14 ~ 25 psi Dreno Válvula de Saída
  • 43. Bomba de Alimentação EDC E D C Capacidade Ideal: 70% maior que o máximo fluxo Refinador é projetado para refinar e não para bombear
  • 44. SÉRIE Vantagens Desvantagens  Pressão específica menor (fibras passam por mais de um refinador)  Grau de refino pode ser mais bem controlado  Recomendado para altos graus de refinação  Aumento da temperatura em cada Refinador  Maior cuidado no controle  Não recomendado para baixo grau de refino e alta produção PARALELO Vantagens Desvantagens  Maior facilidade de controle  Maior retenção da massa (fluxo dividido)  Altas produções e baixo grau de hidratação  Dificuldades em obter uma boa divisão de fluxo  Maior pressão específica (potência aplicada por área de refinação) Instalação da Refinação
  • 45. Capacidade hidráulica LPM – Litros por Minutos Vazão do Refinador. Ideal dentro do mínimo e máximo. Intensidade de Refinação Ws/m Transferência da potência do motor na fibra. Depende da Área Refinadora. Consistência da Massa % Porcentagem de água e fibras. Energia e Consumo Específico Energia Específica = kWh/ton Cons. Específico = kWh/ton/Delta/° CSF Área Refinadora Espessura da lâmina, espessura do canal e angulo das lâminas. Otimização da Refinação
  • 46. Fluxo Consistência Diferencial de Pressão pH Instalação dos Discos Discos Adequados Geometria do Refinador Intensidade de Refinação Limpeza do Material Otimização da Refinação
  • 47. Problemas Gerais IDENTIFIQUE E QUANTIFIQUE O PROBLEMA: Condições Mecânicas do Refinador/Motor Condições do Processo Taxa de Fluxo Máxima e Mínima Consistência Ideal Diferencial de Pressão (Entrada Saída) Condições de Operação Discos com Configuração Correta Discos Instalados Corretamente
  • 48. Baixa Consistência Modos de Falha dos Refinadores
  • 49. Paralelismo entre os discos Alinhamento dos diâmetros externos dos discos Perpendicularidade do eixo com o disco rotativo Condição do Refinador
  • 51. Condição do Refinador Gap (distância entre discos) = 0,05 ~ 0,15 mm Fibra Curta 0,10 ~ 0,20 mm Fibra Longa Entrada de Massa Saída de Massa
  • 52. Manutenção Geral do Refinador 1. Lubrificação Cabeçote Deslizante 2. Vibração Cabeçote Deslizante 3. Superaquecimento Corpo do Refinador 4. Verificar Acoplamento 5. Buchas do Eixo 6. Alinhamento Conjunto Rotativo 7. Planicidade do Cubo do Eixo 8. Base dos Discos 9. Furação dos Discos 10. Corrosão dos Furos da Tampa 11. Pressão de Trabalho
  • 56. Planicidade Placa x Cubo do Eixo
  • 62. Condição do Refinador  Furação  Limpeza  Planicidade  Parafusos Adequados  Falta de Parafusos  Instalação Correta dos Discos
  • 74. Entrada de Massa Pressão de Entrada Saída de Massa Pressão de Saída Válvula de Entrada Válvula de Saída Pe (2,5 kgf/cm2) Pe + 1 kgf/cm2 (3,5 kgf/cm2) Pressão Ideal de Entrada: 2,5 kgf/cm2 Diferencial de Pressão: 1 ~ 1,5 kgf/cm2 Dreno Segurança Ocupacional
  • 76. Outros  Ruído  Piso Escorregadio  Eletricidade  Temperatura Elevadas Siga sempre as recomendações de Segurança e Higiene Ocupacional de sua empresa Segurança Ocupacional
  • 77. Segurança Ocupacional Ruído Menor  Ângulo Maior • Fibrilação • Corte • Consumo • Capacidade Hidráulica Zero Grau 0°
  • 78. Elcio Donizeti de Castro elcio.castro@hergen..com.br - (11) 94324 8422 Produtos e Serviços em Refinação