1. RelatóriodaVisitade Estudo,11ºA
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RelatóriodaVisitade Estudo,11ºA
Relatório da visita de estudo
Relatório realizado a 16 de maio de 2017 por:
Eduardo Noronha nº4 11ºA
Frederico Tainha nº6 11ºA
João Cruz nº8 11ºA
No dia 11 de maio de 2017 foi realizada pelos alunos do 11ºA da Escola
Secundária Sá da Bandeira, no âmbito da disciplina de português, uma visita à
sede do Correio do Ribatejo (visita organizada pela professora Celeste Lopes).
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Os participantes encontraram-se à porta da sede do Correio da Manhã,
por via pedestre, às 15:00h para dar início à visita.
Na atividade, participaram vinte e um alunos e duas professoras:
❖ Ana Frazão
❖ Beatriz Mendes
❖ Catarina Costa
❖ Eduardo Noronha
❖ Francisca Clérigo
❖ Frederico Tainha
❖ Helena Pais
❖ João Cruz
❖ João Costa
❖ João Livingston
❖ José Teixeira
❖ Manuel Nunes
❖ Maria Lima
❖ Maria Casimiro
❖ Mariana Esteves
❖ Patrícia Colaço
❖ Pedro Silveira
❖ Pedro Santos
❖ Petru Mita
❖ Simona Olaru
❖ Tomás Feith
❖ Professora Celeste Lopes
❖ Professora Natividade Gomes
A visita teve três momentos distintos:
● O diretor do jornal Correio do Ribatejo, João Paulo Narciso, fez uma
introdução à atividade que iria decorrer;
● A professora Teresa Lopes, colaboradora do jornal, realizou um breve
relato da fundação do jornal e dos seus primeiros anos de
funcionamento, tendo referido os requerimentos necessários a um
trabalhador do jornalbem como as diferenças entre os trabalhadores do
jornal ao longo das diferentes gerações do mesmo. A professora relatou
também, brevemente, a atividade jornalística da família Arruda;
● No último instante, o diretor do jornal voltou a falar com os alunos no
intuito de demonstrar como um jornal, já secular, se conseguiu adaptar
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RelatóriodaVisitade Estudo,11ºA
às novas tecnologias e conseguiu-se adaptar ás novas novidades do
jornalismo.
Objetivos de aprendizagem
● Compreender o imaginário queirosiano na projeção local,
desenvolvendo competências de aprendizagem a partir do património e
da memória coletiva.
● Situar obras literárias em função de grandes marcos históricos e
culturais.
● Reconhecer a contextualização histórico-literária.
● Valorizar uma obra enquanto objeto simbólico, no plano do imaginário
individual e coletivo.
● Reconhecer a realidade com a literatura.
● Projetar as aprendizagens no meio envolvente.
● Entender o património local como meio de aprendizagem e preservação
da memória coletiva.
● Construir roteiros locais de conhecimento e contextualização
pedagógica.
● Exercitar o espírito crítico.
● Utilizar ferramentas tecnológicas, selecionando as mais adequadas ao
trabalho e à mensagem a partilhar.
● Estruturar e articular um trabalho, seguindo e personalizando diretrizes.
● Contribuir para um produto final, percorrendo etapas e cumprindo
cronogramas concertados na turma.
● Aprender a trabalhar em cooperação e associativismo mediado pelas
tecnologias.
● Confluir em auto e hétero aprendizagem pela autonomização individual
e do grupo.
Conteúdos Programáticos Abrangidos
Enquadramento do jornalismo em Os Maias; as figuras da cultura local e
a literatura do século XIX; a atualidade da escrita e do pensamento de Eça de
Queirós, Antero de Quental e Guilherme de Azevedo.
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RelatóriodaVisitade Estudo,11ºA
Desenvolvimento
João Arruda, antes de fundar o seu primeiro jornal, já tinha tentado
singrar no mundo do jornalismo. No entanto, foi com o Correio do Ribatejo
(antes apelidado de Correio da Estremadura, até ao ano de 1945) que João
Arruda alcançou um estatuto importante no jornalismo português, mais
concretamente da região.
João Arruda foi um homem viajado e instruído, características que o
diferiam do resto da sociedade e que tornaram possível o sucesso do Correio
do Ribatejo. Após vários anos de serviço, João Arruda deixou o jornal ao seu
filho, Virgílio Arruda, que tal como o pai era um homem instruído e viajado. O
jornal tornou-se assim numa espécie de negócio de família.
Nos primeiros anos após a formação do jornal os tipógrafos do mesmo
precisavam de ter escolaridade até à quarta classe, o que na altura era um
luxo. Os tipógrafos eram normalmente jovens pois a mão de obra destes era
mais barata. Antigamente os jornais demoravam muito tempo a ser produzidos
em comparação com a atualidade, e o Correio do Ribatejo não era exceção.
Isto acontecia devido aos diferentes tamanhos de peças para cada letra e a
estas terem de ser introduzidas em sentido inverso. As imagens eram, na
altura, extraordinariamente caras, pelo que era raro vê-las nos jornais.
O Correio do Ribatejo tem, por norma, colaboradores essenciais ao
jornal, que contribuem com crónicas semanais, tendo o mais velho destes 95
anos.
Atualmente, tal como explicou o diretor do jornal, é muito mais fácil e
rápido produzir o mesmo, devido aos avanços tecnológicos. O jornal possui
agora, para além do formato em papel, um site e uma aplicação que permitem
a divulgação de notícias quase em tempo real, bem como uma maior
aproximação às gerações mais jovens, o que não se verifica com o formato em
papel.
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O Correio do Ribatejo é um jornal já centenário, com estatuto
importante no distrito. As inúmeras condecorações e prémios são prova deste
estatuto.
Conclusão
Com esta atividade alcançámos um maior conhecimento sobre o
jornalismo da cidade, sobre Guilherme de Azevedo, referência para Antero de
Quental, e aprofundámos o nosso conhecimento da matéria de Português que
estamos a lecionar, pois a atividade acaba por se inserir na contextualização
histórico-literária, na representação de espaços sociais e na crítica de
costumes. No geral os objetivos de aprendizagem foram cumpridos.
Após esta visita e comparando com o jornalismo retratado na obra Os
Maias podemos concluir que o jornalismo português progrediu imenso, até
chegar aos dias de hoje.
Pensamos que atividades como esta são importantes, pois permitem o
contacto em primeira mão com a matéria lecionada, sendo esta atividade uma
forma de fugir à monotonia da sala de aula, utilizando métodos de ensino
alternativos.
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