Recursos Energéticos, fontes de energia e meio ambiente
1. 1
RECURSOS ENERGÉTICOS
Recursos energéticos são
tudo o que o Homem pode
retirar da Natureza onde se
obtém energia. Os recursos
energéticos dividem-se em
dois grupos: Energéticos
renováveis e não renováveis.
3. Solar
%
Estamos aqui
Carvão
Petróleo
Gas Natural
Hidro Nuclear
Outros
Biomassa
Moderna
Biomassa
(lenha)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1850 1900 1950 2000 2050 2100
Solar
%
Estamos aqui
ANOS
Solar
%
O INÍCIO DE UMA NOVA ERA
4. FONTE: MME, 2006.
CENÁRIOS
A QUESTÃO ENERGÉTICA
MATRIZ ENERGÉTICA NO MUNDO
BIOMASSA
11,2%
URÂNIO
6,4%
HIDROELETRICIDADE
2,1%
PETRÓLEO
35,3%
CARVÃO
24,1%
GÁS NATURAL
20,9%
6. O MAPA DA ENERGIA NO BRASIL
Gas Natural
Energia elétrica
Álcool
Petróleo
Carvão
Energia Eólica
Biodiesel
Produção Potencial
FONTE: MME, 2006.
ESTRUTURA DA OFERTA INTERNA DE ENERGIA
NÃO RENOVÁVEL RENOVÁVEL
%
BRASIL (2005) 55,3 44,7
MUNDO (2003) 86,7 13,3
OCDE (2003) 94 6
ENERGIA RENOVÁVEL
Energia Elétrica
Produtos da Cana-de-Açúca
Lenha e Carvão Vegetal
ENERGIA NÃO RENOVÁVEL
Petróleo e derivados
Gás natural
Urânio e derivados
Carvão
7. Países recordes na
emissão de Gás Carbônico
•EUA
•União Européia
•Rússia
Índice Brasileiro
menos de 4% do total
americano
10. Consumida pelas sociedades provém, na sua maior
parte, dos combustíveis fósseis.
Armazenada nas ligações
químicas de compostos
orgânicos, sujeitos a complexas
transformações ao longo de
grandes períodos de tempo.
ENERGIA FÓSSIL
Recursos energéticos
Permitiu o desenvolvimento das sociedades
industrializadas e tecnológicas, responsável pelo consumo
de energia de forma exponencial.
11. 11
Recursos energéticos não renováveis
Desde a Revolução Industrial
e com a descoberta do carvão,
petróleo e gás natural deu-se uma
reviravolta nas sociedades
modernas.
Em suma recursos energéticos
não renováveis são todos aqueles
que a velocidade de consumo é
muito rápida e os seus períodos
de formação e inferior (dentro de
poucos anos extinguir-se-ão).
12. 12
O que é o petróleo?
O petróleo é um
hidrocarboneto e formam-se
em ambientes com grande
abundância de matéria orgânica
e pouco oxigénio, sendo uma
energia não renovável. Ao longo
do tempo o petróleo acumula-se
em rochas-armazém que mais
tarde serão as rochas de
cobertura. É neste contexto
que se forma as jazidas
petrolíferas que são úteis ao
Homem.
13. 13
O que é gás natural?
O gás natural, tal como o
petróleo, é um
hidrocarboneto. Ao longo do
tempo o gás natural acumula-
se em rochas-armazém que
mais tarde serão as rochas de
cobertura. É neste contexto
que se forma as jazidas
petrolíferas que são úteis ao
Homem para o nosso dia-a-dia.
14. 14
O que é carvão?
É uma rocha que resulta da decomposição de
restos de plantas que juntamente com a
temperatura e a pressão transforma-se em
carvão. Mas antes disso passa por 3 fases:
Lignite Carvão Betuminoso Antracite
Sendo uma das fontes energéticas mais
utilizadas no Mundo.
15. 15
Quais são as vantagens da utilização de recursos
não renováveis?
O crescente consumo destas
matérias-primas tem levado à exaustão
das reservas globais que terá
consequências na economia global.
16. 16
Quais são as desvantagens da utilização destas
matérias-primas
Invariavelmente
estas matérias-primas
provocarão distúrbios na
saúde pública:
- Derrame de
hidrocarbonetos;
- Impacte ambiental
resultante da exploração
de jazidas fósseis;
- Alterações climáticas
19. 19
O que é a energia nuclear?
É um recurso
energético não
renovável a partir de
minerais radioativos
como o urânio e o tório
que se produz uma
grande quantidade de
calor para a produção
de energia elétrica.
20. 20
Quais são as vantagens da utilização da
energia nuclear?
A energia nuclear é mais barata e
permite não depender tanto dos
combustíveis fósseis.
21. 21
Quais são as desvantagens da utilização da
energia nuclear?
Qualquer construção de uma central
nuclear acarreta problemas ambientais
porque os resíduos radioativos ficam
activos durante milhares de anos.
23. CONSELHO NACIONAL DO
PETRÓLEO (CNP)
Horta Barbosa, presidente do Conselho
Nacional do Petróleo na época
-Criada em 1936 por Getúlio
Vargas com intuito de não deixar
o petróleo nacional nas mãos da
iniciativa privada,
-O refino e a exploração
deveriam ser todos estatais
-Em 1939, na cidade de
Lobato(BA) são descobertas as
primeiras jazidas significativas
do Brasil
-A CNP tem fim com a criação da
Petrobras em 1953, com o
monopólio estatal do “ouro
negro”
24. “O PETRÓLEO É NOSSO”
1953
Criada pelo, então
presidente, Getúlio
Vargas com
intenção do
MONOPÓLIO
ESTATAL DO
PETRÓLEO
25. Em outubro de
1953, com a
edição da Lei
2.004, a
constituição da
Petrobras foi
autorizada com o
objetivo de
executar as
atividades do
setor petróleo no
Brasil em nome
da União
A Petróleo
Brasileiro S/A -
PETROBRAS
iniciou suas
atividades com o
acervo recebido do
antigo Conselho
Nacional do
Petróleo (CNP),
que manteve sua
função fiscalizadora
sobre o setor.
As operações de exploração e produção de petróleo, bem como as demais
atividades ligadas ao setor de petróleo, gás natural e derivados, à exceção da
distribuição atacadista e da revenda no varejo pelos postos de abastecimento,
foram monopólio conduzido pela Petrobras de 1954 a 1997.
Petróleo
PETROBRÁS
36. LULA e a PETRO-SAL 100%
estatal
Criada através de 4 projetos em regime de
urgencia.
Grande estratégia do governo
1° criação da estatal;
1.gestora das reservas;
2.veto na criação dos consórcios de empresas;
3.controlaria a forma como o petróleo e o gás
seriam vendidos
2° novo marco regulatorio;(de concessão para
partilha);
3°fundo social;
4° capitalização;
37. “A disseminação do uso da energia renovável no mundo exigirá políticas
governamentais inovadoras, ambiente estável e previsível para
investimentos e transferências de tecnologia para os países em
desenvolvimento.
O setor de energia renovável está prestes a entrar numa nova fase. Há
três forças fundamentais impulsionando os mercados a favor das
fontes renováveis de energia:
Fonte: Laboratório Nacional de Energia Renovável
(www.nrel.gov/analysis/docs/cost_curves_2002.ppt)
Recursos energéticos
Quais serão essas forças?
38. Fontes de energia renováveis
São fontes de energia Alternativas;
Chamada de energia limpa, pois não
emite poluentes quimicos na atmosfera;
São perenes, ou seja, infinitas pois
estão sempre se renovando;
45. Desvantagens:
é restrita não se encontra em todos os
lugares; (em áreas de encontro de placas)
Alto índice de desperdício quando
transportado por dutos;
46. Energia da Biomassa
• A biomassa é o material que normalmente
imaginamos como lixo;
• As plantas capturam energia do sol e transformam
em energia química. Esta energia pode ser
convertida em vária formas de energia eletricidade,
combustível ou calor;
• As fontes orgânicas que são usadas para produzir
energias usando este processo são chamadas de
biomassa.
47. Biomassa
• É a combustão de matérias biodegradáveis;
• Gera energia elétrica através de termelétricas;
• Produz combustível automotivo;
Dividido em 3 classes:
Biomassa sólida: residuos agricolas,(casca, bagaço),
florestais;
Biomassa líquida: chamadas “culturas energeticas”,
derivado de plantas oleoginosas e liquidas :
Ex: biodiesel: soja, girassol, dende, manona;
etanol: cana-de açucar, milho;
Biomassa gasosa:efluentes(estrume) agropecuário vindo
da agroindustria e do meio urbano
48. Vantagem Biomassa
• É uma fonte de energia renovável e limpa;
• Contribuí também positivamente para a economia,
na medida em que há menos desperdício de
matéria, e porque fornece ao mesmo tempo vários
postos de trabalho;
• É uma energia segura e com grande potencial.
49. É um biocombustível
derivado de
biomassa renovável
para uso em motores
a combustão interna
com ignição por
compressão ou,
conforme
regulamento, para a
geração de outro tipo
de energia que possa
substituir parcial ou
totalmente
combustíveis de
origem fóssil
1 tonelada de biodiesel evita a emissão de 2,5 toneladas de CO2 para a atmosfera.
O fornecimento dos grãos de oleaginosas para as
unidades experimentais de biodiesel gera emprego e
renda para cerca de 2.500 famílias de agricultores
BIODIESEL
51. Biodiesel no Brasil
• Mesmo sendo desenvolvido no país há
anos, o biodiesel tem pouco destaque no
mercado brasileiro, ainda não sendo
usado em larga escala.
• Seu uso no Brasil restringe-se a
complementar o diesel comum, na forma
de B2, afim de baratear seu custo.
• A flora brasileira conta com plantas
extremamente rentáveis em relação a
produção de biodiesel.
52. BIOCOMBUSTÍVEL
• O Brasil apresenta todas as condições para a criação de
um programa nacional de produção de agroenergia
sustentável e de grande porte.
PERSPECTIVAS - PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEIS NO BRASIL
• Diversidade de matérias primas -
regionalização;
• Grande potencial de expansão
agrícola;
• “Massa Crítica” para iniciar um
programa de agroenergia de grande
porte;
• Indústria de Óleos Vegetais de
grande porte;
• Grande experiência com
biocombustíveis – Proálcool.
54. • O Brasil é reconhecido mundialmente por seu pioneirismo na introdução
de um biocombustível - o etanol (álcool etílico), produzido a partir da cana-
de-açúcar - em sua matriz energética .
• Ecológico, limpo e renovável, o etanol tem sido essencial para a
autonomia energética do país.
ETANOL
• Desde a década de 70, a Petrobras foi a principal responsável pelo
sucesso do maior programa de utilização de combustível renovável no
mundo, o Proálcool.
• Esse projeto possibilitou a adição de 25% de etanol na gasolina,
permitindo a retirada do chumbo e gerando grandes benefícios para o meio
ambiente e para a sociedade brasileira
55. Desvantagens
• Concentração do capital na mão de grandes fazendeiros e
usineiros.
• Criação de grandes latifúndios.
• Ocorreria um êxodo rural, aumentando as camadas pobres
das grandes metrópoles.
• Extinção da dinamização de culturas.
• Grande eliminação de CO2, tanto
no corte da cana, quanto na
produção do etanol.
• Aumento dos preços dos
alimentos(boicote).
• Uso de trabalho semi-escravo nas
plantações de cana(bóias-frias).
• Maior consumo em relação a
gasolina.
56. Estabilidade econômica e normalidade democrática
tornam Lula o interlocutor de Bush na América Latina
O presidente americano voltou ao
Brasil, numa visita-relâmpago de
23 horas.
O interesse comum no etanol dá a Bush a oportunidade de iniciar uma parceria concreta
com o Brasil. Para Lula, o encontro com Bush serve a dois propósitos. Um, de ordem
prática, é o de transformar o etanol em uma commodity internacional. Com três
décadas de experiência tecnológica nesse assunto, o Brasil é o país que mais teria a
ganhar com o aumento do uso do etanol como combustível para automóveis
A visita
57. Energia Hidroeléctrica
• A energia hidroeléctrica é a electricidade
produzida através do movimento da água;
• Constroem-se diques que param o curso da água
acumulando-a num reservatório a que se chama
barragem;
• Também existem diques que não param o curso
natural da água, mas obrigam-na a passar pela
turbina, fazendo-a girar de forma a produzir
electricidade.
59. Desvantagens da Energia
Hidroelétrica
• É muito dispendiosa em termos de construção;
• São necessárias grandes quantidades de água para
poder funcionar;
• Destrói habitats naturais de pássaros e por vezes,
são encontrados animais mortos nas turbinas;
• Impossibilita a navegação (na maior parte dos
casos).
61. Energia solar
• Praticamente inesgotável;
• Produção de eletricidade;
• Aquecimento de ambientes (calefação);
Vantagens:
não polui;
Bom em lugares de difícil acesso;
Viável em Países tropicais
Desvantagens:
baixo rendimento em Países de media e alta latitude;
Custos elevados;
Maior produtor mundial é o Japão seguido da Alemanha e
EUA.
65. Aquecimento Global
É devido ao aumento “extra” dos seguintes gases:
- Dióxido de Carbono (CO2) – 49%
- Metano (CH4) – 18%
- CFC’s – 14%
- Óxido Nitroso (N2O) – 6%
- Outros gases – 13%
66. Dióxido de Carbono - CO2
Fontes Naturais:
- Naturalmente através da respiração,
- Decomposição de plantas e animais,
- Queimadas naturais de florestas,
Para estabilizar as concentrações que estão presentes no
dias de hoje, será necessário uma redução de 60% das
emissões globais de CO2.
Fontes Antropogênicas:
- Queima de combustíveis fósseis,
- Mudanças na vegetação (desflorestamento),
- Queima de biomassa,
67. METANO (CH4)
• FONTES
Matéria orgânica em decomposição
Cultivo de arroz, queima de biomassa, queima de
combustíveis fósseis
68. • FONTES
Oceanos, florestas tropicais
Produção de nylon, ácido nítrico, atividades
agrícolas, queima de biomassa e queima de
combustíveis fósseis.
ÓXIDOS DE NITROGÊNIO (NO, NO2)
71. DIÓXIDO DE ENXOFRE (SO2)
• FONTES
Combustão (petróleo e carvão mineral)
Veículos à diesel
• EFEITOS
Sistema respiratório
Problemas cardiovasculares
Chuva ácida
72. Quais as alterações esperadas?
Vários cenários de emissão de gases de efeito estufa
foram integrados a modelos climáticos para prever o
clima futuro
Se não se tomarem as medidas adequadas, várias
mudanças são esperadas para o século 21:
• A temperatura média global vai subir entre 1.4 e 5.8°C.
• as massas de gelo na Groenlândia e na antartica se
reduzirão.
• O nível do mar deve subir de 9cm a 88cm.
• Outras modificações, incluindo eventos meteorológicos
extremos, devem acontecer.
• Estima-se que além do ano de 2100 as alterações
climáticas causadas pelo homem ainda devem continuar
por vários séculos.
• Mesmo depois de uma estabilização do clima, o nível do
mar continuaria subindo durante vários milênios.
73. Tanto os sistemas naturais quanto os humanos são sensíveis
às mudanças climáticas por causa de sua adaptabilidade
limitada. Esta sensibilidade varia segundo acondições sócio-
econômicas situação geográfica, o tempo, as e ambientais.
Quais são as conseqüências prováveis da mudança do clima?
Alterações regionais, principalmente a elevação da
temperatura, já têm efeitos sobre sistema físicos e biológicos.
Espera-se um aumento dos fenômenos climáticos extremos e
dos prejuízos e casos de morte ocasionados por catástrofes
naturais em função das mudanças climáticas.
Os sistemas humanos terão que se adaptar às conseqüências
inevitáveis das mudanças do clima. As esperadas perdas
econômicas deverão atingir principalmente as regiões mais
pobres.
74. Na Holanda, onde boa parte do território da costa do país foi
construído através de diques no mar do Norte, há muita
preocupação com a subida das águas e são feitos
monitoramentos constantes.
Seca na
Amazônia
75. Tem se formado um consenso
internacional com relação ao fenômeno
natural “Mudança Climática”
(aquecimento global) e suas origens na
elevação dos Gases do Efeito Estufa
(GEE), ocorrida a partir da Revolução
Industrial. A unanimidade em torno do
assunto foi obtida com a realização da
Convenção Quadro sobre Mudança
Climática das Nações Unidas em 1992.
A partir de então, iniciaram-se negociações para a redução
das emissões de CO2 que culminaram com o
estabelecimento do Protocolo de Quioto, ocorrida no Japão
em 1997.
76. O Protocolo de Quioto, adotado em 1997 e em vigor desde
fevereiro de 2005, determinou que os países
industrializados que o ratificassem deveriam reduzir, entre
2008 e 2012, a emissão global de gases de efeito estufa
(GEE) em pelo menos 5% comparativamente aos níveis de
1990. Essa determinação foi resultado das conclusões
atingidas na Convenção-Quadro, que reconheceu que os
maiores responsáveis pelas emissões de GEE são os
países desenvolvidos. Por esse motivo, os países
signatários foram divididos em dois grandes grupos: Partes
do Anexo I (países desenvolvidos) e Partes não incluídas no
Anexo I (demais países, incluindo o Brasil).
3 formas de redução.
77. O Comércio de emissões é um mecanismo baseado no
mercado. Ele permite que reduções sejam obtidas pela
utilização de diferenças no custo da diminuição de
emissões em diferentes países, uma vez que gases
responsáveis pelo efeito estufa se espalham
uniformemente na atmosfera. Os prejuízos resultantes
das emissões e os benefícios por suas reduções são
independentes da sua origem. Reduções de emissões
obtidas na Espanha, por exemplo, podem ser
creditadas à Alemanha, onde elas teriam maiores
custos ao serem realizadas. Essas trocas são
autorizadas apenas entre países industrializados.
78. A implementação conjunta é outro mecanismo por meio
do qual um país pode implementar um projeto que leve
a reduções de emissões em outro país, contabilizando-
as em sua quota, desde que arque com os custos do
projeto. Um exemplo de implementação conjunta foi o
que ocorreu entre o México e a Noruega, que pagou
pela troca de lâmpadas incandescentes por outras mais
eficientes no México, o que levou a reduções de
emissões contabilizadas na quota da Noruega. O
Protocolo de Quioto restringiu esse mecanismo aos
países industrializados e à troca realizada entre
governos.
79. O Mecanismo de desenvolvimento limpo é o terceiro
mecanismo criado pelo Protocolo de Quioto. O MDL é
um dos instrumentos de flexibilização estabelecidos
pelo Protocolo de Quioto com o objetivo de facilitar o
atingimento das metas de redução de emissão de
gases de efeito estufa definidas para os países que o
ratificaram. Em síntese, a proposta do MDL (descrita no
Artigo 12 do Protocolo) consiste em que cada tonelada
de CO2 equivalente (tCO2e) que deixar de ser emitida
ou for retirada da atmosfera por um país em
desenvolvimento poderá ser negociada no mercado
mundial, criando novo atrativo para a redução das
emissões globais.
80. Hoje, os volumes mundiais do Mercado de Carbono são
estimados em 1,5 bilhão de Euros
por ano
As quantidades de toneladas de CO2 ou outros gases
economizadas ou seqüestradas da atmosfera, são
calculadas por empresas especializadas de acordo com
determinações de órgãos técnicos da ONU. Por exemplo,
uma tonelada de óleo diesel trocado por biodiesel gera o
direito a 3,5 toneladas de créditos. Um hectare de floresta de
eucalipto absorve por hectare, por ano, 12 toneladas de gás
carbônico. Um grande aterro sanitário que capte o metano e
o transforme em eletricidade, pode ter o direito a milhões de
toneladas de créditos por ano.
81. O que é a camada de
ozônio?
Situada na estratosfera,
entre 15 e 50 km, forma
um escudo protetor natural
da Terra contra os raios UV
provenientes do sol.
88. Reações dos óxidos com água:
SO2 + H2 O --> H2SO3
SO3 + H2 O --> H2 SO4
• Fenômenos naturais,
como os vulcões, são
fontes de gases de
enxofre e podem
causar chuva ácida:
89. EFEITOS DA CHUVA ÁCIDA PARA O
HOMEM E MEIO AMBIENTE
• Males para a saúde: • Onde o organismo sofre:
1- Nariz e garganta: mais casos de
asma e sinusite.
• 2- Olhos: maior probabilidade de
conjutivite.
• 3- Brônquios maior predisposição à
proncopneumonia.
• 4- Pulmões: riscos de enfisema.
• 5- Coração: mais doenças
cardiovasculares
90. Males para ambiente:
• As chuvas ácidas não
ocorrem só na região
geradora de poluição.
Correntes de ar
carregam as nuvens
carregadas de poluição
até regiões distantes.
Danos ambientais
graves podem ocorrer:
florestas inteiras com
suas árvores
ressecadas...
91. Lagos: os lagos podem ser os mais
prejudicados com o efeito da chuva ácida,
pois podem ficar totalmente acidificados,
perdendo toda a sua vida
92. • Prédios, casas, arquitetura: a chuva
ácida também ajuda a corroer os
materiais usados nas construções
como casas, edifícios e arquitetura,
destruindo represas, turbinas
hidrelétricas etc
93. 5. Inversão Térmica
Nos primeiros 10 quilômetros da atmosfera, normalmente, o
ar vai se resfriando à medida que nos distanciamos da
superfície da terra.
Assim o ar mais próximo à superfície, que é mais quente,
portanto mais leve, pode ascender, favorecendo a dispersão dos
poluentes emitidos pelas fontes, conforme se verifica na figura:
94. •As inversões térmicas são um fenômeno meteorológico que
ocorre durante todo o ano, sendo que, no inverno elas são
mais baixas, principalmente no período noturno.
Em um ambiente com um grande número de indústrias e
de circulação de veículos, como o das cidades, a inversão
térmica pode levar a altas concentrações de poluentes,
podendo ocasionar problemas de saúde.
95. Ilhas de Calor
• Impermeabilização do solo;
• Densidade urbana/Morfologia urbana;
• Concentração de poluentes;
• Produção de energia;
• Escassez áreas verdes.
•Instabilidade climática na mancha urbana;
• Precipitações de fim de tarde - verão;
96. Ilhas de Calor
O nome ilha de calor dá-se pelo fato de uma cidade
apresentar em seu centro uma taxa de calor mais
elevada, enquanto em suas redondezas a taxa de
calor é normal.
O ar atmosférico na cidade é mais quente que nas
áreas circundantes. Por exemplo, num campo de
cultivo que situa-se nas redondezas de uma grande
cidade, há absorção de 75% de calor enquanto no
centro dessa cidade a absorção de calor chega a
significativos 95 a 98%.
97. Fatores de ocorrência
Ocorre nos centros das grandes cidades devido aos seguintes
fatores:
* Elevada capacidade de absorção de calor de superfícies
urbanas como o asfalto, paredes de tijolo ou concreto,
telhas de barro e de amianto;
* Falta de áreas revestidas de vegetação, diminuindo o
albedo, o poder refletor de determinada
superfície(quanto maior a área verde, maior é o poder
refletor) levando a uma maior absorção de calor;
* Impermeabilização dos solos pelo calçamento e desvio
da água por bueiros e galerias, o que reduz o processo
de evaporação, assim não usando o calor, e sim
absorvendo;
98. Fatores de ocorrência
Concentração de edifícios, que interfere na
circulação dos ventos;
Poluição atmosférica que retém a radiação de
raios infravermelho, causando o aquecimento
da atmosfera(Efeito Estufa);
Utilização de energia pelos veículos de
combustão interna, pelas residências e pelas
indústrias, aumentando o aquecimento da
atmosfera;
100. Efeito Estufa natural (“mocinho”): grande parte se deve a presença de água
na atmosfera (em forma de vapor, 85% e partículas de água 12%)
Em conseqüência da poluição (“vilão”): Se deve principalmente pelo dióxido
de carbono (CO2), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), clorofluorcarbonetos
(CFCs), hidroclorofluorcarbonetos (HCFCs) e o hexafluoreto de enxofre (SF6)
A TERRA: UMA GRANDE ESTUFA
101. O SUPERAQUECIMENTO GLOBAL E SUAS
CONSEQÜÊNCIAS
O aumento no teor atmosférico dos gases-estufa leva a um maior
bloqueio da radiação infravermelha, causando uma exacerbação do efeito estufa:
aquecimento da atmosfera e aumento da temperatura da superfície terrestre
Elevação do nível dos mares
Alterações climáticas em todo o planeta
Aumento da biomassa terrestre e oceânica
Modificações profundas na vegetação característica de certas regiões e
típicas de determinadas altitudes
Aumento na incidência de doenças e proliferação de insetos nocivos ou
vetores de doenças
102. O PROTOCOLO DE KYOTO (1997)
Acordo internacional, assinado por 84 países, em 1997, em Kyoto no
Japão, que estabelece, entre 2008 e 2012, a redução de 5,2% dos gases-
estufa, em relação aos níveis em 1990.
METAS DE REDUÇÃO
Países da União Européia – 8%
Estados Unidos – 7%
Japão – 6%
Para a China e os países em
desenvolvimento, como Brasil, Índia
e México, ainda não foram
estabelecidos níveis de redução
Balão com os dizeres “Bush & Co. =
desastre ambiental” na Patagônia
(Argentina) em protesto contra os E.U.A