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A Metso Minerals
Metso Minerals
Metso Minerals
Metso Minerals
Metso Minerals coloca à disposição
suasecularexperiênciaemprojetosefa-
bricaçãodeequipamentosdemoagem,
agregandotradicionais tecnologias tais
como: Allis-Chalmers, Hardinge, Marcy,
KVS, Dominion, Sala, MPSI, entre outras.
Pormaisdecemanosjáforneceumaisde
8.000moinhosemtodoomundo,dentre
osquais,140nomercadobrasileiro.
Dentre esses, destacam-se um moinho
semi-autógeno (SAG) de 38’ x 23’ com
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
MOINHOS
MOINHOS
MOINHOS
MOINHOS
MOINHOS
motor gearless de 20.000 kW e dois mo-
inhos de bolas de 22’ x 32’ com
acionamento simples de 8.500 kW por
engrenagem (a maior do mundo), to-
dos fornecidos à CVRD,Projeto Sossego,
e apresentados nas fotos acima.
Além dos moinhos rotativos, a M
M
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als dispõedetecnologiaparafor-
necimento de Moinhos Vibratórios e
Moinhos deTorre (VERTIMILL).
Moinhos fornecidos à CVRD,Projeto Sossego, descritos abaixo.
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MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
Pode-se definir “moagem” como um
processo de cominuição, no qual o ma-
terial é fragmentado, ou reduzido de
tamanho,entre duas superfícies móveis
que não possuem entre si qualquer su-
jeição mecânica.
Grande parte da moagem industrial é
realizada pelos chamados “moinhos
rotativos” que são basicamente cilin-
dros rotativos revestidos internamente
com placas de desgaste, dentro dos
quais os “corpos moedores” (bolas,
barras, “pebbles” ou “cylpebs”) se mo-
vem livremente, ao realizar seu traba-
lho de cominuição sobre o material a
moer. Estes corpos moedores são ele-
vados pela rotação do moinho até uma
determinada altura,caindo então sobre
as placas de revestimentos.
A ação que motiva a quebra do mate-
rial é o resultado da combinação da
queda dos corpos moedores sobre o
revestimento do moinho, do
escorregamento dos mesmos corpos
moedores sobre esse revestimento e,
finalmente, o impacto ou
escorregamento dos corpos
moedores entre si.
A ação de queda chamada “cascata”
ou “catarata”
, conforme a rotação do
moinho seja mais lenta ou mais rápi-
da provoca a quebra do material por
impacto, enquanto a ação de
escorregamento origina a moagem
por atrito.
Encontrar o devido equilíbrio entre
estas duas ações de cominuição é a
questão fundamental da moagem em
moinhos rotativos.
TIPOS DE PROCESSOS DE MOAGEM
TIPOS DE PROCESSOS DE MOAGEM
TIPOS DE PROCESSOS DE MOAGEM
TIPOS DE PROCESSOS DE MOAGEM
TIPOS DE PROCESSOS DE MOAGEM
Os processos de moagem são usualmen-
te classificados em dois grupos:
• Moagem em via úmida
• Moagem em via seca
VIA ÚMIDA
VIA ÚMIDA
VIA ÚMIDA
VIA ÚMIDA
VIA ÚMIDA
É o processo no qual o material é mis-
turado à entrada do moinho com uma
quantidade suficiente de água, de
modo a formar um “pasta” ou “polpa”
.
As pastas ou polpas são referidas em
termos de porcentagem de sólidos
na polpa ou de porcentagem de
água, sempre expressas em peso.
A moagem por via úmida requer ape-
nas 77% da potência para o mesmo
material e granulometria (de alimen-
tação e do produto) que seria neces-
sária em via seca, o que é fácil de se
entender pela ação lubrificante e
transportadora da água.
Todavia o consumo de corpos
moedores e revestimentos é 5 a 7
vezes o obtido por via seca. Este con-
siderável desgaste é devido à corrosão,
oxidação e falta de recobrimento dos
corpos moedores e das placas que
estão continuamente expondo novas
superfícies metálicas ao desgaste.
Apesar de todos estes inconvenientes,
a moagem por via úmida apresenta dois
fatores altamente positivos:
• Facilidade de controle, uma vez que a
operação de moagem pode ser con-
trolada pela densidade da polpa e pelo
nível da descarga do moinho.
• A moagem por via úmida não neces-
sita de coletores de pó, podendo-se
manter os níveis de poluição da insta-
lação nos melhores padrões sem recor-
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
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4 -
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
rer a equipamentos sofisticados e de
manutenção dispendiosa.
VIA SECA
VIA SECA
VIA SECA
VIA SECA
VIA SECA
É aplicada quando:
- Os processos subseqüentes são a seco,
e o produto final deve ser fornecido
seco.
- Se torna difícil ou oneroso remover o
líquido usado para realizar a moagem a
úmido.
- O material reage com a água, forman-
do produtos indesejáveis.
CIRCUITOS DE MOAGEM
CIRCUITOS DE MOAGEM
CIRCUITOS DE MOAGEM
CIRCUITOS DE MOAGEM
CIRCUITOS DE MOAGEM
Basicamente, existem dois tipos de cir-
cuitos de moagem:
• CIRCUITO ABERTO
• CIRCUITO FECHADO
CIRCUITO ABERTO
CIRCUITO ABERTO
CIRCUITO ABERTO
CIRCUITO ABERTO
CIRCUITO ABERTO
A moagem em circuito aberto é feita
em moinho que recebe pelo lado da
alimentação o material a moer e forne-
ce pelo lado da descarga o produto, em
uma só passagem pelo moinho.
Trabalham em circuito aberto, usual-
mente, os seguintes moinhos:
• Praticamente todos os moinhos de
barras;
• Muitos moinhos de materia prima (cru)
da indústria do cimento pelo processo
VIA ÚMIDA (chamados correntemente de
moinhos de pasta);
• Moinhos usados em processos em que
a remoção da água do produto classifi-
cado seja ineficiente ou anti-econômi-
ca;
• Moinhos que não dispõem de siste-
ma de classificação ou em que o custo
do mesmo torne o processo inviável
economicamente;
• Moinhos nos quais a produção de ma-
teriais extremamente finos não seja pre-
judicial e também seja permitido algum
resíduo acima do tamanho especifica-
do (“Tramp oversize”).
CIRCUITO FECHADO
CIRCUITO FECHADO
CIRCUITO FECHADO
CIRCUITO FECHADO
CIRCUITO FECHADO
A moagem em circuito fechado é aquela
em que a descarga é conduzida a um
dispositivo de classificação e o“oversize”
retornado ao moinho.
Neste tipo de circuito, portanto, uma
determinada partícula do material pode
realizar várias passagens através do mo-
inho, até alcançar o tamanho desejado
do produto final.
O“oversize”retornado ao moinho é cha-
mado carga circulante, que é usual-
mente referida em porcentagem sobre
a alimentação nova do moinho.
TIPOS DE MOINHOS R
TIPOS DE MOINHOS R
TIPOS DE MOINHOS R
TIPOS DE MOINHOS R
TIPOS DE MOINHOS RO
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ATIV
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TIV
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TIVOS
OS
OS
OS
OS
Costumam ser classificados a partir da
natureza dos seus corpos moedores. São
os seguintes os tipos principais:
• Moinhos de barras
• Moinhos de bolas
• Moinhos “Compeb” (“Compartment
Mills” ou moinhos de várias câmaras)
• Moinhos“Ballpeb”(também chamados
de “Tube Mills” ou simplesmente moi-
nhos tubulares, genericamente)
• Moinhos“Rodpeb”(Moinhos combina-
dos barras/bolas, ou seja, combinação
de dois tipos: “Rod” e “Ballpeb”)
• “Pebble Mills” (Moinhos de seixos ou
sílex,englobando os que usam“cylpebs”
metálicos)
• Moinhos autógenos
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MOINHOS DE B
MOINHOS DE B
MOINHOS DE B
MOINHOS DE B
MOINHOS DE BARR
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ARRAS
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AS
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Moinhos de barras 15’ x 20’, 2200 hp, Mineração Taboca/Mamoré, Projeto Rocha Sã
(os maiores moinhos de barras do mundo)
São moinhos aplicados para moagem
grosseira, fornecendo produtos desde
100% passante em 4 mesh até 100%
passante em 28 mesh e podem ser usa-
dos tanto em via úmida como em via
seca.
Basicamente é uma máquina para cir-
cuito aberto. A taxa de redução é limi-
tada, sendo entre 4:1 e 8:1 para descar-
ga periférica central até valores de re-
dução entre 15:1 e 20:1 para“overflow”
ou descarga periférica de topo.
Para determinadas aplicações, podem-
se conseguir taxas de redução maiores,
mas, nestes casos, o moinho irá operar
com baixa eficiência.
A alimentação recomendada é 80%
passante na malha 3/4” ou mais fina,
podendo chegar até 80% passante na
malha 3/8”
.
As barras devem ter sempre compri-
mento 6” menor que o comprimento
efetivo de moagem do moinho.
Em moinhos de barras usam-se três ti-
pos principais de descarga:
a)- Descarga periférica central - para
moagem grosseira, usada em via seca
ou úmida.
b)- Descarga periférica de topo - usada
quase sempre em via seca. Não inte-
ressa muito o seu uso em via úmida,
pois os produtos obtidos são idênticos
aos de um moinho “overflow”
.
c)- Descarga “overflow” (transborda-
mento através do furo do munhão da
tampa da descarga),usada apenas para
via úmida. O nível da descarga da pol-
pa situa-se normalmente 2”a 4”abaixo
do nível da abertura da alimentação, o
que permite um leve gradiente no es-
coamento da polpa.
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
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4 -
MOINHOS DE B
MOINHOS DE B
MOINHOS DE B
MOINHOS DE B
MOINHOS DE BARR
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TIPOS E C
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A
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ACTERÍSTIC
CTERÍSTIC
CTERÍSTIC
CTERÍSTIC
CTERÍSTICAS
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Obs.: relação comprimento / diâmetro (L/D) mínimo = 1,25:1. O comprimento das
barras deve ser 6” menor que o comprimento do moinho internamente aos
revestimentos.
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MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
Descarga por overflow Descarga periférica de topo
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MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
Esta é a designação genérica dos moi-
nhos rotativos que usam esferas de aço
fundido ou forjado ou ainda ferro fundi-
docomocorposmoedores,emboratam-
bém caibam nesta designação os que
empregam pequenos cilindros
(“cylpebs”), ou outros corpos de forma
especial.
São chamados“moinhos de bolas”
,mais
especificamente, aqueles que possuem
uma só câmara de moagem e em que o
comprimentoútildessacâmaraémenor
que o dobro do seu diâmetro.
Podem ser usados para via úmida ou via
seca e a maioria das suas aplicações en-
volve o uso de circuito fechado de moa-
gem, uma vez que, sendo o seu compri-
mento curto, não há controle do tama-
nhomáximodoprodutoatravésdaope-
ração dentro do moinho propriamente
dito.
Ostamanhosdasbolassãoselecionados
apartirdotamanhodaalimentaçãoedo
“work index” do material. Como regra
grosseira pode-se adotar a seguinte: o
maior tamanho de bola deve ser 4 a 5
vezes o tamanho da alimentação.
O moinho de bolas deve iniciar a sua
operação como uma carga de bolas
escalonada,istoé,comváriostamanhos
debolasabaixodotamanhomáximode
bola obtido pelo cálculo. Dependendo
dos desgastes e características de moa-
gem, a reposição das bolas deve ser
feita apenas com o maior tamanho de
bola usado para a carga inicial, ou no
máximo incluir um ou dois tamanhos
abaixo deste.
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
Moinhos de bolas 20’ x 34,5’,acionamento duplo de 8.500 hp, CVRD,Mina de Carajás, PA
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4 -
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
A experiência demonstra que a redução
de diâmetro de qualquer bola é a mes-
ma, independente do valor do seu diâ-
metro, isto é, se um moinho contém bo-
las de 3”
,2”e 1”
,elas perderão com o uso
1/8”nodiâmetrodequalquerdelas,num
mesmo intervalo de tempo.
Os moinhos de bolas são essencialmen-
teunidadesdemoagemfina,capazesde
fornecer produtos desde 80% passante
na malha de 35 mesh até extremamen-
tefinos,passantesemmalhasdepoucos
mícrons.
A sua alimentação varia consideravel-
mente, podendo chegar a tão grosso
como 80% passante 3/4”
.Normalmen-
te, é recomendável que a alimenta-
ção não exceda 80% passante 3/8” a
1/2”
. Para produto mais fino, é reco-
mendável abaixar esses valores de
alimentação. Aalimentação ideal para
um moinho de bolas é a de 80%
passante em malha de 14 a 20 mesh.
Geralmente a preparação da alimen-
tação de um moinho de bolas é feita
por moinhos de barras ou britadores
(terciários ou quaternários ).
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MOINHOS DE BOL
MOINHOS DE BOL
MOINHOS DE BOL
MOINHOS DE BOL
MOINHOS DE BOLAS -
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AS - TIPOS E C
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MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
Descarga por overflow Descarga por diafragma
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MOINHOS C
MOINHOS C
MOINHOS C
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MOINHOS COMPEB
OMPEB
OMPEB
OMPEB
OMPEB
São moinhos combinados de barras (no 1º compartimento) e de bolas (no 2º comparti-
mento).Trabalham em via úmida ou seca e em circuito aberto.
Sãomoinhosdeváriascâmaras,comgrelhaentreelaseempregandosemprediafragmas
dedescarga.
MOINHOS R
MOINHOS R
MOINHOS R
MOINHOS R
MOINHOS RODPEB
ODPEB
ODPEB
ODPEB
ODPEB
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
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4 -
MOINHOS BALLPEB
MOINHOS BALLPEB
MOINHOS BALLPEB
MOINHOS BALLPEB
MOINHOS BALLPEB
Também conhecidos por “tube mills”
,
são moinhos de bolas longos com L/D
= 2 ou mais, recebendo alimentação já
fina (80% passante em malha de 14 ou
20 mesh) e fornecendo produtos mui-
to finos (80% passante em malha de
200 mesh ou mais finos). Usam bolas
pequenas, e podem ter 1 ou 2 compar-
timentos, no último caso quando L/D
= 2,5 ou 3.
PEBBLE MILLS
PEBBLE MILLS
PEBBLE MILLS
PEBBLE MILLS
PEBBLE MILLS
Tratam-se de moinhos revestidos com
placas de pedra de sílex ou de cerâmi-
ca, usando seixos ou esferas de sílex
ou cerâmica como corpos moedores
(“pebbles”). Giram usualmente a 75%
da velocidade crítica ou mais,e são car-
regados a 35 - 40% do volume.
São empregados quando não pode
haver contaminação metálica no pro-
duto.
MOINHOS A
MOINHOS A
MOINHOS A
MOINHOS A
MOINHOS AUTÓGENOS E SEMI-
UTÓGENOS E SEMI-
UTÓGENOS E SEMI-
UTÓGENOS E SEMI-
UTÓGENOS E SEMI-
A
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A
A
AUTÓGENOS
UTÓGENOS
UTÓGENOS
UTÓGENOS
UTÓGENOS
Baseiam-se num princípio muito anti-
go,agora atualizado,ou seja,o de moer
empregando o próprio material como
corpo moedor,usando para isso alguns
blocos de grandes dimensões e elimi-
nando, tanto quanto possível , a maior
parte dos corpos moedores de aço ou
ferro fundido.
Os materiais mais granulares são os
mais aptos para a moagem autógena,
reduzindo também a produção de
material extremamente fino.
A falta de blocos grandes conjugada,
por vezes, com a presença de tama-
nhos intermediários duros, pode con-
duzir a uma situação crítica que se
poderá descrever como “material
muito fino para ele próprio moer e
muito grosso para ser moído”
.
Em determinadas circunstâncias, tor-
na-se necessário adicionar algumas
bolas de 5” e 6” a um moinho autógeno
primário (variando a adição entre 5% e
20% do volume do moinho) para su-
plantar a falta da quantidade suficien-
te de blocos maiores. O moinho é cha-
mado de SEMI-AUTÓGENO, nesse caso.
Modernamente, usa-se também uma
britagem (intercalada no circuito do
moinho) para quebra de corpos
críticos, denominados “pebbles”
.
Moinho SAG 36’ x 17’, 16000 hp, motor Gearless
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
11
4 -
ARRANJOS DE ALIMENTAÇÃO
SPOUT FEEDER
(BICA DE ENTRADA)
DRUM FEEDER
(TAMBOR)
SCOOP FEEDER
(PESCADOR)
Usado em via úmida,
permite alimentação
adequada mesmo quan-
do não existe elevação
do material acima da li-
nha de centro do moi-
nho.
Garante fluxo eficien-
te do material, tanto
em via úmida como
seca,necessitando al-
tura de elevação sufi-
ciente do material.
Usados em via úmida
para alimentação pro-
veniente de níveis bem
abaixo da linha de cen-
tro do moinho, (por
exemplo, quando fo-
rem usados classifica-
dores espirais).
SAND WHEEL
(RODA DE CANECAS)
Geralmente usado em con-
junto com um spout feeder
comafinalidadedeimpedir
o refluxo da polpa.
SCOOP DUPLO
SCOOP-DRUM
COMBINADOS
MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
12
4 -
MOINHOS
MOINHOS
MOINHOS
MOINHOS
MOINHOS VIBR
VIBR
VIBR
VIBR
VIBRA
A
A
A
ATÓRIOS
TÓRIOS
TÓRIOS
TÓRIOS
TÓRIOS
Câmara
de moagem
Mecanismo
vibratório
excêntrico
Conexão flexível
da alimentação
Motor de
acionamento Correia sincronizadora
Acoplamentos
elásticos
Motor de
acionamento
Conexão
flexível
dasaída
Mecanismo
vibratório
excêntrico
Apoios por molas
Estrutura de aço
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C
CAR
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AR
AR
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A
A
A
ACTERÍSTIC
CTERÍSTIC
CTERÍSTIC
CTERÍSTIC
CTERÍSTICAS PRINCIP
AS PRINCIP
AS PRINCIP
AS PRINCIP
AS PRINCIPAIS
AIS
AIS
AIS
AIS
- alta eficiência devido ao movimento
circular em alta rotação junto com
a vibração, conferindo 30 a 40% a
mais de energia à moagem.
- alto enchimento de bolas (80%) com
intenso impacto/atrito/cisalhamento.
- utilizado com circuito aberto ou fe-
chado, via seca ou úmida.
- baixo tempo de retenção (30-40
segundos) minimizando o
“overgrinding”
.
- aplicações em metais (ligas),abrasivos
(sílica),agregados (areias),pigmentos
de tinta e outros.
- baixo custo operacional e de instala-
ção.
- ocupa pouco espaço.
- 2 modelos disponíveis:
1518 - 15”de diâmetro x 18”de com-
primento - 2 x 7,5 hp
3034 - 30”de diâmetro x 34”de com-
primento - 2 x 50 hp
MOAGEM - MOINHOS VIBRATÓRIOS
13
4 -
INTR
INTR
INTR
INTR
INTRODUÇÃO
ODUÇÃO
ODUÇÃO
ODUÇÃO
ODUÇÃO
Somente nos EUA, calcula-se que os
equipamentos de cominuição consu-
mam 32 bilhões de kWh. Grande por-
centagem dessa energia vai para apli-
cações de moagem fina. Quando esta
ocorre em moinhos cilíndricos horizon-
tais, a geração de ruído e calor indese-
jáveis desperdiça energia valiosa.
O VERTIMILL® , com um princípio de
funcionamento totalmente diferente
dos moinhos horizontais, torna-se uma
alternativa eficiente em economia de
energia para aplicações de moagem
fina por via úmida.
V
V
V
V
VANT
ANT
ANT
ANT
ANTA
A
A
A
AGENS
GENS
GENS
GENS
GENS
Quando comparado com um moinho
horizontal, o VERTIMILL® apresenta as
seguintes vantagens:
- Maior aproveitamento da energia
- Menos geração de finos
- Menos ruído - geralmente abaixo de
85dB
- Menores custos operacionais
- Menos peças móveis
MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS)
- Menos tempo de parada para manu-
tenção
- Menores custos de instalação
- Exige menos espaço de piso
- Fundação simples
- Maior segurança durante funcionamen-
to
APLICAÇÕES
APLICAÇÕES
APLICAÇÕES
APLICAÇÕES
APLICAÇÕES
O VERTIMILL® mói o material de alimen-
tação, abaixo de 1/4 de polegada, ge-
rando produto na faixa de 200 mesh
(74 microns) a 2 microns ou ainda mais
fino.Pode-se usar o VERTIMILL® em apli-
cações contínuas ou intermitentes em
circuito aberto ou fechado. Nossa linha
padrão vai de 20 hp até 1500 hp com
capacidades até 100 tph.
Originalmente, projetou-se o
VERTIMILL® para aplicações de moa-
gem fina. Testes posteriores e instala-
ções bem sucedidas demonstraram a
versatilidade deste moinho, constituin-
do ótima opção para:
- M
- M
- M
- M
- Moagem fina e ultr
oagem fina e ultr
oagem fina e ultr
oagem fina e ultr
oagem fina e ultra-fina
a-fina
a-fina
a-fina
a-fina
- M
- M
- M
- M
- Moagem pr
oagem pr
oagem pr
oagem pr
oagem primár
imár
imár
imár
imária
ia
ia
ia
ia
Moinhos Vertimills VTM 1500WB fornecidos à CVRD, Projeto Sossego
14
4 -
MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS)
- Moagem secundária
- Moagem secundária
- Moagem secundária
- Moagem secundária
- Moagem secundária
- C
- C
- C
- C
- Conc
onc
onc
onc
oncen
en
en
en
entr
tr
tr
tr
trados de r
ados de r
ados de r
ados de r
ados de re-moagem
e-moagem
e-moagem
e-moagem
e-moagem
- M
- M
- M
- M
- Moagem de c
oagem de c
oagem de c
oagem de c
oagem de calcár
alcár
alcár
alcár
alcário
io
io
io
io
Para a moagem fina de reagente
calcário,a partir de alimentação de 3/4”
,
o sistema ideal consiste em um britador
seguido de um VERTIMILL®.
- Hidr
- Hidr
- Hidr
- Hidr
- Hidra
a
a
a
atação de c
tação de c
tação de c
tação de c
tação de cal
al
al
al
al
O VERTIMILL® constitui excelente equi-
pamento para hidratação de cal, pro-
duzindo cal hidratada fina, não
empedrada, homogênea, de assenta-
mento lento, numa operação simples e
de estágio único.
- C
- C
- C
- C
- Car
ar
ar
ar
arvão pur
vão pur
vão pur
vão pur
vão purific
ific
ific
ific
ificado e pr
ado e pr
ado e pr
ado e pr
ado e prepar
epar
epar
epar
eparação de
ação de
ação de
ação de
ação de
p
p
p
p
polpa de c
olpa de c
olpa de c
olpa de c
olpa de car
ar
ar
ar
arvão/água e c
vão/água e c
vão/água e c
vão/água e c
vão/água e car
ar
ar
ar
arvão/óleo
vão/óleo
vão/óleo
vão/óleo
vão/óleo
Para a purificação de carvão pulveriza-
do e para queima, o VERTIMILL® gera
um produto ultra-fino, de melhor com-
bustão e emissão reduzida de cinzas
voláteis e SOf2
.
PRINCÍPIO DE OPER
PRINCÍPIO DE OPER
PRINCÍPIO DE OPER
PRINCÍPIO DE OPER
PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO
AÇÃO
AÇÃO
AÇÃO
AÇÃO
Os corpos moedores, tais como bolas
de aço e seixos cerâmicos ou naturais,
são agitados por uma espira de rosca
dupla suspensa (ou agitador de carga).
O material de alimentação e água são
introduzidos por uma abertura na par-
te superior do VERTIMILL®. Uma bom-
ba centrífuga externa de reciclagem
cria uma aceleração ascendente, pré-
determinada, que provoca a classifica-
ção de partículas na parte superior do
corpo do moinho. A pré-classificação e
Acoplamento de
baixa velocidade
Mancal de
escora
Eixo de
acionamento
Bica de
alimentação
Corpo
superior
Corpo
inferior
Roscas com
revestimento
Motor e
redutor
Entrada de
bolas
Curva de
saída de
produto
Tanque
separador
Acionador
da válvula
dardo
Bomba de
reciclagem
Dreno
Mangote de
reciclagem
15
4 -
MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS)
a remoção de granulometria de produ-
to na alimentação reduzem a
remoagem desnecessária e aumentam
a eficiência. As partículas minúsculas
sobem, ao passo que as maiores são
arrastadas para os corpos moedores,
sendo moídas.
A moagem ocorre por atrito/abrasão.A
pressão relativamente alta entre os cor-
pos moedores e as partículas a serem
moídas contribui para melhorar a efici-
ência de moagem. Por haver maior
pressão entre os corpos moedores e
menor geração de calor e ruído, o
VERTIMILL® consome menos energia
do que o moinho horizontal para rea-
lizar o mesmo trabalho.
Os corpos moedores preenchem a par-
te inferior do corpo do moinho, exceto
no pequeno espaço logo abaixo das
roscas.Quando se utilizam bolas de aço,
a altura típica da camada de moagem
é de 6 a 8 pés.O material é levado para
cima pelas roscas e se precipita no es-
paço existente entre as extremidades
das roscas e o diâmetro interior do cor-
po do moinho.
A polpa transborda para fora do corpo
do moinho e se deposita num tanque
separador, equipado com válvula tipo
dardo e dispositivos de controle que
dividem a polpa em fluxo de processo
e fluxo de reciclagem. O fluxo de
reciclagem é controlado para criar uma
aceleração ideal ascendente no corpo
do moinho, destinada a uma aplicação
específica de moagem. O fluxo de pro-
cesso se torna produto acabado ou ali-
menta um sistema externo de classifi-
cação.
MA
MA
MA
MA
MATERIAIS MOÍDOS C
TERIAIS MOÍDOS C
TERIAIS MOÍDOS C
TERIAIS MOÍDOS C
TERIAIS MOÍDOS COM SUCESSO
OM SUCESSO
OM SUCESSO
OM SUCESSO
OM SUCESSO
NO
NO
NO
NO
NO VER
VER
VER
VER
VERTIMILL®
TIMILL®
TIMILL®
TIMILL®
TIMILL®
Alumina hidratada
Argila
Aragonita
Areia ferrosa
Areia siliciosa
Barita
Bauxita calcinada
Cal (hidratação)
Calcário
Calcita
Carbonato de cálcio
Carvão em água
Carvão em óleo
Caulina
Cerâmica
Cobre-molibdênio
Concentrado de chumbo
Concentrado de cobre
Concentrado de magnetita
Concentrado de molibdênio
Concentrado de zinco
Coque de petróleo
Coque em óleo
Dióxido de manganês
Enxofre
Escória
Escória de alto forno
Escória de cobre
Ferrita
Ferrita-estrôncio
Ferro liga
Ferro-manganês
Fósforo vermelho
Grafite
Mármore
Minério de chumbo-zinco
Minério de cobre
Minério de cobre-chumbo-zinco
Minério de manganês
Minério de ouro
Minério de zinco-chumbo
Molibdenite
Óxido de alumínio
Óxido de ferro
Óxido de magnésio
16
4 -
o
l
e
d
o
M
m
m
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5
1
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2
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0
6
0
7 )
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6
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0
2
5
1 )
2
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(
0
2
3
1 5
1
/
1
1 5
,
5
B
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0
2
-
M
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V )
3
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0
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1
7 )
0
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(
0
2
5
1 )
2
5
(
0
2
3
1 0
2
/
5
1 9
,
5
B
W
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0
4
-
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2
(
0
6
4
7 )
0
7
(
0
8
7
1 )
0
6
(
0
2
5
1 0
4
/
0
3 2
,
8
B
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0
6
-
M
T
V )
9
9
2
(
0
0
6
7 )
0
7
(
0
8
7
1 )
0
6
(
0
2
5
1 0
6
/
5
4 8
,
8
B
W
-
5
7
-
M
T
V )
1
1
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(
0
0
9
7 )
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(
0
6
9
1 )
7
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(
0
0
7
1 5
7
/
6
5 5
,
2
1
B
W
-
5
2
1
-
M
T
V )
5
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3
(
0
7
2
9 )
5
0
1
(
0
7
6
2 )
1
9
(
0
1
3
2 5
2
1
/
3
9 9
,
7
1
B
W
-
0
5
1
-
M
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V )
5
8
3
(
0
8
7
9 )
5
0
1
(
0
7
6
2 )
1
9
(
0
1
3
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5
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/
2
1
1 6
,
9
1
B
W
-
0
0
2
-
M
T
V )
5
8
3
(
0
8
7
9 )
5
0
1
(
0
7
6
2 )
1
9
(
0
1
3
2 0
0
2
/
0
5
1 5
,
0
2
B
W
-
0
5
2
-
M
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V )
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3
(
0
5
6
9 )
4
4
1
(
0
6
6
3 )
5
2
1
(
0
8
1
3 0
5
2
/
6
8
1 8
,
3
3
B
W
-
0
0
3
-
M
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V )
0
8
3
(
0
5
6
9 )
4
4
1
(
0
6
6
3 )
5
2
1
(
0
8
1
3 0
0
3
/
4
2
2 7
,
5
3
B
W
-
0
0
4
-
M
T
V )
6
4
4
(
0
2
3
1
1 )
4
5
1
(
0
1
9
3 )
3
3
1
(
0
8
3
3 0
0
4
/
8
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2 7
,
2
5
B
W
-
0
0
5
-
M
T
V )
5
7
4
(
0
7
0
2
1 )
2
5
1
(
0
6
8
3 )
9
4
1
(
0
8
7
3 0
0
5
/
3
7
3 1
,
6
6
B
W
-
0
5
6
-
M
T
V )
3
8
4
(
0
7
2
2
1 )
8
2
1
(
0
5
2
3 )
2
5
1
(
0
6
8
3 0
5
6
/
5
8
4 6
,
2
8
B
W
-
0
0
8
-
M
T
V )
0
3
5
(
0
6
4
3
1 )
0
4
1
(
0
6
5
3 )
0
6
1
(
0
6
0
4 0
0
8
/
7
9
5 4
,
0
0
1
B
W
-
0
0
0
1
-
M
T
V )
0
3
5
(
0
6
4
3
1 )
4
4
1
(
0
6
6
3 )
8
6
1
(
0
7
2
4 0
0
0
1
/
6
4
7 1
,
6
1
1
B
W
-
0
5
2
1
-
M
T
V )
0
3
5
(
0
6
4
3
1 )
1
6
1
(
0
9
0
4 )
8
7
1
(
0
2
5
4 0
5
2
1
/
2
3
9 4
,
5
2
1
B
W
-
0
0
5
1
-
M
T
V )
1
6
5
(
0
5
2
4
1 )
1
6
1
(
0
9
0
4 )
8
7
1
(
0
2
5
4 0
0
5
1
/
9
1
1
1 4
4
1
MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS)
C
C
C
C
CAR
AR
AR
AR
ARA
A
A
A
ACTERÍSTIC
CTERÍSTIC
CTERÍSTIC
CTERÍSTIC
CTERÍSTICAS DE PR
AS DE PR
AS DE PR
AS DE PR
AS DE PROJET
OJET
OJET
OJET
OJETO
O
O
O
O
O projeto modular do VERTIMILL® per-
mite diversos arranjos de montagem
utilizando os componentes padrão. A
parte superior pode ser girada, parafu-
so por parafuso,para se ajustar aos seus
requisitos específicos de layout.
A porta no corpo do moinho se abre
com muito pouco esforço. Um macaco
Pó calcário
Resíduos auríferos
Resíduos de alcatrão
Rocha fosfática
Sal
Sal em pedra
Sedimentos de alcatrão
Sedimentos oleosos
Sericita
Sílica
Talco
Urânio
manual na dobradiça inferior da porta
auxilia a abertura e fechamento da por-
ta, mantém a porta em plano vertical
quando aberta e evita seu
desalinhamento.
Acha-se disponível, sob encomenda, um
sistema hidráulico, composto de quatro
macacos, um em cada canto da porta,
que permite que a porta seja “destaca-
da”
.
O interior do corpo do moinho é prote-
gido do desgaste por revestimento mag-
nético Orebed.Esses“ladrilhos”magné-
ticos atraem e seguram os corpos
moedores, os quais passam a servir tam-
bém de superfície protetora contra des-
gaste.
As peças de desgaste primárias são pla-
cas metálicas especiais parafusadas às
roscas. Normalmente, essas peças são
trocadas em intervalos de seis a doze
meses.
17
4 -
DIMENSIONAMENT
DIMENSIONAMENT
DIMENSIONAMENT
DIMENSIONAMENT
DIMENSIONAMENTO
O
O
O
O
CÁL
CÁL
CÁL
CÁL
CÁLCUL
CUL
CUL
CUL
CULO DA PO
O DA PO
O DA PO
O DA PO
O DA POTÊNCIA
TÊNCIA
TÊNCIA
TÊNCIA
TÊNCIA
FÓRMUL
FÓRMUL
FÓRMUL
FÓRMUL
FÓRMULA BÁSIC
A BÁSIC
A BÁSIC
A BÁSIC
A BÁSICA
A
A
A
A
A potência requerida para moer
um determinado material pode ser
estimada aplicando-se a equação
devida a BOND:
Onde:
W
W
W
W
W = Consumo de potência ex-
pressa em kWh/t curtas. Para obter-
se o consumo de potência em kWh/
t métrica, multiplicar o valor obti-
do por 1,102.
W
W
W
W
Wi
i
i
i
i = “Work Index” (ver capítulo
13). Este valor é referido sempre a
toneladas curtas (908 kg).
Verificar, no entanto, antes de apli-
car a fórmula e converter se neces-
sário.
P
P
P
P
P = Tamanho em micra da aber-
tura da peneira na qual “passa” 80%
do produto final moído.
F
F
F
F
F = Tamanho em micra de
abertura da peneira na qual “pas-
sa” 80% de alimentação do moi-
nho.
Esta equação de BOND fornece o
consumo de energia W em
kilowatts-hora por tonelada curta
para moagem por via úmida num
moinho que tenha um diâmetro in-
terno de 8 pés (2438 mm).
A fórmula é válida para moinhos de
barras, se operarem em circuito
aberto e para moinhos de bolas, em
circuito fechado.
Para obter os valores de consumo
de potência relativos a outras con-
dições de trabalho diferentes das
consideradas acima, o valor W de-
verá ser multiplicado pelos fatores
de eficiência EF aplicáveis ao caso
em consideração. Até a presente
data são usados 8 fatores de efici-
ência ( EF1 a EF8).
MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
W =
10 Wi -
10 Wi
P F
Ö Ö
18
4 -
F
F
F
F
FA
A
A
A
AT
T
T
T
TORES DE C
ORES DE C
ORES DE C
ORES DE C
ORES DE CORREÇÃO (EF)
ORREÇÃO (EF)
ORREÇÃO (EF)
ORREÇÃO (EF)
ORREÇÃO (EF)
EF
EF
EF
EF
EF1
1
1
1
1 - F
- F
- F
- F
- FA
A
A
A
AT
T
T
T
TOR DE MO
OR DE MO
OR DE MO
OR DE MO
OR DE MOA
A
A
A
AGEM POR
GEM POR
GEM POR
GEM POR
GEM POR VIA
VIA
VIA
VIA
VIA
SECA
SECA
SECA
SECA
SECA
Na moagem a seco, o material a ser
moído pode escapar aos contatos com
os corpos moedores mais facilmente do
que na moagem úmida, pois estes e as
placas de revestimento ficam recobertos
com partículas finas que reduzem a efi-
cácia dos corpos moedores e há uma
menor velocidade de avanço do mate-
rial do que na via úmida.
Estes fatos combinam-se para tornar a
moagem a seco menos eficiente que
por via úmida.
O fator de ineficiência para moagem
por via seca é:
EF
EF
EF
EF
EF1
1
1
1
1 = 1,3
= 1,3
= 1,3
= 1,3
= 1,3
EF
EF
EF
EF
EF2
2
2
2
2
- F
- F
- F
- F
- FA
A
A
A
AT
T
T
T
TOR DE CIR
OR DE CIR
OR DE CIR
OR DE CIR
OR DE CIRCUIT
CUIT
CUIT
CUIT
CUITO ABER
O ABER
O ABER
O ABER
O ABERT
T
T
T
TO
O
O
O
O
EM MOINHOS DE BOLAS
EM MOINHOS DE BOLAS
EM MOINHOS DE BOLAS
EM MOINHOS DE BOLAS
EM MOINHOS DE BOLAS
A energia extra requerida na moagem
em moinho de bolas em circuito aberto,
comparada com moagem em circuito
fechado, é função da quantidade de
“oversize” permitida no produto final.
O fator EF2 é aplicado para compensar
as diversas quantidades de “oversize”
permitidas no produto final.
A tabela a seguir dá os valores de ine-
ficiência EF2 usados para moinhos de
bolas em circuito aberto.
Quandonãoforespecificadoouobtidane-
nhuma referência de controle, usar 1,2.
e
l
o
r
t
n
o
c
e
d
a
i
c
n
ê
r
e
f
e
R
r
o
n
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(
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n
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o
d
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c
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l
p
i
t
l
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M
F
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1
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1
2
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4
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1
5
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,
1
8
9 0
7
,
1
EF3 - F
EF3 - F
EF3 - F
EF3 - F
EF3 - FA
A
A
A
AT
T
T
T
TOR DE DIÂMETR
OR DE DIÂMETR
OR DE DIÂMETR
OR DE DIÂMETR
OR DE DIÂMETRO
O
O
O
O
Aexperiênciamostraqueapotênciapor
tonelada de corpos moedores aumenta
com o diâmetro do moinho na potência
deexpoente2,3enquantoqueacapaci-
dade aumenta com o mesmo diâmetro
na potência de expoente 2,5. Isto indica
queaeficiênciademoagemvariacomo
diâmetro.
ParacoincidircomafórmuladeBOND,o
diâmetrodebaseparaocálculodeEF3é
de 8 pés (2,438 m), medido internamen-
te às placas do revestimento.
O fator EF3
3
3
3
3 é calculado pela equação:
MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
A tabela na próxima página apresenta
os valores de EF3 já calculados por estas
fórmulas para vários diâmetros. O fator
EF3 deverá ser aplicado em moinhos
cujo diâmetro medido internamente ao
revestimento seja menor que 8 pés. O
seu uso em moinhos maiores é opcional,
e a não aplicação do mesmo representa
uma boa medida de segurança.
EF3 = (——) (D em pés)
EF3 = (——) (D em metros)
D
2,44
0,2
0,2
D
8
19
4 -
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MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
EF
EF
EF
EF
EF4
4
4
4
4 - F
- F
- F
- F
- FA
A
A
A
AT
T
T
T
TOR DE ALIMENT
OR DE ALIMENT
OR DE ALIMENT
OR DE ALIMENT
OR DE ALIMENTAÇÃO C
AÇÃO C
AÇÃO C
AÇÃO C
AÇÃO COM
OM
OM
OM
OM
T
T
T
T
TAMANHO EX
AMANHO EX
AMANHO EX
AMANHO EX
AMANHO EXCESSIV
CESSIV
CESSIV
CESSIV
CESSIVO
O
O
O
O
O tamanho ótimo de alimentação para
moinhosdebolasedebarraséestabele-
cidopelotamanhodealimentaçãoquea
carga mais eficientemente distribuída
possamoer.
Um moinho alimentado com tamanhos
maiores requer corpos moedores maio-
res,resultandonumamaiordispersãodos
tamanhosdessescorposmoedores,oque
reduz a eficiência da ação de moagem.
Otamanhomáximoótimodealimentação
é também função do“work index”do mi-
nério. O tamanho máximo ótimo de ali-
mentaçãocorrespondentea80%passante
eédadopelasseguintesequações:
Paramoinhosdebarras:
Para moinhos de bolas:
O fator EF4 é calculado pela fórmula:
Onde: Rr
Rr
Rr
Rr
Rr = — = relação de redução
Fo = —— x 4.000 (µ
µ
µ
µ
µm)
13
Wi
Fo = —— x 16.000 (µ
µ
µ
µ
µm)
13
Wi
EF4 = ———————–—————
Rr + (Wi - 7) (F - Fo) / Fo
Rr
F
P
20
4 -
EF5 = ————
P + 10,3
1,145 P
)
µ
(
e
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p
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µ
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1 )
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2 2
3
,
1
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5
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0
4 0
1
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1 0
1 2
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1
EF
EF
EF
EF
EF6
6
6
6
6 - F
- F
- F
- F
- FA
A
A
A
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TOR DE
OR DE
OR DE
OR DE
OR DE T
T
T
T
TA
A
A
A
AX
X
X
X
XA DE REDUÇÃO -
A DE REDUÇÃO -
A DE REDUÇÃO -
A DE REDUÇÃO -
A DE REDUÇÃO -
MOINHOS DE B
MOINHOS DE B
MOINHOS DE B
MOINHOS DE B
MOINHOS DE BARR
ARR
ARR
ARR
ARRAS
AS
AS
AS
AS
a taxa de redução ótima é dada por:
Onde:
L
L
L
L
L = comprimento das barras em
pés
D
D
D
D
D = diâmetro do moinho em pés,
medido internamente ao revestimento.
Para moinhos de barras de descarga
central periférica, a taxa de redução óti-
ma será metade do valor Rro calculado.
O fator EF6 é calculado pela seguin-
te fórmula:
Rro = 8 +
5L
D
——
EF6 = 1 + —————
(Rr - Rro)2
150
MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
de bolas para realizar moagem fina, é
dadapor:
P em micra
A tabela a seguir fornece o fator EF5
para tamanhos de produto 80%
passante, desde 70 micra até 10 micra.
Para tamanhos não indicados nesta ta-
bela, calcular EF5 pela equação acima.
EF
EF
EF
EF
EF5
5
5
5
5 - F
- F
- F
- F
- FA
A
A
A
AT
T
T
T
TOR DE FINUR
OR DE FINUR
OR DE FINUR
OR DE FINUR
OR DE FINURA P
A P
A P
A P
A PA R
A R
A R
A R
A RA
A
A
A
A
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
O tamanho das bolas requeridas para
fazer produtos mais finos que 80%
passante em 200 mesh ( 74 micra ) é
menor que aqueles que podem ser fa-
bricados economicamente.Como resul-
tado disto, são usadas bolas maiores
que o devido, com a resultante perda
de eficiência.
A equação para a perda de eficiência,
quando se usam formatos econômicos
21
4 -
EF7 - F
EF7 - F
EF7 - F
EF7 - F
EF7 - FA
A
A
A
AT
T
T
T
TOR DE
OR DE
OR DE
OR DE
OR DE T
T
T
T
TA
A
A
A
AX
X
X
X
XA DE REDUÇÃO -
A DE REDUÇÃO -
A DE REDUÇÃO -
A DE REDUÇÃO -
A DE REDUÇÃO -
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
MOINHOS DE BOLAS
A equação para moinho de bolas é:
Sósedeveaplicarestafórmulaquandoa
taxa de redução no moinho de bolas for
menor que 6:1.
EF8 - F
EF8 - F
EF8 - F
EF8 - F
EF8 - FA
A
A
A
AT
T
T
T
TOR DE EFICIÊNCIA P
OR DE EFICIÊNCIA P
OR DE EFICIÊNCIA P
OR DE EFICIÊNCIA P
OR DE EFICIÊNCIA PAR
AR
AR
AR
ARA
A
A
A
A
MOINHOS DE BARRAS
MOINHOS DE BARRAS
MOINHOS DE BARRAS
MOINHOS DE BARRAS
MOINHOS DE BARRAS
Diversos estudos mostram que os mo-
inhos de barras são ineficientes quando
se comparam os Wi obtidos de dados
operacionais com os Wi obtidos de tes-
tes em laboratório. Isto é devido à pre-
sença no moinho de barras gastas, finas
e quebradas, assim como às variações
no tamanho de alimentação.
Assim, os seguintes fatores devem ser
considerados ao calcular a potência de
um moinho de barras.
a) Quando se faz o dimensionamento
de um moinho de barras que trabalha iso-
ladamentenoprocessodemoagem,consi-
derar o fator:
EF8 = 1,4 se a alimentação vier de
circuito aberto de britagem.
EF8 = 1,2 se a alimentação vier de
circuito fechado de britagem.
b) Quando se dimensionar um mo-
inho de barras que pertença a um cir-
cuito de moinho de barras + moinho de
bolas, sem processo de classificação en-
tre um e outro moinho, considerar so-
mente para o moinho de barras o fator:
EF8 = 1,2 se alimentação do moinho
de barras vier de um circuito aberto de
britagem.
EF8 = 1,0 se a alimentação do mo-
inho de barras vier de um circuito fe-
chado de britagem e se essa alimenta-
EF7 = —————
Rr - 1,22
Rr - 1,35
ção for constantemente 80% passante
em 1/2” (12,7 mm) ou mais fina
(<1/2”).
ESC
ESC
ESC
ESC
ESCOLHA DO
OLHA DO
OLHA DO
OLHA DO
OLHA DO T
T
T
T
TAMANHO DO
AMANHO DO
AMANHO DO
AMANHO DO
AMANHO DO
MOINHO
MOINHO
MOINHO
MOINHO
MOINHO
Uma vez obtida a potência necessária,
a escolha do tamanho aproximado do
moinho poderá ser feita baseada na ta-
bela da pág.4-22 para moinhos de bar-
ras e 4-23 para moinhos de bolas.
Para cada aplicação específica, deverá
ser consultado o Departamento Técni-
co.
42,305
Cs = ——— (D em metros)
D
76,63
Cs = ——— (D em pés)
D
VEL
VEL
VEL
VEL
VELOCIDADE CRÍTIC
OCIDADE CRÍTIC
OCIDADE CRÍTIC
OCIDADE CRÍTIC
OCIDADE CRÍTICA
A
A
A
A
A velocidade crítica num moinho é a ve-
locidade de rotação que provoca a ade-
rênciadequalquerpartículapequenaàs
placas de revestimento, motivada pela
força centrífuga.
É determinada pela seguinte equação:
ou
Onde:
D
D
D
D
D = diâmetro interno do moinho me-
dido internamente ao revestimento
Cs
Cs
Cs
Cs
Cs = velocidade crítica em rpm
Paradeterminaravelocidadedomoinho
em porcentagem da velocidade crítica,
teremos:
%Cs = 2,364 x rpm x (D em metros)
%Cs = 1,305 x rpm x (D em pés)
MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
D
D
22
4 -
MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
MOINHOS
DE
B
MOINHOS
DE
B
MOINHOS
DE
B
MOINHOS
DE
B
MOINHOS
DE
BARR
ARR
ARR
ARR
ARRAS
AS
AS
AS
AS
23
4 -
MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
MOINHOS
DE
BOLAS
MOINHOS
DE
BOLAS
MOINHOS
DE
BOLAS
MOINHOS
DE
BOLAS
MOINHOS
DE
BOLAS
24
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MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
WORK INDEX BOND P/MINERAIS DIVERSOS
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ABEL
ABEL
ABEL
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A DE MALHAS DE PENEIR
A DE MALHAS DE PENEIR
A DE MALHAS DE PENEIR
A DE MALHAS DE PENEIRA
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TYLER (MESH)
YLER (MESH)
YLER (MESH)
YLER (MESH)
YLER (MESH)
EM DIMENSÕES DE P
EM DIMENSÕES DE P
EM DIMENSÕES DE P
EM DIMENSÕES DE P
EM DIMENSÕES DE PAR
AR
AR
AR
ARTÍCUL
TÍCUL
TÍCUL
TÍCUL
TÍCULA P
A P
A P
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ASSANTE (MICR
ASSANTE (MICR
ASSANTE (MICR
ASSANTE (MICRA)
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MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
Moinho Semi-autógeno 40 x 22 pés - fornecido pela Svedala, hoje
Metso MInerals, o maior já fabricado no mundo
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AMANHO
AMANHO
AMANHO
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ÓTIMO DOS C
ÓTIMO DOS C
ÓTIMO DOS C
ÓTIMO DOS CORPOS
ORPOS
ORPOS
ORPOS
ORPOS
MOEDORES
MOEDORES
MOEDORES
MOEDORES
MOEDORES
CÁL
CÁL
CÁL
CÁL
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CUL
CUL
CUL
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TAMANHO DOS C
AMANHO DOS C
AMANHO DOS C
AMANHO DOS C
AMANHO DOS COR-
OR-
OR-
OR-
OR-
POS MOEDORES
POS MOEDORES
POS MOEDORES
POS MOEDORES
POS MOEDORES
Para um determinado moinho de bo-
las ou de barras, a escolha do tamanho
dos corpos moedores representa um
problema, pois há 2 fatores principais
que se opõem:
a) À medida que o tamanho dos
corpos moedores aumenta, a pressão
entre as superfícies em contato aumen-
ta, tornando possível a quebra de par-
tículas maiores.
b) À medida que o tamanho dos
corpos moedores diminui, a superfície
disponível de atrito entre corpos
moedores, para moagem de pequenas
partículas, aumenta, resultando daí um
aumento na capacidade de moagem.
C
C
C
C
CORPOS MOEDORES P
ORPOS MOEDORES P
ORPOS MOEDORES P
ORPOS MOEDORES P
ORPOS MOEDORES PAR
AR
AR
AR
ARA MOINHO
A MOINHO
A MOINHO
A MOINHO
A MOINHO
DE BOLAS
DE BOLAS
DE BOLAS
DE BOLAS
DE BOLAS
O maior diâmetro de bola para a carga
inicial e para a reposição é dado pela
seguinte equação:
Onde:
B
B
B
B
B = diâmetro da bola em polegadas
F
F
F
F
F = tamanho da alimentação 80%
passante em µ
Sg
Sg
Sg
Sg
Sg = peso específico do material a
moer
W
W
W
W
Wi
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i = work index (kWh/st)
fCs
fCs
fCs
fCs
fCs = porcentagem da velocidade crítica
(em decimal)
D
D
D
D
D = diâmetro interno ao revestimento
em pés.
MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
B = — x ————
F
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Sg x Wi
fCs x D
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A tabela abaixo mostra a distribuição da carga de bolas para início de operação:
DISTRIB
DISTRIB
DISTRIB
DISTRIB
DISTRIBUIÇÃO DA C
UIÇÃO DA C
UIÇÃO DA C
UIÇÃO DA C
UIÇÃO DA CAR
AR
AR
AR
ARGA DAS BOL
GA DAS BOL
GA DAS BOL
GA DAS BOL
GA DAS BOLAS
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CORPOS MOEDORES P
ORPOS MOEDORES P
ORPOS MOEDORES P
ORPOS MOEDORES P
ORPOS MOEDORES PAR
AR
AR
AR
ARA MOINHOS DE B
A MOINHOS DE B
A MOINHOS DE B
A MOINHOS DE B
A MOINHOS DE BARR
ARR
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AS
Omaiordiâmetrodebarraparaacargainicialeparaserviçodereposiçãoécalculadopela
equação:
Onde: os símbolos são os mesmos da equação dada para os moinhos de bolas,exceto R,
que é diâmetro da barra em polegadas.
A tabela a seguir mostra a distribuição da carga de barras para o início da operação:
MOAGEM - DIMENSIONAMENTO
DISTRIB
DISTRIB
DISTRIB
DISTRIB
DISTRIBUIÇÃO DA C
UIÇÃO DA C
UIÇÃO DA C
UIÇÃO DA C
UIÇÃO DA CAR
AR
AR
AR
ARGA DE B
GA DE B
GA DE B
GA DE B
GA DE BARR
ARR
ARR
ARR
ARRAS
AS
AS
AS
AS
R = x
F 0,75
160
Sg x Wi
fCs x D
28
4 -
Os Moinhos SRR (Solid Rubber Roller) em-
pregam componentes padrão e utilizam
barras ou bolas como corpos moedores.
Roletes de borracha apóiam o moinho e
servem também para transmitir potência
ao mesmo. Por apresentarem variações do
projeto padrão de moinhos, os modelos
SRR constituem uma alternativa
econômica para ampla gama de aplicações
MOINHOS SRR
MOINHOS SRR
MOINHOS SRR
MOINHOS SRR
MOINHOS SRR
R
R
S
s
o
h
n
i
o
M
o
h
n
a
m
a
T
)
m
m
(
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W
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g
k
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i
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M
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b
e
d
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h
n
i
o
M
s
a
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r
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b
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h
n
i
o
M
s
a
l
o
b
e
d
o
h
n
i
o
M
s
a
r
r
a
b
0
0
9
x
0
0
6 4
,
1 6
,
1 2
,
2 2
,
2 0
5
8 0
5
9
0
0
5
1
x
0
0
0
1 3
,
9 3
,
9 1
1 1
1 0
0
5
2 0
0
8
2
0
0
4
2
x
0
0
2
1 6
,
5
2 4
2 0
3 0
3 0
0
7
5 0
0
2
6
0
0
0
3
x
0
0
5
1 8
5 4
5 5
7 5
7 0
0
6
9 0
0
5
0
1
0
0
6
3
x
0
0
8
1 7
0
1 4
9 2
3
1 5
5
+
5
5 0
0
0
3
1 0
0
1
4
1
0
0
6
3
x
0
0
1
2 4
6
1 — 5
7
+
2
3
1 — 0
0
0
2
2 —
Via úmida ou seca
Descarga: Overflow ou grelha
Montado sobre estrutura de aço
Movimentação fácil
Limitação de tamanho (máx.
2,4m de diâmetro)
T
T
T
T
Tampas
ampas
ampas
ampas
ampas
Em chapas de aço.
Formato cônico,
com flanges
usinadas de
conexão ou
soldadas ao corpo.
R
R
R
R
Re
e
e
e
ev
v
v
v
vestimen
estimen
estimen
estimen
estiment
t
t
t
to
o
o
o
o
Em borracha,
com
levantadores
substituíveis.
C
C
C
C
Cor
or
or
or
orp
p
p
p
po
o
o
o
o
Em chapa de aço
com flanges
usinadas de
conexão e pistas
para os roletes.
D
D
D
D
Desc
esc
esc
esc
escar
ar
ar
ar
arga
ga
ga
ga
ga
Tipo overflow,
com ou sem
peneira
trommel
A
A
A
A
Acionamen
cionamen
cionamen
cionamen
cionament
t
t
t
to
o
o
o
o
Por correias-V e motor de gaiola de 4 pólos.
Redutor shaft-mounted
Roletes de borracha sólida
Moinho de bolas: 70% da velocidade crítica
Moinho de barras: 80% da velocidade crítica
de moagem, inclusive minério de ferro,
areia quartzítica, carboneto de tungstênio,
cal e zinco, em configurações para moa-
gem via úmida ou via seca.
MOAGEM - MOINHOS SRR
Spout
Spout
Spout
Spout
Spout
f
f
f
f
feeder
eeder
eeder
eeder
eeder
Feito de
chapa de
aço.
29
4 -
Os moinhos bi-cônicos apresentam maior
eficiência quando o tamanho máximo de
alimentação é inferior a 1” e a contamina-
ção por ferro não representa fator prepon-
derante. Tais moinhos variam de 2 a 450
hp para moagem via úmida e de 2 a 500
hp para moagem via seca.
MOINHOS BI-CÔNIC
MOINHOS BI-CÔNIC
MOINHOS BI-CÔNIC
MOINHOS BI-CÔNIC
MOINHOS BI-CÔNICOS
OS
OS
OS
OS
Quando partículas de diferentes tamanhos e
densidades se revolvem num cone, elas se
auto-classificam e as maiores se alojam no
ponto de maior diâmetro. O formato do
moinho bi-cônico exerce uma ação classifica-
dora em seu interior, resultando em maior
eficiência e menor consumo de energia.
o
h
n
a
m
a
T
o
d
l
e
v
í
n
o
d
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i
c
n
â
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1 0
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/
2
2
)
3
x
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(
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,
0
x
5
,
1 )
6
9
(
0
3
4
2 )
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(
0
0
9
1 0
4
/
0
3
)
8
,
1
x
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(
5
,
0
x
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,
1 )
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1
(
0
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1
0
1
(
0
7
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5
/
7
3
)
3
x
6
(
9
,
0
x
8
,
1 )
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0
1
(
0
4
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1
0
1
(
0
7
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2 0
6
/
5
4
)
4
x
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(
2
,
1
x
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,
1 )
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1
(
0
4
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2 )
1
0
1
(
0
7
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7
/
6
5
)
3
x
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(
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,
0
x
1
,
2 )
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1
(
0
5
2
3 )
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1
1
(
0
5
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0
1
/
5
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)
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x
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(
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,
1
x
1
,
2 )
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(
0
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1
(
0
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1
/
3
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)
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x
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(
5
,
1
x
1
,
2 )
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1
(
0
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1
1
(
0
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/
2
1
1
)
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x
8
(
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0
x
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,
2 )
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1
(
0
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3 )
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(
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0
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/
2
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1
)
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x
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(
2
,
1
x
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,
2 )
2
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1
(
0
5
3
3 )
6
2
1
(
0
0
2
3 5
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1
/
0
3
1
)
5
x
8
(
5
,
1
x
4
,
2 )
2
3
1
(
0
5
3
3 )
6
2
1
(
0
0
2
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0
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/
0
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1
)
6
x
8
(
8
,
1
x
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,
2 )
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3
1
(
0
5
3
3 )
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1
(
0
0
2
3 0
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2
/
6
8
1
)
5
x
9
(
5
,
1
x
7
,
2 )
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5
1
(
0
6
9
3 )
4
4
1
(
0
6
6
3 0
0
3
/
4
2
2
)
4
x
0
1
(
2
,
1
x
0
,
3 )
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6
1
(
0
6
3
4 )
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4
1
(
0
6
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3 0
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/
0
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2
)
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,
5
x
0
1
(
7
,
1
x
0
,
3 )
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6
1
(
0
6
3
4 )
2
5
1
(
0
6
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3 0
0
4
/
0
0
3
)
6
x
0
1
(
8
,
1
x
0
,
3 )
8
6
1
(
0
6
3
4 )
2
5
1
(
0
6
8
3 0
5
4
/
6
3
3
)
7
x
0
1
(
1
,
2
x
0
,
3 )
8
6
1
(
0
6
3
4 )
2
5
1
(
0
6
8
3 0
0
5
/
3
7
3
MOAGEM - MOINHOS BI-CÔNICOS
Via úmida ou seca (air swept)
Descarga: Overflow ou grelha parcial
Corpo cônico para carga “graduada”
de bolas e taxa de redução otimizada
Disponível em tamanhos pequenos e
médios
Moagem eficiente com “alta taxa de
redução”
30
4 -
A Metso Minerals projeta e fa-
brica uma linha de classificado-
res a ar para atender ampla
gama de aplicações. O Gyrotor
e o Delta-Sizer podem ser inte-
grados a circuitos convencio-
nais de moagem via seca, fe-
chados ou abertos,para propor-
cionar uma classificação de es-
tágio único ou múltiplo,poden-
do ser de três tipos: Coarse,
Standard e Fine
SEP
SEP
SEP
SEP
SEPAR
AR
AR
AR
ARADORES A AR DE AL
ADORES A AR DE AL
ADORES A AR DE AL
ADORES A AR DE AL
ADORES A AR DE ALT
T
T
T
TA EFICIÊNCIA - GYR
A EFICIÊNCIA - GYR
A EFICIÊNCIA - GYR
A EFICIÊNCIA - GYR
A EFICIÊNCIA - GYRO
O
O
O
OT
T
T
T
TOR
OR
OR
OR
OR
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0
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4
6
2
1 9 5
5
4
4
1 1
1 5
7
8
6
1 6
1 5
9
2
9
1 1
2 0
3
1
6
1
2 6
2 5
6
1
0
4
2 2
3 0
0
2
C
C
C
C
Capacidades par
apacidades par
apacidades par
apacidades par
apacidades para tip
a tip
a tip
a tip
a tipo S
o S
o S
o S
o Standar
tandar
tandar
tandar
tandard
d
d
d
d
MOAGEM - CLASSIFICADORES A AR
P
P
P
P
Pr
r
r
r
ro
o
o
o
odut
dut
dut
dut
duto +
o +
o +
o +
o +
ar de
ar de
ar de
ar de
ar de
cir
cir
cir
cir
circulação
culação
culação
culação
culação
E
E
E
E
En
n
n
n
ntr
tr
tr
tr
trada
ada
ada
ada
ada
secundária
secundária
secundária
secundária
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de ar quen
de ar quen
de ar quen
de ar quen
de ar quent
t
t
t
te
e
e
e
e
(opcional)
(opcional)
(opcional)
(opcional)
(opcional)
E
E
E
E
En
n
n
n
ntr
tr
tr
tr
trada
ada
ada
ada
ada
secundária
secundária
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de ar quen
de ar quen
de ar quen
de ar quen
de ar quent
t
t
t
te
e
e
e
e
(opcional)
(opcional)
(opcional)
(opcional)
(opcional)
Alimentação e
Alimentação e
Alimentação e
Alimentação e
Alimentação e
en
en
en
en
entr
tr
tr
tr
trada
ada
ada
ada
ada
primária de ar
primária de ar
primária de ar
primária de ar
primária de ar
R
R
R
R
Rejeit
ejeit
ejeit
ejeit
ejeito (c
o (c
o (c
o (c
o (car
ar
ar
ar
arga
ga
ga
ga
ga
cir
cir
cir
cir
circulan
culan
culan
culan
culant
t
t
t
te)
e)
e)
e)
e)
31
4 -
O fluxo de ar ascendente e a turbulência em volta do
rotor asseguram a dispersão do material.
A força aerodinâmica arrasta as partículas finas através
do rotor, ao passo que a força centrífuga rejeita as par-
tículas mais grossas. Uma classificação secundária ocor-
re quando as partículas mais grossas entram na cor-
rente de ar ascendente, liberando quaisquer finos que
tenham aderido a elas por efeito eletrostático.
SEP
SEP
SEP
SEP
SEPAR
AR
AR
AR
ARADORES A AR DE AL
ADORES A AR DE AL
ADORES A AR DE AL
ADORES A AR DE AL
ADORES A AR DE ALT
T
T
T
TA EFICIÊNCIA - DEL
A EFICIÊNCIA - DEL
A EFICIÊNCIA - DEL
A EFICIÊNCIA - DEL
A EFICIÊNCIA - DELT
T
T
T
TA-SIZER
A-SIZER
A-SIZER
A-SIZER
A-SIZER
o
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S
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6
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0
4
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0
7
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0
0
7 0
0
8
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S
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3
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1 0
0
0
4 0
0
5
6 0
0
1
3 0
0
5
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0
7
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1
S
D 0
0
5
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3
0
2 0
0
5
4 0
0
0
7 0
0
2
3 0
0
0
1
1 0
0
6
2
2
3
S
D 0
0
9
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2
6
2 0
0
0
6 0
0
4
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2
3 0
0
0
3
1 0
0
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0
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-
0
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P 0
5
3 0
5
5 0
0
9 0
0
6
1 0
0
8
3
MOAGEM - CLASSIFICADORES A AR
Delta-
Sizer
Ciclone
Válvula
rotativa
Remoção de
mangas
Filtro de
mangas
Válvula
borboleta
Ventilador
32
4 -
C
C
C
C
COMPONENTES - DEFINIÇÃO
OMPONENTES - DEFINIÇÃO
OMPONENTES - DEFINIÇÃO
OMPONENTES - DEFINIÇÃO
OMPONENTES - DEFINIÇÃO
Descarregador Grelha Barra elevadora Suporte
Anel de enchimento Placa do cilindro Placa da tampa Tampa de inspeção
Revest. do munhão Cone central
1 2 3 4
5 6 7 8
9 10
MOAGEM - REVESTIMENTOS DE BORRACHA
33
4 -
R
R
R
R
Re
e
e
e
ev
v
v
v
vestimen
estimen
estimen
estimen
estiment
t
t
t
to do M
o do M
o do M
o do M
o do Munhão (par
unhão (par
unhão (par
unhão (par
unhão (para t
a t
a t
a t
a to-
o-
o-
o-
o-
dos os tipos de moinhos)
dos os tipos de moinhos)
dos os tipos de moinhos)
dos os tipos de moinhos)
dos os tipos de moinhos)
P
P
P
P
Peneir
eneir
eneir
eneir
eneiras
as
as
as
as T
T
T
T
Tr
r
r
r
rommel (usada na maior
ommel (usada na maior
ommel (usada na maior
ommel (usada na maior
ommel (usada na maioria dos moinhos)
ia dos moinhos)
ia dos moinhos)
ia dos moinhos)
ia dos moinhos)
Trellsnap Panel Cord Trellflex
MOAGEM - REVESTIMENTOS DE BORRACHA
D
D
D
D
Denominação do S
enominação do S
enominação do S
enominação do S
enominação do Sist
ist
ist
ist
istema de B
ema de B
ema de B
ema de B
ema de Bar
ar
ar
ar
arr
r
r
r
ras E
as E
as E
as E
as Ele
le
le
le
lev
v
v
v
vador
ador
ador
ador
adoras
as
as
as
as
A
A
A
A
Anel de E
nel de E
nel de E
nel de E
nel de Enchimen
nchimen
nchimen
nchimen
nchiment
t
t
t
to
o
o
o
o
34
4 -
REDUÇÃO DO R
REDUÇÃO DO R
REDUÇÃO DO R
REDUÇÃO DO R
REDUÇÃO DO RUÍDO
UÍDO
UÍDO
UÍDO
UÍDO
Revestimento
de aço
MOAGEM - REVESTIMENTOS DE BORRACHA
Revestimento
de borracha
F
F
F
F
Fa
a
a
a
at
t
t
t
tor
or
or
or
ores Q
es Q
es Q
es Q
es Que A
ue A
ue A
ue A
ue Af
f
f
f
fetam a
etam a
etam a
etam a
etam a T
T
T
T
Taxa de D
axa de D
axa de D
axa de D
axa de Des-
es-
es-
es-
es-
gaste
gaste
gaste
gaste
gaste
- Tamanho da alimentação
- Forma e dureza do material
- Corpos moedores
- Velocidade
- Volume de carga
- Tamanho do moinho
- Densidade da polpa
Efeitos Ambientais Que Afetam os
Efeitos Ambientais Que Afetam os
Efeitos Ambientais Que Afetam os
Efeitos Ambientais Que Afetam os
Efeitos Ambientais Que Afetam os
Componentes de Borracha
Componentes de Borracha
Componentes de Borracha
Componentes de Borracha
Componentes de Borracha
Água
Água
Água
Água
Água
- Nenhum efeito nos componentes
dos revestimentos de borracha dos
moinhos Metso.
- Use superfície protegida, grampos
de aço ou grampos de aço inoxidá-
vel quando for usada no processo
água do mar.
- pH 1-13:
- pH 1-13:
- pH 1-13:
- pH 1-13:
- pH 1-13: nenhum efeito na borra-
cha.
- pH abaixo de 4:
- pH abaixo de 4:
- pH abaixo de 4:
- pH abaixo de 4:
- pH abaixo de 4: recomenda-se
grampo de aço inoxidável.
- pH 4-9:
- pH 4-9:
- pH 4-9:
- pH 4-9:
- pH 4-9: nenhum efeito nos gram-
pos de alumínio.
- pH 9-11:
- pH 9-11:
- pH 9-11:
- pH 9-11:
- pH 9-11: algum efeito nos gram-
pos de alumínio. Recomenda-se o
uso de grampo de aço em aplica-
ções com longa vida útil.
- pH acima de 11:
- pH acima de 11:
- pH acima de 11:
- pH acima de 11:
- pH acima de 11: recomenda-se
grampo de aço inoxidável.
T
T
T
T
Temp
emp
emp
emp
emper
er
er
er
era
a
a
a
atur
tur
tur
tur
tura
a
a
a
a
- Nenhum efeito nos revestimentos
até 70º C.
- 70-120º C, usar borracha especial
para altas temperaturas.
Químicos
Químicos
Químicos
Químicos
Químicos
- Quando os revestimentos de bor-
racha são usados nos moinhos, o
teor de óleo mineral não deve ex-
ceder 0,5 kg por tonelada de mate-
rial entrante no moinho (incluindo
a carga circulante)
- Usados geralmente em processos
químicos, não afetam os revesti-
mentos se usados em concentra-
ções normais.
35
4 -
E
E
E
E
EV
V
V
V
VOL
OL
OL
OL
OLUÇÃO NOS SISTEMAS DE RE
UÇÃO NOS SISTEMAS DE RE
UÇÃO NOS SISTEMAS DE RE
UÇÃO NOS SISTEMAS DE RE
UÇÃO NOS SISTEMAS DE REVESTIMENT
VESTIMENT
VESTIMENT
VESTIMENT
VESTIMENTO DE MOINHOS
O DE MOINHOS
O DE MOINHOS
O DE MOINHOS
O DE MOINHOS
O efeito que o projeto do revestimen-
to de moinho pode exercer sobre o ren-
dimento obtido na moagem já foi as-
sociado a uma diversidade de teorias e
opiniões em tempos passados.
Por meio de programas de simulação
de moinhos e com o auxílio da experi-
ência adquirida ao longo dos anos, a
Metso dispõe hoje de recursos muito
maiores para projetar sistemas de re-
vestimentos economicamente eficien-
tes para atender toda e qualquer ope-
ração de moagem. A combinação de
diferentes materiais propiciou um au-
mento na utilização de polímeros para
os revestimentos de moinhos,
viabilizando, assim, uma vida útil mais
prolongada, sem a necessidade do au-
mento de volume do revestimento nas
aplicações primárias.
Outra característica dos revestimentos
combinados é manterem constante o
seu perfil durante toda a vida útil gra-
ças às específicas propriedades de re-
sistência ao desgaste apresentadas pelo
material.
Esta seção descreve diferentes sistemas
de revestimento:
- Revestimentos de borracha
- Revestimentos de aço
- Revestimentos combinados, empre-
gando polímeros e aço
- Revestimentos que utilizam ímãs
Ao longo dos anos, os diferentes siste-
mas de revestimento de moinho pas-
saram por muitos estágios de desen-
volvimento. No início, o revestimento
de um moinho destinava-se apenas a
servir de proteção contra desgaste e,
nesta função, a sua característica bási-
ca resumia-se simplesmente a seu pre-
ço e a sua vida útil.Ocorreu,porém,que
a indústria da mineração foi reduzindo
a população de moinhos e adotando
unidades de portes cada vez maiores.
Este quadro acarretou um aumento na
demanda por melhor desempenho na
moagem e pela ampliação das horas/
máquina disponíveis.
Este fato pressionou os fornecedores de
revestimentos a se envolverem não so-
mente no desenvolvimento do materi-
al, mas também na escolha do melhor
perfil de revestimento para determina-
da aplicação, otimizando por sua vez o
desempenho da moagem.
O custo incorrido na adoção de um re-
vestimento, para a maioria das aplica-
ções, representa apenas uma fração do
custo total de moagem (que inclui gas-
tos com os corpos moedores e com a
energia elétrica). Resulta assim que,
uma configuração de revestimento
corretamente projetada visando um de-
sempenho ótimo de moagem e uma
redução dos gastos já mencionados,
torna-se hoje o meio mais prático de
gerar economias, ao invés de se ater
exclusivamente ao custo do revesti-
mento em si.
SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
36
4 -
S
S
S
S
Sist
ist
ist
ist
istemas de r
emas de r
emas de r
emas de r
emas de re
e
e
e
ev
v
v
v
vestimen
estimen
estimen
estimen
estiment
t
t
t
to:
o:
o:
o:
o:
R
R
R
R
Re
e
e
e
ev
v
v
v
vestimen
estimen
estimen
estimen
estiment
t
t
t
to de b
o de b
o de b
o de b
o de bor
or
or
or
orr
r
r
r
racha:
acha:
acha:
acha:
acha:
A utilização de borracha como materi-
al de revestimento industrial foi
introduzida pela Skega AB, no início da
década de 60. Até 1995 os líderes mun-
diais de mercado de revestimentos de
borracha eram duas empresas suecas,
Skega AB e Trellex AB. As duas
atualmente fundiram-se numa única
empresa: Metso Minerals.
Por conseguinte, atualmente o Sistema
de Revestimentos de Moinhos da
Metso Minerals possui uma incompa-
rável base de experiência neste campo
em toda a parte do mundo.
A utilização de borracha no revesti-
mento de moinhos está amplamente
difundida ao redor do mundo em apli-
cações leves, tais como, nos moinhos
secundários,terciários e de remoagem.
O revestimento de borracha, devido às
suas características de desgaste, geral-
mente é projetado como barra
elevadora / placa ( Fig. 1).
mo as incomparáveis propriedades da
borracha. Quanto mais conhecimento
adquirirmos a este respeito, sem dúvi-
da,mais poderemos contribuir para dis-
seminar a aceitação e a utilização dos
revestimentos de borracha maciça em
aplicações cada vez mais severas.
R
R
R
R
Re
e
e
e
ev
v
v
v
vestimen
estimen
estimen
estimen
estiment
t
t
t
tos de aço:
os de aço:
os de aço:
os de aço:
os de aço:
P
P
P
P
Pr
r
r
r
rojet
ojet
ojet
ojet
ojeto:
o:
o:
o:
o:
Atualmente, o projeto de revestimento
de aço mais comum para moinhos de
bolas é o padrão ondulado. O de dupla
onda (Fig. 2) para aplicações secundá-
rias e de remoagem e o de onda sim-
ples para moinhos primários de bolas
e de barras. Para os grandes moinhos
SAG e AG,um projeto de barra elevadora
/ placa (Fig.3) (fundidas em separado ou
em peça única) resultou em maior efici-
ência em termos de custos.
Fig. 1
Um número considerável de formas e
combinações diferentes de barras
elevadoras e placas torna possível ajus-
tar o projeto às suas respectivas aplica-
ções. Em alguns casos, pode-se utilizar
borracha maciça,até mesmo com o pa-
drão do tipo ondulado, o que não era
comumente utilizado há dez anos.
O revestimento de borracha que faz su-
cesso é aquele que aproveita ao máxi-
Ligas:
Ligas:
Ligas:
Ligas:
Ligas:
As ligas podem ser subdivididas em três
famílias principais:
- Ferro branco em alto cromo (moi-
nhos AG, moinhos de bolas overflow e
moinhos de barra)
- Martensítica cromo-molibdênio (gre-
lha de descarga dos moinhos de bolas)
- Perlítica cromo-molibdênio (moinhos
SAG e aplicações de alto impacto)
Fig. 2 Fig. 3
SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
37
4 -
Os revestimentos de aço representam a
maioria dos materiais de revestimento
utilizada no mundo, levando-se em con-
ta o consumo atual. Verifica-se que o
aço é utilizado com sucesso seja nas
aplicações a seco, bem como em via
úmida por ser um material muito ver-
sátil.
R
R
R
R
Re
e
e
e
ev
v
v
v
vestimen
estimen
estimen
estimen
estiment
t
t
t
tos c
os c
os c
os c
os combinados (P
ombinados (P
ombinados (P
ombinados (P
ombinados (Poly-
oly-
oly-
oly-
oly-
M
M
M
M
Met™):
et™):
et™):
et™):
et™):
Nos últimos anos, a partir de fins da
década de 80, o desenvolvimento de
uma combinação de diferentes materi-
ais, tais como aço e borracha, tem-se
acentuado. Este conceito utiliza-se ple-
namente das melhores propriedades
específicas aos dois materiais – a
resiliência da borracha e a resistência
ao desgaste do aço.Desta forma,pode-
se utilizar uma liga mais dura e mais
resistente ao desgaste, formada de fer-
ro/aço,ao invés de se utilizar um reves-
timento de aço maciço, pois a borra-
cha absorverá as forças de impacto.Por
exemplo, nos moinhos SAG a parte de
aço num revestimento Poly-Met™ apre-
senta uma dureza entre 500-600HB,ao
passo que no revestimento de aço
maciço, a faixa encontra-se entre 350-
400HB.
O tempo de instalação e de reposição
de revestimento constitui outro mérito
desta combinação, pois o peso do re-
vestimento completo diminui 1/3 a 1/
2 em comparação com o revestimento
de aço. Outra razão é que as placas
sendo de borracha maciça não ficam
encravadas entre si, como normalmen-
te acontece no caso dos revestimentos
de aço maciço.
O sucesso do Poly-Met™ tem ocorrido
na sua maioria em aplicações primári-
as, pois constatou-se que os revesti-
mentos de borracha tendiam a ocupar
um volume excessivo ao serem
projetados para uma vida útil aceitá-
vel.
Para os moinhos AG e SAG utilizamos
um projeto opcional, com perfil
reentrante do tipo Alto/Baixo (Fig.4) ou
de altura uniforme (Fig. 5).
As vantagens do projeto tipo Alto/Baixo
se relacionam ao custo e ao fato de que
o bom desempenho do moinho se
mantém por toda a vida útil do revesti-
mento, pois este conservará sempre o
seu perfil.
A vantagem principal do projeto de al-
tura uniforme é a redução no número
de paradas para a reposição do reves-
timento, de modo que nas aplicações
em que a disponibilidade é primordial,
a preferência é pelo projeto de altura
uniforme.
Os revestimentos de moinho de bolas
Poly-Met™(Fig. 6) não poderão ser
projetados para terem perfis tão
reentrantes como no caso dos revesti-
mentos para moinhos AG/SAG, por
causa dos movimentos ideais da sua
carga e das considerações referentes a
volume.
SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
Fig. 4
Fig. 5
38
4 -
Uma das características verificadas nos
revestimentos combinados para moi-
nhos de bolas refere-se ao fato de que
Os potentes ímãs manterão o revesti-
mento em seu lugar,sem a necessidade
de parafusos para o revestimento, e as-
a configuração do revestimento, ou seja,
a ação de elevação aplicada à carga, se
manterá constante por toda a vida útil
do revestimento. No caso de revesti-
mentos maciços, constata-se que gas-
tam mais acentuadamente na área de
elevação, a qual, ao ficar mais suave,
vai perdendo sua ação de levantamen-
to proporcionalmente ao desgaste. As-
sim,as diferentes características de des-
gaste dos dois materiais, na combina-
ção Poly-Met™, torna possível projetar
um revestimento que mantenha a cons-
tância de perfil por toda a vida útil até
chegar o momento da sua reposição
(Fig. 7).
fig. 6
Revestimentos magnéticos (Orebed™)
Revestimentos magnéticos (Orebed™)
Revestimentos magnéticos (Orebed™)
Revestimentos magnéticos (Orebed™)
Revestimentos magnéticos (Orebed™)
O sistema de revestimento consiste em
ímãs permanentes inseridos num mol-
de de borracha.
Fig. 7
segurarão que o revestimento atraia o
material suscetível à imantação existen-
te no interior do moinho. As partículas
atraídas para a superfície do revestimen-
to Orebed™ formarão uma fina camada
contínua de perfil ondulado (Fig. 9).
Fig. 9
SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
A espessura total de um revestimento
Orebed™, juntamente com a camada
de desgaste, é muito menor que a de
um revestimento convencional. Por con-
seguinte, o moinho passará a ter um
diâmetro efetivo maior.A configuração
do revestimento é ideal para a moagem
fina, proporcionando um desempenho
de moagem eficiente nestas aplicações.
Uma combinação das características
descritas acima resultou em produção
mais elevada (ou na redução do consu-
mo de energia) e no menor consumo
de corpos moedores que, em diversos
casos, atingiram no mínimo 10%.
Fig. 8
39
4 -
Devido ao complicado processo de fa-
bricação do Orebed™, seus constituin-
tes ficam muito mais dispendiosos do
que os de um revestimento convenci-
onal de borracha, porém, numa aplica-
ção ideal, o desgaste do revestimento
é praticamente insignificante e,por con-
seguinte, propiciará anos de operação
isenta de problemas.
A limitação para este tipo de revesti-
mento se prende ao fato de que os
ímãs não são muito resistentes a im-
pactos, pois são muito quebradiços. O
Orebed™ é recomendável nos moinhos
com 12 pés ou mais de diâmetro, utili-
zando-se, no máximo, bolas de uma
polegada e para moinhos com diâme-
tro inferior a 12 pés, utilizar, no máxi-
mo,bolas de uma polegada e meia.Nos
moinhos verticais do tipo Vertimill™
este revestimento está sendo aplicado
com excelente resultado. (Fig. 10).
Aspectos do projeto:
Aspectos do projeto:
Aspectos do projeto:
Aspectos do projeto:
Aspectos do projeto:
Atualmente, o projeto de um revesti-
mento envolve um grande número de
considerações. Não existe nada que se
possa chamar de seleção padrão para
um moinho. Deve-se levar em conta
uma série de fatores antes de escolher
alternativas possíveis para um revesti-
mento, tais como:
- Os dados operacionais do moinho
- As especificações de produção
- Vida útil / custo do revestimento
- Programações de manutenção
- Disponibilidade do moinho
- Simplicidade dos serviços de manu-
tenção
- Preço de compra
Isto significa que os objetivos do clien-
te e a economia nos custos totais in-
corridos na moagem são os principais
parâmetros no processo de seleção de
um revestimento.Uma vez que o custo
do revestimento, na maioria dos casos,
apenas representa uma fração do cus-
to total e que o projeto do revestimen-
to influi substancialmente em outros
custos de moagem, o processo de
seleção não é muito fácil de executar.
Entretanto, as ferramentas de que dis-
pomos para este processo são hoje em
dia muito sofisticadas,viabilizando,por-
tanto,uma análise mais refinada das al-
ternativas para a escolha do revesti-
mento.
P
P
P
P
Pr
r
r
r
ro
o
o
o
ogr
gr
gr
gr
grama de simulação do moinho
ama de simulação do moinho
ama de simulação do moinho
ama de simulação do moinho
ama de simulação do moinho
Hoje, a Metso vale-se de um programa
de computador (Programa de Trajetória
de Bolas),que consegue simular o com-
portamento da carga nas diferentes
SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
Fig. 10
40
4 -
aplicações, para a seleção de configura-
ções do revestimento e também para
estudar diferentes alternativas de reves-
timento inclusive o consumo de cor-
pos moedores e a eficiência da moa-
gem (Fig. 11).
SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
Fig. 11
Fig. 12
41
4 -
A figura 12 ilustra um caso em que o
revestimento fará com que a parte pe-
riférica da carga de bolas tenda a ultra-
passar a parte inferior denominada
“toe”(a área em preto indicada no grá-
fico) e a provocar aumento do desgas-
te do revestimento e a diminuição da
eficiência de moagem.
Cálculo do v
Cálculo do v
Cálculo do v
Cálculo do v
Cálculo do volume do moinho
olume do moinho
olume do moinho
olume do moinho
olume do moinho
O consumo de energia de um moinho
é função do diâmetro interno do moi-
nho, a partir do revestimento, elevado
à potência de 2,5. Por conseguinte, a
espessura do revestimento é muito crí-
tica, especialmente nos moinhos cujo
diâmetro seja relativamente pequeno.
Como exemplo da diferença de consu-
mo de energia – num moinho de 2,4
metros, entre um revestimento de es-
pessura 50mm e um de 75 mm, é de
aproximadamente 6%,enquanto que a
mesma diferença na espessura de re-
vestimento num moinho de 5 metros
é de apenas 2,5%.
Visto que a produção é aproximada-
mente função linear do consumo de
energia elétrica, é necessário calcular o
volume do moinho para se descobrir o
que aconteceria com a produção quan-
do se alterasse o projeto do revestimen-
to.
P
P
P
P
Pr
r
r
r
rop
op
op
op
oporção A/B
orção A/B
orção A/B
orção A/B
orção A/B
O espaçamento das barras elevadoras
num revestimento também desempe-
nha um papel importante na eficiência
da moagem.A proporção A/B (vide Fig.
13) depende da velocidade do moinho
e quanto maior a velocidade,maior de-
verá ser a proporção, para garantir um
bom desempenho de moagem.
A proporção A/B, naturalmente, deverá
variar no transcorrer da vida útil do
revestimento, de tal sorte que se tor-
nará maior à medida em que a altura
da barra elevadora diminuir. Isto signi-
fica que teremos de projetar o revesti-
mento com a proporção A/B ligeira-
mente inferior ao normal para que o
valor ideal seja alcançado depois que
o revestimento estiver “meio gasto”
.
E
E
E
E
Estima
stima
stima
stima
stimativ
tiv
tiv
tiv
tivas de vida útil
as de vida útil
as de vida útil
as de vida útil
as de vida útil
A experiência com cerca de 4000 insta-
lações, ao longo de 40 anos, em que a
Metso operou neste segmento torna
possível estimar e prever a vida de vá-
rias alternativas diferentes para os re-
vestimentos. Descobrimos que o me-
lhor meio de comparar diferentes apli-
cações consiste no uso da taxa de des-
gaste específico na unidade g/kWh.
Desta forma, conseguimos consultar
aplicações semelhantes em nosso
Fig. 13
SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
42
4 -
abrangente banco de dados e prever
com boa precisão a vida útil de um re-
vestimento.
M
M
M
M
Monit
onit
onit
onit
onitor
or
or
or
oramen
amen
amen
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ament
t
t
t
to do desgast
o do desgast
o do desgast
o do desgast
o do desgaste
e
e
e
e
Um dos mais importantes modos de
acompanhar a instalação consiste em
verificar periodicamente o estado de
desgaste. Desta forma, poderemos
acompanhar a taxa de desgaste e o de-
sempenho da moagem, programar a
necessidade de peças de reposição e
aprimorar o projeto. Por este motivo,
desenvolvemos uma avaliação
computadorizada das leituras de des-
gaste.
carcaça
SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
O resultado das leituras de desgaste
encontra-se documentado em um for-
mulário especial que, em seguida, ali-
menta o programa (WearWin5). O pro-
grama por sua vez indicará a taxa de
desgaste, a vida útil remanescente e
produzirá um esboço do diagrama de
desgaste (vide Figura abaixo).
O fato de um diagrama de desgaste
poder ser apresentado, num curto tem-
po após a inspeção do revestimento do
moinho, normalmente passa a ser uma
ferramenta útil para a meta de aperfei-
çoamento do fluxo de informações.
Por K-G Eriksson e
Gunder Marklund
Metso Minerals, Trellex
Mill Lining Systems
43
4 -
P
P
P
P
Per
er
er
er
erfis par
fis par
fis par
fis par
fis para M
a M
a M
a M
a Moinhos de B
oinhos de B
oinhos de B
oinhos de B
oinhos de Bolas e de B
olas e de B
olas e de B
olas e de B
olas e de Bar
ar
ar
ar
arr
r
r
r
ras
as
as
as
as
MOAGEM - REVESTIMENTOS METÁLICOS
P
P
P
P
Per
er
er
er
erfis par
fis par
fis par
fis par
fis para M
a M
a M
a M
a Moinhos de B
oinhos de B
oinhos de B
oinhos de B
oinhos de Bolas
olas
olas
olas
olas
Dupla onda
senoidal
Dupla onda
deslocada
Dupla onda com
patamar
Uma onda e meia
M
M
M
M
Mon
on
on
on
ontagem das plac
tagem das plac
tagem das plac
tagem das plac
tagem das placas par
as par
as par
as par
as para e
a e
a e
a e
a evitar a cir
vitar a cir
vitar a cir
vitar a cir
vitar a circulação cir
culação cir
culação cir
culação cir
culação circunf
cunf
cunf
cunf
cunfer
er
er
er
erencial de p
encial de p
encial de p
encial de p
encial de polpa - r
olpa - r
olpa - r
olpa - r
olpa - re
e
e
e
ev
v
v
v
vesti-
esti-
esti-
esti-
esti-
men
men
men
men
ment
t
t
t
to do cilindr
o do cilindr
o do cilindr
o do cilindr
o do cilindro
o
o
o
o
Tamanho da bola: > ø 2,5”
Onda simples
senoidal
Onda simples
com patamar
Onda simples
deslocada
Trapezoidal
44
4 -
P
P
P
P
Per
er
er
er
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MOAGEM - REVESTIMENTOS METÁLICOS
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Moagem em moinhos rotativos

  • 1. 1 4 - A Metso Minerals Metso Minerals Metso Minerals Metso Minerals Metso Minerals coloca à disposição suasecularexperiênciaemprojetosefa- bricaçãodeequipamentosdemoagem, agregandotradicionais tecnologias tais como: Allis-Chalmers, Hardinge, Marcy, KVS, Dominion, Sala, MPSI, entre outras. Pormaisdecemanosjáforneceumaisde 8.000moinhosemtodoomundo,dentre osquais,140nomercadobrasileiro. Dentre esses, destacam-se um moinho semi-autógeno (SAG) de 38’ x 23’ com MOAGEM - CONCEITOS GERAIS MOINHOS MOINHOS MOINHOS MOINHOS MOINHOS motor gearless de 20.000 kW e dois mo- inhos de bolas de 22’ x 32’ com acionamento simples de 8.500 kW por engrenagem (a maior do mundo), to- dos fornecidos à CVRD,Projeto Sossego, e apresentados nas fotos acima. Além dos moinhos rotativos, a M M M M Metso etso etso etso etso M M M M Miner iner iner iner inerals als als als als dispõedetecnologiaparafor- necimento de Moinhos Vibratórios e Moinhos deTorre (VERTIMILL). Moinhos fornecidos à CVRD,Projeto Sossego, descritos abaixo.
  • 2. 2 4 - MOAGEM - CONCEITOS GERAIS MOAGEM - CONCEITOS GERAIS MOAGEM - CONCEITOS GERAIS MOAGEM - CONCEITOS GERAIS MOAGEM - CONCEITOS GERAIS Pode-se definir “moagem” como um processo de cominuição, no qual o ma- terial é fragmentado, ou reduzido de tamanho,entre duas superfícies móveis que não possuem entre si qualquer su- jeição mecânica. Grande parte da moagem industrial é realizada pelos chamados “moinhos rotativos” que são basicamente cilin- dros rotativos revestidos internamente com placas de desgaste, dentro dos quais os “corpos moedores” (bolas, barras, “pebbles” ou “cylpebs”) se mo- vem livremente, ao realizar seu traba- lho de cominuição sobre o material a moer. Estes corpos moedores são ele- vados pela rotação do moinho até uma determinada altura,caindo então sobre as placas de revestimentos. A ação que motiva a quebra do mate- rial é o resultado da combinação da queda dos corpos moedores sobre o revestimento do moinho, do escorregamento dos mesmos corpos moedores sobre esse revestimento e, finalmente, o impacto ou escorregamento dos corpos moedores entre si. A ação de queda chamada “cascata” ou “catarata” , conforme a rotação do moinho seja mais lenta ou mais rápi- da provoca a quebra do material por impacto, enquanto a ação de escorregamento origina a moagem por atrito. Encontrar o devido equilíbrio entre estas duas ações de cominuição é a questão fundamental da moagem em moinhos rotativos. TIPOS DE PROCESSOS DE MOAGEM TIPOS DE PROCESSOS DE MOAGEM TIPOS DE PROCESSOS DE MOAGEM TIPOS DE PROCESSOS DE MOAGEM TIPOS DE PROCESSOS DE MOAGEM Os processos de moagem são usualmen- te classificados em dois grupos: • Moagem em via úmida • Moagem em via seca VIA ÚMIDA VIA ÚMIDA VIA ÚMIDA VIA ÚMIDA VIA ÚMIDA É o processo no qual o material é mis- turado à entrada do moinho com uma quantidade suficiente de água, de modo a formar um “pasta” ou “polpa” . As pastas ou polpas são referidas em termos de porcentagem de sólidos na polpa ou de porcentagem de água, sempre expressas em peso. A moagem por via úmida requer ape- nas 77% da potência para o mesmo material e granulometria (de alimen- tação e do produto) que seria neces- sária em via seca, o que é fácil de se entender pela ação lubrificante e transportadora da água. Todavia o consumo de corpos moedores e revestimentos é 5 a 7 vezes o obtido por via seca. Este con- siderável desgaste é devido à corrosão, oxidação e falta de recobrimento dos corpos moedores e das placas que estão continuamente expondo novas superfícies metálicas ao desgaste. Apesar de todos estes inconvenientes, a moagem por via úmida apresenta dois fatores altamente positivos: • Facilidade de controle, uma vez que a operação de moagem pode ser con- trolada pela densidade da polpa e pelo nível da descarga do moinho. • A moagem por via úmida não neces- sita de coletores de pó, podendo-se manter os níveis de poluição da insta- lação nos melhores padrões sem recor- MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
  • 3. 3 4 - MOAGEM - CONCEITOS GERAIS rer a equipamentos sofisticados e de manutenção dispendiosa. VIA SECA VIA SECA VIA SECA VIA SECA VIA SECA É aplicada quando: - Os processos subseqüentes são a seco, e o produto final deve ser fornecido seco. - Se torna difícil ou oneroso remover o líquido usado para realizar a moagem a úmido. - O material reage com a água, forman- do produtos indesejáveis. CIRCUITOS DE MOAGEM CIRCUITOS DE MOAGEM CIRCUITOS DE MOAGEM CIRCUITOS DE MOAGEM CIRCUITOS DE MOAGEM Basicamente, existem dois tipos de cir- cuitos de moagem: • CIRCUITO ABERTO • CIRCUITO FECHADO CIRCUITO ABERTO CIRCUITO ABERTO CIRCUITO ABERTO CIRCUITO ABERTO CIRCUITO ABERTO A moagem em circuito aberto é feita em moinho que recebe pelo lado da alimentação o material a moer e forne- ce pelo lado da descarga o produto, em uma só passagem pelo moinho. Trabalham em circuito aberto, usual- mente, os seguintes moinhos: • Praticamente todos os moinhos de barras; • Muitos moinhos de materia prima (cru) da indústria do cimento pelo processo VIA ÚMIDA (chamados correntemente de moinhos de pasta); • Moinhos usados em processos em que a remoção da água do produto classifi- cado seja ineficiente ou anti-econômi- ca; • Moinhos que não dispõem de siste- ma de classificação ou em que o custo do mesmo torne o processo inviável economicamente; • Moinhos nos quais a produção de ma- teriais extremamente finos não seja pre- judicial e também seja permitido algum resíduo acima do tamanho especifica- do (“Tramp oversize”). CIRCUITO FECHADO CIRCUITO FECHADO CIRCUITO FECHADO CIRCUITO FECHADO CIRCUITO FECHADO A moagem em circuito fechado é aquela em que a descarga é conduzida a um dispositivo de classificação e o“oversize” retornado ao moinho. Neste tipo de circuito, portanto, uma determinada partícula do material pode realizar várias passagens através do mo- inho, até alcançar o tamanho desejado do produto final. O“oversize”retornado ao moinho é cha- mado carga circulante, que é usual- mente referida em porcentagem sobre a alimentação nova do moinho. TIPOS DE MOINHOS R TIPOS DE MOINHOS R TIPOS DE MOINHOS R TIPOS DE MOINHOS R TIPOS DE MOINHOS RO O O O OT T T T TA A A A ATIV TIV TIV TIV TIVOS OS OS OS OS Costumam ser classificados a partir da natureza dos seus corpos moedores. São os seguintes os tipos principais: • Moinhos de barras • Moinhos de bolas • Moinhos “Compeb” (“Compartment Mills” ou moinhos de várias câmaras) • Moinhos“Ballpeb”(também chamados de “Tube Mills” ou simplesmente moi- nhos tubulares, genericamente) • Moinhos“Rodpeb”(Moinhos combina- dos barras/bolas, ou seja, combinação de dois tipos: “Rod” e “Ballpeb”) • “Pebble Mills” (Moinhos de seixos ou sílex,englobando os que usam“cylpebs” metálicos) • Moinhos autógenos
  • 4. 4 4 - MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE BARR ARR ARR ARR ARRAS AS AS AS AS Moinhos de barras 15’ x 20’, 2200 hp, Mineração Taboca/Mamoré, Projeto Rocha Sã (os maiores moinhos de barras do mundo) São moinhos aplicados para moagem grosseira, fornecendo produtos desde 100% passante em 4 mesh até 100% passante em 28 mesh e podem ser usa- dos tanto em via úmida como em via seca. Basicamente é uma máquina para cir- cuito aberto. A taxa de redução é limi- tada, sendo entre 4:1 e 8:1 para descar- ga periférica central até valores de re- dução entre 15:1 e 20:1 para“overflow” ou descarga periférica de topo. Para determinadas aplicações, podem- se conseguir taxas de redução maiores, mas, nestes casos, o moinho irá operar com baixa eficiência. A alimentação recomendada é 80% passante na malha 3/4” ou mais fina, podendo chegar até 80% passante na malha 3/8” . As barras devem ter sempre compri- mento 6” menor que o comprimento efetivo de moagem do moinho. Em moinhos de barras usam-se três ti- pos principais de descarga: a)- Descarga periférica central - para moagem grosseira, usada em via seca ou úmida. b)- Descarga periférica de topo - usada quase sempre em via seca. Não inte- ressa muito o seu uso em via úmida, pois os produtos obtidos são idênticos aos de um moinho “overflow” . c)- Descarga “overflow” (transborda- mento através do furo do munhão da tampa da descarga),usada apenas para via úmida. O nível da descarga da pol- pa situa-se normalmente 2”a 4”abaixo do nível da abertura da alimentação, o que permite um leve gradiente no es- coamento da polpa. MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
  • 5. 5 4 - MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE BARR ARR ARR ARR ARRAS - AS - AS - AS - AS - TIPOS E C TIPOS E C TIPOS E C TIPOS E C TIPOS E CAR AR AR AR ARA A A A ACTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTICAS AS AS AS AS Obs.: relação comprimento / diâmetro (L/D) mínimo = 1,25:1. O comprimento das barras deve ser 6” menor que o comprimento do moinho internamente aos revestimentos. e d s o j n a r r A a g r a c s e d w o l f r e v O o p o t e d a c i r é f i r e P l a r t n e c a c i r é f i r e P m e g a o m e d o s s e c o r P a d i m ú a i v e t n e m o S a d i m ú e a c e s a i V a d i m ú e a c e s a i V o ã ç u d e r e d a x a T a m i x á m 1 : 0 2 - 5 1 1 : 5 1 - 2 1 1 : 8 - 4 a c i p í t a i r t e m o l u n a r G o t u d o r p e d h s e m 5 3 - 0 1 h s e m 2 1 - 4 h s e m 6 - 3 e d a d i c a p a C l a m r o N l a m r o N a l p u D - a c i p í t e d a d i c o l e V a c i t í r c . c o l e v e d ) % ( % 5 6 - 0 6 % 0 7 - 5 6 % 0 7 - 5 6 MOAGEM - CONCEITOS GERAIS Descarga por overflow Descarga periférica de topo
  • 6. 6 4 - MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS Esta é a designação genérica dos moi- nhos rotativos que usam esferas de aço fundido ou forjado ou ainda ferro fundi- docomocorposmoedores,emboratam- bém caibam nesta designação os que empregam pequenos cilindros (“cylpebs”), ou outros corpos de forma especial. São chamados“moinhos de bolas” ,mais especificamente, aqueles que possuem uma só câmara de moagem e em que o comprimentoútildessacâmaraémenor que o dobro do seu diâmetro. Podem ser usados para via úmida ou via seca e a maioria das suas aplicações en- volve o uso de circuito fechado de moa- gem, uma vez que, sendo o seu compri- mento curto, não há controle do tama- nhomáximodoprodutoatravésdaope- ração dentro do moinho propriamente dito. Ostamanhosdasbolassãoselecionados apartirdotamanhodaalimentaçãoedo “work index” do material. Como regra grosseira pode-se adotar a seguinte: o maior tamanho de bola deve ser 4 a 5 vezes o tamanho da alimentação. O moinho de bolas deve iniciar a sua operação como uma carga de bolas escalonada,istoé,comváriostamanhos debolasabaixodotamanhomáximode bola obtido pelo cálculo. Dependendo dos desgastes e características de moa- gem, a reposição das bolas deve ser feita apenas com o maior tamanho de bola usado para a carga inicial, ou no máximo incluir um ou dois tamanhos abaixo deste. MOAGEM - CONCEITOS GERAIS Moinhos de bolas 20’ x 34,5’,acionamento duplo de 8.500 hp, CVRD,Mina de Carajás, PA
  • 7. 7 4 - MOAGEM - CONCEITOS GERAIS A experiência demonstra que a redução de diâmetro de qualquer bola é a mes- ma, independente do valor do seu diâ- metro, isto é, se um moinho contém bo- las de 3” ,2”e 1” ,elas perderão com o uso 1/8”nodiâmetrodequalquerdelas,num mesmo intervalo de tempo. Os moinhos de bolas são essencialmen- teunidadesdemoagemfina,capazesde fornecer produtos desde 80% passante na malha de 35 mesh até extremamen- tefinos,passantesemmalhasdepoucos mícrons. A sua alimentação varia consideravel- mente, podendo chegar a tão grosso como 80% passante 3/4” .Normalmen- te, é recomendável que a alimenta- ção não exceda 80% passante 3/8” a 1/2” . Para produto mais fino, é reco- mendável abaixar esses valores de alimentação. Aalimentação ideal para um moinho de bolas é a de 80% passante em malha de 14 a 20 mesh. Geralmente a preparação da alimen- tação de um moinho de bolas é feita por moinhos de barras ou britadores (terciários ou quaternários ).
  • 8. 8 4 - MOINHOS DE BOL MOINHOS DE BOL MOINHOS DE BOL MOINHOS DE BOL MOINHOS DE BOLAS - AS - AS - AS - AS - TIPOS E C TIPOS E C TIPOS E C TIPOS E C TIPOS E CAR AR AR AR ARA A A A ACTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTICAS AS AS AS AS MOAGEM - CONCEITOS GERAIS Descarga por overflow Descarga por diafragma e d s o j n a r r A a g r a c s e d w o l f r e v O a m g a r f a i D o d a t n e m i t r a p m o C m e g a o m e d o s s e c o r P a d i m ú a i v e t n e m o S a d i m ú u o a c e s a i V a d i m ú u o a c e s a i V o t i u c r i C o d a h c e f e t n e m l a u s U o d a h c e F o t r e b a u o o d a h c e F o c i p í t o t u d o r P h s e m 0 0 2 - o n i F a i v ( o i r á i d e m r e t n I h s e m 0 0 1 - 5 6 ) a d i m ú ) a c e s a i v ( o n i F h s e m 5 2 3 o n i F h s e m 5 2 3 - 0 5 1 o m i x á m o h n a m a T o ã ç a t n e m i l a a d h s e m 4 1 - 0 1 " 2 / 1 < " 2 / 1 < D / L o ã ç a l e R 1 : 5 , 1 - 1 1 : 5 , 1 - 1 1 : 0 , 5 - 5 , 3 : . r e b A . c r i C 1 : 5 , 3 - 5 , 2 : . h c e f . c r i C - a c i p í t e d a d i c o l e V a c i t í r c . c o l e V a d ) % ( % 0 7 - 5 6 % 8 7 - 8 6 % 5 7 - 5 6 : a d i m ú a i V % 8 7 - 0 7 : a c e s a i V a g r a c e d e m u l o V % 0 4 - 5 3 ) % 5 3 l e v í r e f e r p ( % 0 4 - 5 3 % 0 4 - 0 3
  • 9. 9 4 - MOINHOS C MOINHOS C MOINHOS C MOINHOS C MOINHOS COMPEB OMPEB OMPEB OMPEB OMPEB São moinhos combinados de barras (no 1º compartimento) e de bolas (no 2º comparti- mento).Trabalham em via úmida ou seca e em circuito aberto. Sãomoinhosdeváriascâmaras,comgrelhaentreelaseempregandosemprediafragmas dedescarga. MOINHOS R MOINHOS R MOINHOS R MOINHOS R MOINHOS RODPEB ODPEB ODPEB ODPEB ODPEB MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
  • 10. 10 4 - MOINHOS BALLPEB MOINHOS BALLPEB MOINHOS BALLPEB MOINHOS BALLPEB MOINHOS BALLPEB Também conhecidos por “tube mills” , são moinhos de bolas longos com L/D = 2 ou mais, recebendo alimentação já fina (80% passante em malha de 14 ou 20 mesh) e fornecendo produtos mui- to finos (80% passante em malha de 200 mesh ou mais finos). Usam bolas pequenas, e podem ter 1 ou 2 compar- timentos, no último caso quando L/D = 2,5 ou 3. PEBBLE MILLS PEBBLE MILLS PEBBLE MILLS PEBBLE MILLS PEBBLE MILLS Tratam-se de moinhos revestidos com placas de pedra de sílex ou de cerâmi- ca, usando seixos ou esferas de sílex ou cerâmica como corpos moedores (“pebbles”). Giram usualmente a 75% da velocidade crítica ou mais,e são car- regados a 35 - 40% do volume. São empregados quando não pode haver contaminação metálica no pro- duto. MOINHOS A MOINHOS A MOINHOS A MOINHOS A MOINHOS AUTÓGENOS E SEMI- UTÓGENOS E SEMI- UTÓGENOS E SEMI- UTÓGENOS E SEMI- UTÓGENOS E SEMI- A A A A AUTÓGENOS UTÓGENOS UTÓGENOS UTÓGENOS UTÓGENOS Baseiam-se num princípio muito anti- go,agora atualizado,ou seja,o de moer empregando o próprio material como corpo moedor,usando para isso alguns blocos de grandes dimensões e elimi- nando, tanto quanto possível , a maior parte dos corpos moedores de aço ou ferro fundido. Os materiais mais granulares são os mais aptos para a moagem autógena, reduzindo também a produção de material extremamente fino. A falta de blocos grandes conjugada, por vezes, com a presença de tama- nhos intermediários duros, pode con- duzir a uma situação crítica que se poderá descrever como “material muito fino para ele próprio moer e muito grosso para ser moído” . Em determinadas circunstâncias, tor- na-se necessário adicionar algumas bolas de 5” e 6” a um moinho autógeno primário (variando a adição entre 5% e 20% do volume do moinho) para su- plantar a falta da quantidade suficien- te de blocos maiores. O moinho é cha- mado de SEMI-AUTÓGENO, nesse caso. Modernamente, usa-se também uma britagem (intercalada no circuito do moinho) para quebra de corpos críticos, denominados “pebbles” . Moinho SAG 36’ x 17’, 16000 hp, motor Gearless MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
  • 11. 11 4 - ARRANJOS DE ALIMENTAÇÃO SPOUT FEEDER (BICA DE ENTRADA) DRUM FEEDER (TAMBOR) SCOOP FEEDER (PESCADOR) Usado em via úmida, permite alimentação adequada mesmo quan- do não existe elevação do material acima da li- nha de centro do moi- nho. Garante fluxo eficien- te do material, tanto em via úmida como seca,necessitando al- tura de elevação sufi- ciente do material. Usados em via úmida para alimentação pro- veniente de níveis bem abaixo da linha de cen- tro do moinho, (por exemplo, quando fo- rem usados classifica- dores espirais). SAND WHEEL (RODA DE CANECAS) Geralmente usado em con- junto com um spout feeder comafinalidadedeimpedir o refluxo da polpa. SCOOP DUPLO SCOOP-DRUM COMBINADOS MOAGEM - CONCEITOS GERAIS
  • 12. 12 4 - MOINHOS MOINHOS MOINHOS MOINHOS MOINHOS VIBR VIBR VIBR VIBR VIBRA A A A ATÓRIOS TÓRIOS TÓRIOS TÓRIOS TÓRIOS Câmara de moagem Mecanismo vibratório excêntrico Conexão flexível da alimentação Motor de acionamento Correia sincronizadora Acoplamentos elásticos Motor de acionamento Conexão flexível dasaída Mecanismo vibratório excêntrico Apoios por molas Estrutura de aço C C C C CAR AR AR AR ARA A A A ACTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTICAS PRINCIP AS PRINCIP AS PRINCIP AS PRINCIP AS PRINCIPAIS AIS AIS AIS AIS - alta eficiência devido ao movimento circular em alta rotação junto com a vibração, conferindo 30 a 40% a mais de energia à moagem. - alto enchimento de bolas (80%) com intenso impacto/atrito/cisalhamento. - utilizado com circuito aberto ou fe- chado, via seca ou úmida. - baixo tempo de retenção (30-40 segundos) minimizando o “overgrinding” . - aplicações em metais (ligas),abrasivos (sílica),agregados (areias),pigmentos de tinta e outros. - baixo custo operacional e de instala- ção. - ocupa pouco espaço. - 2 modelos disponíveis: 1518 - 15”de diâmetro x 18”de com- primento - 2 x 7,5 hp 3034 - 30”de diâmetro x 34”de com- primento - 2 x 50 hp MOAGEM - MOINHOS VIBRATÓRIOS
  • 13. 13 4 - INTR INTR INTR INTR INTRODUÇÃO ODUÇÃO ODUÇÃO ODUÇÃO ODUÇÃO Somente nos EUA, calcula-se que os equipamentos de cominuição consu- mam 32 bilhões de kWh. Grande por- centagem dessa energia vai para apli- cações de moagem fina. Quando esta ocorre em moinhos cilíndricos horizon- tais, a geração de ruído e calor indese- jáveis desperdiça energia valiosa. O VERTIMILL® , com um princípio de funcionamento totalmente diferente dos moinhos horizontais, torna-se uma alternativa eficiente em economia de energia para aplicações de moagem fina por via úmida. V V V V VANT ANT ANT ANT ANTA A A A AGENS GENS GENS GENS GENS Quando comparado com um moinho horizontal, o VERTIMILL® apresenta as seguintes vantagens: - Maior aproveitamento da energia - Menos geração de finos - Menos ruído - geralmente abaixo de 85dB - Menores custos operacionais - Menos peças móveis MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS) - Menos tempo de parada para manu- tenção - Menores custos de instalação - Exige menos espaço de piso - Fundação simples - Maior segurança durante funcionamen- to APLICAÇÕES APLICAÇÕES APLICAÇÕES APLICAÇÕES APLICAÇÕES O VERTIMILL® mói o material de alimen- tação, abaixo de 1/4 de polegada, ge- rando produto na faixa de 200 mesh (74 microns) a 2 microns ou ainda mais fino.Pode-se usar o VERTIMILL® em apli- cações contínuas ou intermitentes em circuito aberto ou fechado. Nossa linha padrão vai de 20 hp até 1500 hp com capacidades até 100 tph. Originalmente, projetou-se o VERTIMILL® para aplicações de moa- gem fina. Testes posteriores e instala- ções bem sucedidas demonstraram a versatilidade deste moinho, constituin- do ótima opção para: - M - M - M - M - Moagem fina e ultr oagem fina e ultr oagem fina e ultr oagem fina e ultr oagem fina e ultra-fina a-fina a-fina a-fina a-fina - M - M - M - M - Moagem pr oagem pr oagem pr oagem pr oagem primár imár imár imár imária ia ia ia ia Moinhos Vertimills VTM 1500WB fornecidos à CVRD, Projeto Sossego
  • 14. 14 4 - MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS) - Moagem secundária - Moagem secundária - Moagem secundária - Moagem secundária - Moagem secundária - C - C - C - C - Conc onc onc onc oncen en en en entr tr tr tr trados de r ados de r ados de r ados de r ados de re-moagem e-moagem e-moagem e-moagem e-moagem - M - M - M - M - Moagem de c oagem de c oagem de c oagem de c oagem de calcár alcár alcár alcár alcário io io io io Para a moagem fina de reagente calcário,a partir de alimentação de 3/4” , o sistema ideal consiste em um britador seguido de um VERTIMILL®. - Hidr - Hidr - Hidr - Hidr - Hidra a a a atação de c tação de c tação de c tação de c tação de cal al al al al O VERTIMILL® constitui excelente equi- pamento para hidratação de cal, pro- duzindo cal hidratada fina, não empedrada, homogênea, de assenta- mento lento, numa operação simples e de estágio único. - C - C - C - C - Car ar ar ar arvão pur vão pur vão pur vão pur vão purific ific ific ific ificado e pr ado e pr ado e pr ado e pr ado e prepar epar epar epar eparação de ação de ação de ação de ação de p p p p polpa de c olpa de c olpa de c olpa de c olpa de car ar ar ar arvão/água e c vão/água e c vão/água e c vão/água e c vão/água e car ar ar ar arvão/óleo vão/óleo vão/óleo vão/óleo vão/óleo Para a purificação de carvão pulveriza- do e para queima, o VERTIMILL® gera um produto ultra-fino, de melhor com- bustão e emissão reduzida de cinzas voláteis e SOf2 . PRINCÍPIO DE OPER PRINCÍPIO DE OPER PRINCÍPIO DE OPER PRINCÍPIO DE OPER PRINCÍPIO DE OPERAÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO AÇÃO Os corpos moedores, tais como bolas de aço e seixos cerâmicos ou naturais, são agitados por uma espira de rosca dupla suspensa (ou agitador de carga). O material de alimentação e água são introduzidos por uma abertura na par- te superior do VERTIMILL®. Uma bom- ba centrífuga externa de reciclagem cria uma aceleração ascendente, pré- determinada, que provoca a classifica- ção de partículas na parte superior do corpo do moinho. A pré-classificação e Acoplamento de baixa velocidade Mancal de escora Eixo de acionamento Bica de alimentação Corpo superior Corpo inferior Roscas com revestimento Motor e redutor Entrada de bolas Curva de saída de produto Tanque separador Acionador da válvula dardo Bomba de reciclagem Dreno Mangote de reciclagem
  • 15. 15 4 - MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS) a remoção de granulometria de produ- to na alimentação reduzem a remoagem desnecessária e aumentam a eficiência. As partículas minúsculas sobem, ao passo que as maiores são arrastadas para os corpos moedores, sendo moídas. A moagem ocorre por atrito/abrasão.A pressão relativamente alta entre os cor- pos moedores e as partículas a serem moídas contribui para melhorar a efici- ência de moagem. Por haver maior pressão entre os corpos moedores e menor geração de calor e ruído, o VERTIMILL® consome menos energia do que o moinho horizontal para rea- lizar o mesmo trabalho. Os corpos moedores preenchem a par- te inferior do corpo do moinho, exceto no pequeno espaço logo abaixo das roscas.Quando se utilizam bolas de aço, a altura típica da camada de moagem é de 6 a 8 pés.O material é levado para cima pelas roscas e se precipita no es- paço existente entre as extremidades das roscas e o diâmetro interior do cor- po do moinho. A polpa transborda para fora do corpo do moinho e se deposita num tanque separador, equipado com válvula tipo dardo e dispositivos de controle que dividem a polpa em fluxo de processo e fluxo de reciclagem. O fluxo de reciclagem é controlado para criar uma aceleração ideal ascendente no corpo do moinho, destinada a uma aplicação específica de moagem. O fluxo de pro- cesso se torna produto acabado ou ali- menta um sistema externo de classifi- cação. MA MA MA MA MATERIAIS MOÍDOS C TERIAIS MOÍDOS C TERIAIS MOÍDOS C TERIAIS MOÍDOS C TERIAIS MOÍDOS COM SUCESSO OM SUCESSO OM SUCESSO OM SUCESSO OM SUCESSO NO NO NO NO NO VER VER VER VER VERTIMILL® TIMILL® TIMILL® TIMILL® TIMILL® Alumina hidratada Argila Aragonita Areia ferrosa Areia siliciosa Barita Bauxita calcinada Cal (hidratação) Calcário Calcita Carbonato de cálcio Carvão em água Carvão em óleo Caulina Cerâmica Cobre-molibdênio Concentrado de chumbo Concentrado de cobre Concentrado de magnetita Concentrado de molibdênio Concentrado de zinco Coque de petróleo Coque em óleo Dióxido de manganês Enxofre Escória Escória de alto forno Escória de cobre Ferrita Ferrita-estrôncio Ferro liga Ferro-manganês Fósforo vermelho Grafite Mármore Minério de chumbo-zinco Minério de cobre Minério de cobre-chumbo-zinco Minério de manganês Minério de ouro Minério de zinco-chumbo Molibdenite Óxido de alumínio Óxido de ferro Óxido de magnésio
  • 16. 16 4 - o l e d o M m m H ) . l o p ( m m L ) . l o p ( m m W ) . l o p ( o d a i c n ê t o P p h / W k r o t o m ) o i d é m ( o s e P . n o t B W - 5 1 - M T V ) 8 7 2 ( 0 6 0 7 ) 0 6 ( 0 2 5 1 ) 2 5 ( 0 2 3 1 5 1 / 1 1 5 , 5 B W - 0 2 - M T V ) 3 8 2 ( 0 8 1 7 ) 0 6 ( 0 2 5 1 ) 2 5 ( 0 2 3 1 0 2 / 5 1 9 , 5 B W - 0 4 - M T V ) 4 9 2 ( 0 6 4 7 ) 0 7 ( 0 8 7 1 ) 0 6 ( 0 2 5 1 0 4 / 0 3 2 , 8 B W - 0 6 - M T V ) 9 9 2 ( 0 0 6 7 ) 0 7 ( 0 8 7 1 ) 0 6 ( 0 2 5 1 0 6 / 5 4 8 , 8 B W - 5 7 - M T V ) 1 1 3 ( 0 0 9 7 ) 7 7 ( 0 6 9 1 ) 7 6 ( 0 0 7 1 5 7 / 6 5 5 , 2 1 B W - 5 2 1 - M T V ) 5 6 3 ( 0 7 2 9 ) 5 0 1 ( 0 7 6 2 ) 1 9 ( 0 1 3 2 5 2 1 / 3 9 9 , 7 1 B W - 0 5 1 - M T V ) 5 8 3 ( 0 8 7 9 ) 5 0 1 ( 0 7 6 2 ) 1 9 ( 0 1 3 2 0 5 1 / 2 1 1 6 , 9 1 B W - 0 0 2 - M T V ) 5 8 3 ( 0 8 7 9 ) 5 0 1 ( 0 7 6 2 ) 1 9 ( 0 1 3 2 0 0 2 / 0 5 1 5 , 0 2 B W - 0 5 2 - M T V ) 0 8 3 ( 0 5 6 9 ) 4 4 1 ( 0 6 6 3 ) 5 2 1 ( 0 8 1 3 0 5 2 / 6 8 1 8 , 3 3 B W - 0 0 3 - M T V ) 0 8 3 ( 0 5 6 9 ) 4 4 1 ( 0 6 6 3 ) 5 2 1 ( 0 8 1 3 0 0 3 / 4 2 2 7 , 5 3 B W - 0 0 4 - M T V ) 6 4 4 ( 0 2 3 1 1 ) 4 5 1 ( 0 1 9 3 ) 3 3 1 ( 0 8 3 3 0 0 4 / 8 9 2 7 , 2 5 B W - 0 0 5 - M T V ) 5 7 4 ( 0 7 0 2 1 ) 2 5 1 ( 0 6 8 3 ) 9 4 1 ( 0 8 7 3 0 0 5 / 3 7 3 1 , 6 6 B W - 0 5 6 - M T V ) 3 8 4 ( 0 7 2 2 1 ) 8 2 1 ( 0 5 2 3 ) 2 5 1 ( 0 6 8 3 0 5 6 / 5 8 4 6 , 2 8 B W - 0 0 8 - M T V ) 0 3 5 ( 0 6 4 3 1 ) 0 4 1 ( 0 6 5 3 ) 0 6 1 ( 0 6 0 4 0 0 8 / 7 9 5 4 , 0 0 1 B W - 0 0 0 1 - M T V ) 0 3 5 ( 0 6 4 3 1 ) 4 4 1 ( 0 6 6 3 ) 8 6 1 ( 0 7 2 4 0 0 0 1 / 6 4 7 1 , 6 1 1 B W - 0 5 2 1 - M T V ) 0 3 5 ( 0 6 4 3 1 ) 1 6 1 ( 0 9 0 4 ) 8 7 1 ( 0 2 5 4 0 5 2 1 / 2 3 9 4 , 5 2 1 B W - 0 0 5 1 - M T V ) 1 6 5 ( 0 5 2 4 1 ) 1 6 1 ( 0 9 0 4 ) 8 7 1 ( 0 2 5 4 0 0 5 1 / 9 1 1 1 4 4 1 MOAGEM - MOINHOS VERTICAIS (VERTIMILLS) C C C C CAR AR AR AR ARA A A A ACTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTIC CTERÍSTICAS DE PR AS DE PR AS DE PR AS DE PR AS DE PROJET OJET OJET OJET OJETO O O O O O projeto modular do VERTIMILL® per- mite diversos arranjos de montagem utilizando os componentes padrão. A parte superior pode ser girada, parafu- so por parafuso,para se ajustar aos seus requisitos específicos de layout. A porta no corpo do moinho se abre com muito pouco esforço. Um macaco Pó calcário Resíduos auríferos Resíduos de alcatrão Rocha fosfática Sal Sal em pedra Sedimentos de alcatrão Sedimentos oleosos Sericita Sílica Talco Urânio manual na dobradiça inferior da porta auxilia a abertura e fechamento da por- ta, mantém a porta em plano vertical quando aberta e evita seu desalinhamento. Acha-se disponível, sob encomenda, um sistema hidráulico, composto de quatro macacos, um em cada canto da porta, que permite que a porta seja “destaca- da” . O interior do corpo do moinho é prote- gido do desgaste por revestimento mag- nético Orebed.Esses“ladrilhos”magné- ticos atraem e seguram os corpos moedores, os quais passam a servir tam- bém de superfície protetora contra des- gaste. As peças de desgaste primárias são pla- cas metálicas especiais parafusadas às roscas. Normalmente, essas peças são trocadas em intervalos de seis a doze meses.
  • 17. 17 4 - DIMENSIONAMENT DIMENSIONAMENT DIMENSIONAMENT DIMENSIONAMENT DIMENSIONAMENTO O O O O CÁL CÁL CÁL CÁL CÁLCUL CUL CUL CUL CULO DA PO O DA PO O DA PO O DA PO O DA POTÊNCIA TÊNCIA TÊNCIA TÊNCIA TÊNCIA FÓRMUL FÓRMUL FÓRMUL FÓRMUL FÓRMULA BÁSIC A BÁSIC A BÁSIC A BÁSIC A BÁSICA A A A A A potência requerida para moer um determinado material pode ser estimada aplicando-se a equação devida a BOND: Onde: W W W W W = Consumo de potência ex- pressa em kWh/t curtas. Para obter- se o consumo de potência em kWh/ t métrica, multiplicar o valor obti- do por 1,102. W W W W Wi i i i i = “Work Index” (ver capítulo 13). Este valor é referido sempre a toneladas curtas (908 kg). Verificar, no entanto, antes de apli- car a fórmula e converter se neces- sário. P P P P P = Tamanho em micra da aber- tura da peneira na qual “passa” 80% do produto final moído. F F F F F = Tamanho em micra de abertura da peneira na qual “pas- sa” 80% de alimentação do moi- nho. Esta equação de BOND fornece o consumo de energia W em kilowatts-hora por tonelada curta para moagem por via úmida num moinho que tenha um diâmetro in- terno de 8 pés (2438 mm). A fórmula é válida para moinhos de barras, se operarem em circuito aberto e para moinhos de bolas, em circuito fechado. Para obter os valores de consumo de potência relativos a outras con- dições de trabalho diferentes das consideradas acima, o valor W de- verá ser multiplicado pelos fatores de eficiência EF aplicáveis ao caso em consideração. Até a presente data são usados 8 fatores de efici- ência ( EF1 a EF8). MOAGEM - DIMENSIONAMENTO W = 10 Wi - 10 Wi P F Ö Ö
  • 18. 18 4 - F F F F FA A A A AT T T T TORES DE C ORES DE C ORES DE C ORES DE C ORES DE CORREÇÃO (EF) ORREÇÃO (EF) ORREÇÃO (EF) ORREÇÃO (EF) ORREÇÃO (EF) EF EF EF EF EF1 1 1 1 1 - F - F - F - F - FA A A A AT T T T TOR DE MO OR DE MO OR DE MO OR DE MO OR DE MOA A A A AGEM POR GEM POR GEM POR GEM POR GEM POR VIA VIA VIA VIA VIA SECA SECA SECA SECA SECA Na moagem a seco, o material a ser moído pode escapar aos contatos com os corpos moedores mais facilmente do que na moagem úmida, pois estes e as placas de revestimento ficam recobertos com partículas finas que reduzem a efi- cácia dos corpos moedores e há uma menor velocidade de avanço do mate- rial do que na via úmida. Estes fatos combinam-se para tornar a moagem a seco menos eficiente que por via úmida. O fator de ineficiência para moagem por via seca é: EF EF EF EF EF1 1 1 1 1 = 1,3 = 1,3 = 1,3 = 1,3 = 1,3 EF EF EF EF EF2 2 2 2 2 - F - F - F - F - FA A A A AT T T T TOR DE CIR OR DE CIR OR DE CIR OR DE CIR OR DE CIRCUIT CUIT CUIT CUIT CUITO ABER O ABER O ABER O ABER O ABERT T T T TO O O O O EM MOINHOS DE BOLAS EM MOINHOS DE BOLAS EM MOINHOS DE BOLAS EM MOINHOS DE BOLAS EM MOINHOS DE BOLAS A energia extra requerida na moagem em moinho de bolas em circuito aberto, comparada com moagem em circuito fechado, é função da quantidade de “oversize” permitida no produto final. O fator EF2 é aplicado para compensar as diversas quantidades de “oversize” permitidas no produto final. A tabela a seguir dá os valores de ine- ficiência EF2 usados para moinhos de bolas em circuito aberto. Quandonãoforespecificadoouobtidane- nhuma referência de controle, usar 1,2. e l o r t n o c e d a i c n ê r e f e R r o n e m o t u d o r p o d % ( ) l a n i m o n o e u q r o d a c i l p i t l u M F E 2 0 5 5 3 0 , 1 0 6 5 0 , 1 0 7 0 1 , 1 0 8 0 2 , 1 0 9 0 4 , 1 2 9 6 4 , 1 5 9 7 5 , 1 8 9 0 7 , 1 EF3 - F EF3 - F EF3 - F EF3 - F EF3 - FA A A A AT T T T TOR DE DIÂMETR OR DE DIÂMETR OR DE DIÂMETR OR DE DIÂMETR OR DE DIÂMETRO O O O O Aexperiênciamostraqueapotênciapor tonelada de corpos moedores aumenta com o diâmetro do moinho na potência deexpoente2,3enquantoqueacapaci- dade aumenta com o mesmo diâmetro na potência de expoente 2,5. Isto indica queaeficiênciademoagemvariacomo diâmetro. ParacoincidircomafórmuladeBOND,o diâmetrodebaseparaocálculodeEF3é de 8 pés (2,438 m), medido internamen- te às placas do revestimento. O fator EF3 3 3 3 3 é calculado pela equação: MOAGEM - DIMENSIONAMENTO A tabela na próxima página apresenta os valores de EF3 já calculados por estas fórmulas para vários diâmetros. O fator EF3 deverá ser aplicado em moinhos cujo diâmetro medido internamente ao revestimento seja menor que 8 pés. O seu uso em moinhos maiores é opcional, e a não aplicação do mesmo representa uma boa medida de segurança. EF3 = (——) (D em pés) EF3 = (——) (D em metros) D 2,44 0,2 0,2 D 8
  • 19. 19 4 - o h n i o m o d o r t e m â i D a ç a c r a c à e t n e m a n r e t n i o h n i o m o d o r t e m â i D o t n e m i t s e v e r o a e t n e m a n r e t n i r o d a c i l p i t l u M s é P s o r t e M s é P s o r t e M F E 3 0 , 3 4 1 9 , 0 6 , 2 0 9 7 , 0 5 2 , 1 1 8 2 , 3 0 0 0 , 1 8 8 , 2 0 8 8 , 0 3 2 , 1 0 , 4 0 2 2 , 1 6 , 3 0 0 1 , 1 7 1 , 1 0 , 5 0 2 5 , 1 6 , 4 0 0 4 , 1 2 1 , 1 0 , 6 0 3 8 , 1 6 , 5 0 1 7 , 1 5 7 0 , 1 2 6 5 , 6 0 0 0 , 2 6 9 , 5 0 2 8 , 1 6 0 , 1 0 , 7 0 3 1 , 2 5 , 6 0 8 9 , 1 2 4 0 , 1 0 , 8 0 4 4 , 2 5 , 7 0 9 2 , 2 4 1 0 , 1 5 , 8 0 9 5 , 2 0 , 8 0 4 4 , 2 0 0 0 , 1 ( E S A B ) 0 , 9 0 4 7 , 2 5 , 8 0 9 5 , 2 2 9 9 , 0 5 , 9 0 0 9 , 2 0 , 9 0 4 7 , 2 7 7 9 , 0 3 4 8 , 9 0 0 0 , 3 4 3 , 9 0 5 8 , 2 0 7 9 , 0 0 , 0 1 0 5 0 , 3 5 , 9 0 0 9 , 2 6 6 9 , 0 5 , 0 1 0 0 2 , 3 0 , 0 1 0 5 0 , 3 6 5 9 , 0 0 , 1 1 0 5 3 , 3 5 , 0 1 0 0 2 , 3 8 4 9 , 0 5 , 1 1 0 1 5 , 3 0 , 1 1 0 5 3 , 3 9 3 9 , 0 0 , 2 1 0 6 6 , 3 5 , 1 1 0 1 5 , 3 1 3 9 , 0 5 , 2 1 0 1 8 , 3 0 , 2 1 0 6 6 , 3 3 2 9 , 0 0 , 3 1 0 6 9 , 3 5 , 2 1 0 1 8 , 3 4 1 9 , 0 4 2 1 , 3 1 0 0 0 , 4 2 6 , 2 1 0 5 8 , 3 4 1 9 , 0 MOAGEM - DIMENSIONAMENTO EF EF EF EF EF4 4 4 4 4 - F - F - F - F - FA A A A AT T T T TOR DE ALIMENT OR DE ALIMENT OR DE ALIMENT OR DE ALIMENT OR DE ALIMENTAÇÃO C AÇÃO C AÇÃO C AÇÃO C AÇÃO COM OM OM OM OM T T T T TAMANHO EX AMANHO EX AMANHO EX AMANHO EX AMANHO EXCESSIV CESSIV CESSIV CESSIV CESSIVO O O O O O tamanho ótimo de alimentação para moinhosdebolasedebarraséestabele- cidopelotamanhodealimentaçãoquea carga mais eficientemente distribuída possamoer. Um moinho alimentado com tamanhos maiores requer corpos moedores maio- res,resultandonumamaiordispersãodos tamanhosdessescorposmoedores,oque reduz a eficiência da ação de moagem. Otamanhomáximoótimodealimentação é também função do“work index”do mi- nério. O tamanho máximo ótimo de ali- mentaçãocorrespondentea80%passante eédadopelasseguintesequações: Paramoinhosdebarras: Para moinhos de bolas: O fator EF4 é calculado pela fórmula: Onde: Rr Rr Rr Rr Rr = — = relação de redução Fo = —— x 4.000 (µ µ µ µ µm) 13 Wi Fo = —— x 16.000 (µ µ µ µ µm) 13 Wi EF4 = ———————–————— Rr + (Wi - 7) (F - Fo) / Fo Rr F P
  • 20. 20 4 - EF5 = ———— P + 10,3 1,145 P ) µ ( e t n a s s a p % 0 8 o t u d o r P a r u n i f e d r o t a f ) µ ( e t n a s s a p % 0 8 o t u d o r P a r u n i f e d r o t a f 0 7 1 0 , 1 ) h s e m 0 0 4 ( 8 3 1 1 , 1 5 6 2 0 , 1 5 3 3 1 , 1 0 6 3 0 , 1 0 3 7 1 , 1 5 5 4 0 , 1 ) h s e m 0 0 5 ( 6 2 2 2 , 1 ) h s e m 0 7 2 ( 3 5 4 0 , 1 5 2 3 2 , 1 0 5 5 0 , 1 0 2 2 3 , 1 ) h s e m 5 2 3 ( 5 4 7 0 , 1 5 1 7 4 , 1 0 4 0 1 , 1 0 1 2 8 , 1 EF EF EF EF EF6 6 6 6 6 - F - F - F - F - FA A A A AT T T T TOR DE OR DE OR DE OR DE OR DE T T T T TA A A A AX X X X XA DE REDUÇÃO - A DE REDUÇÃO - A DE REDUÇÃO - A DE REDUÇÃO - A DE REDUÇÃO - MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE BARR ARR ARR ARR ARRAS AS AS AS AS a taxa de redução ótima é dada por: Onde: L L L L L = comprimento das barras em pés D D D D D = diâmetro do moinho em pés, medido internamente ao revestimento. Para moinhos de barras de descarga central periférica, a taxa de redução óti- ma será metade do valor Rro calculado. O fator EF6 é calculado pela seguin- te fórmula: Rro = 8 + 5L D —— EF6 = 1 + ————— (Rr - Rro)2 150 MOAGEM - DIMENSIONAMENTO de bolas para realizar moagem fina, é dadapor: P em micra A tabela a seguir fornece o fator EF5 para tamanhos de produto 80% passante, desde 70 micra até 10 micra. Para tamanhos não indicados nesta ta- bela, calcular EF5 pela equação acima. EF EF EF EF EF5 5 5 5 5 - F - F - F - F - FA A A A AT T T T TOR DE FINUR OR DE FINUR OR DE FINUR OR DE FINUR OR DE FINURA P A P A P A P A PA R A R A R A R A RA A A A A MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS O tamanho das bolas requeridas para fazer produtos mais finos que 80% passante em 200 mesh ( 74 micra ) é menor que aqueles que podem ser fa- bricados economicamente.Como resul- tado disto, são usadas bolas maiores que o devido, com a resultante perda de eficiência. A equação para a perda de eficiência, quando se usam formatos econômicos
  • 21. 21 4 - EF7 - F EF7 - F EF7 - F EF7 - F EF7 - FA A A A AT T T T TOR DE OR DE OR DE OR DE OR DE T T T T TA A A A AX X X X XA DE REDUÇÃO - A DE REDUÇÃO - A DE REDUÇÃO - A DE REDUÇÃO - A DE REDUÇÃO - MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS A equação para moinho de bolas é: Sósedeveaplicarestafórmulaquandoa taxa de redução no moinho de bolas for menor que 6:1. EF8 - F EF8 - F EF8 - F EF8 - F EF8 - FA A A A AT T T T TOR DE EFICIÊNCIA P OR DE EFICIÊNCIA P OR DE EFICIÊNCIA P OR DE EFICIÊNCIA P OR DE EFICIÊNCIA PAR AR AR AR ARA A A A A MOINHOS DE BARRAS MOINHOS DE BARRAS MOINHOS DE BARRAS MOINHOS DE BARRAS MOINHOS DE BARRAS Diversos estudos mostram que os mo- inhos de barras são ineficientes quando se comparam os Wi obtidos de dados operacionais com os Wi obtidos de tes- tes em laboratório. Isto é devido à pre- sença no moinho de barras gastas, finas e quebradas, assim como às variações no tamanho de alimentação. Assim, os seguintes fatores devem ser considerados ao calcular a potência de um moinho de barras. a) Quando se faz o dimensionamento de um moinho de barras que trabalha iso- ladamentenoprocessodemoagem,consi- derar o fator: EF8 = 1,4 se a alimentação vier de circuito aberto de britagem. EF8 = 1,2 se a alimentação vier de circuito fechado de britagem. b) Quando se dimensionar um mo- inho de barras que pertença a um cir- cuito de moinho de barras + moinho de bolas, sem processo de classificação en- tre um e outro moinho, considerar so- mente para o moinho de barras o fator: EF8 = 1,2 se alimentação do moinho de barras vier de um circuito aberto de britagem. EF8 = 1,0 se a alimentação do mo- inho de barras vier de um circuito fe- chado de britagem e se essa alimenta- EF7 = ————— Rr - 1,22 Rr - 1,35 ção for constantemente 80% passante em 1/2” (12,7 mm) ou mais fina (<1/2”). ESC ESC ESC ESC ESCOLHA DO OLHA DO OLHA DO OLHA DO OLHA DO T T T T TAMANHO DO AMANHO DO AMANHO DO AMANHO DO AMANHO DO MOINHO MOINHO MOINHO MOINHO MOINHO Uma vez obtida a potência necessária, a escolha do tamanho aproximado do moinho poderá ser feita baseada na ta- bela da pág.4-22 para moinhos de bar- ras e 4-23 para moinhos de bolas. Para cada aplicação específica, deverá ser consultado o Departamento Técni- co. 42,305 Cs = ——— (D em metros) D 76,63 Cs = ——— (D em pés) D VEL VEL VEL VEL VELOCIDADE CRÍTIC OCIDADE CRÍTIC OCIDADE CRÍTIC OCIDADE CRÍTIC OCIDADE CRÍTICA A A A A A velocidade crítica num moinho é a ve- locidade de rotação que provoca a ade- rênciadequalquerpartículapequenaàs placas de revestimento, motivada pela força centrífuga. É determinada pela seguinte equação: ou Onde: D D D D D = diâmetro interno do moinho me- dido internamente ao revestimento Cs Cs Cs Cs Cs = velocidade crítica em rpm Paradeterminaravelocidadedomoinho em porcentagem da velocidade crítica, teremos: %Cs = 2,364 x rpm x (D em metros) %Cs = 1,305 x rpm x (D em pés) MOAGEM - DIMENSIONAMENTO D D
  • 22. 22 4 - MOAGEM - DIMENSIONAMENTO MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE B MOINHOS DE BARR ARR ARR ARR ARRAS AS AS AS AS
  • 23. 23 4 - MOAGEM - DIMENSIONAMENTO MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS MOINHOS DE BOLAS
  • 24. 24 4 - l a i r e t a M k r o W x e d n I ) i W ( o i d é M o s e P o c i f í c e p s E o i d é M e d a d i s n e D ( ) l a e R s i a i r e t a m s o s o d o t / p ) a i d é m m e ( s o d a t s e t 1 8 , 3 1 — a i s ó d r A a t i s e d n A o t i n e r A a t i r a B o t e r p o t l a s a B o t l a s a B a t i x u a B o t n e m i c e d r e u q n í l C a r a p a m i r p a i r é t a M o t n e m i c e d a i r t s ú d n i o i m ô r c e d o i r é n i M a l i g r A 3 8 , 3 1 3 1 , 2 2 3 5 , 1 1 4 2 , 6 0 1 , 1 2 1 4 , 0 2 5 4 , 9 9 4 , 3 1 7 5 , 0 1 0 6 , 9 0 1 , 7 8 4 , 2 4 8 , 2 8 6 , 2 8 2 , 4 6 8 , 2 9 8 , 2 8 3 , 2 9 0 , 3 7 6 , 2 6 0 , 4 3 2 , 2 a d a n i c l a c a l i g r A o ã v r a C e u q o C e d o d i u l f e d e u q o C o e l ó r t e p o e l ó r t e p e d e u q o C e r b o c e d o i r é n i M l a r o C a t i r o i D a t i m o l o D l i r e m s E o t a p s d l e F r o u l f o t a p s E o m o r c - o r r e F s ê n a g n a m - o r r e F o i c i l í s - o r r e F 3 4 , 1 7 3 , 1 1 0 7 , 0 2 0 6 , 8 3 0 8 , 3 7 3 1 , 3 1 6 1 , 0 1 0 4 , 9 1 1 3 , 1 1 8 1 , 8 5 7 6 , 1 1 6 7 , 9 7 8 , 8 7 7 , 7 3 8 , 2 1 2 3 , 2 3 6 , 1 1 5 , 1 3 6 , 1 8 7 , 1 2 0 , 3 0 7 , 2 8 7 , 2 2 8 , 2 8 4 , 3 9 5 , 2 8 9 , 2 5 7 , 6 1 9 , 5 1 9 , 4 o r b a G a n e l a G a d a n a r G e s s i a n G o t i n a r G e t i f a r G a h l i v a r G e d a r d e p , o s s ê G a t i n e m l I o r r e f e d o i r é n i M 5 4 , 8 1 9 1 , 0 1 7 3 , 2 1 3 1 , 0 2 9 3 , 4 1 3 0 , 5 4 7 1 , 5 2 6 1 , 8 1 1 , 3 1 4 4 , 5 1 3 8 , 2 9 3 , 5 0 3 , 3 1 7 , 2 8 6 , 2 5 7 , 1 0 7 , 2 9 6 , 2 7 2 , 4 6 9 , 3 a t i t a m e H r a l u c e p s e - a t i t a m e H a c i t í l o o a t i n e m i l a t i t e n g a m a t i n o c a t o r u o e d o i r é n i M a t i n a i C a i r ó c s E o n r o f - o t l a e d a i r ó c s E 8 6 , 2 1 0 4 , 5 1 3 3 , 1 1 5 4 , 8 1 2 , 0 1 7 8 , 4 1 3 8 , 4 1 7 8 , 8 1 6 7 , 5 1 6 1 , 2 1 6 7 , 3 9 2 , 3 2 3 , 3 3 5 , 2 8 8 , 3 2 5 , 3 5 8 , 2 3 2 , 3 3 9 , 2 9 3 , 2 MOAGEM - DIMENSIONAMENTO WORK INDEX BOND P/MINERAIS DIVERSOS l a i r e t a M x e d n I k r o W ) I W ( o i d é M o s e P o c i f í c e p s E o i d é M e d a d i s n e D ( ) l a e R o b m u h c e d o i r é n i M o b m u h c e d o i r é n i M o c n i z e 0 4 , 1 1 4 4 , 3 o i r á c l a C o t n e m i c a r a p o i r á c l a C s ê n a g n a m e d o i r é n i M a d a n i c l a c a t i s e n g a M 1 6 , 1 1 8 1 , 0 1 6 4 , 2 1 0 8 , 6 1 9 6 , 2 8 6 , 2 4 7 , 3 2 2 , 3 o i n ê d b i l o M l e u q í n e d o i r é n i M o t a f s o f e d e t n a z i l i t r e F a c i t á f s o f a h c o R o i s s á t o p e d o i r é n i M o i s s á t o p e d l a S 7 9 , 2 1 8 8 , 1 1 3 0 , 3 1 3 1 , 0 1 8 8 , 8 3 2 , 8 0 7 , 2 2 3 , 3 5 6 , 2 6 6 , 2 7 3 , 2 8 1 , 2 s e m o p - a r d e P a t i r i p e d o i r é n i M a t i n o r r i p e d o i r é n i M a t a r p e d o i r é n i M o t i z i t r a u Q o z t r a u Q o l i t u r e d o i r é n i M 3 9 , 1 1 0 9 , 8 7 5 , 9 0 3 , 7 1 8 1 , 2 1 7 7 , 2 1 2 1 , 2 1 6 9 , 1 8 4 , 3 4 0 , 4 2 7 , 2 1 7 , 2 4 6 , 2 4 8 , 2 a c i l í S a c i l í s e d a i e r A o i c í l i s e d o t e n o b r a C r e t n i S o i d ó s e d o t a c i l i S " e n e m u d o p S " o i r é n i M a t i n e i S ) a c i m â r e c ( a h l e T o h n a t s e e d o i r é n i M o i n â t i t e d o i r é n i M o i n â r u e d o i r é n i M o r d i V o t s i X o s o n i m u t e b o t s i X o c n i z e d o i r é n i M 3 5 , 3 1 6 4 , 6 1 7 1 , 6 2 7 7 , 8 0 0 , 3 1 0 7 , 3 1 0 9 , 4 1 3 5 , 5 1 1 8 , 0 1 8 8 , 1 1 3 9 , 7 1 8 0 , 3 0 4 , 6 1 0 1 , 8 1 2 4 , 2 1 1 7 , 2 5 6 , 2 3 7 , 2 0 0 , 3 0 1 , 2 5 7 , 2 3 7 , 2 9 5 , 2 4 9 , 3 3 2 , 4 0 7 , 2 8 5 , 2 8 5 , 2 6 7 , 1 8 6 , 3
  • 25. 25 4 - T T T T TABEL ABEL ABEL ABEL ABELA DE MALHAS DE PENEIR A DE MALHAS DE PENEIR A DE MALHAS DE PENEIR A DE MALHAS DE PENEIR A DE MALHAS DE PENEIRA A A A A T T T T TYLER (MESH) YLER (MESH) YLER (MESH) YLER (MESH) YLER (MESH) EM DIMENSÕES DE P EM DIMENSÕES DE P EM DIMENSÕES DE P EM DIMENSÕES DE P EM DIMENSÕES DE PAR AR AR AR ARTÍCUL TÍCUL TÍCUL TÍCUL TÍCULA P A P A P A P A PASSANTE (MICR ASSANTE (MICR ASSANTE (MICR ASSANTE (MICR ASSANTE (MICRA) A) A) A) A) h s e M a r u t r e b A m µ h s e M a r u t r e b A m µ h s e M a r u t r e b A m µ 5 , 2 0 0 0 8 4 1 0 8 1 1 0 8 0 8 1 3 0 0 7 6 6 1 0 0 0 1 0 0 1 0 5 1 5 , 3 0 0 6 5 0 2 0 5 8 5 1 1 5 2 1 4 0 5 7 4 4 2 0 1 7 0 5 1 6 0 1 5 0 0 0 4 8 2 0 0 6 0 7 1 0 9 6 0 5 3 3 2 3 0 0 5 0 0 2 5 7 7 0 0 8 2 5 3 5 2 4 0 5 2 3 6 8 0 6 3 2 2 4 5 5 3 0 7 2 3 5 9 0 0 0 2 8 4 0 0 3 5 2 3 5 4 0 1 0 0 7 1 0 6 0 5 2 0 0 4 8 3 2 1 0 0 4 1 5 6 2 1 2 0 0 5 8 2 ) o d a m i t s e ( MOAGEM - DIMENSIONAMENTO Moinho Semi-autógeno 40 x 22 pés - fornecido pela Svedala, hoje Metso MInerals, o maior já fabricado no mundo
  • 26. 26 4 - o t i u c r i c e d e o h n i o m e d o p i T s a l o b a r a p K r o l a V o r r e f u o o ç a e d o d i d n u f a g r a c s e D ) a i V ( m e g a o M o t i u c r i C w o l f r e v O a d i m Ú o t r e b A 0 5 3 w o l f r e v O a d i m Ú o d a h c e F 0 5 3 a m g a r f a i D a d i m Ú o t r e b A 0 3 3 a m g a r f a i D a d i m Ú o d a h c e F 0 3 3 a m g a r f a i D a c e S o t r e b A 5 3 3 a m g a r f a i D a c e S o d a h c e F 5 3 3 F F F F FA A A A AT T T T TOR K OR K OR K OR K OR K SELEÇÃO DO SELEÇÃO DO SELEÇÃO DO SELEÇÃO DO SELEÇÃO DO T T T T TAMANHO AMANHO AMANHO AMANHO AMANHO ÓTIMO DOS C ÓTIMO DOS C ÓTIMO DOS C ÓTIMO DOS C ÓTIMO DOS CORPOS ORPOS ORPOS ORPOS ORPOS MOEDORES MOEDORES MOEDORES MOEDORES MOEDORES CÁL CÁL CÁL CÁL CÁLCUL CUL CUL CUL CULO DO O DO O DO O DO O DO T T T T TAMANHO DOS C AMANHO DOS C AMANHO DOS C AMANHO DOS C AMANHO DOS COR- OR- OR- OR- OR- POS MOEDORES POS MOEDORES POS MOEDORES POS MOEDORES POS MOEDORES Para um determinado moinho de bo- las ou de barras, a escolha do tamanho dos corpos moedores representa um problema, pois há 2 fatores principais que se opõem: a) À medida que o tamanho dos corpos moedores aumenta, a pressão entre as superfícies em contato aumen- ta, tornando possível a quebra de par- tículas maiores. b) À medida que o tamanho dos corpos moedores diminui, a superfície disponível de atrito entre corpos moedores, para moagem de pequenas partículas, aumenta, resultando daí um aumento na capacidade de moagem. C C C C CORPOS MOEDORES P ORPOS MOEDORES P ORPOS MOEDORES P ORPOS MOEDORES P ORPOS MOEDORES PAR AR AR AR ARA MOINHO A MOINHO A MOINHO A MOINHO A MOINHO DE BOLAS DE BOLAS DE BOLAS DE BOLAS DE BOLAS O maior diâmetro de bola para a carga inicial e para a reposição é dado pela seguinte equação: Onde: B B B B B = diâmetro da bola em polegadas F F F F F = tamanho da alimentação 80% passante em µ Sg Sg Sg Sg Sg = peso específico do material a moer W W W W Wi i i i i = work index (kWh/st) fCs fCs fCs fCs fCs = porcentagem da velocidade crítica (em decimal) D D D D D = diâmetro interno ao revestimento em pés. MOAGEM - DIMENSIONAMENTO B = — x ———— F K Sg x Wi fCs x D 3
  • 27. 27 4 - a l o b a d o r t e m â i D o d a l u c l a c o i r b ì l i u q e e d a g r a c a r a p s a l o b s a d o h n a m a t o d o ã ç i u b i r t s i D ) l a t o t o s e p o d % ( a d i t r a p à m m . l o p m m 5 1 1 m m 0 0 1 m m 0 9 m m 5 7 m m 5 6 m m 0 5 m m 0 4 5 1 1 5 , 4 0 , 3 2 0 0 1 0 , 4 0 , 1 3 0 , 3 2 0 9 5 , 3 0 , 8 1 0 , 4 3 0 , 4 2 5 7 0 , 3 0 , 5 1 0 , 1 2 0 , 8 3 0 , 1 3 5 6 5 , 2 0 , 7 0 , 2 1 5 , 0 2 0 , 9 3 0 , 4 3 0 5 0 , 2 8 , 3 5 , 6 5 , 1 1 0 , 9 1 0 , 3 4 0 , 0 4 0 4 5 , 1 7 , 1 5 , 2 5 , 4 0 , 8 0 , 7 1 0 , 5 4 0 , 1 5 5 2 0 , 1 5 , 0 0 , 1 5 , 1 0 , 3 0 , 6 0 , 5 1 0 , 9 4 A tabela abaixo mostra a distribuição da carga de bolas para início de operação: DISTRIB DISTRIB DISTRIB DISTRIB DISTRIBUIÇÃO DA C UIÇÃO DA C UIÇÃO DA C UIÇÃO DA C UIÇÃO DA CAR AR AR AR ARGA DAS BOL GA DAS BOL GA DAS BOL GA DAS BOL GA DAS BOLAS AS AS AS AS a r r a b a d o r t e m â i D o d a l u c l a c e d a g r a c a r a p s a r r a b s a d s o r t e m â i d s o d o ã ç i u b i r t s i D ) l a t o t o s e p o d % ( a d i t r a p à o i r b í l i u q e m m . l o p m m 5 2 1 m m 5 1 1 m m 0 0 1 m m 0 9 m m 5 7 m m 5 6 5 2 1 0 , 5 8 1 5 1 1 5 , 4 2 2 0 2 0 0 1 0 , 4 0 1 3 2 0 2 0 9 5 , 3 4 1 0 2 7 2 0 2 5 7 0 , 3 1 1 5 1 1 2 3 3 1 3 5 6 5 , 2 7 0 1 5 1 1 2 9 3 4 3 0 5 0 , 2 9 2 1 7 1 6 2 0 3 6 6 C C C C CORPOS MOEDORES P ORPOS MOEDORES P ORPOS MOEDORES P ORPOS MOEDORES P ORPOS MOEDORES PAR AR AR AR ARA MOINHOS DE B A MOINHOS DE B A MOINHOS DE B A MOINHOS DE B A MOINHOS DE BARR ARR ARR ARR ARRAS AS AS AS AS Omaiordiâmetrodebarraparaacargainicialeparaserviçodereposiçãoécalculadopela equação: Onde: os símbolos são os mesmos da equação dada para os moinhos de bolas,exceto R, que é diâmetro da barra em polegadas. A tabela a seguir mostra a distribuição da carga de barras para o início da operação: MOAGEM - DIMENSIONAMENTO DISTRIB DISTRIB DISTRIB DISTRIB DISTRIBUIÇÃO DA C UIÇÃO DA C UIÇÃO DA C UIÇÃO DA C UIÇÃO DA CAR AR AR AR ARGA DE B GA DE B GA DE B GA DE B GA DE BARR ARR ARR ARR ARRAS AS AS AS AS R = x F 0,75 160 Sg x Wi fCs x D
  • 28. 28 4 - Os Moinhos SRR (Solid Rubber Roller) em- pregam componentes padrão e utilizam barras ou bolas como corpos moedores. Roletes de borracha apóiam o moinho e servem também para transmitir potência ao mesmo. Por apresentarem variações do projeto padrão de moinhos, os modelos SRR constituem uma alternativa econômica para ampla gama de aplicações MOINHOS SRR MOINHOS SRR MOINHOS SRR MOINHOS SRR MOINHOS SRR R R S s o h n i o M o h n a m a T ) m m ( L x D a i c n ê t o P d n o B a e t n e d n o p s e r r o c ) W k ( ) W k ( r o t o M o d a i c n ê t o P ) g k ( o s e P e d o h n i o M s a l o b e d o h n i o M s a r r a b e d o h n i o M s a l o b e d o h n i o M s a r r a b e d o h n i o M s a l o b e d o h n i o M s a r r a b 0 0 9 x 0 0 6 4 , 1 6 , 1 2 , 2 2 , 2 0 5 8 0 5 9 0 0 5 1 x 0 0 0 1 3 , 9 3 , 9 1 1 1 1 0 0 5 2 0 0 8 2 0 0 4 2 x 0 0 2 1 6 , 5 2 4 2 0 3 0 3 0 0 7 5 0 0 2 6 0 0 0 3 x 0 0 5 1 8 5 4 5 5 7 5 7 0 0 6 9 0 0 5 0 1 0 0 6 3 x 0 0 8 1 7 0 1 4 9 2 3 1 5 5 + 5 5 0 0 0 3 1 0 0 1 4 1 0 0 6 3 x 0 0 1 2 4 6 1 — 5 7 + 2 3 1 — 0 0 0 2 2 — Via úmida ou seca Descarga: Overflow ou grelha Montado sobre estrutura de aço Movimentação fácil Limitação de tamanho (máx. 2,4m de diâmetro) T T T T Tampas ampas ampas ampas ampas Em chapas de aço. Formato cônico, com flanges usinadas de conexão ou soldadas ao corpo. R R R R Re e e e ev v v v vestimen estimen estimen estimen estiment t t t to o o o o Em borracha, com levantadores substituíveis. C C C C Cor or or or orp p p p po o o o o Em chapa de aço com flanges usinadas de conexão e pistas para os roletes. D D D D Desc esc esc esc escar ar ar ar arga ga ga ga ga Tipo overflow, com ou sem peneira trommel A A A A Acionamen cionamen cionamen cionamen cionament t t t to o o o o Por correias-V e motor de gaiola de 4 pólos. Redutor shaft-mounted Roletes de borracha sólida Moinho de bolas: 70% da velocidade crítica Moinho de barras: 80% da velocidade crítica de moagem, inclusive minério de ferro, areia quartzítica, carboneto de tungstênio, cal e zinco, em configurações para moa- gem via úmida ou via seca. MOAGEM - MOINHOS SRR Spout Spout Spout Spout Spout f f f f feeder eeder eeder eeder eeder Feito de chapa de aço.
  • 29. 29 4 - Os moinhos bi-cônicos apresentam maior eficiência quando o tamanho máximo de alimentação é inferior a 1” e a contamina- ção por ferro não representa fator prepon- derante. Tais moinhos variam de 2 a 450 hp para moagem via úmida e de 2 a 500 hp para moagem via seca. MOINHOS BI-CÔNIC MOINHOS BI-CÔNIC MOINHOS BI-CÔNIC MOINHOS BI-CÔNIC MOINHOS BI-CÔNICOS OS OS OS OS Quando partículas de diferentes tamanhos e densidades se revolvem num cone, elas se auto-classificam e as maiores se alojam no ponto de maior diâmetro. O formato do moinho bi-cônico exerce uma ação classifica- dora em seu interior, resultando em maior eficiência e menor consumo de energia. o h n a m a T o d l e v í n o d a i c n â t s i D e d l e n a o d o p o t é t a o ã h c m e g a n e r g n e s o r t n e c e r t n e a i c n â t s i D s i a c n a m s o d o d a i c n ê t o P r o t o M ) t f ( m ) . l o p ( m m ) . l o p ( m m p h / W k ) 8 , 1 x 5 ( 5 , 0 x 5 , 1 ) 6 9 ( 0 3 4 2 ) 5 7 ( 0 0 9 1 0 3 / 2 2 ) 3 x 5 ( 9 , 0 x 5 , 1 ) 6 9 ( 0 3 4 2 ) 5 7 ( 0 0 9 1 0 4 / 0 3 ) 8 , 1 x 6 ( 5 , 0 x 8 , 1 ) 8 0 1 ( 0 4 7 2 ) 1 0 1 ( 0 7 5 2 0 5 / 7 3 ) 3 x 6 ( 9 , 0 x 8 , 1 ) 8 0 1 ( 0 4 7 2 ) 1 0 1 ( 0 7 5 2 0 6 / 5 4 ) 4 x 6 ( 2 , 1 x 8 , 1 ) 8 0 1 ( 0 4 7 2 ) 1 0 1 ( 0 7 5 2 5 7 / 6 5 ) 3 x 7 ( 9 , 0 x 1 , 2 ) 8 2 1 ( 0 5 2 3 ) 6 1 1 ( 0 5 9 2 0 0 1 / 5 7 ) 4 x 7 ( 2 , 1 x 1 , 2 ) 8 2 1 ( 0 5 2 3 ) 6 1 1 ( 0 5 9 2 5 2 1 / 3 9 ) 5 x 7 ( 5 , 1 x 1 , 2 ) 8 2 1 ( 0 5 2 3 ) 6 1 1 ( 0 5 9 2 0 5 1 / 2 1 1 ) 3 x 8 ( 9 , 0 x 4 , 2 ) 2 3 1 ( 0 5 3 3 ) 6 2 1 ( 0 0 2 3 0 5 1 / 2 1 1 ) 4 x 8 ( 2 , 1 x 4 , 2 ) 2 3 1 ( 0 5 3 3 ) 6 2 1 ( 0 0 2 3 5 7 1 / 0 3 1 ) 5 x 8 ( 5 , 1 x 4 , 2 ) 2 3 1 ( 0 5 3 3 ) 6 2 1 ( 0 0 2 3 0 0 2 / 0 5 1 ) 6 x 8 ( 8 , 1 x 4 , 2 ) 2 3 1 ( 0 5 3 3 ) 6 2 1 ( 0 0 2 3 0 5 2 / 6 8 1 ) 5 x 9 ( 5 , 1 x 7 , 2 ) 6 5 1 ( 0 6 9 3 ) 4 4 1 ( 0 6 6 3 0 0 3 / 4 2 2 ) 4 x 0 1 ( 2 , 1 x 0 , 3 ) 8 6 1 ( 0 6 3 4 ) 4 4 1 ( 0 6 6 3 0 6 3 / 0 6 2 ) 5 , 5 x 0 1 ( 7 , 1 x 0 , 3 ) 8 6 1 ( 0 6 3 4 ) 2 5 1 ( 0 6 8 3 0 0 4 / 0 0 3 ) 6 x 0 1 ( 8 , 1 x 0 , 3 ) 8 6 1 ( 0 6 3 4 ) 2 5 1 ( 0 6 8 3 0 5 4 / 6 3 3 ) 7 x 0 1 ( 1 , 2 x 0 , 3 ) 8 6 1 ( 0 6 3 4 ) 2 5 1 ( 0 6 8 3 0 0 5 / 3 7 3 MOAGEM - MOINHOS BI-CÔNICOS Via úmida ou seca (air swept) Descarga: Overflow ou grelha parcial Corpo cônico para carga “graduada” de bolas e taxa de redução otimizada Disponível em tamanhos pequenos e médios Moagem eficiente com “alta taxa de redução”
  • 30. 30 4 - A Metso Minerals projeta e fa- brica uma linha de classificado- res a ar para atender ampla gama de aplicações. O Gyrotor e o Delta-Sizer podem ser inte- grados a circuitos convencio- nais de moagem via seca, fe- chados ou abertos,para propor- cionar uma classificação de es- tágio único ou múltiplo,poden- do ser de três tipos: Coarse, Standard e Fine SEP SEP SEP SEP SEPAR AR AR AR ARADORES A AR DE AL ADORES A AR DE AL ADORES A AR DE AL ADORES A AR DE AL ADORES A AR DE ALT T T T TA EFICIÊNCIA - GYR A EFICIÊNCIA - GYR A EFICIÊNCIA - GYR A EFICIÊNCIA - GYR A EFICIÊNCIA - GYRO O O O OT T T T TOR OR OR OR OR s o h n a m a T h s e M 5 2 3 h s e M 5 3 8 1 1 , 0 4 , 0 4 2 2 , 0 7 , 0 6 3 6 , 0 8 , 1 4 5 2 , 1 5 2 7 7 , 2 5 1 0 9 4 8 2 8 0 1 6 0 4 6 2 1 9 5 5 4 4 1 1 1 5 7 8 6 1 6 1 5 9 2 9 1 1 2 0 3 1 6 1 2 6 2 5 6 1 0 4 2 2 3 0 0 2 C C C C Capacidades par apacidades par apacidades par apacidades par apacidades para tip a tip a tip a tip a tipo S o S o S o S o Standar tandar tandar tandar tandard d d d d MOAGEM - CLASSIFICADORES A AR P P P P Pr r r r ro o o o odut dut dut dut duto + o + o + o + o + ar de ar de ar de ar de ar de cir cir cir cir circulação culação culação culação culação E E E E En n n n ntr tr tr tr trada ada ada ada ada secundária secundária secundária secundária secundária de ar quen de ar quen de ar quen de ar quen de ar quent t t t te e e e e (opcional) (opcional) (opcional) (opcional) (opcional) E E E E En n n n ntr tr tr tr trada ada ada ada ada secundária secundária secundária secundária secundária de ar quen de ar quen de ar quen de ar quen de ar quent t t t te e e e e (opcional) (opcional) (opcional) (opcional) (opcional) Alimentação e Alimentação e Alimentação e Alimentação e Alimentação e en en en en entr tr tr tr trada ada ada ada ada primária de ar primária de ar primária de ar primária de ar primária de ar R R R R Rejeit ejeit ejeit ejeit ejeito (c o (c o (c o (c o (car ar ar ar arga ga ga ga ga cir cir cir cir circulan culan culan culan culant t t t te) e) e) e) e)
  • 31. 31 4 - O fluxo de ar ascendente e a turbulência em volta do rotor asseguram a dispersão do material. A força aerodinâmica arrasta as partículas finas através do rotor, ao passo que a força centrífuga rejeita as par- tículas mais grossas. Uma classificação secundária ocor- re quando as partículas mais grossas entram na cor- rente de ar ascendente, liberando quaisquer finos que tenham aderido a elas por efeito eletrostático. SEP SEP SEP SEP SEPAR AR AR AR ARADORES A AR DE AL ADORES A AR DE AL ADORES A AR DE AL ADORES A AR DE AL ADORES A AR DE ALT T T T TA EFICIÊNCIA - DEL A EFICIÊNCIA - DEL A EFICIÊNCIA - DEL A EFICIÊNCIA - DEL A EFICIÊNCIA - DELT T T T TA-SIZER A-SIZER A-SIZER A-SIZER A-SIZER o h n a m a T A b A B C a d a r i t e R s a d s a g n a m D E a r u g r a L l a t o t 2 S D 0 0 7 1 0 5 8 0 0 0 3 0 0 5 4 0 0 1 2 0 0 0 5 0 0 6 1 4 S D 0 0 6 2 0 1 0 1 0 0 4 3 0 0 5 5 0 0 7 2 0 0 0 7 0 0 8 1 8 S D 0 0 4 3 0 3 4 1 0 0 0 4 0 0 5 6 0 0 1 3 0 0 5 8 0 0 7 2 6 1 S D 0 0 5 4 0 3 0 2 0 0 5 4 0 0 0 7 0 0 2 3 0 0 0 1 1 0 0 6 2 2 3 S D 0 0 9 5 0 2 6 2 0 0 0 6 0 0 4 8 0 0 2 3 0 0 0 3 1 0 0 5 3 O P I T 2 S D 4 S D 8 S D 6 1 S D 2 3 S D e d s i a n i m o N s a x a T ) h / t ( o ã ç a t n e m i l A 1 - 1 , 0 2 - 5 , 0 5 - 2 0 1 - 4 5 2 - 8 l a n i m o N a i c n ê t o P ) W k ( 5 , 7 1 1 5 , 8 1 0 3 5 5 l a n i m o N a i c n ê t o P r o d a l i t n e V o d l a p i c n i r P 5 , 8 1 0 3 7 3 5 7 0 1 1 ) m p r ( o ã ç a t o R 0 0 0 8 - 0 0 0 0 6 - 0 0 0 4 4 - 0 0 0 6 2 - 0 0 5 8 1 - 0 ) g k ( o s e P 0 5 3 0 5 5 0 0 9 0 0 6 1 0 0 8 3 MOAGEM - CLASSIFICADORES A AR Delta- Sizer Ciclone Válvula rotativa Remoção de mangas Filtro de mangas Válvula borboleta Ventilador
  • 32. 32 4 - C C C C COMPONENTES - DEFINIÇÃO OMPONENTES - DEFINIÇÃO OMPONENTES - DEFINIÇÃO OMPONENTES - DEFINIÇÃO OMPONENTES - DEFINIÇÃO Descarregador Grelha Barra elevadora Suporte Anel de enchimento Placa do cilindro Placa da tampa Tampa de inspeção Revest. do munhão Cone central 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 MOAGEM - REVESTIMENTOS DE BORRACHA
  • 33. 33 4 - R R R R Re e e e ev v v v vestimen estimen estimen estimen estiment t t t to do M o do M o do M o do M o do Munhão (par unhão (par unhão (par unhão (par unhão (para t a t a t a t a to- o- o- o- o- dos os tipos de moinhos) dos os tipos de moinhos) dos os tipos de moinhos) dos os tipos de moinhos) dos os tipos de moinhos) P P P P Peneir eneir eneir eneir eneiras as as as as T T T T Tr r r r rommel (usada na maior ommel (usada na maior ommel (usada na maior ommel (usada na maior ommel (usada na maioria dos moinhos) ia dos moinhos) ia dos moinhos) ia dos moinhos) ia dos moinhos) Trellsnap Panel Cord Trellflex MOAGEM - REVESTIMENTOS DE BORRACHA D D D D Denominação do S enominação do S enominação do S enominação do S enominação do Sist ist ist ist istema de B ema de B ema de B ema de B ema de Bar ar ar ar arr r r r ras E as E as E as E as Ele le le le lev v v v vador ador ador ador adoras as as as as A A A A Anel de E nel de E nel de E nel de E nel de Enchimen nchimen nchimen nchimen nchiment t t t to o o o o
  • 34. 34 4 - REDUÇÃO DO R REDUÇÃO DO R REDUÇÃO DO R REDUÇÃO DO R REDUÇÃO DO RUÍDO UÍDO UÍDO UÍDO UÍDO Revestimento de aço MOAGEM - REVESTIMENTOS DE BORRACHA Revestimento de borracha F F F F Fa a a a at t t t tor or or or ores Q es Q es Q es Q es Que A ue A ue A ue A ue Af f f f fetam a etam a etam a etam a etam a T T T T Taxa de D axa de D axa de D axa de D axa de Des- es- es- es- es- gaste gaste gaste gaste gaste - Tamanho da alimentação - Forma e dureza do material - Corpos moedores - Velocidade - Volume de carga - Tamanho do moinho - Densidade da polpa Efeitos Ambientais Que Afetam os Efeitos Ambientais Que Afetam os Efeitos Ambientais Que Afetam os Efeitos Ambientais Que Afetam os Efeitos Ambientais Que Afetam os Componentes de Borracha Componentes de Borracha Componentes de Borracha Componentes de Borracha Componentes de Borracha Água Água Água Água Água - Nenhum efeito nos componentes dos revestimentos de borracha dos moinhos Metso. - Use superfície protegida, grampos de aço ou grampos de aço inoxidá- vel quando for usada no processo água do mar. - pH 1-13: - pH 1-13: - pH 1-13: - pH 1-13: - pH 1-13: nenhum efeito na borra- cha. - pH abaixo de 4: - pH abaixo de 4: - pH abaixo de 4: - pH abaixo de 4: - pH abaixo de 4: recomenda-se grampo de aço inoxidável. - pH 4-9: - pH 4-9: - pH 4-9: - pH 4-9: - pH 4-9: nenhum efeito nos gram- pos de alumínio. - pH 9-11: - pH 9-11: - pH 9-11: - pH 9-11: - pH 9-11: algum efeito nos gram- pos de alumínio. Recomenda-se o uso de grampo de aço em aplica- ções com longa vida útil. - pH acima de 11: - pH acima de 11: - pH acima de 11: - pH acima de 11: - pH acima de 11: recomenda-se grampo de aço inoxidável. T T T T Temp emp emp emp emper er er er era a a a atur tur tur tur tura a a a a - Nenhum efeito nos revestimentos até 70º C. - 70-120º C, usar borracha especial para altas temperaturas. Químicos Químicos Químicos Químicos Químicos - Quando os revestimentos de bor- racha são usados nos moinhos, o teor de óleo mineral não deve ex- ceder 0,5 kg por tonelada de mate- rial entrante no moinho (incluindo a carga circulante) - Usados geralmente em processos químicos, não afetam os revesti- mentos se usados em concentra- ções normais.
  • 35. 35 4 - E E E E EV V V V VOL OL OL OL OLUÇÃO NOS SISTEMAS DE RE UÇÃO NOS SISTEMAS DE RE UÇÃO NOS SISTEMAS DE RE UÇÃO NOS SISTEMAS DE RE UÇÃO NOS SISTEMAS DE REVESTIMENT VESTIMENT VESTIMENT VESTIMENT VESTIMENTO DE MOINHOS O DE MOINHOS O DE MOINHOS O DE MOINHOS O DE MOINHOS O efeito que o projeto do revestimen- to de moinho pode exercer sobre o ren- dimento obtido na moagem já foi as- sociado a uma diversidade de teorias e opiniões em tempos passados. Por meio de programas de simulação de moinhos e com o auxílio da experi- ência adquirida ao longo dos anos, a Metso dispõe hoje de recursos muito maiores para projetar sistemas de re- vestimentos economicamente eficien- tes para atender toda e qualquer ope- ração de moagem. A combinação de diferentes materiais propiciou um au- mento na utilização de polímeros para os revestimentos de moinhos, viabilizando, assim, uma vida útil mais prolongada, sem a necessidade do au- mento de volume do revestimento nas aplicações primárias. Outra característica dos revestimentos combinados é manterem constante o seu perfil durante toda a vida útil gra- ças às específicas propriedades de re- sistência ao desgaste apresentadas pelo material. Esta seção descreve diferentes sistemas de revestimento: - Revestimentos de borracha - Revestimentos de aço - Revestimentos combinados, empre- gando polímeros e aço - Revestimentos que utilizam ímãs Ao longo dos anos, os diferentes siste- mas de revestimento de moinho pas- saram por muitos estágios de desen- volvimento. No início, o revestimento de um moinho destinava-se apenas a servir de proteção contra desgaste e, nesta função, a sua característica bási- ca resumia-se simplesmente a seu pre- ço e a sua vida útil.Ocorreu,porém,que a indústria da mineração foi reduzindo a população de moinhos e adotando unidades de portes cada vez maiores. Este quadro acarretou um aumento na demanda por melhor desempenho na moagem e pela ampliação das horas/ máquina disponíveis. Este fato pressionou os fornecedores de revestimentos a se envolverem não so- mente no desenvolvimento do materi- al, mas também na escolha do melhor perfil de revestimento para determina- da aplicação, otimizando por sua vez o desempenho da moagem. O custo incorrido na adoção de um re- vestimento, para a maioria das aplica- ções, representa apenas uma fração do custo total de moagem (que inclui gas- tos com os corpos moedores e com a energia elétrica). Resulta assim que, uma configuração de revestimento corretamente projetada visando um de- sempenho ótimo de moagem e uma redução dos gastos já mencionados, torna-se hoje o meio mais prático de gerar economias, ao invés de se ater exclusivamente ao custo do revesti- mento em si. SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
  • 36. 36 4 - S S S S Sist ist ist ist istemas de r emas de r emas de r emas de r emas de re e e e ev v v v vestimen estimen estimen estimen estiment t t t to: o: o: o: o: R R R R Re e e e ev v v v vestimen estimen estimen estimen estiment t t t to de b o de b o de b o de b o de bor or or or orr r r r racha: acha: acha: acha: acha: A utilização de borracha como materi- al de revestimento industrial foi introduzida pela Skega AB, no início da década de 60. Até 1995 os líderes mun- diais de mercado de revestimentos de borracha eram duas empresas suecas, Skega AB e Trellex AB. As duas atualmente fundiram-se numa única empresa: Metso Minerals. Por conseguinte, atualmente o Sistema de Revestimentos de Moinhos da Metso Minerals possui uma incompa- rável base de experiência neste campo em toda a parte do mundo. A utilização de borracha no revesti- mento de moinhos está amplamente difundida ao redor do mundo em apli- cações leves, tais como, nos moinhos secundários,terciários e de remoagem. O revestimento de borracha, devido às suas características de desgaste, geral- mente é projetado como barra elevadora / placa ( Fig. 1). mo as incomparáveis propriedades da borracha. Quanto mais conhecimento adquirirmos a este respeito, sem dúvi- da,mais poderemos contribuir para dis- seminar a aceitação e a utilização dos revestimentos de borracha maciça em aplicações cada vez mais severas. R R R R Re e e e ev v v v vestimen estimen estimen estimen estiment t t t tos de aço: os de aço: os de aço: os de aço: os de aço: P P P P Pr r r r rojet ojet ojet ojet ojeto: o: o: o: o: Atualmente, o projeto de revestimento de aço mais comum para moinhos de bolas é o padrão ondulado. O de dupla onda (Fig. 2) para aplicações secundá- rias e de remoagem e o de onda sim- ples para moinhos primários de bolas e de barras. Para os grandes moinhos SAG e AG,um projeto de barra elevadora / placa (Fig.3) (fundidas em separado ou em peça única) resultou em maior efici- ência em termos de custos. Fig. 1 Um número considerável de formas e combinações diferentes de barras elevadoras e placas torna possível ajus- tar o projeto às suas respectivas aplica- ções. Em alguns casos, pode-se utilizar borracha maciça,até mesmo com o pa- drão do tipo ondulado, o que não era comumente utilizado há dez anos. O revestimento de borracha que faz su- cesso é aquele que aproveita ao máxi- Ligas: Ligas: Ligas: Ligas: Ligas: As ligas podem ser subdivididas em três famílias principais: - Ferro branco em alto cromo (moi- nhos AG, moinhos de bolas overflow e moinhos de barra) - Martensítica cromo-molibdênio (gre- lha de descarga dos moinhos de bolas) - Perlítica cromo-molibdênio (moinhos SAG e aplicações de alto impacto) Fig. 2 Fig. 3 SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
  • 37. 37 4 - Os revestimentos de aço representam a maioria dos materiais de revestimento utilizada no mundo, levando-se em con- ta o consumo atual. Verifica-se que o aço é utilizado com sucesso seja nas aplicações a seco, bem como em via úmida por ser um material muito ver- sátil. R R R R Re e e e ev v v v vestimen estimen estimen estimen estiment t t t tos c os c os c os c os combinados (P ombinados (P ombinados (P ombinados (P ombinados (Poly- oly- oly- oly- oly- M M M M Met™): et™): et™): et™): et™): Nos últimos anos, a partir de fins da década de 80, o desenvolvimento de uma combinação de diferentes materi- ais, tais como aço e borracha, tem-se acentuado. Este conceito utiliza-se ple- namente das melhores propriedades específicas aos dois materiais – a resiliência da borracha e a resistência ao desgaste do aço.Desta forma,pode- se utilizar uma liga mais dura e mais resistente ao desgaste, formada de fer- ro/aço,ao invés de se utilizar um reves- timento de aço maciço, pois a borra- cha absorverá as forças de impacto.Por exemplo, nos moinhos SAG a parte de aço num revestimento Poly-Met™ apre- senta uma dureza entre 500-600HB,ao passo que no revestimento de aço maciço, a faixa encontra-se entre 350- 400HB. O tempo de instalação e de reposição de revestimento constitui outro mérito desta combinação, pois o peso do re- vestimento completo diminui 1/3 a 1/ 2 em comparação com o revestimento de aço. Outra razão é que as placas sendo de borracha maciça não ficam encravadas entre si, como normalmen- te acontece no caso dos revestimentos de aço maciço. O sucesso do Poly-Met™ tem ocorrido na sua maioria em aplicações primári- as, pois constatou-se que os revesti- mentos de borracha tendiam a ocupar um volume excessivo ao serem projetados para uma vida útil aceitá- vel. Para os moinhos AG e SAG utilizamos um projeto opcional, com perfil reentrante do tipo Alto/Baixo (Fig.4) ou de altura uniforme (Fig. 5). As vantagens do projeto tipo Alto/Baixo se relacionam ao custo e ao fato de que o bom desempenho do moinho se mantém por toda a vida útil do revesti- mento, pois este conservará sempre o seu perfil. A vantagem principal do projeto de al- tura uniforme é a redução no número de paradas para a reposição do reves- timento, de modo que nas aplicações em que a disponibilidade é primordial, a preferência é pelo projeto de altura uniforme. Os revestimentos de moinho de bolas Poly-Met™(Fig. 6) não poderão ser projetados para terem perfis tão reentrantes como no caso dos revesti- mentos para moinhos AG/SAG, por causa dos movimentos ideais da sua carga e das considerações referentes a volume. SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS Fig. 4 Fig. 5
  • 38. 38 4 - Uma das características verificadas nos revestimentos combinados para moi- nhos de bolas refere-se ao fato de que Os potentes ímãs manterão o revesti- mento em seu lugar,sem a necessidade de parafusos para o revestimento, e as- a configuração do revestimento, ou seja, a ação de elevação aplicada à carga, se manterá constante por toda a vida útil do revestimento. No caso de revesti- mentos maciços, constata-se que gas- tam mais acentuadamente na área de elevação, a qual, ao ficar mais suave, vai perdendo sua ação de levantamen- to proporcionalmente ao desgaste. As- sim,as diferentes características de des- gaste dos dois materiais, na combina- ção Poly-Met™, torna possível projetar um revestimento que mantenha a cons- tância de perfil por toda a vida útil até chegar o momento da sua reposição (Fig. 7). fig. 6 Revestimentos magnéticos (Orebed™) Revestimentos magnéticos (Orebed™) Revestimentos magnéticos (Orebed™) Revestimentos magnéticos (Orebed™) Revestimentos magnéticos (Orebed™) O sistema de revestimento consiste em ímãs permanentes inseridos num mol- de de borracha. Fig. 7 segurarão que o revestimento atraia o material suscetível à imantação existen- te no interior do moinho. As partículas atraídas para a superfície do revestimen- to Orebed™ formarão uma fina camada contínua de perfil ondulado (Fig. 9). Fig. 9 SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS A espessura total de um revestimento Orebed™, juntamente com a camada de desgaste, é muito menor que a de um revestimento convencional. Por con- seguinte, o moinho passará a ter um diâmetro efetivo maior.A configuração do revestimento é ideal para a moagem fina, proporcionando um desempenho de moagem eficiente nestas aplicações. Uma combinação das características descritas acima resultou em produção mais elevada (ou na redução do consu- mo de energia) e no menor consumo de corpos moedores que, em diversos casos, atingiram no mínimo 10%. Fig. 8
  • 39. 39 4 - Devido ao complicado processo de fa- bricação do Orebed™, seus constituin- tes ficam muito mais dispendiosos do que os de um revestimento convenci- onal de borracha, porém, numa aplica- ção ideal, o desgaste do revestimento é praticamente insignificante e,por con- seguinte, propiciará anos de operação isenta de problemas. A limitação para este tipo de revesti- mento se prende ao fato de que os ímãs não são muito resistentes a im- pactos, pois são muito quebradiços. O Orebed™ é recomendável nos moinhos com 12 pés ou mais de diâmetro, utili- zando-se, no máximo, bolas de uma polegada e para moinhos com diâme- tro inferior a 12 pés, utilizar, no máxi- mo,bolas de uma polegada e meia.Nos moinhos verticais do tipo Vertimill™ este revestimento está sendo aplicado com excelente resultado. (Fig. 10). Aspectos do projeto: Aspectos do projeto: Aspectos do projeto: Aspectos do projeto: Aspectos do projeto: Atualmente, o projeto de um revesti- mento envolve um grande número de considerações. Não existe nada que se possa chamar de seleção padrão para um moinho. Deve-se levar em conta uma série de fatores antes de escolher alternativas possíveis para um revesti- mento, tais como: - Os dados operacionais do moinho - As especificações de produção - Vida útil / custo do revestimento - Programações de manutenção - Disponibilidade do moinho - Simplicidade dos serviços de manu- tenção - Preço de compra Isto significa que os objetivos do clien- te e a economia nos custos totais in- corridos na moagem são os principais parâmetros no processo de seleção de um revestimento.Uma vez que o custo do revestimento, na maioria dos casos, apenas representa uma fração do cus- to total e que o projeto do revestimen- to influi substancialmente em outros custos de moagem, o processo de seleção não é muito fácil de executar. Entretanto, as ferramentas de que dis- pomos para este processo são hoje em dia muito sofisticadas,viabilizando,por- tanto,uma análise mais refinada das al- ternativas para a escolha do revesti- mento. P P P P Pr r r r ro o o o ogr gr gr gr grama de simulação do moinho ama de simulação do moinho ama de simulação do moinho ama de simulação do moinho ama de simulação do moinho Hoje, a Metso vale-se de um programa de computador (Programa de Trajetória de Bolas),que consegue simular o com- portamento da carga nas diferentes SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS Fig. 10
  • 40. 40 4 - aplicações, para a seleção de configura- ções do revestimento e também para estudar diferentes alternativas de reves- timento inclusive o consumo de cor- pos moedores e a eficiência da moa- gem (Fig. 11). SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS Fig. 11 Fig. 12
  • 41. 41 4 - A figura 12 ilustra um caso em que o revestimento fará com que a parte pe- riférica da carga de bolas tenda a ultra- passar a parte inferior denominada “toe”(a área em preto indicada no grá- fico) e a provocar aumento do desgas- te do revestimento e a diminuição da eficiência de moagem. Cálculo do v Cálculo do v Cálculo do v Cálculo do v Cálculo do volume do moinho olume do moinho olume do moinho olume do moinho olume do moinho O consumo de energia de um moinho é função do diâmetro interno do moi- nho, a partir do revestimento, elevado à potência de 2,5. Por conseguinte, a espessura do revestimento é muito crí- tica, especialmente nos moinhos cujo diâmetro seja relativamente pequeno. Como exemplo da diferença de consu- mo de energia – num moinho de 2,4 metros, entre um revestimento de es- pessura 50mm e um de 75 mm, é de aproximadamente 6%,enquanto que a mesma diferença na espessura de re- vestimento num moinho de 5 metros é de apenas 2,5%. Visto que a produção é aproximada- mente função linear do consumo de energia elétrica, é necessário calcular o volume do moinho para se descobrir o que aconteceria com a produção quan- do se alterasse o projeto do revestimen- to. P P P P Pr r r r rop op op op oporção A/B orção A/B orção A/B orção A/B orção A/B O espaçamento das barras elevadoras num revestimento também desempe- nha um papel importante na eficiência da moagem.A proporção A/B (vide Fig. 13) depende da velocidade do moinho e quanto maior a velocidade,maior de- verá ser a proporção, para garantir um bom desempenho de moagem. A proporção A/B, naturalmente, deverá variar no transcorrer da vida útil do revestimento, de tal sorte que se tor- nará maior à medida em que a altura da barra elevadora diminuir. Isto signi- fica que teremos de projetar o revesti- mento com a proporção A/B ligeira- mente inferior ao normal para que o valor ideal seja alcançado depois que o revestimento estiver “meio gasto” . E E E E Estima stima stima stima stimativ tiv tiv tiv tivas de vida útil as de vida útil as de vida útil as de vida útil as de vida útil A experiência com cerca de 4000 insta- lações, ao longo de 40 anos, em que a Metso operou neste segmento torna possível estimar e prever a vida de vá- rias alternativas diferentes para os re- vestimentos. Descobrimos que o me- lhor meio de comparar diferentes apli- cações consiste no uso da taxa de des- gaste específico na unidade g/kWh. Desta forma, conseguimos consultar aplicações semelhantes em nosso Fig. 13 SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS
  • 42. 42 4 - abrangente banco de dados e prever com boa precisão a vida útil de um re- vestimento. M M M M Monit onit onit onit onitor or or or oramen amen amen amen ament t t t to do desgast o do desgast o do desgast o do desgast o do desgaste e e e e Um dos mais importantes modos de acompanhar a instalação consiste em verificar periodicamente o estado de desgaste. Desta forma, poderemos acompanhar a taxa de desgaste e o de- sempenho da moagem, programar a necessidade de peças de reposição e aprimorar o projeto. Por este motivo, desenvolvemos uma avaliação computadorizada das leituras de des- gaste. carcaça SISTEMAS DE REVESTIMENTO DE MOINHOS O resultado das leituras de desgaste encontra-se documentado em um for- mulário especial que, em seguida, ali- menta o programa (WearWin5). O pro- grama por sua vez indicará a taxa de desgaste, a vida útil remanescente e produzirá um esboço do diagrama de desgaste (vide Figura abaixo). O fato de um diagrama de desgaste poder ser apresentado, num curto tem- po após a inspeção do revestimento do moinho, normalmente passa a ser uma ferramenta útil para a meta de aperfei- çoamento do fluxo de informações. Por K-G Eriksson e Gunder Marklund Metso Minerals, Trellex Mill Lining Systems
  • 43. 43 4 - P P P P Per er er er erfis par fis par fis par fis par fis para M a M a M a M a Moinhos de B oinhos de B oinhos de B oinhos de B oinhos de Bolas e de B olas e de B olas e de B olas e de B olas e de Bar ar ar ar arr r r r ras as as as as MOAGEM - REVESTIMENTOS METÁLICOS P P P P Per er er er erfis par fis par fis par fis par fis para M a M a M a M a Moinhos de B oinhos de B oinhos de B oinhos de B oinhos de Bolas olas olas olas olas Dupla onda senoidal Dupla onda deslocada Dupla onda com patamar Uma onda e meia M M M M Mon on on on ontagem das plac tagem das plac tagem das plac tagem das plac tagem das placas par as par as par as par as para e a e a e a e a evitar a cir vitar a cir vitar a cir vitar a cir vitar a circulação cir culação cir culação cir culação cir culação circunf cunf cunf cunf cunfer er er er erencial de p encial de p encial de p encial de p encial de polpa - r olpa - r olpa - r olpa - r olpa - re e e e ev v v v vesti- esti- esti- esti- esti- men men men men ment t t t to do cilindr o do cilindr o do cilindr o do cilindr o do cilindro o o o o Tamanho da bola: > ø 2,5” Onda simples senoidal Onda simples com patamar Onda simples deslocada Trapezoidal
  • 44. 44 4 - P P P P Per er er er erfis — fis — fis — fis — fis — T T T T Tampas dos M ampas dos M ampas dos M ampas dos M ampas dos Moinhos de B oinhos de B oinhos de B oinhos de B oinhos de Bar ar ar ar arr r r r ras as as as as P P P P Per er er er erfis — M fis — M fis — M fis — M fis — Moinhos A oinhos A oinhos A oinhos A oinhos Autógenos e S utógenos e S utógenos e S utógenos e S utógenos e Semi-autógenos emi-autógenos emi-autógenos emi-autógenos emi-autógenos Desenho para evitar circula- ção de polpa entre placas. MOAGEM - REVESTIMENTOS METÁLICOS P P P P Per er er er erfis — fis — fis — fis — fis — T T T T Tampas de M ampas de M ampas de M ampas de M ampas de Moinhos A oinhos A oinhos A oinhos A oinhos Autógenos e S utógenos e S utógenos e S utógenos e S utógenos e Semi-autógenos (lado da en emi-autógenos (lado da en emi-autógenos (lado da en emi-autógenos (lado da en emi-autógenos (lado da entr tr tr tr trada) ou ada) ou ada) ou ada) ou ada) ou de M de M de M de M de Moinhos de b oinhos de b oinhos de b oinhos de b oinhos de bolas tip olas tip olas tip olas tip olas tipo o o o o o o o o ov v v v ver er er er erflo flo flo flo flow (par w (par w (par w (par w (para amb a amb a amb a amb a ambos os lados) os os lados) os os lados) os os lados) os os lados) T T T T Tip ip ip ip ipo esp o esp o esp o esp o especial de gr ecial de gr ecial de gr ecial de gr ecial de grelha-diafr elha-diafr elha-diafr elha-diafr elha-diafragma agma agma agma agma c c c c com le om le om le om le om lev v v v van an an an antador tador tador tador tadores cur es cur es cur es cur es curv v v v vos (par os (par os (par os (par os (para alta a alta a alta a alta a alta p p p p por or or or orc c c c cen en en en entagem Cs) tagem Cs) tagem Cs) tagem Cs) tagem Cs) Setores de grelha com rasgos radiais Setores de grelha com rasgos radiais Setores de grelha com rasgos radiais Setores de grelha com rasgos radiais Setores de grelha com rasgos radiais ou tangenciais ou tangenciais ou tangenciais ou tangenciais ou tangenciais