indígenas da América do Norte e da América Central.
A vida cotidiana dos camponeses
1. Trabalhava na agricultura/ pastorícia.
Ia à guerra.
Ajudava o senhor nas caçadas, na construção e obras do castelo…
Tinham uma vida difícil:
- Trabalhavam 6 dias por semana e de sol a sol.
- Tinham de prestar muitos serviços e pagar pesadas rendas e
impostos ao nobre a quem o senhorio pertencia.
A VIDA QUOTIDIANA DO CAMPONÊS
A maioria dos camponeses vivia nos senhorios. Trabalhava muitas horas, de
sol a sol, e de forma muito dura. Do que produzia, uma grande parte era
entregue ao senhor, como renda. Devia ainda prestar ao senhor outros
serviços, como a reparação das muralhas do castelo, e outros impostos, como
os que devia pela utilização do moinho, do forno ou do lagar.
Vivia em aldeias próximo do castelo do senhor. Morava em casas pequenas,
de madeira ou pedra, com chão de terra batida e telhados de colmo. Estas
casas tinham apenas uma divisão.
A base da alimentação do povo era o pão e o vinho, legumes, ovos, toucinho,
queijo... Peixe e carne só muito raramente, geralmente em dias de festa. O seu
vestuário era simples, em tecidos grosseiros (linho, lã), fiados e tecidos em
casa.
O vestuário do povo
Este grupo social fazia as suas próprias roupas, fiando e tecendo em casa. Os camponeses usavam
um vestuário simples, feito com tecidos de linho ou de lã.
Os Homens usavam um saio de burel (tecido grosseiro), meias ou calças a proteger as pernas; na
cabeça, um chapéu de palha ou de pano; no Inverno usavam um manto com capuz que lhes caía sobre os
ombros e terminava numa ponta.
Andavam descalços ou calçavam uma espécie de sandálias (abarcas) ou então botas de couro,
untadas de sebo.
As mulheres usavam um vestido (cota) de mangas justas sobre a roupa interior de linho. Cobria os
cabelos com uma espécie de touca (coifa).
As refeições do povo
A alimentação dos pobres era escassa e pouco variada.
2. As suas principais refeições eram compostas por sopas de legumes (couves, cebolas, favas...), papas
de cereais e pão escuro.
A base da alimentação era o pão feito de trigo, cevada, centeio e milho miúdo e o vinho. Quando
os cereais escasseavam, eram substituídos pela castanha e até pela bolota.
Comiam-se também ovos, toucinho, queijo, peixe (no litoral) e raramente carne. O porco era raro,
sendo mais frequente a carne de ovelha ou cabra e de animais de capoeira.
Os bosques também forneciam alguns alimentos como frutos silvestres e pequenos animais.
Os divertimentos do povo
As ceifas, os casamentos e os nascimentos constituíam motivos de alegria e de convívio.
Enquanto trabalhava, também cantava. Havia, porém, dias feriados, geralmente festas religiosas, que
se assemelhavam às de hoje. Celebravam-se em todo o País as grandes festas religiosas que incluíam o
repicar dos sinos, as procissões, as feiras, as refeições colectivas e os bailes.
Depois da missa, ou da procissão, dançava-se e cantava-se nos terreiros das igrejas onde também se
realizavam vendas.
Por vezes o povo podia assistir a alguns espectáculos que os nobres organizavam. Os mais frequentes
eram as competições militares.
A Casa do povo
Os camponeses viviam em habitações muito pobres, eram casas pequenas, com cerca de oito a dez
metros de comprimento por três ou quatro metros de largura. Eram pobres, feitas de madeira ou de
argamassa, com o tecto de canas, de palha ou de colmo.
No interior da casa do camponês só existiam dois espaços: um para os animais e outro para as
pessoas.
O espaço das pessoas servia de sala de jantar, de sala de estar e de quarto. Tinham assim só uma
divisão, onde todo o movimento se concentrava à volta da lareira acesa com lenha do mato, onde o
camponês cozinhava os alimentos e se aquecia do frio. Aí se comia, convivia, e à noite, num recanto
coberto de molhos de palha, dormia toda a família. A mobília era pouca.
A iluminação também era pouca. Em certas casas só existia a iluminação da lareira. Noutras havia
candeias de azeite, velas de vários tamanhos e archotes. Por isso muita gente se deitava ao pôr-do-sol.
O povo era o grupo mais numeroso da população, mas o que menos direitos tinha. Muitos “vilãos”
trabalhavam nas terras da nobreza ou dos mosteiros, onde pagavam várias rendas ou impostos. Raramente
tinham terras suas. Alguns, por terem sucesso em algum negócio, ganhavam algum dinheiro e
estabeleciam-se por conta própria nas cidades. Eram os burgueses.