SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 44
PLANEJAMENTO DO
ESTABELECIMENTO
AGROPECUÁRIO
Atuação do Engenheiro Agrônomo
Planejamento estratégico das
propriedades rurais
■ O produtor rural tem como principal objetivo obter lucro e
produtividade a curto prazo.
■ O planejamento permitirá identificar todas as variáveis
relacionadas ao processo produtivo, isto é, todos os fatores
envolvidos na atividade agrícola.
Fatores a serem considerados no
planejamento rural
Mas afinal, o que é planejar??
■ Planejar quer dizer arquitetar um trabalho, serviço ou negócio
mais complexo. Pode corresponder, ainda, à determinação dos
objetivos.
Planejamento estratégico das
propriedades rurais
■ O primeiro passo do planejamento consiste na escolha das
atividades a serem implantadas; o segundo é o diagnóstico da
propriedade. Que consiste em levantar informações:
– principais usos da terra;
– construções presentes na propriedade;
– levantamento dos solos presentes na área a ser trabalhada;
– tipo de vegetação existente;
– presença de áreas degradadas ou de nascentes.
Administração rural
■ O administrador da propriedade rural deve apresentar
habilidades em solucionar problemas.
■ São habilidades de ordem técnica, humana e conceitual. As
habilidades técnicas estão ligadas à execução do trabalho e ao
conhecimento sobre a execução do trabalho operacional.
Administração rural
■ A gestão da propriedade rural é dividida em quatro áreas:
– vendas ou produção;
– finanças;
– comercialização e marketing;
– recursos humanos.
Fatores que afetam o desempenho
do empreendimento agropecuário
Planejamento estratégico das
propriedades rurais
■ Os rendimentos das propriedades estão relacionados ao emprego
da tecnologia e à administração.
■ É importante salientar que os rendimentos da agricultura são
também influenciados pelo clima, que afetará o potencial de
produção por meio de variações na temperatura, na umidade e
na luminosidade.
Planejamento estratégico das
propriedades rurais
Comercialização
■ A comercialização dos produtos é com certeza um dos passos
mais importantes dentro da atividade agropecuária. Essa etapa
pode perpetuar ou não o empreendimento, caso obtenha lucro ou
prejuízo, respectivamente.
PROCESSO DE GESTÃO DE
PROPRIEDADES RURAIS
(EMPRESAS RURAIS)
Como o agronegócio mudou a maneira de
administrar uma propriedade rural?
■ A partir da segunda metade da década de 1960, começa a ocorrer
um processo de modernização da agricultura brasileira, com
intensificação das relações agricultura/indústria.
■ Com essa evolução agrícola, o termo agricultura deixa de
abranger a complexidade do setor. “Já não se tratava mais de
propriedades autossuficientes, mas de todo um complexo de
bens, serviços e infraestrutura que envolvem agentes diversos e
interdependentes”.
Sistema agroindustrial
Por que é importante gerir a propriedade
rural como empresa rural?
■ Quando se fala em administrar a propriedade como uma
empresa rural, é preciso considerar, além dos aspectos
econômicos, questões relacionadas à gestão dos colaboradores.
■ Em uma empresa, o gestor lidera pessoas e gerencia tecnologia,
estoques, recursos financeiros, etc.
Por que é importante gerir a propriedade
rural como empresa rural?
■ É preciso promover a eficiência produtiva em equilíbrio com a
eficiência econômica. Para isso, a propriedade rural precisa se
profissionalizar, se modernizar e ser encarada como uma empresa
de fato.
■ A empresa rural deve buscar informações do mercado em que
participa, bem como relacionamentos dentro desse mercado e
deve trocar informações com fornecedores, clientes, instituições
de pesquisa e colaboradores.
“A união faz a força”
■ O associativismo possibilita que trabalhadores e pequenos
proprietários participem do mercado e concorram de maneira
mais igual.
■ Ao se unirem, os pequenos produtores podem obter melhor
desempenho econômico e podem negociar preços de insumo e de
venda de maneira conjunta, aumentando o seu poder de
barganha.
“A união faz a força”
■ O associativismo possibilita que trabalhadores e pequenos
proprietários participem do mercado e concorram de maneira
mais igual.
■ Ao se unirem, os pequenos produtores podem obter melhor
desempenho econômico e podem negociar preços de insumo e de
venda de maneira conjunta, aumentando o seu poder de
barganha.
As gerações de agricultores
■ Geração de agricultores maduros, nascidos antes de 1945
– Ele considera a tecnologia hard tech como o conjunto de mecanização,
genética e economias de escala. Geralmente é cético com relação à
tecnologia digital.
■ Tomadores de decisões tradicionais, nascidos depois de 1945
– É o CEO que quer ter o controle, que gosta de ficar de mãos sujas, de
lidar diretamente com a terra, mas que também divide o seu tempo com
o escritório. Está propenso a adaptar a tecnologia na fazenda e no
escritório. Esse tipo de agricultor confia em marcas tradicionais e é fiel a
elas. . A sua conexão com o mundo mistura o analógico e o digital.
As gerações de agricultores
■ 1965−1980: geração X
– Esse agricultor é menos presente, e as mulheres participam mais ativamente
na gestão da propriedade rural, tendo o papel de parceiras ou tomadoras de
decisão. Em relação à tecnologia, ele adota e integra todos os aspectos do
processo de gestão, sendo digitalmente experiente. A sua conexão com o
mundo é baseada no envio de mensagens de WhatsApp e no uso de e-mail,
Google, YouTube e mídias sociais.
■ 1981−1996: millenials
– É considerado um empreendedor, um agricultor de primeira geração. Está
constantemente ligado à tecnologia e preocupado com sustentabilidade,
biotecnologia e preferências do consumidor. A sua conexão com o mundo se dá
por meio de reunião de amigos, e interessa-se pela educação, participando de
cursos, eventos e palestras do setor.
As gerações de agricultores
■ 1997−dias atuais: geração Z
– Esse agricultor pode ser considerado o aprendiz, que tem possibilidades
infinitas de aprendizado. A sua conexão com o mundo se dá por meio de
qualquer aparelho móvel. Valoriza muito o contato com professores e é leal
com quem o incentiva a investir em seu futuro. É aberto, inovador, orientado
por propósitos e busca um mundo melhor e mais sustentável. Utiliza redes
sociais como Instagram, Snapchat, WhatsApp e não usa o Facebook.
Ciclo PDCA
■ A metodologia PDCA foi desenvolvida por Walter A. Shewhart, na
década de 1930, e foi empregado com sucesso nas empresas
japonesas a fim de aumentar a qualidade de seus processos.
Ciclo PDCA (PEVA)
ANÁLISE DE CUSTO
DE PRODUÇÃO
Conceitos
■ Incertezas do setor:
– Clima
– Política
– Economia
– Legislação
■ Instabilidade de renda
– Variações de preço
– Dificuldades na comercialização
– Crédito
– Perecibilidade dos produtos
Conceitos
■ Para serem bem sucedidas no longo prazo, as organizações devem
estabelecer objetivos de desempenho para :
– fazer certo as coisas (vantagem da qualidade)
– fazer as coisas com rapidez (vantagem em rapidez)
– fazer as coisas em tempo (vantagem da confiabilidade)
– mudar ou adaptar as atividades de produção (vantagem da flexibilidade)
– fazer as coisas o mais barato possível (vantagem de custo)
Conceitos
■ Custo de produção
Soma dos valores de todos os recursos (insumos e serviços)
utilizados no processo produtivo de uma atividade agrícola, em
certo período de tempo e que podem ser classificados em curto e
longo prazos.
Conceitos
Em termos econômicos, a questão relativa ao curto ou longo prazo refere-
se à possibilidade de variação dos fatores de produção. Considera-se curto
prazo se pelo menos um dos fatores de produção não puder variar no
período considerado, quando no longo prazo, todos os fatores podem
variar (CASTRO et al, 2009).
Conceitos
■ O custo econômico considera os custos explícitos, que se referem ao
desembolso efetivamente realizado.
■ Custos implícitos dizem respeito àqueles para os quais não ocorrem
desembolsos efetivos, como é o caso da depreciação e do custo de
oportunidade, que se refere ao valor que um determinado fator poderia
receber em algum uso alternativo.
Conceitos
■ CUSTOS VARIÁVEIS: Oscilam proporcionalmente ao volume de
produção, isto é, oscilam na razão direta dos aumentos ou reduções das
quantidades.
■ CUSTOS FIXOS: São custos que, em valor absoluto são estáveis, isto é,
não sofrem oscilações proporcionais ao volume de produção, dentro de
certos limites. Podem ser encarados como encargos necessários para
que a empresa tenha condições de produzir e não como encargo de um
produto específico.
Custos Variáveis
■ máquinas: as despesas de combustíveis seriam registradas de acordo
com as indicações do fabricante;
■ implementos e utensílios;
■ manutenção de benfeitorias:
■ mão de obra temporária: valor de mercado com encargos sociais;
Custos Variáveis
■ insumos: sementes, fertilizantes, agrotóxicos, valor dos bens
consumidos;
■ despesas com irrigação
■ despesas gerais;
■ transporte externo: frete pago até unidade armazenadora;
■ armazenagem: valor de mercado (tabela de órgãos oficiais);
Custos Fixos
■ depreciação: consideram-se as máquinas, equipamentos, utensílios,
implementos, benfeitorias, instalações, solo (sistematização e
correção), animais de trabalho e embalagens;
■ remuneração sobre o capital próprio não depreciado: taxa de retorno
– custo de oportunidade;
■ seguros, taxas e impostos: de acordo com as normas tributárias;
■ mão de obra fixa: para o administrador, 6 a 10% dos custos variáveis;
para os demais casos, o preço de mercado;
■ remuneração da terra: valor da terra ou o valor do arrendamento;
Orçamento (Custo Estimado)
■ Realizado de três a quatro meses antes do início das operações de
preparo de solo. O cálculo tem por base os preços correntes de todos os
insumos e serviços a serem utilizados no decorrer do processo
produtivo, levantados num determinado momento.
Orçamento (Custo Efetivo)
■ Calculado a partir dos preços praticados na época oportuna de
utilização, determina o custo efetivamente incorrido pelo produtor e
serve para controle, avaliação, estudos de rentabilidade e subsídios às
futuras políticas para o setor.
Margem Bruta
■ Indica para o empresário o quanto sobra das vendas para que a
empresa possa pagar suas despesas fixas e gerar lucro.
■ É essa sobra que consideramos como sendo a Margem de Contribuição.
■ É a parcela do preço de venda que ultrapassa os custos e despesas
variáveis e que contribuirá para a absorção dos custos (depesas) fixos
e, ainda, para formar o lucro.
Depreciação
■ Um dos aspectos essenciais para o custo de produção é a depreciação
que refere-se à perda de valor ou eficiência produtiva, causada pelo
desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência tecnológica.
Ponto de Equilíbrio
■ É o ponto que representa o volume de venda em que não há lucro nem
prejuízo, ou seja, onde os custos totais são iguais as receitas totais
CÁLCULOS
MARGEM BRUTA ( MB )
■ Representa a diferença entre a receita bruta ( RBt ) e os custos
variáveis ( CV)
MARGEM LÍQUIDA ( ML )
■ Representa a diferença entre a receita bruta ( RBt ) e o custo total ( CT
).
PONTO DE EQUILÍBRIO
LUCRATIVIDADE BRUTA
LUCRATIVIDADE LÍQUIDA

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a Aula_gestão.pptx

Aula sobre fundamentos de agricultura
Aula sobre fundamentos de agriculturaAula sobre fundamentos de agricultura
Aula sobre fundamentos de agriculturaReinan Pinheiro
 
Aula sobre fundamentos de agricultura
Aula sobre fundamentos de agriculturaAula sobre fundamentos de agricultura
Aula sobre fundamentos de agriculturaReinan Pinheiro
 
Sistemas agroindustriais
Sistemas agroindustriaisSistemas agroindustriais
Sistemas agroindustriaisSilene Barreto
 
Uecker y braun
Uecker y braunUecker y braun
Uecker y braunmvezzone
 
Contextualização de uma Análise de Projetos
Contextualização de uma Análise de ProjetosContextualização de uma Análise de Projetos
Contextualização de uma Análise de ProjetosJuliane Borchers
 
A dinâmica do agronegócio no século xxi palestra pioner 2010 roni
A dinâmica do agronegócio no século xxi palestra pioner 2010 roniA dinâmica do agronegócio no século xxi palestra pioner 2010 roni
A dinâmica do agronegócio no século xxi palestra pioner 2010 roniRoni Antonio Garcia da Silva
 
Apresent informatica plan zootec
Apresent informatica plan zootecApresent informatica plan zootec
Apresent informatica plan zootecdriane6
 
A IMPORTANCIA DA ADMINISTRAÇÃO NO AGRONEGOCIO
A IMPORTANCIA DA ADMINISTRAÇÃO NO AGRONEGOCIOA IMPORTANCIA DA ADMINISTRAÇÃO NO AGRONEGOCIO
A IMPORTANCIA DA ADMINISTRAÇÃO NO AGRONEGOCIOPauloRoberto895836
 
Contabilidade Na Pequena Empresa Rural
Contabilidade Na Pequena Empresa RuralContabilidade Na Pequena Empresa Rural
Contabilidade Na Pequena Empresa RuralRicardo Pinheiro
 
APOSTILA_DA_DISCIPLINA_ADMINISTRACAO_DA.pdf
APOSTILA_DA_DISCIPLINA_ADMINISTRACAO_DA.pdfAPOSTILA_DA_DISCIPLINA_ADMINISTRACAO_DA.pdf
APOSTILA_DA_DISCIPLINA_ADMINISTRACAO_DA.pdfANNEVIAPALHARESVIEIR
 
Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I Cristiano Ferreira Cesarino
 
Apostila jovens rurais (mv)
Apostila jovens rurais (mv)Apostila jovens rurais (mv)
Apostila jovens rurais (mv)mvezzone
 

Semelhante a Aula_gestão.pptx (20)

Aula sobre fundamentos de agricultura
Aula sobre fundamentos de agriculturaAula sobre fundamentos de agricultura
Aula sobre fundamentos de agricultura
 
Aula sobre fundamentos de agricultura
Aula sobre fundamentos de agriculturaAula sobre fundamentos de agricultura
Aula sobre fundamentos de agricultura
 
Sistemas agroindustriais
Sistemas agroindustriaisSistemas agroindustriais
Sistemas agroindustriais
 
Uecker y braun
Uecker y braunUecker y braun
Uecker y braun
 
Contextualização de uma Análise de Projetos
Contextualização de uma Análise de ProjetosContextualização de uma Análise de Projetos
Contextualização de uma Análise de Projetos
 
A dinâmica do agronegócio no século xxi palestra pioner 2010 roni
A dinâmica do agronegócio no século xxi palestra pioner 2010 roniA dinâmica do agronegócio no século xxi palestra pioner 2010 roni
A dinâmica do agronegócio no século xxi palestra pioner 2010 roni
 
APO - Aula 01
APO - Aula 01APO - Aula 01
APO - Aula 01
 
Criacaopeixe
CriacaopeixeCriacaopeixe
Criacaopeixe
 
Apresent informatica plan zootec
Apresent informatica plan zootecApresent informatica plan zootec
Apresent informatica plan zootec
 
A IMPORTANCIA DA ADMINISTRAÇÃO NO AGRONEGOCIO
A IMPORTANCIA DA ADMINISTRAÇÃO NO AGRONEGOCIOA IMPORTANCIA DA ADMINISTRAÇÃO NO AGRONEGOCIO
A IMPORTANCIA DA ADMINISTRAÇÃO NO AGRONEGOCIO
 
Planeaea
PlaneaeaPlaneaea
Planeaea
 
Apostila intr economia_pablo
Apostila intr economia_pabloApostila intr economia_pablo
Apostila intr economia_pablo
 
Contabilidade Na Pequena Empresa Rural
Contabilidade Na Pequena Empresa RuralContabilidade Na Pequena Empresa Rural
Contabilidade Na Pequena Empresa Rural
 
Empreendedorismo aula 2
Empreendedorismo   aula 2Empreendedorismo   aula 2
Empreendedorismo aula 2
 
Eng.produçao
Eng.produçaoEng.produçao
Eng.produçao
 
APOSTILA_DA_DISCIPLINA_ADMINISTRACAO_DA.pdf
APOSTILA_DA_DISCIPLINA_ADMINISTRACAO_DA.pdfAPOSTILA_DA_DISCIPLINA_ADMINISTRACAO_DA.pdf
APOSTILA_DA_DISCIPLINA_ADMINISTRACAO_DA.pdf
 
Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I Material Administração da Produção e Operações I
Material Administração da Produção e Operações I
 
Apostila jovens rurais (mv)
Apostila jovens rurais (mv)Apostila jovens rurais (mv)
Apostila jovens rurais (mv)
 
Artigo bioterra v20_n2_04
Artigo bioterra v20_n2_04Artigo bioterra v20_n2_04
Artigo bioterra v20_n2_04
 
Economia de Empresas para MBA´s
Economia de Empresas para MBA´sEconomia de Empresas para MBA´s
Economia de Empresas para MBA´s
 

Mais de CarlosAllanPereira1

Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicais
Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicaisGênese, morfologia e evolução das paisagens tropicais
Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicaisCarlosAllanPereira1
 
aula_Levantamento planimétrico.pptx
aula_Levantamento planimétrico.pptxaula_Levantamento planimétrico.pptx
aula_Levantamento planimétrico.pptxCarlosAllanPereira1
 
AULA _introdução a topografia.pptx
AULA _introdução a topografia.pptxAULA _introdução a topografia.pptx
AULA _introdução a topografia.pptxCarlosAllanPereira1
 
ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO-aula - Reparado.pptx
ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO-aula  -  Reparado.pptxESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO-aula  -  Reparado.pptx
ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO-aula - Reparado.pptxCarlosAllanPereira1
 

Mais de CarlosAllanPereira1 (7)

Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicais
Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicaisGênese, morfologia e evolução das paisagens tropicais
Gênese, morfologia e evolução das paisagens tropicais
 
Aula_METODOLOGIAS DE ATER.pptx
Aula_METODOLOGIAS DE ATER.pptxAula_METODOLOGIAS DE ATER.pptx
Aula_METODOLOGIAS DE ATER.pptx
 
aula_Levantamento planimétrico.pptx
aula_Levantamento planimétrico.pptxaula_Levantamento planimétrico.pptx
aula_Levantamento planimétrico.pptx
 
Aula Geoprocessamento
Aula GeoprocessamentoAula Geoprocessamento
Aula Geoprocessamento
 
AULA _introdução a topografia.pptx
AULA _introdução a topografia.pptxAULA _introdução a topografia.pptx
AULA _introdução a topografia.pptx
 
aula_Orientação.pptx
aula_Orientação.pptxaula_Orientação.pptx
aula_Orientação.pptx
 
ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO-aula - Reparado.pptx
ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO-aula  -  Reparado.pptxESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO-aula  -  Reparado.pptx
ESPAÇO AGRÁRIO BRASILEIRO-aula - Reparado.pptx
 

Aula_gestão.pptx

  • 3. Planejamento estratégico das propriedades rurais ■ O produtor rural tem como principal objetivo obter lucro e produtividade a curto prazo. ■ O planejamento permitirá identificar todas as variáveis relacionadas ao processo produtivo, isto é, todos os fatores envolvidos na atividade agrícola.
  • 4. Fatores a serem considerados no planejamento rural
  • 5. Mas afinal, o que é planejar?? ■ Planejar quer dizer arquitetar um trabalho, serviço ou negócio mais complexo. Pode corresponder, ainda, à determinação dos objetivos.
  • 6. Planejamento estratégico das propriedades rurais ■ O primeiro passo do planejamento consiste na escolha das atividades a serem implantadas; o segundo é o diagnóstico da propriedade. Que consiste em levantar informações: – principais usos da terra; – construções presentes na propriedade; – levantamento dos solos presentes na área a ser trabalhada; – tipo de vegetação existente; – presença de áreas degradadas ou de nascentes.
  • 7. Administração rural ■ O administrador da propriedade rural deve apresentar habilidades em solucionar problemas. ■ São habilidades de ordem técnica, humana e conceitual. As habilidades técnicas estão ligadas à execução do trabalho e ao conhecimento sobre a execução do trabalho operacional.
  • 8. Administração rural ■ A gestão da propriedade rural é dividida em quatro áreas: – vendas ou produção; – finanças; – comercialização e marketing; – recursos humanos.
  • 9. Fatores que afetam o desempenho do empreendimento agropecuário
  • 10. Planejamento estratégico das propriedades rurais ■ Os rendimentos das propriedades estão relacionados ao emprego da tecnologia e à administração. ■ É importante salientar que os rendimentos da agricultura são também influenciados pelo clima, que afetará o potencial de produção por meio de variações na temperatura, na umidade e na luminosidade.
  • 11. Planejamento estratégico das propriedades rurais Comercialização ■ A comercialização dos produtos é com certeza um dos passos mais importantes dentro da atividade agropecuária. Essa etapa pode perpetuar ou não o empreendimento, caso obtenha lucro ou prejuízo, respectivamente.
  • 12. PROCESSO DE GESTÃO DE PROPRIEDADES RURAIS (EMPRESAS RURAIS)
  • 13. Como o agronegócio mudou a maneira de administrar uma propriedade rural? ■ A partir da segunda metade da década de 1960, começa a ocorrer um processo de modernização da agricultura brasileira, com intensificação das relações agricultura/indústria. ■ Com essa evolução agrícola, o termo agricultura deixa de abranger a complexidade do setor. “Já não se tratava mais de propriedades autossuficientes, mas de todo um complexo de bens, serviços e infraestrutura que envolvem agentes diversos e interdependentes”.
  • 15. Por que é importante gerir a propriedade rural como empresa rural? ■ Quando se fala em administrar a propriedade como uma empresa rural, é preciso considerar, além dos aspectos econômicos, questões relacionadas à gestão dos colaboradores. ■ Em uma empresa, o gestor lidera pessoas e gerencia tecnologia, estoques, recursos financeiros, etc.
  • 16. Por que é importante gerir a propriedade rural como empresa rural? ■ É preciso promover a eficiência produtiva em equilíbrio com a eficiência econômica. Para isso, a propriedade rural precisa se profissionalizar, se modernizar e ser encarada como uma empresa de fato. ■ A empresa rural deve buscar informações do mercado em que participa, bem como relacionamentos dentro desse mercado e deve trocar informações com fornecedores, clientes, instituições de pesquisa e colaboradores.
  • 17. “A união faz a força” ■ O associativismo possibilita que trabalhadores e pequenos proprietários participem do mercado e concorram de maneira mais igual. ■ Ao se unirem, os pequenos produtores podem obter melhor desempenho econômico e podem negociar preços de insumo e de venda de maneira conjunta, aumentando o seu poder de barganha.
  • 18. “A união faz a força” ■ O associativismo possibilita que trabalhadores e pequenos proprietários participem do mercado e concorram de maneira mais igual. ■ Ao se unirem, os pequenos produtores podem obter melhor desempenho econômico e podem negociar preços de insumo e de venda de maneira conjunta, aumentando o seu poder de barganha.
  • 19. As gerações de agricultores ■ Geração de agricultores maduros, nascidos antes de 1945 – Ele considera a tecnologia hard tech como o conjunto de mecanização, genética e economias de escala. Geralmente é cético com relação à tecnologia digital. ■ Tomadores de decisões tradicionais, nascidos depois de 1945 – É o CEO que quer ter o controle, que gosta de ficar de mãos sujas, de lidar diretamente com a terra, mas que também divide o seu tempo com o escritório. Está propenso a adaptar a tecnologia na fazenda e no escritório. Esse tipo de agricultor confia em marcas tradicionais e é fiel a elas. . A sua conexão com o mundo mistura o analógico e o digital.
  • 20. As gerações de agricultores ■ 1965−1980: geração X – Esse agricultor é menos presente, e as mulheres participam mais ativamente na gestão da propriedade rural, tendo o papel de parceiras ou tomadoras de decisão. Em relação à tecnologia, ele adota e integra todos os aspectos do processo de gestão, sendo digitalmente experiente. A sua conexão com o mundo é baseada no envio de mensagens de WhatsApp e no uso de e-mail, Google, YouTube e mídias sociais. ■ 1981−1996: millenials – É considerado um empreendedor, um agricultor de primeira geração. Está constantemente ligado à tecnologia e preocupado com sustentabilidade, biotecnologia e preferências do consumidor. A sua conexão com o mundo se dá por meio de reunião de amigos, e interessa-se pela educação, participando de cursos, eventos e palestras do setor.
  • 21. As gerações de agricultores ■ 1997−dias atuais: geração Z – Esse agricultor pode ser considerado o aprendiz, que tem possibilidades infinitas de aprendizado. A sua conexão com o mundo se dá por meio de qualquer aparelho móvel. Valoriza muito o contato com professores e é leal com quem o incentiva a investir em seu futuro. É aberto, inovador, orientado por propósitos e busca um mundo melhor e mais sustentável. Utiliza redes sociais como Instagram, Snapchat, WhatsApp e não usa o Facebook.
  • 22. Ciclo PDCA ■ A metodologia PDCA foi desenvolvida por Walter A. Shewhart, na década de 1930, e foi empregado com sucesso nas empresas japonesas a fim de aumentar a qualidade de seus processos.
  • 24. ANÁLISE DE CUSTO DE PRODUÇÃO
  • 25. Conceitos ■ Incertezas do setor: – Clima – Política – Economia – Legislação ■ Instabilidade de renda – Variações de preço – Dificuldades na comercialização – Crédito – Perecibilidade dos produtos
  • 26. Conceitos ■ Para serem bem sucedidas no longo prazo, as organizações devem estabelecer objetivos de desempenho para : – fazer certo as coisas (vantagem da qualidade) – fazer as coisas com rapidez (vantagem em rapidez) – fazer as coisas em tempo (vantagem da confiabilidade) – mudar ou adaptar as atividades de produção (vantagem da flexibilidade) – fazer as coisas o mais barato possível (vantagem de custo)
  • 27. Conceitos ■ Custo de produção Soma dos valores de todos os recursos (insumos e serviços) utilizados no processo produtivo de uma atividade agrícola, em certo período de tempo e que podem ser classificados em curto e longo prazos.
  • 28. Conceitos Em termos econômicos, a questão relativa ao curto ou longo prazo refere- se à possibilidade de variação dos fatores de produção. Considera-se curto prazo se pelo menos um dos fatores de produção não puder variar no período considerado, quando no longo prazo, todos os fatores podem variar (CASTRO et al, 2009).
  • 29. Conceitos ■ O custo econômico considera os custos explícitos, que se referem ao desembolso efetivamente realizado. ■ Custos implícitos dizem respeito àqueles para os quais não ocorrem desembolsos efetivos, como é o caso da depreciação e do custo de oportunidade, que se refere ao valor que um determinado fator poderia receber em algum uso alternativo.
  • 30. Conceitos ■ CUSTOS VARIÁVEIS: Oscilam proporcionalmente ao volume de produção, isto é, oscilam na razão direta dos aumentos ou reduções das quantidades. ■ CUSTOS FIXOS: São custos que, em valor absoluto são estáveis, isto é, não sofrem oscilações proporcionais ao volume de produção, dentro de certos limites. Podem ser encarados como encargos necessários para que a empresa tenha condições de produzir e não como encargo de um produto específico.
  • 31. Custos Variáveis ■ máquinas: as despesas de combustíveis seriam registradas de acordo com as indicações do fabricante; ■ implementos e utensílios; ■ manutenção de benfeitorias: ■ mão de obra temporária: valor de mercado com encargos sociais;
  • 32. Custos Variáveis ■ insumos: sementes, fertilizantes, agrotóxicos, valor dos bens consumidos; ■ despesas com irrigação ■ despesas gerais; ■ transporte externo: frete pago até unidade armazenadora; ■ armazenagem: valor de mercado (tabela de órgãos oficiais);
  • 33. Custos Fixos ■ depreciação: consideram-se as máquinas, equipamentos, utensílios, implementos, benfeitorias, instalações, solo (sistematização e correção), animais de trabalho e embalagens; ■ remuneração sobre o capital próprio não depreciado: taxa de retorno – custo de oportunidade; ■ seguros, taxas e impostos: de acordo com as normas tributárias; ■ mão de obra fixa: para o administrador, 6 a 10% dos custos variáveis; para os demais casos, o preço de mercado; ■ remuneração da terra: valor da terra ou o valor do arrendamento;
  • 34. Orçamento (Custo Estimado) ■ Realizado de três a quatro meses antes do início das operações de preparo de solo. O cálculo tem por base os preços correntes de todos os insumos e serviços a serem utilizados no decorrer do processo produtivo, levantados num determinado momento.
  • 35. Orçamento (Custo Efetivo) ■ Calculado a partir dos preços praticados na época oportuna de utilização, determina o custo efetivamente incorrido pelo produtor e serve para controle, avaliação, estudos de rentabilidade e subsídios às futuras políticas para o setor.
  • 36. Margem Bruta ■ Indica para o empresário o quanto sobra das vendas para que a empresa possa pagar suas despesas fixas e gerar lucro. ■ É essa sobra que consideramos como sendo a Margem de Contribuição. ■ É a parcela do preço de venda que ultrapassa os custos e despesas variáveis e que contribuirá para a absorção dos custos (depesas) fixos e, ainda, para formar o lucro.
  • 37. Depreciação ■ Um dos aspectos essenciais para o custo de produção é a depreciação que refere-se à perda de valor ou eficiência produtiva, causada pelo desgaste pelo uso, ação da natureza ou obsolescência tecnológica.
  • 38. Ponto de Equilíbrio ■ É o ponto que representa o volume de venda em que não há lucro nem prejuízo, ou seja, onde os custos totais são iguais as receitas totais
  • 40. MARGEM BRUTA ( MB ) ■ Representa a diferença entre a receita bruta ( RBt ) e os custos variáveis ( CV)
  • 41. MARGEM LÍQUIDA ( ML ) ■ Representa a diferença entre a receita bruta ( RBt ) e o custo total ( CT ).