A maioria das empresas consultadas relatou que a desoneração da folha resultou em aumento do emprego, faturamento, exportações e investimentos. A medida foi amplamente avaliada como positiva por melhorar o fluxo de caixa e reduzir os custos com a contribuição previdenciária. A maioria das empresas defende que a desoneração da folha seja tornada uma medida permanente.

1. CONSULTA SOBRE A
DESONERAÇÃO DA FOLHA
Comissão Tripartite de Avaliação da Desoneração da Folha
Secretaria de Política Econômica
Ministério da Fazenda
Flávio Castelo Branco
Gerente-Executivo de Política Econômica
Confederação Nacional da Indústria
Brasília, 29 de Janeiro de 2014

2. Principais resultados
 A medida é positiva, em razão da redução dos
custos e melhora no fluxo de caixa;
 Aumento do nível de emprego e do faturamento;
 Exportações e investimentos também mostram
resultados positivos, mas dependem mais das
expectativas;
 Vigência da medida é determinante para a
formação das expectativas e para o planejamento
das empresas.

3. Emprego
Maioria dos respondentes diz que o nível de emprego aumentou
Comportamento do nível de emprego após a desoneração da folha – em percentual de respostas (%)
18
Aumentou
63
Não se alterou, mas há expectativa de
aumento
45
21
Não se alterou e não há expectativa de
alteração
Não se alterou, mas há expectativa de redução
28
4
0
4
9
Diminuiu
Não sei avaliar
2013
Fonte: Consulta CNI
4
0
4
2014

4. Faturamento
Mais da metade dos respondentes sinaliza crescimento do faturamento
Comportamento do faturamento após a desoneração da folha – em percentual de respostas (%)
10
Aumentou
58
Não se alterou, mas há expectativa de
aumento
Não sei avaliar
40
21
0
13
40
Diminuiu
8
Não se alterou e não há expectativa de
alteração
0
Não se alterou, mas há expectativa de
redução
0
0
2013
Fonte: Consulta CNI
10
2014

5. Exportações
Quase dois terços dos respondentes diz que exportações aumentaram ou que irão aumentar
Comportamento das exportações após a desoneração da folha – em percentual de respostas (%)
Aumentou
0
43
Não se alterou, mas há expectativa de
aumento
45
22
Não se alterou e não há expectativa de
alteração
Não sei avaliar
9
17
0
9
37
Diminuiu
Não se alterou, mas há expectativa de
redução
2013
Fonte: Consulta CNI
9
9
0
2014

6. Investimentos
Mais de dois terços dos respondentes diz que os investimentos cresceram ou que irão crescer
Comportamento dos investimentos após a desoneração da folha – em percentual de respostas (%)
Aumentou
0
42
Não se alterou, mas há expectativa de
aumento
Não sei avaliar
36
25
0
12
Não se alterou e não há expectativa de
alteração no curto prazo
64
17
Diminuiu
0
Não se alterou, mas há expectativa de
redução
0
0
2013
Fonte: Consulta CNI
4
2014

7. Avaliação da medida
Medida é avaliada como positiva por praticamente todos os respondentes
Avaliação do benefício – em percentual de respostas (%)
100
Positiva
Negativa
Neutra (sem impacto)
Não sei avaliar
2013
Fonte: Consulta CNI
96
0
4
0
0
0
0
2014

8. Saída do regime
Apenas um setor respondente deixaria o novo regime, se houvesse essa possibilidade
Se pudesse optar, deixaria ou não o novo regime – em percentual de respostas (%)
0
Sim
4
100
Não
96
2013
Fonte: Consulta CNI
2014

9. Principais benefícios
Melhora no fluxo de caixa e redução do valor pago ao INSS são os principais benefícios
Principais benefícios que a medida proporcionou – em percentual de respostas* (%)
Melhora do fluxo de caixa da empresa
91
Redução no valor da contribuição
87
Aumento da competitividade dos produtos no
mercado externo
70
Melhora na concorrência com produtos
importados
48
Simplificação do cálculo da contribuição.
Outros
22
4
Fonte: Consulta CNI
*O percentual não totaliza 100% em função de múltiplas escolhas

10. Vigência da medida
Maioria dos respondentes avalia que a medida deveria ser permanente
Avaliação referente – em percentual de respostas (%)
Tornado permanente
92
Prorrogado por um período
determinado
4
Encerrado em dezembro de 2014
4
Fonte: Consulta CNI

11. CONSULTA SOBRE A
DESONERAÇÃO DA FOLHA
Comissão Tripartite de Avaliação da Desoneração da Folha
Secretaria de Política Econômica
Ministério da Fazenda
Flávio Castelo Branco
Gerente-Executivo de Política Econômica
Confederação Nacional da Indústria
Brasília, 29 de Janeiro de 2014