A videopoesia é definida como uma obra audiovisual que tensiona poeticamente a imagem em uma edição ritmada, buscando equivaler estados mentais e sentimentos por meio de uma materialização sociodiscursiva do imaginário. As imagens são essenciais para a existência da videopoesia, enquanto sons não são necessariamente requeridos. A edição de imagens e sons fornece o núcleo semântico necessário para materializar o imaginário.
2. CONCEI
TO
- No artigo intitulado “O conceito de
videopoesia e a não obrigatoriedade de
presença da linguagem verbal”, escrito
pelo Grupo de Pesquisas Tecnopoéticas do
Departamento de Pós-Graduação do
Centro Federal de Educação Tecnológica
de Minas Gerais (Cardes Monção
Amâncio), a videopoesia é definida como:
“[…] uma obra audiovisual que tensiona
poeticamente a imagem, numa edição
ritmada, e que persegue a equivalência
imagética de um estado da mente e
sentimentos, produzindo uma
materialização sociodiscursiva do
imaginário.” (2014, p. 215).
3. O QUE
MINHA
VIDEOPOE
SIA
PRECISA
TER?
- Imagens: unidades mínimas,
indispensáveis para a
existência desse tipo de obra.
- Sons: podem não ser
essenciais, uma vez que existe
a possibilidade de se ter uma
videopoesia silenciosa
- Imagens e sons: são a essência
das videopoesias. Tais
elementos editados apresentam
o núcleo semântico, necessário
à materialização
sociodiscursiva do imaginário,
que é, nesse caso, a
videopoesia.
4. REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFIC
AS
Cardes Monção Amâncio. O
conceito de videopoesia e a não
obrigatoriedade de presença da
linguagem verbal nessas obras.
Texto Digital. Florianópolis,
v.10, n.1, p, 202-220, jan/jul,
2014.
5. Licença Creative Commons Este trabalho produzido por Bruna Martins Coradini
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