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Resgate e Transporte Aeromédico
Capacitação Profissional
Emergência1 Treinamentos
Imperatriz - MA
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INTRODUÇÃO
O Transporte Aeromédico é uma modalidade de deslocamento de paciente
utilizada principalmente quando se fala de enfermos em estado crítico e, em
muitas ocasiões, representa a única opção para que o indivíduo receba assistência
em um centro especializado nas suas afecções.
Sua origem advém de tempos remotos, principalmente das experiências de guerras
relacionadas à necessidade de remover de maneira rápida os feridos das batalhas.
Sua história teve início no ano de 1870, no campo militar, durante a Guerra Franco-
Prussiana, quando soldados feridos foram retirados usando-se balões de ar quente.
A eclosão da Primeira Guerra Mundial foi o marco histórico da assistência aos
pacientes por meio aéreo, mas o atendimento de enfermagem no Transporte
Aeromédico veio a ser implementado apenas na Segunda Guerra Mundial, ocasião
em que os feridos eram removidos em aviões de carga, com três leitos de cada
lado, assistidos por Flight Nurses, profissionais especializados nesse tipo de
atendimento.
Foi na segunda metade do século vinte que o Transporte Aeromédico apresentou
um crescimento vertiginoso, em virtude dos avanços tecnológicos no campo da
aviação e investimentos na capacitação de profissionais para atuarem nessa
especialidade.
No Brasil, essa atividade iniciou na década de 1960, ocasião em que a Força Aérea
Brasileira introduziu o resgate com uso de helicópteros, especialmente para a
busca de feridos de acidentes aeronáuticos. No meio civil, este tipo de atendimento
teve início com a Petrobrás, Grupo de Socorro de Emergência do Corpo de
Bombeiros do Rio de Janeiro e Grupamento de Rádio Patrulhamento Aéreo da
Polícia Militar de São Paulo. No início da década de 1990, emergiu a utilização do
Transporte Aeromédico em larga escala, devido à necessidade apresentada por
pacientes críticos na busca por um melhor tratamento e utilização de
equipamentos mais avançados, aliada à globalização, que facilitou o acesso a esse
serviço na área da saúde.
A incessante busca pela qualidade reflete diretamente em diversas vertentes dos
prestadores de assistência, e, desta maneira, os serviços de transporte aeromédico
almejam cada vez mais o alcance da excelência. Nesse sentido, o aumento da
frequência de remoção aérea de pacientes em estado crítico inspira a necessidade
de desenvolvimento desta prática, inclusive rumo à busca de profissionais
qualificados e especializados para atuarem na equipe multiprofissional de bordo, a
qual é constituída pelo enfermeiro de bordo, o médico de bordo e o piloto.
No entanto, não basta treinamento e respaldo legal para a garantia de uma atuação
eficaz e eficiente destes profissionais na especialidade em questão. O
reconhecimento acerca do papel que desempenha como membro da equipe
multiprofissional de bordo contribui para a ocupação de qualidade de mais esse
espaço de atuação.
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 Aviões de Carga
 Flight Nurses
 Treinamentos
 1.500.000 Remoções
HISTÓRICO MUNDIAL TRANSPORTE AEROMÉDICO
1870 - Guerra Franco Prussiana Primeira GuerraMundial
1939 - 1945 -II Guerra Mundial
1950 - Guerra da Coréia 1962 Vietnã
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Histórico Transporte Aeromédico no Brasil
1950 - Serviço de Busca e Salvamento Missão de Misericórdia – FAB
1988 - Grupo de Socorro de Emergência
Regulamentação Nacional
 Portaria n°2048/GM de 05/11/2002 – MS;
 Resolução 300/2005 COFEN;
 Resolução CFM nº 1.671/03;
 Decisão Dir/001/2001 Coren-SP
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Tipos de Missão
Enchentes Nordeste
Fonte: Agência de Notícias deAlagoas
Fonte: site FAB
APH Primário APH Secundário
Missão Humanitária Bolívia
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Operação
Aeromédica
ATIVIDADE AEROMÉDICA
É a atividade que envolve uma equipe, quando há a necessidade de se transportar
uma vítima em aeronaves, quer seja por asa fixa ou rotativa.
SEGURANÇA DE VOO
Fatores de risco na operação de resgate aeromédico
 Urgência
 Área não preparada para pouso do helicóptero
 Pressão auto-imposta para cumprir a missão
 Participação de pessoas não treinadas e/ou estranhas á operação
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Dificuldade de
visualização do rotor
de cauda em
funcionamento
Regras Gerais de Segurança
Referência: Aeronave AS350 – Esquilo
Rotor de cauda
Parado
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Regras Gerais de Segurança
Aproxime-se do Helicóptero com o corpo levemente curvado à frente, no campo
visual dopiloto.
Ao aproximar-se do helicóptero portando algum objeto, segure-o na altura da
cintura, jamais na vertical ou sobre os ombros e não tente apanhar qualquer
objeto deslocado pela ação do vento dos rotores;
Não fume dentro ou próximo à aeronave;
Não use cobertura (boné, chapéu etc);
Fonte:www.rotten.com
Pessoa atingida pelo Rotor
Principal ao tentar aproximar- se do
helicóptero sem observar as regras
de segurança
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Em caso de cegueira ocasionada por poeira, próximo à
aeronave, PARE, sente-se e aguarde o auxílio da Tripulação;
Em caso de emergência com a aeronave, aguarde a parada
total dos rotores paraaproximar-se;
Em caso de dúvida, pergunte a Tripulação.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA DAS EQUIPES NO SOLO
Foto: Paulo Toledo Piza/G1
Isolamento adequado da área
escolhida parapouso.
Aproximação de
viaturas fora da
projeção vertical do
disco do rotor
principal
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NÃO deixar materias soltos na área de pouso: Lençóis, Ataduras, Etc
Aproximar da aeronave após autorização de um membro da tripulação
ASPECTOS ESSENCIAIS
 Principais fatores de risco na operação, de helicóptero
em atendimento ás ocorrências de resgate;
 Regras gerais de segurança nas operações com
helicópteros;
 Procedimentos de segurança no solo quando da entrega
ou recebimento de pacientes de equipes aeromédicas.
NÃO transportar nenhum objeto na
vertical, acima dos ombros:
-Suporte de soro
-Macas portáteis
-Etc
Foto: Arquivo Pessoal
www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 10
FISIOLOGIA DE VOO I
Conceito
É a alteração que ocorre no organismo humano durante um voo, quer seja em
aeronave de asa fixa ou rotativa.
ATMOSFERA
A atmosfera corresponde à camada gasosa que envolve um astro, a qual pode
dividir-se em diversas camadas.
A atmosfera terrestre é dividida em:
 Troposfera
 Estratosfera
 Mesosfera
 Exosfera.
CAMADAS DA ATMOSFERA TERRESTRE
• Troposfera – até 10 Km
• Estratosfera – > 10 até 50 Km
• Mesosfera – > 50 até 80 Km
• Termosfera – > 80 Km
Fonte: http://www.knoow.net/ciencterravida/geografia/atmosfera.htm#vermais
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EFEITO DA ATMOSFERA TERRESTRE SOBRE O ORGANISMO HUMANO
Quanto mais próximos estamos da superfície terrestre, maior será a pressão
atmosférica e a temperatura exercida sobre um corpo.
ATMOSFERA TERRESTRE
• 1 pé = 0,30480 m
• 1 metro = 3,28 pés
• Altitude de cruzeiro ~ 35.000 pés em vôos comerciais
CAMADAS DA ATMOSFERATERRESTRE
• Troposfera – até 10 Km (32.800 pés)
• Estratosfera – > 10 até 50 Km (32.801 até 164.000 pés)
• Mesosfera – > 50 Km até 80 Km
• Termosfera – > 80 Km
COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERATERRESTRE
o Nitrogênio – ~78%
o Oxigênio – ~21%
o Dióxido de carbono – ~0,03%
o Gases inertes (argônio, neônio, hélio, criptônio) – ~1,0%
LEIS DA FÍSICA
Lei de Boyle-Marriotte
Lei de Dalton
Lei de Henry
Lei de Charles
Lei da Difusão dos Gases
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LEI DE BOYLE-MARIOTTE
A Lei de Boyle-Mariotte (enunciada por RobertBoyle e Edme Mariotte) diz que:
“Qualquer aumento de pressão produz uma diminuição de volume e qualquer
aumento de volume produz uma diminuição de pressão”.
Pressão atmosférica à nível do mar = 760 mmHg
Fonte: Wikipédia
Em um voo, uma bolha de ar pequena se expande
a um ponto crítico, provocando alterações graves
no organismo.
Exemplo: ar do cuff da cânula orofaríngea sobre
a mucosa da traqueia.
LEI DE BOYLE-MARIOTTE
Sinusite aguda ou crônica agudizada;
Pneumotórax não tratado;
Obstrução intestinal não tratada;
fonte: Google Imagens
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LEI DE DALTON
À medida que a altitude aumenta, a pressão ambiental diminui causando a hipóxia,
pois existe dificuldade dos gases chegarem à circulação sanguínea.
Quanto maior a altitude, menor é a concentração de oxigênio.
Jogo de futebol na Bolívia
- Período de adaptação;
- Raciocínio lento;
- Cansaço maior.
fonte: Google Imagens
LEI DE HENRY
A lei de Henry, diz que:
“A solubilidade de um gás dissolvido em um líquido é
proporcional à pressão parcial do gás acima do líquido”.
Fonte: Wikipédia
Doença descompressiva (acidente de mergulho):
fonte: Google Imagens
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LEI DE CHARLES
A lei de Charles é uma lei dos gases perfeitos: à pressão constante, o volume de
uma quantidade constante de gás aumenta proporcionalmente com a temperatura.
LEI DA DIFUSÃO DOS GASES
Um gás se difundirá do local
de maior concentração (ou
pressão parcial) para outro
de menor concentração.
• DPOC infectado;
• Edema Agudo de
Pulmão;
• Contusão pulmonar;
• Pneumonia.
SIGNIFICADO DAS LEIS NO
ORGANISMO HUMANO
Lei de Boyle-Marriotte – Aerodilatação
(Disbarismo)
Lei de Dalton – Hipóxia
Lei de Henry – Doença descompressiva
Lei de Charles – Armazenamento de oxigênio
Lei da difusão dos gases – Transferência dos
gases no corpo (O2 e CO2)
fonte: GoogleImagens
AR
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FISIOLOGIA DE VOO II
ESTRESSE DE VOO
o Hipóxia;
o Disbarismo (aerodilatação e doença descompressiva);
o Temperatura;
o Vibrações.
o Ruídos;
o Luminosidade;
o Umidade
HIPÓXIA
Baixa concentração de O2 nas células
Tipos:
- Hipoxêmica
- Anêmica
Hipoxêmica – deficiência de O2 no sangue arterial, devido à queda de pO2
alveolar Altitude, asma, pneumonia, obstrução,entre outros.
Anêmica – deficiência no transporte de O2 para os tecidos,
Anemia aguda ou grave, monóxido de carbono, nitritos, sulfas, entre outros.
HIPÓXIA DE ALTITUDE (HIPÓXICA)
É a deficiência de oxigênio nos tecidos consequente à diminuição da pressão
parcial do oxigênio no ar respirado.
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ESTÁGIOS DE HIPÓXIA
- Indiferente
- Compensatório
- Das perturbações
- Crítico
ESTÁGIO COMPENSATÓRIO
. De 2.000 a 4.500 m (15.000 pés)
. Pressão atmosférica baixa (429 mmHg)
. Quantidade de oxigênio no sangue está baixa (SatO2 = 83%)
. Alterações:
. Aumento do volume respiratório/min
. Aumento da FC e PA
. Diminuição do raciocínio
ESTÁGIO DAS PERTURBAÇÕES
. De 4.500 a 6.500 m (22.000 pés)
. Pressão atmosférica baixa (321 mmHg)
. Quantidade de oxigênio no sangue está muito baixa (SatO2 = 70%)
. Alterações:
. Sintomas subjetivos (sensação pessoal)
Fadiga, sonolência, tonturas, cefaléia, euforia
. Sintomas objetivos (alterações orgânicas)
Tato, visão, discernimento, raciocínio, julgamento, tempo de reação e
incoordenação.
ESTÁGIO INDIFERENTE
. De 0 a 2.000 m (6.500 pés)
. Pressão atmosférica baixa (601 mmHg)
. Quantidade de oxigênio no sangue
baixa (Sat O2 = 93%)
. Alterações orgânicas:
. Dificuldade de compensação da pressão
do ouvido médio;
. Visão noturna alterada (diminuída).
Alteração cardiológicas (Taquicardia)
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ESTÁGIO CRÍTICO
DISBARISMO
É o estado patológico decorrente da variação da pressão atmosférica sobre o corpo
humano.
Tem ação no corpo de acordo com fatores individuais e/ou ambientais.
Exemplo: pressão, temperatura, sensibilidade corporal e/ou psíquica, obesidade,
idade, entre outros.
Aerodilatação
Expansão gasosa nas cavidades corporais devido à baixa pressão.
Barosinusite, barotite, aerogastria/aerocolia, aerodontalgia.
Doença descompressiva
- Formação (sem eliminação) de bolhas gasosas nos tecidos, devido à baixa pressão
- Acima de 18.000 pés
- Formação de bolhas no sangue e nos tecidos
- Confluência de bolhas
- Embolia vascular
- Irritação da inervação sensitiva
 TEMPERATURA
A cada 1000 pés ocorre queda de 2°C
Se não tratado, pode levar à hipotermia
Efeitos colaterais
Cefaléia, fadiga, desorientação, desconforto, irritabilidade e diminuição da atenção.
Acima de 6.500 m (22.000 pés)
Pressão atmosférica muito baixa (<350 mmHg)
Quantidade de oxigênio no sangue (SatO2 = 60%)
Alterações, SNC, Inconsciência, Morte
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PERDA AUDITIVA
TEMPORÁRIA DEFINITIVA
Fadiga
Auditiva
Trauma
acústico
Surdez do
Aeronavegante
 VIBRAÇÃO
AEROCINETOSE (MAL DAALTITUDE)
Doença cinética ou cinetose é resultante de uma crise neurovegetativa complexa,
oriunda do movimento da aeronave, desencadeada pela hipersensibilidade
vestibular, agravada pela instabilidade neurovegetativa e uma predisposição
psíquica.
Movimento da aeronave, Inclinação lateral, Forças acelerativas, Oscilação,
Ansiedade, Irritabilidade, Náuseas, Prostração, Palidez, Sudorese fria, Vômitos,
Depressão.
 RUÍDO
Um ruído constante sobre o ouvido
interno provoca a fadiga das estruturas
levando à uma perda auditiva.
Temporária ou Definitiva.
*Depende da intensidade e do tempo
de exposição
fonte: Google
imagens
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 LUMINOSIDADE
- Iluminação (pôr do sol, nuvens, sombras,
efeito estroboscópico);
- Noção de profundidade
- Voo noturno
- Interpretação dos equipamentos.
 UMIDADE
- Umidade relativa do ar na aeronave
menor que 13%
- Equipe e paciente necessitam de
reposição líquida
- Proteção da conjuntiva
EFEITOS:
Fadiga, falta de concentração,
ressecamento da mucosa.
ASPECTOS ESSENCIAIS
•Aplicação das leis da física sobre o organismo humano;
•Entender a fisiologia de voo;
•Efeitos do estresse de voo sobre o organismo;
•Aplicação no transporte de pacientes.
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Transporte
Asa Rotativa
TRANSPORTE AEROMÉDICO: FASES DO ATENDIMENTO
REGULAÇÃO MÉDICA
Informações:
• Tipo de aeronave
• Origem e destino do transporte
• Tempo do percurso
PLANEJAMENTO
• Indicação do transporte (Transporte primário ou secundário)
• Informações referentes ao paciente
• Cuidados com os materiais e equipamentos
• Transporte
COMUNICAÇÃO
Igual ou Melhor
Origem Destino
ORIGEM
• Identificar-se
• Histórico
• Estabilidade
• Inicio ou continuidade do tratamento
• Ausência de Condições Locais
Asa Fixa
Preparação
Equipamentos/Medicações/Materiais
Equipe
Especializada
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FASES DO TRANSPORTE
 Fase I – Preparação
 Fase II –Adaptação
 Fase III –Transferência
 Fase IV – Cuidados no deslocamento aéreo/terrestre
 Fase V – Destino
INDICAÇÕES: CRITÉRIOS GERAIS PARA ANÁLISE
 Doença, Ferimentos, Condições Clínicas.
 Distância
 Equipe médica, equipamentos e materiais.
 Tempo de transporte
 Condições climáticas
 Cuidados disponíveis na origem e destino
 Segurança.
Fase I – Preparação
Ainda na fase pré-transporte, existe a necessidade de prever e prover os materiais
e equipamentos a serem utilizados na missão, pois a configuração interna é
bastante variável, dependendo do tipo da aeronave. Médico e enfermeiro devem
realizar em conjunto a organização dos equipamentos, materiais e medicamentos,
estabelecendo sua disposição na aeronave e definindo a composição mínima
necessária para oferecer uma remoção segura e de qualidade aos pacientes.
www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 22
Fase I – Preparação ao paciente ABCDE
A - Vias aéreas coluna cervical
• Suspeita de lesão cervical
• Permeabilidade das vias aéreas
B – Respiração e ventilação
• Toque o ventilador
C – Circulação
• Monitorização
D – Déficit Neurológico
• Glasgow
• Sedação
E – Exposição
• Exame físico detalhado
• Cuidados com sondas
• Cuidados com hipotermias
Fonte: Google
Imagens
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INSTABILIZAÇÃO NAS FASES 1, 2 e 3
INSTABILIZAÇÃO NA FASE 4
• Procedimentos com ambulância parada - retorno ao Hospital de origem
ou alternativo;
• Comunicar pilotos e iniciar procedimentos de emergência;
• Equipe adaptada a atuar no ambiente da aeronave;
• Avaliar pouso em local alternativo
ASPECTOS ESSENCIAIS
• Coletar informações detalhadas dopaciente;
• Prever os materiais e equipamentos necessários;
• Seguir o ABCDE do TransporteAeromédico;
• Acompanhar as fases de adaptação;
• Cuidados no embarque e desembarque.
• O paciente permanece no hospital
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RESPONSABILIDADES
Equipe de vôo
- Segurança da cena e da equipe
- Segurança do paciente
- Indicação da necessidade do transporte aeromédico
Indicações para acionar o transporte aeromédico
- Vítimas graves;
- Múltiplas vítimas;
- Resgate em local de difícil acesso: área de encosta, ribanceira, mata fechada,
vítima presa em ferragens, soterramentos, enchentes;
- Transporte de longa duração: distâncias acima de uma hora de viagem
terrestre.
Pacientes graves
- TCE grave (Escala de Glasgow igual ou menor que 8);
- Esmagamento e amputação traumática de membros;
- Presos em ferragens, politraumas graves;
- Casos clínicos graves (IAM, AVC, EAP);
- Acidentes com animais peçonhentos.
Locais de difícil acesso
- Obstáculos ao transporte terrestre;
- Enchentes;
- Desmoronamentos;
- Desastres.
TRANSPORTE DE LONGA DURAÇÃO
Grandes distâncias entre o local de agravo até o hospital de referência.
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PREPARAÇÃO DO PACIENTE APÓS O ABCDE
Conter todo e qualquer sangramento externo (curativo compressivo);
Fazer contato com a Regulação Médica;
Aguardar a equipe do SAV aeromédico.
PREPARAÇÃO DO PACIENTE NA AERONAVE
Toda atividade no ambiente pré hospitalar tem como Norma, ser regulado por um
médico da Central de Regulação Médica.
ASPECTOS ESSENCIAIS
Atividade aeromédica e sua legislação;
Composição e perfil da equipe;
Processo de realizaçãodo transporte aeromédico;
Papel da Regulação Médica no transporte aeromédico.
Informe o Médico-Regulador
sobre a avaliação da vítima e
aguarde orientação sobre
condutas adicionais e o
hospital de destino
DEVERES DO MÉDICO REGULADOR
-
Contato com o hospital de destino;
- Contato com o médico do hospital de
destino;
- Informar a previsão do pouso;
- Informar necessidades adicionais
pertinentes.
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Referências Bibliográficas
- GENTIL Rosana Chami – Aspectos históricos e organizacionais da remoção aeromédica:
A dinâmica da assistência de enfermagem. Revista da escola de enfermagem USP 31:3
(1997), p. 452-457.
- BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2048, de 5 de novembro de 2002. aprova o
regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência. Diário Oficial da
União, Brasília, DF, 12 nov. 2002a.
- MANNARINO, Luciano e col.– Transporte Terrestre e Aéreo do Paciente Crítico. Revista
da Sociedade Cardiologia do Estado de São Paulo 8:4 (1998), p.866-878.
- Referência Bibliográfica – Protcolo de Transporte Aeromédico da Amil Resgate Saúde de
São Paulo. Apresentado na SBAIT –2006 BA.
- Referência Bibliográfica – Material didatico do Curso de Transporte Aeromédico do
Instituto de Ensino e Saúde de São Paulo – IESSP.

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Resgate Aeromédico Treinamento

  • 1. Resgate e Transporte Aeromédico Capacitação Profissional Emergência1 Treinamentos Imperatriz - MA
  • 2. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 1 INTRODUÇÃO O Transporte Aeromédico é uma modalidade de deslocamento de paciente utilizada principalmente quando se fala de enfermos em estado crítico e, em muitas ocasiões, representa a única opção para que o indivíduo receba assistência em um centro especializado nas suas afecções. Sua origem advém de tempos remotos, principalmente das experiências de guerras relacionadas à necessidade de remover de maneira rápida os feridos das batalhas. Sua história teve início no ano de 1870, no campo militar, durante a Guerra Franco- Prussiana, quando soldados feridos foram retirados usando-se balões de ar quente. A eclosão da Primeira Guerra Mundial foi o marco histórico da assistência aos pacientes por meio aéreo, mas o atendimento de enfermagem no Transporte Aeromédico veio a ser implementado apenas na Segunda Guerra Mundial, ocasião em que os feridos eram removidos em aviões de carga, com três leitos de cada lado, assistidos por Flight Nurses, profissionais especializados nesse tipo de atendimento. Foi na segunda metade do século vinte que o Transporte Aeromédico apresentou um crescimento vertiginoso, em virtude dos avanços tecnológicos no campo da aviação e investimentos na capacitação de profissionais para atuarem nessa especialidade. No Brasil, essa atividade iniciou na década de 1960, ocasião em que a Força Aérea Brasileira introduziu o resgate com uso de helicópteros, especialmente para a busca de feridos de acidentes aeronáuticos. No meio civil, este tipo de atendimento teve início com a Petrobrás, Grupo de Socorro de Emergência do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e Grupamento de Rádio Patrulhamento Aéreo da Polícia Militar de São Paulo. No início da década de 1990, emergiu a utilização do Transporte Aeromédico em larga escala, devido à necessidade apresentada por pacientes críticos na busca por um melhor tratamento e utilização de equipamentos mais avançados, aliada à globalização, que facilitou o acesso a esse serviço na área da saúde. A incessante busca pela qualidade reflete diretamente em diversas vertentes dos prestadores de assistência, e, desta maneira, os serviços de transporte aeromédico almejam cada vez mais o alcance da excelência. Nesse sentido, o aumento da frequência de remoção aérea de pacientes em estado crítico inspira a necessidade de desenvolvimento desta prática, inclusive rumo à busca de profissionais qualificados e especializados para atuarem na equipe multiprofissional de bordo, a qual é constituída pelo enfermeiro de bordo, o médico de bordo e o piloto. No entanto, não basta treinamento e respaldo legal para a garantia de uma atuação eficaz e eficiente destes profissionais na especialidade em questão. O reconhecimento acerca do papel que desempenha como membro da equipe multiprofissional de bordo contribui para a ocupação de qualidade de mais esse espaço de atuação.
  • 3. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 2  Aviões de Carga  Flight Nurses  Treinamentos  1.500.000 Remoções HISTÓRICO MUNDIAL TRANSPORTE AEROMÉDICO 1870 - Guerra Franco Prussiana Primeira GuerraMundial 1939 - 1945 -II Guerra Mundial 1950 - Guerra da Coréia 1962 Vietnã
  • 4. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 3 Histórico Transporte Aeromédico no Brasil 1950 - Serviço de Busca e Salvamento Missão de Misericórdia – FAB 1988 - Grupo de Socorro de Emergência Regulamentação Nacional  Portaria n°2048/GM de 05/11/2002 – MS;  Resolução 300/2005 COFEN;  Resolução CFM nº 1.671/03;  Decisão Dir/001/2001 Coren-SP
  • 5. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 4 Tipos de Missão Enchentes Nordeste Fonte: Agência de Notícias deAlagoas Fonte: site FAB APH Primário APH Secundário Missão Humanitária Bolívia
  • 6. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 5 Operação Aeromédica ATIVIDADE AEROMÉDICA É a atividade que envolve uma equipe, quando há a necessidade de se transportar uma vítima em aeronaves, quer seja por asa fixa ou rotativa. SEGURANÇA DE VOO Fatores de risco na operação de resgate aeromédico  Urgência  Área não preparada para pouso do helicóptero  Pressão auto-imposta para cumprir a missão  Participação de pessoas não treinadas e/ou estranhas á operação
  • 7. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 6 Dificuldade de visualização do rotor de cauda em funcionamento Regras Gerais de Segurança Referência: Aeronave AS350 – Esquilo Rotor de cauda Parado
  • 8. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 7 Regras Gerais de Segurança Aproxime-se do Helicóptero com o corpo levemente curvado à frente, no campo visual dopiloto. Ao aproximar-se do helicóptero portando algum objeto, segure-o na altura da cintura, jamais na vertical ou sobre os ombros e não tente apanhar qualquer objeto deslocado pela ação do vento dos rotores; Não fume dentro ou próximo à aeronave; Não use cobertura (boné, chapéu etc); Fonte:www.rotten.com Pessoa atingida pelo Rotor Principal ao tentar aproximar- se do helicóptero sem observar as regras de segurança
  • 9. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 8 Em caso de cegueira ocasionada por poeira, próximo à aeronave, PARE, sente-se e aguarde o auxílio da Tripulação; Em caso de emergência com a aeronave, aguarde a parada total dos rotores paraaproximar-se; Em caso de dúvida, pergunte a Tripulação. PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA DAS EQUIPES NO SOLO Foto: Paulo Toledo Piza/G1 Isolamento adequado da área escolhida parapouso. Aproximação de viaturas fora da projeção vertical do disco do rotor principal
  • 10. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 9 NÃO deixar materias soltos na área de pouso: Lençóis, Ataduras, Etc Aproximar da aeronave após autorização de um membro da tripulação ASPECTOS ESSENCIAIS  Principais fatores de risco na operação, de helicóptero em atendimento ás ocorrências de resgate;  Regras gerais de segurança nas operações com helicópteros;  Procedimentos de segurança no solo quando da entrega ou recebimento de pacientes de equipes aeromédicas. NÃO transportar nenhum objeto na vertical, acima dos ombros: -Suporte de soro -Macas portáteis -Etc Foto: Arquivo Pessoal
  • 11. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 10 FISIOLOGIA DE VOO I Conceito É a alteração que ocorre no organismo humano durante um voo, quer seja em aeronave de asa fixa ou rotativa. ATMOSFERA A atmosfera corresponde à camada gasosa que envolve um astro, a qual pode dividir-se em diversas camadas. A atmosfera terrestre é dividida em:  Troposfera  Estratosfera  Mesosfera  Exosfera. CAMADAS DA ATMOSFERA TERRESTRE • Troposfera – até 10 Km • Estratosfera – > 10 até 50 Km • Mesosfera – > 50 até 80 Km • Termosfera – > 80 Km Fonte: http://www.knoow.net/ciencterravida/geografia/atmosfera.htm#vermais
  • 12. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 11 EFEITO DA ATMOSFERA TERRESTRE SOBRE O ORGANISMO HUMANO Quanto mais próximos estamos da superfície terrestre, maior será a pressão atmosférica e a temperatura exercida sobre um corpo. ATMOSFERA TERRESTRE • 1 pé = 0,30480 m • 1 metro = 3,28 pés • Altitude de cruzeiro ~ 35.000 pés em vôos comerciais CAMADAS DA ATMOSFERATERRESTRE • Troposfera – até 10 Km (32.800 pés) • Estratosfera – > 10 até 50 Km (32.801 até 164.000 pés) • Mesosfera – > 50 Km até 80 Km • Termosfera – > 80 Km COMPOSIÇÃO DA ATMOSFERATERRESTRE o Nitrogênio – ~78% o Oxigênio – ~21% o Dióxido de carbono – ~0,03% o Gases inertes (argônio, neônio, hélio, criptônio) – ~1,0% LEIS DA FÍSICA Lei de Boyle-Marriotte Lei de Dalton Lei de Henry Lei de Charles Lei da Difusão dos Gases
  • 13. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 12 LEI DE BOYLE-MARIOTTE A Lei de Boyle-Mariotte (enunciada por RobertBoyle e Edme Mariotte) diz que: “Qualquer aumento de pressão produz uma diminuição de volume e qualquer aumento de volume produz uma diminuição de pressão”. Pressão atmosférica à nível do mar = 760 mmHg Fonte: Wikipédia Em um voo, uma bolha de ar pequena se expande a um ponto crítico, provocando alterações graves no organismo. Exemplo: ar do cuff da cânula orofaríngea sobre a mucosa da traqueia. LEI DE BOYLE-MARIOTTE Sinusite aguda ou crônica agudizada; Pneumotórax não tratado; Obstrução intestinal não tratada; fonte: Google Imagens
  • 14. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 13 LEI DE DALTON À medida que a altitude aumenta, a pressão ambiental diminui causando a hipóxia, pois existe dificuldade dos gases chegarem à circulação sanguínea. Quanto maior a altitude, menor é a concentração de oxigênio. Jogo de futebol na Bolívia - Período de adaptação; - Raciocínio lento; - Cansaço maior. fonte: Google Imagens LEI DE HENRY A lei de Henry, diz que: “A solubilidade de um gás dissolvido em um líquido é proporcional à pressão parcial do gás acima do líquido”. Fonte: Wikipédia Doença descompressiva (acidente de mergulho): fonte: Google Imagens
  • 15. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 14 LEI DE CHARLES A lei de Charles é uma lei dos gases perfeitos: à pressão constante, o volume de uma quantidade constante de gás aumenta proporcionalmente com a temperatura. LEI DA DIFUSÃO DOS GASES Um gás se difundirá do local de maior concentração (ou pressão parcial) para outro de menor concentração. • DPOC infectado; • Edema Agudo de Pulmão; • Contusão pulmonar; • Pneumonia. SIGNIFICADO DAS LEIS NO ORGANISMO HUMANO Lei de Boyle-Marriotte – Aerodilatação (Disbarismo) Lei de Dalton – Hipóxia Lei de Henry – Doença descompressiva Lei de Charles – Armazenamento de oxigênio Lei da difusão dos gases – Transferência dos gases no corpo (O2 e CO2) fonte: GoogleImagens AR
  • 16. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 15 FISIOLOGIA DE VOO II ESTRESSE DE VOO o Hipóxia; o Disbarismo (aerodilatação e doença descompressiva); o Temperatura; o Vibrações. o Ruídos; o Luminosidade; o Umidade HIPÓXIA Baixa concentração de O2 nas células Tipos: - Hipoxêmica - Anêmica Hipoxêmica – deficiência de O2 no sangue arterial, devido à queda de pO2 alveolar Altitude, asma, pneumonia, obstrução,entre outros. Anêmica – deficiência no transporte de O2 para os tecidos, Anemia aguda ou grave, monóxido de carbono, nitritos, sulfas, entre outros. HIPÓXIA DE ALTITUDE (HIPÓXICA) É a deficiência de oxigênio nos tecidos consequente à diminuição da pressão parcial do oxigênio no ar respirado.
  • 17. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 16 ESTÁGIOS DE HIPÓXIA - Indiferente - Compensatório - Das perturbações - Crítico ESTÁGIO COMPENSATÓRIO . De 2.000 a 4.500 m (15.000 pés) . Pressão atmosférica baixa (429 mmHg) . Quantidade de oxigênio no sangue está baixa (SatO2 = 83%) . Alterações: . Aumento do volume respiratório/min . Aumento da FC e PA . Diminuição do raciocínio ESTÁGIO DAS PERTURBAÇÕES . De 4.500 a 6.500 m (22.000 pés) . Pressão atmosférica baixa (321 mmHg) . Quantidade de oxigênio no sangue está muito baixa (SatO2 = 70%) . Alterações: . Sintomas subjetivos (sensação pessoal) Fadiga, sonolência, tonturas, cefaléia, euforia . Sintomas objetivos (alterações orgânicas) Tato, visão, discernimento, raciocínio, julgamento, tempo de reação e incoordenação. ESTÁGIO INDIFERENTE . De 0 a 2.000 m (6.500 pés) . Pressão atmosférica baixa (601 mmHg) . Quantidade de oxigênio no sangue baixa (Sat O2 = 93%) . Alterações orgânicas: . Dificuldade de compensação da pressão do ouvido médio; . Visão noturna alterada (diminuída). Alteração cardiológicas (Taquicardia)
  • 18. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 17 ESTÁGIO CRÍTICO DISBARISMO É o estado patológico decorrente da variação da pressão atmosférica sobre o corpo humano. Tem ação no corpo de acordo com fatores individuais e/ou ambientais. Exemplo: pressão, temperatura, sensibilidade corporal e/ou psíquica, obesidade, idade, entre outros. Aerodilatação Expansão gasosa nas cavidades corporais devido à baixa pressão. Barosinusite, barotite, aerogastria/aerocolia, aerodontalgia. Doença descompressiva - Formação (sem eliminação) de bolhas gasosas nos tecidos, devido à baixa pressão - Acima de 18.000 pés - Formação de bolhas no sangue e nos tecidos - Confluência de bolhas - Embolia vascular - Irritação da inervação sensitiva  TEMPERATURA A cada 1000 pés ocorre queda de 2°C Se não tratado, pode levar à hipotermia Efeitos colaterais Cefaléia, fadiga, desorientação, desconforto, irritabilidade e diminuição da atenção. Acima de 6.500 m (22.000 pés) Pressão atmosférica muito baixa (<350 mmHg) Quantidade de oxigênio no sangue (SatO2 = 60%) Alterações, SNC, Inconsciência, Morte
  • 19. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 18 PERDA AUDITIVA TEMPORÁRIA DEFINITIVA Fadiga Auditiva Trauma acústico Surdez do Aeronavegante  VIBRAÇÃO AEROCINETOSE (MAL DAALTITUDE) Doença cinética ou cinetose é resultante de uma crise neurovegetativa complexa, oriunda do movimento da aeronave, desencadeada pela hipersensibilidade vestibular, agravada pela instabilidade neurovegetativa e uma predisposição psíquica. Movimento da aeronave, Inclinação lateral, Forças acelerativas, Oscilação, Ansiedade, Irritabilidade, Náuseas, Prostração, Palidez, Sudorese fria, Vômitos, Depressão.  RUÍDO Um ruído constante sobre o ouvido interno provoca a fadiga das estruturas levando à uma perda auditiva. Temporária ou Definitiva. *Depende da intensidade e do tempo de exposição fonte: Google imagens
  • 20. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 19  LUMINOSIDADE - Iluminação (pôr do sol, nuvens, sombras, efeito estroboscópico); - Noção de profundidade - Voo noturno - Interpretação dos equipamentos.  UMIDADE - Umidade relativa do ar na aeronave menor que 13% - Equipe e paciente necessitam de reposição líquida - Proteção da conjuntiva EFEITOS: Fadiga, falta de concentração, ressecamento da mucosa. ASPECTOS ESSENCIAIS •Aplicação das leis da física sobre o organismo humano; •Entender a fisiologia de voo; •Efeitos do estresse de voo sobre o organismo; •Aplicação no transporte de pacientes.
  • 21. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 20 Transporte Asa Rotativa TRANSPORTE AEROMÉDICO: FASES DO ATENDIMENTO REGULAÇÃO MÉDICA Informações: • Tipo de aeronave • Origem e destino do transporte • Tempo do percurso PLANEJAMENTO • Indicação do transporte (Transporte primário ou secundário) • Informações referentes ao paciente • Cuidados com os materiais e equipamentos • Transporte COMUNICAÇÃO Igual ou Melhor Origem Destino ORIGEM • Identificar-se • Histórico • Estabilidade • Inicio ou continuidade do tratamento • Ausência de Condições Locais Asa Fixa Preparação Equipamentos/Medicações/Materiais Equipe Especializada
  • 22. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 21 FASES DO TRANSPORTE  Fase I – Preparação  Fase II –Adaptação  Fase III –Transferência  Fase IV – Cuidados no deslocamento aéreo/terrestre  Fase V – Destino INDICAÇÕES: CRITÉRIOS GERAIS PARA ANÁLISE  Doença, Ferimentos, Condições Clínicas.  Distância  Equipe médica, equipamentos e materiais.  Tempo de transporte  Condições climáticas  Cuidados disponíveis na origem e destino  Segurança. Fase I – Preparação Ainda na fase pré-transporte, existe a necessidade de prever e prover os materiais e equipamentos a serem utilizados na missão, pois a configuração interna é bastante variável, dependendo do tipo da aeronave. Médico e enfermeiro devem realizar em conjunto a organização dos equipamentos, materiais e medicamentos, estabelecendo sua disposição na aeronave e definindo a composição mínima necessária para oferecer uma remoção segura e de qualidade aos pacientes.
  • 23. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 22 Fase I – Preparação ao paciente ABCDE A - Vias aéreas coluna cervical • Suspeita de lesão cervical • Permeabilidade das vias aéreas B – Respiração e ventilação • Toque o ventilador C – Circulação • Monitorização D – Déficit Neurológico • Glasgow • Sedação E – Exposição • Exame físico detalhado • Cuidados com sondas • Cuidados com hipotermias Fonte: Google Imagens
  • 24. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 23 INSTABILIZAÇÃO NAS FASES 1, 2 e 3 INSTABILIZAÇÃO NA FASE 4 • Procedimentos com ambulância parada - retorno ao Hospital de origem ou alternativo; • Comunicar pilotos e iniciar procedimentos de emergência; • Equipe adaptada a atuar no ambiente da aeronave; • Avaliar pouso em local alternativo ASPECTOS ESSENCIAIS • Coletar informações detalhadas dopaciente; • Prever os materiais e equipamentos necessários; • Seguir o ABCDE do TransporteAeromédico; • Acompanhar as fases de adaptação; • Cuidados no embarque e desembarque. • O paciente permanece no hospital
  • 25. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 24 RESPONSABILIDADES Equipe de vôo - Segurança da cena e da equipe - Segurança do paciente - Indicação da necessidade do transporte aeromédico Indicações para acionar o transporte aeromédico - Vítimas graves; - Múltiplas vítimas; - Resgate em local de difícil acesso: área de encosta, ribanceira, mata fechada, vítima presa em ferragens, soterramentos, enchentes; - Transporte de longa duração: distâncias acima de uma hora de viagem terrestre. Pacientes graves - TCE grave (Escala de Glasgow igual ou menor que 8); - Esmagamento e amputação traumática de membros; - Presos em ferragens, politraumas graves; - Casos clínicos graves (IAM, AVC, EAP); - Acidentes com animais peçonhentos. Locais de difícil acesso - Obstáculos ao transporte terrestre; - Enchentes; - Desmoronamentos; - Desastres. TRANSPORTE DE LONGA DURAÇÃO Grandes distâncias entre o local de agravo até o hospital de referência.
  • 26. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 25 PREPARAÇÃO DO PACIENTE APÓS O ABCDE Conter todo e qualquer sangramento externo (curativo compressivo); Fazer contato com a Regulação Médica; Aguardar a equipe do SAV aeromédico. PREPARAÇÃO DO PACIENTE NA AERONAVE Toda atividade no ambiente pré hospitalar tem como Norma, ser regulado por um médico da Central de Regulação Médica. ASPECTOS ESSENCIAIS Atividade aeromédica e sua legislação; Composição e perfil da equipe; Processo de realizaçãodo transporte aeromédico; Papel da Regulação Médica no transporte aeromédico. Informe o Médico-Regulador sobre a avaliação da vítima e aguarde orientação sobre condutas adicionais e o hospital de destino DEVERES DO MÉDICO REGULADOR - Contato com o hospital de destino; - Contato com o médico do hospital de destino; - Informar a previsão do pouso; - Informar necessidades adicionais pertinentes.
  • 27. www.emergencia1.com.br Nada supera o conhecimento, ele pode salvar vidas. Página 26 Referências Bibliográficas - GENTIL Rosana Chami – Aspectos históricos e organizacionais da remoção aeromédica: A dinâmica da assistência de enfermagem. Revista da escola de enfermagem USP 31:3 (1997), p. 452-457. - BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº. 2048, de 5 de novembro de 2002. aprova o regulamento técnico dos sistemas estaduais de urgência e emergência. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 12 nov. 2002a. - MANNARINO, Luciano e col.– Transporte Terrestre e Aéreo do Paciente Crítico. Revista da Sociedade Cardiologia do Estado de São Paulo 8:4 (1998), p.866-878. - Referência Bibliográfica – Protcolo de Transporte Aeromédico da Amil Resgate Saúde de São Paulo. Apresentado na SBAIT –2006 BA. - Referência Bibliográfica – Material didatico do Curso de Transporte Aeromédico do Instituto de Ensino e Saúde de São Paulo – IESSP.