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SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES
E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
2
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1- Introdução a Segurança do trabalho
2- Introdução a Segurança com Eletricidade 3
- Introdução a Nova NR-10
4- Técnicas de Análise de Risco
5- Bloqueio e Identificação de Energia
6- Medidas de Controle do Risco Elétrico
Conforme NR10
7- EPC - Equipamentos de Proteção Coletiva
8 - EPI - Equipamentos de Proteção Individual
9 - Documentação de Instalações Elétricas e
Prontuário
1 – INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DO
TRABALHO
3
4
5
6
7
4 – SEGURANÇA NO TRABALHO
8
2 – INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM
ELETRICIDADE
9
Riscos em Instalações e Serviços em Eletricidade
Risco é a condição existente num processo, com o potencial necessário para
causar danos humanos e materiais ou redução da capacidade para executar
uma atividade programada.
Especialistas de diversos países têm estudado detidamente os efeitos da
passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. As conclusões a que
chegaram eminentes cientistas e pesquisadores, através de experiências feitas
com seres humanos e com animais, foram utilizadas pela IEC em sua
Publicação nº. 479-1, “Effects of current passing through the human body”, de
1984. É nesse documento que se baseiam as principais normas internacionais
de instalações elétricas, inclusive a nossa NBR5410, nas partes que tratam da
proteção das pessoas e dos animais domésticos contra os choques elétricos.
Podem ser caracterizados quatro fenômenos patológicos críticos: a
tetanização, a parada respiratória, as queimaduras e a fibrilação ventricular.
10
Introdução a segurança com Eletricidade
Uma grande parte das causas de acidentes com eletricidade está
associada ao comportamento humano, através de atos inseguros, ou
ao desconhecimento do risco em si e de suas conseqüências,
principalmente quando se trata de baixas tensões.
Por isso, torna-se extremamente necessária a divulgação das
informações, tanto sobre o risco inerente quanto sobre as causas e
conseqüências dos acidentes envolvendo a eletricidade.
Deve-se partir do princípio real de que as pessoas não acreditam que a
eletricidade representa um grande risco. A ausência de um fator que
venha a sensibilizar os sentidos (pois a eletricidade é invisível, não tem
cheiro, não apresenta movimentos perceptíveis), contribui muito para o
descrédito quanto aos riscos que envolvem esse tipo de energia.
11
No entanto, constantemente, as atividades inerentes a um eletricista são
executadas por leigos, profissionais de outras áreas de formação,
curiosos, etc., que apenas sabem ligar dois ou mais fios de forma a
energizar um equipamento, sem aplicar as normas técnicas básicas para
que o serviço seja feito com a necessária segurança.
Além das normas dirigidas à execução das instalações elétricas, são
necessários diversos cuidados em relação às pessoas que vão
utilizar-se dessas instalações, pois as ligações inadequadas podem,
também, causar curtos-circuitos ou trazer outras conseqüências que,
normalmente, levam a grandes prejuízos materiais e humanos.
12
Segundo as estatísticas, o número de acidentes com lesões
devidas ao contato com eletricidade é relativamente
pequeno se comparado com o quadro geral de acidentes.
No entanto, a porcentagem de óbitos devidos a
queimaduras e paradas cardiopulmonares (fibrilação
ventricular) é, talvez, a maior do quadro de acidentes de
trabalho, cerca de 18% do total de óbitos.
Isso mostra que, embora os acidentes devidos ao
contato com eletricidade não sejam os de maior
ocorrência, são os que trazem as
consequências mais graves. 13
Circuito ou equipamento energizado
Essa circunstância é a principal responsável pela grande maioria dos
acidentes envolvendo a eletricidade. A exposição à energia elétrica,
que tem como conseqüência o choque elétrico e o curto- circuito, que
pode provocar vários tipos de danos como incêndios, perda de
equipamentos, etc., ocorre nas condições de circuitos e/ ou
equipamentos energizados.
Aqui, consideram-se tanto a energização direta, ou seja, circuitos ou
equipamentos ligados diretamente nas fontes de energia, quanto a
indireta, devido à indução eletromagnética.
Para melhor entendimento, consideram-se energizados os circuitos
e/ou equipamentos que se encontram sob potencial diferente
do potencial de terra.
14
Campo Eletromagnético
O que acontece quando alguém é exposto a CEM?
Campos elétricos de baixas-freqüências influenciam a distribuição
de cargas elétricas na superfície dos tecidos condutores e causam
um fluxo de corrente elétrica no corpo.
Campos magnéticos de baixas-freqüências induzem correntes
circulantes dentro do corpo humano. A intensidade dessas correntes
induzidas depende da intensidade do campo magnético externo e do
comprimento do percurso através do qual a corrente flui. Quando
suficientemente intensas essas correntes podem causar o estímulo
de nervos e músculos.
15
Campo Eletromagnético
16
Efeitos de Curta Duração
Existem efeitos biológicos estabelecidos devido à
exposição aguda a altos níveis, bem acima de 100 µT (o
campo em baixo de LTs é de geralmente 20uT) que são
explicados por mecanismos biofísicos. Campos
magnéticos de extra baixa freqüência externos induzem
campos elétricos e correntes no corpo, os quais, se forem
de intensidade muito alta, causam estimulação de nervos
e músculos e mudanças na excitabilidade de células
nervosas do sistema nervoso central.
Campo Eletromagnético
Efeitos de Curta Duração
17
Campo Eletromagnético
Efeitos potenciais de longo prazo
Já citado em monografia como possível
causador de leucemia, mas esta hipótese
foi descartada devido a metodologia
“incorreta” deste estudo.
Atualmente, a IEEE e demais órgãos
relacionados a pesquisas consideram
que a evidência científica
relacionada com possíveis efeitos
sobre a saúdepara exposição
de longa duração a
baixos níveis de campos
ELF é insuficiente para justificar a redução 18
Descargas atmosféricas
As descargas atmosféricas causam sérias perturbações nas
linhas de transmissão e redes de distribuição de energia elétrica,
além de provocarem danos materiais nas construções atingidas por
elas e submeterem pessoas e animais a riscos de morte.
As descargas atmosféricas induzem surtos de tensão que chegam
a centenas de kV nas LTs e RDs das concessionárias de energia
elétrica,
obrigando a utilização de cabos-guarda ao longo das linhas de
tensões mais elevadas e
pára-raios a resistor não-linear, para a proteção de equipamentos e
cabos
subterrâneos instalados nesses sistemas.
19
Carga estática
O fenômeno da geração da eletricidade estática é bastante simples na
sua concepção. É um fenômeno de superfície, associado ao contato e
posterior separação de duas superfícies.
Há exemplos bastante significativos nos quais o surgimento de
descargas por eletricidade estática pode gerar sérios acidentes
como explosões, incêndios, choques elétricos, etc.
A eletrização, devido à tendência de certos tipos de material em
receber ou doar elétrons, pode ocorrer, em síntese, quando são
atritados dois objetos.
A umidade relativa do ar também possui um significado importante na
prevenção de acidentes. Em ambientes onde a umidade relativa do ar
é baixa, torna-se maior o risco, pois o valor da tensão eletrostática
pode atingir níveis elevados, já que a rigidez dielétrica do ar seco é
muito 20
grande.
Seguem-se alguns exemplos:
1) Deve-se destacar que o corpo humano é condutor de
eletricidade e, em atmosferas de baixa umidade relativa, pode
acumular cargas eletrostáticas, resultando em tensões de
alguns kV.
Essas cargas resultam do atrito dos sapatos com o piso e do ar
com o corpo humano, além do contato, por exemplo, com
vários tipos de operações industriais, embora, na maioria das
vezes, os sapatos e as roupas reúnam condições de dissipar
as cargas eletrostáticas instantaneamente.
Um homem carregado eletrostaticamente pode provocar
explosões, desde que provoque o faiscamento pela
aproximação com partes metálicas com diferença de potencial
suficiente, num ambiente contendo mistura explosiva numa
concentração entre seu limite superior e inferior de
expIosividade
21
.
2)Máquinas de fiação e tecelagem (atrito dos fios ou
dos tecidos em movimento com partes das máquinas),
impressoras de jornais (rotativas), etc. são grandes
geradoras de cargas estáticas;
3)Longas linhas de transmissão desligadas e não-
aterradas podem acumular grande quantidade de carga
eletrostática pela ação dos ventos em seus
condutores.
A intensidade de carga acumulada depende de uma
série de fatores, tais corno o comprimento da LT,
velocidade do vento, direção do vento em relação à LT,
umidade relativa do ar, etc.
22
Gradiente de potencial - Tensão de passo/tensão de toque
Na ocorrência de surtos e/ou defeitos no sistema elétrico (curtos-
circuitos fase-terra, desequilíbrio de malha, etc.) ou por indução eletro-
magnética em estruturas metálicas aterradas, pode surgir uma elevação
de potencial nos pontos de aterramento, ou de energização para a terra,
de tal forma que partes diferentes da superfície do solo encontrem-se
sob potenciais diferentes em relação a um terra de referência (por
exemplo, a haste de aterramento).
Quando um ponto de um circuito energizado é aterrado, devido a defeito
nas instalações, queda de condutos ao solo, falha de equipamento, etc.,
surgem, em torno desse ponto, superfícies equipotenciais concêntricas
dispostas em valores decrescentes de potencial, a partir do ponto de
contato com o solo (aterramento).
23
Essa situação faz com que surjam as tensões de passo, ou seja, uma
diferença de potencial entre os dois pontos da superfície da terra
situados a uma distância correspondente a um passo de uma pessoa, e
que podem dar origem à circulação de uma corrente através das
pernas de um indivíduo ao caminhar.
Caso idêntico ocorre quando uma pessoa toca numa estrutura aterrada
posicionada numa área com gradiente de potencial.
Nesse caso, o indivíduo está submetido a uma tensão
denominada de toque, que pode proporcionar choque elétrico pela
circulação de corrente entre o ponto de contato (normalmente, mão ou
braço) na estrutura e o ponto de contato no solo (pés), através do seu
organismo.
24
TENSÃO DE TOQUE
TENSÃO DE PASSO
25
CHOQUE
ELÉTRICO
É uma perturbação acidental que se
manifesta no organismo humano,
quando percorrido por uma corrente
elétrica.
26
A RESISTÊNCIA DO
CORPO HUMANO
Ri3

100

Ri1

200

Rit

500

INTERNA
 500 
Ri2

200

EXTERNA
pele úmida
 0 
pele seca
 de 1000 a 2000 
27
TENSÃO RESIDENCIAL DE
110 V
Calculemos a quantidade de corrente
que pode transitar pelo corpo humano:
E
E
I =
R
R = Resistência () E = Tensão
(V)
I = Intensidade de corrente (A)
 = ohm. V
= Volt.
A = Ampére.
R I
COM A PELESECA
Rt = RC + RH = 2000 + 500 = 2500 COM A PELEÚMIDA
Rt = RC + RH = 0 + 500 = 500 
0,0508A ou50mA
I = E =
127 =
R 2500
I = = = 0,254A ou254mA
E
R
127
500
C = contato
H = humano 28
OS RISCOS MAIS CASUAIS
1. Superfície energizadas:
a) Carcaça de motores.
b) Aparelhos eletrodomésticos.
c) Luminárias energizadas.
d) Torneiras e chuveiros.
e) Cercas, grades e muros.
f) Caixas de controle de medição de energia.
2. Fios e cabos com isolamento deficiente:
a) Isolamento com defeito de fábrica.
b) Isolamento velho e partido.
c) Isolamento danificado por objetos pesados.
d) Isolamento rompido por roedores.
e) Isolamento super aquecido.
3. Fios e cabos energizados caídos no chão.
29
OS RISCOS MAIS CASUAIS
4. Redes aéreas energizadas:
a) Construção em baixo das linhas.
b) Sacadas próximas das redes.
c) Podas de árvores.
d) Antenas, guindastes, basculantes,
e) Empinar papagaios (linha met. e dias chuvosos).
f) Bambus e outros objetos longos.
5. Redes aéreas desenergizadas:
a) Residual capacitivo.
b) Gerador particular.
c) Alimentação através da BT via transformador.
d) Efeitos da indução de outras linhas que passam bem
próximas.
e) Energizamento através de manobras incorretas.
30
Percurso da Corrente no Corpo
Percurso 1
Quando o choque fica limitado a, por
exemplo, dois dedos de uma mesma mão,
não há risco de morte, mas a vítima pode
sofrer queimaduras ou perder os dedos.
Percurso 2
A corrente entra por uma das
mãos e sai pela outra,
percorrendo o tórax. É um dos
percursos mais perigosos.
Dependendo da intensidade de
corrente, pode ocasionar parada
cardíaca.
Percurso 3
A corrente entra por uma
das mãos e sai por um dos
pés. Percorre parte do
tórax, centros nervosos,
diafragma. Dependendo da
intensidade da corrente
produzirá asfixia e
fibrilação ventricular e,
consequentemente,
parada cardíaca.
Percurso 4
A corrente vai de um pé
a outro, através de
coxas, pernas e
abdômen. O perigo é
menor que nos dois
casos anteriores, mas a
vítima pode sofrer
perturbações dos órgãos
abdominais e músculos. 31
F
F
F N
Os perigos do choque elétrico
podem ser mais danosos ainda,
desde que a corrente passe
a transitar com maior
intensidade pelo coração.
32
OS EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO
VARIAM CONFORME AS
CIRCUNSTÂNCIA.
natureza
1
Condições
organicas e
psiquicas da
pessoa
nível de
frequência
cc - ca
Duração
do choque
Taxa de álcool
no sangue
Tipo de
contato
2
3
7
8
Resistência
do corpo
Intensidade
da corrente
Isolamento
do corpo
33
4
5
6
34
A INFLUENCIA DA FREQÜÊNCIA
Sabe-se que a periculosidade da
corrente diminui com o aumento da
freqüência. O fato é explicado pela
tendência da alta freqüência de
caminhar pela parte externa do
corpo humano não afetando órgãos
internos. Este fenômeno é chamado
de efeito Skin.
I n t e n s i d a d e d
a c o r r e n t e
a l t e r n a d a
P e r t u r b a ç õ e s
p o s s í v e i s d u r a n t e
o c o n t a t o
E s t a d o p
o s s í v e l d
a v í t i m a
a p ó s o c o
n t a t o
S a l v a -
m e n t o
R e s u l t a d o f
i n a l m a i s p r
o v á v e l
0 , 5 a 1 m A
N e n h u m a . A p e n a s u m a l e v e
s e n s a ç ã o d e
f o r m i g a m e n t o .
N o r m a l N o r m a l
1 , 1 a 9 m A
S e n s a ç ã o c a d a v e z m a i s d e s
a g r a d á v e l a m e d i d a
q u e a i n t e n s i d a d e a u m e n t a .
H á p o s s i b i l i d a d e d e
N o r m a l N o r m a l
1 0 a 2 0 m A
c o n t r a ç õ e s m u s c u l a r e s .
S e n s a ç ã o d o l o r o s a .
P o d e h a v e r m
u s c u l a r e s a s
f i x i a c o m
c o n t r a ç õ e s e
p o s s í v e l
p e r t u r b a ç õ e s
n a c i r c u l a ç ã o s a n g u í n e a .
M o r te
a p a r e n t e
R e s p i r a ç ã o
a r t i f i c i a l
R e s t a b e l e c i -
m e n t o
2 1 a 1 0 0 m A
S e n s a ç ã o i n s u p o r t á v e l
c o m c o n t r a ç õ e s v i o l e n t
a s .
A s f i x i a . P e r t u r b a ç õ e s
c i r c u l a t ó r i a s g r a v e s c o m
p o s s i b i l i d a d e d e f i b r i l a ç ã o v e
n t r i c u l a r .
M o r te
a p a r e n t e
R e s p i r a ç ã o
a r t i f i c i a l
R e s t a b e l e c i -
m e n t o o u
m o r t e
d e p e n d e n d o d
o t e m p o
A c i m a d e
1 0 0 m A
A s f i x i a i m e d i a t a .
F i b r i l a ç ã o v e n t r i c u l a r e a l
t e r a ç õ e s m u s c u l a r e s , m u i
t a s v e z e s
a c o m p a n h a d a s d e q u e i m a
d u r a s .
M o r t e
a p a r e n t e .
M u i t o d i f í c i l M o r te
P r ó x i m o d e
1 0 0 0 m A
A s f i x i a i m e d i a t a . P a r a l i s i a d o
s c e n t r o s n e r v o s o s c o m p o s s í
v e l d e s t r u i ç ã o d e
t e c i d o s e q u e i m a d u r a s g r a v e s
.
M o r te
a p a r e n t e
o u i m e d i a ta
P r a t i c a m e n t e i
m p o s s í v e l M o r te
35
VOCÊ SABIA?
36
A corrente que passa por uma lampada
incandescente de 60 W em 120 V
é 500 mA.
37
INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL
É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro
dispositivo: o diferencial residual.
Sendo assim ele conjuga duas funções:
A do interruptor: que liga e
desliga manualmente o
circuito
A de dispositivo diferencial
residual (interno) que protege
as pessoas contra choques
elétricos provocados por
contatos diretos e indiretos.
Pode-se dizer então que
um Interruptor diferencial
residual é um dispositivo
que liga e deliga
manualmente o circuito e
protege as pessoas contra
choques elétricos.
38
Efeitos da corrente sobre o corpo humano X DR
39
3 – INTRODUÇÃO A NOVA NR-10
40
41
PANORAMA
NACIONAL
42
GENERABILIDADE DOS
TEXTOS
43
SISTEMA ELÉTRICO DE
POTENCIA
44
45
PRINCIPIO GERAL DE SEGURANÇA
Autorização
Situação de
Emergência
Instalações
Elétricas
Responsabilidad
es
Procedimentos
de Trabalho
Proteção do
Trabalhador
(EPI. EPC e
Ferramentas)
46
47
Treinamento NR 10
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
4 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
64
TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO
65
Técnicas Forma de Análise e
Resultados
Fase de Utilização
no Sistema
Benefícios Observações e
características
Série de Riscos
(SR)
Qualitativa Todas Análise de acidentes- Análise
“A priori”
Análise de
seqüências de
fatos e sua
prevenção
Análise Preliminar
de Riscos (APR)
Qualitativa Projeto e
desenvolvimento
inicial
Análise de riscos e medidas
preventivas antes da fase
operacional
Útil em qualquer
fase como “Check”
de riscos em geral
Análise de Modos
de Falha e Efeitos
(FMEA)
Qualitativa e
Quantitativa
Todas Análise e prevenção de riscos
associados com
equipamentos –
Confiabilidade
De grande utilidade
para a associação
“manutenção –
prevenção de
acidentes”
Técnicas de
Incidentes Críticos
(TIC)
Qualitativa Todas Detecção de incidentes
críticos (riscos)
Aplicabilidade
simples e
flexibilidade
Análise de Árvores
de falha (AAF)
Qualitativa e
Quantitativa
Todas Análise e prevenção de
qualquer evento indesejável
– determinação de
probabilidades de ocorrências
A maior parte dos
benefícios pode
ser conseguida
apenas com a
análise qualitativa
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
66
-Tipo: Análise inicial, qualitativa.
-Aplicação: Fase de projeto ou de qualquer novo processo,
produto ou sistema.
-Objetivos: Determinação de riscos e medidas preventivas
antes da fase operacional.
-Princípios/Metodologia: Revisão geral de aspectos de
segurança através de um formato padrão, levantando-se
causas e efeitos de cada risco, medidas de prevenção ou
correção e categorizando-se os riscos para priorização de
ações.
ETAPAS BÁSICAS NA “APR”
67
1 Rever problemas conhecidos (experiência passada).
2 Revisar a missão objetivos, exigências, funções,
procedimentos, ambientes.
3 Determinar os riscos principais.
4 Determinar os riscos iniciais e contribuintes.
5 Revisar os meios de eliminação ou controle dos riscos. 6-
Analisar os métodos de restrição de danos.
7- Indicar quem levará a cabo as ações corretivas (responsáveis
pelas ações corretivas).
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
68
Identificação Data: / /
Folha: /
Risco Causa Efeito Categoria
Risco
Medidas
Preventiva
Corretivas
Responsável
CATEGORIAS DE RISCO
69
Categoria Nome Caracteristicas
I Desprezível -Não degrada o sistema, nem seu
funcionamento
-Não ameaça os recursos humanos
II Marginal/ Limítrofe -Degradação moderada/ Danos menores
-Não causa lesões
-É compensável ou controlável
III Crítica -Degradação crítica
-Lesões
-Dano substancial
-Coloca o sistema em risco e necessita
ações corretivas imediatas para sua
continuidade e recursos humanos envolvidos
IV Catastrófica -Séria degradação do sistema
-Perda do sistema
-Morte e lesões
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
70
Serviço de instalação telefônica em altura e em caixa subterrânea
Risco Causa Efeito Cat.
Risco
Medidas Preventivas
Alta Voltagem -Contato com equip. de outra
concessionária
-Raios
-Choque Elétrico
-Queimadura
Grave
-Morte
IV -Treinamento
-Supervisão
-Uso do EPI
-Aterramento adequado
Queda da Escada -Falta de amarração da
escada
-Não utilização de EPI (cinto)
-Lesão
-Fratura
-Morte
IV -Supervisão
-Uso do EPI
-Treinamento
Agentes Químicos
(entrada em caixas
subterrânea
Vazamento de concessionária
de gás/esgotos
-Animais em decomposição
-Mal estar
-Lesão
-Morte
IV -Uso de detectores de
gases
-Supervisão
-Ventilação
Explosão na caixa
subterrânea
-Presença de misturas
explosivas e fontes de ignição
-Queimaduras
grave
-Fratura
-Morte
IV -Uso de detector de
explosividade
-Ventilação
-Supervisão
Serviço de instalação telefônica em altura e em caixa subterrânea
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
71
Risco Causa Efeito Cat.
Risco
Medidas Preventivas
-Atropelamento -Sinalização ineficiente
-Falta de Atenção
-Lesão
-Fratura
-Morte
IV -Treinamento
-Sinalização adequada
-Acidentes com
veículos
-Inabilidade
-Falta de atenção dos
motoristas
-Veículo em má condição de
manutenção
-Lesão
-Fratura
-Morte
IV -Incentivo para reduzir
acidentes com veículos
-Manutenção preventiva
-Treinamento
-Maçarico -Inabilidade -Queimadura nas III -Treinamento
-Falta de atenção
-Má condição de manutenção
mãos ou corpo -Manutenção
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS
72
Elaborar APR para:
a- Troca de lâmpada com altura de 1,98m. b- Troca de
lâmpada com altura de 6,0m.
c.Troca de fusível NH com painel energizado.
d.Limpeza no interior da subestação (sela do trafo).
e.Passar e ligar cabo (da carga ao disjuntor) em painel
energizado.
73
5 – BLOQUEIO E IDENTIFICAÇÃO DE
ENERGIA
LOCKOUT-TAGOUT
74
75
TRABALHOS EM PRESENÇA DE
ELETRICIDADE
7
OK!
PODE
LIGAR A
ENERGI
A
77
78
79
80
81
82
83
84
85
86
6 – MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO
ELÉTRICO SEGUNDO NR10
87
88
89
90
91
92
TIPO DE ATERRAMENTO
93
Na classificação dos esquemas de aterramento é
utilizada uma simbologia padrão, onde a primeira letra
indica a situação da alimentação em relação à terra:
•T = um ponto diretamente aterrado;
•I = isolação de todas as partes vivas em relação à
terra ou aterramento de um ponto através de impedância.
Já a segunda letra indica a situação das massas da
instalação elétrica em relação à terra:
•T = massas diretamente aterradas,
independentemente do
aterramento eventual de um ponto da alimentação;
•N = massas ligadas ao ponto da alimentação
aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado é
normalmente o ponto
neutro);
94
TIPO DE ATERRAMENTO
E outras letras (eventuais) indicam a disposição do
condutor neutro e do condutor de proteção:
•S = funções de neutro e de proteção asseguradas
por condutores distintos;
C = funções de neutro e de proteção combinadas
em um único condutor (condutor PEN).
TIPO DE ATERRAMENTO TN-S
95
TIPO DE ATERRAMENTO TN-C E TN-CS
96
TIPO DE ATERRAMENTO TT
97
ponto da alimentação
O esquema TT possui um
diretamente aterrado, estando as massas da instalação
ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente
distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentação.
TIPO DE ATERRAMENTO IT
98
No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou
um ponto da alimentação é aterrado através de impedância
SEÇÃO DO CONDUTOR NEUTRO EM
CIRCUITOS TRIFÁSICOS
99
100
101
102
103
104
105
106
107
108
109
110
111
112
-
NR 10
8. - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO
E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES.
1.É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de
curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.
2.É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente
qualificado e com registro no competente conselho de classe.
3)É considerado trabalhador capacitado o que atenda às seguintes condições,
simultaneamente:
a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional
habilitado e autorizado; e
a)trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado.
10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas
condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável
pela capacitação.
10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou
capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa.
113
114
5.A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer
tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador,
conforme o item 10.8.4.
6.Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter
essa condição consignada no sistema de registro de empregado da
empresa.
7.Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser
submetidos a exame de saúde compatível com as atividades a serem
desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu
prontuário médico.
8.Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir
treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da
energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações
elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo II desta NR.
10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores
capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado
com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos
constantes do ANEXO II desta NR.
115
2. Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e
sempre que ocorrer alguma das situações a seguir:
A)troca de função ou mudança de empresa;
b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por
período superior a três meses; e
c)modificações significativas nas instalações elétricas ou troca
de métodos, processos e organização do trabalho.
3. A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos
de reciclagem destinados ao atendimento das alíneas “a”, “b” e
“c” do item 10.8.8.2
devem atender as necessidades da situação que o motivou.
4. Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento
especifico de acordo com risco envolvido.
10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações
elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada,
conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente com
conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar
as precauções cabíveis.
8 – NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS
116
117
118
119
120
121
122
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129
130
7 - EPC
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA
131
EPC
DEFINIÇÃO
132
São dispositivos, sistemas fixos
Ou móveis de abrangência coletiva, com
a finalidade de sinalizar, eliminar ou
diminuir o risco, salvaguardando a
integridade física e a saúde dos
trabalhadores, usuários e terceiros.
EXEMPLOS:
133
EPC
 Equipamentos de exaustão e ventilação localizada;
 Chuveiro de emergência e lava-olhos;
 Sistemas de extinção de incêndio;
 Enclausuramento contra ruído de máquinas (ex: centrífugas,
prensas, injetoras, etc.);
 Protetores de partes móveis de máquinas;
 Comandos bimanuais de equipamentos diversos;
 Cortinas de luz e de ar;
 Sensores de presença;
 Sinalização de segurança;
 Dispositivos de seccionamento (chaves fusíveis e chaves faca);
etc.
VANTAGENS DO EPC
134
• Menor custo a médio e longo prazo;
• Atinge todos trabalhadores expostos direta
ou indiretamente ao risco;
• Independe da vontade do pessoal exposto
em utilizar ou não;
• Maior facilidade e controle da manutenção;
• Desde que bem aplicado, não exige
fiscalização de uso;
• Reduz taxas do INSS e seguro;
• Redução de processos trabalhistas;
TAPETES DE BORRACHA
Acessório utilizado
principalmente em
subestações e cabines
Primárias com a finalidade
de isolar contra contatos
indiretos, minimizando
assim as conseqüências por
uma falha de isolação dos
equipamentos.
VARA DE MANOBRA
São dispositivos utilizados para
execução de trabalhos em
linha viva e operações com
equipamentos e instalações
Elétricas energizadas ou
desenergizadas com
possibilidade de energização
acidental.
VARA DE MANOBRA
Telescópica
Não necessita do
uso de escada
para estruturas,
tais como postes.
BASTÃO E VARA DE MANOBRA
138
BASTÃO E VARA DE MANOBRA
Local de guarda em subestação
139
BASTÕES DE MANOBRA
Auxiliam em serviços diversos
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
Conjunto de aterramento
temporário utilizado para evitar
energização acidental da rede
energizada
ATERRAMENTO TEMPORÁRIO
Para uso em painéis elétricos
142
DETECTOR DE TENSÃO
São empregados para verificação de ausência de tensão nos
circuitos elétricos.
DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO
São utilizados para
evitar acionamento do
equipamento de
manobra de forma não
autorizada
DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO
BLOQUEADORES PARA DISJUNTORES,
INTERRUPTORES E PLUGUES
DISPOSITIVOS DE
BLOQUEIO
CARTÕES DE TRAVAMENTO
São utilizadas para advertir as
pessoas sobre a situação
operacional dos equipamentos
de manobra, visando assim a
proteção das pessoas que
estejam trabalhando no circuito
e as pessoas que venham a
manobrar os sistemas elétricos.
DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO
148
Cones, fita zebrada, pedestal,
correntes e cordas para pedestal,
coletes refletivos, tinta de
sinalização,placas de sinalização,
fita de demarcação e anti-
derrapante, etc.
Seda, nylon, polyester,
polipropileno, algodão, raion, sisal,
etc.
CONES, FITAS E GRADES
149
PLACAS DE SINALIZAÇÃO
São utilizadas para sinalizar sobre os
riscos ou situações de perigos
existentes, proibição de acesso e
cuidados que sejam necessários.
DISPOSITIVO DE ISOLAÇÃO
151
ESCADAS EM FIBRA DE VIDRO
152
De abrir Simples
ESCADA EM FIBRA DE
VIDRO
DE EXTENSÃO
153
PARA USO EM VEÍCULO
ESCADAS EM MADEIRA
154
Com pés anti-derrapantes:
Extensível singela
Americana
simples Americana
dupla
ESCADAS EM MADEIRA
155
156
CESTOS AÉREOS EM FIBRA
157
Com braço isolante
Montado em
caminhão munck
ANDAIME ISOLANTE (EM FIBRA)
Com Guarda Corpo
158
TESTES DE ISOLAÇÃO
159
Conforme o item 10.7.8 da nr-10 pelo
Menos anualmente deverão ser testados:
Varas e bastões de manobra;
Escadas isolantes; e
Andaimes modular isolado
8 - EPI
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
160
DEFINIÇÃO (CONCEITO LEGAL)
161
EPI
Equipamento de proteção individual é
Todo dispositivo ou produto, de uso
individual, utilizado pelo trabalhador,
destinado a proteção de riscos suscetíveis
de ameaçar a segurança e a saúde no
trabalho.
EPI
Exemplos
 Capacete;
 Óculos de proteção;
 Luvas;
 Calçados de segurança;
 Cintos de segurança;
 Máscaras de proteção respiratória;
 Protetor auricular;
 Vestimentas de trabalho (especiais);
 Creme protetor solar;
 Capa de chuva; etc.
162
NR-6 (EPI)
163
3. A empresa é obrigada a fornecer aos
empregados, gratuitamente, EPI adequado ao
risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a)sempre que as medidas de ordem geral não
ofereçam completa proteção contra os riscos de
acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e
do trabalho;
b)enquanto as medidas de proteção coletiva
estiverem sendo implantadas; e,
c)para atender a situações de emergência.
NR-6 (EPI)
164
6. Cabe ao empregador
6.6.1 cabe ao empregador quanto ao EPI :
a)Adquirir o adequado ao risco de cada atividade;
b)Exigir seu uso;
c)Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda
e conservação;
e)Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
f)Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e,
comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
165
CERTIFICADOS
166
• C.A. – Certificado de Aprovação:
É um certificado expedido pelo MTE, que
comprova a eficiência do equipamento na
proteção oferecida. Portanto todo EPI deve
obrigatoriamente, possuir o C.A.
• CRF – Certificado de Registro de Fabricante:
É um certificado expedido pelo MTE, com o
objetivo de cadastrar fabricantes de EPI.
• CRI – Certificado de Registro de Importação:
É um certificado expedido pelo MTE, que
regula a importação de EPI.
C.A.
167
• O SINMETRO – Sistema Nacional de
Metrologia Normalização e Qualidade
Industrial é:
 o gestor do processo de garantia de
qualidade e segurança dos EPIs
comercializados no Brasil.
 quem homologará o órgão (ex.:
FUNDACENTRO), com os instrumentos a
serem utilizados nos ensaios de EPIs, que
deverão possuir os certificados de aferição
dentro do prazo de validade.
C.A.
168
• O MTE é responsável pela:
avaliação do EPI e emissão do seu
respectivo C.A., seja ele de fabricação
nacional ou estrangeira;
disponibilizar as informações pertinentes ao
EPI, vinculada ao n.º do C.A..
Obs.: estas informações constam no site:
www.mte.gov.br
C.A.
169
• Conforme a NR-6, no item 6.9, o MTE, têm
como responsabilidade:
 Estabelecer os prazos de validade do C.A.,
mediante justificativa (item 6.9.2);
 Registro do C.A. e outras características de
forma indelével no EPI (item 6.9.3);
 Na impossibilidade do item anterior,
autorizar forma alternativa do registro
do
C.A. no EPI (item 6.9.3.1);
C.A.
170
RECIBO DE ENTREGA
171
 Ao fornecer um EPI, ao empregado deve ser efetuado o registro
formal desta entrega.
De que forma?
Preparar um formulário com no mínimo os seguintes dados:
 Nome da empresa / endereço completo
 Data de entrega do EPI
 Tipo do EPI e respectivo número do CA
 Nome completo do empregado e seu n.º de registro
(matrícula) na empresa
 Assinatura do empregado
NOTA: este recibo de entrega de EPI deve constar do prontuário
do empregado!!!
NR-6 (EPI)
172
7. Cabe ao empregado
1. Cabe ao empregado quanto ao EPI:
a)usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que
se destina;
b)responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c)comunicar ao empregador qualquer alteração
que o torne impróprio para uso; e,
d)cumprir as determinações do empregador sobre
o uso adequado.
REQUISITOS DO EPI
Cabe ao SESMT ou na sua falta a CIPA:
•Seleção adequada ao risco;
•Eficiência necessária para controle;
•Conforto ao usuário;
•Programa de treinamento;
•Normas de fornecimento e reposição;
•Normas de uso e guarda;
•Normas para higienização e
conservação. 173
CAPACETE DE SEGURANÇA
a
• destina-se a proteção do
crânio contra impactos e
perfurações provenientes d
queda de objetos e riscos
associados a choques
elétricos.
• em serviços com
eletricidade usa-se o
capacete classe B tipo II,
devido a alta resistência
dielétrica
ÓCULOS DE SEGURANÇA
• Proteção dos
olhos do usuário
contra impactos
de partículas
volantes
multidirecionais.
• Quando colorido,
serve além do
que foi descrito
anteriormente,
como filtro de luz.
ÓCULOS DE SEGURANÇA
176
177
PROTETOR FACIAL
178
Máscara de Solda:
Celeron, Fibra,
Escurecimento
Automático Protetor
Facial: incolor ou
verde
PROTETOR AURICULAR
179
Utilizado quando
temos o nível de
ruído elevado e em
áreas onde o seu
uso é obrigatório
(Grupo moto
gerador)
PROTETOR AURICULAR
180
EPI CONJUGADO
181
• Capacete com protetor
facial e/ ou protetor auditivo
LUVAS ISOLANTES
• Para BT e AT:
em trabalhos com riscos de
choques elétricos.
Tipo I – não resistente ao O3
Tipo II – resistente ao O3
Classe Cor Tensão de
uso
Tensão de
ensaio
00 Bege 500 V 2.500 V
0 Vermelha 1.000 V 5.000 V
1 Branca 7.500 V 10.000 V
2 Amarela 17.000 V 20.000 V
3 Verde 26.500 V 30.000 V
4 Laranja 36.000 V 40.000 V
LUVAS ISOLANTES
183
• Segundo a NBR 10622, deve constar no dorso
do punho:
 Cor da classe de tensão;
 Nome do fabricante;
 Tipo (I ou II);
 Classe;
 Tamanho;
 C.A.
 N.º de série
 N.º da Norma aplicada
 Tensão máxima de uso;
 Outras informações do fabricante.
LUVAS ISOLANTES
184
• Devem ser testadas
quanto a possibilidade
de existência de furos
e também quanto a
Sua isolação.
LUVAS DE COBERTURA
185
• São em vaqueta e servem
para proteção de mãos
Contra agentes abrasivos e
Escoriantes, devendo ser
aplicada sobre as luvas
Isolantes em serviços com
Sistemas elétricos
energizados.
MANGAS DE BORRACHA
186
• Protege os braços e
antebraços contra
instalações ou partes
energizadas.
Classe 0 – BT
Classes 1/2/3 e 4 – AT
LUVAS DE RASPA
187
• Proteção das mãos
Do usuário contra
agentes abrasivos,
escoriantes e riscos
Mecânicos leves.
CALÇADO DE SEGURANÇA
• Botas em PVC1
:8
8
VESTIMENTA DE SEGURANÇA
• Roupa para eletricista
189
VESTIMENTA DE SEGURANÇA
190
ROUPA CONTRAARCO
ELÉTRICO
VESTIMENTA DE SEGURANÇA
191
Roupa contra arco elétrico
Uniformes de trabalho
feitos de algodão ou de
tecido mistos de
poliéster e algodão,
independentemente de
peso, podem se inflamar
em determinado nível de
exposição e
continuarão a queimar,
aumentando a extensão
das lesões provenientes
do arco.
192
CINTO DE SEGURANÇA
193
• proteção do usuário em caso de queda, nos
trabalhos em altura. O trava quedas é utilizado
para deslocamento vertical.
CINTO DE SEGURANÇA
194
CINTO DE SEGURANÇA
195
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA
196
RESPIRADOR COM FILTROS
DESCARTÁVEIS
EPI
x
EP
C
197
198
199
9 – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES
ELÉTRICAS
200
201
202
203
204
205
206
207
208
209
210
211
212
213
214
215
RESUMO DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS
Procedimentos de trabalho em eletricidade(prontuário);
Treinamentos (prontuário);
Documentos de qualificação, capacitação, habilitação e autorização
(prontuário);
Contratos de empresas terceirizadas;
PCMSO e PPRA;
Documentos da CIPA;
Documentos do SESMT; 216
Documentos de registro funcional do trabalhador;
Comprovantes de entrega de EPI´s;
Certificação dos EPC´s;
Laudos periciais de insalubridade e periculosidade;
Diagrama unifilar e prontuário da instalação.
217
RESUMO DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

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  • 1. SEGURANÇA EM INSTALAÇÕES E SERVIÇOS EM ELETRICIDADE
  • 2. 2 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1- Introdução a Segurança do trabalho 2- Introdução a Segurança com Eletricidade 3 - Introdução a Nova NR-10 4- Técnicas de Análise de Risco 5- Bloqueio e Identificação de Energia 6- Medidas de Controle do Risco Elétrico Conforme NR10 7- EPC - Equipamentos de Proteção Coletiva 8 - EPI - Equipamentos de Proteção Individual 9 - Documentação de Instalações Elétricas e Prontuário
  • 3. 1 – INTRODUÇÃO A SEGURANÇA DO TRABALHO 3
  • 4. 4
  • 5. 5
  • 6. 6
  • 7. 7
  • 8. 4 – SEGURANÇA NO TRABALHO 8
  • 9. 2 – INTRODUÇÃO A SEGURANÇA COM ELETRICIDADE 9
  • 10. Riscos em Instalações e Serviços em Eletricidade Risco é a condição existente num processo, com o potencial necessário para causar danos humanos e materiais ou redução da capacidade para executar uma atividade programada. Especialistas de diversos países têm estudado detidamente os efeitos da passagem da corrente elétrica pelo corpo humano. As conclusões a que chegaram eminentes cientistas e pesquisadores, através de experiências feitas com seres humanos e com animais, foram utilizadas pela IEC em sua Publicação nº. 479-1, “Effects of current passing through the human body”, de 1984. É nesse documento que se baseiam as principais normas internacionais de instalações elétricas, inclusive a nossa NBR5410, nas partes que tratam da proteção das pessoas e dos animais domésticos contra os choques elétricos. Podem ser caracterizados quatro fenômenos patológicos críticos: a tetanização, a parada respiratória, as queimaduras e a fibrilação ventricular. 10
  • 11. Introdução a segurança com Eletricidade Uma grande parte das causas de acidentes com eletricidade está associada ao comportamento humano, através de atos inseguros, ou ao desconhecimento do risco em si e de suas conseqüências, principalmente quando se trata de baixas tensões. Por isso, torna-se extremamente necessária a divulgação das informações, tanto sobre o risco inerente quanto sobre as causas e conseqüências dos acidentes envolvendo a eletricidade. Deve-se partir do princípio real de que as pessoas não acreditam que a eletricidade representa um grande risco. A ausência de um fator que venha a sensibilizar os sentidos (pois a eletricidade é invisível, não tem cheiro, não apresenta movimentos perceptíveis), contribui muito para o descrédito quanto aos riscos que envolvem esse tipo de energia. 11
  • 12. No entanto, constantemente, as atividades inerentes a um eletricista são executadas por leigos, profissionais de outras áreas de formação, curiosos, etc., que apenas sabem ligar dois ou mais fios de forma a energizar um equipamento, sem aplicar as normas técnicas básicas para que o serviço seja feito com a necessária segurança. Além das normas dirigidas à execução das instalações elétricas, são necessários diversos cuidados em relação às pessoas que vão utilizar-se dessas instalações, pois as ligações inadequadas podem, também, causar curtos-circuitos ou trazer outras conseqüências que, normalmente, levam a grandes prejuízos materiais e humanos. 12
  • 13. Segundo as estatísticas, o número de acidentes com lesões devidas ao contato com eletricidade é relativamente pequeno se comparado com o quadro geral de acidentes. No entanto, a porcentagem de óbitos devidos a queimaduras e paradas cardiopulmonares (fibrilação ventricular) é, talvez, a maior do quadro de acidentes de trabalho, cerca de 18% do total de óbitos. Isso mostra que, embora os acidentes devidos ao contato com eletricidade não sejam os de maior ocorrência, são os que trazem as consequências mais graves. 13
  • 14. Circuito ou equipamento energizado Essa circunstância é a principal responsável pela grande maioria dos acidentes envolvendo a eletricidade. A exposição à energia elétrica, que tem como conseqüência o choque elétrico e o curto- circuito, que pode provocar vários tipos de danos como incêndios, perda de equipamentos, etc., ocorre nas condições de circuitos e/ ou equipamentos energizados. Aqui, consideram-se tanto a energização direta, ou seja, circuitos ou equipamentos ligados diretamente nas fontes de energia, quanto a indireta, devido à indução eletromagnética. Para melhor entendimento, consideram-se energizados os circuitos e/ou equipamentos que se encontram sob potencial diferente do potencial de terra. 14
  • 15. Campo Eletromagnético O que acontece quando alguém é exposto a CEM? Campos elétricos de baixas-freqüências influenciam a distribuição de cargas elétricas na superfície dos tecidos condutores e causam um fluxo de corrente elétrica no corpo. Campos magnéticos de baixas-freqüências induzem correntes circulantes dentro do corpo humano. A intensidade dessas correntes induzidas depende da intensidade do campo magnético externo e do comprimento do percurso através do qual a corrente flui. Quando suficientemente intensas essas correntes podem causar o estímulo de nervos e músculos. 15
  • 16. Campo Eletromagnético 16 Efeitos de Curta Duração Existem efeitos biológicos estabelecidos devido à exposição aguda a altos níveis, bem acima de 100 µT (o campo em baixo de LTs é de geralmente 20uT) que são explicados por mecanismos biofísicos. Campos magnéticos de extra baixa freqüência externos induzem campos elétricos e correntes no corpo, os quais, se forem de intensidade muito alta, causam estimulação de nervos e músculos e mudanças na excitabilidade de células nervosas do sistema nervoso central.
  • 17. Campo Eletromagnético Efeitos de Curta Duração 17
  • 18. Campo Eletromagnético Efeitos potenciais de longo prazo Já citado em monografia como possível causador de leucemia, mas esta hipótese foi descartada devido a metodologia “incorreta” deste estudo. Atualmente, a IEEE e demais órgãos relacionados a pesquisas consideram que a evidência científica relacionada com possíveis efeitos sobre a saúdepara exposição de longa duração a baixos níveis de campos ELF é insuficiente para justificar a redução 18
  • 19. Descargas atmosféricas As descargas atmosféricas causam sérias perturbações nas linhas de transmissão e redes de distribuição de energia elétrica, além de provocarem danos materiais nas construções atingidas por elas e submeterem pessoas e animais a riscos de morte. As descargas atmosféricas induzem surtos de tensão que chegam a centenas de kV nas LTs e RDs das concessionárias de energia elétrica, obrigando a utilização de cabos-guarda ao longo das linhas de tensões mais elevadas e pára-raios a resistor não-linear, para a proteção de equipamentos e cabos subterrâneos instalados nesses sistemas. 19
  • 20. Carga estática O fenômeno da geração da eletricidade estática é bastante simples na sua concepção. É um fenômeno de superfície, associado ao contato e posterior separação de duas superfícies. Há exemplos bastante significativos nos quais o surgimento de descargas por eletricidade estática pode gerar sérios acidentes como explosões, incêndios, choques elétricos, etc. A eletrização, devido à tendência de certos tipos de material em receber ou doar elétrons, pode ocorrer, em síntese, quando são atritados dois objetos. A umidade relativa do ar também possui um significado importante na prevenção de acidentes. Em ambientes onde a umidade relativa do ar é baixa, torna-se maior o risco, pois o valor da tensão eletrostática pode atingir níveis elevados, já que a rigidez dielétrica do ar seco é muito 20 grande.
  • 21. Seguem-se alguns exemplos: 1) Deve-se destacar que o corpo humano é condutor de eletricidade e, em atmosferas de baixa umidade relativa, pode acumular cargas eletrostáticas, resultando em tensões de alguns kV. Essas cargas resultam do atrito dos sapatos com o piso e do ar com o corpo humano, além do contato, por exemplo, com vários tipos de operações industriais, embora, na maioria das vezes, os sapatos e as roupas reúnam condições de dissipar as cargas eletrostáticas instantaneamente. Um homem carregado eletrostaticamente pode provocar explosões, desde que provoque o faiscamento pela aproximação com partes metálicas com diferença de potencial suficiente, num ambiente contendo mistura explosiva numa concentração entre seu limite superior e inferior de expIosividade 21 .
  • 22. 2)Máquinas de fiação e tecelagem (atrito dos fios ou dos tecidos em movimento com partes das máquinas), impressoras de jornais (rotativas), etc. são grandes geradoras de cargas estáticas; 3)Longas linhas de transmissão desligadas e não- aterradas podem acumular grande quantidade de carga eletrostática pela ação dos ventos em seus condutores. A intensidade de carga acumulada depende de uma série de fatores, tais corno o comprimento da LT, velocidade do vento, direção do vento em relação à LT, umidade relativa do ar, etc. 22
  • 23. Gradiente de potencial - Tensão de passo/tensão de toque Na ocorrência de surtos e/ou defeitos no sistema elétrico (curtos- circuitos fase-terra, desequilíbrio de malha, etc.) ou por indução eletro- magnética em estruturas metálicas aterradas, pode surgir uma elevação de potencial nos pontos de aterramento, ou de energização para a terra, de tal forma que partes diferentes da superfície do solo encontrem-se sob potenciais diferentes em relação a um terra de referência (por exemplo, a haste de aterramento). Quando um ponto de um circuito energizado é aterrado, devido a defeito nas instalações, queda de condutos ao solo, falha de equipamento, etc., surgem, em torno desse ponto, superfícies equipotenciais concêntricas dispostas em valores decrescentes de potencial, a partir do ponto de contato com o solo (aterramento). 23
  • 24. Essa situação faz com que surjam as tensões de passo, ou seja, uma diferença de potencial entre os dois pontos da superfície da terra situados a uma distância correspondente a um passo de uma pessoa, e que podem dar origem à circulação de uma corrente através das pernas de um indivíduo ao caminhar. Caso idêntico ocorre quando uma pessoa toca numa estrutura aterrada posicionada numa área com gradiente de potencial. Nesse caso, o indivíduo está submetido a uma tensão denominada de toque, que pode proporcionar choque elétrico pela circulação de corrente entre o ponto de contato (normalmente, mão ou braço) na estrutura e o ponto de contato no solo (pés), através do seu organismo. 24
  • 26. CHOQUE ELÉTRICO É uma perturbação acidental que se manifesta no organismo humano, quando percorrido por uma corrente elétrica. 26
  • 27. A RESISTÊNCIA DO CORPO HUMANO Ri3  100  Ri1  200  Rit  500  INTERNA  500  Ri2  200  EXTERNA pele úmida  0  pele seca  de 1000 a 2000  27
  • 28. TENSÃO RESIDENCIAL DE 110 V Calculemos a quantidade de corrente que pode transitar pelo corpo humano: E E I = R R = Resistência () E = Tensão (V) I = Intensidade de corrente (A)  = ohm. V = Volt. A = Ampére. R I COM A PELESECA Rt = RC + RH = 2000 + 500 = 2500 COM A PELEÚMIDA Rt = RC + RH = 0 + 500 = 500  0,0508A ou50mA I = E = 127 = R 2500 I = = = 0,254A ou254mA E R 127 500 C = contato H = humano 28
  • 29. OS RISCOS MAIS CASUAIS 1. Superfície energizadas: a) Carcaça de motores. b) Aparelhos eletrodomésticos. c) Luminárias energizadas. d) Torneiras e chuveiros. e) Cercas, grades e muros. f) Caixas de controle de medição de energia. 2. Fios e cabos com isolamento deficiente: a) Isolamento com defeito de fábrica. b) Isolamento velho e partido. c) Isolamento danificado por objetos pesados. d) Isolamento rompido por roedores. e) Isolamento super aquecido. 3. Fios e cabos energizados caídos no chão. 29
  • 30. OS RISCOS MAIS CASUAIS 4. Redes aéreas energizadas: a) Construção em baixo das linhas. b) Sacadas próximas das redes. c) Podas de árvores. d) Antenas, guindastes, basculantes, e) Empinar papagaios (linha met. e dias chuvosos). f) Bambus e outros objetos longos. 5. Redes aéreas desenergizadas: a) Residual capacitivo. b) Gerador particular. c) Alimentação através da BT via transformador. d) Efeitos da indução de outras linhas que passam bem próximas. e) Energizamento através de manobras incorretas. 30
  • 31. Percurso da Corrente no Corpo Percurso 1 Quando o choque fica limitado a, por exemplo, dois dedos de uma mesma mão, não há risco de morte, mas a vítima pode sofrer queimaduras ou perder os dedos. Percurso 2 A corrente entra por uma das mãos e sai pela outra, percorrendo o tórax. É um dos percursos mais perigosos. Dependendo da intensidade de corrente, pode ocasionar parada cardíaca. Percurso 3 A corrente entra por uma das mãos e sai por um dos pés. Percorre parte do tórax, centros nervosos, diafragma. Dependendo da intensidade da corrente produzirá asfixia e fibrilação ventricular e, consequentemente, parada cardíaca. Percurso 4 A corrente vai de um pé a outro, através de coxas, pernas e abdômen. O perigo é menor que nos dois casos anteriores, mas a vítima pode sofrer perturbações dos órgãos abdominais e músculos. 31
  • 32. F F F N Os perigos do choque elétrico podem ser mais danosos ainda, desde que a corrente passe a transitar com maior intensidade pelo coração. 32
  • 33. OS EFEITOS DO CHOQUE ELÉTRICO VARIAM CONFORME AS CIRCUNSTÂNCIA. natureza 1 Condições organicas e psiquicas da pessoa nível de frequência cc - ca Duração do choque Taxa de álcool no sangue Tipo de contato 2 3 7 8 Resistência do corpo Intensidade da corrente Isolamento do corpo 33 4 5 6
  • 34. 34 A INFLUENCIA DA FREQÜÊNCIA Sabe-se que a periculosidade da corrente diminui com o aumento da freqüência. O fato é explicado pela tendência da alta freqüência de caminhar pela parte externa do corpo humano não afetando órgãos internos. Este fenômeno é chamado de efeito Skin.
  • 35. I n t e n s i d a d e d a c o r r e n t e a l t e r n a d a P e r t u r b a ç õ e s p o s s í v e i s d u r a n t e o c o n t a t o E s t a d o p o s s í v e l d a v í t i m a a p ó s o c o n t a t o S a l v a - m e n t o R e s u l t a d o f i n a l m a i s p r o v á v e l 0 , 5 a 1 m A N e n h u m a . A p e n a s u m a l e v e s e n s a ç ã o d e f o r m i g a m e n t o . N o r m a l N o r m a l 1 , 1 a 9 m A S e n s a ç ã o c a d a v e z m a i s d e s a g r a d á v e l a m e d i d a q u e a i n t e n s i d a d e a u m e n t a . H á p o s s i b i l i d a d e d e N o r m a l N o r m a l 1 0 a 2 0 m A c o n t r a ç õ e s m u s c u l a r e s . S e n s a ç ã o d o l o r o s a . P o d e h a v e r m u s c u l a r e s a s f i x i a c o m c o n t r a ç õ e s e p o s s í v e l p e r t u r b a ç õ e s n a c i r c u l a ç ã o s a n g u í n e a . M o r te a p a r e n t e R e s p i r a ç ã o a r t i f i c i a l R e s t a b e l e c i - m e n t o 2 1 a 1 0 0 m A S e n s a ç ã o i n s u p o r t á v e l c o m c o n t r a ç õ e s v i o l e n t a s . A s f i x i a . P e r t u r b a ç õ e s c i r c u l a t ó r i a s g r a v e s c o m p o s s i b i l i d a d e d e f i b r i l a ç ã o v e n t r i c u l a r . M o r te a p a r e n t e R e s p i r a ç ã o a r t i f i c i a l R e s t a b e l e c i - m e n t o o u m o r t e d e p e n d e n d o d o t e m p o A c i m a d e 1 0 0 m A A s f i x i a i m e d i a t a . F i b r i l a ç ã o v e n t r i c u l a r e a l t e r a ç õ e s m u s c u l a r e s , m u i t a s v e z e s a c o m p a n h a d a s d e q u e i m a d u r a s . M o r t e a p a r e n t e . M u i t o d i f í c i l M o r te P r ó x i m o d e 1 0 0 0 m A A s f i x i a i m e d i a t a . P a r a l i s i a d o s c e n t r o s n e r v o s o s c o m p o s s í v e l d e s t r u i ç ã o d e t e c i d o s e q u e i m a d u r a s g r a v e s . M o r te a p a r e n t e o u i m e d i a ta P r a t i c a m e n t e i m p o s s í v e l M o r te 35
  • 36. VOCÊ SABIA? 36 A corrente que passa por uma lampada incandescente de 60 W em 120 V é 500 mA.
  • 37. 37 INTERRUPTOR DIFERENCIAL RESIDUAL É um dispositivo composto de um interruptor acoplado a um outro dispositivo: o diferencial residual. Sendo assim ele conjuga duas funções: A do interruptor: que liga e desliga manualmente o circuito A de dispositivo diferencial residual (interno) que protege as pessoas contra choques elétricos provocados por contatos diretos e indiretos. Pode-se dizer então que um Interruptor diferencial residual é um dispositivo que liga e deliga manualmente o circuito e protege as pessoas contra choques elétricos.
  • 38. 38
  • 39. Efeitos da corrente sobre o corpo humano X DR 39
  • 40. 3 – INTRODUÇÃO A NOVA NR-10 40
  • 44. 44
  • 45. 45 PRINCIPIO GERAL DE SEGURANÇA Autorização Situação de Emergência Instalações Elétricas Responsabilidad es Procedimentos de Trabalho Proteção do Trabalhador (EPI. EPC e Ferramentas)
  • 46. 46
  • 48. 48
  • 49. 49
  • 50. 50
  • 51. 51
  • 52. 52
  • 53. 53
  • 54. 54
  • 55. 55
  • 56. 56
  • 57. 57
  • 58. 58
  • 59. 59
  • 60. 60
  • 61. 61
  • 62. 62
  • 63. 63
  • 64. 4 – TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO 64
  • 65. TÉCNICAS DE ANÁLISE DE RISCO 65 Técnicas Forma de Análise e Resultados Fase de Utilização no Sistema Benefícios Observações e características Série de Riscos (SR) Qualitativa Todas Análise de acidentes- Análise “A priori” Análise de seqüências de fatos e sua prevenção Análise Preliminar de Riscos (APR) Qualitativa Projeto e desenvolvimento inicial Análise de riscos e medidas preventivas antes da fase operacional Útil em qualquer fase como “Check” de riscos em geral Análise de Modos de Falha e Efeitos (FMEA) Qualitativa e Quantitativa Todas Análise e prevenção de riscos associados com equipamentos – Confiabilidade De grande utilidade para a associação “manutenção – prevenção de acidentes” Técnicas de Incidentes Críticos (TIC) Qualitativa Todas Detecção de incidentes críticos (riscos) Aplicabilidade simples e flexibilidade Análise de Árvores de falha (AAF) Qualitativa e Quantitativa Todas Análise e prevenção de qualquer evento indesejável – determinação de probabilidades de ocorrências A maior parte dos benefícios pode ser conseguida apenas com a análise qualitativa
  • 66. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 66 -Tipo: Análise inicial, qualitativa. -Aplicação: Fase de projeto ou de qualquer novo processo, produto ou sistema. -Objetivos: Determinação de riscos e medidas preventivas antes da fase operacional. -Princípios/Metodologia: Revisão geral de aspectos de segurança através de um formato padrão, levantando-se causas e efeitos de cada risco, medidas de prevenção ou correção e categorizando-se os riscos para priorização de ações.
  • 67. ETAPAS BÁSICAS NA “APR” 67 1 Rever problemas conhecidos (experiência passada). 2 Revisar a missão objetivos, exigências, funções, procedimentos, ambientes. 3 Determinar os riscos principais. 4 Determinar os riscos iniciais e contribuintes. 5 Revisar os meios de eliminação ou controle dos riscos. 6- Analisar os métodos de restrição de danos. 7- Indicar quem levará a cabo as ações corretivas (responsáveis pelas ações corretivas).
  • 68. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 68 Identificação Data: / / Folha: / Risco Causa Efeito Categoria Risco Medidas Preventiva Corretivas Responsável
  • 69. CATEGORIAS DE RISCO 69 Categoria Nome Caracteristicas I Desprezível -Não degrada o sistema, nem seu funcionamento -Não ameaça os recursos humanos II Marginal/ Limítrofe -Degradação moderada/ Danos menores -Não causa lesões -É compensável ou controlável III Crítica -Degradação crítica -Lesões -Dano substancial -Coloca o sistema em risco e necessita ações corretivas imediatas para sua continuidade e recursos humanos envolvidos IV Catastrófica -Séria degradação do sistema -Perda do sistema -Morte e lesões
  • 70. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 70 Serviço de instalação telefônica em altura e em caixa subterrânea Risco Causa Efeito Cat. Risco Medidas Preventivas Alta Voltagem -Contato com equip. de outra concessionária -Raios -Choque Elétrico -Queimadura Grave -Morte IV -Treinamento -Supervisão -Uso do EPI -Aterramento adequado Queda da Escada -Falta de amarração da escada -Não utilização de EPI (cinto) -Lesão -Fratura -Morte IV -Supervisão -Uso do EPI -Treinamento Agentes Químicos (entrada em caixas subterrânea Vazamento de concessionária de gás/esgotos -Animais em decomposição -Mal estar -Lesão -Morte IV -Uso de detectores de gases -Supervisão -Ventilação Explosão na caixa subterrânea -Presença de misturas explosivas e fontes de ignição -Queimaduras grave -Fratura -Morte IV -Uso de detector de explosividade -Ventilação -Supervisão
  • 71. Serviço de instalação telefônica em altura e em caixa subterrânea ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 71 Risco Causa Efeito Cat. Risco Medidas Preventivas -Atropelamento -Sinalização ineficiente -Falta de Atenção -Lesão -Fratura -Morte IV -Treinamento -Sinalização adequada -Acidentes com veículos -Inabilidade -Falta de atenção dos motoristas -Veículo em má condição de manutenção -Lesão -Fratura -Morte IV -Incentivo para reduzir acidentes com veículos -Manutenção preventiva -Treinamento -Maçarico -Inabilidade -Queimadura nas III -Treinamento -Falta de atenção -Má condição de manutenção mãos ou corpo -Manutenção
  • 72. ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS 72 Elaborar APR para: a- Troca de lâmpada com altura de 1,98m. b- Troca de lâmpada com altura de 6,0m. c.Troca de fusível NH com painel energizado. d.Limpeza no interior da subestação (sela do trafo). e.Passar e ligar cabo (da carga ao disjuntor) em painel energizado.
  • 73. 73 5 – BLOQUEIO E IDENTIFICAÇÃO DE ENERGIA LOCKOUT-TAGOUT
  • 74. 74
  • 75. 75
  • 76. TRABALHOS EM PRESENÇA DE ELETRICIDADE 7 OK! PODE LIGAR A ENERGI A
  • 77. 77
  • 78. 78
  • 79. 79
  • 80. 80
  • 81. 81
  • 82. 82
  • 83. 83
  • 84. 84
  • 85. 85
  • 86. 86
  • 87. 6 – MEDIDAS DE CONTROLE DO RISCO ELÉTRICO SEGUNDO NR10 87
  • 88. 88
  • 89. 89
  • 90. 90
  • 91. 91
  • 92. 92
  • 93. TIPO DE ATERRAMENTO 93 Na classificação dos esquemas de aterramento é utilizada uma simbologia padrão, onde a primeira letra indica a situação da alimentação em relação à terra: •T = um ponto diretamente aterrado; •I = isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um ponto através de impedância. Já a segunda letra indica a situação das massas da instalação elétrica em relação à terra: •T = massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual de um ponto da alimentação; •N = massas ligadas ao ponto da alimentação aterrado (em corrente alternada, o ponto aterrado é normalmente o ponto neutro);
  • 94. 94 TIPO DE ATERRAMENTO E outras letras (eventuais) indicam a disposição do condutor neutro e do condutor de proteção: •S = funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos; C = funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor (condutor PEN).
  • 96. TIPO DE ATERRAMENTO TN-C E TN-CS 96
  • 97. TIPO DE ATERRAMENTO TT 97 ponto da alimentação O esquema TT possui um diretamente aterrado, estando as massas da instalação ligadas a eletrodo(s) de aterramento eletricamente distinto(s) do eletrodo de aterramento da alimentação.
  • 98. TIPO DE ATERRAMENTO IT 98 No esquema IT todas as partes vivas são isoladas da terra ou um ponto da alimentação é aterrado através de impedância
  • 99. SEÇÃO DO CONDUTOR NEUTRO EM CIRCUITOS TRIFÁSICOS 99
  • 100. 100
  • 101. 101
  • 102. 102
  • 103. 103
  • 104. 104
  • 105. 105
  • 106. 106
  • 107. 107
  • 108. 108
  • 109. 109
  • 110. 110
  • 111. 111
  • 112. 112
  • 113. - NR 10 8. - HABILITAÇÃO, QUALIFICAÇÃO, CAPACITAÇÃO E AUTORIZAÇÃO DOS TRABALHADORES. 1.É considerado trabalhador qualificado aquele que comprovar conclusão de curso específico na área elétrica reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino. 2.É considerado profissional legalmente habilitado o trabalhador previamente qualificado e com registro no competente conselho de classe. 3)É considerado trabalhador capacitado o que atenda às seguintes condições, simultaneamente: a) receba capacitação sob orientação e responsabilidade de profissional habilitado e autorizado; e a)trabalhe sob a responsabilidade de profissional habilitado e autorizado. 10.8.3.1 A capacitação só terá validade para a empresa que o capacitou e nas condições estabelecidas pelo profissional habilitado e autorizado responsável pela capacitação. 10.8.4 São considerados autorizados os trabalhadores qualificados ou capacitados e os profissionais habilitados, com anuência formal da empresa. 113
  • 114. 114 5.A empresa deve estabelecer sistema de identificação que permita a qualquer tempo conhecer a abrangência da autorização de cada trabalhador, conforme o item 10.8.4. 6.Os trabalhadores autorizados a trabalhar em instalações elétricas devem ter essa condição consignada no sistema de registro de empregado da empresa. 7.Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem ser submetidos a exame de saúde compatível com as atividades a serem desenvolvidas, realizado em conformidade com a NR 7 e registrado em seu prontuário médico. 8.Os trabalhadores autorizados a intervir em instalações elétricas devem possuir treinamento específico sobre os riscos decorrentes do emprego da energia elétrica e as principais medidas de prevenção de acidentes em instalações elétricas, de acordo com o estabelecido no Anexo II desta NR. 10.8.8.1 A empresa concederá autorização na forma desta NR aos trabalhadores capacitados ou qualificados e aos profissionais habilitados que tenham participado com avaliação e aproveitamento satisfatórios dos cursos constantes do ANEXO II desta NR.
  • 115. 115 2. Deve ser realizado um treinamento de reciclagem bienal e sempre que ocorrer alguma das situações a seguir: A)troca de função ou mudança de empresa; b) retorno de afastamento ao trabalho ou inatividade, por período superior a três meses; e c)modificações significativas nas instalações elétricas ou troca de métodos, processos e organização do trabalho. 3. A carga horária e o conteúdo programático dos treinamentos de reciclagem destinados ao atendimento das alíneas “a”, “b” e “c” do item 10.8.8.2 devem atender as necessidades da situação que o motivou. 4. Os trabalhos em áreas classificadas devem ser precedidos de treinamento especifico de acordo com risco envolvido. 10.8.9 Os trabalhadores com atividades não relacionadas às instalações elétricas desenvolvidas em zona livre e na vizinhança da zona controlada, conforme define esta NR, devem ser instruídos formalmente com conhecimentos que permitam identificar e avaliar seus possíveis riscos e adotar as precauções cabíveis.
  • 116. 8 – NORMAS TÉCNICAS BRASILEIRAS 116
  • 117. 117
  • 118. 118
  • 119. 119
  • 120. 120
  • 121. 121
  • 122. 122
  • 123. 123
  • 124. 124
  • 125. 125
  • 126. 126
  • 127. 127
  • 128. 128
  • 129. 129
  • 130. 130
  • 131. 7 - EPC EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO COLETIVA 131
  • 132. EPC DEFINIÇÃO 132 São dispositivos, sistemas fixos Ou móveis de abrangência coletiva, com a finalidade de sinalizar, eliminar ou diminuir o risco, salvaguardando a integridade física e a saúde dos trabalhadores, usuários e terceiros.
  • 133. EXEMPLOS: 133 EPC  Equipamentos de exaustão e ventilação localizada;  Chuveiro de emergência e lava-olhos;  Sistemas de extinção de incêndio;  Enclausuramento contra ruído de máquinas (ex: centrífugas, prensas, injetoras, etc.);  Protetores de partes móveis de máquinas;  Comandos bimanuais de equipamentos diversos;  Cortinas de luz e de ar;  Sensores de presença;  Sinalização de segurança;  Dispositivos de seccionamento (chaves fusíveis e chaves faca); etc.
  • 134. VANTAGENS DO EPC 134 • Menor custo a médio e longo prazo; • Atinge todos trabalhadores expostos direta ou indiretamente ao risco; • Independe da vontade do pessoal exposto em utilizar ou não; • Maior facilidade e controle da manutenção; • Desde que bem aplicado, não exige fiscalização de uso; • Reduz taxas do INSS e seguro; • Redução de processos trabalhistas;
  • 135. TAPETES DE BORRACHA Acessório utilizado principalmente em subestações e cabines Primárias com a finalidade de isolar contra contatos indiretos, minimizando assim as conseqüências por uma falha de isolação dos equipamentos.
  • 136. VARA DE MANOBRA São dispositivos utilizados para execução de trabalhos em linha viva e operações com equipamentos e instalações Elétricas energizadas ou desenergizadas com possibilidade de energização acidental.
  • 137. VARA DE MANOBRA Telescópica Não necessita do uso de escada para estruturas, tais como postes.
  • 138. BASTÃO E VARA DE MANOBRA 138
  • 139. BASTÃO E VARA DE MANOBRA Local de guarda em subestação 139
  • 140. BASTÕES DE MANOBRA Auxiliam em serviços diversos
  • 141. ATERRAMENTO TEMPORÁRIO Conjunto de aterramento temporário utilizado para evitar energização acidental da rede energizada
  • 142. ATERRAMENTO TEMPORÁRIO Para uso em painéis elétricos 142
  • 143. DETECTOR DE TENSÃO São empregados para verificação de ausência de tensão nos circuitos elétricos.
  • 144. DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO São utilizados para evitar acionamento do equipamento de manobra de forma não autorizada
  • 145. DISPOSITIVOS DE BLOQUEIO BLOQUEADORES PARA DISJUNTORES, INTERRUPTORES E PLUGUES
  • 147. CARTÕES DE TRAVAMENTO São utilizadas para advertir as pessoas sobre a situação operacional dos equipamentos de manobra, visando assim a proteção das pessoas que estejam trabalhando no circuito e as pessoas que venham a manobrar os sistemas elétricos.
  • 148. DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO 148 Cones, fita zebrada, pedestal, correntes e cordas para pedestal, coletes refletivos, tinta de sinalização,placas de sinalização, fita de demarcação e anti- derrapante, etc. Seda, nylon, polyester, polipropileno, algodão, raion, sisal, etc.
  • 149. CONES, FITAS E GRADES 149
  • 150. PLACAS DE SINALIZAÇÃO São utilizadas para sinalizar sobre os riscos ou situações de perigos existentes, proibição de acesso e cuidados que sejam necessários.
  • 152. ESCADAS EM FIBRA DE VIDRO 152 De abrir Simples
  • 153. ESCADA EM FIBRA DE VIDRO DE EXTENSÃO 153 PARA USO EM VEÍCULO
  • 154. ESCADAS EM MADEIRA 154 Com pés anti-derrapantes: Extensível singela Americana simples Americana dupla
  • 156. 156
  • 157. CESTOS AÉREOS EM FIBRA 157 Com braço isolante Montado em caminhão munck
  • 158. ANDAIME ISOLANTE (EM FIBRA) Com Guarda Corpo 158
  • 159. TESTES DE ISOLAÇÃO 159 Conforme o item 10.7.8 da nr-10 pelo Menos anualmente deverão ser testados: Varas e bastões de manobra; Escadas isolantes; e Andaimes modular isolado
  • 160. 8 - EPI EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL 160
  • 161. DEFINIÇÃO (CONCEITO LEGAL) 161 EPI Equipamento de proteção individual é Todo dispositivo ou produto, de uso individual, utilizado pelo trabalhador, destinado a proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
  • 162. EPI Exemplos  Capacete;  Óculos de proteção;  Luvas;  Calçados de segurança;  Cintos de segurança;  Máscaras de proteção respiratória;  Protetor auricular;  Vestimentas de trabalho (especiais);  Creme protetor solar;  Capa de chuva; etc. 162
  • 163. NR-6 (EPI) 163 3. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias: a)sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho; b)enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; e, c)para atender a situações de emergência.
  • 164. NR-6 (EPI) 164 6. Cabe ao empregador 6.6.1 cabe ao empregador quanto ao EPI : a)Adquirir o adequado ao risco de cada atividade; b)Exigir seu uso; c)Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; d) Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; e)Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; f)Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
  • 165. 165
  • 166. CERTIFICADOS 166 • C.A. – Certificado de Aprovação: É um certificado expedido pelo MTE, que comprova a eficiência do equipamento na proteção oferecida. Portanto todo EPI deve obrigatoriamente, possuir o C.A. • CRF – Certificado de Registro de Fabricante: É um certificado expedido pelo MTE, com o objetivo de cadastrar fabricantes de EPI. • CRI – Certificado de Registro de Importação: É um certificado expedido pelo MTE, que regula a importação de EPI.
  • 167. C.A. 167 • O SINMETRO – Sistema Nacional de Metrologia Normalização e Qualidade Industrial é:  o gestor do processo de garantia de qualidade e segurança dos EPIs comercializados no Brasil.  quem homologará o órgão (ex.: FUNDACENTRO), com os instrumentos a serem utilizados nos ensaios de EPIs, que deverão possuir os certificados de aferição dentro do prazo de validade.
  • 168. C.A. 168 • O MTE é responsável pela: avaliação do EPI e emissão do seu respectivo C.A., seja ele de fabricação nacional ou estrangeira; disponibilizar as informações pertinentes ao EPI, vinculada ao n.º do C.A.. Obs.: estas informações constam no site: www.mte.gov.br
  • 169. C.A. 169 • Conforme a NR-6, no item 6.9, o MTE, têm como responsabilidade:  Estabelecer os prazos de validade do C.A., mediante justificativa (item 6.9.2);  Registro do C.A. e outras características de forma indelével no EPI (item 6.9.3);  Na impossibilidade do item anterior, autorizar forma alternativa do registro do C.A. no EPI (item 6.9.3.1);
  • 171. RECIBO DE ENTREGA 171  Ao fornecer um EPI, ao empregado deve ser efetuado o registro formal desta entrega. De que forma? Preparar um formulário com no mínimo os seguintes dados:  Nome da empresa / endereço completo  Data de entrega do EPI  Tipo do EPI e respectivo número do CA  Nome completo do empregado e seu n.º de registro (matrícula) na empresa  Assinatura do empregado NOTA: este recibo de entrega de EPI deve constar do prontuário do empregado!!!
  • 172. NR-6 (EPI) 172 7. Cabe ao empregado 1. Cabe ao empregado quanto ao EPI: a)usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; b)responsabilizar-se pela guarda e conservação; c)comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, d)cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado.
  • 173. REQUISITOS DO EPI Cabe ao SESMT ou na sua falta a CIPA: •Seleção adequada ao risco; •Eficiência necessária para controle; •Conforto ao usuário; •Programa de treinamento; •Normas de fornecimento e reposição; •Normas de uso e guarda; •Normas para higienização e conservação. 173
  • 174. CAPACETE DE SEGURANÇA a • destina-se a proteção do crânio contra impactos e perfurações provenientes d queda de objetos e riscos associados a choques elétricos. • em serviços com eletricidade usa-se o capacete classe B tipo II, devido a alta resistência dielétrica
  • 175. ÓCULOS DE SEGURANÇA • Proteção dos olhos do usuário contra impactos de partículas volantes multidirecionais. • Quando colorido, serve além do que foi descrito anteriormente, como filtro de luz.
  • 177. 177
  • 178. PROTETOR FACIAL 178 Máscara de Solda: Celeron, Fibra, Escurecimento Automático Protetor Facial: incolor ou verde
  • 179. PROTETOR AURICULAR 179 Utilizado quando temos o nível de ruído elevado e em áreas onde o seu uso é obrigatório (Grupo moto gerador)
  • 181. EPI CONJUGADO 181 • Capacete com protetor facial e/ ou protetor auditivo
  • 182. LUVAS ISOLANTES • Para BT e AT: em trabalhos com riscos de choques elétricos. Tipo I – não resistente ao O3 Tipo II – resistente ao O3 Classe Cor Tensão de uso Tensão de ensaio 00 Bege 500 V 2.500 V 0 Vermelha 1.000 V 5.000 V 1 Branca 7.500 V 10.000 V 2 Amarela 17.000 V 20.000 V 3 Verde 26.500 V 30.000 V 4 Laranja 36.000 V 40.000 V
  • 183. LUVAS ISOLANTES 183 • Segundo a NBR 10622, deve constar no dorso do punho:  Cor da classe de tensão;  Nome do fabricante;  Tipo (I ou II);  Classe;  Tamanho;  C.A.  N.º de série  N.º da Norma aplicada  Tensão máxima de uso;  Outras informações do fabricante.
  • 184. LUVAS ISOLANTES 184 • Devem ser testadas quanto a possibilidade de existência de furos e também quanto a Sua isolação.
  • 185. LUVAS DE COBERTURA 185 • São em vaqueta e servem para proteção de mãos Contra agentes abrasivos e Escoriantes, devendo ser aplicada sobre as luvas Isolantes em serviços com Sistemas elétricos energizados.
  • 186. MANGAS DE BORRACHA 186 • Protege os braços e antebraços contra instalações ou partes energizadas. Classe 0 – BT Classes 1/2/3 e 4 – AT
  • 187. LUVAS DE RASPA 187 • Proteção das mãos Do usuário contra agentes abrasivos, escoriantes e riscos Mecânicos leves.
  • 188. CALÇADO DE SEGURANÇA • Botas em PVC1 :8 8
  • 189. VESTIMENTA DE SEGURANÇA • Roupa para eletricista 189
  • 190. VESTIMENTA DE SEGURANÇA 190 ROUPA CONTRAARCO ELÉTRICO
  • 191. VESTIMENTA DE SEGURANÇA 191 Roupa contra arco elétrico
  • 192. Uniformes de trabalho feitos de algodão ou de tecido mistos de poliéster e algodão, independentemente de peso, podem se inflamar em determinado nível de exposição e continuarão a queimar, aumentando a extensão das lesões provenientes do arco. 192
  • 193. CINTO DE SEGURANÇA 193 • proteção do usuário em caso de queda, nos trabalhos em altura. O trava quedas é utilizado para deslocamento vertical.
  • 198. 198
  • 199. 199
  • 200. 9 – DOCUMENTAÇÃO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 200
  • 201. 201
  • 202. 202
  • 203. 203
  • 204. 204
  • 205. 205
  • 206. 206
  • 207. 207
  • 208. 208
  • 209. 209
  • 210. 210
  • 211. 211
  • 212. 212
  • 213. 213
  • 214. 214
  • 215. 215
  • 216. RESUMO DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS Procedimentos de trabalho em eletricidade(prontuário); Treinamentos (prontuário); Documentos de qualificação, capacitação, habilitação e autorização (prontuário); Contratos de empresas terceirizadas; PCMSO e PPRA; Documentos da CIPA; Documentos do SESMT; 216
  • 217. Documentos de registro funcional do trabalhador; Comprovantes de entrega de EPI´s; Certificação dos EPC´s; Laudos periciais de insalubridade e periculosidade; Diagrama unifilar e prontuário da instalação. 217 RESUMO DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS