O documento discute a evolução da colagem no arte, desde o Cubismo até a estética pós-moderna. A colagem surgiu no Cubismo como forma de ruptura e foi explorada pelo Dadaísmo como manifestação do acaso. Nos anos 1960 e 1970, a colagem foi usada em cartazes e capas de discos psicodélicos e do movimento punk, com letras ilegíveis e impressão barata. A revolução digital permitiu novas possibilidades de manipulação de imagens na década de 1980.
1. 07
Estética da
Pós Modernismo
Profª Ma. Venise Paschoal de Melo
UFMS
2. Estética Pó-Moderna
Collage (papier collé)
A Collage surgiu no movimento Cubista
(1910) como forma de ruptura,
adicionando elementos de textura aos
quadros através de imagens
fragmentadas para contestar o status
da pintura tradicional.
6. Estética Pó-Moderna
Dadaísmo(1916)
A colagem faz parte da negação radical da
razão associada à academia, negação da arte
tal como era entendida até aquele momento.
Como fruto da manifestação do acaso e do
inconsciente, ela passa a ser experimentada.
10. Estética Pó-Moderna
Dadaísmo
A experiência da collage no dadaísmo foi resultado
de um desenho realizado por Jean Arp, que o rasgou
em pedaços por considerá-lo insatisfatório, deixando
os restos de papel caídos no chão.
Quando por acaso, após algum tempo, seus olhos
voltaram a pousar sobre estes pedaços que se
encontravam no chão, surpreendeu-o a sua
organização.
Arte feita pelo acaso, pelo movimento da mão e dos
pedaços esvoaçantes.
11. Estética Pó-Moderna
Dadaísmo
O diferencial entre as colagens cubistas e
estas encontra-se na experimentação com
manifestações do acaso, reconhecidas a
partir deste momento como “um novo
elemento estimulador da criação artística”
13. Estética Pó-Moderna
Características
Tendência de fragmentação e
multiplicidade.
Uso da aleatoriedade, mistura de
tipografias em peso e estilos dentro da
mesma palavra.
Opção por colagens, inclusão do ruído
(sujeiras, imperfeições, rompimento com o
acabamento “limpo”)
Rejeição da funcionalidade e neutralidade
em favor da experiência pessoal
15. Estética Pó-Moderna
Os anos 60
explosão de juventude
idéias de liberdade
movimento hippie
utilização de alucinógenos
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18. Estética Pó-Moderna
Cartazes, capas de discos
psicodélicos eram criados para uma
platéia bem exclusiva, com letreiros
praticamente ilegíveis, carregando a
mensagem implícita: “Se você não
consegue ler, não é para você.”
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26. Estética Pó-Moderna
Wes Wilson
Escolhas de tipografia e cores a partir de
experiências visuais com o uso de LSD.
34. Estética Pó-Moderna
Underground
Termo utilizado para descrever a
atitude de oposição de muitos
jovens na década de 60, com
valores culturais e políticos
alternativos, fora dos padrões
convencionais.
35. Estética Pó-Moderna
Utilizavam a tecnologia faça
você mesmo, utlizando
máquina de escrever,
impressão em off-set barato e
de má qualidade.
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40. Estética Pó-Moderna
Anos 70 New Wave
Wolfgang Weingart
Design menos regrado, mais intuitivo,
sem a preocupação com clareza e
legibilidade.
Layout com menos clareza, sem a
forma hierárquica, mais solto e não
linear.
As linhas, “fios”, bases são
abandonados.
Mais expressividade
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45. Estética Pó-Moderna
Movimento PUNK
Assimilação do ruído, do feio e do não-
design. “Se o dadaísmo foi contra a arte, o
Punk foi contra o design”
O principal veículo de comunicação do Punk
é o fanzine. Letras recortadas de jornais,
máquinas de escrever e feita à mão.
Colagem sem a preocupação com ordem ou
acabamento.
52. Estética Pó-Moderna
A desconstrução do
Grupo Grapus
Final década de 1970, uma cooperativa
de designers que se identificava com o
Partido Comunista Francês, possui um
visual amador e irônico.
Inserção de rabiscos de lápis, pincel,
ilustração e que remetem à garatujas
infantis, fotografias desconstruídas,
satirização do design limpo e funcional.
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55. Estética Pó-Moderna
Neville Brody
estética pós-moderna
denominada New Bauhaus.
56. Estética Pó-Moderna
Década de 80.
Pluralismo, ecletismo, texturas e
desconstrução.
O design dos anos 80 não insere
hegemonia de uma escola ou estilo, mas
muitas tendências transitam como
possibilidades, gerando o design híbrido,
por vez funcional, por vez contestação.
57. Estética Pó-Moderna
A revolução digital.
Em meados de 1980 a prática da
computação gráfica se insere no design.
A partir de 1984 o computador
Macintosh, da Apple oferece as
primeiras possibilidades de criação
digital.
63. Estética Pó-Moderna
April Greiman
Utilização das novas tecnologias como
ferramenta principal do design gráfico
A estética do pixel e do bitmap são
valorizadas.
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70. Estética Pó-Moderna
1990
Progresso acelerado dos computadores,
dos seus softwares e das máquinas de
impressão geram novas possibilidades
devido às poderosas capacidades das
novas tecnologias.
71. Estética Pó-Moderna
O Photoshop, inicialmente
desenvolvido para o tratamento
e retoque de imagem, passa a
permitir uma manipulação e
criação de imagens nunca antes
desenvolvida.
72. Estética Pó-Moderna
David Carson
Nos remete ao dadaísmo: a mesma
despreocupação com a leitura e
informação. A atitude é o princípio maior.
Consegue romper com qualquer princípio
de legibilidade e ordem.
Destruição, desconstrução.
Fotografias desfocadas, recortadas.
Um design totalmente incompreensivel
O leitor precisa traduzir, pensar, refletir.