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Sensores de detonação
(KS ou Knock Sensor)
Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 2
Sensores de detonação
Os sensores de detonação ou acelerômetro mecânico é constituído de um cristal piezelétrico do tipo não
ressonante, o qual tem a capacidade de converter a energia mecânica (vibração da batida da detonação) em um
sinal elétrico (Volts AC).
• O sensor é ligado à UCE do motor através de um chicote com malha de blindagem para evitar interferência
eletromagnética.
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• As moléculas do cristal são caracterizadas por uma polarização elétrica. Em condições de repouso, as
moléculas não possuem uma orientação particular.
• Quando o cristal é submetido a solicitações mecânicas (colisão, vibração ou pressão), as moléculas se
orientam, de modo que quanto mais elevadas forem as vibrações às quais o cristal for submetido, maior
será a voltagem gerada (freqüência elétrica). Esta orientação produz uma tensão AC nas pontas do cristal.
0,000 VAC
V
A Com V/Ω
0,500 VAC
V
A Com V/Ω
Sensor KS
UCE do motor
Processador
1
2
B
A
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O processo de queima e os fenômenos laterais
Condições de queima NORMAL da mistura
Ao pular a faísca de ignição nos eletrodos de vela, a mistura admitida gaseificada estando comprimida a alta
pressão, se inflama. Forma-se na folga do eletrodo de vela primeiramente uma chama. Esta se desenvolve em
forma esférica, com a frente de chama percorrendo a câmara de combustão.
A velocidade de expansão da chama depende tanto das propriedades geométricas e térmicas da câmara de
combustão, como da relação ar-combustível.
A velocidade da queima aumenta com
temperatura alta, compressão alta, alta
turbulência da mistura combustível e as
relações ar-combustível.
PMS
Momento de
Centelha
-15º
Pressãonocilindro
Kgf/cm2
+15º
A velocidade da chama em expansão não
permanece igual, no início da queima a
velocidade é mais lenta. Aumentando-se
a pressão da queima, esta também
aumenta alcançando o seu ponto máximo
mais ou menos quando a pressão for a
máxima e decresce logo em seguida,
devido à dispersão do calor e ao início da
expansão.
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Com o aumento da rotação do motor e a
correspondente maior turbulência da
mistura ar-combustível, ela aumenta mais
ou menos na mesma proporção, de forma
que permanecem suficientes os intervalos
de tempo, cada vez mais curtos, em
maiores rotações do motor.
Tão logo se inicia a queima em volta da vela, a mistura residual
continua a ser comprimida, tanto pelo pistão que sobe ao ponto
morto superior, como também pela expansão dos produtos da
queima atrás da frente de chamas.
Com isto, e devido ao calor irradiado da mistura ar-combustível
em queima, a mistura residual alcança temperaturas da ordem
de grandeza de 750 à 800 ºC. Nestas temperaturas altas,
ocorrem na mistura residual, complexas reações pré-
inflamatórias.
15º
Se as condições de trabalho do motor forem de tal maneira que não apareçam condições de
reações críticas, antes da chama ter consumido totalmente a mistura residual, a queima se
processa sem perturbação ou de forma normal.
Desta maneira gera-se um aumento de pressão firme e uniforme e correspondentemente uma firme e eficiente
força do pistão.
Nas reações pré-inflamatórias acima mencionadas, a estrutura química e física do combustível tem um papel
preponderante. Quando queima um combustível fàcilmente oxidável, como por exemplo n-heptano, uma grande
parte do mesmo é transformado, na mistura residual, em outra combinações. Muitas destas combinações são
altamente inclinadas à reações.
A oxidação da maioria dos hidrocarbonetos passa durante a queima no motor por 3 ou 4 estágios distintos, antes
de se formar uma chama dita “quente”. No primeiro estágio da oxidação são formados peróxidos. Os produtos de
reação destas combinações levam logo à formação da chama “fria”.
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Condições de queima ANORMAL da mistura (processo de detonação)
Se a mistura residual alcançar condições críticas de reação, no sentido de não suportar a solicitação térmica
continuamente crescente durante o avanço da frente da chama, e antes de ser por esta consumida por completo,
ela se inflama espontaneamente e queima então tão ràpidamente que a conseqüência é um extraordinário
aumento da pressão. Esta origina ondas de choque que causam a conhecida “batida de pino”, e que são
transmitidos sobre as partes do motor na forma de vibrações.
Na figura abaixo, temos o diagrama de TEMPO-PRESSÃO esquematicamente representando uma queima com
“batido de pino”. Ao lado das ondulações originadas, que estão na zona de freqüência de 15.000 Hz, nota-se uma
pressão bem mais alta. Esta pressão maior e o aumento súbito desta pressão, conduzem à uma correspondente
sobrecarga do mecanismo motriz.
Devido às altas velocidades das chamas originadas (cerca de 300,0 m/s) e às altas velocidades das reações
coligadas, acontece uma troca intensiva de calor em toda a câmara de combustão.
As conseqüências são:
Perda de potência e, conforme as circunstâncias, uma sobrecarga térmica das peças insuficientemente
refrigeradas que se encontram em volta da câmara de combustão.
Pode se considerar a “batida de pino” também como uma seqüência muito rápida de reações químicas do tipo
reações em cadeia que parte de uma quantidade suficiente de radicais químicos fàcilmente sujeitos à reações.
Estas reações só muito dificilmente podem ser observadas num motor que trabalha em condições normais, pois
que se dão dentro de uma zona extremamente estreita, imediatamente antes do início da queima repentina da
mistura residual.
Então a DETONAÇÃO é um processo de queima incorreta que pode ocorrer dentro da câmara de combustão,
onde são múltiplas as causas que podem levar ao surgimento deste fenômeno:
• Altas temperaturas na câmara de combustão;
• O envelhecimento ou o desgaste dos componentes mecânicos;
• Gasolina com menor poder antidetonante;
• Ponto de ignição muito avançado;
• Mistura pobre;
• Pontos quentes na câmara de combustão;
• Vela com teor térmico quente;
PMS
“Batida de
pino”
-30º
Pressãonocilindro
Kgf/cm2
+15º
Momento
de
Centelha
Momento
da
detonação
• Carvão na câmara de combustão;
• etc.
No processo de detonação, é gerada
uma contrapressão em oposição à
frente de chama em condições de
queima normal do motor, onde poderão
ser atingidos picos de pressão na
ordem de 250,00 Kgf/cm2, onde em
uma explosão normal a pressão é na
ordem de 90,00 Kgf/cm2.
Este “choque” de ondas sônicas
provoca uma batida na cabeça do
pistão, que faz com que o mesmo oscile
dentro do cilindro, batendo contra as
paredes do bloco do motor, quando o
pistão ainda está subindo (contra esta
explosão antecipada na câmara de
combustão).
Nas modernas estratégia de controle do motor,
além de prevenir o surgimento de fenômenos de
detonação persistentes, que podem levar à danos
no motor, tem a peculiar característica de poder
incrementar o avanço da ignição até o ponto da
detonação iminente (ponto de máximo rendimento
do motor) cilindro por cilindro.
30º
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Esta técnica de procura do máximo aproveitamento do motor leva a uma redução do consumo de combustível em
aproximadamente 2,00%. O sensor de vibração (acelerômetro) colocado no bloco, fornece à UCE do motor um
sinal elétrico proporcional às "vibrações" captadas.
Diagrama de controle do sensor de vibração
O sinal elétrico, oportunamente filtrado e amplificado, é adquirido pela UCE em determinadas "janelas" síncronas
com as fases do motor. Deste modo está apta a distinguir os "picos" de sinal com elevada energia, típicos da
detonação, da "rumorosidade" típica da combustão normal.
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Sinal do sensor filtrado pela UCE
PMS12° APMS 24° APMS PMS
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Mapa de controle de correção de avanço de ignição
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40º
39º
38º
37º
36º
35º
Sensor KS
UCE do motor
1
2
B
A
Processador
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Testes no sensor de detonação
Quando o funcionamento do motor apresentar falhas de funcionamento que fique caracterizado como detonação,
deve-se antes de efetuar os testes do sensor KS, fazer uma analise minuciosa do sistema, verificando,
principalmente
• O envelhecimento ou o desgaste dos componentes mecânicos;
• Altas temperaturas na câmara de combustão ou falhas na válvula termostática do motor;
• Condições do radiador de água ou óleo do motor;
• Sujeira ou barro nas aletas de refrigeração do motor;
• Ponto de ignição muito avançado ou vela com teor térmico quente;
• Carvão ou pontos quentes na câmara de combustão;
• Falhas no sistema de injeção eletrônica ou gasolina com menor poder antidetonante;
• Mistura pobre ou falha na bomba de combustível, injetores ou regulador de pressão.
Se a analise do sistema levar a conclusão que o problema pode estar no circuito do sensor de detonação,
verifique:
Condições do chicote elétrico do sensor de detonação;
Condições do conector do sensor de detonação, quanto à quebra do mesmo;
Integridade da malha de blindagem do chicote elétrico do sensor de detonação;
Torque de aperto do sensor de detonação (de 1,00 a 2,00 Kgf/cm2);
Arruelas ou qualquer outro objeto apoiado entre a face do sensor e o bloco do motor;
Inversão da polaridade do chicote do sensor de detonação. Tenha certeza que o esquema elétrico é confiável
quanto a esta informação, para não haver diagnósticos errados;
Se até a 4º etapa de teste não for encontrado falhas, é possível que haja falhas na UCE.
UCE do motor
1
2
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Sensor KS
B
Processador
A
0,300 VAC
V
A Com V/Ω
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Medir o sensor de detonação entre...
Teste do chicote do sinal do sensor KS até a UCE
Etapa do teste Volts AC Sim Não
- Desligue o conector da UCE;
- Ligue o multímetro nos pinos 1 e 2 do
conector da UCE;
- Com um pequeno martelo, dê leves
batidas no bloco do motor, próximo
do sensor;
Existe oscilação de
tensão AC (em torno
de 0,500 VAC)?
Chicote do circuito do
sensor de detonação
OK
Vá para o teste 2.
0,300 VAC
V
A Com V/Ω
Sensor KS
B
A
UCE do motor
1
2
Processador
1
2
2 - Teste do sinal do sensor KS
Etapa do teste Volts AC Sim Não
- Desligue o conector do sensor;
- Ligue o multímetro nos pinos A e B
do sensor;
- Com um pequeno martelo, dê leves
batidas no bloco do motor, próximo
do sensor;
Existe oscilação de
tensão AC (em torno
de 0,500 VAC)?
O sensor KS está OK.
Vá para o teste 3
Sensor KS com
defeito.
Sensor KS
B
A
0,300 VAC
V
A Com V/Ω
UCE do motor
1
2
Processador
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Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 9
3 - Teste do chicote, no pino 1 da UCE até pino A do sensor KS
Etapa do teste Resistencia elétrica (Ω) Sim Não
Pino 1 da UCE e A do sensor < 1,00 Vá para o teste 4.
Chicote interrompido
entre pino A do sensor
e 1 da UCE.
Sensor KS
B
A
000,5 Ω
Ω
A Com V/Ω
UCE do motor
1
2
Processador
1
2 B
A
4 - Teste do chicote, no pino 2 da UCE até pino B do sensor KS
Etapa do teste Resistencia elétrica (Ω) Sim Não
Pino 2 da UCE e B do sensor < 1,00 Vá para o teste 5.
Chicote interrompido
entre pino B do sensor
e 2 da UCE.
Sensor KS
B
A
000,5 Ω
Ω
A Com V/Ω
UCE do motor
1
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Sensores de detonação

  • 1. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 1 Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 1 Sensores de detonação (KS ou Knock Sensor)
  • 2. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 2 Sensores de detonação Os sensores de detonação ou acelerômetro mecânico é constituído de um cristal piezelétrico do tipo não ressonante, o qual tem a capacidade de converter a energia mecânica (vibração da batida da detonação) em um sinal elétrico (Volts AC). • O sensor é ligado à UCE do motor através de um chicote com malha de blindagem para evitar interferência eletromagnética. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 2 • As moléculas do cristal são caracterizadas por uma polarização elétrica. Em condições de repouso, as moléculas não possuem uma orientação particular. • Quando o cristal é submetido a solicitações mecânicas (colisão, vibração ou pressão), as moléculas se orientam, de modo que quanto mais elevadas forem as vibrações às quais o cristal for submetido, maior será a voltagem gerada (freqüência elétrica). Esta orientação produz uma tensão AC nas pontas do cristal. 0,000 VAC V A Com V/Ω 0,500 VAC V A Com V/Ω Sensor KS UCE do motor Processador 1 2 B A
  • 3. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 3 O processo de queima e os fenômenos laterais Condições de queima NORMAL da mistura Ao pular a faísca de ignição nos eletrodos de vela, a mistura admitida gaseificada estando comprimida a alta pressão, se inflama. Forma-se na folga do eletrodo de vela primeiramente uma chama. Esta se desenvolve em forma esférica, com a frente de chama percorrendo a câmara de combustão. A velocidade de expansão da chama depende tanto das propriedades geométricas e térmicas da câmara de combustão, como da relação ar-combustível. A velocidade da queima aumenta com temperatura alta, compressão alta, alta turbulência da mistura combustível e as relações ar-combustível. PMS Momento de Centelha -15º Pressãonocilindro Kgf/cm2 +15º A velocidade da chama em expansão não permanece igual, no início da queima a velocidade é mais lenta. Aumentando-se a pressão da queima, esta também aumenta alcançando o seu ponto máximo mais ou menos quando a pressão for a máxima e decresce logo em seguida, devido à dispersão do calor e ao início da expansão. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 3 Com o aumento da rotação do motor e a correspondente maior turbulência da mistura ar-combustível, ela aumenta mais ou menos na mesma proporção, de forma que permanecem suficientes os intervalos de tempo, cada vez mais curtos, em maiores rotações do motor. Tão logo se inicia a queima em volta da vela, a mistura residual continua a ser comprimida, tanto pelo pistão que sobe ao ponto morto superior, como também pela expansão dos produtos da queima atrás da frente de chamas. Com isto, e devido ao calor irradiado da mistura ar-combustível em queima, a mistura residual alcança temperaturas da ordem de grandeza de 750 à 800 ºC. Nestas temperaturas altas, ocorrem na mistura residual, complexas reações pré- inflamatórias. 15º Se as condições de trabalho do motor forem de tal maneira que não apareçam condições de reações críticas, antes da chama ter consumido totalmente a mistura residual, a queima se processa sem perturbação ou de forma normal. Desta maneira gera-se um aumento de pressão firme e uniforme e correspondentemente uma firme e eficiente força do pistão. Nas reações pré-inflamatórias acima mencionadas, a estrutura química e física do combustível tem um papel preponderante. Quando queima um combustível fàcilmente oxidável, como por exemplo n-heptano, uma grande parte do mesmo é transformado, na mistura residual, em outra combinações. Muitas destas combinações são altamente inclinadas à reações. A oxidação da maioria dos hidrocarbonetos passa durante a queima no motor por 3 ou 4 estágios distintos, antes de se formar uma chama dita “quente”. No primeiro estágio da oxidação são formados peróxidos. Os produtos de reação destas combinações levam logo à formação da chama “fria”.
  • 4. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 4 Condições de queima ANORMAL da mistura (processo de detonação) Se a mistura residual alcançar condições críticas de reação, no sentido de não suportar a solicitação térmica continuamente crescente durante o avanço da frente da chama, e antes de ser por esta consumida por completo, ela se inflama espontaneamente e queima então tão ràpidamente que a conseqüência é um extraordinário aumento da pressão. Esta origina ondas de choque que causam a conhecida “batida de pino”, e que são transmitidos sobre as partes do motor na forma de vibrações. Na figura abaixo, temos o diagrama de TEMPO-PRESSÃO esquematicamente representando uma queima com “batido de pino”. Ao lado das ondulações originadas, que estão na zona de freqüência de 15.000 Hz, nota-se uma pressão bem mais alta. Esta pressão maior e o aumento súbito desta pressão, conduzem à uma correspondente sobrecarga do mecanismo motriz. Devido às altas velocidades das chamas originadas (cerca de 300,0 m/s) e às altas velocidades das reações coligadas, acontece uma troca intensiva de calor em toda a câmara de combustão. As conseqüências são: Perda de potência e, conforme as circunstâncias, uma sobrecarga térmica das peças insuficientemente refrigeradas que se encontram em volta da câmara de combustão. Pode se considerar a “batida de pino” também como uma seqüência muito rápida de reações químicas do tipo reações em cadeia que parte de uma quantidade suficiente de radicais químicos fàcilmente sujeitos à reações. Estas reações só muito dificilmente podem ser observadas num motor que trabalha em condições normais, pois que se dão dentro de uma zona extremamente estreita, imediatamente antes do início da queima repentina da mistura residual. Então a DETONAÇÃO é um processo de queima incorreta que pode ocorrer dentro da câmara de combustão, onde são múltiplas as causas que podem levar ao surgimento deste fenômeno: • Altas temperaturas na câmara de combustão; • O envelhecimento ou o desgaste dos componentes mecânicos; • Gasolina com menor poder antidetonante; • Ponto de ignição muito avançado; • Mistura pobre; • Pontos quentes na câmara de combustão; • Vela com teor térmico quente; PMS “Batida de pino” -30º Pressãonocilindro Kgf/cm2 +15º Momento de Centelha Momento da detonação • Carvão na câmara de combustão; • etc. No processo de detonação, é gerada uma contrapressão em oposição à frente de chama em condições de queima normal do motor, onde poderão ser atingidos picos de pressão na ordem de 250,00 Kgf/cm2, onde em uma explosão normal a pressão é na ordem de 90,00 Kgf/cm2. Este “choque” de ondas sônicas provoca uma batida na cabeça do pistão, que faz com que o mesmo oscile dentro do cilindro, batendo contra as paredes do bloco do motor, quando o pistão ainda está subindo (contra esta explosão antecipada na câmara de combustão). Nas modernas estratégia de controle do motor, além de prevenir o surgimento de fenômenos de detonação persistentes, que podem levar à danos no motor, tem a peculiar característica de poder incrementar o avanço da ignição até o ponto da detonação iminente (ponto de máximo rendimento do motor) cilindro por cilindro. 30º Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 4
  • 5. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 5 Esta técnica de procura do máximo aproveitamento do motor leva a uma redução do consumo de combustível em aproximadamente 2,00%. O sensor de vibração (acelerômetro) colocado no bloco, fornece à UCE do motor um sinal elétrico proporcional às "vibrações" captadas. Diagrama de controle do sensor de vibração O sinal elétrico, oportunamente filtrado e amplificado, é adquirido pela UCE em determinadas "janelas" síncronas com as fases do motor. Deste modo está apta a distinguir os "picos" de sinal com elevada energia, típicos da detonação, da "rumorosidade" típica da combustão normal. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 5 Sinal do sensor filtrado pela UCE PMS12° APMS 24° APMS PMS
  • 6. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 6 Mapa de controle de correção de avanço de ignição Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 6 40º 39º 38º 37º 36º 35º Sensor KS UCE do motor 1 2 B A Processador
  • 7. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 7 Testes no sensor de detonação Quando o funcionamento do motor apresentar falhas de funcionamento que fique caracterizado como detonação, deve-se antes de efetuar os testes do sensor KS, fazer uma analise minuciosa do sistema, verificando, principalmente • O envelhecimento ou o desgaste dos componentes mecânicos; • Altas temperaturas na câmara de combustão ou falhas na válvula termostática do motor; • Condições do radiador de água ou óleo do motor; • Sujeira ou barro nas aletas de refrigeração do motor; • Ponto de ignição muito avançado ou vela com teor térmico quente; • Carvão ou pontos quentes na câmara de combustão; • Falhas no sistema de injeção eletrônica ou gasolina com menor poder antidetonante; • Mistura pobre ou falha na bomba de combustível, injetores ou regulador de pressão. Se a analise do sistema levar a conclusão que o problema pode estar no circuito do sensor de detonação, verifique: Condições do chicote elétrico do sensor de detonação; Condições do conector do sensor de detonação, quanto à quebra do mesmo; Integridade da malha de blindagem do chicote elétrico do sensor de detonação; Torque de aperto do sensor de detonação (de 1,00 a 2,00 Kgf/cm2); Arruelas ou qualquer outro objeto apoiado entre a face do sensor e o bloco do motor; Inversão da polaridade do chicote do sensor de detonação. Tenha certeza que o esquema elétrico é confiável quanto a esta informação, para não haver diagnósticos errados; Se até a 4º etapa de teste não for encontrado falhas, é possível que haja falhas na UCE. UCE do motor 1 2 Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 7 Sensor KS B Processador A 0,300 VAC V A Com V/Ω
  • 8. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 8 Medir o sensor de detonação entre... Teste do chicote do sinal do sensor KS até a UCE Etapa do teste Volts AC Sim Não - Desligue o conector da UCE; - Ligue o multímetro nos pinos 1 e 2 do conector da UCE; - Com um pequeno martelo, dê leves batidas no bloco do motor, próximo do sensor; Existe oscilação de tensão AC (em torno de 0,500 VAC)? Chicote do circuito do sensor de detonação OK Vá para o teste 2. 0,300 VAC V A Com V/Ω Sensor KS B A UCE do motor 1 2 Processador 1 2 2 - Teste do sinal do sensor KS Etapa do teste Volts AC Sim Não - Desligue o conector do sensor; - Ligue o multímetro nos pinos A e B do sensor; - Com um pequeno martelo, dê leves batidas no bloco do motor, próximo do sensor; Existe oscilação de tensão AC (em torno de 0,500 VAC)? O sensor KS está OK. Vá para o teste 3 Sensor KS com defeito. Sensor KS B A 0,300 VAC V A Com V/Ω UCE do motor 1 2 Processador Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 8
  • 9. Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 9 3 - Teste do chicote, no pino 1 da UCE até pino A do sensor KS Etapa do teste Resistencia elétrica (Ω) Sim Não Pino 1 da UCE e A do sensor < 1,00 Vá para o teste 4. Chicote interrompido entre pino A do sensor e 1 da UCE. Sensor KS B A 000,5 Ω Ω A Com V/Ω UCE do motor 1 2 Processador 1 2 B A 4 - Teste do chicote, no pino 2 da UCE até pino B do sensor KS Etapa do teste Resistencia elétrica (Ω) Sim Não Pino 2 da UCE e B do sensor < 1,00 Vá para o teste 5. Chicote interrompido entre pino B do sensor e 2 da UCE. Sensor KS B A 000,5 Ω Ω A Com V/Ω UCE do motor 1 2 Processador 1 2 B A Flavio Xavier – www.flaviocursos.com.br Técnico em injeção eletronica Sensores de detonação Página 9