SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 32
Baixar para ler offline
SERT 
ANÁLISE: CONFORTO AMBIENTAL
A casa Sert localiza-se na cidade de Cambridge no condado de Middlesex, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Encontra-se no Hemisfério Norte, numa latitude de aproximadamente 44°. 
A Primavera se inicia após o Inverno, aproximadamente no dia 20 de março, o Verão vem em seguida no dia 21 de junho. O Outono começa após o Verão aproximadamente no dia 23 de setembro, quando este termina, inicia-se o inverno, aproximadamente no dia 21 de Dezembro.
Cambridge está localizada no Clima Temperado Continental, ou também chamado clima Mediterrâneo. Clima que caracteriza- se principalmente por apresentar precipitações muito altas no Outono e no Inverno, podendo chegar à temperatura até 5°C. Já no verão, o clima apresenta-se seco, com temperatura máxima de 20°C.
A temperatura média de Cambridge é 49,22 ° F (9.56 ºC), que é mais elevada do que a temperatura média de Massachusetts que é 48,14 ° F (8.96 ºC), ainda, é muito mais baixa do que a temperatura média nacional de 54,45 ° F (12.47 ºC). 
Temperatura da cidade de Cambridge em relação ao estado de Massachusetts e aos Estados Unidos. 
TEMPERATURA
TABELA COM AS TEMPERATURA MAIS ALTAS E MAIS BAIXAS E AS MÉDIAS POR MÊS 
•Mês mais frio: JANEIRO; com uma média de 29 F (-1.7ºC),( temperatura mais baixa: 22 F (-5.6ºC); temperatura mais alta: 36 F (2.2ºC)) 
• Mês mais quente: JULHO; com uma média de 73,5 F (23ºC), (temperatura mais baixa: 65 F (18ºC); temperatura mais alta: 82 F (28ºC)) 
TEMPERATURA
TEMPERATURA EM ºF 
TEMPERATURA EM ºC 
-20ºF 
-28.889ºC 
0ºF 
-17.778ºC 
20ºF 
-6.6667ºC 
40ºF 
4.4444ºC 
60ºF 
15.556ºC 
80ºF 
26.667ºC 
100ºF 
37.778ºC 
Monthly averages for Cambridge, MA - Médias mensais para Cambrigde , Massachusetts. 
Tabela de temperaturas convertidas de Fahrenheit em Celsius.
Quanto à insolação, Cambridge segue o padrão climático do Clima Temperado Continental. No verão, a radiação solar aumenta relativamente, devido a ausência de nuvens. Assim, o clima torna-se quente e seco. 
Insolação em Cambridge, no Inverno, varia de 3,0 a 3,5 KWh/m^2/Dia.
Insolação em Cambridge, no Verão , varia de 4,0 a 4,5 KWh/m^2/Dia.
Climograma de Cambridge 
Climograma do Clima Temperado Continental 
As chuvas, no Clima Temperado Continental, ocorrem de forma intensa e em maior quantidade no outono e inverno, devido à ausência de chuva no verão. Porém, Cambridge registra um alto índice pluviométrico durante o ver relativa do ar possui uma média anual de 75%. 
PRECIPITAÇÃO
Gráfico com precipitação média mensal. 
Assim, observa-se que as chuvas acontecem durante o ano todo, sendo o mês de Março com maior taxa de precipitação. Além disso, parte dessa precipitação ocorre em forma de neve devido as baixas temperaturas.
Precipitação da cidade de Cambridge em relação ao estado de Massachusetts e aos Estados Unidos.
Observa-se que a maior taxa de precipitação ocorre nos meses de Janeiro e Fevereiro, que são os meses com as temperaturas média mais baixas, em torno de 30° F (-1.11 ºC). 
Precipitação da cidade de Cambridge em relação ao estado de Massachusetts e aos Estados Unidos. 
PRECIPITAÇÃO EM FORMA DE NEVE:
Umidade da cidade de Cambridge em relação ao estado de Massachusetts e aos Estados Unidos. 
• Umidade média anual: 67,3% 
• Mês mais úmido: Fevereiro: 91% 
• Mês menos úmido: Outubro: 43,4% 
• Umidade no mês mais quente (JULHO): 71,3% 
• Umidade no mês mais frio (JANEIRO): 83,9% 
UMIDADE RELATIVA
VENTOS 
Ventos da cidade de Cambridge em relação ao estado de Massachusetts e aos Estados Unidos. 
O vento predominante é o oeste com uma velocidade média de 10 a 13 quilômetros por hora . 
• Mês com maior taxa: FEVEREIRO , com 19,5 mph 
• Mês com menor taxa: OUTUBRO, com 5,2 mph 
• A velocidade do vento para o mês mais frio (Janeiro): 12,9 mph 
• A velocidade do vento para o mês mais quente (Julho): 6,7 mph
Frequência Eólica 
Velocidade do vento
CARTA BIOCLIMÁTICA DE GIVONI 
ZONAS DELIMITADAS PELA CARTA DE GIVONI : 
• zona de conforto (1); 
• de ventilação (2); 
• de resfriamento evaporativo (3); 
• de massa térmica para resfriamento (4); 
• de ar condicionado (5); 
•de umidificação (6); 
• de massa térmica para aquecimento (7); 
• de aquecimento solar passivo (8); 
• de aquecimento artificial (9). 
Fonte: Apostila 04 – Cartas e Estratégias Bioclimáticas
CARTA BIOCLIMÁTICA DE CAMBRIDGE, MA.
A partir das análises do seu comportamento climático, a cidade de Cambridge no geral é úmida, sendo Fevereiro o mês mais úmido e ventoso(em que é 7,1% mais úmido e os ventos são 6,6 mph mais rápido em comparação aos demais meses), e por este motivo pode-se sentir mais frio neste período. Além disso, apesar de Julho ser o mês mais quente, a temperatura média, como pode ser visto a partir da carta bioclimática, está dentro da zona de conforto (logo, nota-se que não há a necessidade de refrigeração mecânica e que a ventilação natural é suficiente ). Observa-se também através da carta bioclimática a concentração em zonas à esquerda da carta, caracterizadas por baixas temperaturas. Assim, as estratégias para a construção que podem ser utilizados são o aquecimento ativo solar e convencional durante o inverno (provavelmente entre novembro a abril), a ventilação natural durante o verão (entre junho a agosto) e aquecimento solar passivo para os demais meses. 
CONSTRUÇÕES EM CAMBRIDGE
A CASA SERT
ORIENTAÇÃO/INSOLAÇÃO 
A casa situa-se ao longo de um eixo sul-oeste, que faz com que a luz entre durante todo o dia. O pátio central permite o aquecimento, em épocas frias, e a iluminação dos quartos. A porção social da casa, também é aquecida e iluminada pelo pátio central na parte da manhã e pelo pátio externo na parte da tarde.
CONFIGURAÇÃO ESPACIAL 
CIRCULAÇÃO E ACESSOS 
A casa possui duas entradas: uma para acesso social do pedestre, outra para acesso de serviço e automóveis. O principal objetivo do projeto de Sert foi criar visual que fluisse de um espaço para outro, de fora para dentro. Portanto a circulação interna da casa reflete esse princípio. Setoriza-se em circulação social e circulação restrita: tendo que a primeira caracteriza-se por ser mais aberta, com quase nenhuma divisão entre os diferentes espaços, caracterizando o aspecto fluido que Sert desejava, enquanto a segunda representa o oposto, possuindo várias divisórias, consequencia de ser um espaço com necessidades mais íntimas.
CONFIGURAÇÃO ESPACIAL 
ZONEAMENTO/SETORIZAÇÃO 
A casa é dividida em setor social, íntimo e de serviço, sendo tambem bipartida, com os cômodos da casa que se encontram ao redor do pátio interno divididos: os aposentos privados para a esquerda da entrada e os espaços abertos à direita. A casa, além das divisões anteriormente citadas, possui três pátios: um central, que ilumina e aquece toda a edificação, assim como interliga todos os setores, além de ser o principal fator para a transparência que involve o interior da casa, também o pátio “quarto”, que se encontra no lado da casa que cumpre a função noturna, no setor íntimo, e, por último, o pátio “escultural”, ou pátio “dia”, que se encontra na seção que cumpre a função diurna.
Observa-se o uso de massa térmica, por meio das paredes do tipo “cavity wall”, acrescido do ganho solar por meio das esquadrias de vidro que envolvem os pátios. Tal alternativa compensa as baixas temperaturas, pois o armazenamento do calor solar fica retido nas paredes da edificação, sendo devolvido ao interior nos horários mais frios (geralmente, à noite). Ademais, o uso do isolamento térmico evita as perdas de calor da edificação para o exterior, enquanto se aproveitam os ganhos de calor internos (atividades humanas, aparelhos mecânicos e elétricos), aumentando a temperatura do ambiente. 
Paredes do tipo “cavity wall”. 
Esquadrias de vidro 
ESTRATÉGIAS ADOTADAS:
Apesar de os pátios a aquecerem no inverno e as diversas aberturas da casa serem, majoritariamente, cobertas por vidro, os pátios também permitem um amplo fluxo de ventos. Deste modo, as aberturas permitem a entrada do sol dos pátios para o interior e o controle da ventilação. 
Fluxo de ventos
Ademais, a partir de fotos pode-se inferir a provável instalação de dutos para aquecimento no inverno, que podem ter sido instalados após ou durante a construção. Infere-se também, que as instalações do mesmo se concentram no porão, que possui entrada pela garagem. 
Provável duto para aquecimento.
PROBLEMA 
A casa possui um telhado plano, predominantemente horizontalizado (com exceção de duas lajes menores com inclinação para o interior da casa), com calhas instaladas para o escoamento das águas pluviais.
Porém, por meio da análise climática da cidade, percebe-se que o índice pluviométrico é alto e mantem-se constante ao longo do ano. Durante o inverno (nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e parcialmente março), as temperaturas médias encontram-se abaixo de zero, portanto, a chuva precipita-se em forma de neve. 
Com isso, as calhas deixam de ser a melhor solução para o escoamento das águas pluviais nesses meses, tornando-se necessária uma adaptação.
Telhado predominantemente plano. 
A neve, não tendo pra onde escorrer, pode causar graves danos a estrutura da casa por meio de seu acúmulo.
A melhor solução seria readaptar o telhado proporcionando uma inclinação para que o escoamento da neve seja facilitado, assim como nas residências vizinhas da casa. 
v 
c
•http://www.mapsofworld.com/location-maps/newimages/usa-cambridge-ma.jpg 
•http://www.geografia7.com/climas-temperados.html 
•http://www.nrel.gov/gis/solar.html 
•http://www.cityofboston.gov/ 
•http://forecast.weather.gov/MapClick.php?lat=42.35830&lon=- 71.0603&unit=0&lg=english&FcstType=graphical 
• http://www.weather.com/weather/wxclimatology/monthly/graph/02139 
• http://www.usa.com/cambridge-ma-weather.htm 
•http://cg5nb.wordpress.com/2012/11/13/assignment-8-the-genzyme-center-ventilation-case- study/ 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

S.05b evaluacion de dispositivos de control solar
S.05b evaluacion de dispositivos de control solarS.05b evaluacion de dispositivos de control solar
S.05b evaluacion de dispositivos de control solarCelia R. Gastélum
 
Revista Taller de Proyectos III 2021-2
Revista Taller de Proyectos III 2021-2Revista Taller de Proyectos III 2021-2
Revista Taller de Proyectos III 2021-2JulianaBalbinGarcia
 
Casa bordeaux
Casa bordeauxCasa bordeaux
Casa bordeauxjuampi186
 
Clima y arquitectura
Clima y arquitecturaClima y arquitectura
Clima y arquitecturaDiana Sosa
 
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos adrianaquionesponce
 
Asoleamiento teórica 2016
Asoleamiento teórica 2016Asoleamiento teórica 2016
Asoleamiento teórica 2016Gabriel Buda
 
Analisis del Terreno - Casas av y vib
Analisis del Terreno - Casas av y vibAnalisis del Terreno - Casas av y vib
Analisis del Terreno - Casas av y vibAlexis Rodriguez
 
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de CasosUPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de CasosVERANODELGUILAKhrys
 
Unidad habitacional de marsella. exp
Unidad habitacional de marsella. expUnidad habitacional de marsella. exp
Unidad habitacional de marsella. expJhonatan Valle
 
Centro Cultural Gabriela Mistral - Proyecto Destacado Enrique Bares
Centro Cultural Gabriela Mistral - Proyecto Destacado Enrique BaresCentro Cultural Gabriela Mistral - Proyecto Destacado Enrique Bares
Centro Cultural Gabriela Mistral - Proyecto Destacado Enrique Baresjaviervp
 
Métodos de diseño en el proyecto arquitectónico
Métodos de diseño en el proyecto arquitectónicoMétodos de diseño en el proyecto arquitectónico
Métodos de diseño en el proyecto arquitectónicoGiova Meléndez
 
S.05 técnicas de analisis de asoleamiento
S.05 técnicas de analisis de asoleamientoS.05 técnicas de analisis de asoleamiento
S.05 técnicas de analisis de asoleamientoCelia R. Gastélum
 
Panel de presentación
Panel de presentaciónPanel de presentación
Panel de presentaciónrparedese
 

Mais procurados (20)

S.05b evaluacion de dispositivos de control solar
S.05b evaluacion de dispositivos de control solarS.05b evaluacion de dispositivos de control solar
S.05b evaluacion de dispositivos de control solar
 
Revista Taller de Proyectos III 2021-2
Revista Taller de Proyectos III 2021-2Revista Taller de Proyectos III 2021-2
Revista Taller de Proyectos III 2021-2
 
Bioarquitectura
BioarquitecturaBioarquitectura
Bioarquitectura
 
Casa bordeaux
Casa bordeauxCasa bordeaux
Casa bordeaux
 
PARTIDO ARQUITECTÓNICO.
PARTIDO ARQUITECTÓNICO.PARTIDO ARQUITECTÓNICO.
PARTIDO ARQUITECTÓNICO.
 
Clima y arquitectura
Clima y arquitecturaClima y arquitectura
Clima y arquitectura
 
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos
 
Luma pa.02 helio arquitectura
Luma pa.02 helio arquitecturaLuma pa.02 helio arquitectura
Luma pa.02 helio arquitectura
 
Asoleamiento teórica 2016
Asoleamiento teórica 2016Asoleamiento teórica 2016
Asoleamiento teórica 2016
 
Analisis del Terreno - Casas av y vib
Analisis del Terreno - Casas av y vibAnalisis del Terreno - Casas av y vib
Analisis del Terreno - Casas av y vib
 
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de CasosUPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos
UPN Taller de Arquitectura 4 - Análisis de Casos
 
Ejemplos continuidad espacial
Ejemplos continuidad espacialEjemplos continuidad espacial
Ejemplos continuidad espacial
 
Arquitectura y clima
Arquitectura y climaArquitectura y clima
Arquitectura y clima
 
Unidad habitacional de marsella. exp
Unidad habitacional de marsella. expUnidad habitacional de marsella. exp
Unidad habitacional de marsella. exp
 
Centro Cultural Gabriela Mistral - Proyecto Destacado Enrique Bares
Centro Cultural Gabriela Mistral - Proyecto Destacado Enrique BaresCentro Cultural Gabriela Mistral - Proyecto Destacado Enrique Bares
Centro Cultural Gabriela Mistral - Proyecto Destacado Enrique Bares
 
Métodos de diseño en el proyecto arquitectónico
Métodos de diseño en el proyecto arquitectónicoMétodos de diseño en el proyecto arquitectónico
Métodos de diseño en el proyecto arquitectónico
 
Arquitectura bioclimática - Orientación
Arquitectura bioclimática - OrientaciónArquitectura bioclimática - Orientación
Arquitectura bioclimática - Orientación
 
WALTER GROPIUS
WALTER GROPIUSWALTER GROPIUS
WALTER GROPIUS
 
S.05 técnicas de analisis de asoleamiento
S.05 técnicas de analisis de asoleamientoS.05 técnicas de analisis de asoleamiento
S.05 técnicas de analisis de asoleamiento
 
Panel de presentación
Panel de presentaciónPanel de presentación
Panel de presentación
 

Destaque

Diretrizes bioclimáticas para espaços arquitetônicos e urbanos
Diretrizes bioclimáticas para espaços arquitetônicos e urbanosDiretrizes bioclimáticas para espaços arquitetônicos e urbanos
Diretrizes bioclimáticas para espaços arquitetônicos e urbanosJessicaHurbath
 
Precipitación y captacion pluvial
Precipitación y captacion pluvialPrecipitación y captacion pluvial
Precipitación y captacion pluvialItc Campus Tabasco
 
Ergonomia temp
Ergonomia tempErgonomia temp
Ergonomia tempalbertrawr
 
Residência Cavanelas - API2
Residência Cavanelas - API2Residência Cavanelas - API2
Residência Cavanelas - API2Lucas Fernandes
 
Análise Climática e de conforto ambiental da casa Bettega - Vilanova Artigas
Análise Climática e de conforto ambiental da casa Bettega - Vilanova ArtigasAnálise Climática e de conforto ambiental da casa Bettega - Vilanova Artigas
Análise Climática e de conforto ambiental da casa Bettega - Vilanova ArtigasKellen Priscila
 
Apresentação de projeto Institucional Centro Universitário Módulo
Apresentação de projeto Institucional Centro Universitário MóduloApresentação de projeto Institucional Centro Universitário Módulo
Apresentação de projeto Institucional Centro Universitário MóduloThayris Cruz
 
Wood Plastic Composite - WPC - Decking
Wood Plastic  Composite - WPC - DeckingWood Plastic  Composite - WPC - Decking
Wood Plastic Composite - WPC - DeckingHoang Long
 
Vidro - Conforto acústico e térmico
Vidro - Conforto acústico e térmicoVidro - Conforto acústico e térmico
Vidro - Conforto acústico e térmicoKelly Ruas
 
Análise Projetual - Conforto Ambiental - Residência Cavanelas - Oscar Niemeyer
Análise Projetual - Conforto Ambiental - Residência Cavanelas - Oscar NiemeyerAnálise Projetual - Conforto Ambiental - Residência Cavanelas - Oscar Niemeyer
Análise Projetual - Conforto Ambiental - Residência Cavanelas - Oscar NiemeyerMatheus Oliveira Silva
 
Apostila basica-de-conforto-ambiental
Apostila basica-de-conforto-ambientalApostila basica-de-conforto-ambiental
Apostila basica-de-conforto-ambientalJho05
 
Conforto termico
Conforto termicoConforto termico
Conforto termicoCris Nunes
 

Destaque (20)

Bioclimatica05 2010
Bioclimatica05 2010Bioclimatica05 2010
Bioclimatica05 2010
 
Diretrizes bioclimáticas para espaços arquitetônicos e urbanos
Diretrizes bioclimáticas para espaços arquitetônicos e urbanosDiretrizes bioclimáticas para espaços arquitetônicos e urbanos
Diretrizes bioclimáticas para espaços arquitetônicos e urbanos
 
Precipitacion pluvial
Precipitacion pluvialPrecipitacion pluvial
Precipitacion pluvial
 
Precipitación y captacion pluvial
Precipitación y captacion pluvialPrecipitación y captacion pluvial
Precipitación y captacion pluvial
 
Ergonomia temp
Ergonomia tempErgonomia temp
Ergonomia temp
 
Plasmad Madeira Plástica
Plasmad  Madeira PlásticaPlasmad  Madeira Plástica
Plasmad Madeira Plástica
 
2011 madeira plástica vivian dallin
2011 madeira plástica vivian dallin2011 madeira plástica vivian dallin
2011 madeira plástica vivian dallin
 
Residência Cavanelas - API2
Residência Cavanelas - API2Residência Cavanelas - API2
Residência Cavanelas - API2
 
conforto ambiental
conforto ambientalconforto ambiental
conforto ambiental
 
Conforto ambiental
Conforto ambientalConforto ambiental
Conforto ambiental
 
Análise Climática e de conforto ambiental da casa Bettega - Vilanova Artigas
Análise Climática e de conforto ambiental da casa Bettega - Vilanova ArtigasAnálise Climática e de conforto ambiental da casa Bettega - Vilanova Artigas
Análise Climática e de conforto ambiental da casa Bettega - Vilanova Artigas
 
Tower house conforto
Tower house confortoTower house conforto
Tower house conforto
 
Apresentação de projeto Institucional Centro Universitário Módulo
Apresentação de projeto Institucional Centro Universitário MóduloApresentação de projeto Institucional Centro Universitário Módulo
Apresentação de projeto Institucional Centro Universitário Módulo
 
Conforto ambiental pp
Conforto ambiental ppConforto ambiental pp
Conforto ambiental pp
 
Wood Plastic Composite - WPC - Decking
Wood Plastic  Composite - WPC - DeckingWood Plastic  Composite - WPC - Decking
Wood Plastic Composite - WPC - Decking
 
Vidro - Conforto acústico e térmico
Vidro - Conforto acústico e térmicoVidro - Conforto acústico e térmico
Vidro - Conforto acústico e térmico
 
Análise Projetual - Conforto Ambiental - Residência Cavanelas - Oscar Niemeyer
Análise Projetual - Conforto Ambiental - Residência Cavanelas - Oscar NiemeyerAnálise Projetual - Conforto Ambiental - Residência Cavanelas - Oscar Niemeyer
Análise Projetual - Conforto Ambiental - Residência Cavanelas - Oscar Niemeyer
 
Apresentação - tipos de vidro
Apresentação - tipos de vidroApresentação - tipos de vidro
Apresentação - tipos de vidro
 
Apostila basica-de-conforto-ambiental
Apostila basica-de-conforto-ambientalApostila basica-de-conforto-ambiental
Apostila basica-de-conforto-ambiental
 
Conforto termico
Conforto termicoConforto termico
Conforto termico
 

Semelhante a Análise: Comforto Ambiental Casa Sert em Cambridge

Tower house conforto
Tower house confortoTower house conforto
Tower house confortoericomor
 
Análise projetual blog 2
Análise projetual   blog 2Análise projetual   blog 2
Análise projetual blog 2Lee Ferreira
 
TRANSUSTAINABLE HOUSE - ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL
TRANSUSTAINABLE HOUSE - ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTALTRANSUSTAINABLE HOUSE - ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL
TRANSUSTAINABLE HOUSE - ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTALThaís Mara
 
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1Lucas Fernandes
 
Trabalho Conforto- Casa Bettega
Trabalho  Conforto- Casa BettegaTrabalho  Conforto- Casa Bettega
Trabalho Conforto- Casa BettegaGeovanaAlvesA
 
Geografia do Brasil - Climas - Prof. Marco Aurelio Gondim [www.gondim.net]
Geografia do Brasil - Climas - Prof. Marco Aurelio Gondim [www.gondim.net]Geografia do Brasil - Climas - Prof. Marco Aurelio Gondim [www.gondim.net]
Geografia do Brasil - Climas - Prof. Marco Aurelio Gondim [www.gondim.net]Marco Aurélio Gondim
 
Trabalho de confoorto
Trabalho de confoortoTrabalho de confoorto
Trabalho de confoortoAlâina Moura
 
Análise climática - Casa Bettega
Análise climática - Casa BettegaAnálise climática - Casa Bettega
Análise climática - Casa BettegaGeovanaAlvesA
 
Adversidades climáticas geradoras de eventos de inundação
Adversidades climáticas geradoras de eventos de inundaçãoAdversidades climáticas geradoras de eventos de inundação
Adversidades climáticas geradoras de eventos de inundaçãoBraian Konzgen Maciel
 
Climas quentes, geografia 7ºano
Climas quentes, geografia 7ºanoClimas quentes, geografia 7ºano
Climas quentes, geografia 7ºanononofrias
 
Climatologia E Biogeografia Geral E Do Brasil
Climatologia E Biogeografia Geral E Do BrasilClimatologia E Biogeografia Geral E Do Brasil
Climatologia E Biogeografia Geral E Do BrasilProfMario De Mori
 
Trabalho F.Q Gonçalo Silva 8ºD Climatologia
Trabalho F.Q Gonçalo Silva 8ºD ClimatologiaTrabalho F.Q Gonçalo Silva 8ºD Climatologia
Trabalho F.Q Gonçalo Silva 8ºD ClimatologiaGonçalo Silva
 
Temperatura_do_ar_Modo_de_Compatibilidade-1.pdf
Temperatura_do_ar_Modo_de_Compatibilidade-1.pdfTemperatura_do_ar_Modo_de_Compatibilidade-1.pdf
Temperatura_do_ar_Modo_de_Compatibilidade-1.pdfWilderclayMachado1
 

Semelhante a Análise: Comforto Ambiental Casa Sert em Cambridge (18)

Tower house conforto
Tower house confortoTower house conforto
Tower house conforto
 
Análise projetual blog 2
Análise projetual   blog 2Análise projetual   blog 2
Análise projetual blog 2
 
Análise Projetual: Casa em Maiorca
Análise Projetual: Casa em MaiorcaAnálise Projetual: Casa em Maiorca
Análise Projetual: Casa em Maiorca
 
TRANSUSTAINABLE HOUSE - ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL
TRANSUSTAINABLE HOUSE - ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTALTRANSUSTAINABLE HOUSE - ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL
TRANSUSTAINABLE HOUSE - ANÁLISE DE CONFORTO AMBIENTAL
 
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1
Análise Projetual - Residência Cavanelas - Conforto Ambiental 1
 
Trabalho Conforto- Casa Bettega
Trabalho  Conforto- Casa BettegaTrabalho  Conforto- Casa Bettega
Trabalho Conforto- Casa Bettega
 
Trabalho 1
Trabalho 1Trabalho 1
Trabalho 1
 
Geografia do Brasil - Climas - Prof. Marco Aurelio Gondim [www.gondim.net]
Geografia do Brasil - Climas - Prof. Marco Aurelio Gondim [www.gondim.net]Geografia do Brasil - Climas - Prof. Marco Aurelio Gondim [www.gondim.net]
Geografia do Brasil - Climas - Prof. Marco Aurelio Gondim [www.gondim.net]
 
Trabalho de confoorto
Trabalho de confoortoTrabalho de confoorto
Trabalho de confoorto
 
Análise climática - Casa Bettega
Análise climática - Casa BettegaAnálise climática - Casa Bettega
Análise climática - Casa Bettega
 
Adversidades climáticas geradoras de eventos de inundação
Adversidades climáticas geradoras de eventos de inundaçãoAdversidades climáticas geradoras de eventos de inundação
Adversidades climáticas geradoras de eventos de inundação
 
Se Virem Nos 40
Se Virem Nos 40Se Virem Nos 40
Se Virem Nos 40
 
Tipos de clima
Tipos de clima  Tipos de clima
Tipos de clima
 
Climas quentes, geografia 7ºano
Climas quentes, geografia 7ºanoClimas quentes, geografia 7ºano
Climas quentes, geografia 7ºano
 
CLIMARE
CLIMARECLIMARE
CLIMARE
 
Climatologia E Biogeografia Geral E Do Brasil
Climatologia E Biogeografia Geral E Do BrasilClimatologia E Biogeografia Geral E Do Brasil
Climatologia E Biogeografia Geral E Do Brasil
 
Trabalho F.Q Gonçalo Silva 8ºD Climatologia
Trabalho F.Q Gonçalo Silva 8ºD ClimatologiaTrabalho F.Q Gonçalo Silva 8ºD Climatologia
Trabalho F.Q Gonçalo Silva 8ºD Climatologia
 
Temperatura_do_ar_Modo_de_Compatibilidade-1.pdf
Temperatura_do_ar_Modo_de_Compatibilidade-1.pdfTemperatura_do_ar_Modo_de_Compatibilidade-1.pdf
Temperatura_do_ar_Modo_de_Compatibilidade-1.pdf
 

Análise: Comforto Ambiental Casa Sert em Cambridge

  • 2. A casa Sert localiza-se na cidade de Cambridge no condado de Middlesex, no estado de Massachusetts, nos Estados Unidos. Encontra-se no Hemisfério Norte, numa latitude de aproximadamente 44°. A Primavera se inicia após o Inverno, aproximadamente no dia 20 de março, o Verão vem em seguida no dia 21 de junho. O Outono começa após o Verão aproximadamente no dia 23 de setembro, quando este termina, inicia-se o inverno, aproximadamente no dia 21 de Dezembro.
  • 3. Cambridge está localizada no Clima Temperado Continental, ou também chamado clima Mediterrâneo. Clima que caracteriza- se principalmente por apresentar precipitações muito altas no Outono e no Inverno, podendo chegar à temperatura até 5°C. Já no verão, o clima apresenta-se seco, com temperatura máxima de 20°C.
  • 4. A temperatura média de Cambridge é 49,22 ° F (9.56 ºC), que é mais elevada do que a temperatura média de Massachusetts que é 48,14 ° F (8.96 ºC), ainda, é muito mais baixa do que a temperatura média nacional de 54,45 ° F (12.47 ºC). Temperatura da cidade de Cambridge em relação ao estado de Massachusetts e aos Estados Unidos. TEMPERATURA
  • 5. TABELA COM AS TEMPERATURA MAIS ALTAS E MAIS BAIXAS E AS MÉDIAS POR MÊS •Mês mais frio: JANEIRO; com uma média de 29 F (-1.7ºC),( temperatura mais baixa: 22 F (-5.6ºC); temperatura mais alta: 36 F (2.2ºC)) • Mês mais quente: JULHO; com uma média de 73,5 F (23ºC), (temperatura mais baixa: 65 F (18ºC); temperatura mais alta: 82 F (28ºC)) TEMPERATURA
  • 6. TEMPERATURA EM ºF TEMPERATURA EM ºC -20ºF -28.889ºC 0ºF -17.778ºC 20ºF -6.6667ºC 40ºF 4.4444ºC 60ºF 15.556ºC 80ºF 26.667ºC 100ºF 37.778ºC Monthly averages for Cambridge, MA - Médias mensais para Cambrigde , Massachusetts. Tabela de temperaturas convertidas de Fahrenheit em Celsius.
  • 7. Quanto à insolação, Cambridge segue o padrão climático do Clima Temperado Continental. No verão, a radiação solar aumenta relativamente, devido a ausência de nuvens. Assim, o clima torna-se quente e seco. Insolação em Cambridge, no Inverno, varia de 3,0 a 3,5 KWh/m^2/Dia.
  • 8. Insolação em Cambridge, no Verão , varia de 4,0 a 4,5 KWh/m^2/Dia.
  • 9. Climograma de Cambridge Climograma do Clima Temperado Continental As chuvas, no Clima Temperado Continental, ocorrem de forma intensa e em maior quantidade no outono e inverno, devido à ausência de chuva no verão. Porém, Cambridge registra um alto índice pluviométrico durante o ver relativa do ar possui uma média anual de 75%. PRECIPITAÇÃO
  • 10. Gráfico com precipitação média mensal. Assim, observa-se que as chuvas acontecem durante o ano todo, sendo o mês de Março com maior taxa de precipitação. Além disso, parte dessa precipitação ocorre em forma de neve devido as baixas temperaturas.
  • 11. Precipitação da cidade de Cambridge em relação ao estado de Massachusetts e aos Estados Unidos.
  • 12. Observa-se que a maior taxa de precipitação ocorre nos meses de Janeiro e Fevereiro, que são os meses com as temperaturas média mais baixas, em torno de 30° F (-1.11 ºC). Precipitação da cidade de Cambridge em relação ao estado de Massachusetts e aos Estados Unidos. PRECIPITAÇÃO EM FORMA DE NEVE:
  • 13. Umidade da cidade de Cambridge em relação ao estado de Massachusetts e aos Estados Unidos. • Umidade média anual: 67,3% • Mês mais úmido: Fevereiro: 91% • Mês menos úmido: Outubro: 43,4% • Umidade no mês mais quente (JULHO): 71,3% • Umidade no mês mais frio (JANEIRO): 83,9% UMIDADE RELATIVA
  • 14. VENTOS Ventos da cidade de Cambridge em relação ao estado de Massachusetts e aos Estados Unidos. O vento predominante é o oeste com uma velocidade média de 10 a 13 quilômetros por hora . • Mês com maior taxa: FEVEREIRO , com 19,5 mph • Mês com menor taxa: OUTUBRO, com 5,2 mph • A velocidade do vento para o mês mais frio (Janeiro): 12,9 mph • A velocidade do vento para o mês mais quente (Julho): 6,7 mph
  • 16. CARTA BIOCLIMÁTICA DE GIVONI ZONAS DELIMITADAS PELA CARTA DE GIVONI : • zona de conforto (1); • de ventilação (2); • de resfriamento evaporativo (3); • de massa térmica para resfriamento (4); • de ar condicionado (5); •de umidificação (6); • de massa térmica para aquecimento (7); • de aquecimento solar passivo (8); • de aquecimento artificial (9). Fonte: Apostila 04 – Cartas e Estratégias Bioclimáticas
  • 17. CARTA BIOCLIMÁTICA DE CAMBRIDGE, MA.
  • 18. A partir das análises do seu comportamento climático, a cidade de Cambridge no geral é úmida, sendo Fevereiro o mês mais úmido e ventoso(em que é 7,1% mais úmido e os ventos são 6,6 mph mais rápido em comparação aos demais meses), e por este motivo pode-se sentir mais frio neste período. Além disso, apesar de Julho ser o mês mais quente, a temperatura média, como pode ser visto a partir da carta bioclimática, está dentro da zona de conforto (logo, nota-se que não há a necessidade de refrigeração mecânica e que a ventilação natural é suficiente ). Observa-se também através da carta bioclimática a concentração em zonas à esquerda da carta, caracterizadas por baixas temperaturas. Assim, as estratégias para a construção que podem ser utilizados são o aquecimento ativo solar e convencional durante o inverno (provavelmente entre novembro a abril), a ventilação natural durante o verão (entre junho a agosto) e aquecimento solar passivo para os demais meses. CONSTRUÇÕES EM CAMBRIDGE
  • 20. ORIENTAÇÃO/INSOLAÇÃO A casa situa-se ao longo de um eixo sul-oeste, que faz com que a luz entre durante todo o dia. O pátio central permite o aquecimento, em épocas frias, e a iluminação dos quartos. A porção social da casa, também é aquecida e iluminada pelo pátio central na parte da manhã e pelo pátio externo na parte da tarde.
  • 21.
  • 22.
  • 23. CONFIGURAÇÃO ESPACIAL CIRCULAÇÃO E ACESSOS A casa possui duas entradas: uma para acesso social do pedestre, outra para acesso de serviço e automóveis. O principal objetivo do projeto de Sert foi criar visual que fluisse de um espaço para outro, de fora para dentro. Portanto a circulação interna da casa reflete esse princípio. Setoriza-se em circulação social e circulação restrita: tendo que a primeira caracteriza-se por ser mais aberta, com quase nenhuma divisão entre os diferentes espaços, caracterizando o aspecto fluido que Sert desejava, enquanto a segunda representa o oposto, possuindo várias divisórias, consequencia de ser um espaço com necessidades mais íntimas.
  • 24. CONFIGURAÇÃO ESPACIAL ZONEAMENTO/SETORIZAÇÃO A casa é dividida em setor social, íntimo e de serviço, sendo tambem bipartida, com os cômodos da casa que se encontram ao redor do pátio interno divididos: os aposentos privados para a esquerda da entrada e os espaços abertos à direita. A casa, além das divisões anteriormente citadas, possui três pátios: um central, que ilumina e aquece toda a edificação, assim como interliga todos os setores, além de ser o principal fator para a transparência que involve o interior da casa, também o pátio “quarto”, que se encontra no lado da casa que cumpre a função noturna, no setor íntimo, e, por último, o pátio “escultural”, ou pátio “dia”, que se encontra na seção que cumpre a função diurna.
  • 25. Observa-se o uso de massa térmica, por meio das paredes do tipo “cavity wall”, acrescido do ganho solar por meio das esquadrias de vidro que envolvem os pátios. Tal alternativa compensa as baixas temperaturas, pois o armazenamento do calor solar fica retido nas paredes da edificação, sendo devolvido ao interior nos horários mais frios (geralmente, à noite). Ademais, o uso do isolamento térmico evita as perdas de calor da edificação para o exterior, enquanto se aproveitam os ganhos de calor internos (atividades humanas, aparelhos mecânicos e elétricos), aumentando a temperatura do ambiente. Paredes do tipo “cavity wall”. Esquadrias de vidro ESTRATÉGIAS ADOTADAS:
  • 26. Apesar de os pátios a aquecerem no inverno e as diversas aberturas da casa serem, majoritariamente, cobertas por vidro, os pátios também permitem um amplo fluxo de ventos. Deste modo, as aberturas permitem a entrada do sol dos pátios para o interior e o controle da ventilação. Fluxo de ventos
  • 27. Ademais, a partir de fotos pode-se inferir a provável instalação de dutos para aquecimento no inverno, que podem ter sido instalados após ou durante a construção. Infere-se também, que as instalações do mesmo se concentram no porão, que possui entrada pela garagem. Provável duto para aquecimento.
  • 28. PROBLEMA A casa possui um telhado plano, predominantemente horizontalizado (com exceção de duas lajes menores com inclinação para o interior da casa), com calhas instaladas para o escoamento das águas pluviais.
  • 29. Porém, por meio da análise climática da cidade, percebe-se que o índice pluviométrico é alto e mantem-se constante ao longo do ano. Durante o inverno (nos meses de dezembro, janeiro, fevereiro e parcialmente março), as temperaturas médias encontram-se abaixo de zero, portanto, a chuva precipita-se em forma de neve. Com isso, as calhas deixam de ser a melhor solução para o escoamento das águas pluviais nesses meses, tornando-se necessária uma adaptação.
  • 30. Telhado predominantemente plano. A neve, não tendo pra onde escorrer, pode causar graves danos a estrutura da casa por meio de seu acúmulo.
  • 31. A melhor solução seria readaptar o telhado proporcionando uma inclinação para que o escoamento da neve seja facilitado, assim como nas residências vizinhas da casa. v c
  • 32. •http://www.mapsofworld.com/location-maps/newimages/usa-cambridge-ma.jpg •http://www.geografia7.com/climas-temperados.html •http://www.nrel.gov/gis/solar.html •http://www.cityofboston.gov/ •http://forecast.weather.gov/MapClick.php?lat=42.35830&lon=- 71.0603&unit=0&lg=english&FcstType=graphical • http://www.weather.com/weather/wxclimatology/monthly/graph/02139 • http://www.usa.com/cambridge-ma-weather.htm •http://cg5nb.wordpress.com/2012/11/13/assignment-8-the-genzyme-center-ventilation-case- study/ REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS