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Atmosfera
Distribuição percentual média de gases
da atmosfera terrestre
GASES (%)
Nitrogênio 78,11
Oxigênio 20,95
Argônio 0,934
Gás Carbônico 0,033
Em porcentagens menores também estão presentes na
atmosfera: neônio, hélio, criptônio, xenônio, hidrogênio,
metano, ozônio, e dióxido de nitrogênio (NO2).
5. C
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Atmosfera
A classificação para as camadas da atmosfera, do
ponto de vista ambiental, é feita de acordo com o
perfil de variação de temperatura com a altitude.
AAtmosfera é dividida em cinco camadas:
Troposfera;
Estratosfera;
Mesosfera;
Termosfera;
Exosfera.
6.
7. C
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Poluição do Ar
São as modificações sofridas
pela atmosfera natural, que
possam, direta ou indiretamente,
causar prejuízos ao homem,
criando condições nocivas à
saúde, segurança e bem-estar,
prejuízos à fauna e a flora e,
ainda, prejuízos aos demais
recursos naturais em todas as
suas utilizações consideradas
normais.
10. C
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Poluição do Ar
Componente Ar normal Ar poluído
Nitrogênio 78,09% 78,09%
Oxigênio 20,94% 20,94%
Argônio 0,93% 0,93%
Dióxido de carbono 305-370 ppm 330-550 ppm
Monóxido de carbono 0,12-0,9 ppm 10-360 ppm
Dióxido de enxofre 0,0002 ppm 0,01-0,06 ppm
Dióxido de nitrogênio 0,0005-0,02 ppm 0,12-0,25 ppm
Amônia 0,006-0,01 ppm 0,075-0,285 ppm
COMPOSIÇÃO DO AR POLUÍDO
11. C
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Fontes de Poluição do Ar
NATURAIS
Vulcões – as erupções vulcânicas lançam para a atmosfera
grandes quantidades de poeiras e cinzas, bem como enxofre e cloro.
Pólen – as plantas produzem grandes quantidades de pólen que
são responsáveis por alergias e outros problemas de saúde.
Tempestade de areia – lançam areia e pó a grandes distâncias,
colocando uma enorme quantidade de partículas na atmosfera.
Incêndios florestais – responsáveis pela emissão de monóxido e
dióxido de carbono, bem como fumos e cinzas.
Atividade de plantas e animais – emissão de metano.
12. C
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Fontes de Poluição do Ar
ANTROPOGÊNICAS
Classificam-se em dois grupos:
Processos de combustão: poluentes originam-se da
combustão em: incineradores, veículos automotores,
centrais térmicas, etc;
Processos industriais: poluentes originam-se de algum
processo industrial: siderúrgico, petroquímico, químico
(fertilizante), alimentício.
13. C
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Classificação dos poluentes quanto a origem
POLUENTES PRIMÁRIOS
Se encontram no ar da mesma forma em que foram emitidos pela
fonte. Ex: CO2
POLUENTES SECUNDÁRIOS
Se formam a partir da interação entre dois poluentes primários ou
entre primários e os constituintes normais do ar. Ex: H2SO4
14. C
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Principais Poluentes
Poluente Origem Monitoramento
Material particulado
(MP)
Indústrias de mineração, veículos,
queimadas e construção civil.
Amostrador de grandes
volumes e Jarro de deposição de
poeira
Monóxido de carbono
Combustão incompleta de
materiais carbonados. Os veículos
automotores constituem a principal
fonte
Espectrofotometria de
infravermelho não-dispersivo
Dióxido de carbono
Ocorre naturalmente, mas também
é produzido na combustão de
materiais carbonados para
produção de energia. Queimadas.
Espectrofotometria de
infravermelho não-dispersivo
Óxidos de nitrogênio
Produzido naturalmente pelos
vulcões. Queima de combustíveis
fósseis. Queimadas.
Método da
quimioluminescência
Hidrocarbonetos
Evaporação e queima de
combustíveis fósseis em veículos
automotores e na indústria
Método da ionização de chama
16. C
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Fatores que afetam a poluição do ar
TEMPERATURA
Quando a temperatura na troposfera torna-se
gradativamente mais fria a medida que sobe :
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS A DISPERSÃO DE POLUENTES.
Quando a o ar quente fica aprisionado entre duas camadas de
ar frio :
CONDIÇÕES DE ESTAGNAÇÃO DE POLUENTES
(INVERSÃO TÉRMICA).
18. C
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Fatores que afetam a poluição do ar
PRECIPITAÇÃO
Os poluentes podem ficar retidos numa precipitação,seja quando a
gota de chuva está em formação, seja quando ela cai. Partículas
grandes são facilmente eliminadas nesse processo.
VENTOS
Favorecem a dispersão dos poluentes, arrastando-os para locais
mais afastados de suas fontes.
20. C
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CHUVA ÁCIDA
A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os
poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio
na atmosfera.
Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na
atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as
chuvas ácidas.
Ao caírem na superfície, alteram a composição química
do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem
florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e
edificações.
24. C
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CHUVA ÁCIDA:Consequências
As árvores também são prejudicadas pela
chuva ácida de vários modos. A superfície
cerosa das suas folhas é rompida e
nutrientes são perdidos, tornando as
árvores mais suscetíveis a gelo, fungos e
insetos. O crescimento das raízes torna-se
mais lento e, em conseqüência, menos
nutriente são transportados. Íons tóxicos
acumulam-se no solo e minerais valiosos
são dispersados ou (no caso dos fosfatos)
tornam-se próximos à argila.
25. C
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EFEITO ESTUFA
O efeito estufa é um fenômeno natural, ele mantém a Terra
aquecida ao impedir que os raios solares sejam refletidos para os
espaço e que o planeta perca seu calor, sem ele a Terra teria
temperaturas médias abaixo de 10ºC negativos.
O que vem ocorrendo é o aumento do efeito estufa causado pelas
intensas atividades humanas, sendo a principal delas a liberação
de CO2 (dióxido de carbono) , metano, óxido nitroso,
clorofluorcarbono e ozônio.
28. C
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EFEITO ESTUFA
Os gases de estufa são transparentes às radiações de curto
comprimento de onda provenientes do sol, mas absorvem e
emitem radiações de ondas longas refletidas pela superfície
terrestre.
De acordo com a World Meteorological Organization (WMO),
temperaturas de inverno, em altas e médias latitudes, poderão crescer
mais que duas vezes a média mundial, enquanto as temperaturas de
verão não irão se alterar muito. Esse aumento de temperatura pode,
segundo especialistas elevar os níveis dos mares em uma faixa que
varia de 20 a 165cm.
29. C
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DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
O gás ozônio (O3) é uma forma de oxigênio cuja
molécula tem três átomos, em vez de dois (do gás
oxigênio), como costuma ser encontrada na
natureza.
O ozônio é um gás azul-claro com um cheiro
penetrante. A estratosfera contém cerca de 90%
do ozônio da Terra.
A camada de ozônio é uma faixa de 30mil metros
de espessura , a partir de 15 mil metros acima da
superfície da terrestre.
30. C
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DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
O ozônio é capaz de interagir com grande número de substâncias
químicas, como o CFC. Na estratosfera o CFC é decomposto pelos
raios ultravioleta em átomos de cloro, ocasionando um efeito cascata
de reações. Estima-se que por causa do efeito cascata, cada átomo de
cloro liberado destrói 100 mil moléculas de ozônio da atmosfera.
A diminuição da quantidade de
ozônio estratosférico resulta na
abertura de buracos na camada,
levando a uma maior incidência
de radiações ultravioleta do sol
na superfície terrestre.
31.
32. C
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DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
CONSEQUÊNCIAS
Os efeitos adversos causados pela radiação
ultravioleta podem:
Aumentar a incidência de câncer de pele;
Reduzir as safras agrícolas;
Destruir e inibir o crescimento de espécies
vegetais, afetando todo o ecossistema terrestre,
além de causar danos aos materiais.
33. C
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SMONG: Poluição Local
Os problemas locais de poluição são formados por episódios
críticos de poluição em cidades e dependem dos poluentes que são
gerados e das condições climáticas existentes para a sua dispersão.
SMOG Termo proposto pelo Dr. Harold Des
Voeux para designar a composição de
smoke e fog (fumaça e neblina).É hoje
uma palavra que designa episódios
críticos de poluição do ar.
34. C
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SMONG: Poluição Local
Smog Industrial
É típico de regiões frias e úmidas. Os picos de concentração
ocorrem no inverno, em condições adversas para a dispersão de
poluentes. Esse smog predomina em regiões onde é intensa a
queima de carvão e de óleo combustível, formando uma espécie
de névoa acinzentada.
35. C
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SMONG: Poluição Local
Smog Fotoquímico
É típico de cidades ensolaradas, quentes de clima seco. O
principal agente poluidor são os veículos, que geram uma série de
gases poluentes, esses gases sofrem várias reações na atmosfera
por efeito da radiação solar gerando novos poluentes.
Cor marrom
avermelhada, com
pico de
concentração
ocorrendo entre
10h e 12h.
36. C
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SMONG: Poluição Local
Smog Fotoquímico
É típico de cidades ensolaradas, quentes de clima seco. O
principal agente poluidor são os veículos, que geram uma série de
gases poluentes, esses gases sofrem várias reações na atmosfera
por efeito da radiação solar gerando novos poluentes.
Cor marrom
avermelhada, com
pico de
concentração
ocorrendo entre
10h e 12h.
37. C
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Padrões de qualidade
Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite
máximo para a concentração de um poluente na atmosfera, que
garanta a proteção da saúde e do meio ambiente.
• As concentrações de poluentes que,
ultrapassadas, poderão afetar a saúde da
população.
• Níveis máximos toleráveis de concentração de
poluentes atmosféricos, constituindo-se em
metas de curto e médio prazo
Padrões
Primários
• As concentrações de poluentes atmosféricos
abaixo das quais se prevê o mínimo efeito
adverso sobre o bem estar da população
• Níveis desejados de concentração de
poluentes, constituindo-se em meta de longo
prazo.
Padrões
Secundários
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Padrões de qualidade
Poluente
Tempo de
Amostragem
Padrão
Primário
µg/m³
Padrão
Secundário
µg/m³
Método de
Medição
partículas totais
em suspensão
24 horas1
MGA2
240
80
150
60
amostrador de
grandes volumes
partículas inaláveis
24 horas1
MAA3
150
50
150
50
separação
inercial/filtração
fumaça
24 horas1
MAA3
150
60
100
40
refletância
dióxido de enxofre
24 horas1
MAA3
365
80
100
40
pararosanilina
dióxido de nitrogênio
1 hora1
MAA3
320
100
190
100
quimiluminescência
monóxido de carbono
1 hora1
8 horas1
40.000
35 ppm
10.000
9 ppm
40.000
35 ppm
10.000
9 ppm
infravermelho
não dispersivo
ozônio 1 hora1 160 160 quimiluminescência
Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/90
39. C
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Medidas de controle
Investigação do problema;
Levantamento das fontes poluidoras
O QUE? ONDE? QUANDO?
Identificação dos padrões de qualidade;
PRONAR: Res. CONAMA 05/89, 03/90 e 08/90 e PROCONVE:
Res. CONAMA 18/86 e 06/93
Medidas de controle;
Planejamento e zoneamento territorial;
Redução ou eliminação da emissões;
Controle das emissões.
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Medidas de controle
Localização adequada da fontes poluidoras em relação a outra áreas;
Distribuição adequada das edificações;
Melhoria da circulação dos veículos;
Melhoria e incentivo ao uso de transporte coletivo;
Utilização de barreiras a propagação dos poluentes.
PLANEJAMENTO TERRITORIAL E ZONEAMENTO
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Medidas de controle
Uso de matéria prima e combustíveis menos poluidores;
Uso de energia elétrica no transporte;
Modificação dos processos industriais;
Operação e manutenção adequada dos equipamentos e processos;
Controle meteorológico.
REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DAS EMISSÕES
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Medidas de controle
Diluição de poluentes mediante o uso de chaminés altas;
Instalação de equipamentos de retenção de gases e partículas:
filtros de manga;
coletores inerciais, coletores gravitacionais;
ciclones, precipitadores eletrostáticos;
torres de borrifo/enchimento ;
pós-queimadores catalíticos (catalisadores);
condensadores de vapores.
CONTROLE DAS EMISSÕES
43. C
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Medidas de controle
• Tratado internacional com compromissos para a redução da emissão
dos gases que provocam o efeito estufa, considerados como causa do
aquecimento global;
• Negociado em 1997, entrou oficialmente em vigor em 16 de fevereiro
de 2005;
• Por ele se propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos
têm a obrigação de reduzir a quantidade de gases poluentes em, pelo
menos, 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990.
PROTOCOLO DE KYOTO
44. C
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Medidas de controle
• O Brasil assinou o Protocolo de Kyoto em 29 de Abril de 1998;
• A Assembléia Legislativa aprovou o texto do Protocolo apenas em 20
de julho de 2002, sob o Decreto Legislativo nº 144 de 2002;
• Sendo que a ratificação do Protocolo pelo Brasil foi feita somente em
23 de Agosto de 2002.
PROTOCOLO DE KYOTO
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Exercício
1. Quais os principais efeitos negativos da poluição do ar?
Comente cada um.
2. Como as condições meteorológicas afetam a poluição do
ar?
3. Quais as principais medidas de controle da poluição do
ar?