SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 46
Baixar para ler offline
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Poluição do Ar
Professora:
Dayse Luna Barbosa
Estágio Docência:
Ester Luiz de Araújo
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Estrutura da aula
ATMOSFERA
POLUIÇÃO DO AR
EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR
MEDIDAS DE CONTROLE
EXERCÍCIO
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Atmosfera
AAtmosfera é uma fina camada que envolve
alguns planetas, composta basicamente por gases e
poeira, retidos pela ação da força da gravidade.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Atmosfera
Distribuição percentual média de gases
da atmosfera terrestre
GASES (%)
Nitrogênio 78,11
Oxigênio 20,95
Argônio 0,934
Gás Carbônico 0,033
Em porcentagens menores também estão presentes na
atmosfera: neônio, hélio, criptônio, xenônio, hidrogênio,
metano, ozônio, e dióxido de nitrogênio (NO2).
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Atmosfera
A classificação para as camadas da atmosfera, do
ponto de vista ambiental, é feita de acordo com o
perfil de variação de temperatura com a altitude.
AAtmosfera é dividida em cinco camadas:
 Troposfera;
 Estratosfera;
 Mesosfera;
 Termosfera;
 Exosfera.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Poluição do Ar
São as modificações sofridas
pela atmosfera natural, que
possam, direta ou indiretamente,
causar prejuízos ao homem,
criando condições nocivas à
saúde, segurança e bem-estar,
prejuízos à fauna e a flora e,
ainda, prejuízos aos demais
recursos naturais em todas as
suas utilizações consideradas
normais.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Poluição do Ar
Cidade do México
(México)
Pequim (China)
Cairo (Egito)
Jacarta (Indonésia)
Los Angeles (EUA)
São Paulo (Brasil)
Moscou (Rússia)
De acordo com a Organização
Mundial da Saúde
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Poluição do Ar
Componente Ar normal Ar poluído
Nitrogênio 78,09% 78,09%
Oxigênio 20,94% 20,94%
Argônio 0,93% 0,93%
Dióxido de carbono 305-370 ppm 330-550 ppm
Monóxido de carbono 0,12-0,9 ppm 10-360 ppm
Dióxido de enxofre 0,0002 ppm 0,01-0,06 ppm
Dióxido de nitrogênio 0,0005-0,02 ppm 0,12-0,25 ppm
Amônia 0,006-0,01 ppm 0,075-0,285 ppm
COMPOSIÇÃO DO AR POLUÍDO
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Fontes de Poluição do Ar
NATURAIS
 Vulcões – as erupções vulcânicas lançam para a atmosfera
grandes quantidades de poeiras e cinzas, bem como enxofre e cloro.
 Pólen – as plantas produzem grandes quantidades de pólen que
são responsáveis por alergias e outros problemas de saúde.
 Tempestade de areia – lançam areia e pó a grandes distâncias,
colocando uma enorme quantidade de partículas na atmosfera.
 Incêndios florestais – responsáveis pela emissão de monóxido e
dióxido de carbono, bem como fumos e cinzas.
 Atividade de plantas e animais – emissão de metano.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Fontes de Poluição do Ar
ANTROPOGÊNICAS
Classificam-se em dois grupos:
Processos de combustão: poluentes originam-se da
combustão em: incineradores, veículos automotores,
centrais térmicas, etc;
Processos industriais: poluentes originam-se de algum
processo industrial: siderúrgico, petroquímico, químico
(fertilizante), alimentício.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Classificação dos poluentes quanto a origem
POLUENTES PRIMÁRIOS
Se encontram no ar da mesma forma em que foram emitidos pela
fonte. Ex: CO2
POLUENTES SECUNDÁRIOS
Se formam a partir da interação entre dois poluentes primários ou
entre primários e os constituintes normais do ar. Ex: H2SO4
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Principais Poluentes
Poluente Origem Monitoramento
Material particulado
(MP)
Indústrias de mineração, veículos,
queimadas e construção civil.
Amostrador de grandes
volumes e Jarro de deposição de
poeira
Monóxido de carbono
Combustão incompleta de
materiais carbonados. Os veículos
automotores constituem a principal
fonte
Espectrofotometria de
infravermelho não-dispersivo
Dióxido de carbono
Ocorre naturalmente, mas também
é produzido na combustão de
materiais carbonados para
produção de energia. Queimadas.
Espectrofotometria de
infravermelho não-dispersivo
Óxidos de nitrogênio
Produzido naturalmente pelos
vulcões. Queima de combustíveis
fósseis. Queimadas.
Método da
quimioluminescência
Hidrocarbonetos
Evaporação e queima de
combustíveis fósseis em veículos
automotores e na indústria
Método da ionização de chama
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Fatores que afetam a poluição do ar
FATORES METEOROLÓGICOS
 Temperatura;
 Precipitações;
 Ventos.
CONDIÇÕES TOPOGRÁFICAS
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Fatores que afetam a poluição do ar
TEMPERATURA
Quando a temperatura na troposfera torna-se
gradativamente mais fria a medida que sobe :
CONDIÇÕES FAVORÁVEIS A DISPERSÃO DE POLUENTES.
Quando a o ar quente fica aprisionado entre duas camadas de
ar frio :
CONDIÇÕES DE ESTAGNAÇÃO DE POLUENTES
(INVERSÃO TÉRMICA).
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Inversão Térmica
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Fatores que afetam a poluição do ar
PRECIPITAÇÃO
Os poluentes podem ficar retidos numa precipitação,seja quando a
gota de chuva está em formação, seja quando ela cai. Partículas
grandes são facilmente eliminadas nesse processo.
VENTOS
Favorecem a dispersão dos poluentes, arrastando-os para locais
mais afastados de suas fontes.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Efeitos da poluição do ar
CHUVA ÁCIDA
EFEITO ESTUFA
DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE
OZÔNIO
SMONG
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
CHUVA ÁCIDA
A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os
poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio
na atmosfera.
Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na
atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as
chuvas ácidas.
Ao caírem na superfície, alteram a composição química
do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem
florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e
edificações.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
CHUVA ÁCIDA
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
CHUVA ÁCIDA:Consequências
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
CHUVA ÁCIDA:Consequências
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
CHUVA ÁCIDA:Consequências
As árvores também são prejudicadas pela
chuva ácida de vários modos. A superfície
cerosa das suas folhas é rompida e
nutrientes são perdidos, tornando as
árvores mais suscetíveis a gelo, fungos e
insetos. O crescimento das raízes torna-se
mais lento e, em conseqüência, menos
nutriente são transportados. Íons tóxicos
acumulam-se no solo e minerais valiosos
são dispersados ou (no caso dos fosfatos)
tornam-se próximos à argila.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
EFEITO ESTUFA
O efeito estufa é um fenômeno natural, ele mantém a Terra
aquecida ao impedir que os raios solares sejam refletidos para os
espaço e que o planeta perca seu calor, sem ele a Terra teria
temperaturas médias abaixo de 10ºC negativos.
O que vem ocorrendo é o aumento do efeito estufa causado pelas
intensas atividades humanas, sendo a principal delas a liberação
de CO2 (dióxido de carbono) , metano, óxido nitroso,
clorofluorcarbono e ozônio.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
EFEITO ESTUFA
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
EFEITO ESTUFA
CONSEQUÊNCIA DIRETA
AUMENTO PROGRESSIVO DA TEMPERATURA GLOBAL
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
EFEITO ESTUFA
Os gases de estufa são transparentes às radiações de curto
comprimento de onda provenientes do sol, mas absorvem e
emitem radiações de ondas longas refletidas pela superfície
terrestre.
De acordo com a World Meteorological Organization (WMO),
temperaturas de inverno, em altas e médias latitudes, poderão crescer
mais que duas vezes a média mundial, enquanto as temperaturas de
verão não irão se alterar muito. Esse aumento de temperatura pode,
segundo especialistas elevar os níveis dos mares em uma faixa que
varia de 20 a 165cm.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
O gás ozônio (O3) é uma forma de oxigênio cuja
molécula tem três átomos, em vez de dois (do gás
oxigênio), como costuma ser encontrada na
natureza.
O ozônio é um gás azul-claro com um cheiro
penetrante. A estratosfera contém cerca de 90%
do ozônio da Terra.
A camada de ozônio é uma faixa de 30mil metros
de espessura , a partir de 15 mil metros acima da
superfície da terrestre.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
O ozônio é capaz de interagir com grande número de substâncias
químicas, como o CFC. Na estratosfera o CFC é decomposto pelos
raios ultravioleta em átomos de cloro, ocasionando um efeito cascata
de reações. Estima-se que por causa do efeito cascata, cada átomo de
cloro liberado destrói 100 mil moléculas de ozônio da atmosfera.
A diminuição da quantidade de
ozônio estratosférico resulta na
abertura de buracos na camada,
levando a uma maior incidência
de radiações ultravioleta do sol
na superfície terrestre.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO
CONSEQUÊNCIAS
Os efeitos adversos causados pela radiação
ultravioleta podem:
 Aumentar a incidência de câncer de pele;
 Reduzir as safras agrícolas;
 Destruir e inibir o crescimento de espécies
vegetais, afetando todo o ecossistema terrestre,
além de causar danos aos materiais.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
SMONG: Poluição Local
Os problemas locais de poluição são formados por episódios
críticos de poluição em cidades e dependem dos poluentes que são
gerados e das condições climáticas existentes para a sua dispersão.
SMOG Termo proposto pelo Dr. Harold Des
Voeux para designar a composição de
smoke e fog (fumaça e neblina).É hoje
uma palavra que designa episódios
críticos de poluição do ar.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
SMONG: Poluição Local
Smog Industrial
É típico de regiões frias e úmidas. Os picos de concentração
ocorrem no inverno, em condições adversas para a dispersão de
poluentes. Esse smog predomina em regiões onde é intensa a
queima de carvão e de óleo combustível, formando uma espécie
de névoa acinzentada.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
SMONG: Poluição Local
Smog Fotoquímico
É típico de cidades ensolaradas, quentes de clima seco. O
principal agente poluidor são os veículos, que geram uma série de
gases poluentes, esses gases sofrem várias reações na atmosfera
por efeito da radiação solar gerando novos poluentes.
Cor marrom
avermelhada, com
pico de
concentração
ocorrendo entre
10h e 12h.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
SMONG: Poluição Local
Smog Fotoquímico
É típico de cidades ensolaradas, quentes de clima seco. O
principal agente poluidor são os veículos, que geram uma série de
gases poluentes, esses gases sofrem várias reações na atmosfera
por efeito da radiação solar gerando novos poluentes.
Cor marrom
avermelhada, com
pico de
concentração
ocorrendo entre
10h e 12h.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Padrões de qualidade
Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite
máximo para a concentração de um poluente na atmosfera, que
garanta a proteção da saúde e do meio ambiente.
• As concentrações de poluentes que,
ultrapassadas, poderão afetar a saúde da
população.
• Níveis máximos toleráveis de concentração de
poluentes atmosféricos, constituindo-se em
metas de curto e médio prazo
Padrões
Primários
• As concentrações de poluentes atmosféricos
abaixo das quais se prevê o mínimo efeito
adverso sobre o bem estar da população
• Níveis desejados de concentração de
poluentes, constituindo-se em meta de longo
prazo.
Padrões
Secundários
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Padrões de qualidade
Poluente
Tempo de
Amostragem
Padrão
Primário
µg/m³
Padrão
Secundário
µg/m³
Método de
Medição
partículas totais
em suspensão
24 horas1
MGA2
240
80
150
60
amostrador de
grandes volumes
partículas inaláveis
24 horas1
MAA3
150
50
150
50
separação
inercial/filtração
fumaça
24 horas1
MAA3
150
60
100
40
refletância
dióxido de enxofre
24 horas1
MAA3
365
80
100
40
pararosanilina
dióxido de nitrogênio
1 hora1
MAA3
320
100
190
100
quimiluminescência
monóxido de carbono
1 hora1
8 horas1
40.000
35 ppm
10.000
9 ppm
40.000
35 ppm
10.000
9 ppm
infravermelho
não dispersivo
ozônio 1 hora1 160 160 quimiluminescência
Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/90
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Medidas de controle
Investigação do problema;
Levantamento das fontes poluidoras
O QUE? ONDE? QUANDO?
Identificação dos padrões de qualidade;
PRONAR: Res. CONAMA 05/89, 03/90 e 08/90 e PROCONVE:
Res. CONAMA 18/86 e 06/93
Medidas de controle;
Planejamento e zoneamento territorial;
Redução ou eliminação da emissões;
Controle das emissões.
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Medidas de controle
Localização adequada da fontes poluidoras em relação a outra áreas;
Distribuição adequada das edificações;
Melhoria da circulação dos veículos;
Melhoria e incentivo ao uso de transporte coletivo;
Utilização de barreiras a propagação dos poluentes.
PLANEJAMENTO TERRITORIAL E ZONEAMENTO
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Medidas de controle
Uso de matéria prima e combustíveis menos poluidores;
Uso de energia elétrica no transporte;
Modificação dos processos industriais;
Operação e manutenção adequada dos equipamentos e processos;
Controle meteorológico.
REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DAS EMISSÕES
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Medidas de controle
Diluição de poluentes mediante o uso de chaminés altas;
Instalação de equipamentos de retenção de gases e partículas:
filtros de manga;
coletores inerciais, coletores gravitacionais;
ciclones, precipitadores eletrostáticos;
torres de borrifo/enchimento ;
pós-queimadores catalíticos (catalisadores);
 condensadores de vapores.
CONTROLE DAS EMISSÕES
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Medidas de controle
• Tratado internacional com compromissos para a redução da emissão
dos gases que provocam o efeito estufa, considerados como causa do
aquecimento global;
• Negociado em 1997, entrou oficialmente em vigor em 16 de fevereiro
de 2005;
• Por ele se propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos
têm a obrigação de reduzir a quantidade de gases poluentes em, pelo
menos, 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990.
PROTOCOLO DE KYOTO
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Medidas de controle
• O Brasil assinou o Protocolo de Kyoto em 29 de Abril de 1998;
• A Assembléia Legislativa aprovou o texto do Protocolo apenas em 20
de julho de 2002, sob o Decreto Legislativo nº 144 de 2002;
• Sendo que a ratificação do Protocolo pelo Brasil foi feita somente em
23 de Agosto de 2002.
PROTOCOLO DE KYOTO
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
Exercício
1. Quais os principais efeitos negativos da poluição do ar?
Comente cada um.
2. Como as condições meteorológicas afetam a poluição do
ar?
3. Quais as principais medidas de controle da poluição do
ar?
C
I
Ê
N
C
I
A
S
D
O
A
M
B
I
E
N
T
E
esterluiz.eng@gmail.com

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Poluição Atmosferica Quimica
Poluição Atmosferica QuimicaPoluição Atmosferica Quimica
Poluição Atmosferica Quimica
nenhum
 
Destruição da camada de ozono
Destruição da camada de ozonoDestruição da camada de ozono
Destruição da camada de ozono
Rita Pereira
 
A Atmosfera Terrestre
A Atmosfera TerrestreA Atmosfera Terrestre
A Atmosfera Terrestre
dulcemarr
 
A atmosfera terrestre
A atmosfera terrestreA atmosfera terrestre
A atmosfera terrestre
ap3bmachado
 
Atmosfera 2011
Atmosfera 2011Atmosfera 2011
Atmosfera 2011
ISJ
 

Mais procurados (19)

O Efeito Estufa
O Efeito EstufaO Efeito Estufa
O Efeito Estufa
 
Poluição do ar
Poluição do arPoluição do ar
Poluição do ar
 
Aula quimica atmosferica
Aula quimica atmosfericaAula quimica atmosferica
Aula quimica atmosferica
 
Poluição Atmosferica Quimica
Poluição Atmosferica QuimicaPoluição Atmosferica Quimica
Poluição Atmosferica Quimica
 
A poluição ar
A poluição arA poluição ar
A poluição ar
 
Pol. Do Ar
Pol. Do ArPol. Do Ar
Pol. Do Ar
 
Poluicao atmosferica
Poluicao atmosfericaPoluicao atmosferica
Poluicao atmosferica
 
Poluição do Ar em Portugal - Alguns Dados
Poluição do Ar em Portugal - Alguns DadosPoluição do Ar em Portugal - Alguns Dados
Poluição do Ar em Portugal - Alguns Dados
 
A Camada De Ozono
A Camada De OzonoA Camada De Ozono
A Camada De Ozono
 
15 ozono na estratosfera
15   ozono na estratosfera15   ozono na estratosfera
15 ozono na estratosfera
 
Planeta terra
Planeta terra Planeta terra
Planeta terra
 
Destruição da camada de ozono
Destruição da camada de ozonoDestruição da camada de ozono
Destruição da camada de ozono
 
5a Serie PoluiçãO Ar
5a Serie   PoluiçãO Ar5a Serie   PoluiçãO Ar
5a Serie PoluiçãO Ar
 
Destruição da camada do ozono
Destruição da camada do ozonoDestruição da camada do ozono
Destruição da camada do ozono
 
Ar atmosférico 2 6ano
Ar atmosférico 2  6anoAr atmosférico 2  6ano
Ar atmosférico 2 6ano
 
A Atmosfera Terrestre
A Atmosfera TerrestreA Atmosfera Terrestre
A Atmosfera Terrestre
 
A atmosfera terrestre
A atmosfera terrestreA atmosfera terrestre
A atmosfera terrestre
 
Atmosfera 2011
Atmosfera 2011Atmosfera 2011
Atmosfera 2011
 
Química ambiental - poluição ambiental
 Química ambiental - poluição ambiental Química ambiental - poluição ambiental
Química ambiental - poluição ambiental
 

Destaque

WRNP2015_Lamina_Stand_16
WRNP2015_Lamina_Stand_16WRNP2015_Lamina_Stand_16
WRNP2015_Lamina_Stand_16
Celio Hernandez
 
embodied presence course
embodied presence courseembodied presence course
embodied presence course
Martin Perkins
 
Teacher Education at Prescott College
Teacher Education at Prescott CollegeTeacher Education at Prescott College
Teacher Education at Prescott College
Christian De Ville
 
A natureza vai morrer.vinicius d v
A natureza vai morrer.vinicius d vA natureza vai morrer.vinicius d v
A natureza vai morrer.vinicius d v
joicerochaamaral
 

Destaque (19)

The Lexmark User Story @ Circulate 2016 with Full Circle Insights
The Lexmark User Story @ Circulate 2016 with Full Circle InsightsThe Lexmark User Story @ Circulate 2016 with Full Circle Insights
The Lexmark User Story @ Circulate 2016 with Full Circle Insights
 
Www.batteryfast.co.uk Battery Problems : FAQ for iPhone and iPod Nano Users
Www.batteryfast.co.uk Battery Problems : FAQ for iPhone and iPod Nano UsersWww.batteryfast.co.uk Battery Problems : FAQ for iPhone and iPod Nano Users
Www.batteryfast.co.uk Battery Problems : FAQ for iPhone and iPod Nano Users
 
Educomunicação
EducomunicaçãoEducomunicação
Educomunicação
 
Frozencolor
FrozencolorFrozencolor
Frozencolor
 
WRNP2015_Lamina_Stand_16
WRNP2015_Lamina_Stand_16WRNP2015_Lamina_Stand_16
WRNP2015_Lamina_Stand_16
 
Notas prova
Notas provaNotas prova
Notas prova
 
Oito pontos confluentes
Oito pontos confluentesOito pontos confluentes
Oito pontos confluentes
 
selected regional changes ] Final4 (1)
selected regional changes ] Final4 (1)selected regional changes ] Final4 (1)
selected regional changes ] Final4 (1)
 
Aula 02 - IN1 - IFES - 2 semestre 2010
Aula   02 - IN1 - IFES - 2 semestre 2010Aula   02 - IN1 - IFES - 2 semestre 2010
Aula 02 - IN1 - IFES - 2 semestre 2010
 
embodied presence course
embodied presence courseembodied presence course
embodied presence course
 
Teacher Education at Prescott College
Teacher Education at Prescott CollegeTeacher Education at Prescott College
Teacher Education at Prescott College
 
Design concepts
Design conceptsDesign concepts
Design concepts
 
A natureza vai morrer.vinicius d v
A natureza vai morrer.vinicius d vA natureza vai morrer.vinicius d v
A natureza vai morrer.vinicius d v
 
Estratégias de comunicação da sustentabilidade na sociedade em rede
Estratégias de comunicação da sustentabilidade na sociedade em redeEstratégias de comunicação da sustentabilidade na sociedade em rede
Estratégias de comunicação da sustentabilidade na sociedade em rede
 
Portfolio_Daniela_xsmall
Portfolio_Daniela_xsmallPortfolio_Daniela_xsmall
Portfolio_Daniela_xsmall
 
Manual residuos solidos
Manual residuos solidosManual residuos solidos
Manual residuos solidos
 
Hoja de presentacion
Hoja de presentacionHoja de presentacion
Hoja de presentacion
 
Aligning Sales and Marketing, Joe Gelata – Director of Demand Generation & Am...
Aligning Sales and Marketing, Joe Gelata – Director of Demand Generation & Am...Aligning Sales and Marketing, Joe Gelata – Director of Demand Generation & Am...
Aligning Sales and Marketing, Joe Gelata – Director of Demand Generation & Am...
 
GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE - Apresentação Grupo Viseu
GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE - Apresentação Grupo ViseuGESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE - Apresentação Grupo Viseu
GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE - Apresentação Grupo Viseu
 

Semelhante a Aula14 poluicaodoar

Poluição Atmosferica
Poluição AtmosfericaPoluição Atmosferica
Poluição Atmosferica
Jame Rayanne
 
Parte 3
Parte 3Parte 3
Parte 3
zeopas
 
Influência da atividade humana na temperatura e no clima
Influência da atividade humana na temperatura e no climaInfluência da atividade humana na temperatura e no clima
Influência da atividade humana na temperatura e no clima
henriquemsg
 
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERAProf(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
CarlaRosario
 
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERAProf(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
CarlaRosario
 
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
Leonor Vaz Pereira
 
AlteraçõEs ClimáTicas 31
AlteraçõEs ClimáTicas 31AlteraçõEs ClimáTicas 31
AlteraçõEs ClimáTicas 31
guestc4aaf2
 

Semelhante a Aula14 poluicaodoar (20)

Aula da 5ª série efeito estufa 2008
Aula da 5ª série efeito estufa 2008Aula da 5ª série efeito estufa 2008
Aula da 5ª série efeito estufa 2008
 
Problemas atmosféricos
Problemas atmosféricosProblemas atmosféricos
Problemas atmosféricos
 
Poluição Atmosferica
Poluição AtmosfericaPoluição Atmosferica
Poluição Atmosferica
 
Poluição do ar
Poluição do arPoluição do ar
Poluição do ar
 
O ar
O arO ar
O ar
 
Poluicao_atmosferica.ppt
Poluicao_atmosferica.pptPoluicao_atmosferica.ppt
Poluicao_atmosferica.ppt
 
Poluicao_atmosferica.ppt
Poluicao_atmosferica.pptPoluicao_atmosferica.ppt
Poluicao_atmosferica.ppt
 
Processos Produtivos I UD II
Processos Produtivos I   UD IIProcessos Produtivos I   UD II
Processos Produtivos I UD II
 
Parte 3
Parte 3Parte 3
Parte 3
 
A Fisica em nosso mundo
A Fisica em nosso mundoA Fisica em nosso mundo
A Fisica em nosso mundo
 
Fisica nosso mundo
Fisica nosso mundoFisica nosso mundo
Fisica nosso mundo
 
Influência da atividade humana na temperatura e no clima
Influência da atividade humana na temperatura e no climaInfluência da atividade humana na temperatura e no clima
Influência da atividade humana na temperatura e no clima
 
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERAProf(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
 
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERAProf(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
Prof(a) Luis Carlos / ATMOSFERA
 
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
51.2.poluição e degradação de recursos2013.pol atmosférica
 
A poluição do ar
A poluição do arA poluição do ar
A poluição do ar
 
Atmosfera
AtmosferaAtmosfera
Atmosfera
 
Poluição atmosférica
Poluição atmosféricaPoluição atmosférica
Poluição atmosférica
 
AlteraçõEs ClimáTicas 31
AlteraçõEs ClimáTicas 31AlteraçõEs ClimáTicas 31
AlteraçõEs ClimáTicas 31
 
a importancia do ar para os seres vivos.pptx
a importancia do ar para os seres vivos.pptxa importancia do ar para os seres vivos.pptx
a importancia do ar para os seres vivos.pptx
 

Último

FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
fabiolazzerini1
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Geagra UFG
 
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttavI.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
Judite Silva
 
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfCOMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
Faga1939
 

Último (8)

Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdfApresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
Apresentacao-Novo-Marco-do-Saneamento.pdf
 
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF LazzeriniFATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
FATORES NATURAIS TERAPEUTICOS #NTF Lazzerini
 
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
PUBERDADE E TIPOS DE REPRODUÇÃO EM CÃES.
 
Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .Biotecnologias e manejos de cultivares .
Biotecnologias e manejos de cultivares .
 
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARESBIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
BIOTECNOLOGIA E POSICIONAMENTO DE CULTIVARES
 
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptxMACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
MACRONUTRIENTES NO SOLO E NA PLANTA.pptx
 
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttavI.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
I.3 Proteção integrada.pptxppppaaaatttav
 
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdfCOMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
COMO PLANEJAR AS CIDADES PARA ENFRENTAR EVENTOS CLIMÁTICOS EXTREMOS.pdf
 

Aula14 poluicaodoar

  • 1. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Poluição do Ar Professora: Dayse Luna Barbosa Estágio Docência: Ester Luiz de Araújo
  • 2. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Estrutura da aula ATMOSFERA POLUIÇÃO DO AR EFEITOS DA POLUIÇÃO DO AR MEDIDAS DE CONTROLE EXERCÍCIO
  • 3. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Atmosfera AAtmosfera é uma fina camada que envolve alguns planetas, composta basicamente por gases e poeira, retidos pela ação da força da gravidade.
  • 4. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Atmosfera Distribuição percentual média de gases da atmosfera terrestre GASES (%) Nitrogênio 78,11 Oxigênio 20,95 Argônio 0,934 Gás Carbônico 0,033 Em porcentagens menores também estão presentes na atmosfera: neônio, hélio, criptônio, xenônio, hidrogênio, metano, ozônio, e dióxido de nitrogênio (NO2).
  • 5. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Atmosfera A classificação para as camadas da atmosfera, do ponto de vista ambiental, é feita de acordo com o perfil de variação de temperatura com a altitude. AAtmosfera é dividida em cinco camadas:  Troposfera;  Estratosfera;  Mesosfera;  Termosfera;  Exosfera.
  • 6.
  • 7. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Poluição do Ar São as modificações sofridas pela atmosfera natural, que possam, direta ou indiretamente, causar prejuízos ao homem, criando condições nocivas à saúde, segurança e bem-estar, prejuízos à fauna e a flora e, ainda, prejuízos aos demais recursos naturais em todas as suas utilizações consideradas normais.
  • 9. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Poluição do Ar Cidade do México (México) Pequim (China) Cairo (Egito) Jacarta (Indonésia) Los Angeles (EUA) São Paulo (Brasil) Moscou (Rússia) De acordo com a Organização Mundial da Saúde
  • 10. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Poluição do Ar Componente Ar normal Ar poluído Nitrogênio 78,09% 78,09% Oxigênio 20,94% 20,94% Argônio 0,93% 0,93% Dióxido de carbono 305-370 ppm 330-550 ppm Monóxido de carbono 0,12-0,9 ppm 10-360 ppm Dióxido de enxofre 0,0002 ppm 0,01-0,06 ppm Dióxido de nitrogênio 0,0005-0,02 ppm 0,12-0,25 ppm Amônia 0,006-0,01 ppm 0,075-0,285 ppm COMPOSIÇÃO DO AR POLUÍDO
  • 11. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Fontes de Poluição do Ar NATURAIS  Vulcões – as erupções vulcânicas lançam para a atmosfera grandes quantidades de poeiras e cinzas, bem como enxofre e cloro.  Pólen – as plantas produzem grandes quantidades de pólen que são responsáveis por alergias e outros problemas de saúde.  Tempestade de areia – lançam areia e pó a grandes distâncias, colocando uma enorme quantidade de partículas na atmosfera.  Incêndios florestais – responsáveis pela emissão de monóxido e dióxido de carbono, bem como fumos e cinzas.  Atividade de plantas e animais – emissão de metano.
  • 12. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Fontes de Poluição do Ar ANTROPOGÊNICAS Classificam-se em dois grupos: Processos de combustão: poluentes originam-se da combustão em: incineradores, veículos automotores, centrais térmicas, etc; Processos industriais: poluentes originam-se de algum processo industrial: siderúrgico, petroquímico, químico (fertilizante), alimentício.
  • 13. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Classificação dos poluentes quanto a origem POLUENTES PRIMÁRIOS Se encontram no ar da mesma forma em que foram emitidos pela fonte. Ex: CO2 POLUENTES SECUNDÁRIOS Se formam a partir da interação entre dois poluentes primários ou entre primários e os constituintes normais do ar. Ex: H2SO4
  • 14. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Principais Poluentes Poluente Origem Monitoramento Material particulado (MP) Indústrias de mineração, veículos, queimadas e construção civil. Amostrador de grandes volumes e Jarro de deposição de poeira Monóxido de carbono Combustão incompleta de materiais carbonados. Os veículos automotores constituem a principal fonte Espectrofotometria de infravermelho não-dispersivo Dióxido de carbono Ocorre naturalmente, mas também é produzido na combustão de materiais carbonados para produção de energia. Queimadas. Espectrofotometria de infravermelho não-dispersivo Óxidos de nitrogênio Produzido naturalmente pelos vulcões. Queima de combustíveis fósseis. Queimadas. Método da quimioluminescência Hidrocarbonetos Evaporação e queima de combustíveis fósseis em veículos automotores e na indústria Método da ionização de chama
  • 15. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Fatores que afetam a poluição do ar FATORES METEOROLÓGICOS  Temperatura;  Precipitações;  Ventos. CONDIÇÕES TOPOGRÁFICAS
  • 16. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Fatores que afetam a poluição do ar TEMPERATURA Quando a temperatura na troposfera torna-se gradativamente mais fria a medida que sobe : CONDIÇÕES FAVORÁVEIS A DISPERSÃO DE POLUENTES. Quando a o ar quente fica aprisionado entre duas camadas de ar frio : CONDIÇÕES DE ESTAGNAÇÃO DE POLUENTES (INVERSÃO TÉRMICA).
  • 18. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Fatores que afetam a poluição do ar PRECIPITAÇÃO Os poluentes podem ficar retidos numa precipitação,seja quando a gota de chuva está em formação, seja quando ela cai. Partículas grandes são facilmente eliminadas nesse processo. VENTOS Favorecem a dispersão dos poluentes, arrastando-os para locais mais afastados de suas fontes.
  • 19. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Efeitos da poluição do ar CHUVA ÁCIDA EFEITO ESTUFA DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO SMONG
  • 20. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E CHUVA ÁCIDA A queima de carvão, de combustíveis fósseis e os poluentes industriais lançam dióxido de enxofre e de nitrogênio na atmosfera. Esses gases combinam-se com o hidrogênio presente na atmosfera sob a forma de vapor de água. O resultado são as chuvas ácidas. Ao caírem na superfície, alteram a composição química do solo e das águas, atingem as cadeias alimentares, destroem florestas e lavouras, atacam estruturas metálicas, monumentos e edificações.
  • 24. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E CHUVA ÁCIDA:Consequências As árvores também são prejudicadas pela chuva ácida de vários modos. A superfície cerosa das suas folhas é rompida e nutrientes são perdidos, tornando as árvores mais suscetíveis a gelo, fungos e insetos. O crescimento das raízes torna-se mais lento e, em conseqüência, menos nutriente são transportados. Íons tóxicos acumulam-se no solo e minerais valiosos são dispersados ou (no caso dos fosfatos) tornam-se próximos à argila.
  • 25. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E EFEITO ESTUFA O efeito estufa é um fenômeno natural, ele mantém a Terra aquecida ao impedir que os raios solares sejam refletidos para os espaço e que o planeta perca seu calor, sem ele a Terra teria temperaturas médias abaixo de 10ºC negativos. O que vem ocorrendo é o aumento do efeito estufa causado pelas intensas atividades humanas, sendo a principal delas a liberação de CO2 (dióxido de carbono) , metano, óxido nitroso, clorofluorcarbono e ozônio.
  • 28. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E EFEITO ESTUFA Os gases de estufa são transparentes às radiações de curto comprimento de onda provenientes do sol, mas absorvem e emitem radiações de ondas longas refletidas pela superfície terrestre. De acordo com a World Meteorological Organization (WMO), temperaturas de inverno, em altas e médias latitudes, poderão crescer mais que duas vezes a média mundial, enquanto as temperaturas de verão não irão se alterar muito. Esse aumento de temperatura pode, segundo especialistas elevar os níveis dos mares em uma faixa que varia de 20 a 165cm.
  • 29. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO O gás ozônio (O3) é uma forma de oxigênio cuja molécula tem três átomos, em vez de dois (do gás oxigênio), como costuma ser encontrada na natureza. O ozônio é um gás azul-claro com um cheiro penetrante. A estratosfera contém cerca de 90% do ozônio da Terra. A camada de ozônio é uma faixa de 30mil metros de espessura , a partir de 15 mil metros acima da superfície da terrestre.
  • 30. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO O ozônio é capaz de interagir com grande número de substâncias químicas, como o CFC. Na estratosfera o CFC é decomposto pelos raios ultravioleta em átomos de cloro, ocasionando um efeito cascata de reações. Estima-se que por causa do efeito cascata, cada átomo de cloro liberado destrói 100 mil moléculas de ozônio da atmosfera. A diminuição da quantidade de ozônio estratosférico resulta na abertura de buracos na camada, levando a uma maior incidência de radiações ultravioleta do sol na superfície terrestre.
  • 31.
  • 32. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO CONSEQUÊNCIAS Os efeitos adversos causados pela radiação ultravioleta podem:  Aumentar a incidência de câncer de pele;  Reduzir as safras agrícolas;  Destruir e inibir o crescimento de espécies vegetais, afetando todo o ecossistema terrestre, além de causar danos aos materiais.
  • 33. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E SMONG: Poluição Local Os problemas locais de poluição são formados por episódios críticos de poluição em cidades e dependem dos poluentes que são gerados e das condições climáticas existentes para a sua dispersão. SMOG Termo proposto pelo Dr. Harold Des Voeux para designar a composição de smoke e fog (fumaça e neblina).É hoje uma palavra que designa episódios críticos de poluição do ar.
  • 34. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E SMONG: Poluição Local Smog Industrial É típico de regiões frias e úmidas. Os picos de concentração ocorrem no inverno, em condições adversas para a dispersão de poluentes. Esse smog predomina em regiões onde é intensa a queima de carvão e de óleo combustível, formando uma espécie de névoa acinzentada.
  • 35. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E SMONG: Poluição Local Smog Fotoquímico É típico de cidades ensolaradas, quentes de clima seco. O principal agente poluidor são os veículos, que geram uma série de gases poluentes, esses gases sofrem várias reações na atmosfera por efeito da radiação solar gerando novos poluentes. Cor marrom avermelhada, com pico de concentração ocorrendo entre 10h e 12h.
  • 36. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E SMONG: Poluição Local Smog Fotoquímico É típico de cidades ensolaradas, quentes de clima seco. O principal agente poluidor são os veículos, que geram uma série de gases poluentes, esses gases sofrem várias reações na atmosfera por efeito da radiação solar gerando novos poluentes. Cor marrom avermelhada, com pico de concentração ocorrendo entre 10h e 12h.
  • 37. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Padrões de qualidade Os padrões de qualidade do ar definem legalmente o limite máximo para a concentração de um poluente na atmosfera, que garanta a proteção da saúde e do meio ambiente. • As concentrações de poluentes que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. • Níveis máximos toleráveis de concentração de poluentes atmosféricos, constituindo-se em metas de curto e médio prazo Padrões Primários • As concentrações de poluentes atmosféricos abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população • Níveis desejados de concentração de poluentes, constituindo-se em meta de longo prazo. Padrões Secundários
  • 38. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Padrões de qualidade Poluente Tempo de Amostragem Padrão Primário µg/m³ Padrão Secundário µg/m³ Método de Medição partículas totais em suspensão 24 horas1 MGA2 240 80 150 60 amostrador de grandes volumes partículas inaláveis 24 horas1 MAA3 150 50 150 50 separação inercial/filtração fumaça 24 horas1 MAA3 150 60 100 40 refletância dióxido de enxofre 24 horas1 MAA3 365 80 100 40 pararosanilina dióxido de nitrogênio 1 hora1 MAA3 320 100 190 100 quimiluminescência monóxido de carbono 1 hora1 8 horas1 40.000 35 ppm 10.000 9 ppm 40.000 35 ppm 10.000 9 ppm infravermelho não dispersivo ozônio 1 hora1 160 160 quimiluminescência Resolução CONAMA nº 03 de 28/06/90
  • 39. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Medidas de controle Investigação do problema; Levantamento das fontes poluidoras O QUE? ONDE? QUANDO? Identificação dos padrões de qualidade; PRONAR: Res. CONAMA 05/89, 03/90 e 08/90 e PROCONVE: Res. CONAMA 18/86 e 06/93 Medidas de controle; Planejamento e zoneamento territorial; Redução ou eliminação da emissões; Controle das emissões.
  • 40. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Medidas de controle Localização adequada da fontes poluidoras em relação a outra áreas; Distribuição adequada das edificações; Melhoria da circulação dos veículos; Melhoria e incentivo ao uso de transporte coletivo; Utilização de barreiras a propagação dos poluentes. PLANEJAMENTO TERRITORIAL E ZONEAMENTO
  • 41. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Medidas de controle Uso de matéria prima e combustíveis menos poluidores; Uso de energia elétrica no transporte; Modificação dos processos industriais; Operação e manutenção adequada dos equipamentos e processos; Controle meteorológico. REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DAS EMISSÕES
  • 42. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Medidas de controle Diluição de poluentes mediante o uso de chaminés altas; Instalação de equipamentos de retenção de gases e partículas: filtros de manga; coletores inerciais, coletores gravitacionais; ciclones, precipitadores eletrostáticos; torres de borrifo/enchimento ; pós-queimadores catalíticos (catalisadores);  condensadores de vapores. CONTROLE DAS EMISSÕES
  • 43. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Medidas de controle • Tratado internacional com compromissos para a redução da emissão dos gases que provocam o efeito estufa, considerados como causa do aquecimento global; • Negociado em 1997, entrou oficialmente em vigor em 16 de fevereiro de 2005; • Por ele se propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos têm a obrigação de reduzir a quantidade de gases poluentes em, pelo menos, 5,2% até 2012, em relação aos níveis de 1990. PROTOCOLO DE KYOTO
  • 44. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Medidas de controle • O Brasil assinou o Protocolo de Kyoto em 29 de Abril de 1998; • A Assembléia Legislativa aprovou o texto do Protocolo apenas em 20 de julho de 2002, sob o Decreto Legislativo nº 144 de 2002; • Sendo que a ratificação do Protocolo pelo Brasil foi feita somente em 23 de Agosto de 2002. PROTOCOLO DE KYOTO
  • 45. C I Ê N C I A S D O A M B I E N T E Exercício 1. Quais os principais efeitos negativos da poluição do ar? Comente cada um. 2. Como as condições meteorológicas afetam a poluição do ar? 3. Quais as principais medidas de controle da poluição do ar?