O poema reflete sobre como a luz do sol não pode ser acendida por meios artificiais como eletricidade, carros ou cigarros, e questiona por que alguém gostaria de competir ou combater com algo tão poderoso e justo quanto o sol. O autor também sugere que a sabedoria está com os humildes e pede liberdade.

1. Não se acende a luz do sol
Nos 220 volts
Dos palácios de Brasília

2. Não se acende a luz do sol
Com as chaves de um carro
Conversível do ano

3. Não se acende a luz do sol
Com a ponta de um cigarro
Um baseado ou coisa assim

4. Pra quê medir forças
Com o Sol da justiça?
Pra quê querer brilhar mais
Que a estrela da manhã?
Pra quê combater o bem
Com o mal?

5. De que lado você está (Bis)
De que lado você quer ficar (Bis)

6. Pra quê medir forças
Com o Sol da justiça?
Pra quê querer brilhar mais
Que a estrela da manhã?
Pra quê combater o bem
Com o mal?

7. De que lado você está (Bis)
De que lado você quer ficar (Bis)

8. Aonde está a honra
Dos orgulhosos
A sabedoria mora
Com gente humilde
Liberdade, liberdade!