18. “¨Dona Vida¨
A figura da D. vida nasceu com vida própria, sozinha,quase
autônoma, da necessidade de plantar, germinar, brotar e ser
jardim... (Suspeito que ela já existe há muito tempo, e eu não
tinha olhado antes para ela.)
Agora Fica na minha frente me olhando , e Eu só observo
desde meu canto, e vejo que ela e eu temos muita coisa em
comum.
Ela se apressentou:
-Sou espelho,as vezes , outras,reflexo.
Pouco a pouco se revela algo mais, e cada vez, descubro que
pouco sei de mim e do que me rodeia.
Pergunto , (estou confusa ) ,-Quem é Vc.?
E Ela:
- Sou a mulher, a mae, a casa, o lar.
-Onde Vc. Mora?
- Sou a ¨casa-corpo¨ que habita em mim,em Vc., e em todas as
mulheres ... Tenho tantas portas e tantas janelas!
(Ela tem flores, que nascem pela sua boca e brotam das suas mãos,
e suas mãos querem ser flores, vive enraizada para poder se
segurar firme, suportar os ventos que mexem e caracolam
seus cabelos longos...)
Dona Vida me confessou depois de um dia de tormenta:
-¨Tal vez eu seja uma planta que um dia vai dar flores;
Talvez seja no futuro uma árvore , que dará frutos doces e
dourados;
parou, olhou para mim e finalmente disse:
-...Ou , tal vez não seja nada disso ¨.”
(texto do blog http://julianabollini.blogspot.com)
20. “Quando recorto peças do papelão, um
monte de figuras me olham do chão,
como este gato -loco. Pena que as nuvens
não são de papel...”
(texto do blog http://julianabollini.blogspot.com)
46. Josiane demonstra as movimentações de sua criação: fios de arame por dentro
do corpo do gato fazem com que ele movimente o rabo, as mãos e a cabeça
47.
48. Tipo um passo de cada vez de Verónica Benévolo Lopes Filipak
49.
50. Julio Covello esboçou um tipo, mas como bom fotógrafo que é experimentou o tipo observador...