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Como nos entendemos com o Universo que nos rodeia?
 Todo signo com uma imagem refletida no espelho tem
a propriedade de representar o objeto refletido ou
deslizar pelos vários sentidos que a representação pode
ter, conforme a cultura, o contexto e a situação.
 Um para DENTRO
 Outro para FORA
Signo
DentroFora
Homem
Dentro
Relação com a
vida
Expandem a
experiência
vivida
Fora
Cultura
 Uma experiência vivida por meio dos signos criados
na vida coletiva, num determinado espaço e tempo.
 Ao serem usados os signos criam um ponte entre o
SERES e as COISAS.
 Aproximando-os e afastando-os
 Compreender a vida humana a partir do que lhe cerca
 Durkheim
 De um modo mais geral, o homem, para as ciências
humanas, não é esse ser vivo que tem uma forma bem
particular (uma fisiologia bastante especial e uma
autonomia quase única); é esse ser vivo que, do interior da
vida à qual pertence inteiramente e pela qual é atravessado
em todo o seu ser, constitui representações graças às quais
ele vive e a partir das quais detém esta estranha capacidade
de poder se representar justamente a vida. Do mesmo
modo, conquanto o homem seja a única espécie no mundo
que trabalha, ao menos aquela em que a produção, a
distribuição, o consumo dos bens assumiram tanta
importância e receberam formas tão múltiplas e tão
diferenciadas, nem por isso a economia é uma ciência
humana
 FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas: uma arqueologia das ciências
humanas. São Paulo: Martins Fontes, 1981, p. 377.
Mediações e linguagens

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Mediações e linguagens

  • 1. Como nos entendemos com o Universo que nos rodeia?
  • 2.
  • 3.
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.  Todo signo com uma imagem refletida no espelho tem a propriedade de representar o objeto refletido ou deslizar pelos vários sentidos que a representação pode ter, conforme a cultura, o contexto e a situação.
  • 8.  Um para DENTRO  Outro para FORA Signo DentroFora
  • 9. Homem Dentro Relação com a vida Expandem a experiência vivida Fora Cultura
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 14.
  • 15.
  • 16.  Uma experiência vivida por meio dos signos criados na vida coletiva, num determinado espaço e tempo.  Ao serem usados os signos criam um ponte entre o SERES e as COISAS.  Aproximando-os e afastando-os  Compreender a vida humana a partir do que lhe cerca  Durkheim
  • 17.  De um modo mais geral, o homem, para as ciências humanas, não é esse ser vivo que tem uma forma bem particular (uma fisiologia bastante especial e uma autonomia quase única); é esse ser vivo que, do interior da vida à qual pertence inteiramente e pela qual é atravessado em todo o seu ser, constitui representações graças às quais ele vive e a partir das quais detém esta estranha capacidade de poder se representar justamente a vida. Do mesmo modo, conquanto o homem seja a única espécie no mundo que trabalha, ao menos aquela em que a produção, a distribuição, o consumo dos bens assumiram tanta importância e receberam formas tão múltiplas e tão diferenciadas, nem por isso a economia é uma ciência humana  FOUCAULT, Michel. As Palavras e as Coisas: uma arqueologia das ciências humanas. São Paulo: Martins Fontes, 1981, p. 377.