SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 67
Projeto de Sistemas de Vapor
Projeto de Sistemas de Vapor 
Geração de Vapor
Projeto de Sistemas de Vapor 
Caldeira Fogotubular
Projeto de Sistemas de Vapor 
Caldeira Fogotubular
Projeto de Sistemas de Vapor 
Burners 
Caldeira Aquatubular 
Pendant 
Superheater 
Steam Drum 
Convection Bank 
Gas Baffles 
Economiser
Projeto de Sistemas de Vapor 
Caldeira Aquatubular
Projeto de Sistemas de Vapor 
Caldeira Mista
Projeto de Sistemas de Vapor 
Perdas Identificadas – Casa de Caldeira 
Na água de alimentação 
P1 - Ação de gases dissolvidos: 
02, CO2 ... (corrosão) 
P2 - Ação da alimentação de água não 
modulada (queda de pressão) 
P3 - Choque térmico pela alimentação 
(ON/OFF) 
P4 - Sólidos suspensos na água de 
alimentação 
P5 - Ação dos sólidos dissolvidos na água 
Nas descargas 
P6 - Perda de calor por descargas 
excessivas 
P7 - Perda de calor por descargas corretas 
P8 - Perdas de calor por descargas na 
limpeza 
do controle de nível 
P9 - Comprometimento da segurança da 
caldeira por descargas insuficientes 
P10 - Comprometimento do rendimento da 
caldeira por descargas insuficientes 
Pela ação do combustível 
P11 - Isolamento das tubulações pela ação 
da deposição de fuligem 
P12 - Pelo grande intervalo entre uma 
limpeza e outra da tubulação 
Pela qualidade do vapor gerado 
P13 - Título do vapor abaixo do desejado 
Pelo descontrole da geração de vapor 
P14 - Picos e vales na geração de vapor 
P15 - Pela ação de golpes de aríete ao 
alimentar as tubulações
Projeto de Sistemas de Vapor 
Água 
Ela pode ser boa o suficente para beber, 
mas não boa o suficiente para a Caldeira?
Projeto de Sistemas de Vapor 
Impurezas comuns na água 
• Sólidos dissolvidos - formadores de incrustações. Os principais são os 
carbonatos e sulfatos de cálcio e magnésio. Nem todos os sólidos 
dissolvidos causam incrustações. 
• Sólidos em suspensão - A lama é formada geralmente de sólidos minerais 
ou partículas orgânicas, em suspensão. Problemas comum na maioria das 
águas. 
• Gases dissolvidos - corrosivo. Oxigênio e dióxido de carbono. 
• Substâncias espumantes - Espumas minerais usualmente contém soda na 
forma de carbonato, clorito ou sulfato.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Por que tratar a água para a Caldeira? 
1. Minimizar a corrosão na caldeira, sistema de distribuição de 
vapor e retorno de condensado; 
22. Evitar a incrustação no interior da caldeira; 
33. Minimizar a formação de espuma e arraste de água da 
caldeira junto com o vapor, garantindo assim um vapor limpo e 
seco.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Técnicas de Tratamento de Água 
1. Redução do nível de sólidos totais dissolvidos por 
desmineralização, osmose reversa ou alcalinização. 
22. Transformação de sais precipitados em sais solúveis. 
33. Desaeração mecânica, térmica ou química da água de alimentação 
para remover oxigênio dissolvido. 
44. Dosagem química para manter as condições de alcalinidade, para 
manter os sólidos em suspensão ao invés de gerarem incrustação e 
prevenir corrosão.
Projeto de Sistemas de Vapor
Projeto de Sistemas de Vapor 
Cabeçote Desaerador
Projeto de Sistemas de Vapor 
Controle de Sólidos Totais Dissolvidos 
Assegurar a qualidade 
da água de caldeira 
através do controle 
contínuo e automático 
da quantidade de sólidos 
dissolvidos e em 
suspensão.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Efeitos do Alto Nível de STD na Caldeira 
• Arraste de impurezas no vapor; 
•Contaminação de produtos e processos; 
• Bloqueio de sistemas de distribuição e drenagem; 
•Baixa eficiência de troca térmica (vapor úmido e com impurezas); 
•Golpes de Aríete; 
• Formação de espuma afeta a leitura do nível de água da 
caldeira.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Efeitos do Alto Nível de STD na Caldeira 
Queda de 
eficiência de 
troca térmica 
Contaminação das 
válvulas e acessórios 
Caldeira 
Travamento dos purgadores 
STD alto na 
caldeira.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Medindo o nível de STD através da condutividade 
elétrica da água 
O nível de STD em ppm é aproximadamente: 
STD = (Condutividade em mS.cm) x 0.7 
OBS1: Relação válida para amostra neutra à 25 oC 
OBS2: A água da caldeira é normalmente mantida alcalina 
(tipicamente pH 9 - 11) Com o intuito de prevenir a corrosão da 
caldeira e como efeito disto, existe o aumento da condutividade 
desta água.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Medindo o nível de STD através da condutividade 
Nível máximo de STD tolerado STD máximo (ppm) 
para cada tipo de caldeira 
Lancashire 
2-Passes 
3-Passes 
Aquatubular baixa pressão 
Aquatubular média pressão 
Geradores de vapor 
• Valores somente estimativos 
• O fabricante da caldeira deve ser consultado para obtenção de valores 
específicos. 
10,000 
4,500 
3,000-3,500 
2000-3000 
1,500 
2,000 
elétrica da água
Projeto de Sistemas de Vapor 
Vazão de descarga = F x S 
B - F 
Cálculo da Vazão de Descarga 
Sendo: 
F = STD da água de alimentação (ppm) 
B = STD requerido na caldeira (ppm) 
S = Capacidade de demanda de vapor (kg/h)
Projeto de Sistemas de Vapor 
Cálculo da Vazão de Descarga 
Demanda de 
10,000 kg/h Exemplo: 
STD máximo 
permitido = 
2,500 ppm 
Pressão de operação = 10 bar 
Temperatura de saturação = 184 oC 
Alimentação 
com 250 ppm
Projeto de Sistemas de Vapor 
Dados de entrada 
F = STD da alimentação (ppm) = 250 ppm 
B = STD requerido (ppm) = 2.500 ppm 
S = Demanda de vapor (kg/h) = 10.000 kg/h 
Vazão de descarga = F x S 
B - F 
= 250 x 10.000 
2.500 - 250 
= 1.111,11 kg/h 
Cálculo da Vazão de Descarga 
Exemplo:
Projeto de Sistemas de Vapor 
Vantagens do Controle Automático 
• Qualidade do vapor gerado; 
• Economia de água tratada quimicamente; 
• Economia de combustível para aquecimento; 
• Paradas de manutenção menos freqüentes; 
• Dispensa supervisão do operador; 
• Controle remoto do nível de STD.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Sistema Resfriador de Amostras 
Válvula de 
bloqueio de 
amostra 
saída de 
refrigeração 
Entrada de 
água de 
refrigeração 
coleta de amostra
Projeto de Sistemas de Vapor 
tanque 
descarga 
Caldeira 
Descarga de fundo 
Vent head 
Descarga de Fundo
Projeto de Sistemas de Vapor 
Descarga de Fundo 
Remoção periódica dos 
sólidos decantados, 
através de uma válvula 
instalada no fundo da 
caldeira
Projeto de Sistemas de Vapor 
Cálculo da Descarga de Fundo 
• Informações Necessárias: 
1 - Dados referentes à água de alimentação ou make-up: 
 Teores de: Cloreto, Sílica, Sólidos totais dissolvidos, sólidos em 
suspensão e Ferro (ppm); 
 Vazão de água de Make-up (kg/h). 
2 - Dados referentes à Caldeira: 
 Pressão de Trabalho (Kgf/cm2); 
 Vazão de Vapor (Kg/h); 
 Porcentagem de retorno de condensado em relação ao vapor 
gerado.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Cálculo da Descarga de Fundo 
• EXEMPLO: 
Dados da Caldeira: 
- Pressão de Trabalho: 10,5 Kgf/cm2 
- Vazão de Vapor: 3.000 Kg/h 
- Percentual de retorno de condensado: 45% em relação ao vapor produzido 
Dados Físico-Químicos da Água de Alimentação: 
- Cloretos: 12,4 ppm; 
- Sílica: 8,0 ppm; 
- STD: 79,2 ppm; 
- Sólidos em Suspensão: 11,1 ppm; 
- Ferro Total: 0,45 ppm.
Projeto de Sistemas de Vapor 
1º Passo: 
Cálculo dos ciclos de concentração com relação a cada componente. Consultar a tabela 
abaixo, de acordo com a pressão de operação da Caldeira: 
C.C. = Concentração Máxima permitida (tabela) 
Concentração da água da Caldeira (fornecida) 
Pressão da 
Caldeira 
(Kgf/cm2) 
STD (ppm) S.S. 
(ppm) 
Sílica 
(ppm SiO2) 
Ferro 
(ppm Fe) Cloreto (ppm CL) 
0 - 10 3500 - 3000 350 - 300 180 - 140 10 até 13 Kgf/cm2 
< 500 
10 - 20 3000 - 2500 300 - 250 140 - 100 10 - 05 13 a 20 Kgf/cm2 
< 400 
20 - 30 2500 - 2000 250 - 200 100 - 50 05 - 04 20 a 30 Kgf/cm2 
< 300 
50 - 42 2000 - 1500 200 - 150 50 - 40 04 - 03 acima de 30 Kgf/cm2 
< 150 
Cálculo da Descarga de Fundo
Projeto de Sistemas de Vapor 
Cálculo da Descarga de Fundo 
C.C. Cloreto = 500 = 40,32 
12,4 
C.C. Sílica = 100 = 12,50 
8 
C.C. STD = 2500 = 31,57 
79,2 
C.C. S.S. = 250 = 22,52 
11,1 
C.C. Ferro = 5 = 11,1 
0,45 
Portanto, o Ferro é 
o componente 
crítico, ou seja, 
atingirá sua 
concentração 
máxima permissível 
no interior da 
Caldeira antes dos 
demais.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Cálculo de Descarga de Fundo 
2º Passo: 
Cálculo da quantidade de água a ser descarregada: 
C.C.Ferro = C.C.Crítico = 11,1 
B = Vazão da Caldeira 
C.C.Crítico - 1 
B = 3.000 = 297,03 Kg/h de água a serem 
11,1 - 1 descarregados
Projeto de Sistemas de Vapor 
Cálculo de Descarga de Fundo 
3º Passo: 
Cálculo do tempo de abertura total da válvula de descarga de fundo instalada, consultando a 
tabela abaixo: 
PRESSÃO (BAR) 1/2" 1" 1.1/2" 2" 2.1/2" 3" 
7 1,3 2,7 6,0 8,0 11,8 20,8 
10,5 2,0 3,6 7,4 10,0 13,8 24,8 
14 2,1 3,8 8,1 11,2 17,0 27,5 
17,5 2,2 4,0 8,8 12,3 19,0 30,0 
21 2,3 4,1 9,0 13,2 21,2 31,8 
24,5 2,4 4,2 9,2 14,0 22,7 33,2 
28 2,5 4,3 9,4 15,0 24,2 34,0 
Considerando que a válvula instalada é DN 1.1/2”, podemos ver na tabela 
que ela descarrega 7,4 Kg/segundo, para a pressão da Caldeira de 10 
bar.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Cálculo de Descarga de Fundo 
Assim, temos: 
Em 1 segundo – 7,4 Kg 
Em X segundos – 297,03 Kg 
X = 40,1 segundos 
40,1 seg. / 5 seg. = 8 descargas 
Como o tempo máximo de descarga remendado é de 5 
seg., deveremos abrir totalmente as válvulas de descarga 
de fundo por 5 segundos, 8 vezes por hora.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Descarga de Fundo Manual 
• Necessita de supervisão do operador; 
• Desperdício de água tratada e aquecida; 
• Risco de incrustação; 
• Queda de eficiência da caldeira; 
• Risco de enviar água aquecida para o esgoto.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Injeção de Ar 
Comprimido 
Válvula 
Solenóide 
Atuador Pneumático 
Caldeira 
Válvula de Descarga 
de Fundo Manual 
Fornecimento de Energia 
Válvula de Descarga 
de Fundo Automática 
Timer 
Instalação do Sistema Automático de Descarga
Projeto de Sistemas de Vapor 
Vantagens do Sistema Automático 
• Dispensa supervisão do operador; 
• Minimiza desperdício de água tratada 
e aquecida; 
• Minimiza risco de incrustação; 
• Elimina o risco de envio de água 
aquecida para o esgosto.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Exemplo de Viabilidade Econômica para Controle 
Automático de Descarga de Fundo 
Pressão da Caldeira = 10,5 barg 
Tempo de descarga teórico = 5 seg. p/ hora 
Diâmetro da válvula = 2” 
Tempo de descarga real = aprox. 12 seg. 
Combustível = óleo BPF 
(poder calorífico inferior = 9.700 kcal/kg)
Projeto de Sistemas de Vapor 
Exemplo de Viabilidade Econômica para Controle 
Automático de Descarga de Fundo 
Descarga da válvula 2” = 100 kg/segundo 
Tempo de descarga a mais = 7 segundos p/ hora 
Vazão a mais p/ hora = 700 kg/ hora 
Calor Sensível a 10barg = 185,6 kcal/kg 
Energia contida no excedente = 185,6 * 700 
= 129.920 kcal/hora 
Quantidade de óleo BPF = 129.920 / 9.700 
= 13,4 kg de óleo p/ hora 
Custo do óleo BPF = R$ 0,70 p/ kg 
Custo c/ combustível p/ hora = 13,4 kg * R$ 0,70 
= R$ 9,38 p/ hora 
Custo c/ combustível p/ mês = R$ 9,38 * 720 horas 
= R$ 6.753,00
Projeto de Sistemas de Vapor 
Casos Reais - Incrustação
Projeto de Sistemas de Vapor 
Casos Reais - Incrustação
Projeto de Sistemas de Vapor 
Casos Reais - Incrustação
Projeto de Sistemas de Vapor 
Relação entre Incrustação de CaCO33 ee PPeerrddaa ddee 
TTrraannssmmiissssããoo TTéérrmmiiccaa 
1,5 mm 15% 
3,1 mm 20% 
6,3 mm 39% 
9,5 mm 55% 
12,7 mm 70% 
Incrustações de Sílica (SiO2) podem pelo menos dobrar os 
índices acima mencionados. 
Estes índices foram comprovados pela Escola Politécnica Federal de Zurich- 
Suíça, e publicados em 25/04/1984.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Perda de Eficiência em Caldeiras pela 
Deposição de Fuligem nos Tubos 
ESPESSURA DA 
FULIGEM PERDA TÉRMICA 
0,78 mm 9,5% 
1,50 mm 26,0% 
3,10 mm 45,3% 
4,60 mm 69,0%
Casa de Caldeira Spirax Sarco 
Projeto de Sistemas de Vapor 
Cabeçote de 
Retorno de desaerador 
condensado 
Vapor 
flash 
TTaannqquuee 
ffllaasshh 
Descarga 
residual 
DESAERADOR 
Água de 
reposição 
TTrrooccaaddoorr 
ddee ccaalloorr 
Derector de 
contaminação 
de condensado Queimador 
Válvula 
de partida 
Descarga p/ 
tanque flash Vapor 
CALDEIRA 
Separador 
Detector de 
arraste 
Chaminé 
Descarga 
de fundo 
temporizada 
Chaminé 
MMeeddiiddoo 
rr 
ddee vvaazzããoo 
Vapor p/ fábrica 
Vapor flash 
p/ atmosfera 
Vaso de 
descarga 
Descarga 
p/ canaleta 
Descarga de fundo Retorno de condensado 
Armazena/o e condiciona/o de água 
Alimentação e controle de nível de caldeira 
Controle de STD na água da caldeira 
Recuperação de calor 
Válvula de descarga de fundo do tanque 
Sistema de partida 
2 
2 
3 
3 
1 
1 
4 
4 
5 
6 
5 
6
Projeto de Sistemas de Vapor 
Perda de Eficiência de Troca Térmica 
Filme de Ar 
PRODUTO 
FILME DE ÁGUA 
Superfície de Metal 
Aquecido 
FFiillmmee ddee CCoonnddeennssaaddoo 
Temperatura do 
VAPOR 
Temperatura do 
PRODUTO
Projeto de Sistemas de Vapor
Projeto de Sistemas de Vapor 
Combustor Principal
Projeto de Sistemas de Vapor 
Combustível Oxigênio 
Triângulo 
de 
Combustão 
Fonte de Ignição
Projeto de Sistemas de Vapor 
Reações Químicas da Combustão 
COMBUSTÃO ESTEQUIOMÉTRICA 
2 C + O2 = 2 CO + 2 200 Kcal / Kg 
C + O2 = CO2 + 7 830 Kcal / Kg 
2 H2 + O2 = 2 H2 Ox + 28 890 Kcal / Kg 
2 S + 3O2 = 2 SO3 
CASO A TEMPERATURA CAIR ABAIXO DO PONTO DE 
ORVALHO DO SO3 
( T < 200 
ºC ), HAVERÁ FORMAÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO
Projeto de Sistemas de Vapor 
Equação Geral da Combustão 
CmHn m n O mCO n H O 
ö çè 
+ æ + 
4 2 
para o me o 
2 2 2 
1 4 
tan 
+ 
æ çè4 * 1 + 4 
ö ö çè 
C H O CO H O 
1 4 2 2 2 
CH 2 O CO 2 
H O 
4 2 2 2 
2 
4 
4 
+ Þ + 
÷ø 
æ + Þ ÷ø 
÷ø 
æ + Þ ÷øö çè
Projeto de Sistemas de Vapor 
Quantidade de Ar necessária à Combustão 
CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO TEÓRICO 
Kg ar / Kg combustível = 11 , 5 C + 34 , 7 H2 + 4 , 3 S onde C = % de Carbono no 
Combustível 
H2 = % de Hidrogênio no 
Combustível 
S = % de Enxofre no 
Combustível 
EXEMPLO : Composição do combustível : C = 84 % 
H2 = 11 % 
S = 4 % 
Kg ar / Kg combustível = 11 , 5 x 0, 84 + 34 , 7 x 0 , 11 + 4 , 3 x 0 , 04 = 13 , 65 
Quantidade de ar estequiométrico necessário à combustão 13 , 65 Kg de ar / Kg de 
combustível.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Constantes de Combustão
Projeto de Sistemas de Vapor 
Constantes de Combustão - Gases
Projeto de Sistemas de Vapor 
Análises elementares típicas dos Combustíveis 
de Petróleo
Projeto de Sistemas de Vapor 
Combustão 
CO2 nos gases de Excesso Perda de Perda de com-combustão 
(%) de ar (%) calor (Kcal) bustível (%) 
16 0 0 0 
15 5 19 0,4 
14 10 47 1 
13 18 80 1,7 
12 28 113 2,4 
11 40 160 3,4 
10 54 216 4,6 
9 70 282 6 
8 93 362 7,8 
7 120 479 10,2 
6 152 620 13,2 
5 198 808 17,2 
4 273 1104 23,5 
3 396 1598 34 
2 635 2558 54,5
Projeto de Sistemas de Vapor 
Rendimento da Combustão
Projeto de Sistemas de Vapor 
Rendimento da Combustão 
1) Medir a temperatura dos gases na saída da câmara de combustão; 
2) Medir a temperatura ambiente na tomada de ar de combustão; 
3) Medir a % de CO2 nos gases de queima na saída da câmara de combustão; 
4) Calcular o DT = ITEM 1 - ITEM 2 
5) Verificar no gráfico a % de perda através dos gases de combustão (coluna vertical direita) e o rendimento 
da combustão (coluna vertical esquerda); 
6) Efetuar as correções necessárias e que na maioria das vezes relacionam-se com a temperatura de pré-aquecimento 
do óleo e excesso de ar na combustão; 
7) As medições devem ser efetuadas com cerca de 20 a 30 minutos de intervalo.
Projeto de Sistemas de Vapor 
Rendimento da Combustão 
EXEMPLO : 1º MEDIÇÃO 2º MEDIÇÃO 
1) Temperatura dos gases na chaminé ( Tg = ºC) 310 250 
2) Temperatura ambiente ( Ta = ºC ) 25 26 
3) DT = ( Tg - Ta ) 285 224 
4) % CO2 nos gases 11 12, 5 
5) % Perda de calor 14, 5 10, 5 
6) % Rendimento da combustão 85, 5 89, 5
Projeto de Sistemas de Vapor 
Rendimento e Temperatura dos Gases x Pressão
Projeto de Sistemas de Vapor 
Emissões de Carbono
Projeto de Sistemas de Vapor 
Geração de CO2
Projeto de Sistemas de Vapor 
A unidade de 
massa atômica (u) 
foi medida 
experimentalmente 
em espectrógrafos 
de massa, com 
valor encontrado 
de 1U = 
1,6605402(10) x 
10-27 Kg que é a 
massa de um 
átomo de 
Hidrogênio, e ela 
indica quantas 
vezes a massa de 
um átomo é maior 
que 1/12 da massa 
do isótopo do 
carbono 12. 
Unidade de Massa Atômica 
International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC)
Projeto de Sistemas de Vapor
Projeto de Sistemas de Vapor 
Sintomas e Causas da Combustão Imperfeita 
SINTOMAS CAUSAS PROVÁVEIS 
BAIXO TEOR DE CO2 OU AR EM EXCESSO , ATOMIZAÇÃO IMPERFEITA , 
ALTO TEOR DE O2 TIRAGEM EXCESSIVA , ENTRADA FALSA DE AR 
TEMPERATURA ALTA DOS GASES TIRAGEM EXCESSIVA , QUEIMADOR COM 
DE COMBUATÃO (180ºC À 200ºC ) CAPACIDADE ELEVADA , SUPERFÍCIE DE 
TROCA DE CALOR SUJAS OU 
SUBDIMENCIONADA , FORNALHA INADEQUADA 
QUANTIDADE DE FULIGEM TIRAGEM INSUFICIENTE, ATOMIZAÇÃO IMPERFEITA, 
COMBUSTÍVEL EM EXCESSIVA VENTOINHA 
INADEQUADA , FORNALHA DEFEITUOSA 
TIRAGEM EXCESSIVA AUMENTO NA TEMPERATURA DOS GASES NA 
CHAMINÉ, REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE CO2 
TIRAGEM INSUFICIENTE COMBUSTÃO DEFICIENTE, EXCESSO DE 
FULÍGEM, FUMAÇA PARA A ÁREA EXTERNA
Projeto de Sistemas de Vapor 
EXCESSO ASPECTO DA CHAMA 
DE AR 
ÓLEO GÁS 
Muito alto Muito brilhante, vendo-se toda a Azulada e transparente 
fornalha 
Alto Final da chama com cor amarelo Azul 
claro 
Ideal Final de chama dourado Vermelho-azulada 
levemente rosada 
Baixo Amarelo escura com a fornalha Avermelhada semelhante 
também escura à do óleo
Projeto de Sistemas de Vapor 
Controle da Combustão 
- PERCENTUAL DE CO2 NOS GASES DA CHAMINÉ 
- PERCENTUAL DE CO NOS GASES DA CHAMINÉ 
- PERCENTUAL DE O2 NOS GASES DA CHAMIÉ 
- TEMPERATURA DOS GASES NA CHAMINÉ 
- QUANTIDADE DE FULIGEM 
- TIRAGEM 
APERELHO DE ORSAT, FYRITE (BACHARACH), E DWYER
Projeto de Sistemas de Vapor

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Jupira Silva
 
Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)consultor tecnico
 
Reciclagem 4 - linhas de vapor
Reciclagem   4 - linhas de vaporReciclagem   4 - linhas de vapor
Reciclagem 4 - linhas de vaporconfidencial
 
Caldeiras - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Caldeiras  - Estudante Do Curso Inspetor De EquipamentosCaldeiras  - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Caldeiras - Estudante Do Curso Inspetor De EquipamentosMário Sérgio Mello
 
Apostila de segurança na operação de caldeiras
Apostila de segurança na operação de caldeirasApostila de segurança na operação de caldeiras
Apostila de segurança na operação de caldeirasJb Alves
 
Apostila compressor centrifugo
Apostila compressor centrifugoApostila compressor centrifugo
Apostila compressor centrifugoMarcelo Araujo
 
Trocador de calor
Trocador de calorTrocador de calor
Trocador de calorHelderVaz07
 
Treinamento de Caldeiras - Companhia Catarinense de Soluções
Treinamento de Caldeiras  - Companhia Catarinense de SoluçõesTreinamento de Caldeiras  - Companhia Catarinense de Soluções
Treinamento de Caldeiras - Companhia Catarinense de SoluçõesFelipe Nunes
 
CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )
CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )
CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )Ricardo Akerman
 
Manual caldeira flamotubular
Manual caldeira flamotubular Manual caldeira flamotubular
Manual caldeira flamotubular Erico Polizer
 
Tubulação industrial
Tubulação industrialTubulação industrial
Tubulação industrialPaulo Zanetti
 
60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)Jupira Silva
 

Mais procurados (20)

11 aula caldeiras
11 aula caldeiras11 aula caldeiras
11 aula caldeiras
 
Caldeiras 1
Caldeiras 1Caldeiras 1
Caldeiras 1
 
Tabelas termo 07
Tabelas termo 07Tabelas termo 07
Tabelas termo 07
 
Caldeiras apostila
Caldeiras   apostilaCaldeiras   apostila
Caldeiras apostila
 
Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)Vasos de pressao (3)
Vasos de pressao (3)
 
Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)Caldeira (c lculo vapor por g-s)
Caldeira (c lculo vapor por g-s)
 
Reciclagem 4 - linhas de vapor
Reciclagem   4 - linhas de vaporReciclagem   4 - linhas de vapor
Reciclagem 4 - linhas de vapor
 
PERMUTADORES DE CALOR
PERMUTADORES DE CALORPERMUTADORES DE CALOR
PERMUTADORES DE CALOR
 
Geradores de vapor
Geradores de vaporGeradores de vapor
Geradores de vapor
 
Caldeiras - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Caldeiras  - Estudante Do Curso Inspetor De EquipamentosCaldeiras  - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
Caldeiras - Estudante Do Curso Inspetor De Equipamentos
 
Apostila de segurança na operação de caldeiras
Apostila de segurança na operação de caldeirasApostila de segurança na operação de caldeiras
Apostila de segurança na operação de caldeiras
 
Apostila compressor centrifugo
Apostila compressor centrifugoApostila compressor centrifugo
Apostila compressor centrifugo
 
Trocador de calor
Trocador de calorTrocador de calor
Trocador de calor
 
00 apresentação tubulações industriais
00 apresentação tubulações industriais00 apresentação tubulações industriais
00 apresentação tubulações industriais
 
Treinamento de Caldeiras - Companhia Catarinense de Soluções
Treinamento de Caldeiras  - Companhia Catarinense de SoluçõesTreinamento de Caldeiras  - Companhia Catarinense de Soluções
Treinamento de Caldeiras - Companhia Catarinense de Soluções
 
CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )
CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )
CURSO DE FORMAÇÃO DE OPERADORES DE REFINARIA PROCESSOS DE REFINO ( Petrobras )
 
Manual caldeira flamotubular
Manual caldeira flamotubular Manual caldeira flamotubular
Manual caldeira flamotubular
 
Tubulação industrial
Tubulação industrialTubulação industrial
Tubulação industrial
 
60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
60476640 n-0046-vaos-maximos-entre-suportes-de-tubulacao (2)
 
Tipos e aplicação caldeiras petrobras
Tipos e aplicação caldeiras   petrobrasTipos e aplicação caldeiras   petrobras
Tipos e aplicação caldeiras petrobras
 

Semelhante a Projeto de Sistemas de Vapor - Caldeira, Tratamento de Água, Controle de STD

Palestra tratamento de águas1
Palestra   tratamento de águas1Palestra   tratamento de águas1
Palestra tratamento de águas1Rômulo Depollo
 
Consumo vapor destilacao_florenal_zarpelon_fz_consultoria
Consumo vapor destilacao_florenal_zarpelon_fz_consultoriaConsumo vapor destilacao_florenal_zarpelon_fz_consultoria
Consumo vapor destilacao_florenal_zarpelon_fz_consultoriaEzequiel Sabino
 
Tratamento agua para caldeiras de alta pressão
Tratamento agua   para caldeiras de alta pressãoTratamento agua   para caldeiras de alta pressão
Tratamento agua para caldeiras de alta pressãoWagner Branco
 
APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...
APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...
APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...LeonardoBuranello
 
Parte 04 aplicação válvulas
Parte 04   aplicação válvulasParte 04   aplicação válvulas
Parte 04 aplicação válvulasconfidencial
 
AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdf
AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdfAULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdf
AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdfJoão Vitor Santos Silva
 
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporApostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporAntonio Carlos
 
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporApostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporAntonio Carlos
 
Reciclagem 2 - cicuito gases
Reciclagem   2 - cicuito gasesReciclagem   2 - cicuito gases
Reciclagem 2 - cicuito gasesconfidencial
 
1297SINDROME DO BAIXO DELTA T EM SISTEMAS DE ÁGUA GELADA.pdf
1297SINDROME DO BAIXO DELTA T EM SISTEMAS DE ÁGUA GELADA.pdf1297SINDROME DO BAIXO DELTA T EM SISTEMAS DE ÁGUA GELADA.pdf
1297SINDROME DO BAIXO DELTA T EM SISTEMAS DE ÁGUA GELADA.pdfGabrielPereira31509
 
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdf
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdfCALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdf
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdfLucieneBulhes1
 
17.ago ouro i 14.30_412_cemig-d
17.ago ouro i 14.30_412_cemig-d17.ago ouro i 14.30_412_cemig-d
17.ago ouro i 14.30_412_cemig-ditgfiles
 
Instalação Multi V.ppt
Instalação Multi V.pptInstalação Multi V.ppt
Instalação Multi V.pptgmvianavina
 

Semelhante a Projeto de Sistemas de Vapor - Caldeira, Tratamento de Água, Controle de STD (20)

Caldeira tratamento-químico
Caldeira tratamento-químicoCaldeira tratamento-químico
Caldeira tratamento-químico
 
Palestra tratamento de águas1
Palestra   tratamento de águas1Palestra   tratamento de águas1
Palestra tratamento de águas1
 
Consumo vapor destilacao_florenal_zarpelon_fz_consultoria
Consumo vapor destilacao_florenal_zarpelon_fz_consultoriaConsumo vapor destilacao_florenal_zarpelon_fz_consultoria
Consumo vapor destilacao_florenal_zarpelon_fz_consultoria
 
vapor.ppt
vapor.pptvapor.ppt
vapor.ppt
 
vapor.ppt
vapor.pptvapor.ppt
vapor.ppt
 
Tratamento agua para caldeiras de alta pressão
Tratamento agua   para caldeiras de alta pressãoTratamento agua   para caldeiras de alta pressão
Tratamento agua para caldeiras de alta pressão
 
APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...
APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...
APRESENTAÇÃO CURSO BALANÇO TÉRMICO- INSTALAÇÕES EVAPORAÇÃO AQUECEDORES APRESE...
 
Parte 04 aplicação válvulas
Parte 04   aplicação válvulasParte 04   aplicação válvulas
Parte 04 aplicação válvulas
 
AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdf
AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdfAULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdf
AULA COMPLETA TIPOS E DESCRIÇOES CALDEIRAS.pdf
 
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporApostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
 
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vaporApostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
Apostila modulo ii aula2 purgadores de vapor
 
Reciclagem 2 - cicuito gases
Reciclagem   2 - cicuito gasesReciclagem   2 - cicuito gases
Reciclagem 2 - cicuito gases
 
Cpp 2008
Cpp 2008Cpp 2008
Cpp 2008
 
1297SINDROME DO BAIXO DELTA T EM SISTEMAS DE ÁGUA GELADA.pdf
1297SINDROME DO BAIXO DELTA T EM SISTEMAS DE ÁGUA GELADA.pdf1297SINDROME DO BAIXO DELTA T EM SISTEMAS DE ÁGUA GELADA.pdf
1297SINDROME DO BAIXO DELTA T EM SISTEMAS DE ÁGUA GELADA.pdf
 
Caldeiras acd
Caldeiras acdCaldeiras acd
Caldeiras acd
 
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdf
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdfCALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdf
CALDEIRA_TIPOS_E_FUNCIONAMENTO.pdf
 
Balanco
BalancoBalanco
Balanco
 
17.ago ouro i 14.30_412_cemig-d
17.ago ouro i 14.30_412_cemig-d17.ago ouro i 14.30_412_cemig-d
17.ago ouro i 14.30_412_cemig-d
 
Exercícios balanço térmico
Exercícios balanço térmicoExercícios balanço térmico
Exercícios balanço térmico
 
Instalação Multi V.ppt
Instalação Multi V.pptInstalação Multi V.ppt
Instalação Multi V.ppt
 

Mais de confidencial

19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_en19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_enconfidencial
 
18 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.018 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.0confidencial
 
17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_en17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_enconfidencial
 
15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_en15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_enconfidencial
 
14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_en14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_enconfidencial
 
13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_en13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_enconfidencial
 
12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_en12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_enconfidencial
 
11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_en11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_enconfidencial
 
10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_en10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_enconfidencial
 
09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_en09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_enconfidencial
 
08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_en08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_enconfidencial
 
07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_en07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_enconfidencial
 
06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_en06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_enconfidencial
 
05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_en05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_enconfidencial
 
03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_en03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_enconfidencial
 
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 enconfidencial
 
01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_en01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_enconfidencial
 
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 enconfidencial
 
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verdeFluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verdeconfidencial
 
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp0101tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01confidencial
 

Mais de confidencial (20)

19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_en19 exercises v1.00_en
19 exercises v1.00_en
 
18 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.018 syntax rules v1.0
18 syntax rules v1.0
 
17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_en17 demonstration server client system-v1.00_en
17 demonstration server client system-v1.00_en
 
15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_en15 final steps of configuration v1.00_en
15 final steps of configuration v1.00_en
 
14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_en14 mass data engineering v1.00_en
14 mass data engineering v1.00_en
 
13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_en13 locking functions and operating modes v1.00_en
13 locking functions and operating modes v1.00_en
 
12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_en12 archiving system v1.00_en
12 archiving system v1.00_en
 
11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_en11 customizing the os v1.00_en
11 customizing the os v1.00_en
 
10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_en10 basics automatic mode control v1.00_en
10 basics automatic mode control v1.00_en
 
09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_en09 basics operating and monitoring v1.00_en
09 basics operating and monitoring v1.00_en
 
08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_en08 basics control functions v1.00_en
08 basics control functions v1.00_en
 
07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_en07 connection to the process v1.00_en
07 connection to the process v1.00_en
 
06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_en06 station and network configuration v1.00_en
06 station and network configuration v1.00_en
 
05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_en05 project setup v1.00_en
05 project setup v1.00_en
 
03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_en03 requirements and functional process description v1.00_en
03 requirements and functional process description v1.00_en
 
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
02 pcs 7 documentation and support v1.00 en
 
01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_en01 introduction v1.00_en
01 introduction v1.00_en
 
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
00 st pcs7-sys_v8.0_register 20 en
 
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verdeFluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
Fluxograma processo acucar_alcool_etanol_verde
 
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp0101tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
01tiaportal handson-basicov11v2-140421084257-phpapp01
 

Projeto de Sistemas de Vapor - Caldeira, Tratamento de Água, Controle de STD

  • 2. Projeto de Sistemas de Vapor Geração de Vapor
  • 3. Projeto de Sistemas de Vapor Caldeira Fogotubular
  • 4. Projeto de Sistemas de Vapor Caldeira Fogotubular
  • 5. Projeto de Sistemas de Vapor Burners Caldeira Aquatubular Pendant Superheater Steam Drum Convection Bank Gas Baffles Economiser
  • 6. Projeto de Sistemas de Vapor Caldeira Aquatubular
  • 7. Projeto de Sistemas de Vapor Caldeira Mista
  • 8. Projeto de Sistemas de Vapor Perdas Identificadas – Casa de Caldeira Na água de alimentação P1 - Ação de gases dissolvidos: 02, CO2 ... (corrosão) P2 - Ação da alimentação de água não modulada (queda de pressão) P3 - Choque térmico pela alimentação (ON/OFF) P4 - Sólidos suspensos na água de alimentação P5 - Ação dos sólidos dissolvidos na água Nas descargas P6 - Perda de calor por descargas excessivas P7 - Perda de calor por descargas corretas P8 - Perdas de calor por descargas na limpeza do controle de nível P9 - Comprometimento da segurança da caldeira por descargas insuficientes P10 - Comprometimento do rendimento da caldeira por descargas insuficientes Pela ação do combustível P11 - Isolamento das tubulações pela ação da deposição de fuligem P12 - Pelo grande intervalo entre uma limpeza e outra da tubulação Pela qualidade do vapor gerado P13 - Título do vapor abaixo do desejado Pelo descontrole da geração de vapor P14 - Picos e vales na geração de vapor P15 - Pela ação de golpes de aríete ao alimentar as tubulações
  • 9. Projeto de Sistemas de Vapor Água Ela pode ser boa o suficente para beber, mas não boa o suficiente para a Caldeira?
  • 10. Projeto de Sistemas de Vapor Impurezas comuns na água • Sólidos dissolvidos - formadores de incrustações. Os principais são os carbonatos e sulfatos de cálcio e magnésio. Nem todos os sólidos dissolvidos causam incrustações. • Sólidos em suspensão - A lama é formada geralmente de sólidos minerais ou partículas orgânicas, em suspensão. Problemas comum na maioria das águas. • Gases dissolvidos - corrosivo. Oxigênio e dióxido de carbono. • Substâncias espumantes - Espumas minerais usualmente contém soda na forma de carbonato, clorito ou sulfato.
  • 11. Projeto de Sistemas de Vapor Por que tratar a água para a Caldeira? 1. Minimizar a corrosão na caldeira, sistema de distribuição de vapor e retorno de condensado; 22. Evitar a incrustação no interior da caldeira; 33. Minimizar a formação de espuma e arraste de água da caldeira junto com o vapor, garantindo assim um vapor limpo e seco.
  • 12. Projeto de Sistemas de Vapor Técnicas de Tratamento de Água 1. Redução do nível de sólidos totais dissolvidos por desmineralização, osmose reversa ou alcalinização. 22. Transformação de sais precipitados em sais solúveis. 33. Desaeração mecânica, térmica ou química da água de alimentação para remover oxigênio dissolvido. 44. Dosagem química para manter as condições de alcalinidade, para manter os sólidos em suspensão ao invés de gerarem incrustação e prevenir corrosão.
  • 14. Projeto de Sistemas de Vapor Cabeçote Desaerador
  • 15. Projeto de Sistemas de Vapor Controle de Sólidos Totais Dissolvidos Assegurar a qualidade da água de caldeira através do controle contínuo e automático da quantidade de sólidos dissolvidos e em suspensão.
  • 16. Projeto de Sistemas de Vapor Efeitos do Alto Nível de STD na Caldeira • Arraste de impurezas no vapor; •Contaminação de produtos e processos; • Bloqueio de sistemas de distribuição e drenagem; •Baixa eficiência de troca térmica (vapor úmido e com impurezas); •Golpes de Aríete; • Formação de espuma afeta a leitura do nível de água da caldeira.
  • 17. Projeto de Sistemas de Vapor Efeitos do Alto Nível de STD na Caldeira Queda de eficiência de troca térmica Contaminação das válvulas e acessórios Caldeira Travamento dos purgadores STD alto na caldeira.
  • 18. Projeto de Sistemas de Vapor Medindo o nível de STD através da condutividade elétrica da água O nível de STD em ppm é aproximadamente: STD = (Condutividade em mS.cm) x 0.7 OBS1: Relação válida para amostra neutra à 25 oC OBS2: A água da caldeira é normalmente mantida alcalina (tipicamente pH 9 - 11) Com o intuito de prevenir a corrosão da caldeira e como efeito disto, existe o aumento da condutividade desta água.
  • 19. Projeto de Sistemas de Vapor Medindo o nível de STD através da condutividade Nível máximo de STD tolerado STD máximo (ppm) para cada tipo de caldeira Lancashire 2-Passes 3-Passes Aquatubular baixa pressão Aquatubular média pressão Geradores de vapor • Valores somente estimativos • O fabricante da caldeira deve ser consultado para obtenção de valores específicos. 10,000 4,500 3,000-3,500 2000-3000 1,500 2,000 elétrica da água
  • 20. Projeto de Sistemas de Vapor Vazão de descarga = F x S B - F Cálculo da Vazão de Descarga Sendo: F = STD da água de alimentação (ppm) B = STD requerido na caldeira (ppm) S = Capacidade de demanda de vapor (kg/h)
  • 21. Projeto de Sistemas de Vapor Cálculo da Vazão de Descarga Demanda de 10,000 kg/h Exemplo: STD máximo permitido = 2,500 ppm Pressão de operação = 10 bar Temperatura de saturação = 184 oC Alimentação com 250 ppm
  • 22. Projeto de Sistemas de Vapor Dados de entrada F = STD da alimentação (ppm) = 250 ppm B = STD requerido (ppm) = 2.500 ppm S = Demanda de vapor (kg/h) = 10.000 kg/h Vazão de descarga = F x S B - F = 250 x 10.000 2.500 - 250 = 1.111,11 kg/h Cálculo da Vazão de Descarga Exemplo:
  • 23. Projeto de Sistemas de Vapor Vantagens do Controle Automático • Qualidade do vapor gerado; • Economia de água tratada quimicamente; • Economia de combustível para aquecimento; • Paradas de manutenção menos freqüentes; • Dispensa supervisão do operador; • Controle remoto do nível de STD.
  • 24. Projeto de Sistemas de Vapor Sistema Resfriador de Amostras Válvula de bloqueio de amostra saída de refrigeração Entrada de água de refrigeração coleta de amostra
  • 25. Projeto de Sistemas de Vapor tanque descarga Caldeira Descarga de fundo Vent head Descarga de Fundo
  • 26. Projeto de Sistemas de Vapor Descarga de Fundo Remoção periódica dos sólidos decantados, através de uma válvula instalada no fundo da caldeira
  • 27. Projeto de Sistemas de Vapor Cálculo da Descarga de Fundo • Informações Necessárias: 1 - Dados referentes à água de alimentação ou make-up:  Teores de: Cloreto, Sílica, Sólidos totais dissolvidos, sólidos em suspensão e Ferro (ppm);  Vazão de água de Make-up (kg/h). 2 - Dados referentes à Caldeira:  Pressão de Trabalho (Kgf/cm2);  Vazão de Vapor (Kg/h);  Porcentagem de retorno de condensado em relação ao vapor gerado.
  • 28. Projeto de Sistemas de Vapor Cálculo da Descarga de Fundo • EXEMPLO: Dados da Caldeira: - Pressão de Trabalho: 10,5 Kgf/cm2 - Vazão de Vapor: 3.000 Kg/h - Percentual de retorno de condensado: 45% em relação ao vapor produzido Dados Físico-Químicos da Água de Alimentação: - Cloretos: 12,4 ppm; - Sílica: 8,0 ppm; - STD: 79,2 ppm; - Sólidos em Suspensão: 11,1 ppm; - Ferro Total: 0,45 ppm.
  • 29. Projeto de Sistemas de Vapor 1º Passo: Cálculo dos ciclos de concentração com relação a cada componente. Consultar a tabela abaixo, de acordo com a pressão de operação da Caldeira: C.C. = Concentração Máxima permitida (tabela) Concentração da água da Caldeira (fornecida) Pressão da Caldeira (Kgf/cm2) STD (ppm) S.S. (ppm) Sílica (ppm SiO2) Ferro (ppm Fe) Cloreto (ppm CL) 0 - 10 3500 - 3000 350 - 300 180 - 140 10 até 13 Kgf/cm2 < 500 10 - 20 3000 - 2500 300 - 250 140 - 100 10 - 05 13 a 20 Kgf/cm2 < 400 20 - 30 2500 - 2000 250 - 200 100 - 50 05 - 04 20 a 30 Kgf/cm2 < 300 50 - 42 2000 - 1500 200 - 150 50 - 40 04 - 03 acima de 30 Kgf/cm2 < 150 Cálculo da Descarga de Fundo
  • 30. Projeto de Sistemas de Vapor Cálculo da Descarga de Fundo C.C. Cloreto = 500 = 40,32 12,4 C.C. Sílica = 100 = 12,50 8 C.C. STD = 2500 = 31,57 79,2 C.C. S.S. = 250 = 22,52 11,1 C.C. Ferro = 5 = 11,1 0,45 Portanto, o Ferro é o componente crítico, ou seja, atingirá sua concentração máxima permissível no interior da Caldeira antes dos demais.
  • 31. Projeto de Sistemas de Vapor Cálculo de Descarga de Fundo 2º Passo: Cálculo da quantidade de água a ser descarregada: C.C.Ferro = C.C.Crítico = 11,1 B = Vazão da Caldeira C.C.Crítico - 1 B = 3.000 = 297,03 Kg/h de água a serem 11,1 - 1 descarregados
  • 32. Projeto de Sistemas de Vapor Cálculo de Descarga de Fundo 3º Passo: Cálculo do tempo de abertura total da válvula de descarga de fundo instalada, consultando a tabela abaixo: PRESSÃO (BAR) 1/2" 1" 1.1/2" 2" 2.1/2" 3" 7 1,3 2,7 6,0 8,0 11,8 20,8 10,5 2,0 3,6 7,4 10,0 13,8 24,8 14 2,1 3,8 8,1 11,2 17,0 27,5 17,5 2,2 4,0 8,8 12,3 19,0 30,0 21 2,3 4,1 9,0 13,2 21,2 31,8 24,5 2,4 4,2 9,2 14,0 22,7 33,2 28 2,5 4,3 9,4 15,0 24,2 34,0 Considerando que a válvula instalada é DN 1.1/2”, podemos ver na tabela que ela descarrega 7,4 Kg/segundo, para a pressão da Caldeira de 10 bar.
  • 33. Projeto de Sistemas de Vapor Cálculo de Descarga de Fundo Assim, temos: Em 1 segundo – 7,4 Kg Em X segundos – 297,03 Kg X = 40,1 segundos 40,1 seg. / 5 seg. = 8 descargas Como o tempo máximo de descarga remendado é de 5 seg., deveremos abrir totalmente as válvulas de descarga de fundo por 5 segundos, 8 vezes por hora.
  • 34. Projeto de Sistemas de Vapor Descarga de Fundo Manual • Necessita de supervisão do operador; • Desperdício de água tratada e aquecida; • Risco de incrustação; • Queda de eficiência da caldeira; • Risco de enviar água aquecida para o esgoto.
  • 35. Projeto de Sistemas de Vapor Injeção de Ar Comprimido Válvula Solenóide Atuador Pneumático Caldeira Válvula de Descarga de Fundo Manual Fornecimento de Energia Válvula de Descarga de Fundo Automática Timer Instalação do Sistema Automático de Descarga
  • 36. Projeto de Sistemas de Vapor Vantagens do Sistema Automático • Dispensa supervisão do operador; • Minimiza desperdício de água tratada e aquecida; • Minimiza risco de incrustação; • Elimina o risco de envio de água aquecida para o esgosto.
  • 37. Projeto de Sistemas de Vapor Exemplo de Viabilidade Econômica para Controle Automático de Descarga de Fundo Pressão da Caldeira = 10,5 barg Tempo de descarga teórico = 5 seg. p/ hora Diâmetro da válvula = 2” Tempo de descarga real = aprox. 12 seg. Combustível = óleo BPF (poder calorífico inferior = 9.700 kcal/kg)
  • 38. Projeto de Sistemas de Vapor Exemplo de Viabilidade Econômica para Controle Automático de Descarga de Fundo Descarga da válvula 2” = 100 kg/segundo Tempo de descarga a mais = 7 segundos p/ hora Vazão a mais p/ hora = 700 kg/ hora Calor Sensível a 10barg = 185,6 kcal/kg Energia contida no excedente = 185,6 * 700 = 129.920 kcal/hora Quantidade de óleo BPF = 129.920 / 9.700 = 13,4 kg de óleo p/ hora Custo do óleo BPF = R$ 0,70 p/ kg Custo c/ combustível p/ hora = 13,4 kg * R$ 0,70 = R$ 9,38 p/ hora Custo c/ combustível p/ mês = R$ 9,38 * 720 horas = R$ 6.753,00
  • 39. Projeto de Sistemas de Vapor Casos Reais - Incrustação
  • 40. Projeto de Sistemas de Vapor Casos Reais - Incrustação
  • 41. Projeto de Sistemas de Vapor Casos Reais - Incrustação
  • 42. Projeto de Sistemas de Vapor Relação entre Incrustação de CaCO33 ee PPeerrddaa ddee TTrraannssmmiissssããoo TTéérrmmiiccaa 1,5 mm 15% 3,1 mm 20% 6,3 mm 39% 9,5 mm 55% 12,7 mm 70% Incrustações de Sílica (SiO2) podem pelo menos dobrar os índices acima mencionados. Estes índices foram comprovados pela Escola Politécnica Federal de Zurich- Suíça, e publicados em 25/04/1984.
  • 43. Projeto de Sistemas de Vapor Perda de Eficiência em Caldeiras pela Deposição de Fuligem nos Tubos ESPESSURA DA FULIGEM PERDA TÉRMICA 0,78 mm 9,5% 1,50 mm 26,0% 3,10 mm 45,3% 4,60 mm 69,0%
  • 44. Casa de Caldeira Spirax Sarco Projeto de Sistemas de Vapor Cabeçote de Retorno de desaerador condensado Vapor flash TTaannqquuee ffllaasshh Descarga residual DESAERADOR Água de reposição TTrrooccaaddoorr ddee ccaalloorr Derector de contaminação de condensado Queimador Válvula de partida Descarga p/ tanque flash Vapor CALDEIRA Separador Detector de arraste Chaminé Descarga de fundo temporizada Chaminé MMeeddiiddoo rr ddee vvaazzããoo Vapor p/ fábrica Vapor flash p/ atmosfera Vaso de descarga Descarga p/ canaleta Descarga de fundo Retorno de condensado Armazena/o e condiciona/o de água Alimentação e controle de nível de caldeira Controle de STD na água da caldeira Recuperação de calor Válvula de descarga de fundo do tanque Sistema de partida 2 2 3 3 1 1 4 4 5 6 5 6
  • 45. Projeto de Sistemas de Vapor Perda de Eficiência de Troca Térmica Filme de Ar PRODUTO FILME DE ÁGUA Superfície de Metal Aquecido FFiillmmee ddee CCoonnddeennssaaddoo Temperatura do VAPOR Temperatura do PRODUTO
  • 47. Projeto de Sistemas de Vapor Combustor Principal
  • 48. Projeto de Sistemas de Vapor Combustível Oxigênio Triângulo de Combustão Fonte de Ignição
  • 49. Projeto de Sistemas de Vapor Reações Químicas da Combustão COMBUSTÃO ESTEQUIOMÉTRICA 2 C + O2 = 2 CO + 2 200 Kcal / Kg C + O2 = CO2 + 7 830 Kcal / Kg 2 H2 + O2 = 2 H2 Ox + 28 890 Kcal / Kg 2 S + 3O2 = 2 SO3 CASO A TEMPERATURA CAIR ABAIXO DO PONTO DE ORVALHO DO SO3 ( T < 200 ºC ), HAVERÁ FORMAÇÃO DE ÁCIDO SULFÚRICO
  • 50. Projeto de Sistemas de Vapor Equação Geral da Combustão CmHn m n O mCO n H O ö çè + æ + 4 2 para o me o 2 2 2 1 4 tan + æ çè4 * 1 + 4 ö ö çè C H O CO H O 1 4 2 2 2 CH 2 O CO 2 H O 4 2 2 2 2 4 4 + Þ + ÷ø æ + Þ ÷ø ÷ø æ + Þ ÷øö çè
  • 51. Projeto de Sistemas de Vapor Quantidade de Ar necessária à Combustão CÁLCULO ESTEQUIOMÉTRICO TEÓRICO Kg ar / Kg combustível = 11 , 5 C + 34 , 7 H2 + 4 , 3 S onde C = % de Carbono no Combustível H2 = % de Hidrogênio no Combustível S = % de Enxofre no Combustível EXEMPLO : Composição do combustível : C = 84 % H2 = 11 % S = 4 % Kg ar / Kg combustível = 11 , 5 x 0, 84 + 34 , 7 x 0 , 11 + 4 , 3 x 0 , 04 = 13 , 65 Quantidade de ar estequiométrico necessário à combustão 13 , 65 Kg de ar / Kg de combustível.
  • 52. Projeto de Sistemas de Vapor Constantes de Combustão
  • 53. Projeto de Sistemas de Vapor Constantes de Combustão - Gases
  • 54. Projeto de Sistemas de Vapor Análises elementares típicas dos Combustíveis de Petróleo
  • 55. Projeto de Sistemas de Vapor Combustão CO2 nos gases de Excesso Perda de Perda de com-combustão (%) de ar (%) calor (Kcal) bustível (%) 16 0 0 0 15 5 19 0,4 14 10 47 1 13 18 80 1,7 12 28 113 2,4 11 40 160 3,4 10 54 216 4,6 9 70 282 6 8 93 362 7,8 7 120 479 10,2 6 152 620 13,2 5 198 808 17,2 4 273 1104 23,5 3 396 1598 34 2 635 2558 54,5
  • 56. Projeto de Sistemas de Vapor Rendimento da Combustão
  • 57. Projeto de Sistemas de Vapor Rendimento da Combustão 1) Medir a temperatura dos gases na saída da câmara de combustão; 2) Medir a temperatura ambiente na tomada de ar de combustão; 3) Medir a % de CO2 nos gases de queima na saída da câmara de combustão; 4) Calcular o DT = ITEM 1 - ITEM 2 5) Verificar no gráfico a % de perda através dos gases de combustão (coluna vertical direita) e o rendimento da combustão (coluna vertical esquerda); 6) Efetuar as correções necessárias e que na maioria das vezes relacionam-se com a temperatura de pré-aquecimento do óleo e excesso de ar na combustão; 7) As medições devem ser efetuadas com cerca de 20 a 30 minutos de intervalo.
  • 58. Projeto de Sistemas de Vapor Rendimento da Combustão EXEMPLO : 1º MEDIÇÃO 2º MEDIÇÃO 1) Temperatura dos gases na chaminé ( Tg = ºC) 310 250 2) Temperatura ambiente ( Ta = ºC ) 25 26 3) DT = ( Tg - Ta ) 285 224 4) % CO2 nos gases 11 12, 5 5) % Perda de calor 14, 5 10, 5 6) % Rendimento da combustão 85, 5 89, 5
  • 59. Projeto de Sistemas de Vapor Rendimento e Temperatura dos Gases x Pressão
  • 60. Projeto de Sistemas de Vapor Emissões de Carbono
  • 61. Projeto de Sistemas de Vapor Geração de CO2
  • 62. Projeto de Sistemas de Vapor A unidade de massa atômica (u) foi medida experimentalmente em espectrógrafos de massa, com valor encontrado de 1U = 1,6605402(10) x 10-27 Kg que é a massa de um átomo de Hidrogênio, e ela indica quantas vezes a massa de um átomo é maior que 1/12 da massa do isótopo do carbono 12. Unidade de Massa Atômica International Union of Pure and Applied Chemistry (IUPAC)
  • 64. Projeto de Sistemas de Vapor Sintomas e Causas da Combustão Imperfeita SINTOMAS CAUSAS PROVÁVEIS BAIXO TEOR DE CO2 OU AR EM EXCESSO , ATOMIZAÇÃO IMPERFEITA , ALTO TEOR DE O2 TIRAGEM EXCESSIVA , ENTRADA FALSA DE AR TEMPERATURA ALTA DOS GASES TIRAGEM EXCESSIVA , QUEIMADOR COM DE COMBUATÃO (180ºC À 200ºC ) CAPACIDADE ELEVADA , SUPERFÍCIE DE TROCA DE CALOR SUJAS OU SUBDIMENCIONADA , FORNALHA INADEQUADA QUANTIDADE DE FULIGEM TIRAGEM INSUFICIENTE, ATOMIZAÇÃO IMPERFEITA, COMBUSTÍVEL EM EXCESSIVA VENTOINHA INADEQUADA , FORNALHA DEFEITUOSA TIRAGEM EXCESSIVA AUMENTO NA TEMPERATURA DOS GASES NA CHAMINÉ, REDUÇÃO DO PERCENTUAL DE CO2 TIRAGEM INSUFICIENTE COMBUSTÃO DEFICIENTE, EXCESSO DE FULÍGEM, FUMAÇA PARA A ÁREA EXTERNA
  • 65. Projeto de Sistemas de Vapor EXCESSO ASPECTO DA CHAMA DE AR ÓLEO GÁS Muito alto Muito brilhante, vendo-se toda a Azulada e transparente fornalha Alto Final da chama com cor amarelo Azul claro Ideal Final de chama dourado Vermelho-azulada levemente rosada Baixo Amarelo escura com a fornalha Avermelhada semelhante também escura à do óleo
  • 66. Projeto de Sistemas de Vapor Controle da Combustão - PERCENTUAL DE CO2 NOS GASES DA CHAMINÉ - PERCENTUAL DE CO NOS GASES DA CHAMINÉ - PERCENTUAL DE O2 NOS GASES DA CHAMIÉ - TEMPERATURA DOS GASES NA CHAMINÉ - QUANTIDADE DE FULIGEM - TIRAGEM APERELHO DE ORSAT, FYRITE (BACHARACH), E DWYER